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JB NEWS
Informativo Nr. 218
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91 – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Florianópolis (SC) 03 de abril de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. O Paganismo na Maçonaria Simbólica – (Thomas de Toledo)
3. A Gnose e a Maçonaria ( Rene Guénen)
4. História da Fundação do Grau 33 e do Primeiro Supremo Conselho do
Mundo (repasse: Ir. Frederico Gaspar Borges)
5. Destaques JB
 468 - É eleito Papa Simplício.
 1043 - Eduardo o Confessor é coroado rei de Inglaterra na Catedral de Winchester
 1849 - A Vila de Nossa Senhora da Conceição da Parahiba de Jacarehy é elevada a
categoria de Município pela Lei Provincial nº 17 passando a chamar-se apenas Jacarehy.
 1917 - Submarino alemão afunda navio brasileiro durante a Primeira Guerra Mundial
 1919 - Primeira edição do Jornal do Comércio circula em Recife - PE.
 1925 - É criada, em Genebra, a União Internacional de Radiofusão.
 1933 - Franklin Delano Roosevelt assume o 1º mandato, em 1937 assume o 2º, em1941
assume o 3º e em 1944 o 4º mandato consecutivo como presidente dos EUA
 1973 - Pela primeira vez é realizada uma chamada telefônica através de um telefone
celular, realizada por Martin Cooper, gerente da Motorola.
 1985 - Desmond Tutu comanda passeata pedindo a libertação de presos políticos na
África do Sul
 2004 - Terroristas Islâmicos envolvidos nos atentados de 11 de Março de 2004 em
Madrid são cercados pela polícia num apartamento e suicidam-se com explosivos.
 2007 - Recorde mundial do TGV de 574,8 km/h.
Nascimentos
 1367 - Rei Henrique IV de Inglaterra (m. 1413).
 1639 - Alessandro Stradella, compositor italiano (m. 1682).
 1783 - Washington Irving, escritor estadunidense (m. 1859).
 1841 - Hermann Carl Vogel, astrônomo alemão (m. 1907).
 1917 - Jayme de Sá Menezes, médico, biógrafo, historiador e professor brasileiro (m.
2001).
 1921 - Maria Clara Machado, autora, diretora e atriz de teatro brasileira (m. 2001).
 1924
o Marlon Brando, ator norte-americano (m. 2004).
o Doris Day, atriz estadunidense.
 1926 - Virgil I. Grissom, astronauta estadunidense (m. 1967).
 1947 - Clarisse Abujamra, atriz brasileira.
 1949 - Marsha Mason, atriz estadunidense.
 1958 - Alec Baldwin, ator estadunidense.
 1961 - Eddie Murphy, ator estadunidense.
 1964 - Maurício Mattar, cantor e ator brasileiro.
Falecimentos
 1287 - Papa Honório IV (n. 1210)
 1349 - William de Ockham, filósofo inglês (n. 1285)
 1682 - Bartolomé Esteban Murillo, pintor espanhol (n. 1617)
 1879 - Tomás José da Anunciação, pintor português da época do romantismo (n. 1818)
 1882 - Jesse James, assaltante norte-americano de trens e bancos.
 1897 - Johannes Brahms, compositor alemão (n. 1833)
 1900 - Joseph Bertrand, matemático francês (n. 1822).
 1954 - Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus. Salvou dezenas de
milhares de pessoas do Holocausto (n. 1885)
 1965 - Ray Enright, cineasta estadunidense (n. 1896)
 1971 - Manfred B. Lee, escritor norte americano (estadunidense) (n. 1905).
 1981 - Juan Trippe, fundador da companhia aérea Pan Am.
 1990 - Sarah Vaughan, cantora norte-americana (n. 1924).
 1991 - Graham Greene, escritor inglês (n 1904).
 1994 - Agostinho da Silva, filósofo português (n. 1906).
 2004 - Bibi Vogel, atriz brasileira (n. 1942).
Feriados e eventos cíclicos
Desportivos
 1905 - Fundação do maior clube de futebol argentino, Club Atlético Boca Juniors.
 1975 - Bobby Fischer recusa-se a jogar contra Anatoly Karpov, dando a este último o
título.
Brasil
 Dia do aniversário de Araranguá-Santa Catarina
 Aniversário de Belford Roxo - Rio de Janeiro
 Aniversário de Cerquilho - São Paulo - (Emancipação política-administrativa do
município em 3 de abril de 1949)
 Dia do Atuário
 Dia do desporto Comunitário
 Dia do aniversário da Cidade de Jacareí
Anjo do dia
 Hariel
Santo do dia
 Dia de São Ricardo, inglês (1197-1253)
Fatos Históricos de Santa Catarina:
1526 Deixa a Espanha a expedição comandada por Sebastião Caboto, que,
tempos depois, aportou na ilha de Santa Catarina, tendo partido deste
navegante essa denominação.
1880 Lei nº 901, desta data, criou o município de Araranguá, desmembrado
de Tubarão.
1902 Nasce, em Tubarão, Heriberto Hulse. Foi Presidente do Sindicato
Nacional da Extração do Carvão, deputado estadual, vice-Governador e
completou o quatriênio iniciado em 1956, por Jorge Lacerda, face a
morte deste em acidente aviatório.
1954 Instalação do município de Seara, criado pela Lei nº 133, de 31 de
dezembro de 1953.
Calendário Maçônico do Dia
1760 Publicada a inconfidência Three Distinct Knocks (Três Batidas
Distintas) sobre o ritual praticado na Grande Loja dos Antigos.
1826 Fundado o Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do
Tennessee.
1844 O Supremo Conselho do Grande Oriente Brazileiro, do Passeio,
ratifica pacto de união com o Supremo Conselho de França.
1998 Fundada a Loja Pedra da Fraternidade (GOB/SC) em Itapoá.
(Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
Thomas de Toledo – S. Paulo
Muitos irmãos deixam despercebidas as fortes influências que a
Maçonaria herdou de algumas tradições pagãs, devido à importância que
tem em nossos ritos a tradição judaico-cristã. No entanto, seus símbolos
mais importantes estão diretamente vinculados aos cultos ancestrais,
especialmente egípcios e greco-romanos. Recuperemos alguns deles.
Em primeiro lugar, no Or.’., onde se localiza o V.’.M.’., temos o Sol e a
Lua. Estes símbolos representam as primeiras divindades cultuadas pelos
humanos, seja pelos xamãs, celtas, gregos, egípcios ou quaisquer
tradições pagãs. Em nossos Templos, a polaridade masculina é
representada pela força solar, e a polaridade feminina pela força lunar.
Ambas são unidas sob o Delta, formando o Triângulo Supremo da
Cabala (Kether-Chokmak-Binah). Dentro do Delta temos o “Olho que
tudo vê”, que nos remete ao Egito Antigo, ao Olho de Hórus, símbolo
das Escolas de Mistérios às quais os Altos Sacerdotes foram iniciados.
Hórus tinha dois olhos: um era a Lua, o outro era o Sol; o Delta é,
portanto, seu Terceiro Olho, sua visão superior. Hórus feriu seu olho na
batalha contra Seth. Hórus representa as virtudes de um ser espiritual, e
Seth os vícios da animalidade; portanto, as cores brancas e pretas do
pavimento mosaico.
Hórus recuperou o trono egípcio, que foi tirado à força de seu pai,
Osíris, que foi assassinado por Seth. Assim, Hórus tornou-se o filho da
viúva, Ísis. Como Hiram Abiff, Osíris venceu a morte, e novamente
temos a trindade: Osíris (Sol), Ísis (Lua) e Hórus (Delta). Vale lembrar
que no Livro Egípcio dos Mortos (Sair à Luz), existem várias referências
à acácia como planta associada à ressurreição e à imortalidade.
O que caracteriza Hórus são os valores que o guia, representados pela
deusa Maat, que com suas asas espalha a verdade e a justiça. Reparem
que em toda representação de Maat, ela tem as asas abertas ou em
ângulo reto formando uma esquadria em 90ª graus. Portanto, seu
simbolismo está ligado ao esquadro, à régua, ao nível e ao prumo.
Reparem também, que sempre que um egípcio está adorando uma
divindade, ele aparece com a perna esquerda à frente da direita, também
formando um Triângulo Retângulo.
Os egípcios também possuíam ordens de arquitetos, dos quais se destaca
a do sábio ImHotep, construtor da pirâmide escalonada de Saqqara.
Segundo Jorge Adoum (Mago Jeffa), em sua coleção de livros “O que é
a Maçonaria”, as pirâmides eram grandes templos de iniciação. Vejam
que os Templos egípcios são quadrilongos, com exceção do Templo de
Hatsepsuth que tem três andares, e cada um representa uma divindade,
sendo o terceiro dedicado à Osíris. Entenderam, MM.’.MM.’.?
Apesar de as duas colunas de nossas Lojas serem denominadas J.’. e
B.’., como uma herança da construção do Templo de Salomão, vale
recordar que o povo hebreu teve muita influência egípcia. Ao visitarmos
qualquer templo da Terra dos Faraós, vemos sempre dois obeliscos na
entrada, que assim como os do Templo de Salomão, descritos na Torá,
são colunas nada sustentam. Da mesma forma, recordam os hieróglifos
egípcios Teth e Djed, representam Força e Estabilidade, e que se unem à
Ankh, a vida.
Simbolizando Sabedoria, Força e Beleza, temos as estátuas de Athena,
Hércules e Minerva. As duas deusas são do panteão Greco-Romano e o
Herói é um semi-deus, filho dos deuses. Da mesma forma, as colunas
das ordens arquitetônicas Dóricas, Jônicas e Coríntias remetem-nos à
esta tradição pagã.
As doze colunas zodiacais são outra influência pagã grego-romana,
assim como os planetas que se distribuem pelo teto do Templo
Maçônico. Apesar de a divisão zodiacal ter origem nos cultos sumérios
(onde surgiu a águia bicéfala) e babilônicos, elas foram adaptadas à
cultura grega e depois à romana. Para isto, basta observar também a
associação feita em seu simbolismo com os quatro elementos que regem
cada um dos signos e planetas. Planetas, que aliás, têm exatamente o
nome de deuses romanos.
Qualquer iniciação aos quatro elementos remete às escolas de Pitágoras
e de Platão, que tiveram suas iniciações no Egito. Como a Maçonaria é
uma ordem iniciática, ficaria incompleto se não mencionasse Thot, que
quando encarnado foi conhecido por Hermes Trismegisto, ou três vezes
grande. Thot é o senhor do verbo divino, e, portanto, representa o poder
sagrado das palavras. PP.’. SS.’. como as que circulam para abrir e
fechar as sessões.
Como sabemos, todo maçom é identificado com o Bode. O Bode talvez
seja o mais pagão de todos os símbolos. No Egito havia o culto a Bode
de Mendes. Para os nórdicos, o filho de Odin e Frigga, Thor, dirigia um
carro puxado por dois bodes. Para os gregos, o deus Pã, com perna e
chifre de bode representa a alegria e a música. Da mesma forma que os
cultos dionisíacos gregos também se associam ao Bode. Finalmente, o
Bode é o guardião do Templo de Salomão. Para os hebreus haviam dois
Bodes: o expiatório que unia os pecados de todos e era solto vivo no
deserto, e o Bode divino, que era sacrificado em honra ao Deus de Israel.
Por isto, Baphomet era associado ao Bode como um símbolo Templário.
Para finalizar, vale lembrar que toda tradição pagã fundamenta-se nos
movimentos da Terra e dos astros. A circ.’. destr.’. tem uma explicação
muito simples. Estando no Hemisfério Norte, o Sol nasce no Oriente e
percorre seu caminho pelo Sul em direção ao Ocidente. No Egito, o Sol
é o deus Rá, e ele faz este trajeto na barca dos milhões de anos. Quando
ele chega ao Ocidente, passa ao mundo inferior (Norte), onde enfrenta
serpente Apopis, da qual sempre sai vitorioso para nascer novamente no
Oriente. Como o Rito B.’. é adaptado ao Hemisfério Sul, e isto se
representa pela inversão das CC.’., no meu entendimento, deveria ser
sinis.’. a circ.’. em Loja
Rene Guénen
(publicado na revista "Gnose" -março de 1910)
"A Gnose, como dito pelo M:. I:. Ir:. Albert Pike, é a essência e o miolo
da maçonaria". Por Gnose, devemos entender aqui o Conhecimento
tradicional que constitui o fundo comum de todas as iniciações, cujas
doutrinas e símbolos se tem transmitido, desde a mais remota
Antigüidade até os nossos dias, através de todas as Fraternidades
secretas cuja extensa cadeia jamais foi interrompida.
Toda doutrina esotérica pode unicamente transmitir-se por meio de uma
iniciação e cada iniciação inclui necessariamente várias fases sucessivas,
às quais correspondem outros tantos graus diferentes. Tais graus e fases
podem ser reduzidos, em última instância, sempre a três; podemos
considerar que marcam as três idades do iniciado, ou as três épocas de
sua educação e caracterizá-las respectivamente com estas três palavras:
nascer, crescer, e produzir.
A este respeito, o Ir:. Oswald Wirth escreveu: "A iniciação maçônica
tem como objetivo iluminar os homens, afim de ensinar-lhes a trabalhar
utilmente, em plena conformidade com as finalidades mesmas de sua
existência. Ora, para iluminar os homens, em primeiro lugar se faz
necessário liberá-los de tudo o que pode impedi-los de ver à Luz. Isto se
consegue submetendo-os a certas purificações, destinadas a eliminar as
escórias heterogêneas, causas da opacidade das estruturas protetoras do
núcleo espiritual humano. Quando as mesmas se tornam cristalinas, sua
perfeita transparência deixa penetrar os raios da Luz exterior, até ao
centro consciente do iniciado. Todo o seu ser, então, se satura
progressivamente, até chegar a converter-se num Iluminado, no sentido
mais elevado da palavra, vale dizer de um Adepto, transformado já num
foco irradiante de Luz.
"Conseqüentemente, a iniciação maçônica contempla três fases distintas,
consagradas sucessivamente ao descobrimento, à assimilação e à
propagação da Luz. Estas fases estão representadas pelos graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre, que correspondem a tripla missão dos
maçons, que consiste em buscar primeiro, para possuir depois e,
finalmente, poder difundir a Luz.
"O número destes graus é fixo: não poderia haver nem mais nem menos
que três. A invenção de diversos sistemas chamados de altos graus levou
a confundir os graus iniciáticos, estritamente limitados a três.
"Os graus iniciáticos correspondem ao triplo programa perseguido pela
iniciação maçônica. Esotericamente, levam à solução das três questões
do enigma da Esfinge: De onde viemos? Quem somos? Para onde
vamos?, e com isto respondem a tudo quanto pode interessar ao homem.
São imutáveis em seus caracteres fundamentais e formam em sua
trindade um todo acabado, ao qual nada se pode subtrair nem agregar: os
graus de Aprendiz e de Companheiro são os dois pilares que sustentam o
Mestrado.
"Os estados transitórios da iniciação, permitem ao iniciado penetrar com
mais ou menos profundidade no esoterismo de cada grau; dai resulta um
número indefinido de maneiras distintas de se apreender os graus de
Aprendiz, de Companheiro e de Mestre. Pode-se apreendê-los em seu
significado exterior, isto é, pode-se entender a letra e não a
compreensão; na Maçonaria, como em todas partes, há, sob este aspecto,
muitos que foram chamados e poucos eleitos, já que somente aos
verdadeiros iniciados lhes é dado a conhecer o espírito íntimo dos graus
iniciáticos. Nem todos chegam, por outra parte, com igual êxito;
pouquíssimos apenas logram superar a ignorância esotérica, sem
marchar de maneira decidida até o Conhecimento integral, até a Gnose
perfeita.
"Esta última, representada na Maçonaria pela letra G da Estrela
Flamígera, se aplica simultaneamente ao programa de busca intelectual e
do treinamento moral dos três graus de Aprendiz, Companheiro e
Mestre. Com a Aprendizagem, busca-se penetrar no mistério da origem
das coisas; com o Companheirismo, descobre o segredo da natureza do
homem, e revela, com a Maestria, os arcanos do destino futuro dos seres.
Ensina, ademais, ao Aprendiz a potenciar ao máximo suas próprias
forças; mostra ao Companheiro como captar as forças do meio ambiente
e ensina ao Mestre a reger soberanamente sobre a natureza obediente ao
centro de sua inteligência. Não há que olvidar, de fato, que a iniciação
maçônica se remonta a Grande Arte, a Arte Sacerdotal e Real dos
antigos iniciados".
Sem querer entrar na complexa questão das origens históricas da
Maçonaria, recordaremos tão somente que a Maçonaria moderna, tal
como a conhecemos atualmente, deriva de uma fusão parcial dos
Rosacruzes, que haviam conservado a doutrina gnóstica desde a idade
média, com as antigas corporações de Maçons Construtores, cujas
ferramentas, por demais, foram empregados como símbolos pelos
filósofos herméticos, tal como pode se ver, em particular, numa figura
de Basilio Valentin.
Mas, deixando por um momento de lado o ponto de vista restrito do
Gnosticismo, por nossa parte faremos repetir no feito de que a iniciação
maçônica, como toda iniciação, tem como fim a conquista do
Conhecimento integral, que é a Gnose no verdadeiro sentido da palavra.
Podemos dizer que este Conhecimento mesmo o que, falando com
propriedade, constitui realmente o segredo maçônico e por esta razão o
dito segredo resulta ser essencialmente incomunicável.
Para concluir e afim de evitar qualquer mal entendido, agregaremos que,
para nós, a Maçonaria não pode nem deve sujeitar-se a nenhuma opinião
filosófica particular, que ela não é mais espiritualista que materialista,
nem tampouco mais deísta que atéia ou panteísta, no sentido que
habitualmente se atribuiu estas diversas denominações, posto que ela
deve ser pura e simplesmente a Maçonaria. Cada um de seus membros,
ao entrar no Templo, deve despojar-se de sua personalidade profana e
fazer uma abstração de quanto seja dos princípios fundamentais da
Maçonaria, princípios cujo redor de todos deveriam unir-se para
trabalhar em comum na Grande Obra da Construção universal...
Repasse: Ir. Frederico Gaspar Borges
Rio de Janeiro - RJ
História da Fundação do Grau 33° e do Primeiro Supremo Conselho do Mundo
A Maçonaria Operativa tinha somente dois Graus: Aprendiz e
Companheiro. Mestre não era Grau e sim uma função que competia ao
responsável pela construção. Não tinha quaisquer influências da
Alquimia, Cabala, Astrologia, Rosacrucianismo, Ocultismo, enfim, de
qualquer segmento esotérico como tal hoje, muitos Maçons pretendem
que assim seja. Não tinha Templos, as reuniões, como todos sabem,
eram realizadas em tabernas. Durante a reunião de Maçons não se abria
qualquer Livro da Lei. Não existia o simbolismo das ferramentas. Os
Símbolos eram desenhados no chão com giz ou carvão. Dois Símbolos
que já existiam e constam dos Old Charges eram as Colunas que hoje
conhecemos como J e B, mas que, naquela época, não portavam no meio
de seu corpo as referidas e polêmicas letras que têm e que geram tanta
discussão e que também apresentam outros significados simbólicos um
tanto diferentes dos que hoje conhecemos.
O Escocesismo ou Escocismo é caracterizado por uma série de Ritos que
nasceram na França a partir do ano 1649 e que tiveram um
desenvolvimento bastante peculiar e sincrético, recebendo as mais
variadas denominações e influências, quer filosóficas, morais, bíblico-
judaicas, herméticas, rosacrucianas, templárias, políticas, religiosas e
sociais, além dos modismos das épocas dos cavalheiros e gentis-homens
das monarquias e reinados e também da História da Humanidade, tudo
isto acontecendo num período bastante transformador de costumes.
Em 1725 foi criado o Grau de Mestre e em 1738 ele foi acrescentado
oficialmente aos dois primeiros Graus e incorporado definitivamente à
Ordem. Criaram a lenda de Hiram, a qual sabemos de sobejo não ter
compromisso com a realidade histórica ou religiosa e que por sinal
ninguém sabe quem foram em realidade seus inventores, mas sabemos
que ela levou mais ou menos uns sessenta anos para tomar a redação que
hoje conhecemos, bem como suas mensagens ficarem definitivamente
consagradas.
Se o Grau de Mestre já foi um acréscimo dentro da própria Maçonaria
simbólica, achar que os Maçons ficariam satisfeitos com ele sendo o
último seria muita inocência nossa.
Enquanto a Maçonaria Inglesa através do seu relacionamento direto com
a Igreja Anglicana e com o Estado, permaneceu tradicionalmente ligada
à Bíblia, a Maçonaria Francesa numa liberalidade a toda prova, aceitou e
adotou uma amálgama de doutrinas de concepções heterogêneas, o que
acabou sendo o substrato para o aparecimento dos Altos Graus do
Escocesismo ou Escocismo e por continuidade ao Rito Escocês Antigo e
Aceito. Se nos ativermos à história do Rito, no início os franceses
acompanharam os Modernos das Lojas inglesas, mas começaram a
acrescentar progressivamente os Altos Graus. Há quem atribua aos
franceses a criação do Terceiro Grau, ou seja o Grau de Mestre.
Alguns autores atribuem um desenvolvimento cronológico na criação
dos Altos Graus que seria assim: seis Graus até 1737, sete Graus até
1747, nove Graus até 1754, dez Graus até 1758, vinte e cinco Graus até
1801 e daí para frente trinta e três Graus . Entretanto esta cronologia é
rejeitada por outros. Entretanto a história está aí para nos comprovar,
pois como todos os franceses foram acrescentando Graus e mais Graus
na Maçonaria no decorrer do século XVIII.
A causa da criação dos Graus acima dos três primeiros é ainda um tanto
obscura e divergente entre os autores. Poderia ser de fundo político, ou
por interesses pessoais ou a colação de títulos cavalheirescos e
pomposos, os quais alimentariam a vaidade dos nobres, ou ainda razões
espirituais ou até jesuíticas, já que o jesuitismo era ligado aos Stuarts,
caracterizando assim uma causa política.
Porém com relação às origens aparecem três possibilidades a saber:
a) O famoso discurso do Cavaleiro Ramsay;
b) O Capítulo de Clermont;
c) O Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente.
Conforme alguns autores, ainda considerando as origens do Rito,
referem-se a sete categorias a saber: 1º) Graus Simbólicos primitivos e
universais;
2º) Graus de desenvolvimento dos Graus Simbólicos e universais;
3º) Graus baseados no Iluminismo do Tribunal da Santa Vingança ou
Santa Vehme;
4º) Graus judaicos e bíblicos;
5º) Graus Templários;
6º) Graus Alquímicos e Rosacrucianos;
7º) Graus Administrativos e Superiores.
Entre as lendas do início das origens dos Altos Graus aparece o
Cavaleiro de Ramsay (André Michél – 1686-1743), homem erudito,
nascido na Escócia, partidário dos Stuarts, protegido do Bispo de
Fenelon com ligações em todas as cortes da Europa, ao qual atribui-se
ter sido o inspirador da criação dos Graus Superiores e ter ajudado a
elaboração dos Graus Simbólicos.
O seu famoso discurso que foi escrito em 1737, mas que talvez nunca
tenha sido lido em qualquer Loja, ou apresentado em qualquer
assembléia de Maçons, podendo até ser apócrifo segundo alguns autores,
pois acredita-se que haja pelo menos quatro versões do mesmo, foi
distribuído fartamente em todas as Lojas da França e países vizinhos.
Neste documento Ramsay faz apologia que a Maçonaria seria originária
dos Templários, o que não é verdade, tece comentários pela primeira vez
enfatizando hierarquia na Ordem, proclama o ideal maçônico na
Fraternidade e num mundo sem fronteiras, tentando impingir uma falsa
antigüidade e nobreza à Maçonaria.
Fez uma proposta às Lojas inglesas para acrescentarem mais três Graus
aos já existentes (Mestre Escocês, Noviço e Cavaleiro do Templo). A
Maçonaria inglesa rejeitou. Estes três Graus teriam sido, segundo
Ragon, criados por Ramsay.
Fez uma proposta às Lojas francesas para que se acrescentassem mais
sete Graus Suplementares. Também não foi aceito. Mas de qualquer
forma a partir daí começaram as introduções templárias e rosacrucianas
e os Altos Graus começaram a aparecer. Muitos autores não aceitam este
fato, rejeitam a participação de Ramsay. Entretanto, outros, como
Ragon, a apóiam.
Segundo Paul Naudon, o fato mais importante acontecido após o
polêmico discurso de Ramsay, foi a criação do Capítulo de Clermont
pelo Cavaleiro de Bonneville em 1754. Os Irmãos que criaram este
Corpo pretendiam continuar os mesmos princípios da Loja de Saint-
Germian-en-Laye, fundada muito tempo antes, ou seja, praticar os Altos
Graus, criando sete Graus e opondo-se à política da Grande Loja da
França, a qual seria posteriormente dissolvida em 24.12.1772.
O Capitulo de Clermont teve uma duração efêmera, sua existência foi
muito curta, mas valeu pelas conseqüências, pois uma das suas
ramificações foi a fundadora do Conselho dos Imperadores do Oriente
do Ocidente, Grande e Soberana Loja de Jerusalém, que organizou um
Rito de vinte e cinco Graus chamado Rito de Perfeição ou de Heredom.
Seus membros, conhecedores de várias tradições místicas e gnósticas
antigas, trouxeram para este Corpo Maçônico as influências templárias,
rosacrucianas e egípcias, além de se dizerem herdeiros dos Ritos de
Clermont e das correntes escocesas de Kilwinning e Heredom. Estava
assim decretada a influência esotérica na Ordem. Em 1762, sob os
auspícios deste Conselho, foram publicados os Regulamentos e
Constituição da Maçonaria de Perfeição , elaborados por nove
comissários (Constituição de Bordeaux em 21.9.1762).
A fundação destas potências mencionadas não nos dão conta nem idéia
do processo político-maçônico dos bastidores, das desavenças internas,
das histórias e estórias relatadas, das perseguições entre os Irmãos,
chegando-se até a agressões, dos interesses pessoais, das vaidades de tal
forma que quando analisamos os fatos chegamos à conclusão que muita
coisa que acontece no presente já aconteceu no passado. Os homens
continuam os mesmos. A Maçonaria mudou mas os homens não
mudaram...
Em 1761 o Conselho de Imperadores teria fornecido através do Irmão
Chaillon de Joinville, substituto Geral da Ordem e mais oito Irmãos da
alta hierarquia que também teriam assinado o documento, uma patente
constitucional de Grande Inspetor do Rito de Perfeição ao Irmão Etienne
ou Stephen Morin, autorizando-o a estabelecer e perpetuar a Sublime
Maçonaria em todas as partes do mundo e investindo-o de poderes de
sagrar novos Inspetores. Chegando à Colônia francesa de São Domingos
(hoje Haiti), no mesmo ano pôs-se a trabalhar. Há fortes suspeitas de que
este documento seja fraudado. Também segundo muitos autores, Etienne
teria comercializado estes Altos Graus. Na realidade, o Rito de Perfeição
ficou muito mal trabalhado durante mais ou menos trinta anos. Foi
esquecido o seu conteúdo esotérico e sua ritualística muito mal usada.
Mas de qualquer forma os americanos aceitaram muito bem o Rito, e
ainda acharam que os vinte e cinco Graus eram insuficientes para
abranger toda a iniciática maçônica.
Morin teria entregue certificados ou carta patente a outros Irmãos e um
deles foi um Irmão de nome Henry A. Francken, também de origem
judaica, que teria estabelecido o Rito em Nova York. Outro grupo
introduziu o Rito em Charleston em 1783.
Na mesma colônia francesa São Domingos (Haiti) alguns anos mais
tarde apareceram os Maçons, o Conde Alexandre François Auguste de
Grasse Tilly e o seu sogro Jean Baptiste Delahogue, os quais
posteriormente em 1793 mudaram-se para Charleston. Grasse Tilly já
tinha pensado em fundar um Supremo Conselho nesta cidade. Lá
encontraram mais dois Maçons: Frederik Dalcho e John Mitchel.
Existem autores que afirmam que foi Dalcho quem teve a idéia de criar
mais oito Graus, e existem autores que sustentam que o último Grau foi
Grasse Tilly quem criou.
Assim começou um trabalho de poucos Irmãos sem serem conhecidos
nos Estados Unidos e especialmente no mundo maçônico da Europa, e
que culminou com a criação de um Rito, calcado em cima do Rito de
Heredom ou de Perfeição. Estes quatro Irmãos e mais seis fundaram o
primeiro Supremo Conselho do Mundo em 31.5.1801 na cidade de
Charleston. Só que a partir daí surgiu uma das maiores balelas do Rito
nascente que só se tornaria conhecida a partir de 4 de dezembro de 1802,
quando foi expedida uma circular comunicando o que havia acontecido e
divulgando o sistema de 33 Graus e atribuindo que a sua organização
teria sido feita em 1786 por Frederico II da Prússia.
A versão dada pelo Supremo Conselho da França refere que Carlos
Stuart, filho de Jaime III, o qual sendo considerado como chefe de toda a
Maçonaria, conferiu o título de Grão-Mestre a Frederico II, o Grande, rei
da Prússia (1712-1786) nomeando-o seu sucessor e como tal também
chefe dos Altos Graus. Em 1782 ele confirmava as Constituições e
Regulamentos de Bordeaux. E daí a quatro anos ele transferia seus
poderes a um Conselho de Inspetores Gerais e, ao mesmo tempo,
acrescentava mais oito Graus, e em 1786 publicava sua famosa
Constituição.
Entretanto esta versão não tem o menor reconhecimento entre os bons
autores maçônicos e entre eles Findel, Ragon, Lindsay Rebold, Thory
Clavel e tantos outros. Um deles, Rebold, afirma que Frederico foi
Iniciado em 15.8.1738 em Brunswich e que em 1744 a Loja "Três
Globos" de Berlim, fundada por artistas franceses, foi por ele elevada à
categoria de Grande Loja, da qual foi aclamado como Grão-Mestre,
exercendo mandato até 1747. Desta época para frente ele afastou-se da
Ordem , e quando apareceram os Altos Graus ele não só não os aprovou,
como os combateu. Eles foram introduzidos na Alemanha pelo Marques
de Bernez.
Então como aconteceu e por que esta grande mentira?
Simplesmente, porque o grupo de dez Maçons que fundou um novo
Rito, não tinha o respaldo histórico e credibilidade, para se impor
perante o mundo maçônico da época, então foi mais estratégico e
cômodo atribuir a fundação, em 1786, do Rito Escocês Antigo e Aceito
a Frederico da Prússia, imputando, inclusive, ao Rito uma origem
anterior: Frederico gozava de boa reputação política, simpático à causa
da separação dos Estados Unidos da Inglaterra, inclusive enviando
soldados à América para combater as forças inglesas. Só que em 1801,
Frederico já tinha falecido. O interessante é que até a presente data,
muitos Rituais dos Graus Superiores mencionam esta balela .
Estava assim fundado no dia 31.5.1801 nos Estados Unidos, o Rito
Escocês Antigo e Aceito, calcado numa mentira histórica, aceita ainda
hoje em dia como se fora uma verdade intocável.
DOCUMENTOS BÁSICOS DO ESCOCESISMO OU ESCOCISMO
a) O Discurso de Ramsay em 1738;
b) Constituição de 1762, organizada pelo Conselho de Imperadores do
Oriente e do Ocidente;
c) A Patente de Stefhen ou Etienne Morin emitida em 27.8.1761,
assinada pelo Irmão Chailon de Joinville e demais autoridades
mandatárias dos Graus Eminentes;
d) Os novos Institutos Secretos e Fundamentais que foram atribuídos de
forma inverídica a Frederico II e que, apesar de datarem de 1786, foram
elaborados, posteriormente;
e) Constituições, Estatutos e Regulamentos para o Governo do Supremo
Conselho dos Inspetores Gerais também levando autoria de Frederico II
indevidamente;
f) As resoluções do Congresso de Lausane em 1875.
BIBLIOGRAFIA
1. CASTELLANI, José. Rito Escocês Antigo e Aceito – História, Doutrina e Prática.
2. PROBER, Kurt. Fredericus II, o Grande e a Maçonaria
 Sexta-feira (01.04) o Templo da Loja Manoel Marinho Monte recebeu irmãos,
cunhadas, sobrinhos e convidados para a festiva Sessão Branca em regozijo à
passagem dos 15 anos de fundação da Loja Adonay Barbosa dos Santos nr. 11 de
Rio Branco (AC).
 A cerimônia foi prestigiada pelo Grão-Mestre Adjunto, Ir. Francisco Chaves,
VM da Loja União e Trabalho Ir. Rui Arruda, além de outras autoridades
maçônicas regionais.
 Os cumprimentos do JB News aos Obreiros da Loja Adonay Barbosa dos Santos
ao seu Venerável Mestre Ir. Fábio Pontes Nardino, e os agradecimentos ao Ir. e
Compadre Gilberto Ferreira Vieira, atual Secretário da Loja aniversariante, pelo
envio das fotos abaixo. Parabéns Manos!
 A edição de ontem do JB News trouxe “Como Estudar” elaborado pelo Ir. Anatoli
Oliynik. Agradou os amantes da leitura, pela dedução criteriosa, eficiente e
simples. Os e-mails recebidos ontem e hoje dos irmãos sobre o assunto são
contundentes. Hoje vem nova etapa, intitulada “Tipos de Leitura”. Descubra o que
é mais proveitoso e melhor para você ler. Acesse o PDF anexo sobre esse
interessante tema.
 Abaixo o protótipo da Loja Professor Raimundo Acreano Rodrigues, de São
Paulo – SP. Conheça os detalhes acessando no anexo, o PDF correspondente.
 Mais um filme que aparece agora sobre o tsunami no Japão. É impressionante a
energia contida na longa onda do mar que vai arrastando tudo o que tem pela
frente. Verdadeiramente aterrador. Este é um vídeo que assusta.
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/o-mais-assustador-de-todos-os-videos-do-tsunami
 Para terminar o bloco “Destaques JB” deste domingo a colaboração do Ir. Ismael
Ramos Gomes (Florianópolis):
"Voce nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se voce não
fizer nada, não existirão resultados."
( Mahatma Gandhi )
Esse vídeo foi feito na Itália. Assista, é lindo (emocionante)
http://www.youtube.com/watch_popup?v=hN8CKwdosjE
Palácio Maçônico da Loja Vigilância e Resistência
Avenida Itabuna, 630 - (73) 3634-8989 - Or.·. Ilhéus - BA
Sessões: segundas-feiras às 20:00h
Primeiro Templo na América Latina, com a Abóboda Celeste a Céu aberto.
O Templo da Loja Vigilância e Resistência com os Altares e as Cadeiras das
Luzes e Dignidades, Altares do Juramento e dos Perfumes, Câmara do Meio,
Grade do Oriente, bancos dos Aprendizes e Companheiros e o piso, todo em
mármore preto e branco.
A maior virtude de um maçom é a HUMILDADE, o respeito pelo Irmão J.’. B.’.
(Buenos dias John Lenon!!!)

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 218 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 – GLSC Quintas-feiras 20h00 – Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Florianópolis (SC) 03 de abril de 2011 Índice deste domingo: 1. Almanaque 2. O Paganismo na Maçonaria Simbólica – (Thomas de Toledo) 3. A Gnose e a Maçonaria ( Rene Guénen) 4. História da Fundação do Grau 33 e do Primeiro Supremo Conselho do Mundo (repasse: Ir. Frederico Gaspar Borges) 5. Destaques JB
  • 2.  468 - É eleito Papa Simplício.  1043 - Eduardo o Confessor é coroado rei de Inglaterra na Catedral de Winchester  1849 - A Vila de Nossa Senhora da Conceição da Parahiba de Jacarehy é elevada a categoria de Município pela Lei Provincial nº 17 passando a chamar-se apenas Jacarehy.  1917 - Submarino alemão afunda navio brasileiro durante a Primeira Guerra Mundial  1919 - Primeira edição do Jornal do Comércio circula em Recife - PE.  1925 - É criada, em Genebra, a União Internacional de Radiofusão.  1933 - Franklin Delano Roosevelt assume o 1º mandato, em 1937 assume o 2º, em1941 assume o 3º e em 1944 o 4º mandato consecutivo como presidente dos EUA  1973 - Pela primeira vez é realizada uma chamada telefônica através de um telefone celular, realizada por Martin Cooper, gerente da Motorola.  1985 - Desmond Tutu comanda passeata pedindo a libertação de presos políticos na África do Sul  2004 - Terroristas Islâmicos envolvidos nos atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid são cercados pela polícia num apartamento e suicidam-se com explosivos.
  • 3.  2007 - Recorde mundial do TGV de 574,8 km/h. Nascimentos  1367 - Rei Henrique IV de Inglaterra (m. 1413).  1639 - Alessandro Stradella, compositor italiano (m. 1682).  1783 - Washington Irving, escritor estadunidense (m. 1859).  1841 - Hermann Carl Vogel, astrônomo alemão (m. 1907).  1917 - Jayme de Sá Menezes, médico, biógrafo, historiador e professor brasileiro (m. 2001).  1921 - Maria Clara Machado, autora, diretora e atriz de teatro brasileira (m. 2001).  1924 o Marlon Brando, ator norte-americano (m. 2004). o Doris Day, atriz estadunidense.  1926 - Virgil I. Grissom, astronauta estadunidense (m. 1967).  1947 - Clarisse Abujamra, atriz brasileira.  1949 - Marsha Mason, atriz estadunidense.  1958 - Alec Baldwin, ator estadunidense.  1961 - Eddie Murphy, ator estadunidense.  1964 - Maurício Mattar, cantor e ator brasileiro. Falecimentos  1287 - Papa Honório IV (n. 1210)  1349 - William de Ockham, filósofo inglês (n. 1285)  1682 - Bartolomé Esteban Murillo, pintor espanhol (n. 1617)  1879 - Tomás José da Anunciação, pintor português da época do romantismo (n. 1818)  1882 - Jesse James, assaltante norte-americano de trens e bancos.  1897 - Johannes Brahms, compositor alemão (n. 1833)  1900 - Joseph Bertrand, matemático francês (n. 1822).  1954 - Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus. Salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto (n. 1885)  1965 - Ray Enright, cineasta estadunidense (n. 1896)  1971 - Manfred B. Lee, escritor norte americano (estadunidense) (n. 1905).  1981 - Juan Trippe, fundador da companhia aérea Pan Am.  1990 - Sarah Vaughan, cantora norte-americana (n. 1924).  1991 - Graham Greene, escritor inglês (n 1904).  1994 - Agostinho da Silva, filósofo português (n. 1906).  2004 - Bibi Vogel, atriz brasileira (n. 1942).
  • 4. Feriados e eventos cíclicos Desportivos  1905 - Fundação do maior clube de futebol argentino, Club Atlético Boca Juniors.  1975 - Bobby Fischer recusa-se a jogar contra Anatoly Karpov, dando a este último o título. Brasil  Dia do aniversário de Araranguá-Santa Catarina  Aniversário de Belford Roxo - Rio de Janeiro  Aniversário de Cerquilho - São Paulo - (Emancipação política-administrativa do município em 3 de abril de 1949)  Dia do Atuário  Dia do desporto Comunitário  Dia do aniversário da Cidade de Jacareí Anjo do dia  Hariel Santo do dia  Dia de São Ricardo, inglês (1197-1253) Fatos Históricos de Santa Catarina: 1526 Deixa a Espanha a expedição comandada por Sebastião Caboto, que, tempos depois, aportou na ilha de Santa Catarina, tendo partido deste navegante essa denominação. 1880 Lei nº 901, desta data, criou o município de Araranguá, desmembrado de Tubarão. 1902 Nasce, em Tubarão, Heriberto Hulse. Foi Presidente do Sindicato Nacional da Extração do Carvão, deputado estadual, vice-Governador e completou o quatriênio iniciado em 1956, por Jorge Lacerda, face a morte deste em acidente aviatório. 1954 Instalação do município de Seara, criado pela Lei nº 133, de 31 de dezembro de 1953.
  • 5. Calendário Maçônico do Dia 1760 Publicada a inconfidência Three Distinct Knocks (Três Batidas Distintas) sobre o ritual praticado na Grande Loja dos Antigos. 1826 Fundado o Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do Tennessee. 1844 O Supremo Conselho do Grande Oriente Brazileiro, do Passeio, ratifica pacto de união com o Supremo Conselho de França. 1998 Fundada a Loja Pedra da Fraternidade (GOB/SC) em Itapoá. (Pesquisas da edição: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br) Thomas de Toledo – S. Paulo Muitos irmãos deixam despercebidas as fortes influências que a Maçonaria herdou de algumas tradições pagãs, devido à importância que tem em nossos ritos a tradição judaico-cristã. No entanto, seus símbolos mais importantes estão diretamente vinculados aos cultos ancestrais, especialmente egípcios e greco-romanos. Recuperemos alguns deles.
  • 6. Em primeiro lugar, no Or.’., onde se localiza o V.’.M.’., temos o Sol e a Lua. Estes símbolos representam as primeiras divindades cultuadas pelos humanos, seja pelos xamãs, celtas, gregos, egípcios ou quaisquer tradições pagãs. Em nossos Templos, a polaridade masculina é representada pela força solar, e a polaridade feminina pela força lunar. Ambas são unidas sob o Delta, formando o Triângulo Supremo da Cabala (Kether-Chokmak-Binah). Dentro do Delta temos o “Olho que tudo vê”, que nos remete ao Egito Antigo, ao Olho de Hórus, símbolo das Escolas de Mistérios às quais os Altos Sacerdotes foram iniciados. Hórus tinha dois olhos: um era a Lua, o outro era o Sol; o Delta é, portanto, seu Terceiro Olho, sua visão superior. Hórus feriu seu olho na batalha contra Seth. Hórus representa as virtudes de um ser espiritual, e Seth os vícios da animalidade; portanto, as cores brancas e pretas do pavimento mosaico. Hórus recuperou o trono egípcio, que foi tirado à força de seu pai, Osíris, que foi assassinado por Seth. Assim, Hórus tornou-se o filho da viúva, Ísis. Como Hiram Abiff, Osíris venceu a morte, e novamente temos a trindade: Osíris (Sol), Ísis (Lua) e Hórus (Delta). Vale lembrar que no Livro Egípcio dos Mortos (Sair à Luz), existem várias referências à acácia como planta associada à ressurreição e à imortalidade. O que caracteriza Hórus são os valores que o guia, representados pela deusa Maat, que com suas asas espalha a verdade e a justiça. Reparem que em toda representação de Maat, ela tem as asas abertas ou em ângulo reto formando uma esquadria em 90ª graus. Portanto, seu simbolismo está ligado ao esquadro, à régua, ao nível e ao prumo. Reparem também, que sempre que um egípcio está adorando uma divindade, ele aparece com a perna esquerda à frente da direita, também formando um Triângulo Retângulo.
  • 7. Os egípcios também possuíam ordens de arquitetos, dos quais se destaca a do sábio ImHotep, construtor da pirâmide escalonada de Saqqara. Segundo Jorge Adoum (Mago Jeffa), em sua coleção de livros “O que é a Maçonaria”, as pirâmides eram grandes templos de iniciação. Vejam que os Templos egípcios são quadrilongos, com exceção do Templo de Hatsepsuth que tem três andares, e cada um representa uma divindade, sendo o terceiro dedicado à Osíris. Entenderam, MM.’.MM.’.? Apesar de as duas colunas de nossas Lojas serem denominadas J.’. e B.’., como uma herança da construção do Templo de Salomão, vale recordar que o povo hebreu teve muita influência egípcia. Ao visitarmos qualquer templo da Terra dos Faraós, vemos sempre dois obeliscos na entrada, que assim como os do Templo de Salomão, descritos na Torá, são colunas nada sustentam. Da mesma forma, recordam os hieróglifos egípcios Teth e Djed, representam Força e Estabilidade, e que se unem à Ankh, a vida. Simbolizando Sabedoria, Força e Beleza, temos as estátuas de Athena, Hércules e Minerva. As duas deusas são do panteão Greco-Romano e o Herói é um semi-deus, filho dos deuses. Da mesma forma, as colunas das ordens arquitetônicas Dóricas, Jônicas e Coríntias remetem-nos à esta tradição pagã. As doze colunas zodiacais são outra influência pagã grego-romana, assim como os planetas que se distribuem pelo teto do Templo Maçônico. Apesar de a divisão zodiacal ter origem nos cultos sumérios (onde surgiu a águia bicéfala) e babilônicos, elas foram adaptadas à cultura grega e depois à romana. Para isto, basta observar também a associação feita em seu simbolismo com os quatro elementos que regem cada um dos signos e planetas. Planetas, que aliás, têm exatamente o nome de deuses romanos.
  • 8. Qualquer iniciação aos quatro elementos remete às escolas de Pitágoras e de Platão, que tiveram suas iniciações no Egito. Como a Maçonaria é uma ordem iniciática, ficaria incompleto se não mencionasse Thot, que quando encarnado foi conhecido por Hermes Trismegisto, ou três vezes grande. Thot é o senhor do verbo divino, e, portanto, representa o poder sagrado das palavras. PP.’. SS.’. como as que circulam para abrir e fechar as sessões. Como sabemos, todo maçom é identificado com o Bode. O Bode talvez seja o mais pagão de todos os símbolos. No Egito havia o culto a Bode de Mendes. Para os nórdicos, o filho de Odin e Frigga, Thor, dirigia um carro puxado por dois bodes. Para os gregos, o deus Pã, com perna e chifre de bode representa a alegria e a música. Da mesma forma que os cultos dionisíacos gregos também se associam ao Bode. Finalmente, o Bode é o guardião do Templo de Salomão. Para os hebreus haviam dois Bodes: o expiatório que unia os pecados de todos e era solto vivo no deserto, e o Bode divino, que era sacrificado em honra ao Deus de Israel. Por isto, Baphomet era associado ao Bode como um símbolo Templário. Para finalizar, vale lembrar que toda tradição pagã fundamenta-se nos movimentos da Terra e dos astros. A circ.’. destr.’. tem uma explicação muito simples. Estando no Hemisfério Norte, o Sol nasce no Oriente e percorre seu caminho pelo Sul em direção ao Ocidente. No Egito, o Sol é o deus Rá, e ele faz este trajeto na barca dos milhões de anos. Quando ele chega ao Ocidente, passa ao mundo inferior (Norte), onde enfrenta serpente Apopis, da qual sempre sai vitorioso para nascer novamente no Oriente. Como o Rito B.’. é adaptado ao Hemisfério Sul, e isto se representa pela inversão das CC.’., no meu entendimento, deveria ser sinis.’. a circ.’. em Loja
  • 9. Rene Guénen (publicado na revista "Gnose" -março de 1910) "A Gnose, como dito pelo M:. I:. Ir:. Albert Pike, é a essência e o miolo da maçonaria". Por Gnose, devemos entender aqui o Conhecimento tradicional que constitui o fundo comum de todas as iniciações, cujas doutrinas e símbolos se tem transmitido, desde a mais remota Antigüidade até os nossos dias, através de todas as Fraternidades secretas cuja extensa cadeia jamais foi interrompida. Toda doutrina esotérica pode unicamente transmitir-se por meio de uma iniciação e cada iniciação inclui necessariamente várias fases sucessivas,
  • 10. às quais correspondem outros tantos graus diferentes. Tais graus e fases podem ser reduzidos, em última instância, sempre a três; podemos considerar que marcam as três idades do iniciado, ou as três épocas de sua educação e caracterizá-las respectivamente com estas três palavras: nascer, crescer, e produzir. A este respeito, o Ir:. Oswald Wirth escreveu: "A iniciação maçônica tem como objetivo iluminar os homens, afim de ensinar-lhes a trabalhar utilmente, em plena conformidade com as finalidades mesmas de sua existência. Ora, para iluminar os homens, em primeiro lugar se faz necessário liberá-los de tudo o que pode impedi-los de ver à Luz. Isto se consegue submetendo-os a certas purificações, destinadas a eliminar as escórias heterogêneas, causas da opacidade das estruturas protetoras do núcleo espiritual humano. Quando as mesmas se tornam cristalinas, sua perfeita transparência deixa penetrar os raios da Luz exterior, até ao centro consciente do iniciado. Todo o seu ser, então, se satura progressivamente, até chegar a converter-se num Iluminado, no sentido mais elevado da palavra, vale dizer de um Adepto, transformado já num foco irradiante de Luz. "Conseqüentemente, a iniciação maçônica contempla três fases distintas, consagradas sucessivamente ao descobrimento, à assimilação e à propagação da Luz. Estas fases estão representadas pelos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, que correspondem a tripla missão dos maçons, que consiste em buscar primeiro, para possuir depois e, finalmente, poder difundir a Luz. "O número destes graus é fixo: não poderia haver nem mais nem menos que três. A invenção de diversos sistemas chamados de altos graus levou a confundir os graus iniciáticos, estritamente limitados a três.
  • 11. "Os graus iniciáticos correspondem ao triplo programa perseguido pela iniciação maçônica. Esotericamente, levam à solução das três questões do enigma da Esfinge: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?, e com isto respondem a tudo quanto pode interessar ao homem. São imutáveis em seus caracteres fundamentais e formam em sua trindade um todo acabado, ao qual nada se pode subtrair nem agregar: os graus de Aprendiz e de Companheiro são os dois pilares que sustentam o Mestrado. "Os estados transitórios da iniciação, permitem ao iniciado penetrar com mais ou menos profundidade no esoterismo de cada grau; dai resulta um número indefinido de maneiras distintas de se apreender os graus de Aprendiz, de Companheiro e de Mestre. Pode-se apreendê-los em seu significado exterior, isto é, pode-se entender a letra e não a compreensão; na Maçonaria, como em todas partes, há, sob este aspecto, muitos que foram chamados e poucos eleitos, já que somente aos verdadeiros iniciados lhes é dado a conhecer o espírito íntimo dos graus iniciáticos. Nem todos chegam, por outra parte, com igual êxito; pouquíssimos apenas logram superar a ignorância esotérica, sem marchar de maneira decidida até o Conhecimento integral, até a Gnose perfeita. "Esta última, representada na Maçonaria pela letra G da Estrela Flamígera, se aplica simultaneamente ao programa de busca intelectual e do treinamento moral dos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Com a Aprendizagem, busca-se penetrar no mistério da origem das coisas; com o Companheirismo, descobre o segredo da natureza do homem, e revela, com a Maestria, os arcanos do destino futuro dos seres. Ensina, ademais, ao Aprendiz a potenciar ao máximo suas próprias forças; mostra ao Companheiro como captar as forças do meio ambiente e ensina ao Mestre a reger soberanamente sobre a natureza obediente ao
  • 12. centro de sua inteligência. Não há que olvidar, de fato, que a iniciação maçônica se remonta a Grande Arte, a Arte Sacerdotal e Real dos antigos iniciados". Sem querer entrar na complexa questão das origens históricas da Maçonaria, recordaremos tão somente que a Maçonaria moderna, tal como a conhecemos atualmente, deriva de uma fusão parcial dos Rosacruzes, que haviam conservado a doutrina gnóstica desde a idade média, com as antigas corporações de Maçons Construtores, cujas ferramentas, por demais, foram empregados como símbolos pelos filósofos herméticos, tal como pode se ver, em particular, numa figura de Basilio Valentin. Mas, deixando por um momento de lado o ponto de vista restrito do Gnosticismo, por nossa parte faremos repetir no feito de que a iniciação maçônica, como toda iniciação, tem como fim a conquista do Conhecimento integral, que é a Gnose no verdadeiro sentido da palavra. Podemos dizer que este Conhecimento mesmo o que, falando com propriedade, constitui realmente o segredo maçônico e por esta razão o dito segredo resulta ser essencialmente incomunicável. Para concluir e afim de evitar qualquer mal entendido, agregaremos que, para nós, a Maçonaria não pode nem deve sujeitar-se a nenhuma opinião filosófica particular, que ela não é mais espiritualista que materialista, nem tampouco mais deísta que atéia ou panteísta, no sentido que habitualmente se atribuiu estas diversas denominações, posto que ela deve ser pura e simplesmente a Maçonaria. Cada um de seus membros, ao entrar no Templo, deve despojar-se de sua personalidade profana e fazer uma abstração de quanto seja dos princípios fundamentais da Maçonaria, princípios cujo redor de todos deveriam unir-se para trabalhar em comum na Grande Obra da Construção universal...
  • 13. Repasse: Ir. Frederico Gaspar Borges Rio de Janeiro - RJ História da Fundação do Grau 33° e do Primeiro Supremo Conselho do Mundo A Maçonaria Operativa tinha somente dois Graus: Aprendiz e Companheiro. Mestre não era Grau e sim uma função que competia ao responsável pela construção. Não tinha quaisquer influências da Alquimia, Cabala, Astrologia, Rosacrucianismo, Ocultismo, enfim, de qualquer segmento esotérico como tal hoje, muitos Maçons pretendem que assim seja. Não tinha Templos, as reuniões, como todos sabem, eram realizadas em tabernas. Durante a reunião de Maçons não se abria qualquer Livro da Lei. Não existia o simbolismo das ferramentas. Os
  • 14. Símbolos eram desenhados no chão com giz ou carvão. Dois Símbolos que já existiam e constam dos Old Charges eram as Colunas que hoje conhecemos como J e B, mas que, naquela época, não portavam no meio de seu corpo as referidas e polêmicas letras que têm e que geram tanta discussão e que também apresentam outros significados simbólicos um tanto diferentes dos que hoje conhecemos. O Escocesismo ou Escocismo é caracterizado por uma série de Ritos que nasceram na França a partir do ano 1649 e que tiveram um desenvolvimento bastante peculiar e sincrético, recebendo as mais variadas denominações e influências, quer filosóficas, morais, bíblico- judaicas, herméticas, rosacrucianas, templárias, políticas, religiosas e sociais, além dos modismos das épocas dos cavalheiros e gentis-homens das monarquias e reinados e também da História da Humanidade, tudo isto acontecendo num período bastante transformador de costumes. Em 1725 foi criado o Grau de Mestre e em 1738 ele foi acrescentado oficialmente aos dois primeiros Graus e incorporado definitivamente à Ordem. Criaram a lenda de Hiram, a qual sabemos de sobejo não ter compromisso com a realidade histórica ou religiosa e que por sinal ninguém sabe quem foram em realidade seus inventores, mas sabemos que ela levou mais ou menos uns sessenta anos para tomar a redação que hoje conhecemos, bem como suas mensagens ficarem definitivamente consagradas. Se o Grau de Mestre já foi um acréscimo dentro da própria Maçonaria simbólica, achar que os Maçons ficariam satisfeitos com ele sendo o último seria muita inocência nossa. Enquanto a Maçonaria Inglesa através do seu relacionamento direto com a Igreja Anglicana e com o Estado, permaneceu tradicionalmente ligada à Bíblia, a Maçonaria Francesa numa liberalidade a toda prova, aceitou e
  • 15. adotou uma amálgama de doutrinas de concepções heterogêneas, o que acabou sendo o substrato para o aparecimento dos Altos Graus do Escocesismo ou Escocismo e por continuidade ao Rito Escocês Antigo e Aceito. Se nos ativermos à história do Rito, no início os franceses acompanharam os Modernos das Lojas inglesas, mas começaram a acrescentar progressivamente os Altos Graus. Há quem atribua aos franceses a criação do Terceiro Grau, ou seja o Grau de Mestre. Alguns autores atribuem um desenvolvimento cronológico na criação dos Altos Graus que seria assim: seis Graus até 1737, sete Graus até 1747, nove Graus até 1754, dez Graus até 1758, vinte e cinco Graus até 1801 e daí para frente trinta e três Graus . Entretanto esta cronologia é rejeitada por outros. Entretanto a história está aí para nos comprovar, pois como todos os franceses foram acrescentando Graus e mais Graus na Maçonaria no decorrer do século XVIII. A causa da criação dos Graus acima dos três primeiros é ainda um tanto obscura e divergente entre os autores. Poderia ser de fundo político, ou por interesses pessoais ou a colação de títulos cavalheirescos e pomposos, os quais alimentariam a vaidade dos nobres, ou ainda razões espirituais ou até jesuíticas, já que o jesuitismo era ligado aos Stuarts, caracterizando assim uma causa política. Porém com relação às origens aparecem três possibilidades a saber: a) O famoso discurso do Cavaleiro Ramsay; b) O Capítulo de Clermont; c) O Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente. Conforme alguns autores, ainda considerando as origens do Rito, referem-se a sete categorias a saber: 1º) Graus Simbólicos primitivos e universais;
  • 16. 2º) Graus de desenvolvimento dos Graus Simbólicos e universais; 3º) Graus baseados no Iluminismo do Tribunal da Santa Vingança ou Santa Vehme; 4º) Graus judaicos e bíblicos; 5º) Graus Templários; 6º) Graus Alquímicos e Rosacrucianos; 7º) Graus Administrativos e Superiores. Entre as lendas do início das origens dos Altos Graus aparece o Cavaleiro de Ramsay (André Michél – 1686-1743), homem erudito, nascido na Escócia, partidário dos Stuarts, protegido do Bispo de Fenelon com ligações em todas as cortes da Europa, ao qual atribui-se ter sido o inspirador da criação dos Graus Superiores e ter ajudado a elaboração dos Graus Simbólicos. O seu famoso discurso que foi escrito em 1737, mas que talvez nunca tenha sido lido em qualquer Loja, ou apresentado em qualquer assembléia de Maçons, podendo até ser apócrifo segundo alguns autores, pois acredita-se que haja pelo menos quatro versões do mesmo, foi distribuído fartamente em todas as Lojas da França e países vizinhos. Neste documento Ramsay faz apologia que a Maçonaria seria originária dos Templários, o que não é verdade, tece comentários pela primeira vez enfatizando hierarquia na Ordem, proclama o ideal maçônico na Fraternidade e num mundo sem fronteiras, tentando impingir uma falsa antigüidade e nobreza à Maçonaria. Fez uma proposta às Lojas inglesas para acrescentarem mais três Graus aos já existentes (Mestre Escocês, Noviço e Cavaleiro do Templo). A
  • 17. Maçonaria inglesa rejeitou. Estes três Graus teriam sido, segundo Ragon, criados por Ramsay. Fez uma proposta às Lojas francesas para que se acrescentassem mais sete Graus Suplementares. Também não foi aceito. Mas de qualquer forma a partir daí começaram as introduções templárias e rosacrucianas e os Altos Graus começaram a aparecer. Muitos autores não aceitam este fato, rejeitam a participação de Ramsay. Entretanto, outros, como Ragon, a apóiam. Segundo Paul Naudon, o fato mais importante acontecido após o polêmico discurso de Ramsay, foi a criação do Capítulo de Clermont pelo Cavaleiro de Bonneville em 1754. Os Irmãos que criaram este Corpo pretendiam continuar os mesmos princípios da Loja de Saint- Germian-en-Laye, fundada muito tempo antes, ou seja, praticar os Altos Graus, criando sete Graus e opondo-se à política da Grande Loja da França, a qual seria posteriormente dissolvida em 24.12.1772. O Capitulo de Clermont teve uma duração efêmera, sua existência foi muito curta, mas valeu pelas conseqüências, pois uma das suas ramificações foi a fundadora do Conselho dos Imperadores do Oriente do Ocidente, Grande e Soberana Loja de Jerusalém, que organizou um Rito de vinte e cinco Graus chamado Rito de Perfeição ou de Heredom. Seus membros, conhecedores de várias tradições místicas e gnósticas antigas, trouxeram para este Corpo Maçônico as influências templárias, rosacrucianas e egípcias, além de se dizerem herdeiros dos Ritos de Clermont e das correntes escocesas de Kilwinning e Heredom. Estava assim decretada a influência esotérica na Ordem. Em 1762, sob os auspícios deste Conselho, foram publicados os Regulamentos e Constituição da Maçonaria de Perfeição , elaborados por nove comissários (Constituição de Bordeaux em 21.9.1762).
  • 18. A fundação destas potências mencionadas não nos dão conta nem idéia do processo político-maçônico dos bastidores, das desavenças internas, das histórias e estórias relatadas, das perseguições entre os Irmãos, chegando-se até a agressões, dos interesses pessoais, das vaidades de tal forma que quando analisamos os fatos chegamos à conclusão que muita coisa que acontece no presente já aconteceu no passado. Os homens continuam os mesmos. A Maçonaria mudou mas os homens não mudaram... Em 1761 o Conselho de Imperadores teria fornecido através do Irmão Chaillon de Joinville, substituto Geral da Ordem e mais oito Irmãos da alta hierarquia que também teriam assinado o documento, uma patente constitucional de Grande Inspetor do Rito de Perfeição ao Irmão Etienne ou Stephen Morin, autorizando-o a estabelecer e perpetuar a Sublime Maçonaria em todas as partes do mundo e investindo-o de poderes de sagrar novos Inspetores. Chegando à Colônia francesa de São Domingos (hoje Haiti), no mesmo ano pôs-se a trabalhar. Há fortes suspeitas de que este documento seja fraudado. Também segundo muitos autores, Etienne teria comercializado estes Altos Graus. Na realidade, o Rito de Perfeição ficou muito mal trabalhado durante mais ou menos trinta anos. Foi esquecido o seu conteúdo esotérico e sua ritualística muito mal usada. Mas de qualquer forma os americanos aceitaram muito bem o Rito, e ainda acharam que os vinte e cinco Graus eram insuficientes para abranger toda a iniciática maçônica. Morin teria entregue certificados ou carta patente a outros Irmãos e um deles foi um Irmão de nome Henry A. Francken, também de origem judaica, que teria estabelecido o Rito em Nova York. Outro grupo introduziu o Rito em Charleston em 1783. Na mesma colônia francesa São Domingos (Haiti) alguns anos mais tarde apareceram os Maçons, o Conde Alexandre François Auguste de
  • 19. Grasse Tilly e o seu sogro Jean Baptiste Delahogue, os quais posteriormente em 1793 mudaram-se para Charleston. Grasse Tilly já tinha pensado em fundar um Supremo Conselho nesta cidade. Lá encontraram mais dois Maçons: Frederik Dalcho e John Mitchel. Existem autores que afirmam que foi Dalcho quem teve a idéia de criar mais oito Graus, e existem autores que sustentam que o último Grau foi Grasse Tilly quem criou. Assim começou um trabalho de poucos Irmãos sem serem conhecidos nos Estados Unidos e especialmente no mundo maçônico da Europa, e que culminou com a criação de um Rito, calcado em cima do Rito de Heredom ou de Perfeição. Estes quatro Irmãos e mais seis fundaram o primeiro Supremo Conselho do Mundo em 31.5.1801 na cidade de Charleston. Só que a partir daí surgiu uma das maiores balelas do Rito nascente que só se tornaria conhecida a partir de 4 de dezembro de 1802, quando foi expedida uma circular comunicando o que havia acontecido e divulgando o sistema de 33 Graus e atribuindo que a sua organização teria sido feita em 1786 por Frederico II da Prússia. A versão dada pelo Supremo Conselho da França refere que Carlos Stuart, filho de Jaime III, o qual sendo considerado como chefe de toda a Maçonaria, conferiu o título de Grão-Mestre a Frederico II, o Grande, rei da Prússia (1712-1786) nomeando-o seu sucessor e como tal também chefe dos Altos Graus. Em 1782 ele confirmava as Constituições e Regulamentos de Bordeaux. E daí a quatro anos ele transferia seus poderes a um Conselho de Inspetores Gerais e, ao mesmo tempo, acrescentava mais oito Graus, e em 1786 publicava sua famosa Constituição. Entretanto esta versão não tem o menor reconhecimento entre os bons autores maçônicos e entre eles Findel, Ragon, Lindsay Rebold, Thory Clavel e tantos outros. Um deles, Rebold, afirma que Frederico foi
  • 20. Iniciado em 15.8.1738 em Brunswich e que em 1744 a Loja "Três Globos" de Berlim, fundada por artistas franceses, foi por ele elevada à categoria de Grande Loja, da qual foi aclamado como Grão-Mestre, exercendo mandato até 1747. Desta época para frente ele afastou-se da Ordem , e quando apareceram os Altos Graus ele não só não os aprovou, como os combateu. Eles foram introduzidos na Alemanha pelo Marques de Bernez. Então como aconteceu e por que esta grande mentira? Simplesmente, porque o grupo de dez Maçons que fundou um novo Rito, não tinha o respaldo histórico e credibilidade, para se impor perante o mundo maçônico da época, então foi mais estratégico e cômodo atribuir a fundação, em 1786, do Rito Escocês Antigo e Aceito a Frederico da Prússia, imputando, inclusive, ao Rito uma origem anterior: Frederico gozava de boa reputação política, simpático à causa da separação dos Estados Unidos da Inglaterra, inclusive enviando soldados à América para combater as forças inglesas. Só que em 1801, Frederico já tinha falecido. O interessante é que até a presente data, muitos Rituais dos Graus Superiores mencionam esta balela . Estava assim fundado no dia 31.5.1801 nos Estados Unidos, o Rito Escocês Antigo e Aceito, calcado numa mentira histórica, aceita ainda hoje em dia como se fora uma verdade intocável. DOCUMENTOS BÁSICOS DO ESCOCESISMO OU ESCOCISMO a) O Discurso de Ramsay em 1738; b) Constituição de 1762, organizada pelo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente;
  • 21. c) A Patente de Stefhen ou Etienne Morin emitida em 27.8.1761, assinada pelo Irmão Chailon de Joinville e demais autoridades mandatárias dos Graus Eminentes; d) Os novos Institutos Secretos e Fundamentais que foram atribuídos de forma inverídica a Frederico II e que, apesar de datarem de 1786, foram elaborados, posteriormente; e) Constituições, Estatutos e Regulamentos para o Governo do Supremo Conselho dos Inspetores Gerais também levando autoria de Frederico II indevidamente; f) As resoluções do Congresso de Lausane em 1875. BIBLIOGRAFIA 1. CASTELLANI, José. Rito Escocês Antigo e Aceito – História, Doutrina e Prática. 2. PROBER, Kurt. Fredericus II, o Grande e a Maçonaria  Sexta-feira (01.04) o Templo da Loja Manoel Marinho Monte recebeu irmãos, cunhadas, sobrinhos e convidados para a festiva Sessão Branca em regozijo à passagem dos 15 anos de fundação da Loja Adonay Barbosa dos Santos nr. 11 de Rio Branco (AC).  A cerimônia foi prestigiada pelo Grão-Mestre Adjunto, Ir. Francisco Chaves, VM da Loja União e Trabalho Ir. Rui Arruda, além de outras autoridades maçônicas regionais.  Os cumprimentos do JB News aos Obreiros da Loja Adonay Barbosa dos Santos ao seu Venerável Mestre Ir. Fábio Pontes Nardino, e os agradecimentos ao Ir. e
  • 22. Compadre Gilberto Ferreira Vieira, atual Secretário da Loja aniversariante, pelo envio das fotos abaixo. Parabéns Manos!
  • 23.
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  • 25.  A edição de ontem do JB News trouxe “Como Estudar” elaborado pelo Ir. Anatoli Oliynik. Agradou os amantes da leitura, pela dedução criteriosa, eficiente e simples. Os e-mails recebidos ontem e hoje dos irmãos sobre o assunto são contundentes. Hoje vem nova etapa, intitulada “Tipos de Leitura”. Descubra o que é mais proveitoso e melhor para você ler. Acesse o PDF anexo sobre esse interessante tema.  Abaixo o protótipo da Loja Professor Raimundo Acreano Rodrigues, de São Paulo – SP. Conheça os detalhes acessando no anexo, o PDF correspondente.
  • 26.  Mais um filme que aparece agora sobre o tsunami no Japão. É impressionante a energia contida na longa onda do mar que vai arrastando tudo o que tem pela frente. Verdadeiramente aterrador. Este é um vídeo que assusta. http://www.jalopnik.com.br/conteudo/o-mais-assustador-de-todos-os-videos-do-tsunami  Para terminar o bloco “Destaques JB” deste domingo a colaboração do Ir. Ismael Ramos Gomes (Florianópolis): "Voce nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se voce não fizer nada, não existirão resultados." ( Mahatma Gandhi ) Esse vídeo foi feito na Itália. Assista, é lindo (emocionante)
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  • 29. Palácio Maçônico da Loja Vigilância e Resistência Avenida Itabuna, 630 - (73) 3634-8989 - Or.·. Ilhéus - BA Sessões: segundas-feiras às 20:00h Primeiro Templo na América Latina, com a Abóboda Celeste a Céu aberto. O Templo da Loja Vigilância e Resistência com os Altares e as Cadeiras das Luzes e Dignidades, Altares do Juramento e dos Perfumes, Câmara do Meio, Grade do Oriente, bancos dos Aprendizes e Companheiros e o piso, todo em mármore preto e branco.
  • 30. A maior virtude de um maçom é a HUMILDADE, o respeito pelo Irmão J.’. B.’.
  • 31. (Buenos dias John Lenon!!!)