Uma mãe perde seu filho em uma praça e começa a chorar desesperada. O guarda tenta ajudar procurando várias crianças, mas a mãe rejeita todas dizendo que o dela é o "mais bonito e querido". Quando o menino verdadeiro aparece sujo e desarrumado, a mãe o abraça aliviada, demonstrando que para uma mãe não importa a aparência, o que importa é o amor pelo filho.

1. O Filho Perdido
Narrador: Um dia muito bonito na pracinha, havia adultos passeando e muitos acompanhados de
seus filhos. Quando de repente uma mãe se deu por conta que havia perdido seu filho e começou a
gritar, pedindo ajuda.
Guarda: -O que houve? Por que está chorando, senhora?
Mãe: -Acho que perdi meu filho! Eu quero meu filho!!! (começou a chorar desesperada).
Guarda: - Calma, senhora! Como ele é?
Mãe: -Meu filho é o mais bonito e querido desse mundo! Eu quero o meu filho!!! (chorou
novamente a mulher).
Guarda: -Tá, vou ver se acho e trago ele aqui! Não saia daqui!
Narrador: Sentou a mãe no banco, sendo confortada por outras mães, e o guarda começou a
procurar por toda a praça. Depois de algum tempo, voltou o guardinha...
Guarda: -É esse aqui, senhora?
Narrador: Apontou o guarda para um menino que estava perto.
Mãe: -Não, esse aí é muito feio! O meu filho é o mais bonito e querido do mundo!
Narrador: O guarda trouxe então vários meninos e todos a mulher pôs defeito. Para cada um, ela
disse que era cabeludo, gordo, magricelo, narigudo,...O guarda já sem graça e desanimado disse que
não encontrou esse filho tão bonito e querido!
Mãe: -Filhinho, querido!!!! (gritou)
Narrador: Na direção oposta veio um menino pequeno, desesperado, sujo, feio e sem modos...
Guarda: -Esse é que é o seu filho?!!! (questionou contrariado)
Mãe: -Eu não disse que o meu filho é o mais lindo e educado desse mundo!!!!!
Narrador: E ela se abraçou ao filho verdadeiro. Para a mãe não existe filho que seja feio, gordo,
magro, pobre, maldoso, porque sempre será o seu filho, carne de sua carne!
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Personagens: Guarda ;crianças brincando; menino perdido; várias mães (Educadoras ou
crianças maiores) caracterizadas com profissões; mãe verdadeira (Bem mal vestida e feia);
narrador;
Cenário: Um banco de praça, simulação de jardins;