Recensão de Joaquim Fidalgo* sobre o livro “Foi Você que Pediu um Bom Título?”, de Dinis Manuel Alves (Quarteto, Coimbra, 2003).
* Jornalista, ex-Provedor do Leitor do jornal Público, professor convidado no Departamento de Ciências da Comunicação/
Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (jfidalgo@ics.uminho.pt).
Para saber mais sobre este livro, sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747.
Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt ,
www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 ,
http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal
Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ ,
http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ ,
http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html
IV Simpósio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea: autoria,...Estudos Lusofonos
Autoria,experiência e aportes críticos rasurados
IV Simpósio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
Brasília – Universidade de Brasília – 25 a 27 de junho de 2012
Local: Auditório 1 do Instituto de Ciências Biológicas
Coordenação: Profª. Drª. Regina Dalcastagnè e Prof. Dr. José Leonardo Tonus
Mais informações no blog : http://etudeslusophonesparis4.blogspot.fr/
IV Simpósio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea: autoria,...Estudos Lusofonos
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IV Simpósio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
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A reportagem em quadrinhos A Marcha da Maconha é o relato da experiência de dois jornalistas presentes no evento dae manifestação. A marcha foi proibida, mas houve protestos em prol da democracia. Os repórteres entrevistaram os militantes, além de registrarem os momentos através de fotos. Através desse material, transcriaram a reportagem para os quadrinhos, mostrando que a simbiose entre jornalismo e a nona arte é possível: não se perde o cunho informativo jornalístico, nem a artisticidade dos quadrinhos. Essa junção funcionou como atrativo para leitores, e permitiu uma exploração sensível das personagens e fatos envolvidos nas situações narradas.
tema de mestrado sobre jornalismo gonzo, converge ao mais recente lançamento do maior valor nacional de novo jornalismo ou gonzo no estilo, Arthur Veríssimo, a.k.a. Arthur Vieira de Mello Pereira
Vestígios do folhetim em dois romances de autoria femininaPantanal Editoral
O romance folhetim é uma modalidade literária que teve o seu auge no século XIX, quando era publicado no rodapé dos jornais, de forma fatiada, ou seja, em capítulos que visavam fidelizar os leitores e garantir uma longevidade para a história contada.
A estrutura do folhetim mantém-se viva nas telenovelas diárias e também pelo fato de muitos de seus elementos reaparecerem em obras contemporâneas, como é o caso das duas narrativas que são estudadas nesse livro, cujo objetivo é realizar um estudo comparativo entre o romance Verão no aquário, da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles e Os armários vazios, da autora portuguesa Maria Judite de Carvalho, partindo de uma premissa recorrente que sustenta os enredos desses dois textos, a existência dos triângulos amorosos que, nas duas obras, é formado por mãe e filha que disputam o amor do mesmo homem e que continuam presentes na ficção contemporânea.
Nesse sentido, foi possível verificar que as histórias terminam tragicamente para as protagonistas Raíza e Dora Rosário, respectivamente. No entanto, em Verão no aquário, a tragédia permite que mãe e filha reaproximem-se, enquanto em Os armários vazios, Dora afasta-se de todos, vive isolada e sozinha e o final feliz dos romances folhetins não acontece em nenhum dos dois livros estudados.
Autor: Altamir Botoso.
Pantanal Editora. ISBN 978-65-990641-0-4
A reportagem em quadrinhos A Marcha da Maconha é o relato da experiência de dois jornalistas presentes no evento dae manifestação. A marcha foi proibida, mas houve protestos em prol da democracia. Os repórteres entrevistaram os militantes, além de registrarem os momentos através de fotos. Através desse material, transcriaram a reportagem para os quadrinhos, mostrando que a simbiose entre jornalismo e a nona arte é possível: não se perde o cunho informativo jornalístico, nem a artisticidade dos quadrinhos. Essa junção funcionou como atrativo para leitores, e permitiu uma exploração sensível das personagens e fatos envolvidos nas situações narradas.
tema de mestrado sobre jornalismo gonzo, converge ao mais recente lançamento do maior valor nacional de novo jornalismo ou gonzo no estilo, Arthur Veríssimo, a.k.a. Arthur Vieira de Mello Pereira
Vestígios do folhetim em dois romances de autoria femininaPantanal Editoral
O romance folhetim é uma modalidade literária que teve o seu auge no século XIX, quando era publicado no rodapé dos jornais, de forma fatiada, ou seja, em capítulos que visavam fidelizar os leitores e garantir uma longevidade para a história contada.
A estrutura do folhetim mantém-se viva nas telenovelas diárias e também pelo fato de muitos de seus elementos reaparecerem em obras contemporâneas, como é o caso das duas narrativas que são estudadas nesse livro, cujo objetivo é realizar um estudo comparativo entre o romance Verão no aquário, da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles e Os armários vazios, da autora portuguesa Maria Judite de Carvalho, partindo de uma premissa recorrente que sustenta os enredos desses dois textos, a existência dos triângulos amorosos que, nas duas obras, é formado por mãe e filha que disputam o amor do mesmo homem e que continuam presentes na ficção contemporânea.
Nesse sentido, foi possível verificar que as histórias terminam tragicamente para as protagonistas Raíza e Dora Rosário, respectivamente. No entanto, em Verão no aquário, a tragédia permite que mãe e filha reaproximem-se, enquanto em Os armários vazios, Dora afasta-se de todos, vive isolada e sozinha e o final feliz dos romances folhetins não acontece em nenhum dos dois livros estudados.
Autor: Altamir Botoso.
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Apostila contendo informações sobre os principais gêneros textuais que caem em provas de português de concursos públicos. Com orientação teórica e exemplos, a apostila visa oferecer não só o conhecimento técnico sobre os tipos e os gêneros textuais, mas também muita informação para os leitores sobre atualidades.
Apostila contendo informações sobre as principais tipologias e os principais gêneros textuais que aparecem nas provas de Língua Portuguesa nos concursos públicos nos últimos anos.
Apresentação sobre o livro "Escrever e pensar cultura na atualidade", de Fabíola Paes de Almeida Tarapanoff (Curitiba: Appris, 2016).
FIAM-FAAM-Centro Universitário
3 de abril de 2017 - "Semana de Jornalismo"
A Paratopia em "Feliz Ano Velho": Linguagem e TransmidiaçãoKelly Christi
Adendo da autora: fica livre a leitura,download e circulação não-comercial deste trabalho, mas não poderá ser mudado o seu conteúdo, feito isto poderá ocorrer pareceres judiciais cabíveis.
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao departamento de letras/linguística, da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, que discute fenômenos da linguagem e da comunicação como paratopia, transmidiação e repercussão editorial na obra " Feliz Ano Velho", de Marcelo Rubens Paiva.
Lista de verbos "dicendi" coligida por Joanita Mota de Ataíde
A expressão "dicendi", oriunda do latim, significa “dizer”. É por isso que os verbos utilizados com este sentido também são conhecidos como verbos de elocução/de declaração, ou seja, verbos que evidenciam a maneira pela qual alguém se expressa.
30 de Abril de 1932. Na primeira página do trimensal “Alma Nova”, que se publicava na Lousã, já perpassavam temores do que aí viria, agora que Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”, cavalgava sem freio e muitos votos.
Mais 11 milhões sufragaram os nazis nas urnas, comparando com as eleições de 1925.
Paul von Hindenburg venceu a segunda volta das presidenciais, a 10 de Abril de 1932, com 53,1%, secundado por Adolf Hitler, com 36,7%.
A diferença de 16,4% podia descansar os mais incautos, mas escondia o crescimento avassalador de Hitler, que passados três meses haveria de conquistar o primeiro lugar entre os partidos representados no Reichstag.
Em primeiro, mas sem maioria, aliou-se ao DNVP; a 27 de Fevereiro do ano seguinte, o incêndio do edifício do Reichstag fez o resto.
O articulista do “Alma Nova” pressagiava “uma nuvem nêgra”, por certo sem saber que o negro que temia era cinzento desmaiado.
O negro a sério veio a seguir, longos 12 anos pintados a negro-sangue.
Por cá, leia-se a coluna “ECOS”, nesta mesma página, havia “nacionalistas” que seguiam “o modêlo político de Mussolini e de Hitler”.
Agarravam-se “às muletas do Maurras, do Mussolini e do Hitler”, “um nacionalismo furta-côres, manta de retalhos, importado”.
“É um nacionalismo… internacional”, rematava com ironia o autor da coluna.
Olhando para os dias de hoje, também há, por cá, quem tenha Trump, Steve Bannon, Bolsonaro, Órban como muletas.
Pensem nisso, quando se sentirem impelidos a desvalorizar o fenómeno…
Primeiro balanço do Projecto Web 2020, da responsabilidade dos docentes Sofia Figueiredo, Dinis Manuel Alves e João Luís Campos.
Trata-se de um projecto de literacia mediática destinado aos alunos do Curso de Licenciatura em Jornalismo do ISMT, entretanto alargado ao Curso de Licenciatura em Comunicação Empresarial, estudantes ERASMUS, Ano Zero e Curso Livre.
Consulte aqui o directório das dezenas de fan pages já criadas no âmbito deste projecto:
https://www.facebook.com/web2020playlist/
Se pretender, pode contactar-nos para projectoweb2020@gmail.com
Para leitura obrigatória na véspera do início de um ano lectivo ou de um semestre. Aconselha-se ainda a leitura diária logo após o pequeno-almoço.
Este aqui basta lerem uma vez por semana:
http://porfalarnoutracoisa.sapo.pt/2018/01/os-problemas-de-quem-e-pontual.html?m=1
VEJA TAMBÉM:
Exercício de fogo real ou fogo “fotoshopado”? (1)
https://www.slideshare.net/dmpa/exerccio-de-fogo-real-ou-fogo-fotoshopado-1
Estas manchetes são fogo!
https://www.slideshare.net/dmpa/estas-manchetes-so-fogo
Visite-nos em http://dmareport.blogspot.pt
Na sequência das polémicas declarações da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que lamentou não ter tido férias este verão por causa dos incêndios, o jornalista Bento Rodrigues partilhou uma publicação no Facebook com os nomes de parte das vítimas dos fogos florestais, em Portugal, "que nunca mais terão férias, nem as famílias".
Veja o post, comentários e demais repercussões da atitude do jornalista da SIC.
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Exercício de fogo real ou fogo “fotoshopado”? (1)
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Fogos florestais em Portugal nas manchetes dos jornais.
16 a 19 de Outubro de 2017
VEJA TAMBÉM:
Exercício de fogo real ou fogo “fotoshopado”? (1)
https://www.slideshare.net/dmpa/exerccio-de-fogo-real-ou-fogo-fotoshopado-1
Exercício de fogo real ou fogo “fotoshopado”? (2)
https://www.slideshare.net/dmpa/exerccio-de-fogo-real-ou-fogo-fotoshopado-2
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REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …dinis manuel alves
A repercussão de despacho difundido pela agência noticiosa portuguesa LUSA, na web, na imprensa, televisão e redes sociais.
Powerpoint de suporte a apresentação de Dinis Manuel Alves.
5 de Março de 2013.
119 slides
TÓPICOS PARA ANÁLISE | REFLEXÃO | DEBATE
- A importância capital da Agência Lusa na difusão de notícias referentes a organizações/empresas/instituições de pequena ou média dimensão, com naturais dificuldades no acesso aos media.
- A Agência Lusa como indutora mimética dos conteúdos publicados nos meios de comunicação social.
- A passagem da função de “alerta” dos takes da Lusa para a reprodução pura e simples dos seus despachos, ma maior parte dos casos sem qualquer edição ou valor acrescentado por parte das redacções que utilizam o serviço da agência de notícias.
- A importância da detenção de meios próprios de difusão por parte de organizações/empresas/instituições.
- Meios próprios de difusão essenciais para posterior replicação nas redes sociais.
- O impacto da publicação de fotografias no Facebook, e a correlata necessidade da existência de portfolios de qualidade.
- Associado a este item, importa notar o desvio de focalização do conteúdo que dá origem ao post, passando o fulcro da atenção a ser dirigido aos pergaminhos da fotografia.
- A necessidade de replicação dos posts a horas diferentes no Facebook, Twitter e outros recursos das redes sociais, abrangendo assim diferentes públicos-alvo.
- A possibilidade de replicação ad eternum nas redes sociais, para os casos de conteúdos intemporais, funcionando estes como um acquis, um investimento, uma reserva de conteúdos a usar no futuro.
- Mas até mesmo nos conteúdos datados, a publicação passados alguns dias continua a gerar adesão dos cibernautas.
- Contributo dos alertas do Google na potenciação da difusão de conteúdos.
- Contributo dos alertas da CISION na potenciação da difusão de conteúdos.
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Site oficial de Dinis Manuel Alves: www.mediatico.com.pt
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O livro "Commercio da Louzã — 500 dias até à República", da autoria de Dinis Manuel Alves, apresentado publicamente a 5 de Outubro de 1996, pretende-se homenagem aos jornalistas que fizeram o "Commercio da Louzã", e nomeadamente ao seu proprietário e director Júlio Ribeiro dos Santos.
Homenagem que quisemos de conteúdo útil, trazendo ao final do século páginas memoráveis de uma publicação do concelho da Lousã, quando o século mal despira as fraldas. Vale também como documento — pela reprodução de alguns dos textos publicados naquele periódico; como registo que interessa carregar até ao presente, como convite ao conhecimento, por parte das gerações mais jovens, de uma experiência de jornalismo assaz diferente da que se vive hodiernamente.
Vale ainda como convite à leitura dos jornais de antanho, fascinantes mananciais de relatos e registos narrativos de um jornalismo que assumia uma causa. A República como pretexto para uma evocação, porque nunca será demais exortarmos o sagrado valor da Liberdade, tão bem definida nas páginas do "Commercio da Louzã" como "a noiva eterna das almas juvenis, o ideal sublime por que combatem todos".
Foi editado originalmente em 1996, pela Escola Profissional da Lousã, integrando-se no Projecto "Lousã em Datas", iniciativa que contou com o apoio da Câmara Municipal da Lousã, Biblioteca Municipal da Lousã e Delegação do Centro da Secretaria de Estado da Cultura.
ººººººººººººººººººººººººººººº
O jornal "Commercio da Louzã" começou a publicar-se a 4 de Abril de 1909, ano e meio antes da proclamação da República. Ao lançar o seu programa aos mares da crítica, anunciava-se arredio de partidários e partidos — "um jornal sem política", como antevia o colaborador "João Ninguém".
Mas a política foi tema que sempre esteve presente no periódico lousanense, neste longo prólogo da República que acompanhou. No seu programa, o t'arrenego à política talvez quisesse significar ausência de comprometimento declarado a um determinado partido. Mas os textos desmentem que o jornal evitasse o empenhamento político, no caso em defesa do ideal republicano.
Não se renegava a política, mas a "má política" da qual chegavam constantes ecos da capital e doutras paragens, através de abundantes citações e reproduções integrais de prosas de outros jornais em Lisboa, Aveiro ou Coimbra publicados.
Não se assumia oficialmente como republicano, apesar das confessadas "ideias republicanas dos seus directores"; mas o "Commercio da Louzã" fez cruzada pela chegada breve da "LUZ", que aqui significava o advento da República, por troca com um regime decrépito, que levara Portugal à condição de um "leão moribundo".
ººººººººººººººººººº
VEJA TAMBÉM -http://commerciodalousa.blogspot.pt/ ehttp://www.youtube.com/watch?v=-R0G5B_riCI
Os critérios de noticiabilidade em análise.
Apresentação de Dinis Manuel Alves, para suporte às aulas.
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Um livro revisitado, 14 anos depois do seu lançamento. No Auditório do Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, a 23 de Setembro de 2010, Dinis Manuel Alves dissertou sobre “Commercio da Louzã – 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA”, obra de sua autoria.
Iniciativa da Câmara Municipal da Lousã integrada no programa das comemorações do centenário da implantação da República portuguesa.
Este powerpoint (94 slides) serviu de suporte à apresentação.
O texto com a intervenção do autor encontra-se disponível em http://www.mediatico.com.pt/UserFiles/CL-25-09-2010-b.pdf
Vídeos com a sessão integral disponíveis em www.youtube.com/mediapolisxxi
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Uma cidade que é… um Mundo!
(Esta apresentação não é do autor, tendo sido recebida por e-mail. Colocada no Slideshare para apoio aos alunos).
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O mundo e as suas representações cartográficas. Distâncias reais e distâncias imaginadas. Representações cartográficas enquanto representações culturais. A polémica em torno do norte geográfico. Os mapas “cinematicamente correctos” e “cinematicamente incorrectos”. Os mapas australianos.
Ainda uma breve viagem pelas representações cartográficas do mundo desde a Antiguidade.
O mundo em versões estereotipadas, da “Entropa” de David Cerny às provocações de Yanko Tsvetkov.
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Humor – Crítica – Dissonâncias – À boleia da actualidade
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Tal & Qual, 11.10.1996.
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Apresentação powerpoint para apoio às aulas de “Arte e Técnicas de Titular”. Docente: Dinis Manuel Alves.
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1. 176 Comunicação e Sociedade l Vol. 5 l 2004
Dinis Manuel Alves (2003), Foi Você que Pediu um Bom Título?
Coimbra: Quarteto Editora.
Joaquim Fidalgo*
“No princípio não era o título”, como bem recorda, logo a abrir o seu livro, o jorna-
lista e investigador Dinis Manuel Alves. Mas se, nos primórdios da imprensa escrita,
os textos se justapunham nas páginas do jornal sem qualquer “cabeceira” a identificá-
los ou a diferenciá-los, em contrapartida, nos dias que correm – os dias em que múl-
tiplas vozes anunciam o fim da imprensa nos moldes tradicionais em que a conhece-
mos –, o título adquiriu uma proeminência tal que, frequentemente, faz até esquecer
o corpo de onde emerge. No princípio não era o título, hoje é quase só o título...
Canto de cisne?
Foi Você que Pediu um Bom Título? (Quarteto Editora, Coimbra, 2003, 323 pp.)
– assim se chama o livro de Dinis Manuel Alves, um trabalho onde se reflectem a
preocupação metodológica e a exigência científica do contexto académico, mas onde
simultaneamente se procura (seja pela ordenação das ideias, seja pela linguagem uti-
lizada, seja pelas ilustrações e selecção de exemplos, seja até pelos jogos de palavras
que o autor entendeu usar sistematicamente para dar nome aos capítulos...) uma
aproximação a públicos mais vastos que os do círculo algo restrito dos especialistas
no campo dos media e da comunicação.
A importância e a actualidade do tema são evidentes: com a industrialização da
imprensa e a sua transformação num meio de comunicação de massas, com a
correlativa chegada dos jornais às bancas públicas e às vozes dos ardinas, e tudo isso
num ambiente de progressiva concorrência (o que significou, cada vez mais, a neces-
sidade de os jornais saberem “vender-se”, numa postura activa em direcção aos po-
tenciais compradores que importava seduzir rapidamente), os títulos passaram a de-
sempenhar uma função relevante – desde logo no plano informativo, ao oferecerem
uma fórmula sintética de apropriação, numa simples vista de olhos, dos assuntos
objecto das notícias, mas também no plano afectivo-apelativo, ao desenvolverem
modos de dizer e de mostrar que, por caminhos os mais diversos, suscita(va)m uma
reacção favorável e uma predisposição para a compra. Cada vez menos foi bastando
“apenas” encontrar boas notícias e escrever bons textos, cada vez mais se impôs a
correlativa necessidade de os promover adequadamente na “montra” do jornal, dan-
do--lhes uma outra visibilidade, um outro encanto, uma diferenciação, e valorizan-
do-os assim aos olhos porventura apressados dos (candidatos a) leitores. E esta nova
geografia de jornal, pontuada por títulos bem diversos em toda a sua extensão – com
particular realce na primeira página e na cada vez mais preponderante manchete –,
não serviu apenas para tornar mais célere ou agradável a circulação dos leitores pelos
meandros da informação escrita; ela contribuiu também para desenvolver e afirmar
figurinos próprios, modelos específicos, identidades particulares de determinados
* Jornalista, ex-Provedor do Leitor do jornal Público, professor convidado no Departamento de Ciências da Comunicação/
Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (jfidalgo@ics.uminho.pt).
2. Reflexões l Leituras 177
jornais. É, aliás, o que diz Claude Furet, citado por Dinis Manuel Alves no seu livro
(p. 50): “A identidade de uma publicação depende de vários factores: o formato, a
paginação, a escolha dos caracteres, o tipo de ilustrações, o modo de tratamento das
informações, etc. A redacção e apresentação dos títulos contribui largamente para
esta imagem, para esta identidade”. Recordem-se, entre nós, as opções muito parti-
culares de titulagem nos primeiros anos do semanário O Independente (uma primei-
ra página de um só título, frequentemente só com uma palavra, associado a uma só
imagem,) e como elas serviram – independentemente dos juízos de valor sobre os seus
méritos ou deméritos – para afirmar um modo particular de tratar/embrulhar a infor-
mação e de a fazer chegar a leitores eventualmente desejosos de fórmulas mais imagi-
nativas e menos rotineiras.
A obra de Dinis Manuel Alves divide-se em duas partes, a primeira das quais trata,
precisamente, destas questões ligadas com a natureza dos títulos jornalísticos, a
multiplicidade das suas funções, a dificuldade da sua construção, o melindre das suas
formulações cada vez mais económicas e espectaculares. Os dois primeiros capítulos
do livro (“No princípio era o título” e “Que devemos exigir de um título?”) fazem o
enquadramento genérico do tema, com profusa revisão da literatura teórica a propósi-
to – frequentemente explicitada em notas de rodapé muito extensas que, em alguma
medida, fragmentam o fio da leitura – e, também, com a evocação de controvérsias
suscitadas em jornais portugueses da actualidade, muito por força da acção dos Prove-
dores do Leitor, cujos textos merecem abundantes citações. A simples circunstância de
a temática dos títulos ser tão frequentemente abordada por esta entidade auto-regula-
dora que são os Provedores (o que significa, na maioria dos casos, que ela foi objecto
de críticas, dúvidas ou comentários dos leitores) é, em si mesma, reveladora da impor-
tância e da sensibilidade deste domínio particular do trabalho jornalístico.
Depois de uma primeira incursão por alguns exemplos concretos em terrenos de
nem sempre fácil manuseio por parte dos jornais (os títulos construídos com, ou a
partir de, siglas, e os títulos que utilizam palavras ou expressões estrangeiras), o autor
retoma o aprofundamento teórico no capítulo 5, intitulado “Denotados & conotados”,
e que é oportunidade para uma interessante reflexão em torno do binómio jornalismo-
-literatura. “Atendendo à peculiar natureza dos títulos, percebe-se a tendência para
neles incluir jogos de linguagem, elipses, metáforas e demais processos estilísticos que
diluem a fronteira entre a denotação e a conotação”, escreve Dinis Manuel Alves (p.
132), chamando a atenção para uma determinada estética de construção de títulos que,
não sendo única nem consensual, atravessa fronteiras entre jornais (os mais populares
ou os de maior referência), embora com recurso a universos referenciais que muito nos
dizem sobre os leitores-alvo desta ou daquela publicação. Os títulos são o que dizem,
mas, muitas vezes, são muito mais do que aquilo que dizem literalmente, ao investirem,
para além do meramente informativo, num “apelo à função poética” (p. 134) que
convoca referências de mundos tão diversos como os do cinema, da música, da televi-
são, da literatura, da publicidade ou da religião.
É sobre estes terrenos da intertextualidade dos títulos (“Todo o texto constrói-se
como mosaico de citações, todo o texto é absorção e transformação de um outro tex-
3. 178 Comunicação e Sociedade l Vol. 5 l 2004
to”, diz Carlos Reis, citado pelo autor – p. 218) que se desenvolve a segunda parte da
obra de Dinis Manuel Alves, baseada numa enorme profusão de exemplos concretos
retirados de jornais portugueses, num assinalável esforço de pesquisa que nem precisa-
ria de ser tão vasta para ilustrar dignamente as explicações propostas. Entre o mais
significativo e o mais curioso ou até picaresco – e depois de algumas propostas de
classificação por tipos –, passa-nos pelos olhos um largo inventário de opções de títulos
que remetem para a literatura (capítulo “Crónica de um título anunciado”), para a
música (“Silêncio que se vai escrever um título”), para a televisão (“Chuva de títulos”)
ou para o cinema (“Os títulos também se abatem”), entre outros, e que, mais sistema-
ticamente arrumados por jornais – apesar da inquestionável transversalidade atrás re-
ferida –, talvez nos dessem elementos suplementares de análise sobre os seus perfis
particulares, o seu universo de leitores preferenciais, a sua capacidade de diferenciação,
a sua identidade.
Registe-se ainda a estimulante incursão do autor pelos terrenos mais especificamen-
te ligados ao grafismo dos jornais – o “ver”, antes ou de par com o “ler” –, e cuja
interacção com a temática dos títulos é óbvia (capítulo 9 – “Jogos de imagens”). Cres-
cendo em tamanho, em importância, em impacto visual, eles foram refazendo também
o espaço em que se inserem (sobretudo nas primeiras páginas), jogando com imagens
ou tornando-se, eles próprios, imagem – tanto por presença como por ausência (o
papel dos espaços em branco como cenário envolvente que, por contraste e contraponto,
atrai o olhar para a solitária mancha de título...). É pena que a sensibilidade de Dinis
Manuel Alves para estes aspectos gráficos não tenha podido ser mais trabalhada no seu
próprio livro, demasiado cheio em muitas páginas e tirando menos partido do que
poderia das múltiplas ilustrações a que recorreu – nem todas, de resto, claramente
referenciadas aos textos que as contextualizam.
Será que este livro, como se diz na contracapa, pode ser uma ajuda “na arte e na
técnica de bem titular”? Não é certo que assim seja – mas também não parece grave. O
próprio trabalho vai deixando bem claro, ao longo das suas páginas, que a elaboração
de um bom título (para já não falar do que é que se pode considerar “um bom títu-
lo”...) é um processo complexo, situado na confluência de múltiplas condicionantes
(individuais, grupais, editoriais, comerciais, culturais, espácio-temporais) e que, por
isso, convive mal com receituários “prontos-a-usar”. O grande mérito deste livro é
ajudar-nos a compreender melhor o que está antes, ou por trás, ou nas margens menos
visíveis, de um título de imprensa, cujas particularidades e impacto nós, embora intuindo
de um modo difuso, frequentemente temos dificuldade em analisar, em explicar, em
desconstruir. E isso é porventura mais importante do que dominar certas técnicas de
titulagem. Ou artes, que disso também se trata.