O documento resume os principais pontos do utilitarismo ético de acordo com Jeremy Bentham e John Stuart Mill. Apresenta Bentham como o criador do utilitarismo e seu princípio da maior felicidade, além de detalhar seu cálculo da felicidade. Discute também o utilitarismo qualitativo de Mill, que diferencia os tipos de prazer, e seu liberalismo baseado na defesa das liberdades individuais.
O documento descreve as principais ideias do utilitarismo clássico de acordo com Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O utilitarismo defende que a felicidade é o único fim desejável e que as ações devem ser julgadas por suas consequências. Bentham via a felicidade de forma quantitativa enquanto prazer, enquanto Mill defendia uma abordagem qualitativa hierarquizando os prazeres intelectuais acima dos físicos. Ambos visavam a maximização da felicidade geral como objetivo da moralidade.
O documento discute as origens e os principais proponentes do utilitarismo, uma teoria ética que defende que a ação correta é aquela que maximiza a felicidade coletiva. Apresenta Jeremy Bentham e Stuart Mill como os pensadores que deram forma ao utilitarismo, defendendo, respectivamente, que a moral deve se basear no cálculo do maior prazer para o maior número e que certos prazeres, como os intelectuais, têm mais valor.
O documento resume o utilitarismo ético, incluindo seu contexto histórico no século 18 na Inglaterra, seus princípios de que todas as ações devem maximizar o prazer para o maior número possível de pessoas, e seus proponentes principais Jeremy Bentham e John Stuart Mill.
O documento descreve o surgimento do Iluminismo no século XVIII na Europa, quando o racionalismo passou a substituir a religião como base do pensamento ocidental. O Iluminismo promoveu uma revolução cultural ao propor uma nova forma de entender a natureza e a sociedade com base na razão. Pensadores iluministas como Locke, Montesquieu, Voltaire e Kant defenderam ideias como a liberdade individual, a tolerância e a separação dos poderes.
O documento descreve as principais ideias do utilitarismo clássico de acordo com Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O utilitarismo defende que a felicidade é o único fim desejável e que as ações devem ser julgadas por suas consequências. Bentham via a felicidade de forma quantitativa enquanto prazer, enquanto Mill defendia uma abordagem qualitativa hierarquizando os prazeres intelectuais acima dos físicos. Ambos visavam a maximização da felicidade geral como objetivo da moralidade.
O documento discute as origens e os principais proponentes do utilitarismo, uma teoria ética que defende que a ação correta é aquela que maximiza a felicidade coletiva. Apresenta Jeremy Bentham e Stuart Mill como os pensadores que deram forma ao utilitarismo, defendendo, respectivamente, que a moral deve se basear no cálculo do maior prazer para o maior número e que certos prazeres, como os intelectuais, têm mais valor.
O documento resume o utilitarismo ético, incluindo seu contexto histórico no século 18 na Inglaterra, seus princípios de que todas as ações devem maximizar o prazer para o maior número possível de pessoas, e seus proponentes principais Jeremy Bentham e John Stuart Mill.
O documento descreve o surgimento do Iluminismo no século XVIII na Europa, quando o racionalismo passou a substituir a religião como base do pensamento ocidental. O Iluminismo promoveu uma revolução cultural ao propor uma nova forma de entender a natureza e a sociedade com base na razão. Pensadores iluministas como Locke, Montesquieu, Voltaire e Kant defenderam ideias como a liberdade individual, a tolerância e a separação dos poderes.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Ele acreditava que o progresso técnico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Ele acreditava que o progresso técnico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Defendeu a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Analisou como o progresso técnico pode afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
2) Para Stuart Mill é possível que toda vez que um excedente de oferta ocorre...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e igualdade de direitos. Ele acreditava que o progresso tecnológico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
O documento discute os conceitos de ideologias políticas como comunismo e nazismo de acordo com autores como Hanna Arendt e Maria Lucia Aranha. A política, segundo Arendt, deve visar a convivência entre diferentes e se basear no discurso verdadeiro, não na força ou restrição da liberdade. Uma sociedade justa requer philia ou filiação comunitária, não apenas fazer parte de um grupo.
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)PSHON
1. Apresenta as principais críticas filosóficas aos direitos humanos, incluindo críticas tradicionalistas, historicistas, marxistas e culturalistas. 2. Argumenta que essas críticas têm em comum o fato de criticarem o caráter abstrato dos direitos humanos e a ênfase no homem concreto. 3. Expõe sucintamente as críticas tradicionalista de Edmund Burke, a crítica historicista da Escola Histórica de Direito de Savigny e outras críticas.
O documento descreve o liberalismo inglês, com ênfase nos principais pensadores como Adam Smith, John Locke, Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O liberalismo defende a liberdade individual em oposição ao socialismo, e o liberalismo inglês do século XIX surgiu no auge do Império Britânico e da Revolução Industrial.
Este documento resume a vida e obra do filósofo inglês John Stuart Mill, um dos principais propagadores do empirismo e utilitarismo no século XIX. O texto destaca que Mill defendia a liberdade individual e a representação democrática, sendo um precursor dos direitos das mulheres. Ele também propôs reformas liberais como o voto universal e plural para equilibrar a tirania da maioria.
O documento descreve os principais aspectos do Iluminismo, um movimento intelectual que defendia a razão, a liberdade de pensamento e os direitos universais. Lista filósofos iluministas como Locke, Diderot e Montesquieu e resume brevemente suas ideias, como a limitação do poder do Estado e a defesa dos direitos individuais. Explora também como as ideias iluministas influenciaram revoluções posteriores.
O documento resume as ideias e principais filósofos do Iluminismo. O movimento ocorreu no século XVIII e promoveu mudanças no pensamento sobre o mundo, o ser humano e o Estado, baseando-se no empirismo, racionalismo e valores renascentistas. Os principais filósofos iluministas defenderam a razão, tolerância, liberdade e igualdade.
1) Aristóteles foi um filósofo grego que estudou na Academia de Platão por 20 anos.
2) Ele desenvolveu a ética como uma disciplina filosófica focada no bem humano, determinado pela natureza humana e circunstâncias.
3) Para Aristóteles, a felicidade é o fim da vida virtuosa, que envolve o uso correto da razão para dirigir os atos humanos.
O documento discute as visões positivas e negativas do individualismo ao longo da história. Defensores valorizam os direitos individuais, enquanto críticos apontam que um individualismo excessivo pode isolar as pessoas e levar à morte do espaço público. O texto também explora como diferentes épocas e eventos históricos influenciaram a noção de indivíduo.
Alexis de Tocqueville e John Stuart Mill foram dois importantes pensadores liberais do século XIX. O documento descreve suas biografias, principais ideias e teorias, com foco na defesa da liberdade individual e críticas aos excessos da democracia e revolução.
O documento descreve o positivismo, uma corrente filosófica fundada por Auguste Comte que defende que o único conhecimento válido é o conhecimento científico, baseado na observação e experiência. Comte propôs que a humanidade passa por três estágios de desenvolvimento: teológico, metafísico e positivo, este último baseado exclusivamente na ciência. O positivismo influenciou o Brasil no final do século XIX, especialmente os militares e políticos.
Aristóteles foi um filósofo grego nascido em 384 a.C. na Macedônia. Estudou na Academia de Platão por 20 anos e desenvolveu uma ética focada no bem humano determinado pela natureza e circunstâncias da razão.
Jeremy Bentham criou o termo "utilitarian" no século XIX para descrever sua doutrina filosófica. John Stuart Mill posteriormente usou o termo "utilitarianismo" ao propor a fundação de uma Sociedade Utilitarista. O utilitarianismo defende que as ações devem ser julgadas com base em suas consequências, especificamente na maximização da felicidade coletiva.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Ele acreditava que o progresso técnico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Ele acreditava que o progresso técnico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
3) De acordo com o autor Stuart Mill, alguns princípios podem compensar a red...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Defendeu a liberdade individual, democracia e direitos iguais para mulheres. Analisou como o progresso técnico pode afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
2) Para Stuart Mill é possível que toda vez que um excedente de oferta ocorre...Azul Assessoria Acadêmica
John Stuart Mill foi um importante filósofo e economista britânico do século XIX. Suas ideias defendiam a liberdade individual, democracia e igualdade de direitos. Ele acreditava que o progresso tecnológico poderia afetar a distribuição de renda entre capitalistas, proprietários de terra e trabalhadores.
O documento discute os conceitos de ideologias políticas como comunismo e nazismo de acordo com autores como Hanna Arendt e Maria Lucia Aranha. A política, segundo Arendt, deve visar a convivência entre diferentes e se basear no discurso verdadeiro, não na força ou restrição da liberdade. Uma sociedade justa requer philia ou filiação comunitária, não apenas fazer parte de um grupo.
Críticas filosóficas aos direitos humanos (2)PSHON
1. Apresenta as principais críticas filosóficas aos direitos humanos, incluindo críticas tradicionalistas, historicistas, marxistas e culturalistas. 2. Argumenta que essas críticas têm em comum o fato de criticarem o caráter abstrato dos direitos humanos e a ênfase no homem concreto. 3. Expõe sucintamente as críticas tradicionalista de Edmund Burke, a crítica historicista da Escola Histórica de Direito de Savigny e outras críticas.
O documento descreve o liberalismo inglês, com ênfase nos principais pensadores como Adam Smith, John Locke, Jeremy Bentham e John Stuart Mill. O liberalismo defende a liberdade individual em oposição ao socialismo, e o liberalismo inglês do século XIX surgiu no auge do Império Britânico e da Revolução Industrial.
Este documento resume a vida e obra do filósofo inglês John Stuart Mill, um dos principais propagadores do empirismo e utilitarismo no século XIX. O texto destaca que Mill defendia a liberdade individual e a representação democrática, sendo um precursor dos direitos das mulheres. Ele também propôs reformas liberais como o voto universal e plural para equilibrar a tirania da maioria.
O documento descreve os principais aspectos do Iluminismo, um movimento intelectual que defendia a razão, a liberdade de pensamento e os direitos universais. Lista filósofos iluministas como Locke, Diderot e Montesquieu e resume brevemente suas ideias, como a limitação do poder do Estado e a defesa dos direitos individuais. Explora também como as ideias iluministas influenciaram revoluções posteriores.
O documento resume as ideias e principais filósofos do Iluminismo. O movimento ocorreu no século XVIII e promoveu mudanças no pensamento sobre o mundo, o ser humano e o Estado, baseando-se no empirismo, racionalismo e valores renascentistas. Os principais filósofos iluministas defenderam a razão, tolerância, liberdade e igualdade.
1) Aristóteles foi um filósofo grego que estudou na Academia de Platão por 20 anos.
2) Ele desenvolveu a ética como uma disciplina filosófica focada no bem humano, determinado pela natureza humana e circunstâncias.
3) Para Aristóteles, a felicidade é o fim da vida virtuosa, que envolve o uso correto da razão para dirigir os atos humanos.
O documento discute as visões positivas e negativas do individualismo ao longo da história. Defensores valorizam os direitos individuais, enquanto críticos apontam que um individualismo excessivo pode isolar as pessoas e levar à morte do espaço público. O texto também explora como diferentes épocas e eventos históricos influenciaram a noção de indivíduo.
Alexis de Tocqueville e John Stuart Mill foram dois importantes pensadores liberais do século XIX. O documento descreve suas biografias, principais ideias e teorias, com foco na defesa da liberdade individual e críticas aos excessos da democracia e revolução.
O documento descreve o positivismo, uma corrente filosófica fundada por Auguste Comte que defende que o único conhecimento válido é o conhecimento científico, baseado na observação e experiência. Comte propôs que a humanidade passa por três estágios de desenvolvimento: teológico, metafísico e positivo, este último baseado exclusivamente na ciência. O positivismo influenciou o Brasil no final do século XIX, especialmente os militares e políticos.
Aristóteles foi um filósofo grego nascido em 384 a.C. na Macedônia. Estudou na Academia de Platão por 20 anos e desenvolveu uma ética focada no bem humano determinado pela natureza e circunstâncias da razão.
Jeremy Bentham criou o termo "utilitarian" no século XIX para descrever sua doutrina filosófica. John Stuart Mill posteriormente usou o termo "utilitarianismo" ao propor a fundação de uma Sociedade Utilitarista. O utilitarianismo defende que as ações devem ser julgadas com base em suas consequências, especificamente na maximização da felicidade coletiva.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
2. O UTILITARISMO ÉTICO
OBJETOS DO CONHECIMENTO
• Jeremy Bentham: a criação do utilitarismo.
• John Stuart Mill: o utilitarismo qualitativo.
3. UTILITARISMO – ÉTICO
O utilitarismo é uma doutrina
que avalia a moral e, sobretudo,
as consequências dos atos
humanos. Caracteriza-se pela
ideia de que as condutas
adotadas devem promover a
felicidade ou prazer do coletivo,
evitando assim as ações que
levam ao sofrimento e a dor.
5. A criação do utilitarismo ético
Jeremy Bentham (1748-1832) foi um filósofo inglês,
além de economista e especialista em direito jurídico
que viveu entre os séculos XVIII e XIX, período marcado
por grandes transformações políticas, econômicas e
sociais. Seu pensamento herdou valores do Iluminismo
e refletiu as mudanças da época, como a Revolução
Industrial, a ascensão econômica da burguesia, a
Revolução Francesa e a Independência dos Estados
Unidos.
6. O UTILITARIMSO QUANTITATIVO
Bentham estudou Direito, mas não exerceu a
advocacia; direcionou sua atenção à Filosofia do
Direito e à Filosofia Moral.
O pensador era um grande crítico do Direito inglês
e assumia uma postura reformista em relação às
leis, tendo por objetivo o aprimoramento social e
político da sociedade.
Sociedade da sua época:
* Êxodo Rural
* Revolução Industrial – exploração trabalhista –
problemas sociais – criminalidade – Pobreza
extrema -
7. Princípio ético da Utilidade
Para Jeremy Bentham, a utilidade
estaria no prazer coletivo, na
garantia dos interesses e na
promoção da maior felicidade
possível da comunidade em geral.
Dessa maneira, o princípio
utilitarista representaria a
maximização do útil como regra
de ação dos indivíduos e das
instituições sociais, como o
governo e o sistema de justiça.
8. O hedonismo e o utilitarismo na busca pelo prazer
A palavra “hedonismo” vem do grego antigo e
significa “prazer”. Como corrente filosófica, o
hedonismo afirma que o prazer tem papel
central para a humanidade, e o objetivo da
vida é maximizar o prazer e minimizar a dor.
O prazer seria toda fonte de alegria,
satisfação, gosto, alívio, euforia e sentimentos
similares. Já a dor seria toda forma a ser
desprezada, como agonia, sofrimento,
desconforto, medo e tristeza.
9. Semelhança e diferença entre Utilitarismo e Hendonismo
A abordagem do utilitarismo se assemelha à do
hedonismo, porque deposita na felicidade o
valor de toda ação.
Mas é uma ética normativa mais altruísta:
enquanto o hedonismo defende uma inclinação
egoísta do indivíduo na busca pelo próprio bem,
o utilitarismo serve de valor moral para a
utilidade geral em maximizar a felicidade (ou
prazer) do maior número possível de pessoas.
10. Jeremy Bentham: concepção do princípio de utilidade
Agir conforme a maior felicidade ou bem-estar possível das pessoas afetadas
pela ação; uma boa ação seria aquela que apresenta utilidade, ou seja, que
produz mais felicidade ou prazer.
O filósofo fundou o princípio utilitarista a partir de uma noção ética da avaliação
das consequências e efeitos das ações, por meio da reflexão sobre se as condutas
são eticamente corretas ou não
11. Jeremy Bentham: concepção do princípio de utilidade
Bentham batizou esse preceito
responsável por respaldar ou
impedir qualquer ação conforme a
felicidade ou o sofrimento das
pessoas de princípio da felicidade
ou princípio da maior felicidade.
Esse fundamento se estenderia
como uma moral a ser aplicada em
todos os campos da vida, seja na
avaliação das ações dos indivíduos,
seja na política, no Direito e até
mesmo na economia.
12. Jeremy Bentham: concepção do princípio de utilidade –
exemplos
Um exemplo de aplicação da moral utilitarista
é a defesa a um ato terrorista, como o que
aconteceu em 11 de setembro de 2001, em
que foram destruídas as Torres Gêmeas, em
Nova York (Estados Unidos). Em uma situação
similar, se um avião fosse sequestrado e
direcionado a um prédio e houvesse tempo
para impedir o ataque, o governo derrubaria o
avião antes de atingir o alvo. A vida seria
sacrificada, inclusive a de pessoas inocentes a
bordo, em favor do maior número de vidas
que seriam poupadas.
13. Jeremy Bentham: concepção do princípio de utilidade –
exemplos
Arrebanhando mendigos. Bentham afirmou que, apesar de haver mendigos que
se sentiam felizes na mendicância, a maioria se sentia mais feliz amparado em
abrigos. Assim, o filósofo inglês propôs o deslocamento dos moradores de rua
para reformatórios.
14. Jeremy Bentham: O cálculo da felicidade
Bentham apresentou uma visão quantitativa de bem-estar ao propor o cálculo da felicidade, expressão
matemática do grau de felicidade sentida pelos indivíduos. O valor de uma dor ou prazer seria medido
de acordo com variáveis definidas, conforme as definições a seguir:
• Intensidade: um prazer intenso é mais útil que um prazer de baixa intensidade;
• Duração: um prazer longo é mais útil que um prazer passageiro;
• Certeza: um prazer é mais útil se tiver a certeza de que será realizado;
• Proximidade: um prazer imediato é mais útil do que um prazer a ser realizado em um futuro distante;
• Fecundidade: um prazer que leva a outros prazeres é mais útil do que um prazer único;
• Pureza: um prazer que não produz sofrimentos posteriores é mais útil do que um prazer que pode levar
a possíveis sofrimentos;
• Extensão: um prazer usufruído por muitos é mais útil do que um prazer vivido individualmente.
15. Jeremy Bentham: utilitarismo quantitativo
O utilitarismo é uma postura ética consequencial, ou seja, valoriza as
consequências das ações para avaliar o que é certo; ele diverge, por exemplo, do
dever moral na Filosofia de Immanuel Kant (1724--1804), que privilegia a
finalidade como critério para a moralidade. Para Kant, o dever é o princípio de
toda moralidade, independente das consequências das ações.
16. Diferença: Jeremy Bentham X Immanuel Kant
Soldados nazistas ocupando a Polônia em
1939, início da Segunda Guerra Mundial.
Na moral kantiana, se, durante o governo
nazista na Alemanha, um grupo de judeus
tivesse que passar por um soldado
nazista, ele teria que dizer sua origem,
mesmo sabendo que seus integrantes
seriam presos e mortos pelos alemães,
pois é dever moral dizer a verdade,
independente das consequências da
ação.
Já na análise utilitarista, mentir para o
soldado alemão seria uma ação
justificada pela consequente
sobrevivência e felicidade do grupo de
judeus.
17. O panóptico de Bentham
Jeremy Bentham desenvolveu um projeto
para suprir a necessidade de vigiar indivíduos
que precisam ser assistidos, como pessoas
com distúrbios mentais, infratores e, até
mesmo, crianças em instituições, como
prisões, orfanatos, manicômios, etc. O
filósofo desenvolveu uma proposta
arquitetônica que permitisse a vigília
constante e o controle dos assistidos sem que
eles soubessem se estavam ou não sendo
observados. O princípio de vigília constante
seria um instrumento de controle chamado
de panóptico.
20. John Stuart Mill: O utilitarismo qualitativo
John Stuart Mill (1806-1873) foi
um filósofo britânico, um dos mais
famosos e influentes do século
XIX, e seguidor de Jeremy
Bentham. Embora discordasse de
algumas afirmações de seu
antecessor, Mill relatou que o
contato com o pensamento moral
benthaniano, ainda na
adolescência, foi decisivo na
estruturação de seu pensamento.
21. John Stuart Mill: O utilitarismo qualitativo
Para Bentham, não existiam diferenças qualitativas entre as formas de prazer;
seu viés hedonista era estritamente igualitário e não distinguia prazeres simples
– como comer pipoca e assistir a um seriado – de prazeres sofisticados e
complexos.
Para Stuart Mill - o prazer era medido quantitativamente: prazeres intelectuais,
como adquirir conhecimento científico, seriam superiores aos prazeres
sensoriais, como assistir a vídeos de entretenimento.
22. Utilitarismo quantitativo versus utilitarismo qualitativo
A imagem a seguir representa o famoso
dilema do bonde, idealizado pela
filósofa britânica Philippa Foot (1920-
2010), que permite refletir sobre a
posição dos utilitaristas. Vamos
considerar que a pessoa amarrada ao
trilho, sozinha, seja um cientista que
descobriu a cura do câncer e as outras
cinco pessoas sejam indivíduos
comuns. O bonde está fora de controle
e não pode ser parado; é possível
apenas escolher a direção que ele
seguirá.
23. Utilitarismo quantitativo versus utilitarismo qualitativo
Se nos ampararmos no pensamento utilitarista quantitativo de Jeremy
Bentham, pelo Princípio da Maior Felicidade, devemos defender que o bonde
seja desviado para a esquerda, atropelando o cientista, já que sua morte
representaria um sofrimento menor em relação à morte de cinco pessoas. Se
considerarmos o princípio utilitarista qualitativo de John Stuart Mill, contudo,
devemos argumentar que o bonde seja extraviado para a direita, salvando o
cientista, que produziria felicidade a um número maior de pessoas com a
descoberta do câncer.
24. O pensamento liberal de Mill
Mill era defensor do liberalismo; mas,
diferente dos liberais, que
tradicionalmente legitimam suas ideias a
partir dos direitos fundamentais e
naturais do ser humano (direito à vida, à
liberdade e à propriedade, por exemplo),
Mill defendia que os governos fossem
garantidores das liberdades básicas para
que os indivíduos pudessem desenvolver
e exercitar suas capacidades em busca da
maior felicidade possível, praticando o
utilitarismo.
25. O pensamento liberal de Mill
Na obra Sobre a Liberdade (1859), Mill reflete sobre o papel do Estado e a relação com
seus governados, defendendo a liberdade e admitindo que a única forma de intervenção
legítima do Estado é aquela destinada à prevenção de danos às pessoas.
Dessa forma, os indivíduos seriam detentores de toda a liberdade possível e
responsáveis pelas consequências de seus atos, desde que suas ações não
prejudicassem outras pessoas.
Por exemplo, podemos pensar em ações de indivíduos que põem em risco a própria
saúde, como os que consomem álcool excessivamente: na perspectiva de Mill, não
caberia ao Estado intervir diretamente nesses casos, a não ser quando a ação pudesse
causar danos a terceiros – se um pai, devido ao alcoolismo, deixasse de prover a
segurança ou sustento de seus filhos, por exemplo.
26. O pensamento liberal de Mill
Mill desenvolve o conceito de princípio de dano, segundo o qual o exercício das
liberdades básicas deve ser garantido, mas limitado em situações que possam
causar prejuízos a terceiros.
27. O pensamento liberal de Mill
Para Mill, a liberdade era indispensável para a ampliação do espírito humano e,
consequentemente, para a felicidade. Ao defender as liberdades básicas, ele
evidenciou a importância da liberdade de expressão e argumentou que
compreender sua relevância incentivaria a defesa das liberdades individuais em
geral. Assim, no pensamento do filósofo, a defesa das liberdades de expressão
estabelecia as bases do liberalismo.