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Heitor Villa-Lobos e o conceito 'Maestro' - Parte III
Enviado por Sérgio Paschoal
18-Abr-2007
Desenvolvendo a Articulaçãos parâmetros mencionados não são os únicos que determinam uma execução mais ou menos
precisa de uma obra orquestral ou camerística, visto que há muitos outros, de ordem técnica e estética envolvidos.
Eles se prestam a introduzir ao ouvinte não-iniciado quais os elementos estudados cuidadosamente pelos músicos e
que distinguem o tocar notas da ação de fazer música.
Assim, um pianista ou qualquer músico que seja, deve ter um conhecimento prévio da técnica instrumental, do
contexto histórico em que se encontra a obra a ser executada, e das particularidades pertinentes ao autor ou à peça em
questão. Isto para reduzir ao mínimo a possível margem de erros interpretativos, isto é, para tocar a música do jeito que
o autor imaginou.
Em uma arte cuja maior parte do repertório sobreviveu no tempo sem depender de recursos de gravação, inexistentes ao
tempo de Bach, Mozart ou Beethoven, esta busca pela intenção original do autor é tão trabalhosa quanto imprescindível.
Mas, então, se os músicos de orquestra e os cantores de coral devem se preocupar tanto com a interpretação da obra,
qual a necessidade ainda de haver um maestro?
Muito simples: o maestro, ou regente, é quem efetivamente toca a música visto que, na prática, o grupo instrumental
ou vocal acaba funcionando como um grande instrumento.
Como foi dito anteriormente, a execução mais rápida ou mais lenta, mais forte ou mais fraca, ou mais destacada ou
menos destacada de determinada nota ou trecho, poderia variar de acordo com as concepções de cada executante. O
resultado final, via de regra, seria uma balbúrdia interpretativa sem personalidade definida.
Neste caso, o papel do regente é unificar a interpretação, definindo como ela deve ser executada e assegurando-lhe a
personalidade de sua concepção pessoal. Assim, a mesmíssima obra, executada por dois regentes, pode apresentar um
caráter extremamente distinto, assim como um mesmo personagem, por exemplo, Hamlet, de Sheakespeare, pode ser
representado de maneira absolutamente distinta por atores diferentes. VOCÊ SABIA… que a batuta, o bastão
empunhado pelos maestros, derivou de um rolo de partituras com que os compositores, geralmente a partir do teclado,
marcavam o andamento da peça, para que todos os músicos enxergassem e tocassem certo?
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