2. Introdução
Neste trabalho vai ser abordada tanto a moralidade como a
plausibilidade da experimentação animal, ou seja, os pontos
positivos e negativos do assunto.
As experiências em animais já são realizados há bastante tempo,
havendo registos disto da época de Aristóteles, que viveu em
300 a.C., e que defendia que a morte do animal testado era
moralmente correta se esta beneficiar os seres à sua volta.
A verdadeira questão é: é moralmente correto realizar
experiências em animais?
4. Contra-Argumentos e Críticas
Contra-Argumento 1: Os seres humanos não são superiores aos
outros animais, pelo que não têm o direito de exercer
experiências possivelmente danosas ou letais contra a vontade
dos mesmos.
Este argumento critica a própria essência da tese que
defendemos, sendo que nulifica qualquer possibilidade de
testagem em animais, pelo facto de que não temos o direito de
fazer algo contra a vontade de um animal sobre o qual não
temos poder.
5. Contra-Argumentos e Críticas (2)
Contra-Argumento 2: Os animais não têm capacidade de
consentir a serem usados para conduzir experiências, pelo que
não temos direito de as exercer, sendo que não há a
possibilidade do consentimento.
Este contra-argumento critica o facto de que os animais não
podem dar consentimento à experimentação que tencionamos
fazer sobre eles, o que faz com que a mesma seja ilegítima.
6. Argumentos
Argumento 1: A testagem em animais tem legitimidade desde que a mesma
seja por um bem maior e tenha benefícios que superem o sofrimento do
animal.
Consideramos que os benefícios da testagem podem prevalecer sobre o
possível sofrimento do animal em questão, e que esta testagem enquanto
que possa ter uma aparência cruel, tem um benefício a larga escala, o qual
nulifica o mal causado pela mesma.
Por exemplo, a testagem de curas de doenças partilhadas por ratos e seres
humanos, conduzida em ratos, salvou já milhões de vidas humanas, que
teriam sido perdidas sem a contribuição e a informação obtida a partir desta
testagem.