O grande desafio enfrentado pelos dirigentes governamentais e empresariais na era contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de seus países e sistemas produtivos em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças muitas vezes caóticas. As antigas crenças no determinismo, no controle e na previsibilidade dos modelos econômicos não se sustentam na era contemporânea. O caos e a complexidade do ambiente de negócios fazem com que os governos, as empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão que permeia toda a vida política, econômica e social.
Nessa 2ª parte continuamos a análise do Plano Viário Brasileiro de 1972 fazendo análises econômica de que como esse plano tornou-se parte do atual modelo econômico brasileiro que os neoliberais americanos querem destruir para favorecer o regime militar chinês . Eles querem tornar o Brasil uma solução para o colapso do neoliberalismo que tenta impor um país muito pobre como a China para atuar como superpotência, uma espécie de subimperialismo dos neoliberais norte-americanos.
Veja também:
http://www.slideshare.net/RicardoRodrigues334/projeto-de-reviso-da-malha-viria-brasileira-as-tramas-logsticas-de-so-so-paulo
BetaCodex 13 Especial - Organizar para a ComplexidadeBetaCodex Brasil
Este é um texto básico para entender o contexto atual das organizações e porque elas precisam de uma transformação radical em direção à descentralização.
BetaCodex 11 - Física Organizacional - Estruturas, Poder e LiderançasBetaCodex Brasil
Todas as Organizações possuem três estruturas de poder, não apenas uma. Veja aqui como distinguir isso é muito importante para a transformação organizacional da sua empresa.
Nessa 2ª parte continuamos a análise do Plano Viário Brasileiro de 1972 fazendo análises econômica de que como esse plano tornou-se parte do atual modelo econômico brasileiro que os neoliberais americanos querem destruir para favorecer o regime militar chinês . Eles querem tornar o Brasil uma solução para o colapso do neoliberalismo que tenta impor um país muito pobre como a China para atuar como superpotência, uma espécie de subimperialismo dos neoliberais norte-americanos.
Veja também:
http://www.slideshare.net/RicardoRodrigues334/projeto-de-reviso-da-malha-viria-brasileira-as-tramas-logsticas-de-so-so-paulo
BetaCodex 13 Especial - Organizar para a ComplexidadeBetaCodex Brasil
Este é um texto básico para entender o contexto atual das organizações e porque elas precisam de uma transformação radical em direção à descentralização.
BetaCodex 11 - Física Organizacional - Estruturas, Poder e LiderançasBetaCodex Brasil
Todas as Organizações possuem três estruturas de poder, não apenas uma. Veja aqui como distinguir isso é muito importante para a transformação organizacional da sua empresa.
A prevenção e a precaução na gestão empresarial e públicaFernando Alcoforado
O grande desafio enfrentado pelos dirigentes empresariais e públicos na era contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de suas organizações em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças muitas vezes caóticas. Os modelos de gestão convencionais consideram a administração uma atividade de “feedback” negativo, isto é, estabelece uma estratégia e conduz a organização na direção desejada com a correção dos desvios entre o plano traçado e os resultados alcançados. Numa época em que tudo muda rapidamente, pode-se afirmar que os princípios que regem esses modelos estão ultrapassados quando aplicados em um ambiente econômico como o atual caracterizado pela instabilidade. Para ser eficaz, o processo de planejamento empresarial e público precisa levar em conta, necessariamente, a instabilidade, a incerteza, com suas turbulências e seus riscos. Uma das grandes dificuldades do processo de planejamento é o de minimizar as incertezas quando se sabe que a mudança é a única regra estável no atual momento e que o passado serve cada vez menos como base para projetar o futuro.
Em um ambiente econômico cada vez mais competitivo, grandes potências como os Estados unidos, França, itália e Reino unido – que ostentaram sua liderança por muitos séculos vêm perdendo espaço para nações emergentes como Cingapura, Hong Kong, China e Coreia do Sul.
Em 2010, o relatório de competitividade do imd (World Competitiveness Report)apresentou Cingapura como o país mais competitivo do mundo, seguido de Hong Kong, superando os Estados unidos, que passou para a terceira posição. o Brasil, no mesmo relatório, avança
também duas posições, passando do 40º para o 38º lugar.
Apesar de alguns fatores como infraestrutura, educação e saúde influenciarem negativamente o posicionamento do país no relatório, sua leve melhora no rendimento geral foi atribuída à avaliação da eficiência de seus negócios e, principalmente, ao seu desenvolvimento econômico recente e à sua capacidade de superação da crise econômica mundial de 2008.
Matos (2006) Perfil profissional na sociedade do conhecimentofcmatosbh
Relatório final apresentado à disciplina Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual, do Curso em Gestão Estratégica de Marketing do Centro Universitário - UNA como requisito parcial de avaliação do primeiro módulo, no segundo semestre de 2006.
Orientadora: Marta Araújo Tavares Ferreira
Brasil rumo ao colapso econômico, político e social análise sob a ótica da t...Fernando Alcoforado
O caos e a complexidade do ambiente de negócios no Brasil fazem com que os governos, as empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão que permeia toda a vida política, econômica e social. Isto quer dizer que, para compreender e gerir um sistema econômico e social complexo devemos pensar de forma complexa e agir utilizando conceitos e práticas, no mínimo, comparáveis à complexidade desse sistema. Esta não é a prática dos gestores da economia brasileira que ainda utiliza métodos obsoletos de administração do sistema econômico. As ciências econômicas clássicas que, no passado, nos ofereceram uma série de métodos para entender a realidade e construir modelos econômicos e organizacionais já não atendem as necessidades da era contemporânea. Não devemos continuar adotando modelos econômicos e organizacionais em que tudo a eles relacionados seja tratado de forma isolada e desconectada do todo.
Ao longo da história, o desenvolvimento do capitalismo sempre andou de mãos dadas com o caos econômico e social em todas as regiões do mundo. A história econômica de vários países, inclusive do Brasil, demonstra que por mais que o capitalismo intervenha nas fronteiras nacionais com a adoção de políticas de planejamento econômico e social não terá êxito no ordenamento de suas economias e no seu desenvolvimento econômico e social sustentado e muito menos viabilizará o ordenamento da economia mundial. Em outras palavras, por mais que se planeje cada país, o caos econômico e social prevalecerá em sua economia e, também, na economia mundial.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO FIM DO CAOS ECONÔMICO E SOCIAL NOS PLANOS N...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que a utopia do fim do caos econômico e social nos níveis nacional e global se torne realidade com com o planejamento econômico em cada país e globalmente. O capitalismo é um sistema complexo, dinâmico, adaptativo e não linear porque possui elementos ou agentes em grande número que interagem entre si formando uma ou mais estruturas que se originam das interações entre tais agentes. Os sistemas complexos são sistemas que se caracterizam por serem dinâmicos que tem como características fundamentais sua sensível dependência das condições iniciais pelo qual, mínimas diferenças no início de um processo qualquer, podem levar a situações completamente opostas ao longo do tempo. Os sistemas entram em um estado de caos quando flutuações que eram, até então, corrigidas por realimentações autoestabilizadoras ficam fora de controle. A trajetória de desenvolvimento torna-se não linear: tendências predominantes colapsam e em seu lugar surgem vários desenvolvimentos complexos. Esta é a situação vivida pela economia mundial que, após a crise que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos e se espraiou pelo planeta. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo poderá ser a solução desde que que ele seja aplicado globalmente, isto é, ele operaria no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. Com o Keynesianismo global adotado no planejamento da economia mundial e a existência de um governo mundial seria possível eliminar o caos gerador de incertezas que caracteriza a economia mundial sujeita a instabilidades constantes. A eliminação do caos ou atenuação da instabilidade e da incerteza com suas turbulências e seus riscos na economia mundial só será alcançada com a existência de um governo mundial que atuaria para assegurar a coordenação entre as políticas econômicas Keynesianas adotadas em cada país e globalmente.
A prevenção e a precaução na gestão empresarial e públicaFernando Alcoforado
O grande desafio enfrentado pelos dirigentes empresariais e públicos na era contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de suas organizações em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças muitas vezes caóticas. Os modelos de gestão convencionais consideram a administração uma atividade de “feedback” negativo, isto é, estabelece uma estratégia e conduz a organização na direção desejada com a correção dos desvios entre o plano traçado e os resultados alcançados. Numa época em que tudo muda rapidamente, pode-se afirmar que os princípios que regem esses modelos estão ultrapassados quando aplicados em um ambiente econômico como o atual caracterizado pela instabilidade. Para ser eficaz, o processo de planejamento empresarial e público precisa levar em conta, necessariamente, a instabilidade, a incerteza, com suas turbulências e seus riscos. Uma das grandes dificuldades do processo de planejamento é o de minimizar as incertezas quando se sabe que a mudança é a única regra estável no atual momento e que o passado serve cada vez menos como base para projetar o futuro.
Em um ambiente econômico cada vez mais competitivo, grandes potências como os Estados unidos, França, itália e Reino unido – que ostentaram sua liderança por muitos séculos vêm perdendo espaço para nações emergentes como Cingapura, Hong Kong, China e Coreia do Sul.
Em 2010, o relatório de competitividade do imd (World Competitiveness Report)apresentou Cingapura como o país mais competitivo do mundo, seguido de Hong Kong, superando os Estados unidos, que passou para a terceira posição. o Brasil, no mesmo relatório, avança
também duas posições, passando do 40º para o 38º lugar.
Apesar de alguns fatores como infraestrutura, educação e saúde influenciarem negativamente o posicionamento do país no relatório, sua leve melhora no rendimento geral foi atribuída à avaliação da eficiência de seus negócios e, principalmente, ao seu desenvolvimento econômico recente e à sua capacidade de superação da crise econômica mundial de 2008.
Matos (2006) Perfil profissional na sociedade do conhecimentofcmatosbh
Relatório final apresentado à disciplina Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual, do Curso em Gestão Estratégica de Marketing do Centro Universitário - UNA como requisito parcial de avaliação do primeiro módulo, no segundo semestre de 2006.
Orientadora: Marta Araújo Tavares Ferreira
Brasil rumo ao colapso econômico, político e social análise sob a ótica da t...Fernando Alcoforado
O caos e a complexidade do ambiente de negócios no Brasil fazem com que os governos, as empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão que permeia toda a vida política, econômica e social. Isto quer dizer que, para compreender e gerir um sistema econômico e social complexo devemos pensar de forma complexa e agir utilizando conceitos e práticas, no mínimo, comparáveis à complexidade desse sistema. Esta não é a prática dos gestores da economia brasileira que ainda utiliza métodos obsoletos de administração do sistema econômico. As ciências econômicas clássicas que, no passado, nos ofereceram uma série de métodos para entender a realidade e construir modelos econômicos e organizacionais já não atendem as necessidades da era contemporânea. Não devemos continuar adotando modelos econômicos e organizacionais em que tudo a eles relacionados seja tratado de forma isolada e desconectada do todo.
Ao longo da história, o desenvolvimento do capitalismo sempre andou de mãos dadas com o caos econômico e social em todas as regiões do mundo. A história econômica de vários países, inclusive do Brasil, demonstra que por mais que o capitalismo intervenha nas fronteiras nacionais com a adoção de políticas de planejamento econômico e social não terá êxito no ordenamento de suas economias e no seu desenvolvimento econômico e social sustentado e muito menos viabilizará o ordenamento da economia mundial. Em outras palavras, por mais que se planeje cada país, o caos econômico e social prevalecerá em sua economia e, também, na economia mundial.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO FIM DO CAOS ECONÔMICO E SOCIAL NOS PLANOS N...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que a utopia do fim do caos econômico e social nos níveis nacional e global se torne realidade com com o planejamento econômico em cada país e globalmente. O capitalismo é um sistema complexo, dinâmico, adaptativo e não linear porque possui elementos ou agentes em grande número que interagem entre si formando uma ou mais estruturas que se originam das interações entre tais agentes. Os sistemas complexos são sistemas que se caracterizam por serem dinâmicos que tem como características fundamentais sua sensível dependência das condições iniciais pelo qual, mínimas diferenças no início de um processo qualquer, podem levar a situações completamente opostas ao longo do tempo. Os sistemas entram em um estado de caos quando flutuações que eram, até então, corrigidas por realimentações autoestabilizadoras ficam fora de controle. A trajetória de desenvolvimento torna-se não linear: tendências predominantes colapsam e em seu lugar surgem vários desenvolvimentos complexos. Esta é a situação vivida pela economia mundial que, após a crise que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos e se espraiou pelo planeta. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo poderá ser a solução desde que que ele seja aplicado globalmente, isto é, ele operaria no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. Com o Keynesianismo global adotado no planejamento da economia mundial e a existência de um governo mundial seria possível eliminar o caos gerador de incertezas que caracteriza a economia mundial sujeita a instabilidades constantes. A eliminação do caos ou atenuação da instabilidade e da incerteza com suas turbulências e seus riscos na economia mundial só será alcançada com a existência de um governo mundial que atuaria para assegurar a coordenação entre as políticas econômicas Keynesianas adotadas em cada país e globalmente.
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
É bastante evidente o descalabro do setor elétrico do Brasil. O planejamento eficaz do setor elétrico é aquele que deve ser desenvolvido com vários anos de antecedência e baseado em estudos técnicos e econômicos. A gestão competente tem que ser baseada no planejamento de longo prazo e com visão sistêmica que está faltando ao governo Bolsonaro. Sem a cultura do planejamento e a não utilização de profissionais competentes nas ações do governo federal, o resultado só poderia ser o que vem se registrando no setor elétrico que está ameaçado de “apagões” e de racionamento de energia elétrica.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caótico
1. 1
A GESTÃO GOVERNAMENTAL E EMPRESARIAL EM AMBIENTE
ECONÔMICO CAÓTICO
Fernando Alcoforado*
Vivemos em um mundo caótico que, apesar das tentativas de planejamento econômico e
social em vários países capitalistas e socialistas, não tem havido sucesso na busca de seu
ordenamento e da estabilidade econômica e social. A União Soviética inaugurou a
tentativa de planejamento estatal centralizado que promoveu um extraordinário
crescimento econômico para o país de 1917 até a década de 1970, mas não conseguiu
impedir seu declínio e desestruturação no final da década de 1980 do século XX.
Alguns países capitalistas centrais e periféricos, como o Brasil, planejaram suas
economias com base no modelo keynesiano após a Segunda Guerra Mundial obtendo
elevado crescimento econômico que não se tornou sustentado.
No âmbito das empresas, o processo de planejamento foi aperfeiçoado com a utilização
do planejamento estratégico introduzido no final da década de 1950 que atingiu seu
auge na década de 1970 com a adoção do “método clássico” que se apoiava na análise
SWOT (pontos fortes/fracos, ameaças e oportunidades) e na formulação da estratégia
empresarial. Entretanto, a racionalização excessiva do planejamento estratégico acabou
por criar planos que eram puramente lineares e complexos em sua elaboração. Perda de
credibilidade emergiu como resultado da incapacidade de integrar a estratégia concebida
à realidade operacional das empresas. Na década de 1980, o planejamento estratégico
foi aperfeiçoado ainda mais com o conceito de vantagem competitiva introduzido por
Michael Porter, que passou a considerar questões antes abandonadas pelo método
clássico, como a análise de cenários e as forças competitivas estruturais da indústria
(fornecedores, concorrentes potenciais entrantes, compradores de produtos e produtos
substitutos).
O grande desafio enfrentado pelos dirigentes governamentais e empresariais na era
contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de seus
países e sistemas produtivos em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças
muitas vezes caóticas. As antigas crenças no determinismo, no controle e na
previsibilidade dos modelos econômicos não se sustentam na era contemporânea. O
caos e a complexidade do ambiente de negócios fazem com que os governos, as
empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão
que permeia toda a vida política, econômica e social. As ciências clássicas que, no
passado, nos ofereceram uma série de métodos para entender a realidade e construir
modelos econômicos e organizacionais já não atendem as necessidades da era
contemporânea.
Vivemos e trabalhamos num mundo cujos fenômenos não podem mais ser analisados no
campo científico com base nos conceitos da mecânica de Newton, no racionalismo de
Descartes e no determinismo de Laplace. Não podemos continuar com a utilização de
modelos econômicos e organizacionais em que tudo a eles relacionados seja tratado de
forma isolada e desconectada do todo. Cada país do planeta e o mundo em que vivemos
são constituídos por sistemas políticos, econômicos e sociais caóticos, imprevisíveis,
que se caracterizam pela impossibilidade de prever seus estágios futuros porque uma
pequena mudança nas condições iniciais do sistema pode ocasionar grandes implicações
em seu comportamento futuro.
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Os modelos de gestão convencionais consideram a administração uma atividade de
“feedback” negativo, isto é, estabelece uma estratégia e conduz a empresa na direção
desejada com a correção dos desvios entre o plano traçado e os resultados alcançados.
Numa época em que tudo muda rapidamente, pode-se afirmar que os princípios que
regem esses modelos estão ultrapassados porque é impossível a conquista de um estado
estável ou de equilíbrio nas organizações em um ambiente externo como o atual
caracterizado pela instabilidade. Enquanto os modelos de gestão convencionais
centrados na estabilidade, no determinismo, enfatiza o processo de “feedback” negativo
que tende a reduzir a mudança, retornando o sistema à sua posição de equilíbrio, os
modelos de gestão adequados à era contemporânea deveriam privilegiar o “feedback”
positivo que promove a mudança em direção a um novo estágio de desenvolvimento.
Para ser eficaz, o processo de planejamento precisa levar em conta, necessariamente, a
instabilidade, a incerteza, com suas turbulências e seus riscos. No ambiente econômico
contemporâneo, já se tornou lugar-comum falar em turbulência e instabilidade dos
mercados como o ocorrido em 2008 com a crise do sistema capitalista mundial que
afetou todos os países e empresas. Uma das grandes dificuldades do processo de
planejamento é o de minimizar as incertezas quando se sabe que a mudança é a única
regra estável no atual momento e que o passado serve cada vez menos como base para
projetar o futuro.
As visões clássicas a respeito da incerteza foram todas depreciativas, pois a ciência
esteve sempre orientada para a descoberta de certezas. Todo conhecimento reduzia-se à
ordem, e toda aleatoriedade seria apenas aparência, fruto de nossa ignorância, a ser
necessariamente superada em algum momento futuro. O desenvolvimento da Teoria do
Caos a partir da década de 1970 contribuiu para a formulação de um modelo muito
diferente do que prevalecia até então que era basicamente determinista e linear. No
modelo baseado na Teoria do Caos, o mundo é mais complexo e fundamentalmente não
determinista e não linear. A Teoria do Caos se impôs a partir do avanço no
entendimento dos processos lineares e não lineares e especialmente, com a ajuda dos
computadores.
Prigogine defende a tese de que pequenas perturbações aleatórias podem ser
rapidamente amplificadas, levando o sistema a uma ainda maior instabilidade, até um
limite denominado "ponto de bifurcação", a partir do qual é rompida a estrutura do
sistema (uma "quebra de simetria"). Após o ponto de bifurcação, o comportamento do
sistema torna-se errático por algum tempo, mas tende a estabilizar-se em um novo
equilíbrio - só que qualitativamente distinto do original. O sistema agora apresenta
novos modos de organização, estruturalmente mais complexos - ele evoluiu. O mais
notável neste processo é, segundo Prigogine, o fato de ser impossível prever o caminho
evolutivo que o sistema irá tomar a partir do ponto de bifurcação. Durante a fase de
instabilidade, o sistema "experimenta" inúmeras variantes de "futuros possíveis", antes
de "decidir-se" por seu novo patamar estável de complexidade. Todo o processo é, em
suma, um processo de auto-organização, que resguarda o sistema de ingressar no
caminho da entropia, isto é, da inexorável decadência (O Fim das Certezas - Tempo,
Caos e as Leis da Natureza.São Paulo: UNESP, 1996).
As organizações governamentais e empresariais só serão capazes de sobreviver e
crescer, evitando sua decadência e morte, com sua auto-organização dinâmica. A auto-
organização nos sistemas governamentais e empresariais pode ser alcançada desde que
o país ou a empresa: 1) possua ricos padrões de interação e conectividade entre as
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pessoas dela integrantes em todos os seus níveis, de modo a permitir e fomentar o
surgimento espontâneo de sinergias catalisadoras de novas possibilidades; 2) reconheça
ser inevitável a existência de contradições, de ambiguidade e de conflitos (ou seja, de
"desordem"), e que procure utilizá-los em seu proveito, como fonte de aprendizado,
criatividade e inovação; 3) busque se apoiar em seus próprios recursos internos como
potencial necessário para sua evolução; 4) faça uso da criatividade, da inovação e da
experimentação para desenvolver e aprimorar seus estoques de conhecimento; 5)
apresente sinergia entre seus membros que pode, a partir de uma determinada massa
crítica, vir a produzir autonomamente alternativas e caminhos inovadores; e, 6) admita a
possibilidade de vir a sofrer uma "quebra de simetria" (uma ruptura estrutural) imposta
pelo ambiente externo, e seja capaz de tirar partido de tal eventualidade para redefinir
sua estruturação interna.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.