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• Rolls Royce considera terminar colaborações
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• A importância da atitude facilitadora
A economia da partilha
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uso estimado de um berbequim médio)
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partilha
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• Zipcar
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15 carros da estrada e
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• Aibnb
– Os membros partilham a
casa por uma soma
monetária pré-decidida.
• Bilkoop
– Aberto apenas a 300
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que os membros usam;
não tem empregados mas
sim voluntários.
• Couchsurfing
– Partilha de casas sem
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• Inovação fechada/aberta
– “… “nós detemos os melhores talentos e portanto
as nossas ideias são melhores que as dos demais”
e “se nós inventamos ninguém melhor do que nós
para comercializar”. Entretanto, essas premissas
começam a ruir à medida que passamos por
alterações sociais profundas na disseminação do
conhecimento e portanto na divisão do trabalho
para a inovação. ..”
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Modelo tradicional
• A Universidade ou a
Empresa realizam a I &
D, detêm a PI e vão em
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As 10 Universidades EUA mais bem sucedidas
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1.4
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In: Pontikakis (2013), op. cit.
Universidades portuguesas geram ±180 patentes por ano
Fonte: Anuário Estatístico de 2014, INPI
Portefólio internacional de Universidades
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Fonte: Revista “Indústria”, Março 2016
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• A Universidade ou a
Empresa realizam a I &
D, detêm a PI, mas
disponibilizam-na
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in: https://worldbusinessincubation.wordpress.com/2013/08/04/demand-not-the-infrastructure-is-
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• Estabelece programa de licenciamento
gratuito
• PI adotada por 25 PMEs que normalmente
têm dificuldade de aceder à investigação
universitária
• PI adotada ajuda a atrair investimento
In: Pontikakis (2013), op.cit.
Exemplos concretos: Empresas
GlaxoSmithKline Pharma:
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• Estabelece licenciamento gratuito para
desenvolvimento de novos produtos
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• Melhoria da reputação
• Criação de rede colaboradores com os quais
se podem vir a criar licenciamentos lucrativos
In: Pontikakis (2103), op. cit.
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empresas
• Reforço dos laços entre os investigadores e os
membros da Indústria
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A2B- U.Porto: resultados
• Diminuição das barreiras à partilha de informação;
• Direcionamento da investigação para a resolução de
desafios reais das empresas, através de acordos de
I&D;
• Maior facilidade na colocação dos estudantes recém
graduados nas empresas;
• Aumentar o financiamento proveniente das empresas
para a I&D;
• Promoção, consoante o tipo de projeto IDI, do
aparecimento de novas spin-offs e abrir novos clientes
e mercados para as spin-offs existentes.
A2B- U.Porto: case studies
• A sessão com a CUF deu origem a um contrato de I&D com
o departamento de química da FEUP;
• Com a Sogrape e Soja Portugal fomentou-se o apoio a outra
programa da U.Porto (IJUP Empresas) onde foram lançados
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Marcas e patentes defender ou partilhar

  • 1. Marcas e patentes defender ou partilhar Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa 09/05/216 João Marcelino
  • 4. Os limites do registo
  • 7. O desenvolvimento do novo mercado é mais importante que combate ao roubo das ideias
  • 8. Defender e excesso de atitude defensiva • Rolls Royce considera terminar colaborações I&D externa devido a tempo médio 18 meses para concluir um acordo de licença (Pontikakis, op.cit.) • A importância da atitude facilitadora
  • 9. A economia da partilha • A economia da partilha “sharing economy” – origens: – internet – partilha de música – partilha de carros (GM OnStar) – geração mais nova fixando-se em apartamentos alugados e usando transportes públicos – razão ambiental – menos desperdício (ex: 13’ é o uso estimado de um berbequim médio)
  • 10. Algumas marcas da economia da partilha • Uber • Blablacar • Airbnb • Uniplaces • Spotify • Netflix • Chic-by-choice • Olx
  • 11. Modelos lucrativos e não lucrativos • Zipcar – Os membros pagam uma importância mensal; o modelo de negócio retira 15 carros da estrada e ajuda a reduzir tráfego; poupanças de 500 USD/mês relativamente a ter carro • Aibnb – Os membros partilham a casa por uma soma monetária pré-decidida. • Bilkoop – Aberto apenas a 300 membros; tem 29 carros que os membros usam; não tem empregados mas sim voluntários. • Couchsurfing – Partilha de casas sem transações monetárias
  • 12. Defender • Inovação fechada/aberta – “… “nós detemos os melhores talentos e portanto as nossas ideias são melhores que as dos demais” e “se nós inventamos ninguém melhor do que nós para comercializar”. Entretanto, essas premissas começam a ruir à medida que passamos por alterações sociais profundas na disseminação do conhecimento e portanto na divisão do trabalho para a inovação. ..” In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o_aberta
  • 13. Modelo tradicional • A Universidade ou a Empresa realizam a I & D, detêm a PI e vão em busca de interessados na exploração económica da PI
  • 14. As 10 Universidades EUA mais bem sucedidas em licenciamento de tecnologia 1.4 0.5 0.4 0.4 0.4 1.0 1.5 0.8 0.4 0.4 12.2 9.3 6.0 4.8 3.8 2.7 3.5 2.1 1.4 Licensing Income ($ Billions) Research Expenditure ($ Billions) 33.4 In: http://www.slideshare.net/BillPontikakis/ip-strategy-and-open-innovation- policy-updated (2013)
  • 15. Menos de 5% de taxa de cobertura da I & D 4.3 3.4 1.9 1.7 1.4 0.7 0.5 0.3 0.3 0.3 Annual Average % Return In: Pontikakis (2013), op. cit.
  • 16. Universidades portuguesas geram ±180 patentes por ano Fonte: Anuário Estatístico de 2014, INPI
  • 17. Portefólio internacional de Universidades portuguesas Fonte: Revista “Indústria”, Março 2016
  • 18. Partilhar: Inovação aberta • A Universidade ou a Empresa realizam a I & D, detêm a PI, mas disponibilizam-na gratuitamente a quaisquer interessados
  • 19. Ecossistema de inovação in: https://worldbusinessincubation.wordpress.com/2013/08/04/demand-not-the-infrastructure-is- the-cornerstone-of-successful-innovation-ecosystem/
  • 20. Exemplos concretos: Universidades Universidade de Glasgow: • Estabelece programa de licenciamento gratuito • PI adotada por 25 PMEs que normalmente têm dificuldade de aceder à investigação universitária • PI adotada ajuda a atrair investimento In: Pontikakis (2013), op.cit.
  • 21. Exemplos concretos: Empresas GlaxoSmithKline Pharma: • Cria uma pool de 800 patentes • Estabelece licenciamento gratuito para desenvolvimento de novos produtos Resultados: • Melhoria da reputação • Criação de rede colaboradores com os quais se podem vir a criar licenciamentos lucrativos In: Pontikakis (2103), op. cit.
  • 22. Exemplos concretos: Portugal UPorto A2B (Academia to Business) • Sessões entre grupos de investigação e empresas • Reforço dos laços entre os investigadores e os membros da Indústria • Criar condições para investigação aplicada aos desafios das empresas
  • 23.
  • 24. A2B- U.Porto: resultados • Diminuição das barreiras à partilha de informação; • Direcionamento da investigação para a resolução de desafios reais das empresas, através de acordos de I&D; • Maior facilidade na colocação dos estudantes recém graduados nas empresas; • Aumentar o financiamento proveniente das empresas para a I&D; • Promoção, consoante o tipo de projeto IDI, do aparecimento de novas spin-offs e abrir novos clientes e mercados para as spin-offs existentes.
  • 25. A2B- U.Porto: case studies • A sessão com a CUF deu origem a um contrato de I&D com o departamento de química da FEUP; • Com a Sogrape e Soja Portugal fomentou-se o apoio a outra programa da U.Porto (IJUP Empresas) onde foram lançados desafios para resolução por equipas de estudantes da U.Porto. Mais info sobre os projetos apoiados aqui http://ijup.up.pt/pluridisciplinares/2014/; • A reunião com a Sonae deu origem a um contrato de I&D com o INESC-Porto na área da logística. • A sessão com a LIPOR deu origem a um contrato de I&D, com o departamento de Física da FCUP, que envolveu testes a uma tecnologia recentemente patenteada pela Universidade.
  • 26. A2B-U. Porto • Até Dezembro de 2015, foram organizadas 28 sessões A2B, com 837 participantes. Mais informação e fotos podem igualmente ser pesquisadas através das notícias lançadas em : https://noticias.up.pt/?s=a2b.
  • 27. Índice “Cidades amigas do empreendedor digital” In: http://tech.eu/features/6439/european-digital-city-index/
  • 28. Obrigado pela vossa atenção!