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HOMILÉTICA
Rev Fernando Fliper
Aulas baseadas principalmente nos Livros:
✓ RAMOS, Luiz Carlos. A Pregação na
idade mídia – os desafios da
sociedade do espetáculo para a
prática homilética contemporânea,
2012, São Bernardo do Campo SP,
Editeo;
✓ LOPES, Hernandes Dias. Pregação
Transformadora, editora Hagnos, São
Paulo.
Introdução
✓ Leitura bíblica: Mateus 5.1-12;
Pregação:
“a mais nobre tarefa que existe na terra.
Aquele (e aquela) que é chamado por Deus para
proclamar o Evangelho deveria destacar-se
como o homem (e a mulher) mais
importante na sua comunidade, e tudo
quanto fizesse para Cristo e para a Igreja
deveria manifestar-se na sua pregação”
(BLACKWOOD, 1981, p. 15).
A Homilética
“entendida como a disciplina que se
ocupa da ciência e da arte da
pregação de sermões religiosos”:
✓ “Ciência, porque estuda
criteriosamente os processos do
discurso religioso, e
✓ Arte porque aplica-se às suas
técnicas” (RAMOS, 2012, p. 28).
Conceito etimológico:
✓ A palavra homilética tem origem no
termo grego
➔ homiletikos – de homilos,
que significa ➔ “multidão”, “assembleia
do povo”.
✓ Empregada primeiramente no meio
cristão para designar a “assembleia do
culto”.
Verbo grego
homileo - conversar,
passou a ser utilizado para indicar
discursos em tom familiar.
Deste verbo, deriva-se o substantivo
homilia que passou a designar
“exposições instrutivas” que se faziam
das Escrituras no contexto litúrgico
das primeiras comunidades
cristãs (RAMOS, 2012, p. 28).
Uma das formas da pregação cristã, o
“produto homilético” também recebe
outras designações:
✓ Pregação,
✓ Prédica,
✓ Parênese,
✓ Homilia e
✓ Sermão;
Todas ... “referem-se à peça oratória
discursiva no contexto celebrativo
da comunidade de fé” (RAMOS,
2012, p. 29).
✓O que caracteriza a homilética é o
seu caráter litúrgico.
✓ A homilética e a liturgia como
canais para repartir a Palavra de Deus e
sua vontade ao povo...
✓ Uma prática anterior ao Novo
Testamento, como pregação de
mensagens religiosas...
✓Quanto aos fundamentos: (princípios)
A Homilética tem como referencial as
teologias bíblica, sistemático-
histórica e pastoral; e as principais
ferramentas interdisciplinares do
procedimento homilético são a
exegese, a hermenêutica e a retórica.
✓Quanto ao método: (meios)
A homilética tem a alocução como o
meio principal do discurso
homilético ; o acontecimento
discursivo oral-verbal como
instrumento de persuasão.
(RAMOS, 2012, p.98).
✓Quanto aos propósitos: (fins)
se considera a “possibilidade de uma
Homilética dialógica ou dialogal que
seja veículo de fortalecimento e,
eventualmente, de transformação de
valores e padrões de atitudes,
considerados existenciais e
cotidianamente essenciais”
(RAMOS, 2012, p.98).
✓Algumas FERRAMENTAS para a
comunicação/ proclamação da Palavra de
Deus:
✓ A exegese - por ela se visita o texto
bíblico, fonte de nossa fé.
✓ A hermenêutica – nos coloca em
contato com o texto da vida. Implica o
diálogo/ponte entre o texto da vida e o
texto visitado.
✓ A pastoral – por ela se faz aplicação
com desafios à comunidade
✓ A retórica – aplicada na prática do
discurso homilético – Sermão...
✓A tarefa homilética dá seus primeiros
passos a partir do processo exegético –
contexto das disciplinas ligadas à teologia
bíblica.
✓ Diferença entre EXEGESE E
HERMENÊUTICA:
✓ Exegese – do grego ‘exegesis’ –
‘exposição de fatos históricos’,
‘descrição’, ‘narração’, ‘explicação’, ou
ainda ‘interpretação.
✓Hermenêutica- do grego hermeneuein
– também significa ‘interpretar – ocupa-se
mais particularmente dos princípios que
regem a interpretação dos textos, ao
passo que a exegese ‘descreve mais
especificamente as etapas ou os passos
que cabe dar em sua interpretação’.
OS VARIADOS ESTILOS DE SERMÃO
✓Sermão Tópico ou Temático - O sermão
tópico também é conhecido como
temático. Esse sermão é o mais simples
de preparar e é o mais usado hoje,
exatamente por ser mais simples. O
pregador vai para o texto bíblico para
extrair dele um assunto, um tema, um
tópico. Ao extrair do texto o
tema/assunto/tópico, o pregador vai
buscar, seja no texto que leu ou no
contexto imediato próximo, um
argumento ou mais argumentos.
Exemplo:
Texto: Filipenses 1 versículo 21.
Tema: Cristo, a centralidade da minha vida
Introdução: Aspectos do texto, inlustrações,
link para a argumentação
Argumentos:
1 – Cristo é minha vida (v. 21);
2 – Cristo é o meu exemplo (Fp 2. 5);
3 – Cristo é o meu alvo (Fp 3. 14);
4 – Cristo é minha força (Fp 4. 13).
“você deveria pregar um sermão
tópico a cada 10 anos e, ao
terminar de pregar, pedir perdão
para Deus.”
(O Doutor Haddon Robinson, atualmente uma
das maiores autoridades de homilética no
mundo)
✓Sermão Textual - é aquele que
construímos em um texto e dele
extraímos o tema e os argumentos. O
Príncipe dos Pregadores do Século
XIX, Dr. Charles Haddon Spurgeon,
em sua obra, observamos que 70%
dos seus sermões eram textuais
baseados em um único versículo, às
vezes em uma frase do versículo,
outras vezes em uma palavra do
versículo.
Exemplo:
Texto: Salmo 116:8 “Pois livraste da morte a
minha alma, das lágrimas os meus olhos, da
queda os meus pés”.
Tema: O Grande Livramento de Deus.
Introdução: Aspectos do texto, inlustrações,
link para a argumentação
Argumentos:
1 – Livramento Espiritual - livraste da morte a
minha alma;
2 – Livramento Emocional – livraste os meus
olhos das lágrimas;
3 – Livramento Moral - livraste da queda os
meus pés;
✓Sermão Expositivo - é aquele que recorre a
um texto da Bíblia – pode ser um parágrafo,
uma perícope, ou até um capítulo inteiro, e
passamos a expor este texto dentro da visão
histórica, capturarando a ideia central do
texto ou o propósito do escritor .
✓O Sermão expositivo usa três verbos:
1) Ler (ler o texto. O pregador precisa ter
familiaridade com o texto que vai pregar ) ;
2) Explicar (O pregador explica a Bíblia, ele
não impõe as suas ideias, ele não traz aquilo
que ele pensa ou o que ele acha );
3) Aplicar (Significa que o sermão é uma
ponte entre o texto antigo e o ouvinte
contemporâneo ).
Exemplo:
Texto: Efésios 2:1-10
Tema: Salvação, a arma contra o pecado.
Introdução: Aspectos do texto, ilustrações,
link para a argumentação.
Argumentos:
1 – O pecado trabalha contra nós - versículos 1
a 3 (Ele mostra que o homem está escravo do
diabo, do mundo e da carne );
2 – Deus trabalha por nós - versículos 4 a 9
(Deus, sendo rico em misericórdia, por meio de
Cristo, pela graça, nos salvou) ;
3 – Deus trabalha em nós - versículo 10ª (Nós
somos feitura de Deus, criados em Cristo
Jesus).
O sermão precisa ter um esqueleto.
1º) Texto;
2º) Tema;
3º) Introdução;
4º) Argumentos;
5º) Conclusão;
A primeira coisa a ser desenvolvida, depois
da escolha do texto, é o tema. Porque os
argumentos vão depender do tema. Não é
possível elencar argumentos que estejam
dissociados do tema. O tema é aquilo que
vai governar toda a argumentação.
✓A ESCOLHA DO TEXTO BÍBLICO
Como escolhemos um texto para pregar?
Isso pode variar. Muitos sermões brotam de
leituras devocionais da Bíblia, ou seja,
enquanto leio minha Bíblia para alimentar o
meu coração, de repente, um texto salta aos
meus olhos, aquece o meu coração, meus
olhos são abertos, a alma é inflamada para se
debruçar sobre esse texto. Outras vezes,
podemos escolher o texto porque queremos
abordar um determinado assunto na igreja,
seja você o pastor da igreja, ou seja você um
pregador que prega ocasionalmente na
comunidade. Então, a escolha do texto é o
primeiro passo.
A LEITURA DO TEXTO
O segundo passo é ler o texto várias vezes!
Várias vezes!
Uma das coisas mais tristes ao se ouvir um
sermão é quando o pregador se levanta
para ler o texto e o atropela, ou lê o texto
atabalhoadamente. Ele come vírgulas,
engole palavras, pula palavras, introduz
palavras que não estão no texto. Quando o
pregador faz isso, ele está dando um
recado, ele está dizendo o seguinte: “eu
não conheço esse texto, eu não respeito
esse texto, aliás, eu não me preparei para
pregar nesse texto.
OS DETALHES DO TEXTO
Terceiro passo: anote os verbos, as palavras
repetidas, as ênfases.
É como se você fosse entrar no texto com uma
espécie de lupa na mão, como uma espécie de
detetive espiritual, vai investigar os detalhes do
texto. Às vezes, um detalhe pode ser a chave
de virada, a chave hermenêutica do texto, para
você compreender todo o texto melhor. O
pregador é o arquiteto das ideias. Um
arquiteto é aquele a quem você vai pedir a
planta de uma casa, ele sabe botar cada coisa
no seu lugar. Não adianta você ter tijolos, areia,
pedras, cimento, ferro, tinta, madeira, tudo
junto; você não tem uma casa.
A ORDEM DO CONTEÚDO
Quarto passo. Agora é hora de colocar em
ordem o conteúdo que você reuniu.
O que significa colocar em ordem?
o pregador tem que ir para o texto e
perguntar:
✓qual é a ideia principal desse texto? Qual a
ideia central? Qual é a grande ideia do
texto? (Tema);
✓O que é que o autor sagrado está dizendo?
Qual é a intenção dele? Porque e onde ele
escreveu isso aqui? (Introdução)
✓Qual o o ponto de concentração da verdade
daquela passagem? (Argumentos)
O ESBOÇO
O quinto passo tem a ver com esboço. O
que é um esboço?
O esboço é o esqueleto! Você escreve em
seu papel as primeiras impressões e vai
percebendo-o, não está redondo, então você
o melhora, corta aqui e acrescenta lá. Eu
gasto, particularmente, em média, 4 a 8
horas para preparar um sermão! As nossas
ovelhas, os nossos ouvintes, podem até ser
“analfabetos”, mas tolos não são! Eles
saberão quem se preparou e quem não se
preparou para pregar.
A CONCLUSÃO
O sexto passo é a importância da conclusão.
Como é que concluímos um sermão?
Fazendo um resumo do que foi dito – um
resumo, ok? Não é para pregar novamente! Ou
contando uma boa ilustração que fecha o
assunto. Todos nós já ouvimos algo assim:
“agora nós vamos encerrar!” Mas então outra
história é contada e a pregação continua.
“Vamos encerrar!” Aí emenda outra vez!
“Vamos encerrar” e emenda uma terceira vez!
E aí os ouvintes já vão se posicionando contra
o pregador, porque ele não sabe terminar.
O Poder do Espírito Santo
O sétimo passo de tudo que falamos, talvez
seja a mais importante: você precisa do poder
do Espírito Santo, da unção do Espírito Santo
para pregar. Eu posso ter a oratória de
Demóstenes, eu posso ter a oratória de João
Crisóstomo, eu posso ter a oratória de Cícero,
eu posso ter a oratória do Pe António Vieira,
eu posso ter a oratória de Hernandes Dias
Lopes, mas se não tiver unção do Espírito
Santo, não vai adiantar de nada! Dobre os
joelhos e peça a Deus graça, unção, poder!
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unge homens, Deus unge homens!

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  • 2. Aulas baseadas principalmente nos Livros: ✓ RAMOS, Luiz Carlos. A Pregação na idade mídia – os desafios da sociedade do espetáculo para a prática homilética contemporânea, 2012, São Bernardo do Campo SP, Editeo; ✓ LOPES, Hernandes Dias. Pregação Transformadora, editora Hagnos, São Paulo.
  • 3. Introdução ✓ Leitura bíblica: Mateus 5.1-12; Pregação: “a mais nobre tarefa que existe na terra. Aquele (e aquela) que é chamado por Deus para proclamar o Evangelho deveria destacar-se como o homem (e a mulher) mais importante na sua comunidade, e tudo quanto fizesse para Cristo e para a Igreja deveria manifestar-se na sua pregação” (BLACKWOOD, 1981, p. 15).
  • 4. A Homilética “entendida como a disciplina que se ocupa da ciência e da arte da pregação de sermões religiosos”: ✓ “Ciência, porque estuda criteriosamente os processos do discurso religioso, e ✓ Arte porque aplica-se às suas técnicas” (RAMOS, 2012, p. 28).
  • 5. Conceito etimológico: ✓ A palavra homilética tem origem no termo grego ➔ homiletikos – de homilos, que significa ➔ “multidão”, “assembleia do povo”. ✓ Empregada primeiramente no meio cristão para designar a “assembleia do culto”.
  • 6. Verbo grego homileo - conversar, passou a ser utilizado para indicar discursos em tom familiar. Deste verbo, deriva-se o substantivo homilia que passou a designar “exposições instrutivas” que se faziam das Escrituras no contexto litúrgico das primeiras comunidades cristãs (RAMOS, 2012, p. 28).
  • 7. Uma das formas da pregação cristã, o “produto homilético” também recebe outras designações: ✓ Pregação, ✓ Prédica, ✓ Parênese, ✓ Homilia e ✓ Sermão; Todas ... “referem-se à peça oratória discursiva no contexto celebrativo da comunidade de fé” (RAMOS, 2012, p. 29).
  • 8. ✓O que caracteriza a homilética é o seu caráter litúrgico. ✓ A homilética e a liturgia como canais para repartir a Palavra de Deus e sua vontade ao povo... ✓ Uma prática anterior ao Novo Testamento, como pregação de mensagens religiosas...
  • 9. ✓Quanto aos fundamentos: (princípios) A Homilética tem como referencial as teologias bíblica, sistemático- histórica e pastoral; e as principais ferramentas interdisciplinares do procedimento homilético são a exegese, a hermenêutica e a retórica. ✓Quanto ao método: (meios) A homilética tem a alocução como o meio principal do discurso homilético ; o acontecimento discursivo oral-verbal como instrumento de persuasão. (RAMOS, 2012, p.98).
  • 10. ✓Quanto aos propósitos: (fins) se considera a “possibilidade de uma Homilética dialógica ou dialogal que seja veículo de fortalecimento e, eventualmente, de transformação de valores e padrões de atitudes, considerados existenciais e cotidianamente essenciais” (RAMOS, 2012, p.98).
  • 11. ✓Algumas FERRAMENTAS para a comunicação/ proclamação da Palavra de Deus: ✓ A exegese - por ela se visita o texto bíblico, fonte de nossa fé. ✓ A hermenêutica – nos coloca em contato com o texto da vida. Implica o diálogo/ponte entre o texto da vida e o texto visitado. ✓ A pastoral – por ela se faz aplicação com desafios à comunidade ✓ A retórica – aplicada na prática do discurso homilético – Sermão...
  • 12. ✓A tarefa homilética dá seus primeiros passos a partir do processo exegético – contexto das disciplinas ligadas à teologia bíblica. ✓ Diferença entre EXEGESE E HERMENÊUTICA: ✓ Exegese – do grego ‘exegesis’ – ‘exposição de fatos históricos’, ‘descrição’, ‘narração’, ‘explicação’, ou ainda ‘interpretação.
  • 13. ✓Hermenêutica- do grego hermeneuein – também significa ‘interpretar – ocupa-se mais particularmente dos princípios que regem a interpretação dos textos, ao passo que a exegese ‘descreve mais especificamente as etapas ou os passos que cabe dar em sua interpretação’.
  • 14. OS VARIADOS ESTILOS DE SERMÃO ✓Sermão Tópico ou Temático - O sermão tópico também é conhecido como temático. Esse sermão é o mais simples de preparar e é o mais usado hoje, exatamente por ser mais simples. O pregador vai para o texto bíblico para extrair dele um assunto, um tema, um tópico. Ao extrair do texto o tema/assunto/tópico, o pregador vai buscar, seja no texto que leu ou no contexto imediato próximo, um argumento ou mais argumentos.
  • 15. Exemplo: Texto: Filipenses 1 versículo 21. Tema: Cristo, a centralidade da minha vida Introdução: Aspectos do texto, inlustrações, link para a argumentação Argumentos: 1 – Cristo é minha vida (v. 21); 2 – Cristo é o meu exemplo (Fp 2. 5); 3 – Cristo é o meu alvo (Fp 3. 14); 4 – Cristo é minha força (Fp 4. 13).
  • 16. “você deveria pregar um sermão tópico a cada 10 anos e, ao terminar de pregar, pedir perdão para Deus.” (O Doutor Haddon Robinson, atualmente uma das maiores autoridades de homilética no mundo)
  • 17. ✓Sermão Textual - é aquele que construímos em um texto e dele extraímos o tema e os argumentos. O Príncipe dos Pregadores do Século XIX, Dr. Charles Haddon Spurgeon, em sua obra, observamos que 70% dos seus sermões eram textuais baseados em um único versículo, às vezes em uma frase do versículo, outras vezes em uma palavra do versículo.
  • 18. Exemplo: Texto: Salmo 116:8 “Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés”. Tema: O Grande Livramento de Deus. Introdução: Aspectos do texto, inlustrações, link para a argumentação Argumentos: 1 – Livramento Espiritual - livraste da morte a minha alma; 2 – Livramento Emocional – livraste os meus olhos das lágrimas; 3 – Livramento Moral - livraste da queda os meus pés;
  • 19. ✓Sermão Expositivo - é aquele que recorre a um texto da Bíblia – pode ser um parágrafo, uma perícope, ou até um capítulo inteiro, e passamos a expor este texto dentro da visão histórica, capturarando a ideia central do texto ou o propósito do escritor . ✓O Sermão expositivo usa três verbos: 1) Ler (ler o texto. O pregador precisa ter familiaridade com o texto que vai pregar ) ; 2) Explicar (O pregador explica a Bíblia, ele não impõe as suas ideias, ele não traz aquilo que ele pensa ou o que ele acha ); 3) Aplicar (Significa que o sermão é uma ponte entre o texto antigo e o ouvinte contemporâneo ).
  • 20. Exemplo: Texto: Efésios 2:1-10 Tema: Salvação, a arma contra o pecado. Introdução: Aspectos do texto, ilustrações, link para a argumentação. Argumentos: 1 – O pecado trabalha contra nós - versículos 1 a 3 (Ele mostra que o homem está escravo do diabo, do mundo e da carne ); 2 – Deus trabalha por nós - versículos 4 a 9 (Deus, sendo rico em misericórdia, por meio de Cristo, pela graça, nos salvou) ; 3 – Deus trabalha em nós - versículo 10ª (Nós somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus).
  • 21. O sermão precisa ter um esqueleto. 1º) Texto; 2º) Tema; 3º) Introdução; 4º) Argumentos; 5º) Conclusão; A primeira coisa a ser desenvolvida, depois da escolha do texto, é o tema. Porque os argumentos vão depender do tema. Não é possível elencar argumentos que estejam dissociados do tema. O tema é aquilo que vai governar toda a argumentação.
  • 22. ✓A ESCOLHA DO TEXTO BÍBLICO Como escolhemos um texto para pregar? Isso pode variar. Muitos sermões brotam de leituras devocionais da Bíblia, ou seja, enquanto leio minha Bíblia para alimentar o meu coração, de repente, um texto salta aos meus olhos, aquece o meu coração, meus olhos são abertos, a alma é inflamada para se debruçar sobre esse texto. Outras vezes, podemos escolher o texto porque queremos abordar um determinado assunto na igreja, seja você o pastor da igreja, ou seja você um pregador que prega ocasionalmente na comunidade. Então, a escolha do texto é o primeiro passo.
  • 23. A LEITURA DO TEXTO O segundo passo é ler o texto várias vezes! Várias vezes! Uma das coisas mais tristes ao se ouvir um sermão é quando o pregador se levanta para ler o texto e o atropela, ou lê o texto atabalhoadamente. Ele come vírgulas, engole palavras, pula palavras, introduz palavras que não estão no texto. Quando o pregador faz isso, ele está dando um recado, ele está dizendo o seguinte: “eu não conheço esse texto, eu não respeito esse texto, aliás, eu não me preparei para pregar nesse texto.
  • 24. OS DETALHES DO TEXTO Terceiro passo: anote os verbos, as palavras repetidas, as ênfases. É como se você fosse entrar no texto com uma espécie de lupa na mão, como uma espécie de detetive espiritual, vai investigar os detalhes do texto. Às vezes, um detalhe pode ser a chave de virada, a chave hermenêutica do texto, para você compreender todo o texto melhor. O pregador é o arquiteto das ideias. Um arquiteto é aquele a quem você vai pedir a planta de uma casa, ele sabe botar cada coisa no seu lugar. Não adianta você ter tijolos, areia, pedras, cimento, ferro, tinta, madeira, tudo junto; você não tem uma casa.
  • 25. A ORDEM DO CONTEÚDO Quarto passo. Agora é hora de colocar em ordem o conteúdo que você reuniu. O que significa colocar em ordem? o pregador tem que ir para o texto e perguntar: ✓qual é a ideia principal desse texto? Qual a ideia central? Qual é a grande ideia do texto? (Tema); ✓O que é que o autor sagrado está dizendo? Qual é a intenção dele? Porque e onde ele escreveu isso aqui? (Introdução) ✓Qual o o ponto de concentração da verdade daquela passagem? (Argumentos)
  • 26. O ESBOÇO O quinto passo tem a ver com esboço. O que é um esboço? O esboço é o esqueleto! Você escreve em seu papel as primeiras impressões e vai percebendo-o, não está redondo, então você o melhora, corta aqui e acrescenta lá. Eu gasto, particularmente, em média, 4 a 8 horas para preparar um sermão! As nossas ovelhas, os nossos ouvintes, podem até ser “analfabetos”, mas tolos não são! Eles saberão quem se preparou e quem não se preparou para pregar.
  • 27. A CONCLUSÃO O sexto passo é a importância da conclusão. Como é que concluímos um sermão? Fazendo um resumo do que foi dito – um resumo, ok? Não é para pregar novamente! Ou contando uma boa ilustração que fecha o assunto. Todos nós já ouvimos algo assim: “agora nós vamos encerrar!” Mas então outra história é contada e a pregação continua. “Vamos encerrar!” Aí emenda outra vez! “Vamos encerrar” e emenda uma terceira vez! E aí os ouvintes já vão se posicionando contra o pregador, porque ele não sabe terminar.
  • 28. O Poder do Espírito Santo O sétimo passo de tudo que falamos, talvez seja a mais importante: você precisa do poder do Espírito Santo, da unção do Espírito Santo para pregar. Eu posso ter a oratória de Demóstenes, eu posso ter a oratória de João Crisóstomo, eu posso ter a oratória de Cícero, eu posso ter a oratória do Pe António Vieira, eu posso ter a oratória de Hernandes Dias Lopes, mas se não tiver unção do Espírito Santo, não vai adiantar de nada! Dobre os joelhos e peça a Deus graça, unção, poder! Sabe por quê? Deus não unge métodos, Deus unge homens, Deus unge homens!