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Seminário Internacional de Fruticultura   João Mena Neto

Vacaria 16/06/2010 – 18/06/2010
Em uma produção agrícola economicamente sustentável; alguns fatores devem ser considerados ;

- Produtividade
- Qualidade
- Custo compatível



Analisando-se os custos de produção , teremos para um pomar adulto de maças , a seguinte configuração média de
     distribuição de custos



•   60% dos custos são representados por recursos humanos
•   20% dos custos são representados pelo uso de agroquímicos
Distribuição das horas de mão de obra / Atividade
      em pomares adultos de maçãs.
Distribuição das horas de mão de obra / Atividade   Distribuição das horas de mão de obra / Atividade
      em pomares adultos de maçãs.                        em pomares adultos de maçãs.
Objetivos da Mecanização de Pomares de Maçãs

•   Redução do uso de Mão de Obra .
•   Redução da dependência do uso de Mão de Obra ( principalmente no período de
    colheita )
•   Redução de Custos
•   Atendimento à Legislação Vigente

Para isto nós devemos adequar o pomar à condição que facilite o manejo e a mecanização;
•   Pomares de Alta Densidade
•   Estruturados ( Marcação / Altura de planta )
•   Pomares compactos ( cerca viva )
•   Produtivos ao longo de toda a planta
Na escolha da máquina para o uso na fruticultura alguns fatores devem ser
    considerados



-   Melhor relação consumo / Potência Agrícola

-   Menor Custo de Manutenção

-   Disponibilidade de Peças
1. ERRADICAÇÃO

•   Trator de Esteira ou Escavadeira
Custo / HM = R$ 200,00 à R$ 250,00
Rendimento: Aproximadamente 3 HM/HA




                                       Fonte: DT Fischer
** Arrancar a planta, expondo a maior quantidade possível de raízes.




                                                                       Fonte: DT Fischer
•   Enleiramento e ou retirada do material para trituração




                                   Fonte: DT Fischer
•   Enleiramento e ou retirada do material para trituração




                                 Fonte: DT Fischer




                                                             Fonte: DT Fischer
•   Trituração




                 Fonte: DT Fischer
•   Trituração




                 Fonte: DT Fischer




                                     Fonte: DT Fischer
•   Limpeza de tocos e raízes pós-erradicação

    Rendimento: Aproximadamente 30 HH/ha – 1,0 à 4,0 HM/ha.




                                                              Fonte: DT Fischer
2. Preparo de Solo

•   Subsolagem (entre 40 e 50 cm de profundidade)
Necessidade em função da compactação do terreno, podendo ou não ser cruzada.
Rendimento: Aproximadamente 3 HM/HA




                                                                               Fonte: DT Fischer
Nesta etapa pode-se fazer a metade da aplicação dos corretivos




                                                                 Fonte: DT Fischer
•   Correções / Adubações
Rendimento: Aproximadamente 5 HM/HA




                                      Fonte: DT Fischer
•   Escarificação

Rendimento: Aproximadamente 1,8 HM/HA

Após esta etapa pode-se aplicar a outra metade dos corretivos.




                                                                 Fonte: DT Fischer
•   Limpeza de terreno

     Pode-se gastar ainda 80 à 100 HH/ha.




                                            Fonte: DT Fischer
•   Gradagem (dependente da cultura anterior / tipo de sólo)

Rendimento: de 1,0 à 1,8 HM/ha




                                                               Fonte: DT Fischer
3. Plantio

•   Manual – Áreas onde não permite o plantio mecanizado.
Rendimento: Variável, podendo chegar até à 220 HH/ha e 5 HM/ha.




                                                                  Fonte: DT Fischer
•   Mecanizado
Rendimento: Aproximadamente 75 HH/ha e 6,0 HM/ha




                                               Fonte: DT Fischer
•   Mecanizado
Rendimento: Aproximadamente 75 HH/ha e 6,0 HM/ha




                                              Fonte: DT Fischer




                                                                  Fonte: DT Fischer
4. Controle de Ervas Daninhas

•   Uso de roçadeira na rua, com direcionamento lateral.
Rendimento: 0,90 HM/ha à 1,0 HM/ha.




                                                           Fonte: DT Fischer
•   Controle de Ervas Daninhas na Linha de Plantio

Uso de aplicador de herbicida com canetas.
Rendimento aplicação com canetas: Aproximadamente 2,5 HH/ha.
** Está sendo substituído pelo aplicador de herbicida mecânico.




     Aplicador de Herbicida
     Mecanizado




                                                                  Fonte: DT Fischer
•   Uso de Aplicador de Herbicida (Sistema Hidráulico / Sistema Elétrico)

Rendimento aplicação mecânica: 0,90 à 1,0 HM/ha.




                                                                            Fonte: DT Fischer
•   Uso de Roçadeira na Linha de Plantio




                                           Fonte: Good Fruit Grower
Distância próxima das plantas




                                                    Camaleão na fila




                                Fonte: DT Fischer




                                                                       Fonte: DT Fischer
5. Adubação de Pomares

•   Distribuição de Corretivos, Fertilizantes e Compostos Orgânicos
Rendimento: 0,80 à 1,0 HM/ha.




                                                                      Fonte: DT Fischer
Demanda: Agricultura de Precisão
•   Fertirrigação

Tensiômetros




                                        Extratores de solução do solo (pH, CE)




                    Fonte: DT Fischer




                                                                       Fonte: DT Fischer
•   Fertirrigação




                    Fonte: DT Fischer
6. Poda

•    Representa aproximadamente 12% das horas gastas em pomares adultos.

Há no mercado algumas alternativas, em substituição à poda manual:



                           Uso de tesouras pneumáticas acopladas em plataforma.




                                                                                  Fonte: DT Fischer
•   Comparativo entre poda com tesoura pneumática (com uso de plataforma) x tesoura manual

     •   Poda de Inverno
     •   Cultivar: Gala
     •   Espaçamento: 3,5 x 1,0
     •   Rendimento máquina com poda manual: 98 HH/ha
     •   Rendimento máquina com poda tesoura pneumática: 66,42 HH/ha




•   Comparativo entre poda com tesoura pneumática (com uso de plataforma) x tesoura manual
     •  Chile – (Frias / 2009)

     •   Rendimento máquina com poda manual: 180 HH/ha
     •   Rendimento máquina com poda tesoura pneumática: 120 HH/ha
Uso de Tesouras Elétricas




                            Fonte: DT Fischer




                                                Fonte: DT Fischer
•   Comparativo entre poda com tesoura elétrica x tesoura manual

     •       Poda de Pós-Colheita
     •       Cultivar: Fuji Suprema (4º Ano)
     •       Espaçamento: 3,5 x 0,7 m
     •       Porta Enxerto: MB / EM9
     •       Rendimento máquina com poda manual: 59,17 HH/ha
     •       Rendimento máquina com poda tesoura elétrica: 36,36 HH/ha




         •    Poda de Pós-Colheita
         •    Cultivar: Royal Gala (11º Ano)
         •    Espaçamento: 2,5 x 4,0 m
         •    Porta Enxerto: MB
         •    Rendimento máquina com poda manual: 64,10 HH/ha
         •    Rendimento máquina com poda tesoura elétrica: 54,35 HH/ha
•   Triturador de Galhos de Poda

     •   Rendimento: 2,0 HM/ha


     •   Demanda de aspirador (galhos de poda, folhas...).




                                          Fonte: DT Fischer   Fonte: DT Fischer
7. Pulverização

•   Hoje o número de máquinas é definido pela necessidade de máquinas
    necessárias para o tratamento fitossanitário:

     •   Necessidade de tratar o pomar em 2 dias.




                                                                        Fonte: DT Fischer
Fonte: DT Fischer
•   Pulverização Convencional

     Rendimento: Aproximadamente 0,70 HM/ha




                                              Fonte: DT Fischer
•   Distância Abastecimento:
     •   Uso de Caminhões
     •   Estações de preparo de calda distribuídas no pomar




                                                              Fonte: DT Fischer
•   Baixar o volume de calda / hectare:
     •   Pulverizador tipo Torre




                                          Fonte: Good Fruit Grower
•   Pulverizador protótipo ISAFRUIT CIS




                                          Fonte: JHSB / 2009
•   Bomba Centrífuga com Direcionamento de Ar.

     •   Sistema de bicos direcionado com torre.
     •   Pulverização de cima para baixo.




                                          Fonte: DT Fischer   Fonte: DT Fischer
8. Raleio Manual

Rendimento dependente do pegamento de frutos / raleio químico

•   Uso de Plataforma
9. Colheita

   Colheita com garfo




                        Fonte: DT Fischer
Colheita com carretas (Capacidade de 3 à 4 bins)




                              Fonte: DT Fischer




                                                   Fonte: DT Fischer
Plataforma de Colheita




                         Fonte: DT Fischer
Carreta de colheita modelo Blue line




                                       Fonte: Good Fruit Grower
Carreta de colheita auto-carregável




                                      Fonte: DT Fischer
Comparativo Carreta Fixa x Carreta Auto-carregável
Máquina de Colheita Semi-Automatizada




                           Fonte: DT Fischer
Máquina de Colheita Semi-Automatizada




                                               Carretão para bin vazio




                           Fonte: DT Fischer




                                                                         Fonte: DT Fischer
Conjunto Máquina-Carretão




                            Fonte: DT Fischer
Sistema de carregamento de bins vazios




                                         Fonte: DT Fischer
Sistema de carregamento de bins vazios
Sistema de nivelamento




                         Fonte: DT Fischer
Características dos pomares

Sistema de Baixa Densidade




                              Fonte: DT Fischer
Características dos pomares

Sistema de Alta Densidade




                       Fonte: DT Fischer




                                           Fonte: DT Fischer
Características dos pomares

Sistemas de Plantio

* Compacto
*4x4
*4x2
*4x1
Colheita Royal Gala




                      Fonte: DT Fischer
Colheita Royal Gala
Colheita Fuji Suprema




                        Fonte: DT Fischer
Colheita Fuji Suprema
Colheita Daiane




                  Fonte: DT Fischer
Colheita Daiane




   Colheita Chile – Frias / 2010
Elevação da fruta por calhas




                               Fonte: DT Fischer
Elevação para pomona




                       Fonte: DT Fischer
Sistema de enchimento de bins




                           Fonte: DT Fischer
Sistema de enchimento de bins




                                             Dispositivo de controle de bins vazio




                         Fonte: DT Fischer                                 Fonte: DT Fischer
Descarregamento de bin cheio




                               Fonte: DT Fischer
Posicionamento de bin cheio embaixo da carreta




                              Fonte: DT Fischer
Posicionamento de bin cheio embaixo da carreta




                              Fonte: DT Fischer




                                                  Fonte: DT Fischer
Alimentação de bins vazios




                             Fonte: DT Fischer
Carretão com bins vazios




                           Fonte: DT Fischer
Plataformas




Fonte: NBlosi




                   Fonte: F.Festi
Fonte: NBlosi
Empilhadeira para Indústria




                              Fonte: DT Fischer




                                                  Fonte: DT Fischer
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Mecanização de Pomares de Maçãs no Brasil

  • 1. Seminário Internacional de Fruticultura João Mena Neto Vacaria 16/06/2010 – 18/06/2010
  • 2. Em uma produção agrícola economicamente sustentável; alguns fatores devem ser considerados ; - Produtividade - Qualidade - Custo compatível Analisando-se os custos de produção , teremos para um pomar adulto de maças , a seguinte configuração média de distribuição de custos • 60% dos custos são representados por recursos humanos • 20% dos custos são representados pelo uso de agroquímicos
  • 3. Distribuição das horas de mão de obra / Atividade em pomares adultos de maçãs.
  • 4. Distribuição das horas de mão de obra / Atividade Distribuição das horas de mão de obra / Atividade em pomares adultos de maçãs. em pomares adultos de maçãs.
  • 5. Objetivos da Mecanização de Pomares de Maçãs • Redução do uso de Mão de Obra . • Redução da dependência do uso de Mão de Obra ( principalmente no período de colheita ) • Redução de Custos • Atendimento à Legislação Vigente Para isto nós devemos adequar o pomar à condição que facilite o manejo e a mecanização; • Pomares de Alta Densidade • Estruturados ( Marcação / Altura de planta ) • Pomares compactos ( cerca viva ) • Produtivos ao longo de toda a planta
  • 6. Na escolha da máquina para o uso na fruticultura alguns fatores devem ser considerados - Melhor relação consumo / Potência Agrícola - Menor Custo de Manutenção - Disponibilidade de Peças
  • 7. 1. ERRADICAÇÃO • Trator de Esteira ou Escavadeira Custo / HM = R$ 200,00 à R$ 250,00 Rendimento: Aproximadamente 3 HM/HA Fonte: DT Fischer
  • 8. ** Arrancar a planta, expondo a maior quantidade possível de raízes. Fonte: DT Fischer
  • 9. Enleiramento e ou retirada do material para trituração Fonte: DT Fischer
  • 10. Enleiramento e ou retirada do material para trituração Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 11. Trituração Fonte: DT Fischer
  • 12. Trituração Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 13. Limpeza de tocos e raízes pós-erradicação Rendimento: Aproximadamente 30 HH/ha – 1,0 à 4,0 HM/ha. Fonte: DT Fischer
  • 14. 2. Preparo de Solo • Subsolagem (entre 40 e 50 cm de profundidade) Necessidade em função da compactação do terreno, podendo ou não ser cruzada. Rendimento: Aproximadamente 3 HM/HA Fonte: DT Fischer
  • 15. Nesta etapa pode-se fazer a metade da aplicação dos corretivos Fonte: DT Fischer
  • 16. Correções / Adubações Rendimento: Aproximadamente 5 HM/HA Fonte: DT Fischer
  • 17. Escarificação Rendimento: Aproximadamente 1,8 HM/HA Após esta etapa pode-se aplicar a outra metade dos corretivos. Fonte: DT Fischer
  • 18. Limpeza de terreno Pode-se gastar ainda 80 à 100 HH/ha. Fonte: DT Fischer
  • 19. Gradagem (dependente da cultura anterior / tipo de sólo) Rendimento: de 1,0 à 1,8 HM/ha Fonte: DT Fischer
  • 20. 3. Plantio • Manual – Áreas onde não permite o plantio mecanizado. Rendimento: Variável, podendo chegar até à 220 HH/ha e 5 HM/ha. Fonte: DT Fischer
  • 21. Mecanizado Rendimento: Aproximadamente 75 HH/ha e 6,0 HM/ha Fonte: DT Fischer
  • 22. Mecanizado Rendimento: Aproximadamente 75 HH/ha e 6,0 HM/ha Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 23. 4. Controle de Ervas Daninhas • Uso de roçadeira na rua, com direcionamento lateral. Rendimento: 0,90 HM/ha à 1,0 HM/ha. Fonte: DT Fischer
  • 24. Controle de Ervas Daninhas na Linha de Plantio Uso de aplicador de herbicida com canetas. Rendimento aplicação com canetas: Aproximadamente 2,5 HH/ha. ** Está sendo substituído pelo aplicador de herbicida mecânico. Aplicador de Herbicida Mecanizado Fonte: DT Fischer
  • 25. Uso de Aplicador de Herbicida (Sistema Hidráulico / Sistema Elétrico) Rendimento aplicação mecânica: 0,90 à 1,0 HM/ha. Fonte: DT Fischer
  • 26. Uso de Roçadeira na Linha de Plantio Fonte: Good Fruit Grower
  • 27. Distância próxima das plantas Camaleão na fila Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 28. 5. Adubação de Pomares • Distribuição de Corretivos, Fertilizantes e Compostos Orgânicos Rendimento: 0,80 à 1,0 HM/ha. Fonte: DT Fischer
  • 30. Fertirrigação Tensiômetros Extratores de solução do solo (pH, CE) Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 31. Fertirrigação Fonte: DT Fischer
  • 32. 6. Poda • Representa aproximadamente 12% das horas gastas em pomares adultos. Há no mercado algumas alternativas, em substituição à poda manual: Uso de tesouras pneumáticas acopladas em plataforma. Fonte: DT Fischer
  • 33. Comparativo entre poda com tesoura pneumática (com uso de plataforma) x tesoura manual • Poda de Inverno • Cultivar: Gala • Espaçamento: 3,5 x 1,0 • Rendimento máquina com poda manual: 98 HH/ha • Rendimento máquina com poda tesoura pneumática: 66,42 HH/ha • Comparativo entre poda com tesoura pneumática (com uso de plataforma) x tesoura manual • Chile – (Frias / 2009) • Rendimento máquina com poda manual: 180 HH/ha • Rendimento máquina com poda tesoura pneumática: 120 HH/ha
  • 34. Uso de Tesouras Elétricas Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 35. Comparativo entre poda com tesoura elétrica x tesoura manual • Poda de Pós-Colheita • Cultivar: Fuji Suprema (4º Ano) • Espaçamento: 3,5 x 0,7 m • Porta Enxerto: MB / EM9 • Rendimento máquina com poda manual: 59,17 HH/ha • Rendimento máquina com poda tesoura elétrica: 36,36 HH/ha • Poda de Pós-Colheita • Cultivar: Royal Gala (11º Ano) • Espaçamento: 2,5 x 4,0 m • Porta Enxerto: MB • Rendimento máquina com poda manual: 64,10 HH/ha • Rendimento máquina com poda tesoura elétrica: 54,35 HH/ha
  • 36. Triturador de Galhos de Poda • Rendimento: 2,0 HM/ha • Demanda de aspirador (galhos de poda, folhas...). Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 37. 7. Pulverização • Hoje o número de máquinas é definido pela necessidade de máquinas necessárias para o tratamento fitossanitário: • Necessidade de tratar o pomar em 2 dias. Fonte: DT Fischer
  • 39. Pulverização Convencional Rendimento: Aproximadamente 0,70 HM/ha Fonte: DT Fischer
  • 40. Distância Abastecimento: • Uso de Caminhões • Estações de preparo de calda distribuídas no pomar Fonte: DT Fischer
  • 41. Baixar o volume de calda / hectare: • Pulverizador tipo Torre Fonte: Good Fruit Grower
  • 42. Pulverizador protótipo ISAFRUIT CIS Fonte: JHSB / 2009
  • 43. Bomba Centrífuga com Direcionamento de Ar. • Sistema de bicos direcionado com torre. • Pulverização de cima para baixo. Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 44. 8. Raleio Manual Rendimento dependente do pegamento de frutos / raleio químico • Uso de Plataforma
  • 45. 9. Colheita Colheita com garfo Fonte: DT Fischer
  • 46. Colheita com carretas (Capacidade de 3 à 4 bins) Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 47. Plataforma de Colheita Fonte: DT Fischer
  • 48. Carreta de colheita modelo Blue line Fonte: Good Fruit Grower
  • 49. Carreta de colheita auto-carregável Fonte: DT Fischer
  • 50. Comparativo Carreta Fixa x Carreta Auto-carregável
  • 51. Máquina de Colheita Semi-Automatizada Fonte: DT Fischer
  • 52. Máquina de Colheita Semi-Automatizada Carretão para bin vazio Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 53. Conjunto Máquina-Carretão Fonte: DT Fischer
  • 54. Sistema de carregamento de bins vazios Fonte: DT Fischer
  • 55. Sistema de carregamento de bins vazios
  • 56. Sistema de nivelamento Fonte: DT Fischer
  • 57. Características dos pomares Sistema de Baixa Densidade Fonte: DT Fischer
  • 58. Características dos pomares Sistema de Alta Densidade Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 59. Características dos pomares Sistemas de Plantio * Compacto *4x4 *4x2 *4x1
  • 60. Colheita Royal Gala Fonte: DT Fischer
  • 62. Colheita Fuji Suprema Fonte: DT Fischer
  • 64. Colheita Daiane Fonte: DT Fischer
  • 65. Colheita Daiane Colheita Chile – Frias / 2010
  • 66. Elevação da fruta por calhas Fonte: DT Fischer
  • 67. Elevação para pomona Fonte: DT Fischer
  • 68. Sistema de enchimento de bins Fonte: DT Fischer
  • 69. Sistema de enchimento de bins Dispositivo de controle de bins vazio Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 70. Descarregamento de bin cheio Fonte: DT Fischer
  • 71. Posicionamento de bin cheio embaixo da carreta Fonte: DT Fischer
  • 72. Posicionamento de bin cheio embaixo da carreta Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer
  • 73. Alimentação de bins vazios Fonte: DT Fischer
  • 74. Carretão com bins vazios Fonte: DT Fischer
  • 75. Plataformas Fonte: NBlosi Fonte: F.Festi
  • 77. Empilhadeira para Indústria Fonte: DT Fischer Fonte: DT Fischer