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HISTÓRIA DE MILAGRES:
Serra do Gavião, região de mata bruta, de trilha estreita para o sertão, aberta pelo pisotear
constante de cavalos e cavaleiros, viandantes, tropeiros, comerciantes, vaqueiros, mascates e
boiadeiros, em meio a agreste caatinga, com destino quase sempre à Maracás, Tamburi,
Lençóis... A altivez dos montes, a gruta na rocha, a fonte de água cristalina perenemente a
jorrar o vale a enriquecer a paisagem, não cansavam o olhar admirado daqueles que
diariamente por ali passavam. Olhos atônitos, curiosos, perscrutadores, começaram a
constatar a visão de uma jovem vestida de branco, a passear no topo do Morro da
Bandeirinha, ou Morro da Lapa, assim chamado, por abrigar no seu bojo a Gruta da Lapa,
como se quisesse lembrar aquela a Lapinha de Belém, onde Jesus nasceu.
A repetitiva visão inquietava os viandantes e despertava a curiosidade de outros tantos, que
por ali passavam e queriam saber de quem se tratava, pois a notícia se espalhava por toda a
redondeza. Por mais que tentassem aproximar-se ninguém conseguia alcançá-la. Ela era
fugidia e de extraordinária beleza. Todos tentavam ver a misteriosa figura.
Passando por esse lugar um frade franciscano de nome Frei Luiz Maria Bento, ou Frei Luiz de
Giove e sabendo dos recentes comentários, pernoitou na Fazenda Quixabas, para no dia
seguinte percorrer o caminho que o conduziria ao Morro da Lapa, não muito fácil de vencer no
tempo de um só dia, pois íngreme era o caminho, e avançada hora, o sol já se punha. Ao
amanhecer, entre o ímpeto e a cautela, silencioso e prudente, o religioso rumou para o local.
Acredita-se que também ele pode ter observado algo de misterioso ou de impressionante,
permanecendo por mais alguns dias para a constatação dos fatos. É crível que o franciscano,
encontrou uma imagem da Virgem Maria. Possivelmente numa das suas andanças pelo Morro,
não se sabe deixada por quem. Afagando-a ao peito, desceu com ela para deixá-la até hoje
nas mãos e no coração de tanta gente.
Reflexivo e absorto, sem deixar escapar um menor detalhe, perscrutador, cônscio de que há
realidades que não enxergamos a sensibilidade visual, quis de logo relatar os fatos, os boatos
e o achado aos seus superiores para melhor análise da Igreja. Anunciou de pronto um período
de nove dias para a realização de Santas Missões. Providenciou a implantação de um Cruzeiro
de madeira, na parte mais baixa do lugar, ficando o Lenho Sagrado como o marco primeiro
desta terra. A primeira ermida foi feita de taipa e coberta de palhas. Durante o tempo das
missões conclamou o povo a oração, e pediu que fossem colocando pedras para a construção
de uma Igreja onde deveria ser colocada a imagem encontrada e que ficou intitulada por Nossa
Senhora de Brotas.
A localidade, patrimônio do Chefe Fazendeiro, Joaquim da Costa Galvão, homem católico e
generoso, sensibilizado, quis doar parte dos seus pertences à Igreja, doação registrada como
Patrimônio da Casa de Oração de Nossa Senhora de Brotas e tratou de construir a princípio,
uma ermida de taipa, coberta de palhas, onde foi colocada a imagem. Delegou ao seu
administrador, José da Costa Galvão, a condução dos trabalhos de construção da Capela. A
conclusão da obra deu-se a 08 de novembro do ano de 1862, dia de festa e de intensa
romaria, com a presença do seu benfeitor Joaquim da Costa Galvão e de toda a sua família.
A história registra pessoas que construíram a choupana e o templo tais como Vicente Caboclo
e Ursulino Campos. Orgulhosos eles contavam que suas mãos edificaram a Igreja de Nossa
Senhora de Brotas. O seu ganho era de meia pataca ou cento e sessenta reis. A benfazeja
passagem do Frei Luiz e o início das Santas Missões, datam de 30 de novembro de 1840.
O lugar pertencia a freguesia de Pedra Branca, que era uma aldeia de caboclos, assistida pelo
Cônego Leovigildo José da Silva Freire, que cuidava da catequese dos índios. O chefe da
aldeia, era o cacique Pedra Branca, o que originou o nome do local. Contava o Cônego
Leovigildo que vinha constantemente celebrar missa no lugar dos milagres. Eram sempre muito
freqüentadas. A devoção crescia e falava-se muito em graças alcançadas, em milagres
realizados. A peregrinação ia aumentado a cada tempo.
No ano de 1921, o Padre Moysés da Silva Freire, assumiu o pastoreio da pequena
comunidade. Era sobrinho do Cônego Leovigildo. Veio como vigário da Freguesia de Monte
Cruzeiro e Pedra Branca. Celebrou sua primeira missa no dia 2 de fevereiro de 1922.
Encantou-se com a mística do lugar, a freqüência dos romeiros, a perseverança dos
peregrinos... emocionava-o cada expressão de fé, cada traço daqueles rostos, cada gesto
daqueles mãos... gente simples, gente douta, de longe e de perto, de tantos recantos! Via
comovido, o reabastecer de fé e da esperança de cada peregrino. Era mesmo ocasião para
encontrar-se com Deus, numa profunda experiência de fé e de conforto espiritual, ao
cumprirem o ritual próprio do romeiro.
Chegavam cantando, “Nossa Senhora, olha eu,/ Graças a Deus que eu cheguei,/ cheguei e me
ajoelhei,/ Minha promessa eu paguei/ Graças a Deus que cheguei,/ Prá o ano eu torno voltar,/
Pros pés de vós eu beijar!”
Ao final de cada dia de romaria, assistia enternecido o momento das despedidas, com os
hinos, cantos e benditos rasgando o sertão, como “Adeus, minha Mãe, adeus,/ Adeus, que eu
já vou-me embora./ Meu coração vai partido,/ Por deixar Nossa Senhora”. Via extasiado, os
acenos com os chapéus de palha decorados com fitas verdes ou azuis. Tanta gente que
durante a estadia, cantarolavam ofícios e ladainhas, no latim aprendido pela escuta, e, sabe
Deus, como era pronunciado. Iam-se todos, emocionados, lacrimosos, na vontade e na certeza
do retorno no ano seguinte. Eram homens e mulheres, que vinham escutar a palavra de Deus.
Alimentavam suas devoções, aprendiam a rezar, se encantavam com as pregações
evangélicas, queriam conhecer Jesus, o Filho de Maria.
Aquele Padre entregou-se por inteiro ao trabalho pastoral. Estimulava de tal forma a sua
missão, que um ano depois já não eram apenas 35 casas em volta da ermida. Muitas famílias
já se estabeleciam no lugar. Começou a surgir o comércio local com a implantação de uma boa
loja, uma casa de molhados, uma padaria... A feira livre, aos domingos estava crescendo,
comercializando gêneros como farinha, verduras e frutas. Muitas rancharias começaram a ser
construídas para abrigar os peregrinos que chegavam movidos pela fé. O Padre Moysés era
incansável na missão e no labor. Mandou imprimir na Alemanha, registro (estampas) da
Imagem de Nossa Senhora de Brotas tendo ao lado a nova Igreja.
No dia 2 de fevereiro do ano de 1923, foi realizada a primeira festa da Padroeira, Nossa
Senhora de Brotas do Arraial de Milagres. A missa foi solene, cantada e campal. Teve a
participação de sete padres, inclusive um frade franciscano, (não se sabe o nome). Milagres,
graças, petições, orações, rezas e cantorias, ladainhas e ofícios, velas e retratos, prantos e
louvores, uma multiplicidade de expressões de fé... assim nasceu e assim cresce as mais
diversas formas de devoções, no ir e vir dos peregrinos, migrantes e caminheiros. Que
devoção bonita, a dos devotos de Maria!
As romarias não paravam de chegar. Esse período se alongava até o último domingo
do mês de abril, dia em que se celebrava a Festa do Senhor do Bonfim dedicada aos
Vaqueiros. Conta-se que pastores e vaqueiros, cuidavam dos seus rebanhos em volta e até em
cima dos altos montes que compõem o relevo local. Num desses dias um vaqueiro descuidou-
se e a sua novilha, escorregou e caiu morro abaixo. No afã de recuperar o seu bem, o
vaqueiro montado tentou salvar o animal e também de lá despencou, do enorme precipício, de
elevadíssima altura, indo cair no vale. Teve a sensibilidade e a “fé” de gritar: “Socorra-me
Nossa Senhora de Brotas”. Esse homem e seus animais chegaram ilesos ao fim da tormenta.
O fato ocorreu num último domingo do mês de abril, data em que se celebra o Dia do Senhor
do Bonfim. A partir desse acontecimento, os vaqueiros se reuniam de forma solidária, para
agradecer o milagre, e passaram a celebrar juntos a Santa Missa e a Procissão em honra ao
Senhor do Bonfim, com a presença maternal de Maria.
Passados seis anos, o Padre Moyses deixa o lugar. É sucedido pelo Padre Otavio Monteiro.
Muitos outros por aqui já passaram deixando um pouco de si e muito do Cristo, o Filho de
Maria. O Arraial de Nossa Senhora de Brotas dos Milagres que pertencia ao município de
Santa Terezinha a partir de 1940, galgou o posto de Distrito de Paz, Passando à categoria de
Vila no ano de 1954 ficou jurisdicionado a Amargosa. No ano de 1968 chegou a condição de
Freguesia. Na sucessão dos fatos e dos tempos passou a ser Paróquia, pertencente a
Diocese de Amargosa. Emancipado em 22 de dezembro de 1961, recebeu o nome oficial de
Milagres.
A origem do nosso município é portanto de caráter religioso, como já expresso acima no
histórico... Emancipado em 22 de dezembro de 1961, tendo como primeiro gestor, Frederico
Simões Barros, seqüenciado por Manoel Pereira de Andrade, José Marques da Silva, Antonio
Lauro Costa, Valdice Cordeiro Ferreira Santos, estes até dezembro de 1992. A Câmara
Municipal, sempre constituída de nove vereadores.A partir de janeiro de 1993 a gestão
Municipal foi assumida por Raimundo de Souza Silva, Adério Moura Machado, Raimundo de
Souza Silva, João Evandro Silva Santana, Raimundo de Souza Silva e, reeleito para o atual
quadriênio Raimundo de Souza Silva, todos integrantes de mesma facção partidária. Sem
querer minimizar os grandes ou pequenos feitos dos antecessores, Milagres, experimenta
desde 1993 uma alavancada altamente progressiva, conforme vai demonstrar o relatório
fotográfico aqui anexado.
Com um clima semi árido está a uma distância de 234 quilômetros de Salvador, possui uma
superfície de 317km², as estimativa da população é de10.994(dados do IBGE/2012), altamente
prejudicada pelo último censo, que entendeu diminuir o seu território/população, sem atentar
para as provas contundentes que já compõem a sua defesa. Está localizado no polígono das
secas, fazendo limite ao norte com Itatim e Santa Terezinha, ao oeste com Iaçu e Nova Itarana,
ao sul com o Rio Ribeirão, Brejões e Amargosa e ao Leste com Amargosa e Elísio Medrado.
Segundo a Carta Governamental dos Municípios, localiza-se no Planalto de Tartaruga e na
faixa da depressão do Rio Paraguaçu. Situa-se as margens da BR-116, o que lhe fomenta o
desenvolvimento, a economia e a geração de emprego e renda, em escala desproporcional às
suas necessidades e potencialidades. Tem como fonte de trabalho, os estabelecimentos
comerciais, e a mão de obra absorvida pela Prefeitura Municipal dentro dos parâmetros legais
vigentes. Portanto, é mínima a absorção e gigantesca a carência.
A estrutura administrativa, implantada em 1993, era constituída da Secretaria de Administração
que trazia para si, todos os segmentos administrativos. Com o avançar das experiências e
modernização organizacional do sistema, foram sendo implantadas e municipalizadas a
Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, do Transporte, da Assistência Social, do
Turismo, da Cultura, Esporte e Lazer, de Segurança, de Finanças, os Setores de
Contabilidade, Tributação, Licitação.... e respectivas ramificações.
É uma bela cidade, com uma localização de fácil acesso no mapa geográfico do Brasil, e
possui uma população hospitaleira de tradição em receber com todo carinho os visitantes.
Ricamente abençoada com a beleza natural de suas montanhas, que nos faz um convite
permanente, à caminhadas religiosas ou mesmo esportivas, são montanhas encravadas na
caatinga que formam desenhos inusitados. Este cenário particular já atraiu produtores e
cineastas famosos como Glauber e Walter Sales, que escolheram Milagres a para a produção
de filmes como DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL, OS FUZIS, ENTRE O AMOR E O
CANGAÇO e CENTRAL DO BRASIL, e mais recentemente foram filmadas cenas do ainda
inédito BRASEIRO. A cantora Elba Ramalho também já escolheu este belo cenário para uma
das capas de seus CDs
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História de milagres

  • 1. HISTÓRIA DE MILAGRES: Serra do Gavião, região de mata bruta, de trilha estreita para o sertão, aberta pelo pisotear constante de cavalos e cavaleiros, viandantes, tropeiros, comerciantes, vaqueiros, mascates e boiadeiros, em meio a agreste caatinga, com destino quase sempre à Maracás, Tamburi, Lençóis... A altivez dos montes, a gruta na rocha, a fonte de água cristalina perenemente a jorrar o vale a enriquecer a paisagem, não cansavam o olhar admirado daqueles que diariamente por ali passavam. Olhos atônitos, curiosos, perscrutadores, começaram a constatar a visão de uma jovem vestida de branco, a passear no topo do Morro da Bandeirinha, ou Morro da Lapa, assim chamado, por abrigar no seu bojo a Gruta da Lapa, como se quisesse lembrar aquela a Lapinha de Belém, onde Jesus nasceu. A repetitiva visão inquietava os viandantes e despertava a curiosidade de outros tantos, que por ali passavam e queriam saber de quem se tratava, pois a notícia se espalhava por toda a redondeza. Por mais que tentassem aproximar-se ninguém conseguia alcançá-la. Ela era fugidia e de extraordinária beleza. Todos tentavam ver a misteriosa figura. Passando por esse lugar um frade franciscano de nome Frei Luiz Maria Bento, ou Frei Luiz de Giove e sabendo dos recentes comentários, pernoitou na Fazenda Quixabas, para no dia seguinte percorrer o caminho que o conduziria ao Morro da Lapa, não muito fácil de vencer no tempo de um só dia, pois íngreme era o caminho, e avançada hora, o sol já se punha. Ao amanhecer, entre o ímpeto e a cautela, silencioso e prudente, o religioso rumou para o local. Acredita-se que também ele pode ter observado algo de misterioso ou de impressionante, permanecendo por mais alguns dias para a constatação dos fatos. É crível que o franciscano, encontrou uma imagem da Virgem Maria. Possivelmente numa das suas andanças pelo Morro, não se sabe deixada por quem. Afagando-a ao peito, desceu com ela para deixá-la até hoje nas mãos e no coração de tanta gente. Reflexivo e absorto, sem deixar escapar um menor detalhe, perscrutador, cônscio de que há realidades que não enxergamos a sensibilidade visual, quis de logo relatar os fatos, os boatos e o achado aos seus superiores para melhor análise da Igreja. Anunciou de pronto um período de nove dias para a realização de Santas Missões. Providenciou a implantação de um Cruzeiro de madeira, na parte mais baixa do lugar, ficando o Lenho Sagrado como o marco primeiro desta terra. A primeira ermida foi feita de taipa e coberta de palhas. Durante o tempo das missões conclamou o povo a oração, e pediu que fossem colocando pedras para a construção de uma Igreja onde deveria ser colocada a imagem encontrada e que ficou intitulada por Nossa Senhora de Brotas. A localidade, patrimônio do Chefe Fazendeiro, Joaquim da Costa Galvão, homem católico e generoso, sensibilizado, quis doar parte dos seus pertences à Igreja, doação registrada como Patrimônio da Casa de Oração de Nossa Senhora de Brotas e tratou de construir a princípio, uma ermida de taipa, coberta de palhas, onde foi colocada a imagem. Delegou ao seu administrador, José da Costa Galvão, a condução dos trabalhos de construção da Capela. A
  • 2. conclusão da obra deu-se a 08 de novembro do ano de 1862, dia de festa e de intensa romaria, com a presença do seu benfeitor Joaquim da Costa Galvão e de toda a sua família. A história registra pessoas que construíram a choupana e o templo tais como Vicente Caboclo e Ursulino Campos. Orgulhosos eles contavam que suas mãos edificaram a Igreja de Nossa Senhora de Brotas. O seu ganho era de meia pataca ou cento e sessenta reis. A benfazeja passagem do Frei Luiz e o início das Santas Missões, datam de 30 de novembro de 1840. O lugar pertencia a freguesia de Pedra Branca, que era uma aldeia de caboclos, assistida pelo Cônego Leovigildo José da Silva Freire, que cuidava da catequese dos índios. O chefe da aldeia, era o cacique Pedra Branca, o que originou o nome do local. Contava o Cônego Leovigildo que vinha constantemente celebrar missa no lugar dos milagres. Eram sempre muito freqüentadas. A devoção crescia e falava-se muito em graças alcançadas, em milagres realizados. A peregrinação ia aumentado a cada tempo. No ano de 1921, o Padre Moysés da Silva Freire, assumiu o pastoreio da pequena comunidade. Era sobrinho do Cônego Leovigildo. Veio como vigário da Freguesia de Monte Cruzeiro e Pedra Branca. Celebrou sua primeira missa no dia 2 de fevereiro de 1922. Encantou-se com a mística do lugar, a freqüência dos romeiros, a perseverança dos peregrinos... emocionava-o cada expressão de fé, cada traço daqueles rostos, cada gesto daqueles mãos... gente simples, gente douta, de longe e de perto, de tantos recantos! Via comovido, o reabastecer de fé e da esperança de cada peregrino. Era mesmo ocasião para encontrar-se com Deus, numa profunda experiência de fé e de conforto espiritual, ao cumprirem o ritual próprio do romeiro. Chegavam cantando, “Nossa Senhora, olha eu,/ Graças a Deus que eu cheguei,/ cheguei e me ajoelhei,/ Minha promessa eu paguei/ Graças a Deus que cheguei,/ Prá o ano eu torno voltar,/ Pros pés de vós eu beijar!” Ao final de cada dia de romaria, assistia enternecido o momento das despedidas, com os hinos, cantos e benditos rasgando o sertão, como “Adeus, minha Mãe, adeus,/ Adeus, que eu já vou-me embora./ Meu coração vai partido,/ Por deixar Nossa Senhora”. Via extasiado, os acenos com os chapéus de palha decorados com fitas verdes ou azuis. Tanta gente que durante a estadia, cantarolavam ofícios e ladainhas, no latim aprendido pela escuta, e, sabe Deus, como era pronunciado. Iam-se todos, emocionados, lacrimosos, na vontade e na certeza do retorno no ano seguinte. Eram homens e mulheres, que vinham escutar a palavra de Deus. Alimentavam suas devoções, aprendiam a rezar, se encantavam com as pregações evangélicas, queriam conhecer Jesus, o Filho de Maria. Aquele Padre entregou-se por inteiro ao trabalho pastoral. Estimulava de tal forma a sua missão, que um ano depois já não eram apenas 35 casas em volta da ermida. Muitas famílias já se estabeleciam no lugar. Começou a surgir o comércio local com a implantação de uma boa loja, uma casa de molhados, uma padaria... A feira livre, aos domingos estava crescendo, comercializando gêneros como farinha, verduras e frutas. Muitas rancharias começaram a ser construídas para abrigar os peregrinos que chegavam movidos pela fé. O Padre Moysés era incansável na missão e no labor. Mandou imprimir na Alemanha, registro (estampas) da Imagem de Nossa Senhora de Brotas tendo ao lado a nova Igreja. No dia 2 de fevereiro do ano de 1923, foi realizada a primeira festa da Padroeira, Nossa Senhora de Brotas do Arraial de Milagres. A missa foi solene, cantada e campal. Teve a participação de sete padres, inclusive um frade franciscano, (não se sabe o nome). Milagres, graças, petições, orações, rezas e cantorias, ladainhas e ofícios, velas e retratos, prantos e louvores, uma multiplicidade de expressões de fé... assim nasceu e assim cresce as mais diversas formas de devoções, no ir e vir dos peregrinos, migrantes e caminheiros. Que devoção bonita, a dos devotos de Maria! As romarias não paravam de chegar. Esse período se alongava até o último domingo do mês de abril, dia em que se celebrava a Festa do Senhor do Bonfim dedicada aos Vaqueiros. Conta-se que pastores e vaqueiros, cuidavam dos seus rebanhos em volta e até em cima dos altos montes que compõem o relevo local. Num desses dias um vaqueiro descuidou- se e a sua novilha, escorregou e caiu morro abaixo. No afã de recuperar o seu bem, o vaqueiro montado tentou salvar o animal e também de lá despencou, do enorme precipício, de elevadíssima altura, indo cair no vale. Teve a sensibilidade e a “fé” de gritar: “Socorra-me
  • 3. Nossa Senhora de Brotas”. Esse homem e seus animais chegaram ilesos ao fim da tormenta. O fato ocorreu num último domingo do mês de abril, data em que se celebra o Dia do Senhor do Bonfim. A partir desse acontecimento, os vaqueiros se reuniam de forma solidária, para agradecer o milagre, e passaram a celebrar juntos a Santa Missa e a Procissão em honra ao Senhor do Bonfim, com a presença maternal de Maria. Passados seis anos, o Padre Moyses deixa o lugar. É sucedido pelo Padre Otavio Monteiro. Muitos outros por aqui já passaram deixando um pouco de si e muito do Cristo, o Filho de Maria. O Arraial de Nossa Senhora de Brotas dos Milagres que pertencia ao município de Santa Terezinha a partir de 1940, galgou o posto de Distrito de Paz, Passando à categoria de Vila no ano de 1954 ficou jurisdicionado a Amargosa. No ano de 1968 chegou a condição de Freguesia. Na sucessão dos fatos e dos tempos passou a ser Paróquia, pertencente a Diocese de Amargosa. Emancipado em 22 de dezembro de 1961, recebeu o nome oficial de Milagres. A origem do nosso município é portanto de caráter religioso, como já expresso acima no histórico... Emancipado em 22 de dezembro de 1961, tendo como primeiro gestor, Frederico Simões Barros, seqüenciado por Manoel Pereira de Andrade, José Marques da Silva, Antonio Lauro Costa, Valdice Cordeiro Ferreira Santos, estes até dezembro de 1992. A Câmara Municipal, sempre constituída de nove vereadores.A partir de janeiro de 1993 a gestão Municipal foi assumida por Raimundo de Souza Silva, Adério Moura Machado, Raimundo de Souza Silva, João Evandro Silva Santana, Raimundo de Souza Silva e, reeleito para o atual quadriênio Raimundo de Souza Silva, todos integrantes de mesma facção partidária. Sem querer minimizar os grandes ou pequenos feitos dos antecessores, Milagres, experimenta desde 1993 uma alavancada altamente progressiva, conforme vai demonstrar o relatório fotográfico aqui anexado. Com um clima semi árido está a uma distância de 234 quilômetros de Salvador, possui uma superfície de 317km², as estimativa da população é de10.994(dados do IBGE/2012), altamente prejudicada pelo último censo, que entendeu diminuir o seu território/população, sem atentar para as provas contundentes que já compõem a sua defesa. Está localizado no polígono das secas, fazendo limite ao norte com Itatim e Santa Terezinha, ao oeste com Iaçu e Nova Itarana, ao sul com o Rio Ribeirão, Brejões e Amargosa e ao Leste com Amargosa e Elísio Medrado. Segundo a Carta Governamental dos Municípios, localiza-se no Planalto de Tartaruga e na faixa da depressão do Rio Paraguaçu. Situa-se as margens da BR-116, o que lhe fomenta o desenvolvimento, a economia e a geração de emprego e renda, em escala desproporcional às suas necessidades e potencialidades. Tem como fonte de trabalho, os estabelecimentos comerciais, e a mão de obra absorvida pela Prefeitura Municipal dentro dos parâmetros legais vigentes. Portanto, é mínima a absorção e gigantesca a carência. A estrutura administrativa, implantada em 1993, era constituída da Secretaria de Administração que trazia para si, todos os segmentos administrativos. Com o avançar das experiências e modernização organizacional do sistema, foram sendo implantadas e municipalizadas a Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, do Transporte, da Assistência Social, do Turismo, da Cultura, Esporte e Lazer, de Segurança, de Finanças, os Setores de Contabilidade, Tributação, Licitação.... e respectivas ramificações. É uma bela cidade, com uma localização de fácil acesso no mapa geográfico do Brasil, e possui uma população hospitaleira de tradição em receber com todo carinho os visitantes. Ricamente abençoada com a beleza natural de suas montanhas, que nos faz um convite permanente, à caminhadas religiosas ou mesmo esportivas, são montanhas encravadas na caatinga que formam desenhos inusitados. Este cenário particular já atraiu produtores e cineastas famosos como Glauber e Walter Sales, que escolheram Milagres a para a produção de filmes como DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL, OS FUZIS, ENTRE O AMOR E O CANGAÇO e CENTRAL DO BRASIL, e mais recentemente foram filmadas cenas do ainda inédito BRASEIRO. A cantora Elba Ramalho também já escolheu este belo cenário para uma das capas de seus CDs Fotos
  • 4. MILAGRES - CAVALEIROSDE UBAÍRA SEGUEM EM DESTINOA FESTA DO VAQUEIROEM MILAGRES.