1) Um furacão é uma poderosa tempestade com ventos entre 119-247 km/h que se forma em áreas de baixa pressão e causa chuvas torrenciais e destruição.
2) A escala Saffir-Simpson mede a intensidade de furacões de 1 a 5, onde 5 é o mais devastador e causa a destruição de grandes edifícios.
3) Os furacões ocorrem principalmente nos oceanos tropicais e causam danos que variam de insignificantes a devastadores, dependendo da intensidade dos ventos e chuvas.
2. Um furacão é uma poderosa tempestade que produz ventos muito fortes
compreendidos entre 119 a 247km/h. É uma depressão de grande intensidade
que se forma nos centros de baixas-pressões e é constituído por uma grande
área giratória de nuvens e actividades de tempestades. Quando o furacão
alcança o continente, ele provoca chuvas torrenciais de grande intensidade
num curto intervalo de tempo. Um furacão pode estender-se até 1000km de
diâmetro e percorrer varios milhares de km durante semanas.
4. Herbert Saffir e Robert Simpson, no início
dos anos 1970 desenvolveram uma
escala, a Tabela Saffir-Simpson.
Esta tabela serve para medir a
intensidade de um furacão. A medida é de
1 a 5 sendo que 5 é o mais devastador.
Categoria
Ventos em
km/h
Descrição
Tempestade
Tropical
56–117
1 119–153
Alguns danos
pequenos.
2 154–177
Danos maiores e
derrube de árvores.
3 178–210
Derrube de grandes
árvores. Tecto,
portas e janelas são
danificadas.
4 211–249
Nenhuma casa fica
no solo.
5 Mais que 249
Destruição de
grandes edifícios.
Danos muito vastos e
significativos
5. As consequências dos furacões são devastadoras ou insignificantes
dependendo da intensidade e velocidade dos ventos:
Destruição de veículos, edifícios, pontes, etc pelo vento;
Escombros soltos fazem o ambiente ao ar livre perigoso;
Aumento do nível do mar pode inundar cidades litorais;
Com a chuva intensa os rios transbordam, as estradas ficam intrasitáveis e
acontecem deslizamentos de terra;
O ambiente molhado do resultado de um furacão, combinando com a destruição
de instalações de serviço de saúde pública e um clima tropical morno pode induzir
epidemias de doença durante muito tempo depois da passagem do furacão.
A destruição de estradas complicam o transporte de comida, água e
medicamentos.
6. Danos causados pelo Furacão Rita, Texas Danos causados pelo Furacão Ivan, Ilhas Cayman
Danos causados pelo Hugo, Carolina do Sul Danos causados pelo Wilma
7. Reforçar todas as janelas, potas, vidraças, lareira e janelas;
Tirar os objectos que estão no extrior previamente para que não
danifiquem nada;
Como há uma forte possiblidade de a electricidade ir abaixo, tenha um
rádio portátil e uma lanterna à mão ou prepare previamente um Kit anti-
furacão onde deve estar água potável, alimentos fundamentais, estojo de
primeiros socorros, velas, fósforos, etc;
Quando o furacão estiver a aproximar-se, esteja atento ás notícias;
Se viver numa área onde os furacões são frequentes, construa um abrigo
com tudo o que precisa.
8. Os furacões ocorrem mais no Litoral dos Oceanos Tropicais. Mais
propriamente na América do Norte, Ásia, Norte da
Austrália, Oceano Pacífico, Oceano Índico e Atlântico. Porque é
onde se localizam as águas tropicais onde ocorrem várias
actividades de tempestade. Um furacão se for no oceano Atlântico
chama-se de furacão, no oceano Pacífico tufão e no oceano Índico é
Ciclone.
9. O Furacão Katrina foi um grande furacão que alcançou a categoria 5 da escala de
Saffir-Simpson. Atingiu os Estados da Florida, Louisiana, Missisípi, Alabama e
Geórgia. Os seus ventos foram na ordem dos 280 km/h e causou cerca de 1000
mortos e prejuízos avaliados em 100 mil milhões de dólares aliado à paralização
parcial da extracção de petróleo e gás natural dos E.U.A.
10. Furacão Andrew foi o mais devastador dos furacões que atingiram os EUA, durou 12
dias (1992). Afectou do norte das Bahamas, ao sul da Flórida na maior área de Miami
fazendo muitos estragos, cruzou a península da Flórida e o Golfo do México antes de
voltar a Louisiana.
11. Os furacões violentos são fenómenos muito
raros em Portugal Continental.
O ciclone mais intenso verificado nos últimos
60 anos foi o de 15 de Fevereiro de 1941,
produzindo, em poucas horas, estragos em
quase todo o território continental, com
particularmente na região centro,
nomeadamente na cidade de Coimbra, onde
se registaram ventos máximos da ordem dos
135 km/h.