O documento discute a literatura chinesa, mencionando alguns de seus principais autores e obras ao longo da história, como Confúcio, Lao Tsé, o Livro das Odes, os Analectas de Confúcio e a Arte da Guerra de Sun Tzu. Também descreve brevemente alguns períodos literários chineses, como a Era Clássica, a dinastia Tang e a dinastia Song.

1. UMBERTO NEVES
LITERARY CHRISTMAS - NATAL LITERÁRIO 2017
A LITERATURA E OS GRANDES AUTORES DA CHINA
Não sei se seria o caso de termos aquela Muralha da China em cada cidade
do nosso Brasil, de forma muito especial e simbólica. Eu não tenho dúvida que
Cristo apreciaria muito a cultura chinesa, pois o nosso povo se identifica, e isso
basta para o coração de Cristo. Esta integração pode ser a grande receita
transformadora.
Foi explicado que este projeto do Natal Literário, que teve início em 2016, é
permanente e será sempre aperfeiçoado a cada ano, e no intuito de tornar
tudo mais prático e direto. São muitos projetos que eu já vislumbro.
Praticidade, técnica e espontaneidade, e interações. Em princípio, é
apropriado manter este mesmo formato de textos para as próximas, no
mínimo, três edições, pois é a forma como eu me sinto mais confortável e me
organizo para as transformações. As citações a clássicos e autores
consagrados há de serem constantes e naturalmente, não somente neste
projeto, como no próprio dia a dia de todas as realizações intelectuais,
artísticas e técnicas, portanto não é uma definição de a cada ano adotar um
formato de seleções clássicas, ao contrário, a necessidade de uma boa
seleção das obras e os autores atuais, e os lançamentos editoriais que
cumprem esta função desejada. É muito trabalho. Revela a minha forma
desprendida e permanente de realizar. É uma satisfação muito grande e que
há de somente aumentar a cada ano, somente não haveria de dizer o mesmo
com os anos que passam, a idade que aumenta e eu fico um pouco menos
novo. Mas, ciente do meu lugar no tempo, isso jamais me preocupa, é lógico,
foi só uma brincadeira mas sem deixar de considerar eventualmente
preocupações que só haveriam de ser muito específicas, pois o tempo, além
de relativo, é também muito específico (relativo não exclui, jamais, o tempo
real). Sou assim contente e em busca sempre da felicidade, e alegre por
definição íntima, o tempo todo a imaginação viajando pelo universo do
mundo.
Nosso povo há de ler cada vez mais e ler muito melhor, toda esta
excessividade de informações cumprirá ao menos esta função no tempo.
Alguns profissionais leem mais por necessidade mesmo de ofício. Não sei o
tanto que jornalistas andam lendo. Mas tenho certeza que alguns homens
atuais são capazes de ler milhares de livros por ano, diria, sem rodeios, o
Presidente Xi Jinping, Donald Trump, Vladimir Putin, o Rei Salman. Somente
para citar alguns que merecem ser citados. Sabemos que o Papa Francisco lê
muito. Natal Literário é uma afirmação ainda mais forte do cristianismo e da
importância histórica e eterna de Jesus Cristo. Por todas as polêmicas que eu
possa representar já nesta longa jornada quase oculta da lida intelectual,
artística e técnica (mas, digo, artístico é TO) eu jamais deixei de reconhecer a
importância de Jesus Cristo e do cristianismo. Natal Literário não seria nem um
pouco verdadeiro se assim não fosse, e caso se desviasse para estas

2. fragilidades do debate improdutivo. Eu gosto muito também do budismo,
conforme já expressei alguma outra vez em outros escritos, e quem sabe
estudar alguma forma de praticar mais proximamente esta religião, pois que
com o cristianismo eu já tenho uma relação que considero bem próxima e
suficiente, por exemplo, volta e meia passo numa igreja, assisto a uma missa,
em cada lugar que vou, visito uma igreja, normalmente não deixo de ir à missa
no dia do Natal. A despeito de tantas polêmicas e provocações religiosas e
leigas que temos no nosso tempo, que cada religião pudesse ter quem tanto
pode realizar em conexão, referências e prestígios. Eu procuro ser assim no
tanto que imagino que me cabe. Isso não desconsidera que eu possa
escrever, eventualmente, sobre todo tipo de autores, leigos, laicos, agnósticos,
ateus e até mesmo muito hereges. Eu tenho esta liberdade da mesma forma
como sou respeitoso numa casa religiosa, da mesma forma como considero a
importância da religião para a sociedade, a comunidade, os amigos e as
famílias. Mas, Natal Literário é uma exaltação e buscará sempre ser assim. Há
diversas passagens bíblicas que exaltam a natureza, a diversidade da flora,
fauna, as plantas, rios, cachoeiras, assim como também a defesa da
propriedade, entendida nas diversas e complexas formas desta expressão. Isto,
somente um pequeno reflexo de pautas que adotei, algumas muito
polêmicas, assim como acontecimentos e ações políticas ocorridas neste ano
vigente e que se aproxima do seu fim.
Neste ano trago uma pauta específica, decidi exaltar a literatura chinesa,
com diversas pesquisas que realizei, as citações, referências e dicas
entendidas como prévias e que devem ser aprofundadas no envolvimento
prático, pois é muito antiga e rica a cultura chinesa, e a literatura. É uma
cultura que cresce cada vez mais. Apesar de tanto criticarem o regime
político daquele país, eles têm 11 laureados com o Prêmio Nobel, sendo 2 de
Literatura (Gao Xingjian, 2000 e Mo Yan, 2012), enquanto, para o padrão que
já me referi às carreiras científicas, nós brasileiros não temos nenhum (Peter
Brian Medawar nasceu em Petrópolis e recebeu o Nobel de Medicina em
1960, mas saiu do país muito cedo, construiu toda a sua carreira na Inglaterra,
na Universidade Oxford e nunca mais voltou ao Brasil). Não é o caso de falar
de política, mas a verdade é que organizar uma sociedade com mais de 1
bilhão de pessoas não é tarefa fácil, não creio que muito do caos que
chamam de democracia em muitos países não seria o pior dos mundos para
um país como a China. A história da democracia no mundo também não é
muito antiga para se dar modelos como eficazes, mesmo como democráticos.
Eu gosto da China, quem sabe ainda aprender muito da cultura, quem sabe o
próprio idioma, se cumprir de fato um planejamento que tenho neste sentido,
num sistema e modelo que eu defini como "Língua Asiática", isto englobaria o
Chinês, o Japonês e o Coreano, embora distintos. É lógico que é no horizonte
da vida, e para a vida. Embora eu goste muito de algumas cidades
americanas bem específicas, por estudos que tenho, e nem imagine as mais
desejadas... a verdade é que hoje tenho os olhos mais voltados para a China,
a China tem uma importância muito maior que os americanos para mim, mas,
por favor, nem pense naquelas coisas de briga de cachorro grande,
antiamericanismos, nada disso, pois eu jamais alimento isso. Referi-me apenas
no sentido de ordem de prioridade de interesse e atenção, e a prioridade
número um, no mundo, é a China. Como bom brasileiro, para mim a China é a
grande nação do momento. Falo então de literatura, o que li e estarei lendo, e

3. fique como dica muito especial para estarmos muito ligados nesta tão rica e
milenar cultura, a chinesa.
DESCRIÇÕES TÉCNICAS:
O grande mestre reverenciado na literatura chinesa é Confúcio, que pertence
à Era Clássica, o que corresponderia a Era da Literatura Grega, para melhor
compreendermos, aproximadamente os séculos VI a IV (a.c.). Desta época
também pertencem Mencio, Lao-Tsé, e Shuangzi. Nesta época, Confúcio teria
organizado o Shijing (Livro das Odes ou Clássico da poesia), que reúne 305
poemas, simples e realistas da vida camponesa e cortesã. O primeiro grande
poeta chinês teria sido Qu Yuan, de Chu, estado feudal ao sul da China
Central, onde situa a sua obra. Foi o começo dos poemas em prosa. Já no
século II a.c. a poesia se enriqueceu com canções populares de Yüeh-Fu.
Os primeiros trabalhos em prosa formam, junto com o Shijing, os Cinco
Clássicos. São o I Ching (Anais do Chin), livro de adivinhações; o Shujing (Livro
dos documentos), um conjunto de antigos documentos de Estado; o Liji
(Memória sobre os ritos), coleção de códigos governamentais e rituais, e o
Chunqiu (Anis da primavera), a história do estado de Lu desde 722 até 481 a.C.
Do século VI até o III a.C. foram escritas as primeiras grandes obras da filosofia
chinesa, como os Analectas de Confúcio, aforismos recompilados por seus
discípulos; os eloquentes debates de Mencio, discípulo de Confúcio; o
Doodejing (Clássico da forma e sua virtude), atribuído a Lao Tse, fundador do
taoismo, e os ensaios de Zhuangzi, o outro grande filósofo taoista. Também são
importantes os ensaios de Mozi, Xunzi e Han Fei Zi. Sima Qian escreveu o Shiji
(Memórias históricas), história da China até a dinastia Han.
Diz-se que a China estava dividida entre tribos rivais nos séculos III a.c. a VII d.c.
(Período Medieval) mas com o budismo vindo da Índia e a invenção de algum
tipo de imprensa, conheceu grande progresso na sua cultura. Alguns eram
ermitões e criaram uma escola de poesia a que chamaram Campo e Jardim.
Outros escreveram os melhores poemas populares chineses, como os de amor
atribuídos a poetisa Tzu-yeh. O melhor poeta destes séculos turbulentos foi Tao
Qian, também conhecido por Tao Yuanming, que cantava as alegrias da
natureza e da vida solitária. Durante a Dinastia Tang (617-907) se produziu mais
de 49.000 poemas por cerca de 2.200 poetas. Os três poetas mais famosos
foram Wang Wei, filósofo e pintor; Li Po, líder taoista da escola romântica e
mestre da imaginação visual, e seu amigo e rival Tu Fu, meticuloso em seus
esforços para conseguir um realismo preciosista, cuja obra influenciou o poeta
Po Chu-i, que utilizava a poesia como um meio para
a crítica e a sátira.
Durante a dinastia Song (960-1279), Su Tung-po foi o melhor poeta chinês de
tsu (estilo poético que fixa o número de versos e seu comprimento segundo o
tom e o ritmo). A poetisa chinesa Li Qingzhao alcançou grande popularidade
por seus versos tsu sobre sua viuvidade. Han Yu, mestre da prosa Tang, exigia a
volta da escrita direta e simples do estilo clássico.

4. Mozi, Mo Tzu nasceu em 470 a.c e foi um filósofo chinês durante o período dos
Reinos Combatentes. É o criador do Maoísmo, que se contrapunha ao
Confucionismo e ao Taoísmo.
Lao Tsé, ou Lao Zi, também conhecido como Lao Tzu, literalmente, “Velho
Mestre” foi contemporâneo de Confúcio, século IV a.c. É conhecido por ser o
autor do importante livro Tao Te Ching, o fundador do taoismo filosófico e uma
divindade no taoísmo religioso e nas religiões tradicionais chinesas. Tal como a
maioria dos filósofos chineses, Lao Zi frequentemente explica as suas ideias
através de paradoxos, analogias e utilização de ditados e adágios antigos,
repetições, simetrias, rimas e ritmos. De facto, o livro inteiro pode ser
considerado como uma analogia – por um lado, o governante é a
personificação da consciência, ou da consciência própria, na meditação e
pelo outro lado, o império é a experiência do corpo, dos sentidos e dos
desejos.
Confúcio teria nascido em 551/552 a.c em Tsou (Estado de Shantung,
denominado Terra Santa pelos chineses) e morrido em 479 a.c.
Tradicionalmente, celebra-se o seu nascimento em 27 de agosto de 551 a.c. É
o mais novo de 11 irmãos, seu pai, aos 70 anos, havia casado com sua mãe de
15 anos, e morreu quando Confúcio completava 3 anos de vida. Tendo
começado a trabalhar muito cedo, foi pastor, vaqueiro, funcionário público e
guarda-livros. Sua doutrina procurava valorizar os valores passados de uma
sociedade em transformação. Sua teoria de desprendimento se baseava num
critério mais realista, com a prática do comportamento ritual dando a
possibilidade de viver em harmonia. Sua escola foi sintetizada nos seguintes
princípios: Ren (humanidade, altruísmo); Li (cortesia ritual); Zhi (conhecimento
ou sabedoria moral); Xin (integridade); Zhing (fidelidade); Yi (justiça, retidão,
honradez).
Recebeu, após sua morte, o título de "Senhor Propagador da Cultura, Sábio
Supremo e Grande Realizador", registrado em seu túmulo.
Confúcio não pregava uma teologia que conduzisse a humanidade a uma
redenção pessoal. Pregava uma filosofia que buscava a redenção do Estado
mediante a correção do comportamento individual. Tratava-se de uma
doutrina orientada para esse mundo, pregando um código de conduta social
e não um caminho para a vida após a morte.
Li Ji (O Livro dos Ritos) é um dos Cinco Clássicos do cânone confuciano. Li
significa, literalmente, Ritos. Assim, a obra descreve as formas sociais, o sistema
governamental e os ritos cerimoniais da Dinastia Zhou (256a.c - 1046 d.c).
Suas ideias foram adotadas como filosofia oficial do Estado durante a Dinastia
Han (206 a.c - 220 d.c), sendo uma das principais qualificações exigidas de
servidores do Estado. Combatido durante a Revolução Cultural Chinesa (1966-
1976), hoje 25% da população chinesa é adepta do confucionismo.

5. Sun Tzu, estrategista militar escreveu, no século IV a.c. aquele que até hoje é
um dos maiores clássicos literários, A Arte da Guerra. Escrito em 13 capítulos,
cada um abordando uma estratégia de guerra, acredita-se que foi bastante
apreciado por muitos líderes políticos ao longo da história. Hoje o livro é muito
apreciado e usado por empresários e palestrantes de forma motivacional.
Somente no século XVIII a obra teria sido traduzida para o mundo ocidental,
com traduções mais fidedignas sendo ainda mais recentes. Com seu caráter
sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o
segredo, a dissimulação e a surpresa.
A guerra na China teria atingido a maturidade no século IV, o que evitou sofrer
grandes abalos em seu território e mantê-lo sob domínio até os tempos atuais.
A última grande prova para a China foi na Segunda Guerra Mundial contra os
japoneses. É a China quem melhor consegue conter os norte coreanos, assim
como administrar os possíveis conflitos da região.
A época moderna começa no século XIII e chega até nossos dias.
No século XIV, a narrativa popular chinesa foi cada vez mais importante. Dois
dos primeiros romances desta época, Sanguozhi Yanyi (Histórias romanceadas
dos reinos) e Shuihuzhuan (À beira d'água), podem ser considerados a épica
em prosa do povo chinês. Cao Xueqin escreveu o romance realista
Hongloumeng (Sonho do quarto vermelha).
No século XVII, apareceram numerosas coleções de breves histórias. A mais
popular é Jinguqiguan (Contos maravilhosos do passado e do presente),
composto de 40 histórias.
No século XX, influenciados pela literatura ocidental, os escritores chineses,
guiados por Hu Shi, começaram uma revolução literária conhecida como o
renascimento chinês. Intencionavam utilizar a linguagem coloquial com fins
literários. Com ensaios e histórias mordazes atacavam a sociedade tradicional,
e escritores como Lu Xun (pseudônimo de Zhou Shuren) ajudaram ao avanço
da revolução socialista.
Do século XX, conhecemos autores como Cao Yu, que é considerado o maior
dramaturgo chinês deste século, com obras memoráveis como A Tempestade,
O Amanhecer, e O Homem de Pequim (tradução livre com base em algumas
traduções já havidas para o espanhol).
Em A Tempestade, obra que foi apresentada no teatro e também no cinema,
temas como a destruição moral e psicológica de uma tradicional família,
assim como o incesto são destaques de impacto numa sociedade como a
chinesa. Este estilo é adotado ainda em outras obras de Cao Yu. Em O Homem
de Pequim, o autor se refere ao hominídeo que define aquele homem que
viveu há centenas de milhares de anos no norte da China, e a dificuldade das
famílias tradicionais atuais mudarem, assim, os costumes, pois tão atreladas ao
passado.
Ding Ling é outra importante escritora do século XX. Suas obras mais
importantes são O Diário da Senhorita Sofia e O Sol Brilha Sobre o Rio Sangkan.
Líder de esquerda, foi membro do Partido Comunista Chinês. Aborda a
situação da mulher na sociedade chinesa em muitas de suas obras.

6. Gao Xingjian é um importante escritor chinês contemporâneo, nascido em
1940, recebeu o Nobel de Literatura no ano 2000. Suas principais obras com
tradução em português são A Montanha da Alma e Uma Cana de Pesca para
meu Avô.
Jung Chang, nascida em 1952, vive em Londres e é considerada também
britânica. Sua autobiografia Wild Swans, sobre sua experiência na Revolução
Cultural vendeu mais de 10 milhões de exemplares, mas é proibida na China.
Também tem uma obra sobre Mao Tsé-Tung, Mao: A História Desconhecida,
obra considerada muito crítica sobre este líder político.
Mo Yan (Guan Moye) nasceu em 1955, e é conhecido como um dos mais
importantes escritores chineses da atualidade, tendo recebido o Nobel de
Literatura em 2012. Seu pseudônimo, escolhido logo no início da sua carreira,
significa "não fale". Suas principais obras são, Peito Grande, Ancas Largas;
Mudança; As Rãs, dentre outras, considerando as traduções para o português.
Mudança (Bian) é um livro de relatos, que narra diversas mudanças ocorridas
na China desde a morte de Mao, a China do século XX e XXI, mas narrado de
forma muito simples, direta e despretensiosa através de passagens da infância
do autor, seus amigos e professores, e aquelas pessoas que saíam do interior e
conheciam a Capital pela primeira vez na vida. É um livro muito especial, a
começar pelo desenho editorial, que apresenta até um caminhão, que é
elemento de grande destaque na obra, um caminhão antigo soviético. As
radicais transformações das cidades podem ser conferidas também no design
editorial, com a imagem de uma construção na cidade. Muito importante
para conhecermos, por esta ótica, a China atual que cresce sem parar,
verificarmos as radicais mudanças ocorridas.
Em As Rãs, o tema principal é a Política do Filho Único adotada pelo regime,
histórias muito especiais a partir das transformações impostas. A palavra Rã a
se referir também a Bebê, em chinês, logo, uma excelente metáfora. As rãs
associadas à fertilidade, procriação e maternidade, que sempre caracterizou
a numerosa sociedade chinesa.
Qian Zhongshu nasceu em 1910 e morreu em 1998, foi um importante escritor
do século XX. Sua principal obra é A fortaleza Assediada, novela chinesa muito
traduzida no mundo todo.

7. REFERÊNCIAS:
Parte descritiva que é muito importante para termos uma visão geral da
história da literatura chinesa até o tempo atual, e os principais autores, assim,
iniciei com a Era clássica até a atualidade. Autores como Confúcio e Sun Tzu,
obra sempre atual como A Arte da Guerra, e autores recentes ou atuais muito
importantes, alguns foram premiados com o Nobel de Literatura, como é o
caso de Gao Xingjian em 2000 e Mo Yan em 2012. As principais fontes desta
parte descritiva são Enciclopédias, Sites e Livros, e vídeos do Youtube.
CONCLUSÃO:
A China cresce sem parar, e os EUA sabem que podem muito em breve
perder a condição de nação mais rica do mundo. São mais de 1 bilhão e 300
mil pessoas. É uma cultura muito antiga e muito rica. É uma sociedade muito
complexa embora homogênea em muitos aspectos. Não é a minha função
qualquer tratado que não a valorização e o incentivo. O tempo só aumenta a
nossa curiosidade.
Diversas leituras sobre a Arte da Guerra me despertaram a seguinte
observação. Embora muito distintos, em formatos, tempo e contextos de
aplicações, é impossível não relacionar esta obra de Sun Tzu, A Arte da Guerra
com O Príncipe, do italiano Nicolau Maquiavel. A grande diferença parece ser
o fato de, enquanto a obra de Sun Tzu é reverenciada como modelo que na
atualidade é adotado por empresários e palestrantes, a obra de Maquiavel
ganhou contornos mais complexos e problemáticos, reverenciado por muitos e
criticado por outros tantos como modelo dos maus costumes e práticas
políticas dos governantes. Na prática, um problema de interpretação e de
motivações não exemplares daqueles que adotaram o autor florenciano e a
obra O Príncipe. Áqueles que se sujeitam a tudo populista e
demagogicamente, que querem a Guerra como bandeira, ou usam a
expressão guerra como uma forma de acomodar todos os desvios no campo
da moral e da ética. Mas, se Sun Tzu ensinou a fazer política, com A Arte da
Guerra, Maquiavel ensinou a fazer a paz, com O Príncipe. São dois autores
muito importantes e dois conceitos que não podem ser depreciados.
Finalmente, acrescento ainda. Não sei se seria o caso de termos aquela
Muralha da China em cada cidade do nosso Brasil, de forma muito especial e
simbólica. Eu não tenho dúvida que Cristo apreciaria muito a cultura chinesa,
pois o nosso povo se identifica, e isso basta para o coração de Cristo. Esta
integração pode ser a grande receita transformadora.

8. FRASES DESTACADAS:
SUN TZU,
"A guerra é uma questão vital para o Estado. Torna-se de suma importância
estudá-la com muito cuidado em todos os seus detalhes."
"As armas são sempre motivo de maus pressentimentos, a utilizar somente
quando outra alternativa não houver."
"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem
se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela
é abundante."
"Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perigo
de derrota; para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si
mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; aquele que
não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as
batalhas"
"Evitar guerras é muito mais gratificante do que vencer mil batalhas."
CONFÚCIO,
"Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do
corpo."
"Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos."
"Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão."
"Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do
lavrador."
"Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau,
examina-te a ti mesmo."
"Se queres prever o futuro, estuda o passado."
"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha."
"Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?"