O documento discute a importância da gestão profissionalizada e da liderança para a sustentabilidade das cooperativas. Ele descreve como as cooperativas devem ter executivos contratados ao invés de dirigentes eleitos para evitar problemas de incompetência ou desonestidade. Também enfatiza a necessidade de líderes cooperativistas desenvolverem seus membros e equipe, em vez de os tratarem apenas como recursos.
O documento discute vários tópicos relacionados a empreendedorismo, gestão de projetos, modelos de gestão, relações sociedade-natureza e legislação trabalhista. Fornece questões sobre cada tópico para serem respondidas.
Palestra Alan boccato viii cba agroecologiaAgroecologia
O documento discute a necessidade de uma mudança paradigmática para superar o paradigma do crescimento econômico ilimitado, que é insustentável social e ambientalmente. O modelo atual é baseado na concentração de renda e recursos e na exclusão, tornando impossível a universalização do acesso a uma boa qualidade de vida. Uma alternativa é adotar um paradigma de simplicidade voluntária e produção descentralizada que valorize a autonomia humana sobre a técnica e a industrialização.
Este documento discute o conceito de desenvolvimento local e capital social. Ele argumenta que o desenvolvimento não é apenas crescimento econômico, mas sim melhoria das condições de vida das pessoas. Uma comunidade não é apenas uma coletividade humana, mas um grupo que compartilha um projeto comum. O documento sugere que o silêncio das pessoas sobre problemas locais como analfabetismo revela a falta de capital social e espírito comunitário.
1) O novo presidente da Sociedade Rural Brasileira defende maior participação do agronegócio nos debates sobre temas nacionais e mudanças nas instituições do país.
2) Ele também destaca a importância de se ter um projeto claro para o Brasil e defende que o agronegócio precisa apresentar propostas concretas.
3) O presidente da SRB acredita que é possível conciliar produção em larga escala e agricultura familiar no Brasil, desde que haja acesso a tecnologia e mercados.
O documento discute como o desenvolvimento econômico requer não apenas crescimento econômico, mas também distribuição de riqueza e capital social. Ele argumenta que a concentração extrema de riqueza no Brasil impede a distribuição de renda e a prosperidade econômica, e que o desenvolvimento social é essencial para promover o desenvolvimento econômico de fato.
Desenvolvimento, capital social, redes sociais e sustentabilidadeaugustodefranco .
Este documento discute o conceito de capital social ao longo da história. Primeiro, apresenta a distinção entre crescimento econômico e desenvolvimento feita por Augusto de Franco em suas palestras entre 2003-2005. Em seguida, descreve como Alexis de Tocqueville observou a sociedade americana se auto-organizar para resolver problemas, cunhando o termo "governo civil", precursor do conceito de capital social. Finalmente, explica como Jane Jacobs definiu capital social como redes sociais que conectam pessoas horizontalmente para discutir questões comuns.
As empresas do século XXI enfrentam um mundo em constante mudança e focam cada vez mais no atendimento das necessidades dos clientes. Para sobreviver, as empresas precisam se adaptar rapidamente às novas tecnologias e à globalização, além de construir valor de longo prazo. A mão-de-obra nas empresas modernas é majoritariamente baseada no conhecimento, com poucos trabalhos manuais.
O documento discute a atual conjuntura econômica desafiadora global e nacional e o papel do Coletivo TRIBO na FASUBRA. Ele destaca (1) a crise financeira global e seu impacto, (2) as limitações das medidas do G20 para resolvê-la, e (3) o potencial do grupo BRICS como alternativa. O Coletivo TRIBO defende uma plataforma de lutas unificada na FASUBRA para defender os trabalhadores.
O documento discute vários tópicos relacionados a empreendedorismo, gestão de projetos, modelos de gestão, relações sociedade-natureza e legislação trabalhista. Fornece questões sobre cada tópico para serem respondidas.
Palestra Alan boccato viii cba agroecologiaAgroecologia
O documento discute a necessidade de uma mudança paradigmática para superar o paradigma do crescimento econômico ilimitado, que é insustentável social e ambientalmente. O modelo atual é baseado na concentração de renda e recursos e na exclusão, tornando impossível a universalização do acesso a uma boa qualidade de vida. Uma alternativa é adotar um paradigma de simplicidade voluntária e produção descentralizada que valorize a autonomia humana sobre a técnica e a industrialização.
Este documento discute o conceito de desenvolvimento local e capital social. Ele argumenta que o desenvolvimento não é apenas crescimento econômico, mas sim melhoria das condições de vida das pessoas. Uma comunidade não é apenas uma coletividade humana, mas um grupo que compartilha um projeto comum. O documento sugere que o silêncio das pessoas sobre problemas locais como analfabetismo revela a falta de capital social e espírito comunitário.
1) O novo presidente da Sociedade Rural Brasileira defende maior participação do agronegócio nos debates sobre temas nacionais e mudanças nas instituições do país.
2) Ele também destaca a importância de se ter um projeto claro para o Brasil e defende que o agronegócio precisa apresentar propostas concretas.
3) O presidente da SRB acredita que é possível conciliar produção em larga escala e agricultura familiar no Brasil, desde que haja acesso a tecnologia e mercados.
O documento discute como o desenvolvimento econômico requer não apenas crescimento econômico, mas também distribuição de riqueza e capital social. Ele argumenta que a concentração extrema de riqueza no Brasil impede a distribuição de renda e a prosperidade econômica, e que o desenvolvimento social é essencial para promover o desenvolvimento econômico de fato.
Desenvolvimento, capital social, redes sociais e sustentabilidadeaugustodefranco .
Este documento discute o conceito de capital social ao longo da história. Primeiro, apresenta a distinção entre crescimento econômico e desenvolvimento feita por Augusto de Franco em suas palestras entre 2003-2005. Em seguida, descreve como Alexis de Tocqueville observou a sociedade americana se auto-organizar para resolver problemas, cunhando o termo "governo civil", precursor do conceito de capital social. Finalmente, explica como Jane Jacobs definiu capital social como redes sociais que conectam pessoas horizontalmente para discutir questões comuns.
As empresas do século XXI enfrentam um mundo em constante mudança e focam cada vez mais no atendimento das necessidades dos clientes. Para sobreviver, as empresas precisam se adaptar rapidamente às novas tecnologias e à globalização, além de construir valor de longo prazo. A mão-de-obra nas empresas modernas é majoritariamente baseada no conhecimento, com poucos trabalhos manuais.
O documento discute a atual conjuntura econômica desafiadora global e nacional e o papel do Coletivo TRIBO na FASUBRA. Ele destaca (1) a crise financeira global e seu impacto, (2) as limitações das medidas do G20 para resolvê-la, e (3) o potencial do grupo BRICS como alternativa. O Coletivo TRIBO defende uma plataforma de lutas unificada na FASUBRA para defender os trabalhadores.
O documento descreve a origem da ideia para o livro "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago, que surgiu quando ele fez a pergunta "E se nós fossemos todos cegos?". Saramago refletiu sobre esta pergunta e respondeu "Mas nós somos todos cegos!", o que inspirou o enredo do livro.
O documento discute como a desigualdade é necessária para a inovação e sobrevivência humana. A igualdade total inibiria a criatividade e o progresso, levando a crises de produção. Em vez disso, deve-se gerenciar a desigualdade de forma gradual para encontrar um equilíbrio entre inovação, riqueza e participação social.
A entrevista apresenta Thomaz Srougi, fundador da rede popular de centros médicos Dr. Consulta, que oferece consultas e exames a preços acessíveis como alternativa ao sistema público de saúde. Srougi explica como o modelo de remuneração variável dos médicos baseado em algoritmos busca atrair os profissionais mais produtivos. O objetivo do Dr. Consulta é expandir para 45 cidades até 2021 e atender mais de 10 milhões de pessoas com um modelo de
O documento discute as relações entre capitalismo, trabalho e educação. Apresenta como o capitalismo leva à alienação do trabalhador através da divisão e padronização do trabalho. Também discute como os avanços tecnológicos impactam a educação e exigem novas habilidades dos professores para educar estudantes na era digital.
O documento discute como a educação competente é fator-chave para a competitividade de um país, enquanto a falta de instrução escolar levará a pouca inovação, assimilação e uso de tecnologias, resultando em menos investimentos, subordinação econômica e pior qualidade de vida.
O documento discute várias estratégias para introduzir um texto, incluindo: 1) usar uma frase tópica que resume o tema; 2) transformar o tema em sujeito ou fazer um comentário sobre o tema; 3) usar citações, confrontos, perguntas ou estatísticas. O objetivo da introdução é garantir que o texto aborde o tema proposto.
Sociologia - A Cultura do Novo CapitalismoFlávia Senna
O documento resume o livro "A Cultura do Novo Capitalismo" de Richard Sennett. Ele discute três desafios do capitalismo flexível: curto prazo, autoconhecimento e deixar o passado para trás. Também analisa como o consumo, talento e trabalho estão sendo influenciados e como as desigualdades se multiplicaram devido à desestabilização dos modelos de emprego.
1. O documento discute a crise estrutural que afeta as sociedades modernas em três eixos: a apartação social, a crise no sistema de trabalho, e o alarme ecológico.
2. A apartação social se refere à pobreza, miséria e exclusão social que afetam grande parte da humanidade.
3. A crise no sistema de trabalho está relacionada ao desemprego causado pela hegemonia do capital especulativo e às mudanças na natureza do trabalho com a automação.
4. O alarme ecológico
Mensurar a trilogia inovação, conhecimento e governação no mundo empresarialPássaro no Ombro
Este documento discute a trilogia da inovação, conhecimento e governação no contexto empresarial. Aborda a importância de métricas para medir o desempenho sustentável das empresas nestas áreas e como a Web 2.0 e as redes sociais estão a mudar a forma como o conhecimento é gerado e compartilhado. Também discute os desafios que essas mudanças trazem para a governança das empresas e sociedades.
1) O documento discute a história do cooperativismo, começando com a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale na Inglaterra no século 19.
2) Apresenta o Sistema Cooperativado de Negócios como uma solução para enfrentar crises em regiões paradoxais onde coexistem estágios socioeconômicos diferentes.
3) Argumenta que a cooperação requer o desenvolvimento inicial de uma consciência grupal entre os indivíduos, com respeito mútuo e objetivos comuns, para que se possa construir
Este documento discute como as relações de negócios estão mudando em uma sociedade em rede. Afirma que as grandes corporações hierárquicas tendem a se tornar menos dominantes à medida que o mundo se torna mais conectado, dando lugar a muitas pequenas empresas empreendedoras. Também argumenta que as negociações tendem a ser mais equilibradas em uma sociedade em rede, onde o conhecimento está disponível para todos e o capital não é tão importante.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
O documento discute os desafios da gestão escolar em um contexto de mudança. A realidade é dinâmica e imprevisível, exigindo orientação em vez de controle rígido. Os líderes escolares devem promover culturas colaborativas que mobilizem o talento humano e gerem resultados por meio da sinergia entre profissionais e comunidade.
O documento discute os desafios do cooperativismo em um mundo globalizado. A globalização traz ameaças como desemprego em massa e concentração de poder das grandes corporações, mas também oportunidades como fusões, alianças estratégicas e marketing da diferença para as cooperativas. Cooperativas precisam ser mais ágeis e competitivas sem perder seus princípios de equilíbrio social, desafiando a tendência de priorizar lucro acima de tudo. Educação constante é essencial para a sobrevivência das cooperativas n
O documento discute a visão de Rudolf Steiner para uma economia saudável baseada na trimembração da sociedade em três esferas autônomas: espiritual, jurídica e econômica. Steiner propõe que a economia deve ter como objetivo satisfazer as necessidades dos consumidores dentro de limites naturais e humanos, e que a propriedade deve ser distinguida do direito de uso para libertar a economia da pressão por lucros crescentes.
O documento discute a relação entre ética, economia e sustentabilidade. Argumenta que o capitalismo é incompatível com a ética pois permite a exploração humana em favor do lucro. Defende que uma nova ética de sustentabilidade baseada em princípios como cooperação, compaixão e responsabilidade é necessária para garantir um futuro sustentável para a humanidade e o planeta.
O documento discute a evolução histórica da percepção do trabalho ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até os dias atuais. Aborda como o trabalho era visto como atividade inferior e relegada aos escravos na Grécia e como a Igreja durante a Idade Média via o trabalho apenas como meio de subsistência. Explica também como o surgimento do capitalismo trouxe novas formas de trabalho compulsório.
[1] O documento discute um novo modelo econômico cooperativo chamado Modelo Cooperativo Familiar que tem como objetivo colocar a humanidade a cooperar em vez de competir.
[2] O palestrante afirma que a sobrevivência da maioria da humanidade depende da adoção deste modelo específico.
[3] Ele explica que a única solução para os problemas atuais é aquela que coloque toda a humanidade a cooperar, ao invés de soluções individuais ou competição, que são incompletas e morosas.
Este documento descreve uma reunião realizada pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada (CRGSI) para debater o papel do setor público na integração com outros setores visando o desenvolvimento sustentável. Os participantes discutiram os benefícios da governança social integrada para o poder público, como a identificação de demandas da sociedade e a priorização delas, a eficiência na gestão de recursos públicos e a melhoria na prestação de serviços públicos. Eles também debateram os estágios evolutivos
Plano de Transição: De Local a Global (Palestra no ZDAY 2013)Victor Mendes
Palestra no ZDAY PORTO em 30.03.2013.
Victor Mendes reside em Portugal e é o criador do Modelo Cooperativo Familiar (MCF) www.NOVACOMUNIDADE.org e do prototipo de Democracia Direta Educativa www.MDDVTM.org.
Video em: http://www.youtube.com/watch?v=x65mLDTG9c0
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caóticoFernando Alcoforado
O grande desafio enfrentado pelos dirigentes governamentais e empresariais na era contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de seus países e sistemas produtivos em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças muitas vezes caóticas. As antigas crenças no determinismo, no controle e na previsibilidade dos modelos econômicos não se sustentam na era contemporânea. O caos e a complexidade do ambiente de negócios fazem com que os governos, as empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão que permeia toda a vida política, econômica e social.
O documento discute o papel das empresas na sociedade e propõe uma atitude empresarial mais ética e socialmente responsável. Aponta que as empresas são os principais agentes de transformação social, mas que também contribuem para a desigualdade. Defende que as empresas devem priorizar a dignidade humana e a solidariedade, por meio da participação dos trabalhadores e do compromisso social.
O documento descreve a origem da ideia para o livro "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago, que surgiu quando ele fez a pergunta "E se nós fossemos todos cegos?". Saramago refletiu sobre esta pergunta e respondeu "Mas nós somos todos cegos!", o que inspirou o enredo do livro.
O documento discute como a desigualdade é necessária para a inovação e sobrevivência humana. A igualdade total inibiria a criatividade e o progresso, levando a crises de produção. Em vez disso, deve-se gerenciar a desigualdade de forma gradual para encontrar um equilíbrio entre inovação, riqueza e participação social.
A entrevista apresenta Thomaz Srougi, fundador da rede popular de centros médicos Dr. Consulta, que oferece consultas e exames a preços acessíveis como alternativa ao sistema público de saúde. Srougi explica como o modelo de remuneração variável dos médicos baseado em algoritmos busca atrair os profissionais mais produtivos. O objetivo do Dr. Consulta é expandir para 45 cidades até 2021 e atender mais de 10 milhões de pessoas com um modelo de
O documento discute as relações entre capitalismo, trabalho e educação. Apresenta como o capitalismo leva à alienação do trabalhador através da divisão e padronização do trabalho. Também discute como os avanços tecnológicos impactam a educação e exigem novas habilidades dos professores para educar estudantes na era digital.
O documento discute como a educação competente é fator-chave para a competitividade de um país, enquanto a falta de instrução escolar levará a pouca inovação, assimilação e uso de tecnologias, resultando em menos investimentos, subordinação econômica e pior qualidade de vida.
O documento discute várias estratégias para introduzir um texto, incluindo: 1) usar uma frase tópica que resume o tema; 2) transformar o tema em sujeito ou fazer um comentário sobre o tema; 3) usar citações, confrontos, perguntas ou estatísticas. O objetivo da introdução é garantir que o texto aborde o tema proposto.
Sociologia - A Cultura do Novo CapitalismoFlávia Senna
O documento resume o livro "A Cultura do Novo Capitalismo" de Richard Sennett. Ele discute três desafios do capitalismo flexível: curto prazo, autoconhecimento e deixar o passado para trás. Também analisa como o consumo, talento e trabalho estão sendo influenciados e como as desigualdades se multiplicaram devido à desestabilização dos modelos de emprego.
1. O documento discute a crise estrutural que afeta as sociedades modernas em três eixos: a apartação social, a crise no sistema de trabalho, e o alarme ecológico.
2. A apartação social se refere à pobreza, miséria e exclusão social que afetam grande parte da humanidade.
3. A crise no sistema de trabalho está relacionada ao desemprego causado pela hegemonia do capital especulativo e às mudanças na natureza do trabalho com a automação.
4. O alarme ecológico
Mensurar a trilogia inovação, conhecimento e governação no mundo empresarialPássaro no Ombro
Este documento discute a trilogia da inovação, conhecimento e governação no contexto empresarial. Aborda a importância de métricas para medir o desempenho sustentável das empresas nestas áreas e como a Web 2.0 e as redes sociais estão a mudar a forma como o conhecimento é gerado e compartilhado. Também discute os desafios que essas mudanças trazem para a governança das empresas e sociedades.
1) O documento discute a história do cooperativismo, começando com a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale na Inglaterra no século 19.
2) Apresenta o Sistema Cooperativado de Negócios como uma solução para enfrentar crises em regiões paradoxais onde coexistem estágios socioeconômicos diferentes.
3) Argumenta que a cooperação requer o desenvolvimento inicial de uma consciência grupal entre os indivíduos, com respeito mútuo e objetivos comuns, para que se possa construir
Este documento discute como as relações de negócios estão mudando em uma sociedade em rede. Afirma que as grandes corporações hierárquicas tendem a se tornar menos dominantes à medida que o mundo se torna mais conectado, dando lugar a muitas pequenas empresas empreendedoras. Também argumenta que as negociações tendem a ser mais equilibradas em uma sociedade em rede, onde o conhecimento está disponível para todos e o capital não é tão importante.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
O documento discute os desafios da gestão escolar em um contexto de mudança. A realidade é dinâmica e imprevisível, exigindo orientação em vez de controle rígido. Os líderes escolares devem promover culturas colaborativas que mobilizem o talento humano e gerem resultados por meio da sinergia entre profissionais e comunidade.
O documento discute os desafios do cooperativismo em um mundo globalizado. A globalização traz ameaças como desemprego em massa e concentração de poder das grandes corporações, mas também oportunidades como fusões, alianças estratégicas e marketing da diferença para as cooperativas. Cooperativas precisam ser mais ágeis e competitivas sem perder seus princípios de equilíbrio social, desafiando a tendência de priorizar lucro acima de tudo. Educação constante é essencial para a sobrevivência das cooperativas n
O documento discute a visão de Rudolf Steiner para uma economia saudável baseada na trimembração da sociedade em três esferas autônomas: espiritual, jurídica e econômica. Steiner propõe que a economia deve ter como objetivo satisfazer as necessidades dos consumidores dentro de limites naturais e humanos, e que a propriedade deve ser distinguida do direito de uso para libertar a economia da pressão por lucros crescentes.
O documento discute a relação entre ética, economia e sustentabilidade. Argumenta que o capitalismo é incompatível com a ética pois permite a exploração humana em favor do lucro. Defende que uma nova ética de sustentabilidade baseada em princípios como cooperação, compaixão e responsabilidade é necessária para garantir um futuro sustentável para a humanidade e o planeta.
O documento discute a evolução histórica da percepção do trabalho ao longo dos tempos, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até os dias atuais. Aborda como o trabalho era visto como atividade inferior e relegada aos escravos na Grécia e como a Igreja durante a Idade Média via o trabalho apenas como meio de subsistência. Explica também como o surgimento do capitalismo trouxe novas formas de trabalho compulsório.
[1] O documento discute um novo modelo econômico cooperativo chamado Modelo Cooperativo Familiar que tem como objetivo colocar a humanidade a cooperar em vez de competir.
[2] O palestrante afirma que a sobrevivência da maioria da humanidade depende da adoção deste modelo específico.
[3] Ele explica que a única solução para os problemas atuais é aquela que coloque toda a humanidade a cooperar, ao invés de soluções individuais ou competição, que são incompletas e morosas.
Este documento descreve uma reunião realizada pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada (CRGSI) para debater o papel do setor público na integração com outros setores visando o desenvolvimento sustentável. Os participantes discutiram os benefícios da governança social integrada para o poder público, como a identificação de demandas da sociedade e a priorização delas, a eficiência na gestão de recursos públicos e a melhoria na prestação de serviços públicos. Eles também debateram os estágios evolutivos
Plano de Transição: De Local a Global (Palestra no ZDAY 2013)Victor Mendes
Palestra no ZDAY PORTO em 30.03.2013.
Victor Mendes reside em Portugal e é o criador do Modelo Cooperativo Familiar (MCF) www.NOVACOMUNIDADE.org e do prototipo de Democracia Direta Educativa www.MDDVTM.org.
Video em: http://www.youtube.com/watch?v=x65mLDTG9c0
Gestão governamental e empresarial em ambiente econômico caóticoFernando Alcoforado
O grande desafio enfrentado pelos dirigentes governamentais e empresariais na era contemporânea é representado pela necessidade de planejar o desenvolvimento de seus países e sistemas produtivos em um ambiente de elevada complexidade e de mudanças muitas vezes caóticas. As antigas crenças no determinismo, no controle e na previsibilidade dos modelos econômicos não se sustentam na era contemporânea. O caos e a complexidade do ambiente de negócios fazem com que os governos, as empresas e as pessoas sintam a sensação de estarem sendo arrastadas por um furacão que permeia toda a vida política, econômica e social.
O documento discute o papel das empresas na sociedade e propõe uma atitude empresarial mais ética e socialmente responsável. Aponta que as empresas são os principais agentes de transformação social, mas que também contribuem para a desigualdade. Defende que as empresas devem priorizar a dignidade humana e a solidariedade, por meio da participação dos trabalhadores e do compromisso social.
O documento discute o papel social das cooperativas de crédito Sicoob no Norte do Brasil. Ele descreve como o Sicoob Acre apoia financeiramente projetos sociais como uma escolinha de futebol para crianças em risco e uma creche que atende crianças pobres. O documento argumenta que essas ações ajudam a promover o bem-estar social nas comunidades de acordo com os princípios cooperativistas.
O texto descreve os resultados de uma pesquisa sobre hábitos de consumo de celulares entre jovens adultos no Brasil, China e Reino Unido. A pesquisa apontou que a maioria dos jovens já possui celular e parte deles pretende comprar um novo aparelho. Algumas poucas marcas, como Coca-Cola, Nokia e Sony, parecem influenciar o comportamento de compra nesses mercados.
A entrevista discute a importância da economia solidária no Brasil e as diferenças entre cooperativas de economia solidária e "cooperativas de fachada". A economia solidária oferece igualdade e autogestão aos trabalhadores. Muitas "cooperativas" na verdade são empresas capitalistas que evitam pagar direitos trabalhistas. Há esforços para regularizar a situação e apoiar verdadeiras cooperativas.
1) O documento apresenta o discurso de abertura do Diretor-Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, para o Seminário de Pesquisa Global “Sociedade de Conhecimento versus Economia de Conhecimento”.
2) O seminário teve como objetivo ampliar a compreensão dos sistemas e estruturas da educação superior e promover a pesquisa.
3) Quatro palestrantes principais foram destacados: Roberto Fernandez Retamar de Cuba, Michel Crozier da França, e Amina Mama da Nigéria.
O documento discute os desafios do planejamento governamental e empresarial em ambientes de grande complexidade e mudança constante. A Teoria do Caos mostra que o equilíbrio e relações de causa e efeito são exceções, não regras, e que organizações precisam se auto-organizar para sobreviverem nesses ambientes.
1. Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de MG – Helmut Egewarth
1
Evento: Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de Minas Gerais
Data: 19 a 21 de junho de 3013
Tema: A Importância da OQS para a Sustentabilidade da Cooperativa
Palestrante: Helmut Egewarth, da HATHA-Empreendimentos-HE
INTRODUÇÃO
Para tratar deste tema é interessante enfocá-lo sob os seguintes aspectos:
1. Perspectiva do Cooperativismo no Contexto Atual;
2. Gestão Profissionalizada de Cooperativas;
3. Lideranças Cooperativistas; e
4. Eleição de Lideranças Autênticas.
1. PERSPECTIVAS DO COOPERATIVISMO NO CONTEXTO ATUAL
Para falar das perspectivas do Cooperativismo no contexto atual, é conveniente situá-lo
na história do universo.
Os astrônomos, matemáticos, físicos e cientistas admitem que o nosso universo se
originou há, aproximadamente, 14 bilhões de anos.
Se, por uma magia, conseguíssemos comprimir a história da Terra num ano, teríamos
os primeiros oito meses sem vida alguma. Setembro e outubro seriam dedicados às
criaturas mais primitivas.
Somente na segunda semana de dezembro apareceriam os mamíferos. O homem,
como o conhecemos, entraria em cena aproximadamente às 23 horas e 45 minutos do
dia 31 de dezembro.
A idade da história escrita ocuparia pouco mais do que o último minuto. Portanto, o
Cooperativismo estaria apenas surgindo nos últimos segundos da história.
É interessante ter essa visão para entender melhor o que está acontecendo no mundo
atual e prever o que poderá ocorrer, inclusive em relação ao Cooperativismo no Estado
de Minas Gerais.
2. Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de MG – Helmut Egewarth
2
As mudanças no mundo estão ocorrendo com muita rapidez e em grande
profundidade. Estruturas que pareciam inabaláveis acabaram ruindo estrondosamente,
deixando toda a humanidade perplexa.
Quem previu a queda do muro de Berlim e o fim do Comunismo? Quem imaginaria um
ataque terrorista aos Estados Unidos como o de 11 de setembro de 2001? E o fracasso
dos Estados Unidos, com todo o seu poderio militar, na invasão ao Iraque e ao
Afeganistão? Quem sabe as consequências da atual revolução nos países árabes? E
as manifestações populares nas capitais do Brasil em junho de 2013?
A informática e as telecomunicações transformaram este planeta numa aldeia global,
onde é possível saber o que acontece em outros países, quase instantaneamente.
Foi pelo facebook que os egípcios articularam toda a movimentação na Praça Tharir,
no Cairo, sem conhecimento das autoridades do Egito, nem sequer da poderosa
Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos.
Fracassaram as tentativas de esconder a realidade atrás de muros, como na extinta
União Soviética e no Leste Europeu, ou proteger-se contra as mazelas da humanidade,
como nos Estados Unidos e em países da Europa.
Os problemas do desemprego, da fome, da violência, das epidemias, do meio ambiente
etc. tornam-se cada vez mais problemas de toda a humanidade e não apenas de um
país ou de uma região.
Esse é apenas o início do processo de mudanças. O fracasso do Comunismo não foi a
vitória do Capitalismo. Até quando a humanidade vai observar pacificamente a
prepotência e a arrogância de quem se julga no direito de articular golpes ou jogar
bombas em qualquer país que contraria os seus interesses?
Nem o Sistema Comunista, nem o Sistema Capitalista estão sintonizados com a nova
consciência que a humanidade vem adquirindo. A movimentação nos países árabes
revela uma nova consciência de liberdade e dignidade que abrange todo o globo
terrestre.
O Cooperativismo, não como sistema alternativo, mas como instrumento para o
desenvolvimento equilibrado, já existe em todos os países e em todos os setores da
economia, sendo testado sob os mais diversos prismas durante um século e meio,
3. Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de MG – Helmut Egewarth
3
tanto em países capitalistas, como em países comunistas. Sobreviveu a duas guerras
mundiais e ressurge com toda a pujança neste terceiro milênio.
Pelo Movimento Cooperativo é possível resgatar a democracia e a paz, imprescindíveis
para o convívio da humanidade na aldeia global, resultante do processo de
globalização.
O Cooperativismo busca o equilíbrio entre o social e o econômico, resgatando a
cidadania em plenitude e viabilizando o desenvolvimento endógeno, ou seja, de dentro
para fora de qualquer sociedade.
No Brasil o Governo Federal e vários governos estaduais e municipais já optaram pelo
Cooperativismo como um dos meios para o desenvolvimento socioeconômico, por
reconhecer nele um instrumento para a geração de oportunidades de ocupação e
renda e, principalmente, para viabilizar a cidadania em plenitude.
Portanto, o Cooperativismo tem excelentes perspectivas em Minas Gerais e em todo o
Brasil, à medida que permanecer fiel à sua Doutrina, que o distingue do Capitalismo e
do Comunismo.
2. GESTÃO PROFISSIONALIZADA DE COOPERATIVAS
Em 2006, quando houve o levantamento do Grupo Técnico de Apoio “GTA-Identidade”,
constituído por técnicos do Sistema OCB, junto às OCEs e cooperativas filiadas sobre
o conceito de “Gestão Profissionalizada nas Cooperativas”, a grande convergência foi
no sentido de ela ser uma gestão por executivos contratados, ao invés de dirigentes
eleitos.
Quando o Presidente, ou outro dirigente da cooperativa, assumir o papel de executivo,
há quatro possibilidades, todas inconvenientes:
a) O Presidente ser honesto, mas incompetente. Neste caso os associados teriam
que convocar uma Assembleia Geral Extraordinária – AGE para eleger outro
Presidente, o que geraria enorme constrangimento, pois não é fácil provar a
incompetência. Geralmente espera-se até o final da gestão, o que resulta em grande
desgaste para a cooperativa.
4. Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de MG – Helmut Egewarth
4
b) O Presidente ser competente, mas desonesto. Neste caso os associados teriam
que convocar uma AGE para expulsar o presidente, o que é um processo
extremamente complicado, porque ele fará de tudo para permanecer no poder.
Pessoas desonestas não podem ficar na cooperativa.
c) O Presidente ser desonesto e incompetente. Seria um desastre… Mesmo assim,
geralmente os associados preferem esperar o final da gestão para eleger outro
Presidente, no intuito de evitar o enorme transtorno de convocar uma AGE, além de
precisar colher provas contra a presidência.
d) O Presidente ser honesto e competente. Parece que é a situação ideal e é o que
acontece na maioria das cooperativas. Mas esta situação também é inconveniente,
pelo menos por dois motivos:
1. O Presidente permanece como executivo durante várias gestões, evitando a
renovação de lideranças.
2. Os associados geralmente não se preocupam mais com a cooperativa, pois vivem
na certeza de que ela está em boas mãos. Quando o Presidente morre ou não pode
continuar, a cooperativa pode entrar em colapso por não ter preparado lideranças para
substituí-lo.
Nas situações a), b) e c), acima descritas, quando os executivos são contratados,
basta uma reunião da Diretoria para resolver o problema.
Na situação d), a Diretoria deve remunerar muito bem esses executivos e investir na
sua capacitação, para que atendam, cada vez melhor, às expectativas do quadro
social.
Mas a diferença maior é que os executivos eleitos geralmente não têm interesse em
organizar o quadro social para auscultar seu nível de satisfação, pois isso pode resultar
no surgimento de novas lideranças, que ameaçarão o poder.
Já os dirigentes da cooperativa, que contratam os executivos, têm o maior interesse
em organizar o quadro social para conhecer o seu nível de satisfação, pois isso lhes dá
as condições para cobrar serviços cada vez melhores dos executivos. É desta forma
que o Cooperativismo funciona em outros países.
5. Encontro Estadual de OQS das Cooperativas de MG – Helmut Egewarth
5
Além do mais, a remuneração principal de qualquer dirigente deve ser a da sua
atividade profissional, que lhe possibilitou ocupar o cargo transitório, porque no Sistema
Cooperativista a gestão é democrática.
Quando a remuneração na cooperativa é maior do que na atividade profissional,
dificilmente o dirigente estará disposto a deixar o cargo para outra pessoa.
O Presidente pode receber jetons pelas horas trabalhadas no exercício da presidência,
assim como os demais eleitos para algum cargo eletivo, quando previsto no estatuto ou
regimento interno da cooperativa.
Aperfeiçoar a gestão nas cooperativas trará enormes benefícios ao quadro social, única
razão de existir o Sistema Cooperativista e as entidades que o compõem. Mesmo
assim, cabe ao quadro social decidir se quer dirigentes eleitos como executivos ou a
contratação de executivos no mercado.
3. LIDERANÇAS COOPERATIVISTAS
É necessário abordar também o enfoque da liderança cooperativista, que pode ser a de
um cacaueiro ou a de um eucalipto.
O cacaueiro vive à sombra de outras árvores e produz muitos frutos, enquanto o
eucalipto não admite sombra e não produz frutos. Estas duas árvores caracterizam
tipos de liderança.
Todas as pessoas exercem algum tipo de liderança na família, no trabalho e nas
comunidades, num processo permanente de capacitação, pois liderança se aprende na
teoria e na prática.
Há líderes que envolvem as pessoas como meros recursos humanos para atingirem os
seus objetivos e há outros que desenvolvem talentos humanos para atuarem na visão
holística do universo, que vai além dos objetivos da entidade. O verdadeiro líder se
empenha em prol de uma sociedade melhor.
Os primeiros, tipo eucalipto, fazem questão de manter uma equipe submissa, para
brilharem sozinhos e não terem substitutos, enquanto os outros, tipo cacaueiro, se
empenham em desenvolver todas as potencialidades da sua equipe, gerando
substitutos para qualquer eventualidade.
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O diferencial se revela na alegria, no entusiasmo e no comprometimento das pessoas
que trabalham com cada tipo de líder, bem como nos resultados alcançados.
Geralmente o líder não é exclusivamente de um ou de outro tipo. Pretende-se apenas
ressaltar a diferença entre os dois, para orientar a formação de novas lideranças.
Qual dos dois tipos convém à sociedade atual? Qual está mais identificado com a
Doutrina Cooperativista?
A diferença essencial é que alguns, tipo EUcalipto, ainda vivem na ilusão do ego e
outros, tipo cacaueiro, já têm consciência de que são meros instrumentos para o
desenvolvimento integral das pessoas e da sociedade.
A sociedade atual vive no mundo globalizado, em profunda transformação depois da
implosão do Comunismo e do caos gerado pelo Capitalismo.
Todas as pessoas anseiam por liberdade, respeito mútuo, solidariedade,
responsabilidade ambiental e qualidade de vida.
Este fato requer a formação de lideranças identificadas com este nível de consciência
que a humanidade vem adquirindo.
O Sistema Cooperativista é a proposta adequada para sintonizar com esta nova
consciência e desenvolver uma sociedade mais humana e justa, caracterizada pelo
equilíbrio entre o social e o econômico.
Já existem lideranças com o perfil de cacaueiro, mas este número precisa crescer
muito nas cooperativas e nas suas entidades de representação.
Podem-se identificar seis níveis de consciência cooperativista, abordados no texto 11
do site: www.hatha-he.com.br. No sexto e mais elevado nível estão os líderes que
vivenciam com as demais pessoas a dimensão holística da vida, cooperando com a
comunidade local e universal na preservação deste planeta para as futuras gerações.
Ser cooperativista é uma forma de sentir, de pensar e de agir. É imprescindível
desenvolver a consciência ativa da cidadania planetária, pré-requisito básico para a
identidade cooperativa neste milênio e o caminho para a democracia e a paz.
Ser jovem ou idoso não é qualidade e nem defeito. A contribuição de cada um para
o desenvolvimento sustentável de uma cooperativa é diferenciada e complementar.
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O jovem tem, entre outras, duas características imprescindíveis para o Movimento
Cooperativista, que são o idealismo e a vontade de mudar tudo para melhor. Já o
idoso tem, entre outras, também duas características fundamentais para o Sistema
Cooperativista, que são a experiência e a sabedoria de vida. Ambos, atuando de
forma integrada, tornam as cooperativas dinâmicas e estáveis.
Nota-se o envelhecimento das lideranças do Cooperativismo Brasileiro, o que lhe tira o
dinamismo e frustra os jovens, ávidos por ocupar espaço. Não convém afastar os
idosos, mas dar-lhes a importância que têm. Existe a necessidade de o Sistema
Cooperativista dar o devido espaço para o jovem e para o idoso.
Neste sentido, há a possibilidade de criar o Conselho Consultivo, constituído por
pessoas eleitas pelo quadro social, com base na confiança que conquistaram pelos
serviços prestados à cooperativa e na sabedoria que as distingue.
O nome deste órgão pode ser definido pela cooperativa: Conselho de Veteranos,
Conselho de Anciãos, Conselho de Sábios, Cooper-Idoso ou outra denominação que
ela julgar mais adequada, pois a Lei 5.764, no parágrafo único do Art. 47, faculta isso
nos seguintes termos: “O Estatuto Social poderá criar outros órgãos necessários à
administração”.
Convém ressaltar que, no Sistema Cooperativista, qualquer conveniência torna-se
inconveniente quando não sintonizada com a sua Doutrina, Valores e Princípios, entre
os quais se destaca a Gestão Democrática. Tanto os dirigentes como os conselheiros
precisam ser eleitos pelos donos da cooperativa, inclusive os dirigentes e conselheiros
dos órgãos de representação.
Isso gera lideranças autênticas e legitimadas, por serem eleitas mediante propostas
discutidas pela respectiva base. Já os executivos devem ser contratados para
realizarem, à medida do possível, as expectativas da base, sob a orientação dos
dirigentes. Eleger os dirigentes e contratar os executivos facilita o funcionamento
do Sistema Cooperativista.
4. ELEIÇÃO DE LIDERANÇAS AUTÊNTICAS
Geralmente, o primeiro passo para a eleição de pessoas a cargos eletivos em
associações, cooperativas e outras entidades é procurar alguém disposto a assumir o
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cargo, ou apoiar pessoas que se apresentam como candidatas, que é um erro com
consequências que podem ser muito graves, porque ninguém deve ser candidato de si
mesmo.
Há técnicas para indicar candidatos em que o nome deles só aparece no final do
processo. Entre elas apresenta-se uma de fácil uso, aplicável em qualquer
circunstância e sem grandes custos.
Convém que o processo seja conduzido por um alguém não candidato, aceito e
respeitado pelo grupo, por ser uma pessoa ética, ponderada e tranquila. A seguir, os
procedimentos:
1. Apresentar aos participantes, por escrito, a relação de funções que o candidato
ao cargo terá que exercer, esclarecendo eventuais dúvidas e acrescentando
alguma função que eventualmente não conste nessa relação. Quando o quadro
social é numeroso, convém selecionar de três a doze candidatos com pré-
requisitos definidos pelo Conselho de Administração. Entre outros pré-
requisitos, sugerem-se três, que são básicos: a) que seja alguém com
determinados anos de associado na cooperativa; b) que esteja em dia com seus
deveres estatutários e regimentais; c) que se disponha publicamente a apoiar
quem for eleito, para garantir a continuidade e a estabilidade da cooperativa.
2. Mediante tempestade de ideias (brainstorming), fazer um levantamento das
características que o candidato deve ter, sugeridas pelo grupo e escritas com
pincel atômico em tarjetas, depois afixadas numa parede ou escritas num
quadro para a visualização.
3. Priorizar essas características, dando um ou mais pontos adesivos a cada
participante para afixar nas tarjetas, evidenciando, assim, quais as três
características de maior pontuação. Essas características definem o perfil do
candidato para assumir o cargo.
Observação: Repete-se exatamente os mesmo procedimentos dos itens 2 e 3
logo acima para fazer um levantamento das características que o candidato não
deve ter.
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4. Combinar, com os participantes, que as três tarjetas terão os seguintes pesos: a)
= peso 3 para a maior pontuação; b) = peso 2 para a segunda colocada; e c) =
peso 1 para a terceira colocada.
5. Distribuir cédulas em branco onde, em silêncio, cada participante vai informar
qual dos candidatos mais se identifica com as características que o candidato
deve ter, tendo o cuidado de não colocar o nome de uma pessoa com as
características negativas: a) = nome da pessoa; b) = nome da pessoa; e c) =
nome da pessoa.
6. Recolher as cédulas numa mesa e convocar duas pessoas para fazer a
apuração em voz alta, enquanto alguém no quadro registra o resultado da
votação.
7. Proclamar o resultado do processo, onde aparece quem teve a maior pontuação.
Isso faz com que todos tenham visão clara das funções do cargo e do perfil que a
pessoa deva ter para assumi-lo, bem como a legitimidade da pessoa indicada, evitando
assim a manipulação de alguém candidato de si mesmo.
Depois de apurado o resultado da votação, convém averiguar quem dos mais votados
está disposto a se candidatar ao cargo. É bom ressaltar que se trata apenas da
indicação de candidatos, pois a eleição vai ocorrer durante a assembleia geral
conforme prevê o estatuto da entidade.
Não é conveniente que seja apenas um candidato, porque não restam alternativas;
nem dois candidatos, porque resulta em disputa de poder; mas no mínimo três
candidatos, para que cada candidato apresente a sua proposta. Assim os associados
podem analisar as diversas propostas e optar pela melhor, o que compromete o eleito
com a respectiva base.
No caso do presidente da cooperativa, suas funções constam no estatuto. Mas em
cada gestão há novos desafios, que requerem um presidente com o perfil adequado
para resolvê-los. Na primeira gestão de uma cooperativa agropecuária, por exemplo, o
presidente deve:
a) Organizar o quadro funcional com uma equipe eficiente de trabalho.
b) Orientar o quadro social quanto à produção.
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c) Criar uma estrutura eficaz de comercialização.
Assim incentiva-se a eleição mais criteriosa de dirigentes para o Sistema
Cooperativista a partir de 2012, declarado pela ONU “Ano Internacional das
Cooperativas”, na certeza de que assim as cooperativas constroem um mundo
melhor.
Observação: Esta técnica já foi usada em vários Estados do Brasil e em outros países,
sempre com pleno êxito, e está disponível para divulgação e uso em eventos de
capacitação.
Esta palestra contempla os cinco temas da ACI para a Década do Cooperativismo
(2013-2023), que constam em Textos do site: www.hatha-he.com.br.
Helmut Egewarth
Fone: (61) 8175-7737 e e-mail: hatha.he@gmail.com