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Festa da Uva 
A Festa da Uva, está em sua 30º edição e tem por tradição celebrar a 
colheita da uva desde 1931. Na época, a cidade ainda era jovem, tinha 
cerca de 50 anos de colonização, mas já se destacava pela produção 
vinícola. 
Em 1931, a festa comunitária durou um dia com uma exposição 
discreta no Clube Recreio da Juventude. O corso alegórico foi apresentado 
pela primeira vez no ano seguinte, e a primeira Rainha foi eleita pelo voto 
popular em 1933. 
Em sua evolução, a festa está dividida em três épocas. A primeira 
contempla as cinco celebrações na década de 1930. A segunda fase marca 
a volta do evento na década de 1950, depois de ter sido interrompido pela 
Segunda Guerra Mundial. O terceiro momento é marcado pela inauguração 
dos Pavilhões da Festa da Uva em 1975. Antes disso, o evento ocupou 
clubes tradicionais caxienses , a Praça Dante Alighieri e o prédio do atual 
Centro Administrativo Municipal. A celebração da Festa da Uva é patrimônio 
histórico do Rio Grande do Sul e foi gravada em uma medalha 
comemorativa confeccionada pela Casa da Moeda do Brasil. O tema central 
neste ano de 2014 é “ Na Alegria da Diversidade ” e a nossa Festa é uma 
das maiores festas populares do Brasil. 
Um pouco de história... 
De 1875 a 1900, mais de um milhão de italianos vieram para o Brasil, 
fugindo das dificuldades que existiam na Itália. Eles acreditavam 
firmemente num sonho de prosperidade, pois aqui havia muita terra para 
trabalhar. 
Depois de trinta dias de viagem pelo mar, em navios lotados, os 
imigrantes chegavam exaustos. Aqueles que escolhiam o Rio Grande do Sul 
para colonizar, tinham que subir a serra a pé... Naquele tempo, na Itália, não 
havia muita floresta. Então, no percurso, tudo era estranho... Mata fechada, 
onça, cobra... pensavam até que o macaco bugio fosse um demônio! Ao 
chegarem, instalavam-se num barracão improvisado de madeira. Nas
semanas seguintes, começava a distribuição das terras e os colonos 
compravam-nas, pois o preço era acessível. Além disso, o governo brasileiro 
ainda dava um prazo para pagarem. Nas colônias compradas, havia só 
mato. Com medo das feras alguns subiam em árvores altas, nas primeiras 
noites! Outros cavavam buracos... mas como era tudo improvisado, até 
troncos ocos serviam! Só depois é que construíram as primeiras casas de 
pedra e de madeira. 
A carriola, então, servia para carregar e transportar todo esse 
material, assim como tudo que precisasse... (TAREFA DA CARRIOLA) 
Os vizinhos ajudavam, e no final faziam festas para comemorarem o 
feitos. Os colonos costumavam festejar as colheitas com comidas e 
cantorias. Eram alegres, além de trabalhadores. 
Para os banquetes, faziam a sua própria massa ou bíguli, como 
spaghetti, tagliatelle, gnocchi, macaron, fidelini, e outros... (TAREFA 
DO BÍGULI) 
Os colonos italianos que viviam no interior plantavam trigo, 
milho, batata, hortaliças... O milho servia para o seu próprio 
sustento, para comer in natura e para produzir a farinha da qual 
faziam a polenta, ou ainda servia para alimentar os animais que 
criavam. (TAREFA DO MILHO) 
Mais tarde é que apareceu a uva, trazida dos parreirais da Itália! Os 
colonos foram gostando da ideia de consumir uva e vinho produzidos na 
própria colônia... Os parreirais desenvolveram-se, tornando-se um dos 
principais produtos da região! 
Produziram muita uva. A colheita era farta, e exigia que toda 
a família participasse: velhos, jovens e até crianças. (TAREFAS DAS 
UVAS) 
No verão à noite aconteciam mais festas para celebrarem a boa 
colheita, unindo a todos.
E toda a festa tem suas brincadeiras. (TAREFA DAS 
ADIVINHAÇÕES)) 
Foi o início de uma verdadeira Festa da Uva! Em Caxias do Sul na 
época em que era apenas um vilarejo de casas de madeira criou-se uma 
feira onde todos podiam expor seus produtos. Era a exposição 
Agroindustrial, a antecessora da Festa da Uva que conhecemos! 
Nessa exposição, havia produtos como chapéus e bolsas 
produzidos através da "dressa" (palha de trigo trançada que, 
interligada, forma uma pequena rede, que dará textura ao 
artesanato). (TAREFA DA TRANÇA) 
A festa, mesmo, só foi aparecer 50 anos depois, em 1931. Foi ideia de 
Joaquim Pedro Lisboa, que queria introduzir uvas finas na região. Ele teve a 
ideia de fazer uma exposição só de uvas finas, para que os colonos se 
animassem a plantá-las. Os colonos que apresentassem as melhores uvas, 
ainda receberiam prêmios. Foi um estímulo para mais exposições. A 
exposição de 1931 agradou muito. Os carros ou as carroças enfeitadas 
tinham a intenção de tornar rica a Festa da Uva. Em 1933, teve outra 
novidade: a escolha da primeira rainha da Festa da Uva! 
Com o tempo, as Festas da Uva foram evoluindo, incluindo 
produtos industrializados nas exposições e ganhando fama 
internacional. (TAREFA DO CARTAZ) 
E hoje, comemoramos a Festa da Uva, em homenagem a esta 
maravilhosa fruta que tanto impulsionou o progresso da nossa 
região. (TAREFA DO CACHO DE UVA DE FUXICO)

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Festa nacional da uva

  • 1. Festa da Uva A Festa da Uva, está em sua 30º edição e tem por tradição celebrar a colheita da uva desde 1931. Na época, a cidade ainda era jovem, tinha cerca de 50 anos de colonização, mas já se destacava pela produção vinícola. Em 1931, a festa comunitária durou um dia com uma exposição discreta no Clube Recreio da Juventude. O corso alegórico foi apresentado pela primeira vez no ano seguinte, e a primeira Rainha foi eleita pelo voto popular em 1933. Em sua evolução, a festa está dividida em três épocas. A primeira contempla as cinco celebrações na década de 1930. A segunda fase marca a volta do evento na década de 1950, depois de ter sido interrompido pela Segunda Guerra Mundial. O terceiro momento é marcado pela inauguração dos Pavilhões da Festa da Uva em 1975. Antes disso, o evento ocupou clubes tradicionais caxienses , a Praça Dante Alighieri e o prédio do atual Centro Administrativo Municipal. A celebração da Festa da Uva é patrimônio histórico do Rio Grande do Sul e foi gravada em uma medalha comemorativa confeccionada pela Casa da Moeda do Brasil. O tema central neste ano de 2014 é “ Na Alegria da Diversidade ” e a nossa Festa é uma das maiores festas populares do Brasil. Um pouco de história... De 1875 a 1900, mais de um milhão de italianos vieram para o Brasil, fugindo das dificuldades que existiam na Itália. Eles acreditavam firmemente num sonho de prosperidade, pois aqui havia muita terra para trabalhar. Depois de trinta dias de viagem pelo mar, em navios lotados, os imigrantes chegavam exaustos. Aqueles que escolhiam o Rio Grande do Sul para colonizar, tinham que subir a serra a pé... Naquele tempo, na Itália, não havia muita floresta. Então, no percurso, tudo era estranho... Mata fechada, onça, cobra... pensavam até que o macaco bugio fosse um demônio! Ao chegarem, instalavam-se num barracão improvisado de madeira. Nas
  • 2. semanas seguintes, começava a distribuição das terras e os colonos compravam-nas, pois o preço era acessível. Além disso, o governo brasileiro ainda dava um prazo para pagarem. Nas colônias compradas, havia só mato. Com medo das feras alguns subiam em árvores altas, nas primeiras noites! Outros cavavam buracos... mas como era tudo improvisado, até troncos ocos serviam! Só depois é que construíram as primeiras casas de pedra e de madeira. A carriola, então, servia para carregar e transportar todo esse material, assim como tudo que precisasse... (TAREFA DA CARRIOLA) Os vizinhos ajudavam, e no final faziam festas para comemorarem o feitos. Os colonos costumavam festejar as colheitas com comidas e cantorias. Eram alegres, além de trabalhadores. Para os banquetes, faziam a sua própria massa ou bíguli, como spaghetti, tagliatelle, gnocchi, macaron, fidelini, e outros... (TAREFA DO BÍGULI) Os colonos italianos que viviam no interior plantavam trigo, milho, batata, hortaliças... O milho servia para o seu próprio sustento, para comer in natura e para produzir a farinha da qual faziam a polenta, ou ainda servia para alimentar os animais que criavam. (TAREFA DO MILHO) Mais tarde é que apareceu a uva, trazida dos parreirais da Itália! Os colonos foram gostando da ideia de consumir uva e vinho produzidos na própria colônia... Os parreirais desenvolveram-se, tornando-se um dos principais produtos da região! Produziram muita uva. A colheita era farta, e exigia que toda a família participasse: velhos, jovens e até crianças. (TAREFAS DAS UVAS) No verão à noite aconteciam mais festas para celebrarem a boa colheita, unindo a todos.
  • 3. E toda a festa tem suas brincadeiras. (TAREFA DAS ADIVINHAÇÕES)) Foi o início de uma verdadeira Festa da Uva! Em Caxias do Sul na época em que era apenas um vilarejo de casas de madeira criou-se uma feira onde todos podiam expor seus produtos. Era a exposição Agroindustrial, a antecessora da Festa da Uva que conhecemos! Nessa exposição, havia produtos como chapéus e bolsas produzidos através da "dressa" (palha de trigo trançada que, interligada, forma uma pequena rede, que dará textura ao artesanato). (TAREFA DA TRANÇA) A festa, mesmo, só foi aparecer 50 anos depois, em 1931. Foi ideia de Joaquim Pedro Lisboa, que queria introduzir uvas finas na região. Ele teve a ideia de fazer uma exposição só de uvas finas, para que os colonos se animassem a plantá-las. Os colonos que apresentassem as melhores uvas, ainda receberiam prêmios. Foi um estímulo para mais exposições. A exposição de 1931 agradou muito. Os carros ou as carroças enfeitadas tinham a intenção de tornar rica a Festa da Uva. Em 1933, teve outra novidade: a escolha da primeira rainha da Festa da Uva! Com o tempo, as Festas da Uva foram evoluindo, incluindo produtos industrializados nas exposições e ganhando fama internacional. (TAREFA DO CARTAZ) E hoje, comemoramos a Festa da Uva, em homenagem a esta maravilhosa fruta que tanto impulsionou o progresso da nossa região. (TAREFA DO CACHO DE UVA DE FUXICO)