Este estudo avaliou a influência da correção da pega no sucesso do aleitamento materno. As mães cujos bebês tiveram a pega corrigida na primeira mamada amamentaram exclusivamente por três vezes mais tempo do que as mães cujos bebês tiveram a pega incorreta. A probabilidade de continuar o aleitamento exclusivo aos 90 dias foi maior no grupo com a pega corrigida. A correção da pega na primeira mamada influenciou positivamente o sucesso do aleitamento materno.
Effect Of Intervention On The Rates Of Breastfeeding Of VeryBiblioteca Virtual
1. O estudo avaliou o impacto de um programa de incentivo ao aleitamento materno em mães de recém-nascidos pré-termo, comparando taxas de aleitamento entre um grupo que recebeu apoio rotineiro e outro que recebeu intervenção adicional.
2. A intervenção consistiu em apoio individualizado às mães antes, durante e após o parto para incentivar o aleitamento, incluindo orientações sobre o parto, visitas à UTI e apoio constante para ordenha.
3. Os resultados mostraram que taxas de
IdentificaçãO De Dificuldades No IníCio Do Aleitamento Materno Mediante Aplic...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou 50 pares mãe-bebê usando um protocolo para observar dificuldades no início da amamentação.
2) As dificuldades mais comuns observadas foram posição corporal inadequada durante a amamentação e pouca interação entre mãe e bebê.
3) Partos cirúrgicos e o uso de fórmula ou solução glicosada estavam associados a piores resultados no protocolo de avaliação.
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou fatores associados ao início da amamentação na primeira hora de vida em Pelotas, Rio Grande do Sul. 2.741 mães foram entrevistadas e 35,5% amamentaram na primeira hora após o parto. Mães mais jovens, com menor escolaridade e renda familiar iniciaram a amamentação mais precocemente. Mães que tiveram parto cesáreo apresentaram risco duas vezes maior de não amamentar na primeira hora.
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
Este estudo identificou fatores de proteção e de risco para a duração do aleitamento materno em famílias de baixa renda no sul de Curitiba, Brasil. Fatores de proteção incluíram conscientização das mães sobre os benefícios do aleitamento prolongado, aleitamento exclusivo com leite materno na maternidade e alojamento conjunto. Fatores de risco incluíram baixo peso ao nascer, trabalho da mãe fora de casa e dificuldades de amamentação nos primeiros dias após o parto.
Este estudo objetivou identificar e comparar os níveis de ansiedade em mães que apresentaram indicadores de produção insuficiente de leite materno (hipogalactia) e mães com produção normal de leite no 10o e 30o dia após o parto, e verificar possíveis relações com a presença de hipogalactia. Os resultados mostraram que mães primíparas e multíparas com hipogalactia e primíparas com produção normal de leite apresentaram maiores níveis de ansiedade do que nos 10o e 30o dias
USO DE MAMADEIRA NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA - determinantes e influência na técn...Biblioteca Virtual
O documento analisa o uso de mamadeiras no primeiro mês de vida, fatores associados e influência na técnica de amamentação. O estudo acompanhou 211 pares mãe-criança e encontrou que 21,3% das crianças usavam mamadeira aos 7 dias e 46,9% aos 30 dias. Coabitar com a avó materna, mãe adolescente e trauma mamilar estiveram associados ao uso de mamadeira precocemente. Aos 30 dias, crianças que usavam mamadeira apresentaram técnica de amamentação menos adequada.
Este documento compara o padrão de aleitamento materno entre duas coortes de crianças nascidas em um hospital em Porto Alegre em 1987 e 1994. As taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses foram semelhantes entre os grupos, embora tenha sido maior entre as crianças de mães mais escolarizadas em 1994. A interrupção precoce da amamentação foi alta em ambos os grupos, sugerindo que mais esforços de promoção do aleitamento materno são necessários, especialmente entre famílias menos privile
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
Effect Of Intervention On The Rates Of Breastfeeding Of VeryBiblioteca Virtual
1. O estudo avaliou o impacto de um programa de incentivo ao aleitamento materno em mães de recém-nascidos pré-termo, comparando taxas de aleitamento entre um grupo que recebeu apoio rotineiro e outro que recebeu intervenção adicional.
2. A intervenção consistiu em apoio individualizado às mães antes, durante e após o parto para incentivar o aleitamento, incluindo orientações sobre o parto, visitas à UTI e apoio constante para ordenha.
3. Os resultados mostraram que taxas de
IdentificaçãO De Dificuldades No IníCio Do Aleitamento Materno Mediante Aplic...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou 50 pares mãe-bebê usando um protocolo para observar dificuldades no início da amamentação.
2) As dificuldades mais comuns observadas foram posição corporal inadequada durante a amamentação e pouca interação entre mãe e bebê.
3) Partos cirúrgicos e o uso de fórmula ou solução glicosada estavam associados a piores resultados no protocolo de avaliação.
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou fatores associados ao início da amamentação na primeira hora de vida em Pelotas, Rio Grande do Sul. 2.741 mães foram entrevistadas e 35,5% amamentaram na primeira hora após o parto. Mães mais jovens, com menor escolaridade e renda familiar iniciaram a amamentação mais precocemente. Mães que tiveram parto cesáreo apresentaram risco duas vezes maior de não amamentar na primeira hora.
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
Este estudo identificou fatores de proteção e de risco para a duração do aleitamento materno em famílias de baixa renda no sul de Curitiba, Brasil. Fatores de proteção incluíram conscientização das mães sobre os benefícios do aleitamento prolongado, aleitamento exclusivo com leite materno na maternidade e alojamento conjunto. Fatores de risco incluíram baixo peso ao nascer, trabalho da mãe fora de casa e dificuldades de amamentação nos primeiros dias após o parto.
Este estudo objetivou identificar e comparar os níveis de ansiedade em mães que apresentaram indicadores de produção insuficiente de leite materno (hipogalactia) e mães com produção normal de leite no 10o e 30o dia após o parto, e verificar possíveis relações com a presença de hipogalactia. Os resultados mostraram que mães primíparas e multíparas com hipogalactia e primíparas com produção normal de leite apresentaram maiores níveis de ansiedade do que nos 10o e 30o dias
USO DE MAMADEIRA NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA - determinantes e influência na técn...Biblioteca Virtual
O documento analisa o uso de mamadeiras no primeiro mês de vida, fatores associados e influência na técnica de amamentação. O estudo acompanhou 211 pares mãe-criança e encontrou que 21,3% das crianças usavam mamadeira aos 7 dias e 46,9% aos 30 dias. Coabitar com a avó materna, mãe adolescente e trauma mamilar estiveram associados ao uso de mamadeira precocemente. Aos 30 dias, crianças que usavam mamadeira apresentaram técnica de amamentação menos adequada.
Este documento compara o padrão de aleitamento materno entre duas coortes de crianças nascidas em um hospital em Porto Alegre em 1987 e 1994. As taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses foram semelhantes entre os grupos, embora tenha sido maior entre as crianças de mães mais escolarizadas em 1994. A interrupção precoce da amamentação foi alta em ambos os grupos, sugerindo que mais esforços de promoção do aleitamento materno são necessários, especialmente entre famílias menos privile
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
Este estudo avalia a evolução da amamentação exclusiva no hospital entre 1994 e 2003. Os resultados mostraram um aumento significativo da amamentação exclusiva no momento da alta em 2003. No entanto, houve uma queda na taxa de amamentação no primeiro mês que continuou até o terceiro mês. Fatores como raça negra, idade materna acima de 34 anos, nível de escolaridade mais alto e conselhos pré-natais sobre aleitamento parecem influenciar positivamente o sucesso da amamentação.
A TendêNcia Da PráTica Da AmamentaçãO No Brasil Nas DéCadas De 70 E 80Biblioteca Virtual
O documento descreve as tendências da amamentação no Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. A prática da amamentação declinou em todo o mundo, mas iniciou-se um movimento de retorno à amamentação a partir da década de 1970. O estudo analisou dados de pesquisas nacionais de 1975 e 1989 e observou um aumento considerável da amamentação no Brasil, especialmente nas áreas urbanas, região Centro-Sul, e entre mulheres com maior renda e escolaridade.
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre representações sociais em aleitamento materno. O trabalho analisou as percepções de profissionais de saúde e puérperas de dois hospitais sobre o aleitamento materno, comparando um hospital credenciado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança e outro não credenciado. Entre os principais achados, destacam-se a culpabilização da mulher no desmame, os efeitos das rotinas médicas no aleitamento e diferenças nas percepções entre os profissionais dos dois hosp
Este estudo exploratório investigou as atitudes de 460 mulheres portuguesas em relação à amamentação. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres amamentou por menos de 6 meses, citando falta de leite como principal motivo para parar. Em geral, as mulheres apresentaram atitudes positivas em relação aos benefícios da amamentação, mas também perceberam alguns obstáculos como a incompatibilidade com a vida profissional. As mulheres com filhos e com maior nível educacional ou emprego apresentaram atitudes ainda mais favoráveis à amamentação.
Impacto De Treinamento Baseado Na Iniciativa Hospital Amigo Da CriançA Sobre ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de treinamento baseado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança sobre práticas de aleitamento em duas maternidades no Nordeste do Brasil.
2) Os resultados mostraram que a maternidade que recebeu melhor treinamento teve melhores práticas de aleitamento e maior taxa de aleitamento materno exclusivo.
3) Uma comparação com um estudo anterior revelou uma melhoria nas práticas de aleitamento nas maternidades e um aumento na prevalência de aleitamento materno exclusivo.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Nas TendêNcias Das Taxas De Aleitamento Mat...Biblioteca Virtual
Este documento analisa as taxas de aleitamento materno exclusivo e total em quatro coortes de crianças nascidas em Pelotas, Brasil em 1982, 1993, 1997-1998 e 2004. Os resultados mostram um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida, sugerindo que o programa de apoio à amamentação implementado na coorte de 1997-1998 teve um impacto positivo nas tendências de aleitamento materno na cidade.
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança. Aborda as atuais recomendações sobre alimentação infantil, a importância da amamentação nos primeiros meses de vida, as implicações da amamentação para a saúde da criança e da mãe, e a efetividade de ações para promover a amamentação.
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...Rebeca - Doula
- O estudo avaliou a ocorrência de lesões nos mamilos de 1020 mulheres que amamentaram após o parto e encontrou que 52,75% apresentaram lesões.
- A lesão foi mais comum em mulheres no primeiro parto (primíparas) e em mulheres de pele branca.
- Fatores como a idade gestacional do bebê, a cor da pele e o tipo de anestesia recebida pela mãe durante o parto influenciaram na ocorrência de lesões nos mamilos.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
O documento descreve experimentos realizados pelo Nelore Jandaia em parceria com outras instituições para identificar características de precocidade sexual em novilhas e garrotes. Os resultados indicam que novilhas e garrotes mais pesados e com melhor desenvolvimento apresentaram maiores taxas de prenhez e aptidão andrológica, respectivamente.
Este estudo analisou a relação entre a duração da amamentação de mães adolescentes e a duração da amamentação delas quando bebês. As mães adolescentes que não foram amamentadas ou foram amamentadas por menos de um mês tiveram maior probabilidade de não amamentar ou amamentar por menos tempo seus próprios filhos. A duração da amamentação tende a ser repetida entre gerações.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados foram: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo revisa estudos sobre o efeito das práticas de aleitamento no crescimento infantil no primeiro ano de vida. Vários fatores pré e pós-natais influenciam o crescimento infantil. Estudos mostram que crianças amamentadas exclusivamente apresentam ganho de peso inicial maior, mas invertem após 4 meses, possivelmente porque o leite materno não supre as necessidades nutricionais em crescimento. A duração ótima da amamentação exclusiva e da introdução de alimentos complementares ainda geram debates.
1) O documento discute o efeito do uso de chupetas e bicos no aleitamento materno.
2) Vários estudos mostram uma associação entre o uso de chupetas e uma menor duração do aleitamento materno.
3) O uso frequente de chupetas está associado a um risco maior de desmame precoce, enquanto uso ocasional parece não ter efeito.
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Biblioteca Virtual
Este artigo editorial discute as dificuldades no estabelecimento da amamentação no Brasil e o papel das práticas assistenciais das maternidades. Apesar de avanços nas últimas décadas, a amamentação exclusiva ainda é baixa no primeiro mês de vida. Rotinas hospitalares inadequadas, como cesarianas e uso de fórmulas, estão associadas a piores resultados de amamentação. É necessário que as maternidades adotem as recomendações da OMS para apoiar com sucesso a amamentação.
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre práticas de aleitamento materno em Ouro Preto, MG, Brasil. O estudo encontrou que:
1) A duração mediana total da amamentação foi de 198 dias.
2) A duração mediana da amamentação exclusiva foi de 17 dias.
3) A duração mediana da amamentação exclusiva e predominante foi de 71 dias.
O estudo conclui que, embora a maioria das mães amamente seus filhos ao nascer, a introdução de outros alimentos ainda é bastante prematura.
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou fatores de risco para o desmame entre usuárias de uma unidade de saúde em Belo Horizonte entre 1980-2004.
2) Foram realizados cinco estudos longitudinais retrospectivos que entrevistaram 790 mães.
3) Os principais fatores de risco associados ao desmame foram dificuldades na amamentação e a crença de que a duração ideal da amamentação deveria ser menor que seis meses.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e seu desenvolvimento, incluindo a linguagem. Ele descreve como a amamentação estimula a musculatura oral e favorece a ligação afetiva entre mãe e filho, contribuindo para a aquisição da linguagem da criança. Além disso, discute como o Projeto de Promoção do Aleitamento Materno da UNESP-Rio Claro busca incentivar a amamentação por meio de diferentes atividades de conscientização.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças no Sul do Brasil.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
Este estudo avalia a evolução da amamentação exclusiva no hospital entre 1994 e 2003. Os resultados mostraram um aumento significativo da amamentação exclusiva no momento da alta em 2003. No entanto, houve uma queda na taxa de amamentação no primeiro mês que continuou até o terceiro mês. Fatores como raça negra, idade materna acima de 34 anos, nível de escolaridade mais alto e conselhos pré-natais sobre aleitamento parecem influenciar positivamente o sucesso da amamentação.
A TendêNcia Da PráTica Da AmamentaçãO No Brasil Nas DéCadas De 70 E 80Biblioteca Virtual
O documento descreve as tendências da amamentação no Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. A prática da amamentação declinou em todo o mundo, mas iniciou-se um movimento de retorno à amamentação a partir da década de 1970. O estudo analisou dados de pesquisas nacionais de 1975 e 1989 e observou um aumento considerável da amamentação no Brasil, especialmente nas áreas urbanas, região Centro-Sul, e entre mulheres com maior renda e escolaridade.
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre representações sociais em aleitamento materno. O trabalho analisou as percepções de profissionais de saúde e puérperas de dois hospitais sobre o aleitamento materno, comparando um hospital credenciado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança e outro não credenciado. Entre os principais achados, destacam-se a culpabilização da mulher no desmame, os efeitos das rotinas médicas no aleitamento e diferenças nas percepções entre os profissionais dos dois hosp
Este estudo exploratório investigou as atitudes de 460 mulheres portuguesas em relação à amamentação. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres amamentou por menos de 6 meses, citando falta de leite como principal motivo para parar. Em geral, as mulheres apresentaram atitudes positivas em relação aos benefícios da amamentação, mas também perceberam alguns obstáculos como a incompatibilidade com a vida profissional. As mulheres com filhos e com maior nível educacional ou emprego apresentaram atitudes ainda mais favoráveis à amamentação.
Impacto De Treinamento Baseado Na Iniciativa Hospital Amigo Da CriançA Sobre ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de treinamento baseado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança sobre práticas de aleitamento em duas maternidades no Nordeste do Brasil.
2) Os resultados mostraram que a maternidade que recebeu melhor treinamento teve melhores práticas de aleitamento e maior taxa de aleitamento materno exclusivo.
3) Uma comparação com um estudo anterior revelou uma melhoria nas práticas de aleitamento nas maternidades e um aumento na prevalência de aleitamento materno exclusivo.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Nas TendêNcias Das Taxas De Aleitamento Mat...Biblioteca Virtual
Este documento analisa as taxas de aleitamento materno exclusivo e total em quatro coortes de crianças nascidas em Pelotas, Brasil em 1982, 1993, 1997-1998 e 2004. Os resultados mostram um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida, sugerindo que o programa de apoio à amamentação implementado na coorte de 1997-1998 teve um impacto positivo nas tendências de aleitamento materno na cidade.
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança. Aborda as atuais recomendações sobre alimentação infantil, a importância da amamentação nos primeiros meses de vida, as implicações da amamentação para a saúde da criança e da mãe, e a efetividade de ações para promover a amamentação.
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...Rebeca - Doula
- O estudo avaliou a ocorrência de lesões nos mamilos de 1020 mulheres que amamentaram após o parto e encontrou que 52,75% apresentaram lesões.
- A lesão foi mais comum em mulheres no primeiro parto (primíparas) e em mulheres de pele branca.
- Fatores como a idade gestacional do bebê, a cor da pele e o tipo de anestesia recebida pela mãe durante o parto influenciaram na ocorrência de lesões nos mamilos.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
O documento descreve experimentos realizados pelo Nelore Jandaia em parceria com outras instituições para identificar características de precocidade sexual em novilhas e garrotes. Os resultados indicam que novilhas e garrotes mais pesados e com melhor desenvolvimento apresentaram maiores taxas de prenhez e aptidão andrológica, respectivamente.
Este estudo analisou a relação entre a duração da amamentação de mães adolescentes e a duração da amamentação delas quando bebês. As mães adolescentes que não foram amamentadas ou foram amamentadas por menos de um mês tiveram maior probabilidade de não amamentar ou amamentar por menos tempo seus próprios filhos. A duração da amamentação tende a ser repetida entre gerações.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados foram: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo revisa estudos sobre o efeito das práticas de aleitamento no crescimento infantil no primeiro ano de vida. Vários fatores pré e pós-natais influenciam o crescimento infantil. Estudos mostram que crianças amamentadas exclusivamente apresentam ganho de peso inicial maior, mas invertem após 4 meses, possivelmente porque o leite materno não supre as necessidades nutricionais em crescimento. A duração ótima da amamentação exclusiva e da introdução de alimentos complementares ainda geram debates.
1) O documento discute o efeito do uso de chupetas e bicos no aleitamento materno.
2) Vários estudos mostram uma associação entre o uso de chupetas e uma menor duração do aleitamento materno.
3) O uso frequente de chupetas está associado a um risco maior de desmame precoce, enquanto uso ocasional parece não ter efeito.
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Biblioteca Virtual
Este artigo editorial discute as dificuldades no estabelecimento da amamentação no Brasil e o papel das práticas assistenciais das maternidades. Apesar de avanços nas últimas décadas, a amamentação exclusiva ainda é baixa no primeiro mês de vida. Rotinas hospitalares inadequadas, como cesarianas e uso de fórmulas, estão associadas a piores resultados de amamentação. É necessário que as maternidades adotem as recomendações da OMS para apoiar com sucesso a amamentação.
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre práticas de aleitamento materno em Ouro Preto, MG, Brasil. O estudo encontrou que:
1) A duração mediana total da amamentação foi de 198 dias.
2) A duração mediana da amamentação exclusiva foi de 17 dias.
3) A duração mediana da amamentação exclusiva e predominante foi de 71 dias.
O estudo conclui que, embora a maioria das mães amamente seus filhos ao nascer, a introdução de outros alimentos ainda é bastante prematura.
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou fatores de risco para o desmame entre usuárias de uma unidade de saúde em Belo Horizonte entre 1980-2004.
2) Foram realizados cinco estudos longitudinais retrospectivos que entrevistaram 790 mães.
3) Os principais fatores de risco associados ao desmame foram dificuldades na amamentação e a crença de que a duração ideal da amamentação deveria ser menor que seis meses.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e seu desenvolvimento, incluindo a linguagem. Ele descreve como a amamentação estimula a musculatura oral e favorece a ligação afetiva entre mãe e filho, contribuindo para a aquisição da linguagem da criança. Além disso, discute como o Projeto de Promoção do Aleitamento Materno da UNESP-Rio Claro busca incentivar a amamentação por meio de diferentes atividades de conscientização.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças no Sul do Brasil.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados são: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
This document provides an overview of the Third Edition (Revised) of the Wellstart International Lactation Management Self-Study Modules, Level I. It was developed by Wellstart International, a nonprofit organization focused on educating healthcare providers about optimal infant and young child feeding. The Third Edition was reviewed by 30 volunteer experts from around the world and updated to ensure the information is current and internationally relevant. It is intended to be available at low or no cost globally to support breastfeeding education.
Este documento fornece informações sobre a anatomia e fisiologia da glândula mamária. Resume que a mama é composta de tecido glandular, gordura e tecido conjuntivo, e descreve o desenvolvimento da mama desde a embriogênese até a puberdade. Também aborda a anatomia da mama adulta e a fisiologia da produção de leite, incluindo os hormônios envolvidos.
InfluêNcia Da TéCnica De AmamentaçãO Nas FreqüêNcias De Aleitamento Materno E...Biblioteca Virtual
Este estudo investigou como a técnica de amamentação influencia as taxas de aleitamento materno exclusivo e lesões nos mamilos no primeiro mês de amamentação. Os pesquisadores observaram o posicionamento e a pegada em 211 mães/bebês na maternidade e aos 30 dias e não encontraram diferenças significativas na maternidade, mas aos 30 dias houve menos parâmetros desfavoráveis entre as que amamentavam exclusivamente.
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os efeitos da sucção não-nutritiva e estimulação oral no aleitamento materno de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso;
2) 98 recém-nascidos foram randomizados para receber estimulação ou não, e a taxa de aleitamento materno foi comparada na alta, aos 3 e 6 meses;
3) A estimulação mostrou-se benéfica, com mais recém-nascidos em aleitamento na alta, aos 3 e 6 meses, mostrando que pode melhorar as taxas de aleit
O documento discute a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida. Aponta que, embora tenha havido aumento na duração da amamentação no Brasil, ainda estamos longe da meta recomendada pela OMS de amamentação exclusiva até os seis meses. Destaca o papel importante do pediatra em incentivar a amamentação exclusiva e a necessidade de melhorar a formação sobre o tema nos cursos de medicina.
Aconselhamento em amamentacao e sua praticabancodeleite
Este artigo discute a importância do aconselhamento em amamentação por profissionais de saúde para aumentar as taxas e duração da amamentação. O documento descreve como a Organização Mundial da Saúde criou um curso de 40 horas para treinar profissionais de saúde no Brasil em aconselhamento em amamentação desde 1993, com foco em escutar as mães e oferecer apoio para tomada de decisões e autoconfiança.
Este estudo exploratório avaliou as atitudes de médicos e enfermeiros portugueses em relação ao aleitamento materno. Os resultados mostraram atitudes muito positivas em geral, com enfermeiros tendo atitudes mais positivas do que médicos. Profissionais que trabalham como docentes também tiveram atitudes mais positivas do que aqueles em centros de saúde.
A importância do pediatra com treinamento específicobancodeleite
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses, comparando o incentivo de um pediatra treinado, uma equipe multiprofissional e um pediatra sem treinamento.
2) Os grupos que receberam incentivo do pediatra treinado ou da equipe multiprofissional tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento materno exclusivo do que o grupo sem treinamento do pediatra.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Biblioteca Virtual
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses com 3 grupos de acompanhamento pediátrico.
2) Os grupos que receberam aconselhamento de pediatra treinado em aleitamento materno tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento exclusivo do que o grupo acompanhado por pediatra sem treinamento.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas de aleitamento exclusivo.
Pode A AmamentaçãO Promover AlíVio Da Dor Aguda Em RecéM NascidosBiblioteca Virtual
1. O estudo avaliou a eficácia da amamentação e de seus aspectos (contato, sucção, odor e leite) no alívio da dor aguda em recém-nascidos durante procedimentos dolorosos.
2. Os estudos apresentaram resultados contraditórios, com alguns apontando que a amamentação reduz a dor durante punção venosa, enquanto outros encontraram que a sacarose é mais eficaz.
3. Aspectos como o contato pele a pele também demonstraram reduzir o choro e sinais vitais
Possibilidades E LimitaçõEs Da AmamentaçãO Entre Mulheres Trabalhadoras FormaisBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre as possibilidades e limitações da amamentação entre mulheres trabalhadoras formais em São Paulo. O estudo entrevistou mulheres grávidas e no pós-parto em 13 indústrias para analisar padrões de amamentação, fatores que facilitam ou dificultam a amamentação no trabalho e a duração média da amamentação. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres amamentou, mas por pouco tempo, e que ter creche no local de trabalho ou poder extrair leite no trabalho aumentaram a dura
Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Na...Biblioteca Virtual
Este estudo comparou as taxas de aleitamento materno e os motivos de consulta em uma unidade básica de saúde no Rio de Janeiro antes e depois da certificação como Unidade Amiga da Amamentação. Após a certificação, houve um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo e uma redução nas consultas devido a doenças entre lactentes menores de 1 ano. Isso sugere que a iniciativa foi eficaz para promover o aleitamento materno e melhorar a saúde das crianças atendidas na unidade.
O documento discute aspectos psíquicos no processo de amamentação, incluindo: 1) A importância da amamentação para o desenvolvimento humano e a redução da mortalidade infantil; 2) Fatores que influenciam a interrupção precoce da amamentação, como depressão materna; 3) A percepção de mulheres sobre a amamentação no pós-parto e a imagem do recém-nascido, que pode variar do esperado.
Aleitamento Materno PrevalêNcia E Factores CondicionantesBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou a prevalência do aleitamento materno e fatores que influenciam a amamentação nos primeiros seis meses após o parto. Os resultados mostraram que 91% das mulheres amamentavam na saída da maternidade, porém esta taxa caiu para 54,7% aos três meses e 34,1% aos seis meses. Fatores como nível educacional mais alto, estilos de vida saudáveis, experiência positiva de amamentar anteriormente influenciaram positivamente a manutenção do aleitamento materno.
1. O documento discute a importância do aleitamento materno no desenvolvimento infantil.
2. Foi realizada uma palestra para orientar mães sobre os benefícios do aleitamento materno e os riscos do desmame precoce.
3. A palestra obteve bons resultados, com as mães tirando dúvidas e engajando no tema.
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a situação do aleitamento materno no município de Botucatu, São Paulo entre 1995 e 2004. Os resultados mostraram um aumento significativo no aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 4 e 6 meses, assim como um aumento na duração média do aleitamento materno exclusivo e total. No entanto, as taxas em 2004 ainda estavam abaixo das recomendações da OMS.
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre o conhecimento das puérperas acerca dos benefícios maternos da amamentação.
2. A pesquisa tem como objetivo geral investigar o conhecimento das puérperas sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mãe.
3. Entre os objetivos específicos, estão identificar fatores que contribuíram para escolha em amamentar, descobrir se receberam orientações sobre benefícios, e verificar alterações físicas e psicoló
O objetivo desse artigo científico publicado no Jornal de Pediatria foi avaliar a implementação do Curso de Aconselhamento em Amamentação OMS/UNICEF e seu impacto na aquisição de conhecimentos, habilidades no manejo clínico e aconselhamento.
Metodologia: O processo de implementação do curso foi avaliado através de observação participante; seu impacto foi avaliado por estudo experimental controlado, no qual 20 profissionais de saúde foram alocados aleatoriamente no grupo exposto (GE), e 40 no grupo controle (GC). Para verificar mudanças nos conhecimentos, foram aplicadas provas antes e após o curso contendo testes de múltipla escolha; para verificar mudanças nas habilidades clínicas e de aconselhamento, os profissionais foram observados em consultas com mães em alojamento conjunto, antes e após o curso. Na análise,
utilizou-se o teste de diferença de médias de Kruskal-Wallis.
Resultados: Na avaliação de conhecimentos após o curso, a
média de acertos do grupo exposto foi 8,35 e do grupo controle 5,54 (p=0,0000). Quanto às habilidades clínicas e de aconselhamento, as médias do grupo exposto foram superiores às do grupo controle em todos os itens avaliados (p<0,05). As maiores dificuldades encontradas foram a incorporação de habilidades de como fazer a história da amamentação e avaliação do posicionamento e pega durante a amamentação, sendo os itens mais facilmente incorporados os relacionados às habilidades de aconselhamento.
Conclusões: O curso pode ser implementado como proposto;
os participantes adquirem habilidades de aconselhamento, mas há que reforçar as de manejo clínico da lactação; a necessidade de supervisão continuada foi identificada, para que os participantes passem a utilizar o aprendizado na sua prática.
Mais um excelente artigo que utilizamos nas nossas Oficinas de Introdução à Prática do Aconselhamento e nas disciplinas das Especializações em Saúde Materno Infantil e Aleitamento Materno.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
Semelhante a InfluêNcia Da CorrecçãO Da Pega No Sucesso Do Aleitamento Materno Resultados De Um Estudo Experimental (17)
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
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- 3,323 candidates took the exam across 37 countries, representing the largest candidate population in the exam's history.
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Este documento descreve a anatomia e fisiologia da amamentação. Resume a estrutura da mama, incluindo lobos, alvéolos e ductos, e explica os processos de mamogénese, mastogénese e lactogénese, que envolvem o desenvolvimento da mama durante a puberdade, gravidez e após o parto.
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O documento fornece recomendações sobre amamentação bem-sucedida, incluindo amamentar exclusivamente até 6 meses, amamentar na primeira meia hora após o parto, posicionar corretamente o bebê, não usar chupetas, e entender que o leite materno é sempre suficiente e adaptado às necessidades do bebê.
1) Apoiar a amamentação é importante para garantir o sucesso e continuidade da amamentação, não sendo necessário ser mãe para apoiar; 2) Pais, família, profissionais de saúde e empregadores devem apoiar a mãe que amamenta através de várias ações; 3) Cinco regras de ouro orientam como dar apoio à amamentação de forma sensível às necessidades individuais da mãe.
The Transfer Of Drugs And Other Chemicals Into Human Breast MilkBiblioteca Virtual
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1) O documento discute a importância histórica da relação entre mãe e criança, desde os símbolos das deusas-mães na pré-história até as representações na arte ao longo dos séculos.
2) Ele argumenta que modelos modernos de intervenção precoce que enfatizam a interação e família não são novos, mas têm raízes profundas no passado cultural e nas crenças sobre a maternidade.
3) A arte, mitologia e símbolos culturais frequentemente representaram a relação mãe-crian
InfluêNcia Da CorrecçãO Da Pega No Sucesso Do Aleitamento Materno Resultados De Um Estudo Experimental
1. ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO
Influência da correcção da pega
no sucesso do Aleitamento Materno:
resultados de um estudo experimental
Influence of the correction of the latch-on in the success of the
Breastfeeding: results of an experimental study
Maria Adriana Pereira *
Leonor Levy **
Maria Eduarda Matos ***
José Manuel Calheiros ****
Resumo Abstract
Objectivo: Avaliar a influência da correcção da pega no sucesso Objective: To evaluate the influence of the correction of the
do aleitamento materno (AM). Métodos: Estudo experimental latch-on in the success of the Breastfeeding (BF). Methods:
numa coorte do grupo A da população do Vale do Sousa Study of experimental in coorte of the population of the Valley
(seguimento 3.° trimestre gestacional ao 1.° ano de vida). of the Sousa (pursuing 3.° gestational trimesters to 1.° year of
Após avaliação dos sinais de pega na primeira mamada, a life). After evaluation of the signals of suck latch-on in the first
intervenção consistiu na correcção da pega nas díades (grupo one, the intervention consisted of the correction of the latch-on
A), seguindo o B as rotinas do serviço. A análise preliminar dos in pairs (group A), following the B the routines of the service.
dados revelou diferente comportamento das díades tendo a The preliminary analysis of the data disclosed different behavior
amostra sido reorganizada nos seguintes grupos “pega corrigi- of pairs having the sample been reorganized in the following
da” (n=14), “pega correcta” (n=30) e “pega incorrecta” (n=16). groups “latch-on corrected” (n=14), “(n=30) latch-on correct” and
Instrumentos: a) Questionários para caracterização da amostra, “it catches incorrect” (n=16). Instruments: a) Questionnaires for
atitudes maternas (gravidez/amamentação). b) Grelha da UNI- characterization of the sample, attitudes motherly (pregnancy/
CEF observação da primeira mamada; c) Guião de avaliação da breast-feeding). b) Grate of the UNICEF suck first comment; c)
situação do aleitamento e causas de desmame. Resultados: Não Guião of evaluation of the situation of the breastfeeding and
foram encontradas diferenças estatisticamente significativas en- causes of weans. Results: Statistically significant differences
tre os grupos para as variáveis: idade, escolaridade, nível socio- between the groups for the variable had not been found: age,
económico, ocupação materna, expectativas face à gravidez/ schoolarity socioeconomic level, occupation motherly, expecta-
amamentação. A duração média do “aleitamento exclusivo” foi tions face to the pregnancy/breast-feeding. The average duration
para os grupos “pega corrigida” 139±12, “pega correcta” 98±10 of the “exclusive breastfeeding” was for the groups “latch-on
e “pega incorrecta” 48±14 dias (p=0,0002); para o “aleitamento corrected” 139±12, “98±10 latch-on correct” and “48±14 catches
misto” foi 133±20, 88±17 e 57±20 dias (p=0,01) respectivamen- incorrect” days (p=0,0002); for the “mixing breastfeeding” he
te. Para o “AM total” a duração foi de 272±29, 187±22 e 105±19 was 133±20, 88±17 and 57±20 days (p=0,01) respectively. For
dias respectivamente (p=0,0002). Aos 90 dias a probabilidade the “total breastfeeding” the duration was of 272±29, 187±22
de continuar a fazer “AM exclusivo” foi, respectivamente, and 105±19 days respectively (p=0,0002). To the 90 days the
0,86±0,09; 0,57±0,09; 0,25±0,11, nos grupos “pega corrigida”/ probability to continue to make “exclusive AM” was, respec-
“correcta”/“incorrecta”. Aos 180 dias esta probabilidade para tively, 0,86±0,09; 0,57±0,09; 0,25±0,11, in the groups “latch-on
os mesmos grupos foi 0,78±0,11; 0,40±0,09 e 0,25±0,11 dias corrected”/“correct”/“incorrect”. To the 180 days this probability
respectivamente. Conclusões: A correcção da pega na primeira for the same groups was 0,78±0,11; 0,40±0,09 and 0,25±0,11 days
mamada influenciou o sucesso do aleitamento. Os bebés do respectively. Conclusions: The correction of the suck latch-on in
grupo de “pega corrigida” mamaram em exclusivo três vezes the first one influenced the success of the breastfeeding. Babies
mais tempo do que os bebés do grupo “pega incorrecta”. of the group of “corrected latch-on” had suck in exclusive three
As mães do grupo de “pega corrigida” amamentaram durante times more time of what babies of the group “latch-on incorrect”.
mais tempo e em maior percentagem. The mothers of the group of “corrected latch-on” had suckled
during more time and in bigger percentage.
díade, aleitamento materno,
Palavras-chave: Keywords: pair, breastfeeding, latch-on correction
correcção da pega
* Doutor, Professor Auxiliar, Universidade Fernando Pessoa – Porto.
** Doutor, Professor Auxiliar, Faculdade de Medicina de Lisboa.
*** Mestre, Assessora Principal, Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar, da Universidade do Porto.
**** Doutor, Professor Catedrático, Faculdade de Ciências da Saúde, Recebido para publicação em 23-03-07.
Universidade da Beira Interior. Aceite para publicação em 20-03-08.
II.ª Série - n.°6 - Jun. 2008
pp.27-38
2. Introdução Os resultados da investigação “Breastfeeding in
Bristol: teaching good positioning, and support
Existem vários autores que consideram que a from fathers and families” de Ingram, Johnson e
amamentação não é instintiva (Criado, Esquilas e Greenwood (2002) mostra também que o ensino
Román, 1998 e Giugliani, 2005), porém o RN de pós-natal sobre o posicionamento e pega aumenta
termo, sem problemas e em condições normais o sucesso do AM.
nasce com habilidades para começar a mamar A conclusões diferentes chegaram os investiga-
e a quase totalidade das mães são capazes de dores Henderson, Stamp e Pincomb (2002)
amamentar. Porém na actualidade, os factores quando realizaram um estudo com uma amostra
comportamentais e sociais sobrepõem-se ao de 80 mães por grupo experimental e controlo,
instinto maternal na amamentação e condicionam com o objectivo de avaliar o efeito do ensino
fortemente o seu sucesso ou insucesso (Carvalho, individual sobre posicionamento e técnica da
1995; Carvalho, 1997; Albernaz, Giugliani e Victora, amamentação correctas, na redução dos problemas
1998; Nagy et al., 2001 e Pereira, 2004). relacionados com o AM e com o aumento da sua
Nas sociedades actuais, a falta de apoio da duração a longo prazo. O ensino foi efectuado nas
família alargada e de experiências anteriores primeiras 24 horas após o parto. Realizaram três
positivas, justificam a necessidade de ensinar momentos de avaliação (6 semanas, 3 e 6 meses),
e apoiar a mãe a amamentar (Carvalho, 1997; não encontrando diferenças estatisticamente
Nagy et al., 2001 e OMS, 1989). Noutros estudos significativas em nenhum dos momentos em
também está presente a ideia da falta de informação relação à duração do AM, sendo mais baixas as
das mães, os mitos sobre a amamentação tão taxas de AM no grupo experimental. Os autores
prejudiciais ao AM bem como a falta de apoio da sugerem que sejam feitos estudos com amostras
família e da sociedade (Giugliani, 2005; Jayathilaka, maiores para avaliar se posicionar e corrigir a pega
1999; Davies-Adetugbo, 1996). A formação deverá no pós-parto pode ter um efeito negativo.
ser realizada em todos os níveis de ensino na Em 1992, Righard e Alade realizaram uma
opinião de Bellamy (1999) e de Pereira (2004) e investigação para avaliarem o prognóstico da
intensificar-se durante a gravidez, ante e pós parto, importância da técnica de amamentação (correcta
alta clínica e durante a amamentação WHO (1989). e incorrecta), durante a primeira semana após o
A OMS/UNICEF (1989) aconselham os profissionais nascimento, em relação ao sucesso do AM a longo
de saúde a dar especial atenção ao período prazo. Para tal no dia da alta da Maternidade e
subsequente à alta clínica da díade até a lactação quatro meses depois observaram e avaliaram a
estar bem estabelecida. técnica da amamentação nas díades. Definiram
Num estudo de Duffy, Percival e Kershaw (1997) como técnica correcta da amamentação sempre que
com uma amostra de 70 mães (distribuídas por a criança apresentava: a boca bem aberta, a língua
igual número no grupo experimental e controlo), debaixo da aréola e fazia a espressão do leite através
no período pré-natal realizaram uma sessão para de sugadas lentas e profundas. Quando o bebé
ensinarem as mães sobre posicionamento e pega, sugava superficialmente no mamilo — evidenciava
com o objectivo de reduzir a dor e o trauma do técnica incorrecta de amamentação. A amostra foi
mamilo no período pós-natal e aumentar a duração constituída por 82 díades, divididas por três grupos:
do AM. Fizeram a avaliação nas primeiras quatro o grupo de estudo (n=29) no qual a pega incorrecta
horas após o parto utilizando o LATCH (Latch foi corrigida após a primeira avaliação, um segundo
on, Audible swallow, Type of nipple, Comfort and grupo com pega incorrecta (n=25) e não corrigida e
Help)(1) Encontraram diferenças estatisticamente um terceiro de controlo com pega correcta (n=28).
significativas nas três variáveis, sugerindo os Resultados observados: quatro meses após o
resultados que a intervenção foi importante. parto, o grupo de bebés com pega incorrecta não
(1)
(Pega, deglutição audível, tipo de mamilo, conforto e ajuda). corrigida, apresentava uma proporção maior de
Revista Referência - II - n.°6 - 2008 Influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno: resultados de um estudo experimental
28
3. mães com problemas com a amamentação. Estas evidenciaram uma frequência elevada de problemas
mães também interromperam o aleitamento mais identificados, sendo de realçar a associação entre
cedo do que os outros dois grupos. Verificou-se piores scores nas díades com parto por cesariana e
ainda que os bebés do grupo de pega incorrecta nas que utilizaram suplemento e/ou soro glicosado.
usavam regularmente chupeta num período O estudo comprovou que o instrumento usado
superior a duas horas por dia, e estes apresentaram além de ser útil para a orientação da prática dos
mais problemas relacionados com a amamentação. profissionais de saúde quanto ao AM, também
No estado de São Paulo-Brasil foram realizados fornece um diagnóstico sobre a frequência de
dois estudos que utilizaram o protocolo de diferentes tipos de problemas da amamentação no
observação e avaliação da mamada, utilizado nesta pós-parto imediato.
investigação. Este foi proposto pelo UNICEF em Sanches (cit. in Carvalhaes e Corrêa, 2003),
1992 em cursos de formação com a duração de também estudou as dificuldades iniciais da
18 horas destinados a equipas de Maternidades. mamada, mas não utilizou o protocolo do UNICEF
Um dos estudos foi realizado por Carvalhaes e (1992) para a observação das díades e avaliação
Corrêa (2003) com o objectivo de: “Dimensionar o da mamada. Neste estudo o número de díades que
grupo de mães/recém-nascidos com necessidades apresentaram dificuldades foi de 13%; de referir
especiais de apoio para um início bem sucedido do que este hospital é Hospital Amigo das Crianças.
AM, mediante aplicação de protocolo preconizado Para o sucesso da amamentação é muito impor-
pelo UNICEF e verificar práticas assistenciais tante que a mãe receba informação compreensível
associadas com dificuldades no AM”. Porém o acerca da importância do AM, relativamente aos
desenho não é similar ao da nossa investigação. aspectos biológicos, imunológicos e fisiológicos
De referir que no nosso estudo, utilizando o da amamentação, e sobre os aspectos relacionados
referido protocolo para além de se observarem e com a técnica da amamentação (Carvalho, 2005).
identificarem as dificuldades da díade durante a É igualmente importante que as orientações
primeira mamada, estas foram corrigidas no grupo fornecidas pelos profissionais de saúde não sejam
de intervenção, proporcionando pega correcta. diferentes, nem contraditórias, pois aumenta
No estudo de Carvalhaes e Corrêa (2003) para a ansiedade e angústia das mães. Num estudo
cada item avaliado criaram scores de avaliação realizado por Lisa et al. (1999) não só a informação
de acordo com o número de comportamentos fornecida às mães pelos profissionais de saúde foi
negativos observados. Concluíram que a aplicação muito importante, como também encontraram uma
do instrumento identificou alta prevalência de díades associação entre a consistência e alta qualidade
com comportamentos que sugerem dificuldades no dessa informação e o sucesso do aleitamento.
início da amamentação, principalmente quando o Giugliani (2005), refere que para haver
parto foi por cesariana e quando foram introduzidos sucesso no AM é necessário criar uma cultura do
suplementos. As investigadoras mencionam que o aleitamento, educar a população em geral sobre
referido instrumento mostrou ser viável e de as vantagens do AM e a importância desta prática,
fácil utilização, aconselhando a sua aplicação melhorar a qualidade dos cuidados de saúde,
rotineiramente a todos os recém-nascidos, ou na integrando intervenções em conformidade com os
sua impossibilidade pelo menos nas díades de risco. conhecimentos científicos mais recentes, apoiar as
A outra investigação foi realizada por Venâncio mães durante a amamentação, criar condições nos
(2003), intitulada “Identificação de dificuldades no locais de trabalho, fazer cumprir as leis vigentes
início do AM, mediante a aplicação de protocolo”, em matéria de aleitamento e propor novas leis
com o objectivo de “traçar um diagnóstico sobre a que promovam melhorar esta prática, tornando-se
frequência de dificuldades com a amamentação imperioso restringir a publicidade inadequada dos
numa maternidade pública que não implantou as substitutos do leite humano, assim como o uso de
Dez Medidas para o sucesso do AM”. Os resultados biberões, tetinas e chupetas.
MARIA ADRIANA PEREIRA, et al. Revista Referência - II - n.°6 - 2008
29
4. Segundo a OMS muitas mães desconhecem a suplemento e o abandono precoce da amamentação
fisiologia da lactação e não sabem como amamentar (Righard e Alade, 1992; Lawrence, 2005; OMS/
com sucesso. Woolridge (1986) e Escot (1989) UNICEF, 1993). A pega correcta favorece o normal
referem que a chave para o sucesso do aleitamento crescimento e desenvolvimento das estruturas
materno é a pega e a deglutição correctas. Porém maxilo-mandibular, promovendo a adequada
para Fisher (1990) e Minchin (1989) o sucesso oclusão dentária (melhor alinhamento da dentição,
depende de três factores: posição correcta do diminuindo a necessidade futura do uso de aparelhos
bebé na mama; técnica correcta de sucção e ortodônticos) e as funções vitais intermediadas
mamadas com horário livre (o bebé determina a pelo sistema estomatognático (respiração, sucção,
frequência e duração da sucção). Os resultados das deglutição e mastigação), (Medeiros e Rodrigues,
investigações de Righard e Alade (1992) e Lawrence 2001; Sousa, 1997 e Carvalho, 2005). Promove
(2005) confirmam que a pega correcta na primeira o desenvolvimento dos músculos que ajudarão
semana de vida está relacionada com a duração na fala. Durante a amamentação, aprende-se
prolongada do aleitamento. a respirar correctamente pelo nariz, evitando
Citando Sanches (2004, p.157) “Na avaliação da amigdalites, pneumonias, entre outras doenças.
mamada, é importante observar dois pontos-chave: A amamentação prepara a criança para a mastigação,
posicionamento e pega. A posição inadequada da quando esta é incorrecta pode levar também a
mãe e/ou do bebé na amamentação dificulta o problemas de obesidade e gástricos (Sousa, 1997).
posicionamento correcto da boca do bebé em relação A pega correcta resulta em múltiplos benefícios
ao complexo aréolo-mamilar, resultando no que se para a díade: o bebé apresenta aumento ponderal e
denomina de má pega”. A má pega interfere na desenvolvimento psicomotor adequado, isso eleva
dinâmica de sucção e extracção de leite, podendo a auto-estima materna e favorece a vinculação,
levar a traumas mamilares, dor e desconforto levando ao aumento da duração do aleitamento
para a mãe, dificultando inclusive a continuidade materno (Pereira, 2006).
do aleitamento, caso não seja devidamente Segundo Righard e Alade (1992) a mudança
corrigida (Righard e Alade, 1992 e Lawrence, 2005). de pega incorrecta para correcta é possível ou
Na opinião de Carvalho (1997) as mães espontaneamente ou devido à melhoria do
desconhecem que a pega correcta é uma das comportamento ou através da ajuda do enfermeiro
condições sine qua non para o sucesso da na correcção da pega.
amamentação pelo que é muito importante que Este trabalho tem o seguinte objectivo: Avaliar a
aprendam a identificar os sinais de pega correcta. influência da correcção da pega no sucesso do AM
Os sinais que caracterizam a pega podem ser (exclusivo, misto e total) em 60 díades (mãe-bebé)
observados na figura 1. do Vale do Sousa – Portugal, no primeiro ano de
A pega correcta proporciona a extracção eficaz vida. Hipótese de investigação: a correcção da
do leite (anterior/posterior) e esvaziamento da pega na primeira mamada influencia o sucesso do
mama; evita fissuras nos mamilos, zona aréolar e AM (exclusivo, misto e total) nas díades do Vale do
dor durante a mamada; diminui a necessidade de Sousa Portugal, no primeiro ano de vida.
Pega correcta Pega incorrecta
– A boca do bebé está bem aberta – A boca do bebé está pouco aberta
– O queixo do bebé toca a mama – O queixo do bebé não toca a mama
– O lábio inferior virado para fora – Os lábios estão apontados para a frente
– As bochechas arredondadas ou achatadas contra a mama da mãe – As bochechas estão encovadas
– Vê-se mais aréola acima do que abaixo da boca do bebé – Vê-se mais quantidade de aréola acima e abaixo da boca do bebé
– Mama arredondada – Mama estirada
Fonte: Adaptado de OMS (1993)
Figura 1 – Sinais que caracterizam a pega.
Revista Referência - II - n.°6 - 2008 Influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno: resultados de um estudo experimental
30
5. Métodos de fiabilidade entre 90 e 95% entre a investigadora
e as enfermeiras que realizaram a intervenção,
Estudo experimental, com dupla ocultação, relativamente à observação e avaliação da mamada,
prospectivo, longitudinal, realizado numa coorte segundo o protocolo do UNICEF adaptado para
com seguimento desde o terceiro trimestre da este estudo. Este instrumento (figura 3) avalia
gestação até ao 1.° ano de vida. O aleitamento os comportamentos favoráveis à amamentação
materno foi avaliado, por entrevista face-a-face e os que sugerem dificuldades, designadamente
no dia da alta e telefónica ao 5.°, 10.°, 15.° e 20.° posição corporal da mãe e filho; resposta inicial
dia de vida, no 1.° mês até ao 6.° mensalmente, ao da díade; eficiência da sucção; vínculo entre mãe-
9.° e 12.° mês de vida. O estudo foi realizado na filho; características anatómicas da mama, duração
Maternidade do Hospital Vale do Sousa (HVS) com e forma como termina a mamada.
primíparas, provenientes dos Centros de Saúde A amostra inicial foi constituída por 145
desta área, que pariram entre Março e Agosto de grávidas que obedeciam aos critérios de inclusão.
2002. Estas obedeceram a critérios de inclusão e O processo de selecção teve início no terceiro
exclusão, apresentados na figura 2. Este hospital trimestre de gestação, na consulta pré-natal e
é responsável pelo atendimento de cerca de 1800 terminou no fim da primeira hora de vida do bebé
partos por ano da região Vale do Sousa. após a realização da intervenção.
No primeiro contacto com a grávida, foi
feita uma acção de educação para a saúde sobre Plano de amostragem – Utilizou-se uma
aleitamento materno, utilizando-se o manual amostragem aleatória simples (Vicente, Reis e
nacional elaborado segundo as recomendações da Ferrão, 1996) e a sua obtenção foi feita mediante
OMS/UNICEF (2001) por Levy e Bértolo (2002). os seguintes passos:
Devido às características do estudo a intervenção 1º Identificação das grávidas e atribuição de um
foi realizada pelas enfermeiras do serviço, pelo que número de 1 a 145 (este número foi atribuído à
previamente ao início do estudo, foi obtido o grau grávida no momento da integração no estudo).
Critérios
– Intenção de amamentar
– Grávidas primíparas de nacionalidade portuguesa
– Idade entre 19 e 35 anos
– Coabitação com o pai do bebé há pelo menos 1 ano
Gravidez – Estrato social – graus III e IV do Índice de Graffard
Mães – Grávidas sem doenças crónicas e sem tratamento neuropsiquiátrico anterior
– Gestação vigiada medicamente e sem complicações
Critérios – Gestação entre 38 e 42 semanas
de Trabalho – Parto eutócico, nascimento único
inclusão de parto – Ruptura de membranas inferior a 24 horas
e do parto – Apresentação cefálica
– Recém-nascido saudável
Recém-nascido – Índice de Apgar ao 1.° minuto ≥ 8 e ao 5.° minuto = 10
– Percentil ponderal entre 10 e 90 (curvas Lubchenco)
Díade Pós parto – Todas as díades tinham que ter contacto precoce durante os 60 minutos imediatos ao parto
imediato
– Não comunicar no Hospital que pertencia ao estudo
Critérios Mãe – Parir noutro Hospital
de
exclusão – Aspiração de líquido amniótico; Mecónio
Recém-nascidos – Hipotermia
Figura 2 – Critérios de inclusão e exclusão das díades participantes no estado.
MARIA ADRIANA PEREIRA, et al. Revista Referência - II - n.°6 - 2008
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6. COMO OBSERVAR E AVALIAR UMA MAMADA
Nome da mãe: n.°
Nome do bebé:
Data: / / Momento do início da mamada minutos de vida do bebé
Amamentação vai bem Possíveis dificuldades
POSTURA CORPORAL
Mãe quer amamentar Ombros tensos, deitada sobre o bebé
Bebé próximo de frente para a mama Bebé longe da mãe
O queixo do bebé toca a mama Pescoço do bebé torcido
Nádegas do bebé apoiadas O queixo do bebé não toca na mama
A mãe segura a mama em forma de C Só o ombro ou a cabeça apoiada
RESPOSTAS
O bebé procura a mama O bebé não procura a mama
O bebé roda e busca a mama O bebé não interessado na mama
Bebé calmo e alerta na mama Bebé inquieto ou a chorar
O bebé mantém a pega Bebé larga a mama
VÍNCULO EMOCIONAL
Mãe transmite conforto e segurança quando segura o bebé Nervosa ou transmite insegurança
Atenção da mãe face a face Contacto olho no olho ausente
ANATOMIA
Mamilos exteriorizados, protrácteis Mamilos achatados ou invertidos
Pele aparentemente saudável Fissuras ou vermelhidão da pele
SUCÇÃO
Boca bem aberta Boca pouco aberta aponta para a frente
Lábio inferior virado para fora Lábio inferior virado para dentro
Mais aréola por cima da boca do bebé mais aréola abaixo da boca do bebé
Bochechas arredondadas Bochechas tensas ou metidas para dentro
Bebé suga e deglute num ritmo normal O bebé suga rapidamente
TEMPO GASTO NA SUCÇÃO
O bebé solta a mama A mãe retira o bebé da mama
O bebé sugou durante minutos
Fonte: Readptado com permissão para este estudo de investigação de “B-R-E-A-S-T – Feeding Observation Form”. H.C. Armstrong, Training Guide in Lactation Management,
New York, IBFAN e UNICEF 1992
Figura 3 – Protocolo do UNICEF adaptado para este estudo para avaliação da mamada.
2º Estas foram divididas por selecção A análise dos dados demonstrou que o
aleatória simples, utilizando uma tabela comportamento das díades face ao AM era diferente
de aleatorização, em dois grupos: A (n=72 entre os bebés que fizeram pega incorrecta e foi
díades) e B (n=73). No grupo (A) foi realizada corrigida, e os que fizeram pega correcta, bem
a intervenção preconizada, sempre que como os de pega incorrecta. Este fenómeno levou o
necessário e no (B) não houve intervenção, investigador a reorganizar as díades em três grupos,
seguindo as díades a rotina do serviço. Devido conforme os bebés tinham apresentado pega
aos rigorosos critérios, foram excluídas 42 incorrecta e tinha sido corrigida (n=14 díades),
díades do grupo A (37 por causas maternas pega correcta (n=30) e pega incorrecta (n=16),
e 5 pelo bebé), e 43 díades do grupo B (41 passando a amostra ser constituída por esses três
por causas maternas e 2 pelo bebé). Sendo grupos, conforme se pode observar pela figura 4.
a amostra final constituída por 30 díades do
grupo A e 30 do grupo B, permanecendo na Intervenção – Na primeira mamada após a
totalidade durante o período em estudo. observação e avaliação dos sinais de pega em
Revista Referência - II - n.°6 - 2008 Influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno: resultados de um estudo experimental
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7. População
Realizou-se a intervenção Retiraram-se 145 Grávidas Não se realizou a intervenção
Amostra inicial
Grupo (A) Grupo (B)
72 Grávidas 73 Grávidas
Excluídas Incluídas Incluídas Excluídas
42 Díades 30 Díades 30 Díades 43 Díades
Causas Causas Causas Causas
relacionadas-mãe relacionadas-RN relacionadas-RN relacionadas-mãe
37 Díades 5 Díades 2 Díades 41 Díades
Pega incorrecta Pega correcta Pega correcta Pega incorrecta
14 Díades 16 Díades 14 Díades 16 Díades
Pega corrigida Pega correcta Pega incorrecta
14 Díades 30 Díades 16 Díades
Amostra final
60 Díades
Figura 4 – Esquema da selecção dos sujeitos para a amostra.
todos os bebés do estudo, utilizando o protocolo Neste estudo considerou-se: “O sucesso do
do UNICEF, (1992), adaptado para este estudo, a aleitamento materno” pode ser referente ao
intervenção consistiu na correcção da mesma no aleitamento exclusivo, misto e total e nesta
grupo (A), sempre que as díades apresentavam investigação foi medido pelo maior número de dias
uma ou mais dificuldades. O (B) seguia as rotinas de duração em cada tipo de aleitamento.
do serviço. Esta intervenção decorreu em ambiente Aleitamento exclusivo ou amamentação exclu-
enriquecido, assim, após o corte do cordão siva – significa dar à criança apenas leite materno,
umbilical, da limpeza das secreções e secagem sem nenhum outro líquido ou sólido, inclusive água,
da pele, todos os bebés foram colocados nus, (excepto gotas ou xaropes de vitaminas, suplemen-
(cobertos com um lençol e um cobertor) sobre o tos minerais ou medicamentos, também é permiti-
abdómen da mãe desnudado durante 60 minutos. do leite materno extraído) (OMS/UNICEF, 1993).
Os bebés deveriam mamar neste período e não Aleitamento misto – significa amamentar
lhes deveria ser oferecido nenhum outro alimento, parcialmente à mama em algumas mamadas e dar
nem chupeta. Depois do contacto precoce entre também alimentação artificial, ou seja outro leite,
mãe-filho todos os bebés receberam os cuidados cereais ou outro alimento (OMS/UNICEF, 1993).
recomendados (administração de vitamina K, Aleitamento total – significa o período de
terramicina oftálmica, pesagem, limpeza e vestir tempo em que a criança fez amamentação exclusiva
conforme os estudos de Kennel e Klaus (1998) e mais o de amamentação mista (classificação usada
Sinusas e Gagliardi (2001). neste estudo).
MARIA ADRIANA PEREIRA, et al. Revista Referência - II - n.°6 - 2008
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8. Análise estatística – Foram aplicados testes associação significativa entre os grupos e as
paramétricos: Análise de variância Oneway e referidas variáveis (Quadro 1).
não paramétricos: Kruskal-Wallis, Teste do Qui- Dos recém-nascidos estudados, 43,3%
-Quadrado e na análise da duração do aleitamento pertenciam ao género masculino e 56,7% ao
a curva de Kaplan-Meier e o teste de Log-Rang. feminino, não foram encontradas diferenças
Considerou-se como nível de significância p<0,05. significativas (c2=2,04 p=0,36). Os valores do Índice
O software utilizado para o tratamento estatístico de Apgar ao 1.° minuto de vida foram semelhantes
foi o SPSS 13.0. nos três grupos (p=0,17) e iguais em todos ao 5.°
minuto de vida (10 pontos). O peso médio dos
Procedimentos éticos – A investigação foi recém-nascidos ao nascimento foi de 3521,4gr;
aprovada pela Comissão de Ética do Hospital 3379,7gr; 3370gr respectivamente no grupo de
do Vale do Sousa SA. e pelo Conselho Científico pega corrigida/correcta/incorrecta, não tendo sido
do ICBAS – Universidade do Porto. Conforme encontradas diferenças estatísticas significativas
Declaração de Helsínquia (1975) revista em (p=0,25). Mamaram nos primeiros 60 minutos de
2000, foram explicados a todas as participantes vida 78,6%; 93,3%; 81,3% respectivamente grupo
os objectivos do estudo, procedimentos a serem de pega corrigida/correcta /incorrecta, os restantes
realizados, assinando estas a declaração de mamaram entre os 61-90 minutos de vida (p=0,31)
consentimento informado. (Quadro 1).
Pela observação do comportamento do bebé
no Quadro II verifica-se que na primeira mamada
os recém-nascidos apresentaram comportamento
Resultados diferente entre os grupos uns reptaram para
a mama e começaram a mamar e outros não
A idade materna variou entre 19 e 32 anos, a reptaram, sendo as diferenças estatisticamente
média±desvio padrão 25,2±3,2; 23,1±2,9; 22,4±4,17 significativas (c2=13,5 p=0,001). De realçar que os
dias respectivamente no grupo de pega corrigida, recém-nascidos que se arrastaram do abdómen da
correcta e incorrecta, não tendo sido encontradas mãe até à mama e começaram a mamar sozinhos
diferenças estatísticas significativas entre os fizeram todos pega correcta.
grupos (p=0,07). Quanto aos resultados relativos Quadro 2 podem ser observados também os
à ocupação das mães (p=0,60) e nível socio- valores referente à variável “número de dificuldades
-económico e cultural (p=0,83), não se verificou na primeira mamada” e “tempo de duração
QUADRO 1 – Caracterização das mães e dos recém-nascidos
Grupo pega corrigida Grupo pega correcta Grupo pega incorrecta
n=14 n=30 n=16 c2 p
Média ± DP Média ± DP Média ± DP
Idade materna 25,2 ± 3,2 23,1 ± 2,9 22,4 ± 4,17 0,07*
Escolaridade materna 6,6 ± 3,3 6,6 ± 3,3 7,4 ± 2,2 2,12 0,35
Ocupação materna 5,85 0,06**
Doméstica — 4 (13,3) 5 (31,3)
Trabalha fora de casa 14 (100) 26 (86,7) 11 (68,8)
Índice Graffard 0,37 0,83**
Classe III 4 (28,6) 7 (23,3) 5 (31,3)
Classe IV 10 (71,4) 23 (76,7) 11 (68,8)
Género RN 2,4 0,36**
Masculino 8 (57,1) 13 (43,3) 5 (31,2)
Feminino 6 (42,9) 17 (56,7) 11 (68,8)
Peso do RN ao nascer 3521 ± 590 3380 ± 350 3370 ± 359 2,75 0,25***
DP – Desvio Padrão
* – Teste de Anova; ** – Teste do Qui-Quadrado ou de Pearson; *** – Teste de Kruskal-Wallis.
Revista Referência - II - n.°6 - 2008 Influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno: resultados de um estudo experimental
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9. QUADRO 2 – Comportamento do bebé na primeira mamada
Grupo pega corrigida Grupo pega correcta Grupo pega incorrecta
n=14 n=30 n=16 c2 p
Média ± DP Média ± DP Média ± DP
Bebé arrastou-se para a 13,46 0,001*
mama e começou a mamar
Sim — 11 (36,7) —
Não 14 (100) 19 (63,3) 16 (100)
Início primeira mamada 3,22 0,20*
< 60 minutos 13 (92,9) 29 (96,7) 13 (81,3)
> 60 minutos 1 (7,1) 1 (3,3) 3 (18,8)
Número de dificuldades 7 ± 5,6 — 9,8 ± 5,6 0,14**
Tempo de duração da 0,84**
19,17 ± 5,97 18,39 ± 5,1 17,67 ± 4,17
primeira mamada
DP – Desvio Padrão
* – Teste do Qui-Quadrado ou de Pearson; *** – Teste de Mann-Whitney.
da primeira mamada”, não foram encontradas de 157 (erro padrão=13 dias); 127 (erro padrão=17
diferenças estatísticas significativas entre os grupos. dias); 15 (erro padrão=8 dias). Foram encontradas
A percentagem de díades da amostra (grupo A e B) diferenças significativas entre os grupos (teste de
que apresentou dificuldades na primeira mamada, Log-Rank; p=0,0002).
foi no grupo A 46,7% e 53,3% no B. Pela análise da figura 6 pode observar-se
Pela análise da figura 5 pode observar-se a percentagem de mães que amamentam e o
a percentagem de mães que amamentam e a tempo de duração do aleitamento misto praticado
duração do aleitamento exclusivo aos 180 dias de durante o primeiro ano de vida nos três grupos.
vida do bebé nos três grupos. Assim, aos 60 dias a Aos 90 dias a probabilidade de continuar a
probabilidade de continuar a fazer AM exclusivo foi fazer aleitamento misto foi de 0,64±0,13dias;
de 0,93±0,07; 0,77±0,08; 0,31±0,12 e aos 90 dias a 0,33±0,09dias; 0,25±0,11dias, respectivamente
probabilidade de continuar a fazer AM exclusivo foi grupo de pega corrigida/correcta/incorrecta, sendo
de 0,86±0,09; 0,57±0,09; 0,25±0,11, respectivamente o valor mediano de 163 (erro padrão=20 dias); 44
no grupo de pega corrigida, correcta e incorrecta, (erro padrão=17 dias); 48 (erro padrão=14 dias).
e segundo a mesma ordem, o valor da mediana foi Foram encontradas diferenças significativas entre
1,0 pega correcta 1,0 pega correcta
pega corrigida pega corrigida
pega incorrecta pega incorrecta
pega correcta pega correcta
0,8 censurada 0,8 censurada
Probabilidade de AM exclusivo
pega corrigida pega corrigida
Probabilidade de AM misto
censurada censurada
0,6 0,6
0,4 0,4
0,2 0,2
0,0 0,0
0 30 60 90 120 150 180 210 0 30 60 90 120 150 180 200 240 270 300 330 360 390
Figura 5 – Curva de Kaplan-Meier para o aleitamento materno Figura 6 – Curva de Kaplan-Meier para o aleitamento materno misto
exclusivo (em dias) em cada grupo. (em dias) em cada grupo.
MARIA ADRIANA PEREIRA, et al. Revista Referência - II - n.°6 - 2008
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10. Considerando-se a amostra inicial (grupo
1,0 pega correcta A e B) pode referir-se que o número de díades
pega corrigida
pega incorrecta
com dificuldades foi de 46,7% no grupo A e de
0,8
pega correcta
censurada
53,3% no B, valor superior ao encontrado em
outros estudos de Carvalhaes e Corrêa (2003) e
Probabilidade de AM total
0,6 Venâncio (2003) que utilizaram o protocolo do
UNICEF. Devendo-se a diferença provavelmente
0,4 ao facto de nos estudos referidos os Hospitais
terem implementado o programa iniciativa
0,2
Hospitais Amigos dos Bebés e o do estudo não.
A idade média das mães foi semelhante entre
0,0
os grupos, não se associando à correcção da
pega, nem ao sucesso da amamentação (Ingram,
0 30 60 90 120 150 180 200 240 270 300 330 360 390
Johnson e Greenwood, 2002; Venâncio, 2003).
Figura 7 – Curva de Kaplan-Meier para o aleitamento materno total
(em dias) em cada grupo. A escolaridade elevada tem sido associada ao
sucesso do aleitamento (Lisa et al. (1999), neste
estudo não influenciou o sucesso, talvez por
o tempo de duração do aleitamento misto entre os a escolaridade ser baixa em todos os grupos.
grupos (teste de Log-Rang p=0,01). As mães do grupo de pega corrigida trabalhavam
Na figura 7 pode observar-se a percentagem todas fora de casa e amamentaram por mais tempo
de mães que amamentam e o tempo de duração quer exclusivo, não exclusivo e total, sugerindo
do aleitamento total (exclusivo+misto) praticado que o trabalho fora de casa não se comportou
durante o primeiro ano de vida nos três grupos. como dificultador da amamentação (Williams, et
Aos 90 dias a probabilidade de continuarem a fazer al., 1999 e Manzanare, Sanz e Lopez, 1997).
AM foi de 100%; 0,77±0,08; 0,50±0,13 e aos 180 A precocidade na primeira mamada não
dias foi de 0,79±0,11; 0,40±0,09; 0,25±0,11, sendo a influenciou a correcção da pega (p=0,73). Na
mediana 275 dias de AM; 152 (erro padrão=10 dias); primeira mamada o comportamento dos bebés
82 (erro padrão=22), respectivamente no grupo foi diferente entre os grupos. Assim, os que se
de pega corrigida/correcta/incorrecta. Os grupos arrastaram do abdómen da mãe e começaram a
estudados tiveram probabilidades diferentes de mamar fizeram todos pega correcta. O número
continuarem a amamentar (Log-Rank; p=0,0002). de dificuldades foi semelhante entre os grupos de
pega corrigida e incorrecta, não foram encontradas
diferenças significativas. As causas de desmame
parcial foram semelhantes entre os grupos e são
Discussão concordantes com as referidas por outros autores.
A duração do aleitamento exclusivo no
Os resultados desta investigação indicam que momento da alta clínica e aos 30, 90 e 180 dias
a correcção da pega na primeira mamada está no grupo de pega corrigida foi superior com
fortemente associada ao aumento da percentagem diferenças estatisticamente significativas do que no
de mães que amamenta em exclusivo e misto e grupo de pega correcta e incorrecta e igualmente
ao aumento do número de dias de aleitamento superior aos resultados dos estudos nacionais e
exclusivo, misto e total, ou seja, esta intervenção internacionais. Verificando-se também no grupo
favorece o sucesso do aleitamento materno, de pega corrigida, superior número de dias de
confirmando-se a hipótese formulada. Os aleitamento total, do que no grupo de pega correcta
resultados vão de encontro ao estudo semelhante e incorrecta, bem como relativamente aos estudos
(Righard e Alade, 1992). nacionais, e internacionais.
Revista Referência - II - n.°6 - 2008 Influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno: resultados de um estudo experimental
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11. Conclusões indispensável para a realização deste trabalho. Um
abraço muito grande de eterna gratidão.
A correcção da pega revelou-se um factor
importante no sucesso do aleitamento exclusivo,
misto e total. Os bebés do grupo de pega corrigida Bibliografia
mamaram em exclusivo aproximadamente três
vezes mais tempo do que os bebés do grupo de ALBERNAZ, E.; GIUGLIANI, E. R.; VICTORA, C. G. (1998)
pega incorrecta. Em qualquer tipo de aleitamento, – Supporting breastfeeding: a successful experience. Journal
as mães do grupo de pega corrigida amamentaram of Human Lactation. Vol. 14, n.° 4, 283-285.
em maior percentagem e durante mais tempo. 13% BELLAMY, C. (1999) – A situação mundial da infância 1999.
dos bebés arrastaram-se sozinhos e começaram a Brasília: UNICEF.
mamar, fazendo pega correcta, isto sugere que em BURNS, N.; GROVE, S. K. (1993) – The practice of nursing
research: conduct, critique and utilisation. 2 nd ed.
condições normais, quando após o parto o recém-
Philadelphia: W.B. Saundes Company.
-nascido é colocado sobre o abdómen da mãe,
CARVALHÃES, M. A. B. L.; CORRÊA, C. R. H. (2003) –
este através de movimentos de reptação alcança Identificação de dificuldades no início do aleitamento materno
a mama e começa a mamar, tornando-se muito mediante a aplicação de protocolo. Jornal de Pediatria. Vol.
importante proporcionar estas condições ao bebé 79, n.° 1, p. 13-20.
para aumentar o sucesso do AM. CARVALHO, G. D. (1995) – A amamentação sob a visão
Neste estudo 50% dos bebés tiveram dificuldades funcional e clínica da odontologia. Revista Secretários da
Saúde. Vol. 2, n.° 10, p. 12-13.
na primeira mamada. O protocolo do UNICEF de
observação e avaliação da mamada foi adequado CARVALHO, G. D. (1997) – Amamentação: uma avaliação
abrangente II. Revista Secretários da Saúde. (Set./Out.),
para a identificação das possíveis dificuldades p. 8-10.
na amamentação. Recomenda-se a sua utilização CARVALHO, G. D. (2005) – Amamentação e o sistema
em todas as Maternidades, para identificação das estomatognático. In CARVALHO, M. R.; TAMEZ, R. N.
dificuldades e sua correcção precoce, favorecendo – Amamentação: bases científicas para a prática
assim o sucesso do aleitamento. Os resultados profissional. 2.a ed. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan. p. 11-24.
deste estudo sugerem que a correcção da pega DAVIES-ADETUGBO, A. A. (1996) – Promotion of breast
feeding in the community: impact of health education
é uma condição siné-qua-non para o sucesso do programme in rural communities in Nigeria. Journal of
aleitamento materno, sendo muito importante que Diarrhoeal Diseases Research. Vol. 14, n.° 1, p. 5-11.
a correcção seja feita o mais precoce possível. DUFFY, E. P.; PERCIVAL, P.; KERSHAW, E. (1997) – Positive
effects of antenatal group teaching session on postnatal nipple
pain, nipple trauma and breast feeding rates. Midwifery. Vol.
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Agradecimentos
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Breastfeeding Review. N.° 1, p. 31-37.
À Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que
no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, GIUGLIANI, E. R. J. (2005) – Amamentação exclusiva
e sua promoção. In CARVALHO, M. R.; TAMEZ, R. N.
comparticipado pelo Fundo Social Europeu e – Amamentação: bases cientificas para a prática
por fundos nacionais do MCES, financiou esta profissional. 2.a ed. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan. p. 11-24.
investigação (ref. da bolsa SFRH/BD/7092/2001). HENDERSON, A.; STAMP, G.; PINCOMBE, J. (2001) –
A todos quantos contribuíram para a realização Postpartum positioning and attachment education for
desta investigação, em especial às mães e bebés increasing breastfeeding: a randomised controlled trail. Birth.
Vol. 28, n.° 4, p. 236-242.
e particularmente à enfermeira Maria de Luz
Cardeal, Chefe do Serviço de Bloco de Partos INGRAM, J.; JOHNSON, D.; GREENWOOD, R. (2002)
– Breastfeeding in Bristol: teaching good positioning, and
e às enfermeiras que fizeram a intervenção, support from fathers and families. Midwifery. Vol. 18, n.° 2,
cuja participação foi um contributo essencial e p. 87-101.
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