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EXPOSIÇÕES DE ARTE
Conceituações , concepções e processos
Instituto Federal de educação, Ciência eTecnologia do Rio Grande do Norte
Campus Apodi
Disciplina:Arte
Professor: Nilton Xavier
SalaAldemir Martins, MAUC, Fortaleza/CE
Conceituação
 A exposição de arte é uma concepção cultural, uma
apresentação intencionada na qual se estabelece
um canal de contato entre um transmissor e um
receptor, com o objetivo de influir sobre ele de uma
determinada maneira, transmitindo-lhe uma
mensagem.
 É concebida como “uma situação de comunicação”,
produz, transmite e articula um todo coerente,
respondendo a objetivos determinados que sempre
tem a ver com um discurso autorizado. É um espaço
social de contato com um determinado saber.
Estudantes do IFRN visitam exposição no Museu deArte da Universidade do Ceará, Fortaleza/CE, 2011.
 A exposição de arte compreende uma dimensão
estética, é um campo de vivência do efeito estético e
para a aproximação de um conhecimento sensível da
realidade, é uma prática estética.
 As possibilidades que uma exposição de arte oferecem
são extensas, podendo apresentar um tema,
compreender o histórico de uma época, de uma
tendência, da trajetória de um grupo ou de um artista
individualmente.
 Quando as exposições são pensadas as conjunturas
culturais influem diretamente na compreensão da
mensagem. Relações precisam ser estabelecidas pelo
público para se chegar a uma compreensão da mostra.
Para isso, o expectador precisa ter informações sobre o
objeto exibido.
 É necessário ao expectador captar o conceito de
arte de um determinado momento histórico. Quais
tendências da época em que se insere a obra e deve
conhecer algo sobre o seu contexto social.
Estratégias de Comunicação
 Possibilidades prediais do recinto onde se dá a
mostra (infra-estrutura).
 Qualidade das paredes, painéis e iluminação.
 Orçamento disponível para sua concretização.
 Na comunicação são utilizadas cronologias
biográficas e dados técnicos sobre a obra em
exibição.
 A distribuição da obra no espaço, o uso da luz, o
emprego da cor nos painéis e paredes, a criação
especial de um ambiente, a incorporação de
novidades tecnológicas, todos esses recursos
concorrem para transmitir a mensagem estética
produzida pela mostra.
 A exposição cumpre a função
primordial de aproximar o
objeto mostrado e o visitante.
Oportuniza um encontro vivo
com a obra de arte, para a
vivência estética, para o diálogo
com a arte, condição de seu
processo comunicativo.
 Nas exposições o visitante se
move “dentro” e “ao redor” das
obras, divide o espaço com
outros visitantes, num processo
mais ou menos interativo.
 A elaboração de cenografias
cria condições para
proporcionar a comunicação da
arte de forma a condicionar o
efeito estético ou a recepção da
arte
Programação de exposições
 Permanentes ou de longa duração - Temas mais
amplos e que sintetizam as coleções; técnicas
construtivas que priorizam a manutenção a longo
prazo.
 Temporárias - Temas mais específicos e atuais;
Técnicas construtivas que priorizam a manutenção a
curto/médio prazo.
 Itinerantes ou flutuantes- Temas de amplo interesse
para um público diversificado; Técnicas construtivas
que priorizam o transporte e a manutenção
periódica.
Monumento escultórico , exposição permanente em espaço público, Messejana, Fortaleza/CE
 EXPOSIÇÃO = idéias + objetos + espaço + tempo
+ mobiliário + linguagem de apoio
 Articulação de elementos a partir do referencial
do público (do cotidiano)
 EXPOSIÇÃO = ambiência = espaço significado
Alunos do IFRN visitam exposição permanente na Galeria Floriano Peixoto,Casa José de Alencar – Fortaleza/CE
O processo de concepção e
montagem de exposições
Fases
1- Planejamento e de
idéias
2- Desenho
3- Elaboração técnica
4- Detalhamento
expográfico
5- Divulgação
6- Montagem
7- Manutenção,
atualização e avaliação
1- Fase de planejamento e de idéias
 Proposta conceitual:
enunciado central
 Desenvolvimento
conceitual: definição de
tópicos
 Diagnóstico e visão de
futuro: real X desejo
 Qual é a nossa realidade
e que exposição
queremos?
 Definição de estratégias
e métodos de trabalho
Produto da 1a. Fase = Proposta da exposição
 Objetivos
 Justificativa
 Apresentação do
tema
 Disposição do
conceito no
espaço
 Estimativa
orçamentária
 Cronograma
1.1 Projeto de exposição
 1- Apresentação/introdução
 Justificativa: por que a
exposição é importante?
 Qual a sua relevância para o
público? E para a instituição
(museu, galeria, escola, etc.) ?
 Objetivos: o que se pretende
com a exposição?
 2- Apresentação do tema, do
enfoque temático e do
desenvolvimento conceitual
 3- Definição do acervo
2- Fase de desenho
 Produto da 2a. Fase
 Conceito da forma
 Aperfeiçoamento da
planta
 Elaboração de
estudos e vistas
 Preparação de
maquete de estudo
Conceituação, estudo, preparação e apresentação da
forma e circuito da exposição
3- Fase de elaboração técnica
 Elaboração do plano técnico e executivo dos diversos
recursos e da instalação no espaço
 Produtos da 3a. Fase = Pacote de desenhos
 construtivos, especificações técnicas, guia de montagem.
4 - Detalhamento
expográfico
 Concepção espacial
 Circuito
 Distribuição do acervo
de acordo com o
desenvolvimento
conceitual
 Posicionamento do
mobiliário
 Posicionamento da
linguagem de apoio
Divulgação
5- Fase de montagem
 Produção
 Instalação no espaço físico
 Produto da 4a. Fase = Exposição
5- Fase de manutenção, atualização e
avaliação
 Manutenção da qualidade visual, adequações,
análise técnica, avaliação do processo e pesquisa
de recepção
 De origem francesa, o substantivo
masculino designa o dia da
inauguração de uma exposição de
arte, quando o artista convidava
seus amigos e colaboradores para
apreciarem sua obra, enquanto
dava uma última mão de verniz
ou aplicava acabamento ao
trabalho, antes de mostrá-lo ao
público em geral.
 Atualmente, os convidados
confraternizam, comercializam e
formam opinião, normalmente
diante de obras de arte inéditas.
Em português também é válido o
uso do termo “a vernissagem”, no
feminino.
Exposição 3 Formas de Olhar
 Grupos de trabalho
a) Organização Geral
(planejamento e idéias);
b) Cenografia;
c) Detalhamento
expográfico
d) Montagem
e) Manutenção,
atualização, ação
educativa e avaliação
f) Divulgação
g) Multimídia (textos,
vídeos, fotografias,
áudios, animação).
Exposição de fotografias IFRN - Campus Natal Central, imagens do evento eram atualizadas diariamente e disponibilizadas
virtualmente num computador presente no espaço expositivo.
Atividade
 Discuta, elabore e escreva propostas coletivas para
cada grupo de trabalho envolvido com a exposição de
arte para o ano de 2013 :
1- Planejamento e de idéias
2- Desenho
3- Elaboração técnica
4- Detalhamento expográfico
5- Divulgação
6- Montagem
7- Manutenção, atualização e avaliação
Considere os temas abordados durante as nossas
práticas (Elementos da linguagem visual, leitura da
obra de arte, cultura) e os aspectos físicos do IFRN
Câmpus Apodi.

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  • 1. EXPOSIÇÕES DE ARTE Conceituações , concepções e processos Instituto Federal de educação, Ciência eTecnologia do Rio Grande do Norte Campus Apodi Disciplina:Arte Professor: Nilton Xavier SalaAldemir Martins, MAUC, Fortaleza/CE
  • 2. Conceituação  A exposição de arte é uma concepção cultural, uma apresentação intencionada na qual se estabelece um canal de contato entre um transmissor e um receptor, com o objetivo de influir sobre ele de uma determinada maneira, transmitindo-lhe uma mensagem.  É concebida como “uma situação de comunicação”, produz, transmite e articula um todo coerente, respondendo a objetivos determinados que sempre tem a ver com um discurso autorizado. É um espaço social de contato com um determinado saber.
  • 3. Estudantes do IFRN visitam exposição no Museu deArte da Universidade do Ceará, Fortaleza/CE, 2011.
  • 4.  A exposição de arte compreende uma dimensão estética, é um campo de vivência do efeito estético e para a aproximação de um conhecimento sensível da realidade, é uma prática estética.  As possibilidades que uma exposição de arte oferecem são extensas, podendo apresentar um tema, compreender o histórico de uma época, de uma tendência, da trajetória de um grupo ou de um artista individualmente.  Quando as exposições são pensadas as conjunturas culturais influem diretamente na compreensão da mensagem. Relações precisam ser estabelecidas pelo público para se chegar a uma compreensão da mostra. Para isso, o expectador precisa ter informações sobre o objeto exibido.
  • 5.
  • 6.  É necessário ao expectador captar o conceito de arte de um determinado momento histórico. Quais tendências da época em que se insere a obra e deve conhecer algo sobre o seu contexto social.
  • 7. Estratégias de Comunicação  Possibilidades prediais do recinto onde se dá a mostra (infra-estrutura).  Qualidade das paredes, painéis e iluminação.  Orçamento disponível para sua concretização.  Na comunicação são utilizadas cronologias biográficas e dados técnicos sobre a obra em exibição.  A distribuição da obra no espaço, o uso da luz, o emprego da cor nos painéis e paredes, a criação especial de um ambiente, a incorporação de novidades tecnológicas, todos esses recursos concorrem para transmitir a mensagem estética produzida pela mostra.
  • 8.
  • 9.  A exposição cumpre a função primordial de aproximar o objeto mostrado e o visitante. Oportuniza um encontro vivo com a obra de arte, para a vivência estética, para o diálogo com a arte, condição de seu processo comunicativo.  Nas exposições o visitante se move “dentro” e “ao redor” das obras, divide o espaço com outros visitantes, num processo mais ou menos interativo.  A elaboração de cenografias cria condições para proporcionar a comunicação da arte de forma a condicionar o efeito estético ou a recepção da arte
  • 10. Programação de exposições  Permanentes ou de longa duração - Temas mais amplos e que sintetizam as coleções; técnicas construtivas que priorizam a manutenção a longo prazo.  Temporárias - Temas mais específicos e atuais; Técnicas construtivas que priorizam a manutenção a curto/médio prazo.  Itinerantes ou flutuantes- Temas de amplo interesse para um público diversificado; Técnicas construtivas que priorizam o transporte e a manutenção periódica.
  • 11. Monumento escultórico , exposição permanente em espaço público, Messejana, Fortaleza/CE
  • 12.  EXPOSIÇÃO = idéias + objetos + espaço + tempo + mobiliário + linguagem de apoio  Articulação de elementos a partir do referencial do público (do cotidiano)  EXPOSIÇÃO = ambiência = espaço significado Alunos do IFRN visitam exposição permanente na Galeria Floriano Peixoto,Casa José de Alencar – Fortaleza/CE
  • 13. O processo de concepção e montagem de exposições Fases 1- Planejamento e de idéias 2- Desenho 3- Elaboração técnica 4- Detalhamento expográfico 5- Divulgação 6- Montagem 7- Manutenção, atualização e avaliação
  • 14. 1- Fase de planejamento e de idéias  Proposta conceitual: enunciado central  Desenvolvimento conceitual: definição de tópicos  Diagnóstico e visão de futuro: real X desejo  Qual é a nossa realidade e que exposição queremos?  Definição de estratégias e métodos de trabalho
  • 15. Produto da 1a. Fase = Proposta da exposição  Objetivos  Justificativa  Apresentação do tema  Disposição do conceito no espaço  Estimativa orçamentária  Cronograma
  • 16. 1.1 Projeto de exposição  1- Apresentação/introdução  Justificativa: por que a exposição é importante?  Qual a sua relevância para o público? E para a instituição (museu, galeria, escola, etc.) ?  Objetivos: o que se pretende com a exposição?  2- Apresentação do tema, do enfoque temático e do desenvolvimento conceitual  3- Definição do acervo
  • 17. 2- Fase de desenho  Produto da 2a. Fase  Conceito da forma  Aperfeiçoamento da planta  Elaboração de estudos e vistas  Preparação de maquete de estudo Conceituação, estudo, preparação e apresentação da forma e circuito da exposição
  • 18. 3- Fase de elaboração técnica  Elaboração do plano técnico e executivo dos diversos recursos e da instalação no espaço  Produtos da 3a. Fase = Pacote de desenhos  construtivos, especificações técnicas, guia de montagem.
  • 19. 4 - Detalhamento expográfico  Concepção espacial  Circuito  Distribuição do acervo de acordo com o desenvolvimento conceitual  Posicionamento do mobiliário  Posicionamento da linguagem de apoio
  • 21. 5- Fase de montagem  Produção  Instalação no espaço físico  Produto da 4a. Fase = Exposição
  • 22. 5- Fase de manutenção, atualização e avaliação  Manutenção da qualidade visual, adequações, análise técnica, avaliação do processo e pesquisa de recepção
  • 23.  De origem francesa, o substantivo masculino designa o dia da inauguração de uma exposição de arte, quando o artista convidava seus amigos e colaboradores para apreciarem sua obra, enquanto dava uma última mão de verniz ou aplicava acabamento ao trabalho, antes de mostrá-lo ao público em geral.  Atualmente, os convidados confraternizam, comercializam e formam opinião, normalmente diante de obras de arte inéditas. Em português também é válido o uso do termo “a vernissagem”, no feminino.
  • 24. Exposição 3 Formas de Olhar  Grupos de trabalho a) Organização Geral (planejamento e idéias); b) Cenografia; c) Detalhamento expográfico d) Montagem e) Manutenção, atualização, ação educativa e avaliação f) Divulgação g) Multimídia (textos, vídeos, fotografias, áudios, animação).
  • 25. Exposição de fotografias IFRN - Campus Natal Central, imagens do evento eram atualizadas diariamente e disponibilizadas virtualmente num computador presente no espaço expositivo.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Atividade  Discuta, elabore e escreva propostas coletivas para cada grupo de trabalho envolvido com a exposição de arte para o ano de 2013 : 1- Planejamento e de idéias 2- Desenho 3- Elaboração técnica 4- Detalhamento expográfico 5- Divulgação 6- Montagem 7- Manutenção, atualização e avaliação Considere os temas abordados durante as nossas práticas (Elementos da linguagem visual, leitura da obra de arte, cultura) e os aspectos físicos do IFRN Câmpus Apodi.