SlideShare uma empresa Scribd logo
TÓPICOS DE
FÍSICA
FOTOMETRIA
Aluno(a): Nairys Costa de Freitas
Profº. Dr. Mairton Cavalcante Romeu
FOTOMETRIA
Fotometria é a medida
da luz proveniente de
um objeto.
PRINCIPAIS AVANÇOS
• Observação astronômica na idade média
• Intervenção do telescópio no início do século
XVII e as observações de Galileo
• O surgimento da fotografia astronômica no fim
do século XXI.
Fonte: <http://www.usp.br>
Figura 1: Telescópio APEX
A maioria das observações utliliza radiação eletromagnética. Desta forma,
podemos obter informações a respeito da natureza física da fonte,
estudando a distribuição de energia desta radiação.
GRANDEZAS
TÍPICAS DO
CAMPO DE
RADIAÇÃO
• A grandeza mais característica do
campo de radiação é uma constante
chamada intensidade específica
monocromática.
INTENSIDADE
ESPECÍFICA
• Quando a luz é emitida de uma
forma isotrópica em um meio
homogêneo, (que não depende da
direção) ela se expande
esfericamente, em todas as direções.
Considere que a fonte está no centro
de uma esfera, composta de 4π
ângulos unitáarios, cujo o raio vai
aumentando à medida que a luz se
propaga.
INTENSIDADE ESPECÍFICA
A energia que atravessa a unidade de área da fonte, por unidade
de tempo e por unidade de ângulo sólido, é chamada de
intensidade específica.
Considerando apenas a energia emitida em um intervalo de
comprimentos de onda [v, v + dv], chamamos a intensidade
específica de intensidade específica monocromática.
INTENSIDADE ESPECÍFICA
A energia não se propaga isotropicamente. Por exemplo: Se
observarmos a fonte através de um orifício em uma placa opaca
colada na frente dela.
Nesse caso, a energia que atravessa a unidade de area não e a
mesma em todas as direções, mas vai depender do ângulo ()
entre a direção considerada e a normal a área, ou seja:
INTENSIDADE ESPECÍFICA
Geralmente, a intensidade específica e
medida em 𝐽𝑚−2
𝑠−1
𝑠𝑟−1
𝐻𝑧−1
no sistema
MKS, ou erg 𝑐𝑚−2
𝑠−1
𝑠𝑟−1
𝐻𝑧−1
no sistema
cgs.
𝐼𝑣 𝑑𝑣 = 𝐼𝜆 𝑑𝜆
Podemos, também, definir a intensidade
específica monocromática por intervalo de
comprimento de onda, notando que, por
definição:
A intensidade específica integrada em todo o espectro de frequências é
dada por:
𝑜
∞
𝐼𝑣 𝑑𝑣 =
𝑜
∞
𝐼𝜆 𝑑𝜆
A intensidade específica não varia com a distância da fonte, pois a
quantidade de energia dentro do ângulo solido permanece sempre a
mesma.
INTENSIDADE ESPECÍFICA
Outra grandeza de grande interesse e o fluxo, que e o que se mede
realmente.
FLUXO
O fluxo (F) e a energia por unidade de área e por unidade de tempo
que chega ao detector. Formalmente, o fluxo em uma certa
frequência, em um dado ponto e em uma dada direção, e a
quantidade líquida de energia radiante cruzando a unidade de área,
por unidade de tempo, e por intervalo de frequência, ou seja,
𝑑𝐹𝑣 =
𝑑𝐸 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑑𝐴𝑑𝑡𝑑𝑣
= 𝐼𝑣 ⊥ 𝑐𝑜𝑠𝜃𝜔
que integrando nos da o fluxo em uma frequência (v):
𝐹𝑣 = 𝐼𝑣 𝑑𝜔 =
0
2𝜋
0
𝜋
2
𝐼𝑣 ⊥ 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠𝑒𝑛𝜃𝑑𝜙
𝐹 =
𝑜
∞
𝐹𝑣 𝑑𝑣 =
𝑜
∞
𝐹𝜆 𝑑𝜆
O fluxo, portanto, significa potência através de uma superfície, e é expresso
em erg 𝑐𝑚−1𝑠−1, ou em 𝑤ℎ𝑎𝑡𝑡 𝑚−2. O fluxo integrado no espectro de
frequências será:
Para uma estrela esférica de raio R, o fluxo na sua
superfície será:
𝐹 𝑅 =
𝐿
4𝜋𝑟2
onde L e a luminosidade intrínseca, que e a energia total emitida por unidade de
tempo em todas as direções. O fluxo a uma distância r da estrela será:
𝐹 𝑟 =
𝐿
4𝜋𝑟2
FLUXO
Nesse caso, F(r) e o fluxo integrado sobre toda a superfície da
estrela, e a luminosidade da estrela L pode ser obtida diretamente
multiplicando o fluxo dela proveniente pela área sobre a qual o fluxo
se distribui, integrado sobre todas as frequências.
FLUXO
Para objetos extensos (os que não têm aparência estelar), podemos
definir, ainda, o brilho superficial, que e o fluxo por unidade de área
angular do objeto.
FLUXO
A gura abaixo mostra um objeto extenso com unidade de área A que, a uma
distância d, tem tamanho angular Ω. E fácil imaginar que, quando d aumenta, Ω
diminui.
Fotometria compartilhar.pptx
Fotometria compartilhar.pptx
Fotometria compartilhar.pptx
Fotometria compartilhar.pptx
Fotometria compartilhar.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Fotometria compartilhar.pptx

Capítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_posCapítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_pos
Gilberto Pimentel
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptx
ssusercd91e6
 
6 espectros radiacao energia
6   espectros radiacao energia6   espectros radiacao energia
6 espectros radiacao energia
daniela pinto
 
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREFábio Ribeiro
 
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/RelatividadeApresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
Leonardo Venancio
 
modulo01pdf02.pdf
modulo01pdf02.pdfmodulo01pdf02.pdf
modulo01pdf02.pdf
PauloVictor415128
 
Trabalho ondas eletromagneticas 1
Trabalho  ondas eletromagneticas 1Trabalho  ondas eletromagneticas 1
Trabalho ondas eletromagneticas 1
ggeisa
 
Introdução a radiação solar
Introdução a radiação solarIntrodução a radiação solar
Introdução a radiação solar
Samantha Martins
 
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdfINSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
Sergio Ricardo Nobre
 
Espectroscopia
Espectroscopia Espectroscopia
Espectroscopia
MssJuh
 
conforto ambiental
conforto ambientalconforto ambiental
conforto ambiental
José Arimathea Pereira Jr
 
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdfINTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
FabiAna161820
 
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdfhfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
Marilia Pac
 
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdfF11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
anacarol88454
 

Semelhante a Fotometria compartilhar.pptx (20)

Capítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_posCapítulo 3 2014_pos
Capítulo 3 2014_pos
 
Resumo 10 ano
Resumo 10 anoResumo 10 ano
Resumo 10 ano
 
A luz como onda 2012
A luz como onda   2012A luz como onda   2012
A luz como onda 2012
 
A luz como onda 2012
A luz como onda   2012A luz como onda   2012
A luz como onda 2012
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptx
 
6 espectros radiacao energia
6   espectros radiacao energia6   espectros radiacao energia
6 espectros radiacao energia
 
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTREONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
ONDAS E CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
 
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/RelatividadeApresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
Apresentação monografia - Ciência e Tecnologia - GPS/Relatividade
 
modulo01pdf02.pdf
modulo01pdf02.pdfmodulo01pdf02.pdf
modulo01pdf02.pdf
 
Moderna02
Moderna02Moderna02
Moderna02
 
Trabalho ondas eletromagneticas 1
Trabalho  ondas eletromagneticas 1Trabalho  ondas eletromagneticas 1
Trabalho ondas eletromagneticas 1
 
Difracao de raios X wfa
Difracao de raios X wfaDifracao de raios X wfa
Difracao de raios X wfa
 
Introdução a radiação solar
Introdução a radiação solarIntrodução a radiação solar
Introdução a radiação solar
 
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdfINSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
INSTITUTO_FEDERAL_DE_EDUCACAO_CIENCIA_E.pdf
 
Espectroscopia
Espectroscopia Espectroscopia
Espectroscopia
 
conforto ambiental
conforto ambientalconforto ambiental
conforto ambiental
 
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdfINTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO.pdf
 
Radiacao solar
Radiacao solar Radiacao solar
Radiacao solar
 
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdfhfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
 
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdfF11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
F11_hfen11_em_guia_prof_resumo_al_11ano.pdf
 

Mais de NairysFreitas

Estrelas binárias.pptx
Estrelas binárias.pptxEstrelas binárias.pptx
Estrelas binárias.pptx
NairysFreitas
 
Apresentação Monografia Unilab.pptx
Apresentação Monografia Unilab.pptxApresentação Monografia Unilab.pptx
Apresentação Monografia Unilab.pptx
NairysFreitas
 
Apresentação banner Sistema Solar.pdf
Apresentação banner Sistema Solar.pdfApresentação banner Sistema Solar.pdf
Apresentação banner Sistema Solar.pdf
NairysFreitas
 
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
NairysFreitas
 
O que é a OBMEP? - Aula 01
O que é a OBMEP? - Aula 01 O que é a OBMEP? - Aula 01
O que é a OBMEP? - Aula 01
NairysFreitas
 
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptxAula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
NairysFreitas
 
Plano de aula - Astronomia
Plano de aula - AstronomiaPlano de aula - Astronomia
Plano de aula - Astronomia
NairysFreitas
 

Mais de NairysFreitas (7)

Estrelas binárias.pptx
Estrelas binárias.pptxEstrelas binárias.pptx
Estrelas binárias.pptx
 
Apresentação Monografia Unilab.pptx
Apresentação Monografia Unilab.pptxApresentação Monografia Unilab.pptx
Apresentação Monografia Unilab.pptx
 
Apresentação banner Sistema Solar.pdf
Apresentação banner Sistema Solar.pdfApresentação banner Sistema Solar.pdf
Apresentação banner Sistema Solar.pdf
 
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
O Ensino de Efeito Estufa como Estratégia de Enculturação Científica nos Anos...
 
O que é a OBMEP? - Aula 01
O que é a OBMEP? - Aula 01 O que é a OBMEP? - Aula 01
O que é a OBMEP? - Aula 01
 
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptxAula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
Aula 1_Origem do Sistema Solar.pptx
 
Plano de aula - Astronomia
Plano de aula - AstronomiaPlano de aula - Astronomia
Plano de aula - Astronomia
 

Último

O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
JOYCEAlves762488
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
cristianofiori1
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Valéria Shoujofan
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
cleanelima11
 

Último (20)

O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 

Fotometria compartilhar.pptx

  • 1. TÓPICOS DE FÍSICA FOTOMETRIA Aluno(a): Nairys Costa de Freitas Profº. Dr. Mairton Cavalcante Romeu
  • 2. FOTOMETRIA Fotometria é a medida da luz proveniente de um objeto.
  • 3. PRINCIPAIS AVANÇOS • Observação astronômica na idade média • Intervenção do telescópio no início do século XVII e as observações de Galileo • O surgimento da fotografia astronômica no fim do século XXI. Fonte: <http://www.usp.br> Figura 1: Telescópio APEX
  • 4. A maioria das observações utliliza radiação eletromagnética. Desta forma, podemos obter informações a respeito da natureza física da fonte, estudando a distribuição de energia desta radiação.
  • 5. GRANDEZAS TÍPICAS DO CAMPO DE RADIAÇÃO • A grandeza mais característica do campo de radiação é uma constante chamada intensidade específica monocromática.
  • 6. INTENSIDADE ESPECÍFICA • Quando a luz é emitida de uma forma isotrópica em um meio homogêneo, (que não depende da direção) ela se expande esfericamente, em todas as direções. Considere que a fonte está no centro de uma esfera, composta de 4π ângulos unitáarios, cujo o raio vai aumentando à medida que a luz se propaga.
  • 7. INTENSIDADE ESPECÍFICA A energia que atravessa a unidade de área da fonte, por unidade de tempo e por unidade de ângulo sólido, é chamada de intensidade específica. Considerando apenas a energia emitida em um intervalo de comprimentos de onda [v, v + dv], chamamos a intensidade específica de intensidade específica monocromática.
  • 8. INTENSIDADE ESPECÍFICA A energia não se propaga isotropicamente. Por exemplo: Se observarmos a fonte através de um orifício em uma placa opaca colada na frente dela. Nesse caso, a energia que atravessa a unidade de area não e a mesma em todas as direções, mas vai depender do ângulo () entre a direção considerada e a normal a área, ou seja:
  • 9. INTENSIDADE ESPECÍFICA Geralmente, a intensidade específica e medida em 𝐽𝑚−2 𝑠−1 𝑠𝑟−1 𝐻𝑧−1 no sistema MKS, ou erg 𝑐𝑚−2 𝑠−1 𝑠𝑟−1 𝐻𝑧−1 no sistema cgs. 𝐼𝑣 𝑑𝑣 = 𝐼𝜆 𝑑𝜆 Podemos, também, definir a intensidade específica monocromática por intervalo de comprimento de onda, notando que, por definição:
  • 10. A intensidade específica integrada em todo o espectro de frequências é dada por: 𝑜 ∞ 𝐼𝑣 𝑑𝑣 = 𝑜 ∞ 𝐼𝜆 𝑑𝜆 A intensidade específica não varia com a distância da fonte, pois a quantidade de energia dentro do ângulo solido permanece sempre a mesma. INTENSIDADE ESPECÍFICA Outra grandeza de grande interesse e o fluxo, que e o que se mede realmente.
  • 11. FLUXO O fluxo (F) e a energia por unidade de área e por unidade de tempo que chega ao detector. Formalmente, o fluxo em uma certa frequência, em um dado ponto e em uma dada direção, e a quantidade líquida de energia radiante cruzando a unidade de área, por unidade de tempo, e por intervalo de frequência, ou seja, 𝑑𝐹𝑣 = 𝑑𝐸 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑑𝐴𝑑𝑡𝑑𝑣 = 𝐼𝑣 ⊥ 𝑐𝑜𝑠𝜃𝜔 que integrando nos da o fluxo em uma frequência (v): 𝐹𝑣 = 𝐼𝑣 𝑑𝜔 = 0 2𝜋 0 𝜋 2 𝐼𝑣 ⊥ 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠𝑒𝑛𝜃𝑑𝜙
  • 12. 𝐹 = 𝑜 ∞ 𝐹𝑣 𝑑𝑣 = 𝑜 ∞ 𝐹𝜆 𝑑𝜆 O fluxo, portanto, significa potência através de uma superfície, e é expresso em erg 𝑐𝑚−1𝑠−1, ou em 𝑤ℎ𝑎𝑡𝑡 𝑚−2. O fluxo integrado no espectro de frequências será: Para uma estrela esférica de raio R, o fluxo na sua superfície será: 𝐹 𝑅 = 𝐿 4𝜋𝑟2 onde L e a luminosidade intrínseca, que e a energia total emitida por unidade de tempo em todas as direções. O fluxo a uma distância r da estrela será: 𝐹 𝑟 = 𝐿 4𝜋𝑟2 FLUXO
  • 13. Nesse caso, F(r) e o fluxo integrado sobre toda a superfície da estrela, e a luminosidade da estrela L pode ser obtida diretamente multiplicando o fluxo dela proveniente pela área sobre a qual o fluxo se distribui, integrado sobre todas as frequências. FLUXO Para objetos extensos (os que não têm aparência estelar), podemos definir, ainda, o brilho superficial, que e o fluxo por unidade de área angular do objeto.
  • 14. FLUXO A gura abaixo mostra um objeto extenso com unidade de área A que, a uma distância d, tem tamanho angular Ω. E fácil imaginar que, quando d aumenta, Ω diminui.