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Mãe
na prática!
Na prática
Como dizem, mãe é tudo igual. Pelo menos as dúvidas e as angustias são parecidas. Se desse
para evitar todas as dificuldades! Seria melhor ainda se sempre soubéssemos o que fazer, não
tivéssemos questões, medos e tantas pessoas dando opiniões desencontradas.
Pensamos, pesquisamos e vimos que faltam dicas para o dia a dia e sobram opiniões. Talvez
esse seja um dos motivos de tanta confusão. E foi por isso que decidimos colocar no papel o
que na prática vimos que, pelo menos no caso dos nossos filhos, mais funcionava. Nossa
intenção é falar do dia a dia, da parte prática e daquilo que quase ninguém explica. Espero que
seja útil para todas vocês!
Mães: Helena Varela (conteúdo) e Ana Paula Rocha Couto (algumas idéias)
Algumas dicas gerais
Sites para acompanhar o desenvolvimento do bebê
Nestes sites, através de um cadastro simples, você passa a receber informações bacanas para
acompanhar a sua gravidez e o crescimento do bebê.
www.guiadobebe.com.br
www.babycenter.com.br
Ensaio fotográfico
A gravidez é um momento único na vida de uma mulher. Para quem gosta, vale a pena fazer um
ensaio com um fotógrafo especializado. É legal escolher bem o profissional, pois o seu gosto
tem que combinar com o da pessoa que vai fazer as fotos.
Enxoval e cuidados com o bebê
•

O melhor é ir a uma loja de bebês e pedir a lista de enxoval, lembrando que a loja inclui
vários itens que muitas vezes você nem sempre vai usar.

•

Antes de comprar as coisinhas do seu bebê, lembre-se de que rapidamente os bebês
perdem a roupinha e que todas as roupas e acessórios depois ocupam espaço na sua casa
(além dos
presentes que já vai ganhar). Então é sempre bom pensar bem antes de comprar muita
coisa;

•

Evite as roupas com botão atrás, pois machucam o bebê;

•

Roupinhas com muita gola, comuns nos modelos p/ recém-nascidos atrapalham a
amamentação (se ganhar, o melhor é prender a gola, costurando a pontinha);

•

Etiquetas internas incomodam o bebê, vale a pena tirar as etiquetas (retirando a etiqueta por
inteiro, caso contrário, a ponta cortada da etiqueta machuca ainda mais);

•

A temperatura corporal do bebê é um pouquinho abaixo da nossa, mas nem tanto. Então não
é bom agasalhar demais o bebê, principalmente os que nascem no verão, pois pode causar
até desidratação. Os pés e mãos roxinhos são características comuns nos bebês, nem
sempre é frio;
Enxoval e cuidados com o bebê
•

As roupinhas sem pé duram um pouquinho mais e são mais versáteis (dá p/ dias quentes e
frios). Mas é sempre bom ter macacãozinho c/ pé, pq é lindo e prático (alguns vem com um pé
que se abre);

•

Luvinhas não são aconselháveis, mesmo no inverno, pois priva a criança de se tocar, um dos
poucos movimentos que tem controle assim que nasce;

•

Roupinhas de algodão e linha são bem mais confortáveis que as de lã (principalmente no verão);

•

Normalmente ganhamos roupinhas tamanho recém-nascido ou maior (até 6 meses). Quando
ganhar, pense se o modelo será compatível com a estação do ano, quando o bebê for usá-la.
Exemplo: seu filho nasce em um mês frio, mas a roupinha é bem quentinha, p/ bebê de 5
meses: quando seu bebê chegar a usar a roupa, o clima estará quente e provavelmente não
usará.
Fraldas de pano, pano de boca, etc
•

Fraldas (quantidade): tem gente que diz uma dúzia é suficiente. Mas no meu caso acho que o
ideal é ter pelo menos umas 20, porque é um item que se usa muito;

•

As fraldas vendidas vêm sem bainha feita (tem que gente que mandar p/ a costureira fazer p/
não desfiar, outras pessoas não mandam e dizem que não tem problema);

•

As da marca Cremer são muito boas (outro dia vi um modelo da Cremer com a informação na
caixa de que a bainha já vinha feita);

•

A Cremer vende caixas c/ fraldas tamanho padrão (5 unidades) e tamanho grande (3 fraldas),
chamadas de “toalha fralda”, indicadas p/ enrolar o bebê junto com a toalha de banho e p/
enxugar o corpinho do bebê, já que a toalha normal é áspera p/ a pele do bebê;

•

Obs: O custo das caixas é parecido. No meu caso, achei que vale mais a pena a caixa com 5
fraldas no tamanho padrão em vez de 3 grandes. Isto porque na hora do banho fica muito
complicado juntar a fralda e a toalha p/ enrolar o bebê. Para mim, achei mais prático enrolar a
criança apenas na toalha e usar uma fralda de tamanho normal p/ ir enxugando o bebê. Outra
opção são as toalhas que já vêm forradas com uma fralda (a fralda é presa na toalha), é prático,
mas nem sempre o tecido é bem macio.

•

Os paninhos de boca são bem úteis, porque assim vc não gasta uma fralda inteira só p/ enxugar
a boquinha do bebê. Ter uns 20 também é uma boa qtd.
Chupetas e mamadeiras
•

Uso da chupeta é polêmico, mas no meu caso foi válido, porque a sucção é uma forma que os
bebês usam para se acalmar, para relaxar ao dormir, etc. Então dando a chupeta, contribui p/ o
bebê não fazer seu peito de chupeta e não habituar a chupar o dedo (hábito mais difícil de
largar). Mas não vale a pena dar chupeta a toda hora, nem como “cala boca”. O uso da chupeta
deve ser consciente. O ideal é que esse “trunfo” seja usado nas horas “chave”, tipo: hora de
dormir, auxiliando a condicionar o bebê a dormir sozinho, quando nitidamente o bebê está
chorando simplesmente por irritação, etc;

•

Gostei muito da chupeta toda de silicone (tem na marca Chicco). Além de mais confortável, é
bem higiênica, pois não guarda resíduos (como nas chupetas que são de plástico + silicone). E
se o bebê virar o rosto enquanto estiver dormindo (pressionando contra o colchão), este tipo e
chupeta não machuca a pele.

•

A Dr. Browns tem um modelo de mamadeira muito bom, que não deixa que a criança engula ar
enquanto mama (tem um caninho de ar por dentro), ajudando a evitar cólicas e gases;

•

Outra marca boa de mamadeira é a UMIX (não é difícil achar), que tem um reservatório p/ água
e outro p/ o leite em pó. Assim, vc só junta a água com o leite na hora de dar à criança. É muito
prático p/ levar quando sair de casa ou de madrugada;

•

Sobre a temperatura da leite, algumas pessoas gostam aquecer o leite. Isso nem sempre é bom,
pois o bebê acostuma com essa temperatura e quando você precisar dar mamadeira na rua, o
bebê pode estranhar se não estiver naquela temperatura morna. Dê na temperatura ambiente.
Chupetas e mamadeiras
•

Para a rotina de ferver as mamadeiras e chupetas, o ideal é comprar um plástico próprio que vai
ao microondas, vendido nas farmácias. Achei meio caro para o que é. Trata-se de um plástico
simples, com divisórias e uma tampa. Mas vale a pena, usei muito. Você coloca as mamadeiras
e chupetas limpas, enche com 200 ml (respeite essa quantidade para garantir a fervura), marca
os 7 minutos (ou o tempo indicado na embalagem). Depois já fica tudo guardado nesse mesmo
plástico (é só escorrer) para quando for usar. As lojas vendem também um escorredor de
mamadeiras e bicos. É legal, pois se você guarda na caixa esses utensílios ainda úmidos (logo
depois de ter fervido), cria-se no recipiente um ambiente propício para fungos, etc.

•

Esse procedimento de ferver no microondas é bem mais prático do que ferver na panela (e mais
seguro, porque nessa fase atribulada com o bebê, é muito fácil deixar a panela queimar,
podendo provocar acidentes).
Ainda sobre mamadeiras
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Para quem não conseguir amamentar e terá a rotina de preparar mamadeiras de leite e depois
lavar e esterilizar, principalmente se forem bebês gêmeos, em que o “arsenal” tem que ser
maior, aí vão algumas dicas:
Use organizadores (tipo tupewares retangulares grandes) para colocar: (1) as mamadeiras a
serem preparadas, (2) as mamadeiras e chupetas sujas e (3) potinhos extras que precisar.
Disponha esses organizadores em uma bancada (um ao lado do outro) ou até dentro do armário
do bebê caso haja espaço. Dentro do quarto do bebê é mais prático. Se não der, disponha esses
organizadores em outro espaço;
Em um organizador coloque mamadeiras já esterilizadas e cheias com água filtrada e fervida (já
na medida certa em ml) para preparação do leite. A água deve estar na temperatura ambiente
(se o bebê acostumar assim desde o início será mais prático para você);
Em outro organizador menor coloque potinhos com a quantidade de pó exata para a preparação
de cada mamadeira. Na hora de preparar o leite basta virar o potinho diretamente na
mamadeira. Esses potinhos são vendidos em lojas para artigos de bebês (tipo Abra Cadabra) e
vêm com divisórias internas e uma tampa giratória para você girar quando usar (ou ainda
potinhos individuais, do mesmo jeito com a boca pequena para facilitar jogar o leite na
mamadeira);
Em um terceiro organizador coloque as mamadeiras que forem sendo usadas. Na hora de lavar
as mamadeiras basta pegar esse organizador e levar diretamente para a pia da cozinha para
lavá-las. É mais prático porque você não deixa mamadeiras “soltas” pela casa ou pela cozinha e
na hora de lavar você não mistura as mamadeiras e chupetas com o restante da louça.
Obs: nestes casos há também as mamadeiras (citadas anteriormente) da marca UMIX, que têm
o reservatório p/ água e outro p/ o leite em pó. Assim, vc só junta a água com o leite na hora de
dar à criança. É muito prático p/ levar quando sair de casa ou de madrugada;
Amamentação
•

Caso tenha dificuldades nessa fase inicial (na fase em que só há o colostro, até o leite descer de
fato) procure ajuda. Eu procurei o pessoal do Instituto Fernandes Figueira (lá eles fazem um
ótimo trabalho de aleitamento materno). O Hospital fica na Praia de Botafogo e o atendimento é
gratuito (e viável, embora seja gratuito, não há muita fila). E algumas pessoas que trabalham lá
também fazem visita domiciliar (nesse caso é por fora e é cobrado). Segue o endereço:
IFF - Instituto Fernandes Figueira
Av. Rui Barbosa, 716 - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 2554-1700

Obs: mesmo que você tenha bastante leite e tenha dado tudo certo na amamentação, é importante
acostumar desde cedo (1º mês ainda) a dar de vez em quando o leite (que pode ser o seu) na
mamadeira para seu bebê (tipo, 2 mamadeiras por semana). Isto porque há bebês que só
mamam no peito que depois não pegam mamadeira de jeito nenhum. Não é tão comum, o mais
comum é o inverso (o bebê acostumar com a mamadeira e largar o peito). Mas se por acaso seu
bebê só quiser peito e não pegar mamadeira de jeito nenhum, será um transtorno na hora de
voltar da licença maternidade e até para introduzir outros líquidos, como sucos e água.
•

Bomba elétrica para tirar leite: a marca americana Medela é ótima e o modelo mais simples já
resolve. Aqui no Brasil é bem mais caro. O modelo manual para tirar leite em geral não é muito
bom.
Acessórios para o quarto
•

É bom evitar ter muita coisa, tipo saia de berço, etc, porque contribui p/ desenvolver alergias e
não tem muita utilidade. Vale lembrar que a criança cresce rápido e o berço, bem como todos os
outros acessórios, são usados no máximo por uns 2, 3 anos (alguns berços viram caminha
depois). Para quem vai ter menina e pensa em ter um 2º filho, pode optar pelas cores do quarto
em cor mais neutra, que podem ser aproveitados p/ o 2º filho, mesmo se for menino. E aí pode
colocar detalhes em cores bem femininas. O quarto não vai deixar de ficar feminino e pode ser
aproveitado depois. A mesma coisa vale p/ quem vai ter menino. Uma decoração muito de
menininho p/ o quarto (pintura de futebol na parede, etc) não pode ser aproveitada depois.

•

Colcha da bicama (caso tenha uma no quarto): opte pelas de elástico, pois é mais fácil de
manter a colcha arrumada.
Cadeira de amamentação: Vale lembrar que essas cadeiras são bem caras e depois ocupam
muito espaço. Por outro lado, dependendo do espaço que vc tem em casa, pode ser essencial
ter uma destas cadeiras, já que a amamentação é um momento muito especial!
Rolo p/ amamentação: é aquele rolo que vai envolta da sua barriga, que serve de suporte p/ dar
de mamar. Usei muito. É ótimo, porque não cansa seu braço e ajuda a sustentar o peso do
corpo do bebê. Vale a pena.
Protetor de berço: escolher modelos que não tenham muitos apliques, botões, etc, que podem
ser arrancados e engolidos pela criança quando for maiorzinha;
Trocador: os mais práticos são os que têm um plástico envolvendo o trocador todo, que facilita a
limpeza (basta passar um álcool).

•

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•
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Acessórios para o quarto
•

Potes de algodão e garrafa térmica: usei bastante. Na hora de escolher os potes, prefira os que
não sejam de rosca (não são práticos p/ abrir e fechar). A garrafa térmica eu usei p/ molhar o
algodão na água morna, fazendo assim a higiene do bebê. A água morna é importante para que
o bebê não tenha “trauma” do trocador. Muitas vezes o bebê chora só de deitar no trocador, isto
porque eles associam que alguém vai passar um algodão molhado e frio no bumbum;

•

Lixeirinha: escolha as de pedal, que são muito mais práticas. As lojas de bebê costumam vender
uns kits em que a lixeira está incluída, cujo modelo é lindo, com tampinha decorada, mas nem
um pouco prático! Imagina para quem faz cesariana ter que se abaixar para abrir e fechar a lata
de lixo? Você pode comprar uma lixeira de pedal pequena, branquinha e bonitinha, que você
encontra em lojas tipo Multicoisas, Lojas Americanas, etc.

•

Ursinhos e bichinhos: é bom evitar ter muita coisa, porque contribui p/ desenvolver alergias. É
sempre bom optar pelos laváveis (algodão e plástico);

•

Carrinho tradicional: usei bastante no começo, até ela fazer 6 meses. Mas como esses
modelos são muito "trambolhudos" (p/ colocar na mala do carro, etc) atualmente prefiro usar o
modelo guarda-chuva. Existem alguns modelos de carrinho que são grandes, porém ao mesmo
tempo são guarda-chuva. Esses modelos são os melhores, pois servem para as duas coisas.
Trata-se de um carrinho grande, porém não é tão trambolhudo.
Obs: pensando naquela questão do 2º filho, vale a pena optar por uma cor mais neutra também
para o carrinho.
Acessórios para o quarto
•

Bebê Conforto: usei muito. Achei esse acessório muito útil porque bem no comecinho a criança
pede muita atenção (principalmente porque não tem autonomia p/ brincar e se locomover
sozinha). Como não dá p/ deixar a criança sozinha no berço por muito tempo e pegar no colo o
tempo todo acostuma mal a criança, o bebê conforto é uma boa opção p/ deixar a criança
sempre perto e interagindo com você. E ao mesmo tempo estimula sua independência. Ou seja,
você pode levar para onde for dentro de casa e fora de casa também. Você pode pendurar
brinquedinhos na alça do bebê conforto. Assim você estimula o bebê e lhe proporciona
distração.

•

O bebê conforto também tem a função de cadeirinha de carro (para isso tem que ter um cinto de
segurança próprio). E o cinto de segurança do carro é que segura o bebê conforto, que vai de
costas p/ os assento da frente. Mais tarde (em torno de 9 a 12 meses) o bebê já pode
sentar naquela cadeirinha maior (que já vai de frente como os outros assentos do carro) e a
criança usa até uns 4 de idade mais ou menos.
Obs: é bom comprar um acolchoado p/ o carrinho e para o bebê conforto, pois muitos deles vêm
“no osso”, sendo um lugar duro para deitar ou sentar o bebê. Mesmo no caso dos modelos que
já são “fofinhos” para colocar o bebê, é bom ter um acolchoado, assim a pele do bebê não fica
em contato direto com o tecido do carrinho/ bebê conforto. Para forrar esse acolchoado, você
pode usar lençóis de carrinho ou uma espécie de “fronha” + acolchoado (comprei na Babette
umas de malha branca com a barra decorada). Por falar nisso, os lençóis de carrinho não são
práticos. A opção da lençol em formato de fronha, que envolve um acolchoado é muito mais
prático, porque o carrinho fica sempre com o aspecto arrumadinho e você não perde tempo
arrumando constantemente o lençol do carrinho / bebê conforto.

•

Importante: opte por bebês conforto maiores e com capota (para tampar do sol quando estiver
na rua ou para fazer escurinho se precisar fazer o bebê dormir).
Acessórios para o quarto
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Bebê conforto (utilidade especial para gêmeos): na hora de colocar p/ dormir ou dar
mamadeira para dois bebês ao mesmo tempo e sem “braços suficientes”, o bebê conforto é um
grande aliado. Assim você fica com os braços livres para niná-los ou acalmá-los ao mesmo
tempo. E o balancinho do bebê conforto ajuda a acalmá-los.

•

Cadeirinha com funções: é tipo um bebê conforto. Alguns modelos vibram, balançam, tocam
música e vêm com chocalinhos pendurados. É uma ótima opção para deixar um pouco o bebê.
Eles gostam, se distraem e ainda recebem estímulo dos brinquedinhos pendurados. Opte pelos
modelos cujo tecidos seja fácil de tirar para lavar. (ótimo para quem tem filhos gêmeos)

•

Placas de borracha p/ o chão: comecei a usar bastante a partir dos três meses e meio, 4
meses mais ou menos (eu forro com edredon e lençol por cima e encho de brinquedinhos e
almofadas). É importante começar a colocar a criança num espaço como esse p/ estimulá-la a
rolar, depois sentar e posteriormente engatinhar.

•

Cueiros: para os bebês que nascem no verão, os melhores cueiros são os de malha. É muito
comum ganharmos os de flanela, que provavelmente usamos pouco p/ bebês que nascem no
verão, a menos que o bebê fique no ar condicionado. Então quando comprar, prefira os de
malha e que sejam grandes (p/ facilitar enrolar o bebê). Algumas pessoas podem dizer que você
não deve envolver o bebê no cueiro porque está calor, caso nasça no verão. Mas se você usar o
de malha, não esquenta tanto e para o bebê recém-nascido é muito importante mantê-lo
enroladinho. Isto porque quando sai do útero, ele estranha tanto espaço (no útero tava todo
encolhidinho) e se sente mais seguro enroladinho (apesar de abrir os bracinhos, não é para se
soltar, mas para testar os limites; na verdade, em geral, eles preferem, sentir o limite do cueiro).
Os cueiros de malha são mais elásticos e facilitam esse movimento do bebê de abrir e fechar os
Banho
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Algumas maternidades ensinam a dar o banho, mas nem sempre oferecem essa aula às
pacientes, enquanto estão internadas na maternidade. Então lembre-se de pedir para ir
rapidinho no berçário p/ ver o banho de banheira do seu bebê. Eles choram muito, pois não
gostam do banho. Mas nem sempre é por causa do frio; muitas vezes é pela insegurança de
estarem “soltos no ar”. Normalmente se acalmam quando viramos p/ lavar as costinhas. Então
uma boa opção seria começar pelas costinhas e depois virar de frente (fazendo assim o
contrário do que nos é ensinado);
Água do banho: alguns pediatras dizem que a água deve ser filtrada e fervida durante o 1º mês,
outros dizem que é até o umbigo cair e outros dizem que não precisa de nada disso (pode ser a
água do chuveiro direto, usada inclusive nas maternidades). No meu caso fiz água filtrada e
fervida até o umbigo cair, uns 8 dias depois dela nascer. Dá o maior trabalho. Mas é assim:
enche um panelão com água do filtro, depois ferve, tampa e deixa esfriar para usar na hora do
banho. Com relação ao material da panela (alumínio, tefal, etc), não sei se há algum tipo de
restrição. Mas uma coisa é certa: o ideal é comprar uma panela grande e nova p/ fazer isto. Esta
panela pode ser aproveitada posteriormente p/ ferver bicos e chupetas, caso você não queira
fazer isto no microondas;
Horário do banho: embora muitos digam que o banho deve ser dado pela manhã, o melhor
horário é à noite (tipo 19h30 / 20h). Assim o bebê relaxa mais e isto ajuda a organizar o sono.
Banho quando forem mais crescidinhos (quando já senta, tipo 6 meses): a relação coma água é
muito importante e é legal ter bichinhos de borracha no box ou banheira para fazer do banho um
momento lúdico. Pode até ser um momento para começar a estimular a leitura (com aqueles
livrinhos de borracha).
Quando estiverem maiorezinhos vale a pena também dar banho de chuveiro de vez em quando
para acostumarem com a água corrente
Como colocar para dormir
•

Esse assunto é polêmico também, tem até muita gente que lê o livro “Nana nenê”. Eu li, o livro é
bem “receita de bolo” e nem tudo funciona tão maravilhosamente bem, mas achei algumas
mensagens bem válidas. É claro que no começo nem vai existir direito um horário definido de
sono, mas é bom começar desde cedo organizando essa rotina (quanto mais tarde, mais o bebê
sente e sofre com a mudança). Seguem alguns conselhos do livro:

•

Não acostume seu bebê a dormir no seu colo ou no peito (pior ainda) para só depois colocar no
berço. Quando o bebê adormece em um lugar e acorda em outro, se sente muito inseguro e por
isso chora (e pode ser que chore todas as vezes que acordar sozinho durante a noite);

•

É importante que desde cedo o bebê aprenda a dormir sozinho e se sinta seguro. Isto não quer
dizer que você vai abandoná-lo no berço. Você pode fazer aquele ritual gostoso de ninar, cantar
músicas para dormir, mas não por muito tempo. É apenas uma despedida. Depois disso, quando
o bebê vai ficando mais molinho, você coloca ele no berço, porém ainda acordado;

•

Para ajudar a organizar o sono do bebê, é importante sempre fazer a coisa do mesmo jeito.
Assim o bebê vai entendendo que chegou a hora de dormir e “embarca” melhor no sono. Isto
quer dizer que você deve dar o banho à noite, procurar seguir sempre o mesmo horário de
colocá-lo para dormir e ter “elementos” para ajudá-lo a fazer a associação de que tá na hora de
dormir. Aqueles travesseiros de abraçar ajudam (nas lojas são vendidos com o nome de
“soninho”).

•

Fazer a massagem shantala antes de dormir também ajuda.

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Obs: o livro ensina um “método” caso seu bebê não esteja conseguindo dormir sozinho e fique
exigindo constantemente sua presença.
Troca de fraldas
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Lenços umedecidos: logo que o bebê nasce e a pele é muito delicada, é bom evitar os lenços
umedecidos, deixando-os apenas para quando sair de casa. Eles contêm muito sabão e
propiciam as assaduras. O melhor é limpar o bebê com algodão umedecido na água morna
filtrada, armazenada na garrafa térmica (p/ ele não chorar com a água fria). Você pode comprar
um rolo grande de algodão e ir cortando quadradinhos e deixar guardado repondo os potinhos
de algodão conforme for acabando (mas alguns lugares vendem o algodão já cortado em
quadradinhos). Achei os quadradinhos de algodão mais fáceis de usar do que as bolinhas de
algodão.

•

Porém, para limpar o cocô (ainda mais os que são bem molinhos) o lenço umedecido é bem
melhor, tira bem (muito melhor que o algodão). Então se você puder tirar o cocô com lenço
umedecido e depois lavar com água é o ideal. Na rua gosto de usar o lenço umedecido com
aquela loção rosa Proderm ou Higiapele (para tirar cocô é ótimo), que ajuda a tirar bem os
resíduos.

•

potinhos p/ guardar utensílios: são aqueles potinhos p/ guardar algodão, cotonete, etc. Não
compre os que têm tampa estilo rosca. Na hora da pressa a tampa nunca fica no lugar. Prefira
os que têm tampa comum, que basta puxar para destampar.

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Pomada p/ usar na troca de fraldas: gostei da Hipoglós. Mas se o bebê tiver assadura, você tem
que usar uma pomada p/ tratamento. A Dermodex tem uma versão para prevenção e outra para
tratamento. Você deve comprar a versão "tratamento", que contém nistatina e óxido de zinco.
Só que ela é bem cara. Você pode comprar a versão genérica (do laboratório Medley ou EMS
por exemplo), à venda em qualquer farmácia, com os mesmos ingredientes ativos e pagando
muito menos.
Papinha
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Quando der papinha (doce ou salgada), não acostume a dar água durante toda a refeição. A
criança acaba bebendo muito líquido e acaba comendo menos, além de isto se tornar um hábito.
É importante também acostumá-la sempre a comer no mesmo lugar: quando ainda não senta no
bebê conforto e quando já fica maiorzinha, sentando firme, na cadeirinha de comer. Assim ela
associa que aquela é a hora de comer (dizem que as crianças se sentem seguras com a rotina,
pois sabem o está por vir);

•

Quando começar a dar papinha, provavelmente você vai começar no bebê conforto e, depois,
quando já estiver bem durinho, sentando firme, na cadeirinha de comer. Um ponto importante é
manter a cadeirinha mesmo quando ele crescer e quiser sair de lá (coloque a alguns brinquedos
”para almoçarem também” e fazer da refeição um momento mais divertido, de forma que ele não
queira sair). Há mães que ficam correndo atrás do filho com a comida e isso não é legal. Tem
uma outra coisa que algumas pessoas também fazer que é dar a comida com a televisão ligada
para “hipnotizar” a criança enquanto ela come. Isso é uma cilada, pois quando você precisar dar
comida na rua vai ser complicado, pois você não vai ter televisão pra distraí-lo;

•

Falando em papinha, não acostume a dá-la em temperatura quente. Dê na temperatura
ambiente (as mães e avós acham um absurdo). Mas a vida mudou e hoje em dia a gente precisa
ter mobilidade. Assim, quando você precisar dar papinha na rua, não vai ter que arrumar um
lugar para esquentá-la.
Brinquedos
•

Colocar brinquedinhos no berço (pode ser pendurado na grade p/ não machucar quando ele
dormir; você pode colocar desde já, mesmo que seja apenas para ele olhar). Assim o berço vira
um lugar legal e não uma “prisão”. E estimula o bebê a ficar mais independente. Só fiz isso
quando minha filha já tinha uns 9 meses, pois não sabia, mas foi ótimo! Antes quando ela
acordava pela manhã já chorava ou emitia uns sonzinhos (nos chamando para tirar ela de lá).
Depois que coloquei os brinquedinhos ela fica um tempão brincando! Até o móbile ela liga (tem
uma musiquinha) e acho que ela faz de “fundo musical” para as brincadeiras dela, há,há ....

•

Para estimular a fala, use brinquedos como bichinhos de borracha simples, para que ele
manuseie com facilidade, tipo gato, pato, vaca, cachorro, ovelha, pois são animais que emitem
sons e você pode estimular a fala dele citando p/ ele desses sons, tipo: “o gatinho faz miau”, “o
patinho faz quá, quá”, “a vaca faz mumu”. Quando minha amiga deu essa dica eu inocentemente
disse: “ah, minha filha tem uma girafinha linda”. E ela respondeu ”Girafinha não! Elas não fazem
som nenhum!” Achei muito engraçado...

•

Em algumas lojas eles até vendem uns livrinhos de borracha, que podem ser usados no banho e
que têm esses bichinhos, para o bebê encaixar;

•

Varie sempre os brinquedos, pois até os bebês novinhos enjoam dos mesmos brinquedos (você
pode guardar alguns deles por um tempo e depois voltar com eles);

•

Para o comecinho, brinquedos que trabalhem as cores, as formas e que façam sons ao serem
manipulados são muito estimulantes. Mas se tiver que optar entre um único brinquedo caro e
cheio de recursos e vários mais simples, porém, que individualmente trabalhem algum destes
elementos, a segunda opção é a melhor. As crianças gostam de novidades.

•

Brinquedos de 3 a 6 meses: chocalhos, brinquedinhos com espelinhos, chocalhos com guizos
aparentes, com sons e de textura boa de pegar e que não machuquem o bebê (pois eles batem
com os brinquedos no rostinho). Obs: os mordedores de colocar na geladeira são ótimos para
aliviar o nascimento dos dentinhos.
Outras informações
•

Reflexo de moro: é um movimento que o recém-nascido faz bastante, que consiste em fechar
os braços repentinamente, como se estivesse pegando alguma coisa no ar. Não é nada demais.
Trata-se de um reflexo e lá pelos 2 meses quase não fazem mais;

•

Hormônios liberados pelos recém-nascidos: nos primeiros dias, os bebês podem liberar o
hormônio materno e isso pode se manifestar pelo aparecimento de espinhas e até uma
“pequena menstruação”/ corrimento sem sangue no caso das meninas (não se assustem
mamães);

•

Tempo para arrotar: pergunte ao pediatra assim que o bebê nascer, quanto tempo devemos
colocar o bebê para arrotar. Há pediatras que recomendam 5 minutos, outros muito mais - 20
minutos (dentro da própria maternidade as informações são desencontradas). Parece besteira,
mas na hora em que você acorda de madrugada para dar de mamar, esses 10, 20 minutos
parecem uma eternidade. Por outro lado, há crianças com problemas de refluxo (nestes casos o
tempo deve ser maior mesmo);

•

Dois itens para providenciar ainda grávida (pelo menos p/ mim foi essencial ver com
antecedência):
Escolha da pessoa para ajudar a cuidar do bebê (é muito confuso começar com uma pessoa
e conciliar os cuidados do bebê). De preferência, vá convivendo com essa pessoa um tempo
antes. Ela pode ajudar você a lavar as roupinhas, etc;

•
Outras informações
•

Escolha do pediatra: vá numa consulta mesmo antes de ter o bebê. Algumas pessoas optam
por ficar com o pediatra que faz a sala de parto (da equipe do obstetra). Se for esse o caso,
agende uma consulta previamente para conversar sobre as dúvidas da hora do parto e para ver
se você vai ficar com ele para ser o pediatra do bebê. Algumas pessoas acham que os pediatras
que fazem sala de parto não são tão acessíveis, pois estão sempre atendendo a emergências e
que é melhor ter um que fique mais consultório. Enfim, analise as referências que você tiver e
veja o que acha melhor no seu caso.
Obs: ainda que você tenha um bom pediatra, é muito útil marcar uma consulta com especialistas
em áreas importantes para a infância, como dermatologia, alergia e nutrição. A idéia é nessa
consulta (mesmo que seja uma apenas) pegar dicas sobre como fazer no dia-a-dia ou em
determinadas situações. A própria homeopatia pode ser uma forte aliada (em paralelo aos
cuidados do pediatra).

•

O objetivo é agir preventivamente, pois em geral os pediatras têm uma postura mais de “apagar
incêndios”.

•

Ex: uma consulta com o dermatologista pode ser muito útil para dar o passo a passo do que
você vai fazer em situações de emergência, como queimaduras etc, além de receitar pomadas
boas para picada de mosquito (quando a criança é mais alérgica) etc. O nutricionista pode dar
ótimas dicas sobre como variar cardápio, quando a criança “emperra” para comer. O alergista
pode dar dicas de como prevenir alergias e assim por diante.
Outras informações
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Escolha da creche: aproveite sua licença maternidade para começar a ver as creches. Não
deixe para ver isso muito perto da licença maternidade acabar. Pode ser interessante ir mais de
uma vez (nem sempre a 1ª impressão corresponde à realidade). Alguns itens importantes para
observar na visita à creche:
Procure ir mais de uma vez e em diferentes horários, pois as rotinas são diferentes;
Peça para conhecer a cozinha e os banheiros, avaliando assim melhor a higiene;
Para os berçários é essencial que as salas tenham espelho (a criança começa a se perceber no
âmbito corporal);
No berçário de bebês de 4 a 10 meses, além do espelho, é importante haver barra de
sustentação (para estimular a ficar de pé), que o chão seja fofinho e brinquedos para ser feito o
trabalho de psicomotricidade com os bebês (são rampinhas, pneus, rolos, etc, todos fofinhos),
além dos brinquedos próprios para a idade;
O chão fofinho deve ser abandonado assim que a criança comece a andar, pois em vez de
facilitar, irá atrapalhar a firmeza no caminhar;
Observe se a creche junta bebês de diferentes fases em uma única sala. No comecinho, o ideal
é um berçário com crianças de 4 a 11 meses, ou até que estejam andando, para que possa ser
feito um trabalho mais focado;
Pergunte sobre a quantidade de crianças X quantidade de profissionais por sala;
Pergunte sobre a formação das professoras;
Um número razoável é de uma professora + uma auxiliar para uma turma de 10 crianças. Se a
creche tiver uma terceira profissional “volante” para dar banho nas crianças das diferentes
turmas, melhor ainda, é o ideal. Assim a auxiliar não tem que se ausentar para a troca de fraldas
e banhos (nesse caso a sala ficaria com uma profissional apenas);
Pergunte sobre como o conteúdo pedagógico é trabalhado. Parece besteira essa preocupação
com crianças pequenas, mas a partir de 1 e meio/2 anos, é imprescindível que a creche ou
escola tenha uma sistematização sobre como vão trabalhar as cores, as formas, os números, o
esquema corporal, etc.
Procure saber como será a rotina no horário em que seu filho vai estar na creche, pois pode ser
que a parte pedagógica, ou a supervisão deste trabalho, seja feito apenas na parte da tarde, por
exemplo.
Brechós
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Há bons brechós que vendem artigos de boas marcas e em ótimo estado (realmente
seminovos). A regra em geral é: você compra os produtos pela metade do preço das lojas. Lá
você encontra carrinhos, cadeira de alimentação, berço, bebê conforto, brinquedos, enfim, são
vários os produtos.
Endereços:
“Era mais uma vez", no shopping Millenium: 21 3311-5157
"1,2,3 Outra vez", no shopping Downtown: 21 3982-2292

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Mães na prática: dicas para o dia a dia com bebês

  • 2. Na prática Como dizem, mãe é tudo igual. Pelo menos as dúvidas e as angustias são parecidas. Se desse para evitar todas as dificuldades! Seria melhor ainda se sempre soubéssemos o que fazer, não tivéssemos questões, medos e tantas pessoas dando opiniões desencontradas. Pensamos, pesquisamos e vimos que faltam dicas para o dia a dia e sobram opiniões. Talvez esse seja um dos motivos de tanta confusão. E foi por isso que decidimos colocar no papel o que na prática vimos que, pelo menos no caso dos nossos filhos, mais funcionava. Nossa intenção é falar do dia a dia, da parte prática e daquilo que quase ninguém explica. Espero que seja útil para todas vocês! Mães: Helena Varela (conteúdo) e Ana Paula Rocha Couto (algumas idéias)
  • 3. Algumas dicas gerais Sites para acompanhar o desenvolvimento do bebê Nestes sites, através de um cadastro simples, você passa a receber informações bacanas para acompanhar a sua gravidez e o crescimento do bebê. www.guiadobebe.com.br www.babycenter.com.br Ensaio fotográfico A gravidez é um momento único na vida de uma mulher. Para quem gosta, vale a pena fazer um ensaio com um fotógrafo especializado. É legal escolher bem o profissional, pois o seu gosto tem que combinar com o da pessoa que vai fazer as fotos.
  • 4. Enxoval e cuidados com o bebê • O melhor é ir a uma loja de bebês e pedir a lista de enxoval, lembrando que a loja inclui vários itens que muitas vezes você nem sempre vai usar. • Antes de comprar as coisinhas do seu bebê, lembre-se de que rapidamente os bebês perdem a roupinha e que todas as roupas e acessórios depois ocupam espaço na sua casa (além dos presentes que já vai ganhar). Então é sempre bom pensar bem antes de comprar muita coisa; • Evite as roupas com botão atrás, pois machucam o bebê; • Roupinhas com muita gola, comuns nos modelos p/ recém-nascidos atrapalham a amamentação (se ganhar, o melhor é prender a gola, costurando a pontinha); • Etiquetas internas incomodam o bebê, vale a pena tirar as etiquetas (retirando a etiqueta por inteiro, caso contrário, a ponta cortada da etiqueta machuca ainda mais); • A temperatura corporal do bebê é um pouquinho abaixo da nossa, mas nem tanto. Então não é bom agasalhar demais o bebê, principalmente os que nascem no verão, pois pode causar até desidratação. Os pés e mãos roxinhos são características comuns nos bebês, nem sempre é frio;
  • 5. Enxoval e cuidados com o bebê • As roupinhas sem pé duram um pouquinho mais e são mais versáteis (dá p/ dias quentes e frios). Mas é sempre bom ter macacãozinho c/ pé, pq é lindo e prático (alguns vem com um pé que se abre); • Luvinhas não são aconselháveis, mesmo no inverno, pois priva a criança de se tocar, um dos poucos movimentos que tem controle assim que nasce; • Roupinhas de algodão e linha são bem mais confortáveis que as de lã (principalmente no verão); • Normalmente ganhamos roupinhas tamanho recém-nascido ou maior (até 6 meses). Quando ganhar, pense se o modelo será compatível com a estação do ano, quando o bebê for usá-la. Exemplo: seu filho nasce em um mês frio, mas a roupinha é bem quentinha, p/ bebê de 5 meses: quando seu bebê chegar a usar a roupa, o clima estará quente e provavelmente não usará.
  • 6. Fraldas de pano, pano de boca, etc • Fraldas (quantidade): tem gente que diz uma dúzia é suficiente. Mas no meu caso acho que o ideal é ter pelo menos umas 20, porque é um item que se usa muito; • As fraldas vendidas vêm sem bainha feita (tem que gente que mandar p/ a costureira fazer p/ não desfiar, outras pessoas não mandam e dizem que não tem problema); • As da marca Cremer são muito boas (outro dia vi um modelo da Cremer com a informação na caixa de que a bainha já vinha feita); • A Cremer vende caixas c/ fraldas tamanho padrão (5 unidades) e tamanho grande (3 fraldas), chamadas de “toalha fralda”, indicadas p/ enrolar o bebê junto com a toalha de banho e p/ enxugar o corpinho do bebê, já que a toalha normal é áspera p/ a pele do bebê; • Obs: O custo das caixas é parecido. No meu caso, achei que vale mais a pena a caixa com 5 fraldas no tamanho padrão em vez de 3 grandes. Isto porque na hora do banho fica muito complicado juntar a fralda e a toalha p/ enrolar o bebê. Para mim, achei mais prático enrolar a criança apenas na toalha e usar uma fralda de tamanho normal p/ ir enxugando o bebê. Outra opção são as toalhas que já vêm forradas com uma fralda (a fralda é presa na toalha), é prático, mas nem sempre o tecido é bem macio. • Os paninhos de boca são bem úteis, porque assim vc não gasta uma fralda inteira só p/ enxugar a boquinha do bebê. Ter uns 20 também é uma boa qtd.
  • 7. Chupetas e mamadeiras • Uso da chupeta é polêmico, mas no meu caso foi válido, porque a sucção é uma forma que os bebês usam para se acalmar, para relaxar ao dormir, etc. Então dando a chupeta, contribui p/ o bebê não fazer seu peito de chupeta e não habituar a chupar o dedo (hábito mais difícil de largar). Mas não vale a pena dar chupeta a toda hora, nem como “cala boca”. O uso da chupeta deve ser consciente. O ideal é que esse “trunfo” seja usado nas horas “chave”, tipo: hora de dormir, auxiliando a condicionar o bebê a dormir sozinho, quando nitidamente o bebê está chorando simplesmente por irritação, etc; • Gostei muito da chupeta toda de silicone (tem na marca Chicco). Além de mais confortável, é bem higiênica, pois não guarda resíduos (como nas chupetas que são de plástico + silicone). E se o bebê virar o rosto enquanto estiver dormindo (pressionando contra o colchão), este tipo e chupeta não machuca a pele. • A Dr. Browns tem um modelo de mamadeira muito bom, que não deixa que a criança engula ar enquanto mama (tem um caninho de ar por dentro), ajudando a evitar cólicas e gases; • Outra marca boa de mamadeira é a UMIX (não é difícil achar), que tem um reservatório p/ água e outro p/ o leite em pó. Assim, vc só junta a água com o leite na hora de dar à criança. É muito prático p/ levar quando sair de casa ou de madrugada; • Sobre a temperatura da leite, algumas pessoas gostam aquecer o leite. Isso nem sempre é bom, pois o bebê acostuma com essa temperatura e quando você precisar dar mamadeira na rua, o bebê pode estranhar se não estiver naquela temperatura morna. Dê na temperatura ambiente.
  • 8. Chupetas e mamadeiras • Para a rotina de ferver as mamadeiras e chupetas, o ideal é comprar um plástico próprio que vai ao microondas, vendido nas farmácias. Achei meio caro para o que é. Trata-se de um plástico simples, com divisórias e uma tampa. Mas vale a pena, usei muito. Você coloca as mamadeiras e chupetas limpas, enche com 200 ml (respeite essa quantidade para garantir a fervura), marca os 7 minutos (ou o tempo indicado na embalagem). Depois já fica tudo guardado nesse mesmo plástico (é só escorrer) para quando for usar. As lojas vendem também um escorredor de mamadeiras e bicos. É legal, pois se você guarda na caixa esses utensílios ainda úmidos (logo depois de ter fervido), cria-se no recipiente um ambiente propício para fungos, etc. • Esse procedimento de ferver no microondas é bem mais prático do que ferver na panela (e mais seguro, porque nessa fase atribulada com o bebê, é muito fácil deixar a panela queimar, podendo provocar acidentes).
  • 9. Ainda sobre mamadeiras • • • • • Para quem não conseguir amamentar e terá a rotina de preparar mamadeiras de leite e depois lavar e esterilizar, principalmente se forem bebês gêmeos, em que o “arsenal” tem que ser maior, aí vão algumas dicas: Use organizadores (tipo tupewares retangulares grandes) para colocar: (1) as mamadeiras a serem preparadas, (2) as mamadeiras e chupetas sujas e (3) potinhos extras que precisar. Disponha esses organizadores em uma bancada (um ao lado do outro) ou até dentro do armário do bebê caso haja espaço. Dentro do quarto do bebê é mais prático. Se não der, disponha esses organizadores em outro espaço; Em um organizador coloque mamadeiras já esterilizadas e cheias com água filtrada e fervida (já na medida certa em ml) para preparação do leite. A água deve estar na temperatura ambiente (se o bebê acostumar assim desde o início será mais prático para você); Em outro organizador menor coloque potinhos com a quantidade de pó exata para a preparação de cada mamadeira. Na hora de preparar o leite basta virar o potinho diretamente na mamadeira. Esses potinhos são vendidos em lojas para artigos de bebês (tipo Abra Cadabra) e vêm com divisórias internas e uma tampa giratória para você girar quando usar (ou ainda potinhos individuais, do mesmo jeito com a boca pequena para facilitar jogar o leite na mamadeira); Em um terceiro organizador coloque as mamadeiras que forem sendo usadas. Na hora de lavar as mamadeiras basta pegar esse organizador e levar diretamente para a pia da cozinha para lavá-las. É mais prático porque você não deixa mamadeiras “soltas” pela casa ou pela cozinha e na hora de lavar você não mistura as mamadeiras e chupetas com o restante da louça. Obs: nestes casos há também as mamadeiras (citadas anteriormente) da marca UMIX, que têm o reservatório p/ água e outro p/ o leite em pó. Assim, vc só junta a água com o leite na hora de dar à criança. É muito prático p/ levar quando sair de casa ou de madrugada;
  • 10. Amamentação • Caso tenha dificuldades nessa fase inicial (na fase em que só há o colostro, até o leite descer de fato) procure ajuda. Eu procurei o pessoal do Instituto Fernandes Figueira (lá eles fazem um ótimo trabalho de aleitamento materno). O Hospital fica na Praia de Botafogo e o atendimento é gratuito (e viável, embora seja gratuito, não há muita fila). E algumas pessoas que trabalham lá também fazem visita domiciliar (nesse caso é por fora e é cobrado). Segue o endereço: IFF - Instituto Fernandes Figueira Av. Rui Barbosa, 716 - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2554-1700 Obs: mesmo que você tenha bastante leite e tenha dado tudo certo na amamentação, é importante acostumar desde cedo (1º mês ainda) a dar de vez em quando o leite (que pode ser o seu) na mamadeira para seu bebê (tipo, 2 mamadeiras por semana). Isto porque há bebês que só mamam no peito que depois não pegam mamadeira de jeito nenhum. Não é tão comum, o mais comum é o inverso (o bebê acostumar com a mamadeira e largar o peito). Mas se por acaso seu bebê só quiser peito e não pegar mamadeira de jeito nenhum, será um transtorno na hora de voltar da licença maternidade e até para introduzir outros líquidos, como sucos e água. • Bomba elétrica para tirar leite: a marca americana Medela é ótima e o modelo mais simples já resolve. Aqui no Brasil é bem mais caro. O modelo manual para tirar leite em geral não é muito bom.
  • 11. Acessórios para o quarto • É bom evitar ter muita coisa, tipo saia de berço, etc, porque contribui p/ desenvolver alergias e não tem muita utilidade. Vale lembrar que a criança cresce rápido e o berço, bem como todos os outros acessórios, são usados no máximo por uns 2, 3 anos (alguns berços viram caminha depois). Para quem vai ter menina e pensa em ter um 2º filho, pode optar pelas cores do quarto em cor mais neutra, que podem ser aproveitados p/ o 2º filho, mesmo se for menino. E aí pode colocar detalhes em cores bem femininas. O quarto não vai deixar de ficar feminino e pode ser aproveitado depois. A mesma coisa vale p/ quem vai ter menino. Uma decoração muito de menininho p/ o quarto (pintura de futebol na parede, etc) não pode ser aproveitada depois. • Colcha da bicama (caso tenha uma no quarto): opte pelas de elástico, pois é mais fácil de manter a colcha arrumada. Cadeira de amamentação: Vale lembrar que essas cadeiras são bem caras e depois ocupam muito espaço. Por outro lado, dependendo do espaço que vc tem em casa, pode ser essencial ter uma destas cadeiras, já que a amamentação é um momento muito especial! Rolo p/ amamentação: é aquele rolo que vai envolta da sua barriga, que serve de suporte p/ dar de mamar. Usei muito. É ótimo, porque não cansa seu braço e ajuda a sustentar o peso do corpo do bebê. Vale a pena. Protetor de berço: escolher modelos que não tenham muitos apliques, botões, etc, que podem ser arrancados e engolidos pela criança quando for maiorzinha; Trocador: os mais práticos são os que têm um plástico envolvendo o trocador todo, que facilita a limpeza (basta passar um álcool). • • • •
  • 12. Acessórios para o quarto • Potes de algodão e garrafa térmica: usei bastante. Na hora de escolher os potes, prefira os que não sejam de rosca (não são práticos p/ abrir e fechar). A garrafa térmica eu usei p/ molhar o algodão na água morna, fazendo assim a higiene do bebê. A água morna é importante para que o bebê não tenha “trauma” do trocador. Muitas vezes o bebê chora só de deitar no trocador, isto porque eles associam que alguém vai passar um algodão molhado e frio no bumbum; • Lixeirinha: escolha as de pedal, que são muito mais práticas. As lojas de bebê costumam vender uns kits em que a lixeira está incluída, cujo modelo é lindo, com tampinha decorada, mas nem um pouco prático! Imagina para quem faz cesariana ter que se abaixar para abrir e fechar a lata de lixo? Você pode comprar uma lixeira de pedal pequena, branquinha e bonitinha, que você encontra em lojas tipo Multicoisas, Lojas Americanas, etc. • Ursinhos e bichinhos: é bom evitar ter muita coisa, porque contribui p/ desenvolver alergias. É sempre bom optar pelos laváveis (algodão e plástico); • Carrinho tradicional: usei bastante no começo, até ela fazer 6 meses. Mas como esses modelos são muito "trambolhudos" (p/ colocar na mala do carro, etc) atualmente prefiro usar o modelo guarda-chuva. Existem alguns modelos de carrinho que são grandes, porém ao mesmo tempo são guarda-chuva. Esses modelos são os melhores, pois servem para as duas coisas. Trata-se de um carrinho grande, porém não é tão trambolhudo. Obs: pensando naquela questão do 2º filho, vale a pena optar por uma cor mais neutra também para o carrinho.
  • 13. Acessórios para o quarto • Bebê Conforto: usei muito. Achei esse acessório muito útil porque bem no comecinho a criança pede muita atenção (principalmente porque não tem autonomia p/ brincar e se locomover sozinha). Como não dá p/ deixar a criança sozinha no berço por muito tempo e pegar no colo o tempo todo acostuma mal a criança, o bebê conforto é uma boa opção p/ deixar a criança sempre perto e interagindo com você. E ao mesmo tempo estimula sua independência. Ou seja, você pode levar para onde for dentro de casa e fora de casa também. Você pode pendurar brinquedinhos na alça do bebê conforto. Assim você estimula o bebê e lhe proporciona distração. • O bebê conforto também tem a função de cadeirinha de carro (para isso tem que ter um cinto de segurança próprio). E o cinto de segurança do carro é que segura o bebê conforto, que vai de costas p/ os assento da frente. Mais tarde (em torno de 9 a 12 meses) o bebê já pode sentar naquela cadeirinha maior (que já vai de frente como os outros assentos do carro) e a criança usa até uns 4 de idade mais ou menos. Obs: é bom comprar um acolchoado p/ o carrinho e para o bebê conforto, pois muitos deles vêm “no osso”, sendo um lugar duro para deitar ou sentar o bebê. Mesmo no caso dos modelos que já são “fofinhos” para colocar o bebê, é bom ter um acolchoado, assim a pele do bebê não fica em contato direto com o tecido do carrinho/ bebê conforto. Para forrar esse acolchoado, você pode usar lençóis de carrinho ou uma espécie de “fronha” + acolchoado (comprei na Babette umas de malha branca com a barra decorada). Por falar nisso, os lençóis de carrinho não são práticos. A opção da lençol em formato de fronha, que envolve um acolchoado é muito mais prático, porque o carrinho fica sempre com o aspecto arrumadinho e você não perde tempo arrumando constantemente o lençol do carrinho / bebê conforto. • Importante: opte por bebês conforto maiores e com capota (para tampar do sol quando estiver na rua ou para fazer escurinho se precisar fazer o bebê dormir).
  • 14. Acessórios para o quarto • Bebê conforto (utilidade especial para gêmeos): na hora de colocar p/ dormir ou dar mamadeira para dois bebês ao mesmo tempo e sem “braços suficientes”, o bebê conforto é um grande aliado. Assim você fica com os braços livres para niná-los ou acalmá-los ao mesmo tempo. E o balancinho do bebê conforto ajuda a acalmá-los. • Cadeirinha com funções: é tipo um bebê conforto. Alguns modelos vibram, balançam, tocam música e vêm com chocalinhos pendurados. É uma ótima opção para deixar um pouco o bebê. Eles gostam, se distraem e ainda recebem estímulo dos brinquedinhos pendurados. Opte pelos modelos cujo tecidos seja fácil de tirar para lavar. (ótimo para quem tem filhos gêmeos) • Placas de borracha p/ o chão: comecei a usar bastante a partir dos três meses e meio, 4 meses mais ou menos (eu forro com edredon e lençol por cima e encho de brinquedinhos e almofadas). É importante começar a colocar a criança num espaço como esse p/ estimulá-la a rolar, depois sentar e posteriormente engatinhar. • Cueiros: para os bebês que nascem no verão, os melhores cueiros são os de malha. É muito comum ganharmos os de flanela, que provavelmente usamos pouco p/ bebês que nascem no verão, a menos que o bebê fique no ar condicionado. Então quando comprar, prefira os de malha e que sejam grandes (p/ facilitar enrolar o bebê). Algumas pessoas podem dizer que você não deve envolver o bebê no cueiro porque está calor, caso nasça no verão. Mas se você usar o de malha, não esquenta tanto e para o bebê recém-nascido é muito importante mantê-lo enroladinho. Isto porque quando sai do útero, ele estranha tanto espaço (no útero tava todo encolhidinho) e se sente mais seguro enroladinho (apesar de abrir os bracinhos, não é para se soltar, mas para testar os limites; na verdade, em geral, eles preferem, sentir o limite do cueiro). Os cueiros de malha são mais elásticos e facilitam esse movimento do bebê de abrir e fechar os
  • 15. Banho • • • • • Algumas maternidades ensinam a dar o banho, mas nem sempre oferecem essa aula às pacientes, enquanto estão internadas na maternidade. Então lembre-se de pedir para ir rapidinho no berçário p/ ver o banho de banheira do seu bebê. Eles choram muito, pois não gostam do banho. Mas nem sempre é por causa do frio; muitas vezes é pela insegurança de estarem “soltos no ar”. Normalmente se acalmam quando viramos p/ lavar as costinhas. Então uma boa opção seria começar pelas costinhas e depois virar de frente (fazendo assim o contrário do que nos é ensinado); Água do banho: alguns pediatras dizem que a água deve ser filtrada e fervida durante o 1º mês, outros dizem que é até o umbigo cair e outros dizem que não precisa de nada disso (pode ser a água do chuveiro direto, usada inclusive nas maternidades). No meu caso fiz água filtrada e fervida até o umbigo cair, uns 8 dias depois dela nascer. Dá o maior trabalho. Mas é assim: enche um panelão com água do filtro, depois ferve, tampa e deixa esfriar para usar na hora do banho. Com relação ao material da panela (alumínio, tefal, etc), não sei se há algum tipo de restrição. Mas uma coisa é certa: o ideal é comprar uma panela grande e nova p/ fazer isto. Esta panela pode ser aproveitada posteriormente p/ ferver bicos e chupetas, caso você não queira fazer isto no microondas; Horário do banho: embora muitos digam que o banho deve ser dado pela manhã, o melhor horário é à noite (tipo 19h30 / 20h). Assim o bebê relaxa mais e isto ajuda a organizar o sono. Banho quando forem mais crescidinhos (quando já senta, tipo 6 meses): a relação coma água é muito importante e é legal ter bichinhos de borracha no box ou banheira para fazer do banho um momento lúdico. Pode até ser um momento para começar a estimular a leitura (com aqueles livrinhos de borracha). Quando estiverem maiorezinhos vale a pena também dar banho de chuveiro de vez em quando para acostumarem com a água corrente
  • 16. Como colocar para dormir • Esse assunto é polêmico também, tem até muita gente que lê o livro “Nana nenê”. Eu li, o livro é bem “receita de bolo” e nem tudo funciona tão maravilhosamente bem, mas achei algumas mensagens bem válidas. É claro que no começo nem vai existir direito um horário definido de sono, mas é bom começar desde cedo organizando essa rotina (quanto mais tarde, mais o bebê sente e sofre com a mudança). Seguem alguns conselhos do livro: • Não acostume seu bebê a dormir no seu colo ou no peito (pior ainda) para só depois colocar no berço. Quando o bebê adormece em um lugar e acorda em outro, se sente muito inseguro e por isso chora (e pode ser que chore todas as vezes que acordar sozinho durante a noite); • É importante que desde cedo o bebê aprenda a dormir sozinho e se sinta seguro. Isto não quer dizer que você vai abandoná-lo no berço. Você pode fazer aquele ritual gostoso de ninar, cantar músicas para dormir, mas não por muito tempo. É apenas uma despedida. Depois disso, quando o bebê vai ficando mais molinho, você coloca ele no berço, porém ainda acordado; • Para ajudar a organizar o sono do bebê, é importante sempre fazer a coisa do mesmo jeito. Assim o bebê vai entendendo que chegou a hora de dormir e “embarca” melhor no sono. Isto quer dizer que você deve dar o banho à noite, procurar seguir sempre o mesmo horário de colocá-lo para dormir e ter “elementos” para ajudá-lo a fazer a associação de que tá na hora de dormir. Aqueles travesseiros de abraçar ajudam (nas lojas são vendidos com o nome de “soninho”). • Fazer a massagem shantala antes de dormir também ajuda. • Obs: o livro ensina um “método” caso seu bebê não esteja conseguindo dormir sozinho e fique exigindo constantemente sua presença.
  • 17. Troca de fraldas • Lenços umedecidos: logo que o bebê nasce e a pele é muito delicada, é bom evitar os lenços umedecidos, deixando-os apenas para quando sair de casa. Eles contêm muito sabão e propiciam as assaduras. O melhor é limpar o bebê com algodão umedecido na água morna filtrada, armazenada na garrafa térmica (p/ ele não chorar com a água fria). Você pode comprar um rolo grande de algodão e ir cortando quadradinhos e deixar guardado repondo os potinhos de algodão conforme for acabando (mas alguns lugares vendem o algodão já cortado em quadradinhos). Achei os quadradinhos de algodão mais fáceis de usar do que as bolinhas de algodão. • Porém, para limpar o cocô (ainda mais os que são bem molinhos) o lenço umedecido é bem melhor, tira bem (muito melhor que o algodão). Então se você puder tirar o cocô com lenço umedecido e depois lavar com água é o ideal. Na rua gosto de usar o lenço umedecido com aquela loção rosa Proderm ou Higiapele (para tirar cocô é ótimo), que ajuda a tirar bem os resíduos. • potinhos p/ guardar utensílios: são aqueles potinhos p/ guardar algodão, cotonete, etc. Não compre os que têm tampa estilo rosca. Na hora da pressa a tampa nunca fica no lugar. Prefira os que têm tampa comum, que basta puxar para destampar. • Pomada p/ usar na troca de fraldas: gostei da Hipoglós. Mas se o bebê tiver assadura, você tem que usar uma pomada p/ tratamento. A Dermodex tem uma versão para prevenção e outra para tratamento. Você deve comprar a versão "tratamento", que contém nistatina e óxido de zinco. Só que ela é bem cara. Você pode comprar a versão genérica (do laboratório Medley ou EMS por exemplo), à venda em qualquer farmácia, com os mesmos ingredientes ativos e pagando muito menos.
  • 18. Papinha • Quando der papinha (doce ou salgada), não acostume a dar água durante toda a refeição. A criança acaba bebendo muito líquido e acaba comendo menos, além de isto se tornar um hábito. É importante também acostumá-la sempre a comer no mesmo lugar: quando ainda não senta no bebê conforto e quando já fica maiorzinha, sentando firme, na cadeirinha de comer. Assim ela associa que aquela é a hora de comer (dizem que as crianças se sentem seguras com a rotina, pois sabem o está por vir); • Quando começar a dar papinha, provavelmente você vai começar no bebê conforto e, depois, quando já estiver bem durinho, sentando firme, na cadeirinha de comer. Um ponto importante é manter a cadeirinha mesmo quando ele crescer e quiser sair de lá (coloque a alguns brinquedos ”para almoçarem também” e fazer da refeição um momento mais divertido, de forma que ele não queira sair). Há mães que ficam correndo atrás do filho com a comida e isso não é legal. Tem uma outra coisa que algumas pessoas também fazer que é dar a comida com a televisão ligada para “hipnotizar” a criança enquanto ela come. Isso é uma cilada, pois quando você precisar dar comida na rua vai ser complicado, pois você não vai ter televisão pra distraí-lo; • Falando em papinha, não acostume a dá-la em temperatura quente. Dê na temperatura ambiente (as mães e avós acham um absurdo). Mas a vida mudou e hoje em dia a gente precisa ter mobilidade. Assim, quando você precisar dar papinha na rua, não vai ter que arrumar um lugar para esquentá-la.
  • 19. Brinquedos • Colocar brinquedinhos no berço (pode ser pendurado na grade p/ não machucar quando ele dormir; você pode colocar desde já, mesmo que seja apenas para ele olhar). Assim o berço vira um lugar legal e não uma “prisão”. E estimula o bebê a ficar mais independente. Só fiz isso quando minha filha já tinha uns 9 meses, pois não sabia, mas foi ótimo! Antes quando ela acordava pela manhã já chorava ou emitia uns sonzinhos (nos chamando para tirar ela de lá). Depois que coloquei os brinquedinhos ela fica um tempão brincando! Até o móbile ela liga (tem uma musiquinha) e acho que ela faz de “fundo musical” para as brincadeiras dela, há,há .... • Para estimular a fala, use brinquedos como bichinhos de borracha simples, para que ele manuseie com facilidade, tipo gato, pato, vaca, cachorro, ovelha, pois são animais que emitem sons e você pode estimular a fala dele citando p/ ele desses sons, tipo: “o gatinho faz miau”, “o patinho faz quá, quá”, “a vaca faz mumu”. Quando minha amiga deu essa dica eu inocentemente disse: “ah, minha filha tem uma girafinha linda”. E ela respondeu ”Girafinha não! Elas não fazem som nenhum!” Achei muito engraçado... • Em algumas lojas eles até vendem uns livrinhos de borracha, que podem ser usados no banho e que têm esses bichinhos, para o bebê encaixar; • Varie sempre os brinquedos, pois até os bebês novinhos enjoam dos mesmos brinquedos (você pode guardar alguns deles por um tempo e depois voltar com eles); • Para o comecinho, brinquedos que trabalhem as cores, as formas e que façam sons ao serem manipulados são muito estimulantes. Mas se tiver que optar entre um único brinquedo caro e cheio de recursos e vários mais simples, porém, que individualmente trabalhem algum destes elementos, a segunda opção é a melhor. As crianças gostam de novidades. • Brinquedos de 3 a 6 meses: chocalhos, brinquedinhos com espelinhos, chocalhos com guizos aparentes, com sons e de textura boa de pegar e que não machuquem o bebê (pois eles batem com os brinquedos no rostinho). Obs: os mordedores de colocar na geladeira são ótimos para aliviar o nascimento dos dentinhos.
  • 20. Outras informações • Reflexo de moro: é um movimento que o recém-nascido faz bastante, que consiste em fechar os braços repentinamente, como se estivesse pegando alguma coisa no ar. Não é nada demais. Trata-se de um reflexo e lá pelos 2 meses quase não fazem mais; • Hormônios liberados pelos recém-nascidos: nos primeiros dias, os bebês podem liberar o hormônio materno e isso pode se manifestar pelo aparecimento de espinhas e até uma “pequena menstruação”/ corrimento sem sangue no caso das meninas (não se assustem mamães); • Tempo para arrotar: pergunte ao pediatra assim que o bebê nascer, quanto tempo devemos colocar o bebê para arrotar. Há pediatras que recomendam 5 minutos, outros muito mais - 20 minutos (dentro da própria maternidade as informações são desencontradas). Parece besteira, mas na hora em que você acorda de madrugada para dar de mamar, esses 10, 20 minutos parecem uma eternidade. Por outro lado, há crianças com problemas de refluxo (nestes casos o tempo deve ser maior mesmo); • Dois itens para providenciar ainda grávida (pelo menos p/ mim foi essencial ver com antecedência): Escolha da pessoa para ajudar a cuidar do bebê (é muito confuso começar com uma pessoa e conciliar os cuidados do bebê). De preferência, vá convivendo com essa pessoa um tempo antes. Ela pode ajudar você a lavar as roupinhas, etc; •
  • 21. Outras informações • Escolha do pediatra: vá numa consulta mesmo antes de ter o bebê. Algumas pessoas optam por ficar com o pediatra que faz a sala de parto (da equipe do obstetra). Se for esse o caso, agende uma consulta previamente para conversar sobre as dúvidas da hora do parto e para ver se você vai ficar com ele para ser o pediatra do bebê. Algumas pessoas acham que os pediatras que fazem sala de parto não são tão acessíveis, pois estão sempre atendendo a emergências e que é melhor ter um que fique mais consultório. Enfim, analise as referências que você tiver e veja o que acha melhor no seu caso. Obs: ainda que você tenha um bom pediatra, é muito útil marcar uma consulta com especialistas em áreas importantes para a infância, como dermatologia, alergia e nutrição. A idéia é nessa consulta (mesmo que seja uma apenas) pegar dicas sobre como fazer no dia-a-dia ou em determinadas situações. A própria homeopatia pode ser uma forte aliada (em paralelo aos cuidados do pediatra). • O objetivo é agir preventivamente, pois em geral os pediatras têm uma postura mais de “apagar incêndios”. • Ex: uma consulta com o dermatologista pode ser muito útil para dar o passo a passo do que você vai fazer em situações de emergência, como queimaduras etc, além de receitar pomadas boas para picada de mosquito (quando a criança é mais alérgica) etc. O nutricionista pode dar ótimas dicas sobre como variar cardápio, quando a criança “emperra” para comer. O alergista pode dar dicas de como prevenir alergias e assim por diante.
  • 22. Outras informações • • • • • • • • • • • • Escolha da creche: aproveite sua licença maternidade para começar a ver as creches. Não deixe para ver isso muito perto da licença maternidade acabar. Pode ser interessante ir mais de uma vez (nem sempre a 1ª impressão corresponde à realidade). Alguns itens importantes para observar na visita à creche: Procure ir mais de uma vez e em diferentes horários, pois as rotinas são diferentes; Peça para conhecer a cozinha e os banheiros, avaliando assim melhor a higiene; Para os berçários é essencial que as salas tenham espelho (a criança começa a se perceber no âmbito corporal); No berçário de bebês de 4 a 10 meses, além do espelho, é importante haver barra de sustentação (para estimular a ficar de pé), que o chão seja fofinho e brinquedos para ser feito o trabalho de psicomotricidade com os bebês (são rampinhas, pneus, rolos, etc, todos fofinhos), além dos brinquedos próprios para a idade; O chão fofinho deve ser abandonado assim que a criança comece a andar, pois em vez de facilitar, irá atrapalhar a firmeza no caminhar; Observe se a creche junta bebês de diferentes fases em uma única sala. No comecinho, o ideal é um berçário com crianças de 4 a 11 meses, ou até que estejam andando, para que possa ser feito um trabalho mais focado; Pergunte sobre a quantidade de crianças X quantidade de profissionais por sala; Pergunte sobre a formação das professoras; Um número razoável é de uma professora + uma auxiliar para uma turma de 10 crianças. Se a creche tiver uma terceira profissional “volante” para dar banho nas crianças das diferentes turmas, melhor ainda, é o ideal. Assim a auxiliar não tem que se ausentar para a troca de fraldas e banhos (nesse caso a sala ficaria com uma profissional apenas); Pergunte sobre como o conteúdo pedagógico é trabalhado. Parece besteira essa preocupação com crianças pequenas, mas a partir de 1 e meio/2 anos, é imprescindível que a creche ou escola tenha uma sistematização sobre como vão trabalhar as cores, as formas, os números, o esquema corporal, etc. Procure saber como será a rotina no horário em que seu filho vai estar na creche, pois pode ser que a parte pedagógica, ou a supervisão deste trabalho, seja feito apenas na parte da tarde, por exemplo.
  • 23. Brechós • • • • Há bons brechós que vendem artigos de boas marcas e em ótimo estado (realmente seminovos). A regra em geral é: você compra os produtos pela metade do preço das lojas. Lá você encontra carrinhos, cadeira de alimentação, berço, bebê conforto, brinquedos, enfim, são vários os produtos. Endereços: “Era mais uma vez", no shopping Millenium: 21 3311-5157 "1,2,3 Outra vez", no shopping Downtown: 21 3982-2292