COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Mecanismos de defesa do inconsciente
1. PSICANÁLISE
Método de Investigação:interpretativo, busca o
significado oculto daquilo que se manifesta por meio de
ações, palavras ou produções imaginárias, como os
sonhos, os delírios, as associações livres e os atos
falhos.
Teoria: consunto de conhecimentos sistematizados
sobre como funciona a vida psíquica .
2. Mecanismos
de Defesa do
Ego
Os mecanismos de “defesa”, ao mesmo tempo que mantém
coisas no inconsciente, também nos “protegem” de coisas que
“não aguentamos”. Imaginem um estupro, é muito comum que as
vítimas “não lembrem” de alguns detalhes. Na verdade, “ficaram
guardados” para que a vítima não reviva o estupro todas as vezes
que vê um homem com roupa verde, por exemplo.
“Nunca” temos cesso completo ao que somos. Daquilo
que vai para a consciência, maior parte fica na parte
inconsciente da pessoa .
Para Freud, são processos realizados pelo Ego,
inconscientes, não dependem da “vontade” do
indivíduo. Eu “não escolho” as coisas que quero
“esquecer”. A proteção do aparelho psíquico se dá de
forma inconsciente.
3. Sublimação
A pessoa adota um “interesse” que “melhora”,
“enobrece” os comportamentos instintivos/pulsões. Ao
invés de sair por aí matando gente, eu pinto quadros.
Encontrar “gratificações” para os instintos/pulsões
através de atividades com “valor social”.
Válvula de escape para os instintos agressivos do ser
humano. Discussão: agressividade nasce com a
pessoa?
É considerado o Método de Defesa mais eficaz porque
canaliza os impulsos libidinais para algo socialmente
aceito e útil.
4. Repressão As informações continuam “guardadas”, nós apenas não conseguimos
lembrar. Quem lembra do dia em que estava na caminha da maternidade no
seu primeiro dia de vida????
“Impede” que pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem à consciência,
afasta a lembrança de determinadas situações, “esconde” lembranças da
mente consciente.
É o principal mecanismo de defesa da psique.
Comportamentos que consideramos “vergonhosos” podem ser
recalcados/reprimidos e “totalmente esquecido”
LEMBRE-SE – todas essa coisas
acontecem sem a nossa interferência
consciente. NÃO ESCOLHEMOS O QUE
VAMOS ESQUECER. Continuamos
lembrando daquele ex marido dos infernos
Quem lembra deles??? Então !!!
ELES ESTAVAM ERRADOS !!!
PRECISA REPRIMIR ALGUMAS
COISAS
5. Racionalização
Mecanismos racionais, lógicos, para afastar uma
lembrança, quando “disfarçamos” os verdadeiros
motivos que nos incomodam.
Bastante comum, vai do delírio ao pensamento normal.
“Mentira” inconsciente que usamos como argumento
lógico para colocar no lugar da “verdade reprimida”.
TODO MUNDO
MENTE !
POR QUE
FUNCIONA !
EXEMPLOS:
1) Neuróticos ou perversos podem “justificar” seu
comportamento masculino homossexual dizendo que
“homens são melhores, são superiores intelectualmente”;
quando, na verdade, não “há justificativa”.
2) Uma pessoa compulsiva pode “justificar” o seu ritual de
limpeza de pratos e talheres antes da refeição como
“preocupação com a saúde”, mas isso é uma “mentira”, pois
a pessoa está “tentando” justificar a sua compulsão.
6. Projeção Criticamos defeitos nos outros, que nós também temos, mas achamos
errado.
Atribuir ao outro um desejo que é meu.
EXEMPLO 1) Joãozinho !! Ele sempre avacalha, né?
Professora: - Colando, Joãozinho??
Joãozinho: - Mas a Mariazinha também está?
Percebam – ele não assume que
estava colando, ele “projeta” o seu
comportamento na colega, dizendo que
ela também estava colando.
EXEMPLO 2) O Joãozinho, de novo!!
Joãozinho: - Olha lá! A Mariazinha com o carro em
cima da faixa de segurança, que coisa mais feia,
isso está errado !!!
Adivinha se esse
não é o Joãozinho??
Ele criticou como errado o
mesmo comportamento que ele
tem, projetando o erro no outro.
7. Condensação Uma lembrança se fragmenta e vários pedaços dela
podem formar uma nova lembrança, diferente.
Processo psíquico em que o todo pode ser representado
por uma pequena parte ou pequenas partes podem
representar o todo.
EXEMPLO 1) Desejos que eu tenho no inconsciente se
fragmentam e se transformam em uma coisa nova.
Desejos: i) viajar para o Egito e conhecer as pirâmides; ii)
levar a minha mãe para fazer uma viagem inesquecível; iii)
passar o Natal num país estrangeiro.
O deslocamento juntou
pedaços dos meus desejos
e me levou para fazer ioga
com a minha mãe, no
Natal, na frente das
Pirâmides.
EXEMPLO 2) Eu tenho a lembrança guardada no
inconsciente de uma discussão com um médico (parte)
que me tratou mal, agora, eu acho que quando eu for ao
hospital (todo) todas as pessoas vão me tratar mal.
DESLOCAMENTO – Tira de um lugar e
coloca em outro.
8. Deslocamento Opera mudando a ênfase de um elemento relevante, que diz respeito ao
desejo inconsciente, para outro sem importância como um disfarce.
Obra da censura, um elemento é substituído por outro, transferência de
importância de uma ideia para outra, completamente diferente.
EXEMPLO 1) O Joãozinho !! Só tem pensamentos
“impróprios” ! Agora ele quer andar nú na rua. Mas
ele sabe que isso não é aceito pela sociedade.
Então, Joãozinho sonhou com a fábula “A Roupa
Nova do Rei”, mudando a ênfase da vontade de
andar nú para “é feio andar nú”.
O inconsciente busca a satisfação das
pulsões à todo custo, mas algumas
delas não são aceitas socialmente. Os
sonhos “dão um jeito” de satisfazer
sem trazer á tona.
EXEMPLO 2) Durante o meu dia de trabalho, o chefe passou o
dia brigando comigo, me criticando, reclamando do meu trabalho.
Mas eu não respondi. Afinal, preciso do meu emprego. Quando
eu cheguei em casa, “desloquei” a minha raiva toda em cima da
minha esposa.
9. Identificação Quando assimilamos algum aspecto ou atributo de outra
pessoa e nos transformamos no modelo que outro
fornece para nós.
Internalização de características de alguém valorizado.
“Ele caminha igual ao pai, com as mãos para trás”.
“Ela dança igual à mão, com as mães para frente”.
Acontece principalmente nos anos
iniciais, serve para “moldar” o
comportamento da pessoa.
Crianças que usam os exemplos dos pais.
Adultos que se identificam com características de
personagens ou outros adultos.