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ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
1
Informações
http://www.planejamento.gov.br/EGDSecretaria de Tecnologia da Informação
Esplanada dos Ministérios, Bloco C, 3º andar, Gabinete
70046-900, Brasília DF
Contato:
govbr@planejamento.gov.br
Normalização Bibliográfica: CODIN/CGPLA/DIPLA
B823e
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Estratégia de Governança Digital da Administração Pública Federal 2016-
19 / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Tecnolo-
gia da Informação. -- Brasília: MP, 2016.
36 p.: il.
1. Governança Digital 2. Gestão Pública 3. Tecnologias digitais I. Título
CDU 351:004
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
3
V 1.0
Nossas vidas já não podem mais ser dissociadas da tecnologia. As novas soluções, o cres-
cente volume de dados e as inovações sociais geram mudanças cada vez mais rápidas e inten-
sas em nosso dia a dia. O governo federal precisa acompanhar este movimento. Para isto foi
instituída a Estratégia de Governança Digital (EGD), documento que agora está em suas mãos.
No âmbito governamental, o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC)
sempre produziu estratégias voltadas para a sua área de atuação. Queremos mudar este en-
foque, precisamos que a tecnologia promova serviços públicos digitais, viabilize o acesso à in-
formação e amplie a participação social na construção de políticas públicas. O Estado deve ser
uma presença na vida das pessoas e não mais um lugar, um endereço de repartição pública.
A EGD define os objetivos estratégicos, metas e indicadores da Política de Governança Di-
gital, estabelecida pelo Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016. A publicação é composta
de três eixos, dez objetivos e 51 iniciativas estratégicas. Com validade até 2019, este documen-
to está alinhado ao Plano Plurianual (PPA 2016-2019).
Nosso principal desafio é cultural. Este não é documento somente para os servidores que
atuam com TIC, é uma publicação voltada para todos que atuam no serviço público, porque
a tecnologia deixou de ser uma atividade-meio há anos. Sua utilização está mudando a forma
como o governo se relaciona com o cidadão.
A aplicação da tecnologia nas políticas públicas é fator determinante para o desenvolvi-
mento econômico e social do Brasil. A EGD é uma ponte para este novo modelo de gestão.
Este documento mostra um caminho para seguirmos. Agora, precisamos de você ao nosso
lado nesta longa jornada para desburocratizar, modernizar, fortalecer e simplificar a relação
do Estado com a sociedade.
Cristiano Heckert
Secretário de Tecnologia da Informação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 7
2 HISTÓRICO DO GOVERNO DIGITAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL................. 8
3 PROPÓSITO................................................................................................................... 10
4 CONCEITOS................................................................................................................... 10
5 FORMA DE ELABORAÇÃO............................................................................................. 11
6 DESAFIOS E OPORTUNIDADES...................................................................................... 12
6.1 DESAFIOS ENFRENTADOS.................................................................................................. 12
6.2 OPORTUNIDADES ENCONTRADAS..................................................................................... 13
7 PRINCÍPIOS PARA GOVERNANÇA DIGITAL.................................................................... 14
8 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS............................................................................................ 15
9 METAS E INDICADORES................................................................................................ 16
9.1 ACESSO À INFORMAÇÃO................................................................................................... 16
9.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.................................................................................................. 20
10 PARTICIPAÇÃO SOCIAL................................................................................................ 24
11 INICIATIVAS ESTRATÉGICAS......................................................................................... 28
11.1 ACESSO À INFORMAÇÃO................................................................................................. 28
11.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS................................................................................................ 30
11.5 PARTICIPAÇÃO SOCIAL..................................................................................................... 32
12 INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ESTRATÉGIAS E PLANOS GOVERNAMENTAIS................ 33
13 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 34
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
6
QUADRO DE SIGLAS
Sigla Descrição
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APF Administração Pública Federal
CGU Controladoria-Geral da União
CM Casa Militar da Presidência da República
EGD Estratégia de Governança Digital
e-Gov Governo Eletrônico
eMAG Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
ENAP Escola Nacional de Administração Pública
ePING Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
IDG Identidade Digital do Governo
IE Iniciativa Estratégica
INDA Infraestrutura Nacional de Dados Abertos
ISACA Information Systems Audit and Control Association
ITI Instituto Nacional de Tecnologia da Informação
MC Ministério das Comunicações
MJ Ministério da Justiça
MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
OE Objetivo Estratégico
OECD Organisation for Economic Co-operation and Development
PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações
PEI Plano Estratégico Institucional
PNBL Programa Nacional de Banda Larga
PR Presidência da República
SECOM Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
SEGOV Secretaria de Governo da Presidência da República
SISP Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação
STI Secretaria de Tecnologia da Informação
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
7
1  INTRODUÇÃO
O Governo Federal inicia a implementação de um novo paradigma na gestão pública com a
Estratégia de Governança Digital (EGD), explorando, potencializando e orquestrando sinergias
que promovam maior eficácia, eficiência, efetividade e economicidade do Estado Brasileiro.
A estruturação da governança amplia as possibilidades de participação social e de constru-
ção colaborativa de políticas e iniciativas inovadoras de governo digital, para que possam ser
oferecidos melhores serviços que respondam às exigências de transparência e prestação de
contas para a sociedade. Nesse sentido, a EGD pretende promover um movimento de simpli-
ficação e agilização na prestação dos serviços públicos e de melhora do ambiente de negócios
e da eficiência da gestão pública, conforme explicita o Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de
2015, que instituiu o Programa Bem Mais Simples Brasil.
Governo digital refere-se ao uso de tecnologias digitais, como parte integrada das estra-
tégias de modernização governamentais, para gerar benefícios para a sociedade. É baseado
em um ecossistema governamental digital composto de atores de governo, empresas, organi-
zações da sociedade civil e indivíduos que apoiam a produção e o acesso a dados, serviços e
conteúdos mediante interações com o governo (OECD, 2014).
Para elaborar a EGD, foram pesquisados estratégias e documentos de referência no cená-
rio internacional. Dentre esses, cabe destacar uma publicação recente do Conselho da Organi-
zação para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, 2014), que recomendou aos
governos desenvolver e implementar estratégias de governo digital que:
•	assegurem maior transparência, abertura e inclusão dos processos
governamentais e operações;
•	incentivemenvolvimentoeparticipaçãodepartesinteressadaspúblicas,
privadas e da sociedade civil na elaboração de políticas públicas e no
desenho e implementação de serviços públicos;
•	criem uma cultura orientada a dados no setor público;
•	reflitam uma abordagem de gerenciamento de risco para lidar com
as questões de segurança e privacidade digital, e incluam a adoção
de medidas eficazes e adequadas de segurança, para aumentar a
confiança nos serviços governamentais.
Enfim, esta estratégia define conceitos, desafios, oportunidades, objetivos estratégicos,
as metas, os indicadores e as iniciativas para implementar a Política de Governança Digital,
instituída pelo Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016, e norteará programas, projetos,
serviços, sistemas e atividades a ela relacionados.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
8
2  HISTÓRICO DO GOVERNO DIGITAL NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA FEDERAL
Na Administração Pública Federal11
brasileira (APF), as ações de governo digital começa-
ram a ser estruturadas no início da década de 2000 sob a denominação de “governo eletrôni-
co” (e-Gov) e tinham a finalidade de priorizar o uso das tecnologias da informação e comunica-
ção (TIC) para democratizar o acesso à informação, visando ampliar o debate e a participação
popular na construção das políticas públicas, e também aprimorar a qualidade e a efetividade
dos serviços e informações.
O e-Gov contempla a ampliação da interatividade e a participação política nos processos
do Estado e a facilitação de navegação e acesso a portais e serviços de governo em prol da
integração, da transparência e do atendimento às demandas da sociedade. O e-Gov alinha-se
aos objetivos da comunicação de governo, como: fortalecimento da democracia, prestação
de contas à sociedade, comunicação aos cidadãos, geração de mensagem no lugar e na hora
certa e interação com a sociedade. Algumas realizações relativas ao tema ao longo desses 15
anos incluem:
•	IdentidadeDigitaldoGoverno(IDG):modelo padrãodeportal,quefacilitaabuscapor
informações e a navegação, além de melhorar a experiência do usuário, com normas
e diretrizes que ampliam a acessibilidade. Inclui a Barra de Governo, que identifica os
sítios ”.gov,” com links de acesso direto aos principais canais governamentais;
•	Portal de Serviços: plataforma centralizada que facilita cidadãos e empresas a
acessarem os serviços públicos federais, tais como seguro-desemprego, a farmácia
popular, o financiamento estudantil, dentre outros;
•	Novo Portal Brasil: plataforma moderna, interativa, acessível e portável que agrega
conteúdo dos ministérios e secretarias do governo federal, com notícias diárias e
serviços para o cidadão;
•	Portal Brasileiro de Dados Abertos: plataforma centralizada para acesso a dados
abertos governamentais;
•	Guia de Aplicativos: catálogo de aplicativos para dispositivos móveis criados por
órgãos do Poder Executivo Federal, no qual o cidadão obtém informações e conhece
os aplicativos que o governo oferece gratuitamente à população;
•	Portal do Servidor: oferece informações e notícias importantes para os servidores
públicos;
•	Redes Sociais: perfis nas principais redes sociais, bem como a reformulação do Portal
e do Blog do Planalto;
•	Participa.br: ambiente de discussão organizado em comunidades temáticas para que
a sociedade debata e colabore com as políticas públicas.
•	Dialoga Brasil: plataforma de participação digital para o cidadão elaborar e apoiar
propostas para ajudar a melhorar as principais políticas e programas do governo.
1 A APF corresponde ao conjunto de órgãos da administração direta, autárquica e fundacional. Não fazem parte empresas públicas e
sociedades de economia mista.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
9
Os principais marcos de governo eletrônico na APF se apresentam nas Figuras 1 e 2.
Figura 1 - Linha do tempo 2000-2007 das realizações de Governo Eletrônico
2005
2004
- Política de e-GOV
- Comitê Executivo de
Governo Eletrônico (CEGE)
- Programa Sociedade
da Informação
- Portal Rede Governo
- Portal Governo Eletrônico
- Infraestrutura de Chaves
Públicas - ICP Brasil
- Portal Comprasnet
- Subcomitê da Rede Brasil.gov
no âmbito do CEGE
- Reestruturação
dos Comitês
Técnicos do CEGE
e atribuição ao MP
pelo apoio
administrativo
ao fórum
- Modelo de
Acessibilidade de
Governo Eletrônico
(eMAG)
- Uso obrigatório
do pregão
- ePING
institucionalizada
- Programa Nacional de
Gestão Pública e
Desburocratização
- Portal do Software
Público Brasileiro
- eMAG obrigatório
para órgãos do SISP
- Avaliador e
Simulador para
Acessibilidade de
Sítios (ASES)
- Portal de Inclusão
Digital
- 1ª Pesquisa de
avaliação de Serviços
com a Metodologia de
Indicadores e Métricas
de Serviços de
Governo Eletrônico
- Novas diretrizes para
o Programa e-GOV
- Departamento de
Governo Eletrônico
- Padrões de
Interoperabilidade
em Governo Eletrônico
(ePING)
- Rede de Comunicações
Infovia
- Portal da Transparência
- Documento“2 anos
de Governo Eletrônico”
- Inventário de Recursos
de TIC
- Subcomitês de
certificação digital e de
integração de sistemas
administrativos
- Regras e diretrizes para
os sítios da Adm. Pública
Federal
2000
2001
2002
2003
2005
2004Figura 2 - Linha do tempo 2008-2014 das realizações de Governo Eletrônico
2015
2014
- Padrões WEB (ePWG)
- Portal de Convênios
do Governo Federal
(SINCOV)
- Infraestrutura Nacional
de Dados Espaciais (INDE)
- IN SLTI 04 -
contratações de TI
- Estratégia Geral de
Tecnologia da Informação
(EGTI)
- Agenda Nacional de
Gestão Pública
- Projeto INFOVIA Brasil
- Regimento Interno
da Comissão de Coordenação
do SISP
- Decreto Cidadão
- Modelo do
Software Público
- Licença Pública de
Marca (LPM)
- Sistema de
Cadastramento
Unificado de Fornecedores
(SICAF)
- Especialização em
governo eletrônico
- Comitê Interministerial e
Plano de Ação Nacional de
Governo Aberto
- Avaliação 200 sítios e
e-serviços de e-GOV
- Decreto do SISP
- Cidades Digitais
- Decreto nº 8.135,
que trata das
comunicações de
dados da APF
- Identidade Digital
de Governo (IDG)
- Novo Portal de
Serviços do
Governo Federal
-Novo Portal do
Software Público
- Programa Bem Mais
Simples Brasil
- Processo Eletrônico
Nacional
- Sistema Eeletrônico
de Informação - SEI
- Estratégia de Governança
Digital (EGD)
- Marco Civil da Internet
- Dez anos do Padrão
ePING
- Nova portaria da ePING
- Portal Participa.br
- Versão beta do VLibras
(tradutor automático de
conteúdos digitais
para Libras)
- Lei de Acesso à
informação
- Portal da Pessoa com
Deficiência
- INFOVIA em operação
- Decreto n º7.641, que
trata transferência de
recursos da União no
Portal Sincov
- Infraestrutura Nacional
de Dados Abertos (INDA)
- Portal Brasileiro de
Dados Abertos
- Metodologia de
Gerenciamento de
Projeto e Guia de
Processo de Software
para o SISP
- IN SLTI n º01
recomenda compra de
computadores menos
poluentes
- Programa Nacional
de Banda Larga (PNBL)
- 1ª Pesquisa TIC
Governo Eletrônico
2008
2009
2010
2011
2013
2012
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
10
3  PROPÓSITO
Decorridos 15 anos, o estágio do governo eletrônico no Brasil requer um reposicionamento
das ações alinhado aos avanços da tecnologia e das demandas da sociedade. Assim, o conceito
de governo eletrônico, que se refere à ideia de informatizar os serviços prestados pelo governo
para a sociedade, é expandido para o de governança digital, segundo o qual o cidadão deixa de
ser passivo e se torna partícipe da construção de políticas públicas que já nascem em platafor-
mas digitais, abrangendo não só a internet, mas também outros canais como a TV Digital.
Diante disso, o propósito da EGD é orientar e integrar as iniciativas relativas à governança
digital na administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal, contri-
buindo para aumentar a efetividade da geração de benefícios para a sociedade brasileira por
meio da expansão do acesso às informações governamentais, da melhoria dos serviços públi-
cos digitais e da ampliação da participação social.
A EGD pretende convergir os esforços de infraestruturas, plataformas, sistemas e serviços
dos órgãos que compõem o Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informa-
ção – SISP com as iniciativas de governo digital e sensibilizar os dirigentes do Governo Federal
sobre a importância da governança digital para o Estado brasileiro.
4  CONCEITOS
Dados em formato abertos: dados representados em meio digital em um formato sobre o
qual nenhuma organização tenha controle exclusivo, passíveis de utilização por qualquer pessoa;
Governança Digital: utilização, pelo setor público, de tecnologias da informação e comu-
nicação com o objetivo de melhorar a informação e a prestação de serviços, incentivando
a participação dos cidadãos no processo de tomada de decisão e tornando o governo mais
responsável, transparente e eficaz (Verma et al., National Informatics Centre of India, 2005).
Segurança da Informação e Comunicação: ações que objetivam viabilizar e assegurar a dis-
ponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade das informações (Brasil, 2008).
Serviços públicos digitais: conjunto de ações do Estado que envolvem interação em meios
digitais com a sociedade para atendimento direto às suas necessidades, visando o alcance de
direitos ou possibilitando o cumprimento de um dever. Estão associados ao resultado perce-
bido pela população, o que ela recebe como entrega útil, e abrangem o relacionamento com
o usuário (atual ou futuro), que lhe gera valor2
ou lhe resolve um problema, atendendo seus
interesses, inclusive o de estar quite com suas obrigações perante o Estado.
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): ativo estratégico que apoia processos de
negócios institucionais, mediante a conjugação de recursos, processos e técnicas utilizados
para obter, processar, armazenar, disseminar e fazer uso de informações.
2 O conceito de valor se relaciona com a percepção dos públicos-alvo sobre o desempenho dos órgãos/entidades e a importância da
atuação institucional para o atendimento aos seus interesses e impacto positivo para o país. Gerar valor está, portanto, associado não com
o desempenho institucional, mas com os conceitos de satisfação e de confiança resultantes desse desempenho, por parte dos públicosalvo
e da sociedade em geral.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
11
Tecnologias Digitais: referem-se às TIC, incluindo a internet, tecnologias e dispositivos
móveis, desenvolvimento de serviços e aplicações e análise de dados, utilizados para melho-
rar a geração, coleta, troca, agregação, combinação, análise, acesso, busca e apresentação de
conteúdo digital (OECD, 2014).
5  FORMA DE ELABORAÇÃO
A EGD foi elaborada de forma participativa, envolvendo tanto a alta administração dos
ministérios, autarquias, fundações e empresas públicas, como servidores públicos dos três
poderes da União e representantes da sociedade civil. O cronograma de marcos da elaboração
é apresentado no Quadro 1.
Quadro 1: Cronograma de marcos da elaboração da EGD.
Data Atividade
28/05/2015 1ª Reunião Preparatória na Casa Civil/PR.
03/06/2015 2ª Reunião Preparatória no MP
10/06/2015 3ª Reunião Preparatória no MP.
16/06/2015 Seminário Estratégia de Governança Digital no MP.
17 a 19/06/2015 Oficinas Técnicas na ENAP.
19/06 a 17/07/2015 Consulta pública no sítio Participa.br.
Foram realizadas três reuniões preparatórias com representantes da alta administração,
nas quais foram delineados, de forma preliminar, os princípios para governança digital e os
objetivos estratégicos.
Além disso, foi realizado seminário sobre a EGD no MP, com participação de 257 (duzen-
tas e cinquenta e sete) pessoas, quando dirigentes, acadêmicos, servidores públicos e repre-
sentantes de entidades empresariais debateram sobre desafios, oportunidades e soluções de
governança digital.
Também foram realizadas três oficinas técnicas de elaboração da EGD, cada uma refletin-
do sobre os três eixos propostos: acesso à informação, prestação de serviços e participação
social. Nessas oficinas foram obtidas 1.051 (mil e cinquenta e uma) sugestões para o docu-
mento. A partir das contribuições das oficinas, foi construída a minuta do documento, a qual
foi submetida a consulta pública no sítio Participa.br. Durante a consulta pública, foram recebi-
das 143 (cento e quarenta e três) contribuições, que foram analisadas e, quando pertinentes,
incorporadas à EGD.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
12
6  DESAFIOS E OPORTUNIDADES
6.1 DESAFIOS ENFRENTADOS
No atual contexto do Governo Federal, os principais desafios a serem enfrentados para
aprimorar a efetividade das ações de governança digital são:
•	ampliar os canais de relacionamento entre a sociedade e o Estado;
•	levar ao conhecimento de cidadãos e empresas a estrutura organizacional e o
funcionamento do governo, a fim de facilitar o acesso a serviços digitais e canais de
participação social;
•	coordenar investimentos em TIC, aumentando a eficiência na aplicação dos recursos
públicos;
•	integrar processos, sistemas e serviços, reduzindo iniciativas de busca de soluções em silos;
•	ampliar o compartilhamento de sistemas, serviços e dados, estimulando a integração
e a interoperabilidade entre sistemas transversais e sistemas de informações do
governo;
•	aprimorar a qualificação do corpo gerencial e técnico em competências como gestão
e fiscalização de contratos e metodologias e ferramentas de governança e gestão de
TIC;
•	reduzir riscos em projetos de TIC, muitas vezes de longa duração e com poucos
entregáveis até sua conclusão, e caros, levando muito tempo para percepção de
retorno do investimento;
•	orquestrar o reuso de sistemas administrativos, reduzindo a duplicidade de esforços
e a geração de informações fragmentadas e não-padronizadas e, consequentemente,
de desperdício de recursos e tempo;
•	otimizar o compartilhamento da infraestrutura governamental de TIC;
•	acelerar a execução e reduzir os riscos dos processos de aquisições de TIC;
•	ampliar (ou incentivar) o aproveitamento do potencial de tecnologias emergentes;
•	incrementar a capacidade de gestão, governança e inovação;
•	mitigar as vulnerabilidades de segurança nos sistemas de informação governamentais;
•	democratizar o acesso aos serviços públicos prestados por meios digitais (e-serviços);
•	coordenar as políticas de governo digital e de inclusão social e digital;
•	garantir a convergência dos direcionamentos estratégicos dos órgãos e entidades;
•	eliminar a pulverização dos fóruns deliberativos de TIC do governo (Comissão de
Coordenação do SISP, ePING, eMAG, INDA), a fim de garantir o compartilhamento do
conhecimento gerado em cada um deles;
•	criar de mecanismos de acompanhamento, avaliação e incentivo à implementação da
Carta de Serviço ao Cidadão;
•	sensibilizar os gestores de alto nível do Governo em relação a governança digital;
•	convergir iniciativas de governo e de democracia digital; e
•	reformular o Programa Gespública.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
13
6.2 OPORTUNIDADES ENCONTRADAS
Além de desafios, o contexto de implantação da EGD também apresenta algumas oportu-
nidades que, se aproveitadas, contribuirão para o sucesso da estratégia, a saber:
•	Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet);
•	tecnologias emergentes para tratar grandes volumes de dados (big data);
•	pressão crescente da sociedade por transparência, prestação de contas, participação
e efetividade na aplicação e na qualidade do uso dos recursos públicos;
•	Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), que amplia
o acesso à informação pela sociedade;
•	convergência tecnológica e massificação de dispositivos que permitem fornecimento
de serviços e acesso ao Estado pelos diversos meios, como smartphones, tablets, TV
digital, redes sociais, dentre outros, possibilitando a interação do usuário no contexto
em que se encontra;
•	Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de 2015, que institui o Programa Bem Mais
Simples Brasil;
•	Decretonº8.243,de23demaiode2014,queinstituiaPolíticaNacionaldeParticipação
Social e Sistema Nacional de Participação Social, os quais visam fortalecer a cultura de
participação social no Governo Federal;
•	Decreto nº 8.135, de 4 de novembro de 2013, que reforça a Gestão da Segurança da
•	Informação e das Comunicações do Governo Federal;
•	Melhoria do desempenho e transparência dos processos administrativos da APF
mediante a implantação do Processo Eletrônico Nacional, do Sistema Eletrônico de
Informações e do Sistema Protocolo Integrado;
•	Programa Nacional de Banda Larga (PNBL);
•	Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014 (Marco Regulatório das Organizações da
Sociedade Civil - MROSC), que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias,
trazendo mais segurança e clareza à sistemática de colaboração das OSC com a
administração pública;
•	Decreto s/nº de 15 de setembro de 2011, que institui o Plano de Ação Nacional sobre
Governo Aberto, passo relevante na participação do Brasil como protagonista na OGP
(Parceria de Governo Aberto, tradução da sigla em inglês);
•	Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009 (Decreto Cidadão), que simplifica o
atendimento público prestado ao cidadão;
•	Programa de Inovação em Gestão do Governo Federal, sob responsabilidade da
Secretaria de Gestão, do MP; e
•	Estratégia de Segurança da Informações e Comunicações e de Segurança Cibernética
da Administração Pública Federal 2015-2018, versão 1.0, conforme Portaria GSI/PR nº
14, de 12 de maio de 2015.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
14
7  PRINCÍPIOS PARA GOVERNANÇA DIGITAL
Princípios são valores e assunções fundamentais adotados por uma organização. São as
convicções que orientam e impõem limites à tomada de decisão, à comunicação dentro e fora
da organização, bem como à sua administração. Devem ser limitados em número, apresenta-
dos em linguagem simples e expressar com máxima clareza os valores fundamentais de uma
organização (ISACA, 2012).
Foram definidos nove princípios que orientarão as atividades de governança digital na
APF:
1. Foco nas necessidades da sociedade: as necessidades da sociedade, tanto de pessoas
físicas quanto jurídicas, são os principais insumos para o desenho e a entrega de serviços
públicos digitais.
2. Abertura e transparência: ressalvado o disposto em legislação específica, dados e
informações são ativos públicos que devem estar disponíveis para a sociedade, de modo
a dar transparência e publicidade à aplicação dos recursos públicos nos programas e
serviços, gerando benefícios sociais e econômicos.
3. Compartilhamento da capacidade de serviço: órgãos e entidades deverão compartilhar
infraestrutura, sistemas, serviços e dados, de forma a evitar duplicação de esforços,
eliminar desperdícios e custos e reduzir a fragmentação da informação em silos.
4. Simplicidade: reduzir a complexidade, a fragmentação e a duplicação das informações e
dos serviços públicos digitais, otimizando processos de negócio, com foco na eficiência
da prestação de serviços à sociedade.
5. Priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital: sempre que possível,
os serviços públicos serão oferecidos em meios digitais, sendo disponibilizados para o
maior número possível de dispositivos e plataformas.
6. Segurança e privacidade: os serviços públicos digitais devem propiciar disponibilidade,
integridade, confidencialidade e autenticidade dos dados e informações, além de
proteger o sigilo e a privacidade pessoais dos cidadãos na forma da legislação.
7. Participação e controle social: possibilitar a colaboração dos cidadãos em todas as fases
do ciclo das políticas públicas e na criação e melhoria dos serviços públicos. Órgãos e
entidades públicas devem ser transparentes e dar publicidade à aplicação dos recursos
públicos nos programas e serviços do Governo Federal, fornecendo informação de forma
tempestiva, confiável e acurada para que o cidadão possa supervisionar a atuação do
governo.
8. Governo como plataforma: o governo deve constituir-se como uma plataforma aberta,
sobre a qual os diversos atores sociais possam construir suas aplicações tecnológicas
para a prestação de serviços e o desenvolvimento social e econômico do país, permitindo
a expansão e a inovação.
9. Inovação: devem ser buscadas soluções inovadoras que resultem em melhoria dos
serviços públicos.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
15
Os princípios supracitados são complementares a outros expressos na legislação brasilei-
ra, como, por exemplo, os listados no artigo 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoa-
lidade, moralidade, publicidade e eficiência.
8  OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos foram categorizados em três eixos: acesso à informação, presta-
ção de serviços e participação social. O Quadro 2 apresenta os objetivos estratégicos por eixo.
A Figura 3 ilustra as relações entre os princípios da governança digital, os eixos estratégicos e
os benefícios para a sociedade brasileira.
Quadro 2: Objetivos Estratégicos
Eixo Objetivos Estratégicos
Acesso à
informação
OE.01 - Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos.
OE.02 - Ampliar o uso de TIC para promover a transparência e dar
publicidade à aplicação dos recursos públicos.
OE.03 - Garantir a segurança da informação e comunicação do
Estado e o sigilo das informações do cidadão.
Prestação de
Serviços
OE.04 - Expandir e inovar a prestação de serviços digitais.
OE.05 - Melhorar a governança e a gestão por meio do uso da
tecnologia
OE.06 - Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços
digitais.
OE.07 - Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas,
serviços e infraestrutura.
Participação
Social
OE.08 - Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas.
OE.09 - Ampliar e incentivar a participação social na criação e
melhoria dos serviços públicos.
OE.10 - Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
16
Figura 3 - Diagrama Estratégico
Valor Público (benefícios para a sociedade)
INFORMAÇÃO SERVIÇOS
Fomentar a
disponibilização e o uso
de dados abertos
Expandir e inovar a
prestação de serviços
digitais
Compartilhar e integrar
dados, processos,
sistemas, serviços e infraestrutura
Melhorar a governança
e a gestão por meio
da tecnologia
Facilitar e universalizar o
uso e o acesso aos serviços
digitais
Garantir segurança da informação e comunicação do Estado
e o sigilo das informações do cidadão
Ampliar uso de TICs para
transparência e publicidade
à aplicação dos recursos
PARTICIPAÇÃO
PRINCÍPIOS
Fomentar a
colaboração no ciclo de
políticas públicas
Abertura e
transparência
Inovação Compartilhamento da
capacidade de serviço
Foco nas
necessidades
do cidadão
Simplicidade
Governo
como
plataforma
Participação e
controle social
Priorização de serviços públicos
disponibilizados em meio digital
Segurança e
privacidade
Ampliar e incentivar a participação na criação e
melhoria dos serviços públicos
Aprimorar a interação
direta entre governo e
sociedade
9  METAS E INDICADORES
9.1 ACESSO À INFORMAÇÃO
Indicador Estratégico: Open Data Barometer (World Wide Web Foundation)
OE.01 - Fomentar a
disponibilização e o uso
de dados abertos.
Descrição do Objetivo
Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades
públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do
cidadão, e promover o uso dos dados em formato aberto
pela sociedade não somente para fins de controle social e
transparência, mas também para o surgimento de iniciativas
não governamentais de prestação de serviços por meio de
aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre
outros.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
17
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I01.1 Nome do Indicador: Índice de disponibilização e uso de
dados abertos para o cidadão.
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Nível de maturidade
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme
descrição abaixo:
Nível 0 – o órgão não tem Plano de Dados Abertos e
tem poucos dados publicados ou nenhum, e ainda, caso
publique dados, não há ou não participa do processo de
catalogação no portal brasileiro de dados abertos.
Nível 1 – o órgão iniciou o processo de elaboração
de Plano de Dados Abertos e tem alguns dados
publicados e catalogados no portal brasileiro de dados
abertos, tendo participado ativamente do processo
de catalogação. Fornece os metadados obrigatórios,
incluindo e-mail de contato para que os utilizadores dos
dados possam tirar dúvidas sobre os mesmos.
Nível 2 - o órgão tem Plano de Dados Abertos vigente e
libera dados de acordo com o processo organizacional
definido. O conhecimento e a compreensão sobre
dados abertos permeia todos os níveis da organização.
A publicação dos dados das áreas temáticas mais
solicitadas pelo SIC e por outros canais de comunicação
com a sociedade civil é compromisso no PDA com
escopo e datas definidas. Promove o engajamento da
sociedade civil com os dados publicados por meio de
concursos, eventos e/ou hackathons.
Nível 3 - o órgão tem Plano de Dados Abertos
vigente e está em dia com os compromissos e
metas estabelecidos no mesmo. Todos os dados
já publicados são mantidos atualizados de acordo
com a periodicidade estipulada no PDA. O órgão
promove ações de capacitação para seus servidores
nas competências necessárias aos projetos de dados
abertos. Os eventuais problemas detectados nos dados
disponibilizados e comunicados pelos cidadãos são
prontamente corrigidos. O órgão define estratégias para
manter um investimento contínuo nos dados (abertura,
utilização e uso).
2016:
06 órgãos no nível 1.
2017:
13 órgãos nível 1 e
03 órgãos no nível 2.
2018:
20 órgãos nível 1, 06
órgãos no nível 2 e
02 órgãos no nível 3.
2019:
28 órgãos nível 1, 10
órgãos no nível 2 e
04 órgãos no nível 3.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
18
Indicadores e Metas
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais: Os percentuais de implementação
serão medidos considerando a abertura e a promoção do
uso dos dados.
O órgão que atinge um nível, necessariamente, satisfaz
todos os parâmetros dos níveis anteriores.
OE.02 - Ampliar o uso
de TIC para promover
a transparência e dar
publicidade à aplicação dos
recursos públicos.
Descrição do Objetivo
Ampliar o uso de TIC para fornecer informações confiáveis,
tempestivas e atualizadas dos resultados produzidos, sejam
parciais ou totais, da aplicação dos recursos públicos, de
forma mais clara e simples ao cidadão, dos produtos, serviços
gerados ou realidade transformada.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I02.1 Nome do Indicador: Proporção de pedidos de acesso à
informação via e-SIC concedidos
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: e-SIC
Linha base: 68%
Fórmula de cálculo: Quantidade de pedidos de acesso
à informação concedidos dividido pela quantidade de
pedidos de acesso à informação recebidos via e-SIC
multiplicado por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: Não se aplica
Informações adicionais:
2016: 70%
2017: 72%
2018: 75%
2019: 80%
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
19
OE.03 - Garantir a
segurança da informação e
comunicação do Estado e
o sigilo das informações do
cidadão.
Descrição do Objetivo
Garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e
autenticidade dos ativos de informação custodiados pelo
Estado, bem como a proteção da informação pessoal e da
propriedade intelectual.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I03.1 Nome do Indicador: Grau de conformidade com a
Metodologia de Gestão de SIC descrita no item 3 da Norma
Complementar 02/IN01/DSIC/GSIPR, de 13 de outubro de
2008.
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: quantidade de órgãos com itens
implementados dividido pelo total de órgãos multiplicado
por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016:
40% dos órgãos com
os itens 3.1.1 a 3.1.3
implementados.
2017:
60% dos órgãos com
os itens 3.1.1 a 3.1.3
implementados.
20% dos órgãos com
os itens 3.1.4 a 3.1.7
implementados.
2018:
80% dos órgãos com
os itens 3.1.1 a 3.1.3
implementados.
40% dos órgãos com
os itens 3.1.4 a 3.1.7
implementados.
15% dos órgãos com
os itens 3.1.8 a 3.2.2
implementados.
2019:
100% dos órgãos
com os itens
3.1.1 a 3.1.3
implementados.
60% dos órgãos com
os itens 3.1.4 a 3.1.7
implementados.
25% dos órgãos com
os itens 3.1.8 a 3.2.2
implementados.
10% dos órgãos com
os itens 3.2.3 e 3.2.7
implementados.
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
20
9.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Indicador Estratégico: EGDI (Nações Unidas) componente serviços digitais
OE.04 - Expandir e inovar
a prestação de serviços
digitais.
Descrição do Objetivo
Expandir e inovar a oferta de serviços públicos
disponibilizados por meios digitais (e-serviços) através de
processos e tecnologias inovadoras com vistas a atender as
necessidades da sociedade.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I04.1 Nome do Indicador: Proporção de serviços públicos digitais
em relação ao número de serviços públicos cadastrados no
Portal de Serviços
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de serviços públicos
digitais dividido pela quantidade de serviços públicos do
órgão cadastrados no Portal de Serviços.
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais: Deverão ser considerados apenas
os serviços cadastrados no portal de serviços (www.
servicos.gov.br).
2016: 10%
2017: 20%
2018: 40%
2019: 60%
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
21
OE.05 - Melhorar a
governança e a gestão por
meio do uso da tecnologia.
Descrição do Objetivo
Melhorar a governança e a gestão dos processos de trabalho
que dão suporte aos serviços e às políticas públicas mediante
a utilização de recursos tecnológicos, contribuindo para o
alcance de modernização da gestão da APF.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I05.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que possuem
processo administrativo digital
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que possuem
processo administrativo digital dividido pela quantidade de
órgãos multiplicado por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016: 50%
2017: 75%
2018: 100%
2019: -
I05.2 Nome do Indicador: Proporção de processos de trabalho
mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da
Informação
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de processos de trabalho
mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da
Informação dividido pela quantidade de processos de
trabalho do órgão mapeados multiplicado por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016: 20%
2017: 30%
2018: 40%
2019: 50%
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
22
OE.06 - Facilitar e
universalizar o uso e o acesso
aos serviços digitais.
Descrição do Objetivo
Simplificar o uso e o acesso aos serviços públicos digitais
oferecidos pelo Estado, independente de dispositivo,
plataforma e também do conhecimento de sua estrutura
organizacional.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I06.1 Nome do Indicador: Proporção de Indivíduos que
utilizaram serviços de eGOV nos últimos 12 meses
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: TIC Domicílios
Linha base: 50%
Fórmula de cálculo: Quantidade de processos de trabalho
mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da
Informação dividido pela quantidade de processos de
trabalho do órgão mapeados multiplicado por 100
Responsável pelo desempenho:
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: Não se aplica
Informações adicionais:
2016: 55%
2017: 60%
2018: 65%
2019: 70%
I06.2 Nome do Indicador: Índice de maturidade em
acessibilidade digital
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Nível de maturidade
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme
descrição abaixo:
· Nível 0 – Acessibilidade não é considerada no
desenvolvimento
· Nível 1 – Testes de acessibilidade fazem parte
dos requisitos para comprovação da execução das
entregas e sua homologação
· Nível 2 – Produtos de desenvolvimento são
homologados com verificação da acessibilidade das
entregas através de validação automática
· Nível 3 – Produtos de desenvolvimento são
homologados com verificação da acessibilidade das
entregas através de validação humana
2016:
30% dos órgãos no
nível 1
2017:
70% dos órgãos no
nível 1
2018:
50% dos órgãos no
nível 2
2019:
20% dos órgãos no
nível 3
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
23
Indicadores e Metas
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
OE.07 - Compartilhar e
integrar dados, processos,
sistemas, serviços e
infraestrutura.
Descrição do Objetivo
Os dados, os processos, os sistemas de informação,
os serviços e a infraestrutura tecnológica devem ser
compartilhados entre os órgãos e entidades de forma a
reduzir custos e desperdícios e evitar esforços desnecessários
e perda de dados e informações.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I07.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que
compartilham sistemas ou infraestruturas com outros
órgãos
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que
compartilham sistemas ou infraestruturas com outros
órgãos dividido pela quantidade de órgãos multiplicado por
100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016: 15%
2017: 25%
2018: 35%
2019: 45%
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
24
Indicadores e Metas
107.2 Nome do Indicador: Proporção de demandas por
interoperabilidade atendidas
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de demandas por
interoperabilidade atendidas dividido pelo total de
demandas por interoperabilidade recebidas multiplicado
por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016: 30%
2017: 50%
2018: 70%
2019: 90%
10  PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Indicador Estratégico: EGDI/Nações Unidas – e-Participation Framework (e-information,
e-consultation e e-decision making)
OE.08 - Fomentar a
colaboração no ciclo de
políticas públicas
Descrição do Objetivo
Incentivar a participação da sociedade em todo o ciclo de
políticas públicas. Isto envolve permitir a interação direta dos
cidadãos com o governo para expressar suas demandas,
acompanhar a implantação das políticas, bem como avaliar o
impacto destas.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I08.1 Nome do Indicador: Proporção de normativos e
políticas que geram impacto para a sociedade que são
disponibilizados para debate e monitoramento da execução
da política pública em ambiente virtual de participação
social.
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
2016:
50% dos órgãos no
nível 1
25% dos órgãos no
nível 2
2017:
70% dos órgãos no
nível 1
40% dos órgãos no
nível 2
2018:
85% dos órgãos no
nível 1
50% dos órgãos no
nível 2
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
25
Indicadores e Metas
Fórmula de cálculo: Quantidade de normativos e
políticas do órgão que geram impacto para a sociedade
disponibilizados para debate em ambiente virtual
de participação social dividido pela quantidade de
normativos do órgão que geram impacto para a sociedade
publicados pelo órgão multiplicado por 100, em dois
níveis distintos e incrementais. O conjunto de normativos
e políticas considerados no cálculo do indicador leva em
consideração os níveis de maturidade indicados abaixo.
Níveis de maturidade do indicador:
· Nível 1: Normativos de impacto (ver informações
adicionais) e políticas públicas disponibilizados pelo
órgão em ambiente virtual de participação
· Nível 2: Normativos de impacto e políticas
públicas disponibilizados em ambiente virtual de
participação, com metodologia de monitoramento
aplicada em todos os processos participativos do
órgão
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais: A definição de normativo de
impacto utilizada nesse indicador: Relacionado a politicas
estruturantes; Cria ou altera ou exclui direitos e deveres
dos cidadãos. A definição de política desse indicador
é um conjunto de iniciativas governamentais que não
necessitam ser classificadas como normativos (projetos de
lei, portarias, medidas provisórias etc), ou que se referem
a normativos já instituídos.
2019:
100% dos órgãos no
nível 1
75% dos órgãos no
nível 2
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
26
OE.09 - Ampliar e incentivar a
participação social na criação
e melhoria dos serviços
públicos.
Descrição do Objetivo
Incentivar a participação ativa da sociedade na criação e
melhoria dos serviços públicos acessíveis, considerando as
diversidades e necessidades regionais. Possibilitando a
interação direta dos cidadãos com o governo para expressar
suas necessidades, bem como avaliá-los e sugerir melhorias.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I09.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que utilizaram
ambiente virtual de participação social para discutir criação
e melhoria dos serviços públicos
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Percentual
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que utilizaram
ambiente virtual de participação social para discutir criação
e melhoria dos serviços públicos dividido pela quantidade
de órgãos multiplicado por 100
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016: 30%
2017: 45%
2018: 60%
2019: 75%
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
27
OE.10 - Aprimorar a
interação direta entre
governo e sociedade.
Descrição do Objetivo
Aprimorar continuamente a interação entre governo e
sociedade por meio das mídias digitais, sociais e outras
tecnologias, considerando, em todos os instrumentos
utilizados, a acessibilidade para todas as pessoas,
independentemente das suas capacidades físico-motoras e
perceptivas, culturais e sociais.
Indicadores e Metas
Cód. Indicador Meta
I10.1 Nome do Indicador: Índice de disponibilização de canais de
interação direta com a sociedade
Interpretação do indicador: Maior melhor
Unidade de medida: Nível de maturidade
Fonte de dados: Autodiagnóstico
Linha base: Indicador sem série histórica
Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme
descrição abaixo:
· Nível 0 – Órgão não fornece canal digital de
interação direta com a sociedade
· Nível 1 – Órgão fornece e-mail ou formulário
eletrônico de contato como canais efetivos para
interação com a sociedade
· Nível 2 – Órgão disponibiliza canais que permitem a
interação pública efetiva com o órgão, como mídias
sociais e plataformas interativas de participação.
· Nível 3 – Órgão interage com os cidadãos em
canais digitais públicos e efetivos, de forma ágil e
responsiva, atento à necessidade do cidadão e ao
contexto do meio utilizado
Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos
Responsável pela apuração: STI
Periodicidade da análise na EGD: 12 meses
Periodicidade da análise no órgão: 6 meses
Informações adicionais:
2016:
100% dos órgãos no
nível 1
60% dos órgãos no
nível 2
10% dos órgãos no
nível 3
2017:
80% dos órgãos no
nível 2
15% dos órgãos no
nível 3
2018:
100% dos órgãos no
nível 2
25% dos órgãos no
nível 3
2019:
35% dos órgãos no
nível 3
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
28
11  INICIATIVAS ESTRATÉGICAS
11.1 ACESSO À INFORMAÇÃO
Objetivo Estratégico
OE.01 - Fomentar a
disponibilização e o uso
de dados abertos.
Descrição
Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades
públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do cidadão,
e promover o uso dos dados em formato aberto pela
sociedade não somente para fins de controle social e
transparência, mas também para o surgimento de iniciativas
não governamentais de prestação de serviços por meio de
aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre
outros.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.01.01 Firmar compromissos de publicação de dados abertos por
instituição, incluindo levantamento das bases de dados existentes
de sua responsabilidade e planejando a abertura de conjuntos de
dados com metas e prazos definidos.
Todos os
órgãos
IE.01.02 Capacitar a força de trabalho dos órgãos e entidades nos
conhecimentos, habilidades e melhores práticas, sob aspectos
técnicos e gerenciais, relacionados à implementação da política de
dados abertos.
ENAP e MP
IE.01.03 Disseminar as políticas de acesso à informação e de dados abertos
e seus resultados, incluindo conceitos, padrões, dados publicados,
aplicações, casos de sucesso e outros.
CGU e MP
IE.01.04 Promover a construção coletiva e compartilhada e a sustentação de
soluções que usem dados abertos para atender a necessidades ou
resolver problemas específicos, estimular modelos inovadores de
negócio que se baseiem no uso dos
MP e todos os
órgãos
IE.01.05 Reunir e aplicar as melhores práticas internacionais relacionadas à
elaboração e implementação de políticas de dados abertos.
MP e todos os
órgãos
IE.01.06 Fortalecer o portal brasileiro de dados abertos, mantendo e
evoluindo seu catálogo de dados abertos como fonte unificada de
pesquisa, promovendo um modelo federado com os catálogos de
outras instituições dos demais poderes e esferas.
MP
IE.01.07 Dar segurança jurídica à publicação pelas instituições públicas e à
ampla utilização por terceiros, para quaisquer finalidades, de dados
da APF.
MP
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
29
Objetivo Estratégico
OE.02 - Ampliar o uso
de TIC para promover
a transparência e dar
publicidade à aplicação dos
recursos públicos.
Descrição
Ampliar o uso de TIC para fornecer informações confiáveis,
tempestivas e atualizadas dos resultados produzidos, sejam
parciais ou totais, da aplicação dos recursos públicos, de forma
mais clara e simples ao cidadão, dos produtos, serviços gerados
ou realidade transformada.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.02.01 Capacitar servidores públicos na utilização de TIC para garantir
transparência.
CGU
IE.02.02 Transformar em “transparência ativa” os pedidos de informação
mais frequentes do Serviço de Informações ao Cidadão.
Todos os
órgãos
IE.02.03 Dar publicidade e transparência da aplicação dos recursos públicos
no maior número possível de dispositivos e plataformas digitais.
Todos os
órgãos
Objetivo Estratégico
OE.03 - Garantir a
segurança da informação e
comunicação do Estado e
o sigilo das informações do
cidadão.
Descrição
Garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e
autenticidade dos ativos de informação custodiados pelo Estado,
bem como a proteção da informação pessoal e da propriedade
intelectual.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.03.01 Ampliar e fortalecer as ações de sensibilização e capacitação
dos servidores (técnicos e membros da alta administração) em
Segurança da Informação e Comunicação.
Todos os
órgãos
IE.03.02 Desenvolver uma política nacional de Segurança da Informação e
Comunicação e de Segurança Cibernética.
CM/PR
IE.03.03 Implantar e fortalecer as equipes de tratamento de incidentes de
segurança nas redes de computadores do Estado.
Todos os
órgãos
IE.03.04 Estabelecer mecanismos mais eficazes para viabilizar a efetiva
classificação da informação nos órgãos da APF.
CM/PR
IE.03.05 Implementar ações que promovam o envolvimento da alta
administração dos órgãos e entidades da APF em relação às
diretrizes e ações de Segurança da Informação e Comunicação.
Todos os
órgãos
IE.03.06 Promover a cooperação nacional e internacional com setor
produtivo e academia, visando à troca de experiências e o
fortalecimento dos temas de Segurança da Informação e
Comunicação e de Segurança Cibernética.
CM/PR
IE.03.07 Promover o compartilhamento das redes de telecomunicação do
Estado.
MP
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
30
IE.03.08 Fomentar parcerias com institutos de pesquisa e desenvolvimento,
promovendo a pesquisa aplicada na área de Segurança da
Informação e Comunicação.
Todos os
órgãos
IE.03.09 Definir e implantar mecanismos mais efetivos de responsabilização
de agentes públicos por eventos relacionados à Segurança da
Informação e Comunicação.
CM/PR, MJ e
todos os
órgãos
IE.03.10 Fomentar o uso de algoritmos e criptografia de Estado para os casos
estabelecidos na legislação.
CM/PR
IE.03.11 Contribuir para o aumento da capacidade de resiliência dos ativos
de informação e das infraestruturas críticas.
Todos os
órgãos
IE.03.12 Melhorar a taxonomia da área de Segurança da Informação e
Comunicação, inclusive com definições de limites relacionados ao
uso de dados da sociedade por parte do Estado, a privacidade e
sigilo das informações do cidadão.
CM/PR e MJ
IE.03.13 Fomentar o uso de certificado digital através de dispositivos móveis
para toda a APF.
ITI e CM/PR
IE.03.14 Instituir práticas de auditoria de Segurança da Informação e
Comunicação na APF.
CGU, CM/
PR e todos os
órgãos
11.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Objetivo Estratégico
OE.04 - Expandir e inovar
a prestação de serviços
digitais.
Descrição
Expandir e inovar a oferta de serviços públicos disponibilizados
por meios digitais (e-serviços) através de processos e tecnologias
inovadoras com vistas a atender as necessidades da sociedade.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.04.01 Estimular a cocriação de novos serviços digitais com a participação
da sociedade civil.
Todos os
órgãos
IE.04.02 Ampliar a prestação de serviços públicos por meios digitais. Todos os
órgãos
IE.04.03 Promover ações de padronização da oferta de serviços públicos
digitais.
MP
IE.04.04 Expandir os serviços publicados no Portal de Serviços Públicos. MP e todos os
órgãos
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
31
Objetivo Estratégico
OE.05 - Melhorar a
governança e a gestão
por meio do uso da
tecnologia.
Descrição
Melhorar a governança e a gestão dos processos de trabalho
que dão suporte aos serviços e às políticas públicas mediante a
utilização de recursos tecnológicos, contribuindo para o alcance
de modernização da gestão da APF.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.05.01 Realizar o mapeamento e o aperfeiçoamento dos processos de
trabalho envolvidos na prestação de serviços.
Todos os
órgãos
IE.05.02 Implantar soluções de processo administrativo eletrônico de forma
integrada na APF.
MP e Todos os
órgãos
IE.05.03 Aprimorar cargos e carreiras públicos relacionados aos temas da
governança digital.
MP
IE.05.04 Promover o compartilhamento de boas práticas de governança e
gestão.
MP
IE.05.05 Desenvolver competências para a governança digital. MP
Objetivo Estratégico
OE.06 - Facilitar e
universalizar o uso e o acesso
aos serviços digitais.
Descrição
Simplificar o uso e o acesso aos serviços públicos digitais
oferecidos pelo Estado, independente de dispositivo, plataforma
e também do conhecimento de sua estrutura organizacional.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.06.01 Incentivar a construção de interfaces para disponibilização dos
dados governamentais.
Todos os
órgãos
IE.06.02 Implantar ferramentas que promovam a comunicação proativa com
o cidadão.
Todos os
órgãos
IE.06.03 Promover campanhas educativas para disseminar a cultura de uso
de serviços digitais pelo cidadão.
SECOM
IE.06.04 Expandir as políticas de inclusão digital para alcance de toda a
sociedade.
MC
IE.06.05 Promover a utilização dos padrões de governo eletrônico. MP
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
32
Objetivo Estratégico
OE.07 - Compartilhar e
integrar dados, processos,
sistemas, serviços e
infraestrutura.
Descrição
Os dados, os processos, os sistemas de informação, os serviços
e a infraestrutura tecnológica devem ser compartilhados entre
os órgãos e entidades de forma a reduzir custos e desperdícios e
evitar esforços desnecessários e perda de dados e informações.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.07.01 Implantar o catálogo de sistemas de informação do SISP. MP
IE.07.02 Compartilhar estruturas de datacenter dos órgãos e ampliar a oferta
de serviços em nuvem nas empresas de governo.
MP
IE.07.03 Incentivar o desenvolvimento compartilhado de sistemas que
atendam necessidades comuns da administração pública entre
os órgãos, observando e evoluindo o modelo do software público
brasileiro.
MP
IE.07.04 Integrar dados e informações das ouvidorias públicas. CGU
11.5 PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Objetivo Estratégico
OE.08 - Fomentar a
colaboração no ciclo de
políticas públicas
Descrição
Incentivar a participação da sociedade em todo o ciclo de
políticas públicas. Isto envolve permitir a interação direta dos
cidadãos com o governo para expressar suas demandas,
acompanhar a implantação das políticas, bem como avaliar o
impacto destas.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.08.01 Capacitar servidores públicos para melhorar a qualidade da
participação social.
Todos os
órgãos
IE.08.02 Divulgar as políticas públicas do governo, em seus diversos estágios,
bem como os processos de trabalho associados, de maneira
simples, estimulando a colaboração e assegurando o retorno
quanto às contribuições recebidas.
Todos os
órgãos
IE.08.03 Incentivar a efetiva colaboração da sociedade no ciclo de políticas
públicas, promovendo concursos de participação cidadã.
SEGOV/PR
IE.08.04 Ampliar a realização de consultas públicas por meios digitais. Todos os
órgãos
IE.08.05 Estimular a aprendizagem colaborativa em temas relacionados à
governança digital.
SEGOV/PR
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
33
Objetivo Estratégico
OE.09 - Ampliar e incentivar a
participação social na criação
e melhoria dos serviços
públicos.
Descrição
Incentivar a participação ativa da sociedade na criação e
melhoria dos serviços públicos acessíveis, considerando as
diversidades e necessidades regionais. Possibilitando a
interação direta dos cidadãos com o governo para expressar
suas necessidades, bem como avaliá-los e sugerir melhorias.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.09.01 Implantar um modelo de inovação aberta para o desenho dos
serviços públicos digitais.
MP
IE.09.02 Estimular a colaboração entre unidades de governo que adotem
práticas de inovação.
MP
Objetivo Estratégico
OE.10 - Aprimorar a interação
direta entre governo e
sociedade.
Descrição
Aprimorar continuamente a interação entre governo e sociedade
por meio das mídias digitais, sociais e outras tecnologias,
considerando, em todos os instrumentos utilizados, a
acessibilidade para todas as pessoas, independentemente das
suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais.
Iniciativas Estratégicas Responsáveis
IE.10.01 Promover o uso e o aprimoramento da Identidade Digital de
Governo.
SECOM/PR e
MP
IE.10.02 Integrar os canais de participação social, visando melhorar a
efetividade da interação entre governo e sociedade.
SEGOV/PR,
CGU e MP
12  INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ESTRATÉGIAS E PLANOS
GOVERNAMENTAIS
Visando a orquestração de forma mais efetiva das iniciativas de governo, foi observado o
alinhamento da EGD às seguintes estratégias e planos governamentais:
•	Estratégia de Segurança da Informação e Comunicação e de Segurança Cibernética da
APF, sob a responsabilidade da CM/PR;
•	Plano de Ação Nacional sobre Governo Aberto, coordenado pela CGU;
•	Programa Nacional de Banda Larga, sob a responsabilidade do MC;
•	Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentro.BR, sob
a coordenação do MC.
Além disso, para o sucesso da EGD, os Planos Estratégicos Institucionais (PEI) e Planos Di-
retores de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) dos órgãos e entidades da admi-
nistração direta, autárquica e fundacional devem se alinhar aos objetivos e às iniciativas cons-
ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL
34
tantes neste documento, conforme ilustrado na Figura 4. Para tanto, os órgãos da APF deverão
incluir, no conteúdo do PEI e do PDTI, metas, ações e iniciativas relativas a governança digital
que contribuam para o alcance dos objetivos desta Estratégia e propiciem o aprimoramento
de suas práticas de governança digital.
Figura 4 - Integração da EGD com outras estratégias e planos.
Estratégia de
Governança Digital
Plano Estratégico
Institucional
Plano Diretor
de TIC
Plano
Plurianual
13  REFERÊNCIAS
ABNT. ABNT NBR ISO/IEC 38500: Governança Corporativa da Tecnologia da Informação. Rio de
Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2009.
BRASIL. Instrução Normativa n° 1, de 13 de junho de 2008. Disciplina a Gestão de Segurança da
Informação e Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras
providências. Brasília: Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. 2008.
BRASIL. Decreto nº 8.638, de 15, de janeiro de 2016. Institui a Política de Governança Digital no âmbito
dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 jan. 2016. Seção 1. p.2.
___. Decreto n° 8.414, de 26 de fevereiro de 2015. Institui o Programa Bem Mais Simples Brasil e cria
o Conselho Deliberativo e o Comitê Gestor do Programa. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil. Brasília, DF. 2015.
ISACA. CobitT 5: A business framework for the governance and management of enterprise IT. Rolling
Meadows. IL: Information Systems Audit and Control Association, 2012.
OECD. Recommendation of the Council on Digital Government Strategies. Organisation for Economic
Co-operation and Development, 2014. Disponível em: <http://www.oecd.org/gov/public-innovation/
Recommendation-digital-governmentstrategies. pdf>. Acesso em: 11 jun. 2015
VERMA, N. et al.; NATIONAL INFORMATICS CENTRE OF INDIA. E-government Tool Kit for Developing
Countries. New Delhi: UNESCO, Asia Pacific Regional Bureau for Communication and Information:
National Informatics Centre, Dept. of Information Technology, Govt. of India, 2005.
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Checklist para times colaborativos
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Estratégia Governança Digital

  • 2. Informações http://www.planejamento.gov.br/EGDSecretaria de Tecnologia da Informação Esplanada dos Ministérios, Bloco C, 3º andar, Gabinete 70046-900, Brasília DF Contato: govbr@planejamento.gov.br Normalização Bibliográfica: CODIN/CGPLA/DIPLA B823e Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Estratégia de Governança Digital da Administração Pública Federal 2016- 19 / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Tecnolo- gia da Informação. -- Brasília: MP, 2016. 36 p.: il. 1. Governança Digital 2. Gestão Pública 3. Tecnologias digitais I. Título CDU 351:004
  • 3. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 3 V 1.0
  • 4. Nossas vidas já não podem mais ser dissociadas da tecnologia. As novas soluções, o cres- cente volume de dados e as inovações sociais geram mudanças cada vez mais rápidas e inten- sas em nosso dia a dia. O governo federal precisa acompanhar este movimento. Para isto foi instituída a Estratégia de Governança Digital (EGD), documento que agora está em suas mãos. No âmbito governamental, o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) sempre produziu estratégias voltadas para a sua área de atuação. Queremos mudar este en- foque, precisamos que a tecnologia promova serviços públicos digitais, viabilize o acesso à in- formação e amplie a participação social na construção de políticas públicas. O Estado deve ser uma presença na vida das pessoas e não mais um lugar, um endereço de repartição pública. A EGD define os objetivos estratégicos, metas e indicadores da Política de Governança Di- gital, estabelecida pelo Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016. A publicação é composta de três eixos, dez objetivos e 51 iniciativas estratégicas. Com validade até 2019, este documen- to está alinhado ao Plano Plurianual (PPA 2016-2019). Nosso principal desafio é cultural. Este não é documento somente para os servidores que atuam com TIC, é uma publicação voltada para todos que atuam no serviço público, porque a tecnologia deixou de ser uma atividade-meio há anos. Sua utilização está mudando a forma como o governo se relaciona com o cidadão. A aplicação da tecnologia nas políticas públicas é fator determinante para o desenvolvi- mento econômico e social do Brasil. A EGD é uma ponte para este novo modelo de gestão. Este documento mostra um caminho para seguirmos. Agora, precisamos de você ao nosso lado nesta longa jornada para desburocratizar, modernizar, fortalecer e simplificar a relação do Estado com a sociedade. Cristiano Heckert Secretário de Tecnologia da Informação Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
  • 5. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 7 2 HISTÓRICO DO GOVERNO DIGITAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL................. 8 3 PROPÓSITO................................................................................................................... 10 4 CONCEITOS................................................................................................................... 10 5 FORMA DE ELABORAÇÃO............................................................................................. 11 6 DESAFIOS E OPORTUNIDADES...................................................................................... 12 6.1 DESAFIOS ENFRENTADOS.................................................................................................. 12 6.2 OPORTUNIDADES ENCONTRADAS..................................................................................... 13 7 PRINCÍPIOS PARA GOVERNANÇA DIGITAL.................................................................... 14 8 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS............................................................................................ 15 9 METAS E INDICADORES................................................................................................ 16 9.1 ACESSO À INFORMAÇÃO................................................................................................... 16 9.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.................................................................................................. 20 10 PARTICIPAÇÃO SOCIAL................................................................................................ 24 11 INICIATIVAS ESTRATÉGICAS......................................................................................... 28 11.1 ACESSO À INFORMAÇÃO................................................................................................. 28 11.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS................................................................................................ 30 11.5 PARTICIPAÇÃO SOCIAL..................................................................................................... 32 12 INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ESTRATÉGIAS E PLANOS GOVERNAMENTAIS................ 33 13 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 34
  • 6. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 6 QUADRO DE SIGLAS Sigla Descrição ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas APF Administração Pública Federal CGU Controladoria-Geral da União CM Casa Militar da Presidência da República EGD Estratégia de Governança Digital e-Gov Governo Eletrônico eMAG Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico ENAP Escola Nacional de Administração Pública ePING Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico IDG Identidade Digital do Governo IE Iniciativa Estratégica INDA Infraestrutura Nacional de Dados Abertos ISACA Information Systems Audit and Control Association ITI Instituto Nacional de Tecnologia da Informação MC Ministério das Comunicações MJ Ministério da Justiça MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão OE Objetivo Estratégico OECD Organisation for Economic Co-operation and Development PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações PEI Plano Estratégico Institucional PNBL Programa Nacional de Banda Larga PR Presidência da República SECOM Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República SEGOV Secretaria de Governo da Presidência da República SISP Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação STI Secretaria de Tecnologia da Informação TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
  • 7. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 7 1  INTRODUÇÃO O Governo Federal inicia a implementação de um novo paradigma na gestão pública com a Estratégia de Governança Digital (EGD), explorando, potencializando e orquestrando sinergias que promovam maior eficácia, eficiência, efetividade e economicidade do Estado Brasileiro. A estruturação da governança amplia as possibilidades de participação social e de constru- ção colaborativa de políticas e iniciativas inovadoras de governo digital, para que possam ser oferecidos melhores serviços que respondam às exigências de transparência e prestação de contas para a sociedade. Nesse sentido, a EGD pretende promover um movimento de simpli- ficação e agilização na prestação dos serviços públicos e de melhora do ambiente de negócios e da eficiência da gestão pública, conforme explicita o Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de 2015, que instituiu o Programa Bem Mais Simples Brasil. Governo digital refere-se ao uso de tecnologias digitais, como parte integrada das estra- tégias de modernização governamentais, para gerar benefícios para a sociedade. É baseado em um ecossistema governamental digital composto de atores de governo, empresas, organi- zações da sociedade civil e indivíduos que apoiam a produção e o acesso a dados, serviços e conteúdos mediante interações com o governo (OECD, 2014). Para elaborar a EGD, foram pesquisados estratégias e documentos de referência no cená- rio internacional. Dentre esses, cabe destacar uma publicação recente do Conselho da Organi- zação para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, 2014), que recomendou aos governos desenvolver e implementar estratégias de governo digital que: • assegurem maior transparência, abertura e inclusão dos processos governamentais e operações; • incentivemenvolvimentoeparticipaçãodepartesinteressadaspúblicas, privadas e da sociedade civil na elaboração de políticas públicas e no desenho e implementação de serviços públicos; • criem uma cultura orientada a dados no setor público; • reflitam uma abordagem de gerenciamento de risco para lidar com as questões de segurança e privacidade digital, e incluam a adoção de medidas eficazes e adequadas de segurança, para aumentar a confiança nos serviços governamentais. Enfim, esta estratégia define conceitos, desafios, oportunidades, objetivos estratégicos, as metas, os indicadores e as iniciativas para implementar a Política de Governança Digital, instituída pelo Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016, e norteará programas, projetos, serviços, sistemas e atividades a ela relacionados.
  • 8. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 8 2  HISTÓRICO DO GOVERNO DIGITAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Na Administração Pública Federal11 brasileira (APF), as ações de governo digital começa- ram a ser estruturadas no início da década de 2000 sob a denominação de “governo eletrôni- co” (e-Gov) e tinham a finalidade de priorizar o uso das tecnologias da informação e comunica- ção (TIC) para democratizar o acesso à informação, visando ampliar o debate e a participação popular na construção das políticas públicas, e também aprimorar a qualidade e a efetividade dos serviços e informações. O e-Gov contempla a ampliação da interatividade e a participação política nos processos do Estado e a facilitação de navegação e acesso a portais e serviços de governo em prol da integração, da transparência e do atendimento às demandas da sociedade. O e-Gov alinha-se aos objetivos da comunicação de governo, como: fortalecimento da democracia, prestação de contas à sociedade, comunicação aos cidadãos, geração de mensagem no lugar e na hora certa e interação com a sociedade. Algumas realizações relativas ao tema ao longo desses 15 anos incluem: • IdentidadeDigitaldoGoverno(IDG):modelo padrãodeportal,quefacilitaabuscapor informações e a navegação, além de melhorar a experiência do usuário, com normas e diretrizes que ampliam a acessibilidade. Inclui a Barra de Governo, que identifica os sítios ”.gov,” com links de acesso direto aos principais canais governamentais; • Portal de Serviços: plataforma centralizada que facilita cidadãos e empresas a acessarem os serviços públicos federais, tais como seguro-desemprego, a farmácia popular, o financiamento estudantil, dentre outros; • Novo Portal Brasil: plataforma moderna, interativa, acessível e portável que agrega conteúdo dos ministérios e secretarias do governo federal, com notícias diárias e serviços para o cidadão; • Portal Brasileiro de Dados Abertos: plataforma centralizada para acesso a dados abertos governamentais; • Guia de Aplicativos: catálogo de aplicativos para dispositivos móveis criados por órgãos do Poder Executivo Federal, no qual o cidadão obtém informações e conhece os aplicativos que o governo oferece gratuitamente à população; • Portal do Servidor: oferece informações e notícias importantes para os servidores públicos; • Redes Sociais: perfis nas principais redes sociais, bem como a reformulação do Portal e do Blog do Planalto; • Participa.br: ambiente de discussão organizado em comunidades temáticas para que a sociedade debata e colabore com as políticas públicas. • Dialoga Brasil: plataforma de participação digital para o cidadão elaborar e apoiar propostas para ajudar a melhorar as principais políticas e programas do governo. 1 A APF corresponde ao conjunto de órgãos da administração direta, autárquica e fundacional. Não fazem parte empresas públicas e sociedades de economia mista.
  • 9. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 9 Os principais marcos de governo eletrônico na APF se apresentam nas Figuras 1 e 2. Figura 1 - Linha do tempo 2000-2007 das realizações de Governo Eletrônico 2005 2004 - Política de e-GOV - Comitê Executivo de Governo Eletrônico (CEGE) - Programa Sociedade da Informação - Portal Rede Governo - Portal Governo Eletrônico - Infraestrutura de Chaves Públicas - ICP Brasil - Portal Comprasnet - Subcomitê da Rede Brasil.gov no âmbito do CEGE - Reestruturação dos Comitês Técnicos do CEGE e atribuição ao MP pelo apoio administrativo ao fórum - Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (eMAG) - Uso obrigatório do pregão - ePING institucionalizada - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Portal do Software Público Brasileiro - eMAG obrigatório para órgãos do SISP - Avaliador e Simulador para Acessibilidade de Sítios (ASES) - Portal de Inclusão Digital - 1ª Pesquisa de avaliação de Serviços com a Metodologia de Indicadores e Métricas de Serviços de Governo Eletrônico - Novas diretrizes para o Programa e-GOV - Departamento de Governo Eletrônico - Padrões de Interoperabilidade em Governo Eletrônico (ePING) - Rede de Comunicações Infovia - Portal da Transparência - Documento“2 anos de Governo Eletrônico” - Inventário de Recursos de TIC - Subcomitês de certificação digital e de integração de sistemas administrativos - Regras e diretrizes para os sítios da Adm. Pública Federal 2000 2001 2002 2003 2005 2004Figura 2 - Linha do tempo 2008-2014 das realizações de Governo Eletrônico 2015 2014 - Padrões WEB (ePWG) - Portal de Convênios do Governo Federal (SINCOV) - Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) - IN SLTI 04 - contratações de TI - Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) - Agenda Nacional de Gestão Pública - Projeto INFOVIA Brasil - Regimento Interno da Comissão de Coordenação do SISP - Decreto Cidadão - Modelo do Software Público - Licença Pública de Marca (LPM) - Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) - Especialização em governo eletrônico - Comitê Interministerial e Plano de Ação Nacional de Governo Aberto - Avaliação 200 sítios e e-serviços de e-GOV - Decreto do SISP - Cidades Digitais - Decreto nº 8.135, que trata das comunicações de dados da APF - Identidade Digital de Governo (IDG) - Novo Portal de Serviços do Governo Federal -Novo Portal do Software Público - Programa Bem Mais Simples Brasil - Processo Eletrônico Nacional - Sistema Eeletrônico de Informação - SEI - Estratégia de Governança Digital (EGD) - Marco Civil da Internet - Dez anos do Padrão ePING - Nova portaria da ePING - Portal Participa.br - Versão beta do VLibras (tradutor automático de conteúdos digitais para Libras) - Lei de Acesso à informação - Portal da Pessoa com Deficiência - INFOVIA em operação - Decreto n º7.641, que trata transferência de recursos da União no Portal Sincov - Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) - Portal Brasileiro de Dados Abertos - Metodologia de Gerenciamento de Projeto e Guia de Processo de Software para o SISP - IN SLTI n º01 recomenda compra de computadores menos poluentes - Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) - 1ª Pesquisa TIC Governo Eletrônico 2008 2009 2010 2011 2013 2012
  • 10. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 10 3  PROPÓSITO Decorridos 15 anos, o estágio do governo eletrônico no Brasil requer um reposicionamento das ações alinhado aos avanços da tecnologia e das demandas da sociedade. Assim, o conceito de governo eletrônico, que se refere à ideia de informatizar os serviços prestados pelo governo para a sociedade, é expandido para o de governança digital, segundo o qual o cidadão deixa de ser passivo e se torna partícipe da construção de políticas públicas que já nascem em platafor- mas digitais, abrangendo não só a internet, mas também outros canais como a TV Digital. Diante disso, o propósito da EGD é orientar e integrar as iniciativas relativas à governança digital na administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal, contri- buindo para aumentar a efetividade da geração de benefícios para a sociedade brasileira por meio da expansão do acesso às informações governamentais, da melhoria dos serviços públi- cos digitais e da ampliação da participação social. A EGD pretende convergir os esforços de infraestruturas, plataformas, sistemas e serviços dos órgãos que compõem o Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informa- ção – SISP com as iniciativas de governo digital e sensibilizar os dirigentes do Governo Federal sobre a importância da governança digital para o Estado brasileiro. 4  CONCEITOS Dados em formato abertos: dados representados em meio digital em um formato sobre o qual nenhuma organização tenha controle exclusivo, passíveis de utilização por qualquer pessoa; Governança Digital: utilização, pelo setor público, de tecnologias da informação e comu- nicação com o objetivo de melhorar a informação e a prestação de serviços, incentivando a participação dos cidadãos no processo de tomada de decisão e tornando o governo mais responsável, transparente e eficaz (Verma et al., National Informatics Centre of India, 2005). Segurança da Informação e Comunicação: ações que objetivam viabilizar e assegurar a dis- ponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade das informações (Brasil, 2008). Serviços públicos digitais: conjunto de ações do Estado que envolvem interação em meios digitais com a sociedade para atendimento direto às suas necessidades, visando o alcance de direitos ou possibilitando o cumprimento de um dever. Estão associados ao resultado perce- bido pela população, o que ela recebe como entrega útil, e abrangem o relacionamento com o usuário (atual ou futuro), que lhe gera valor2 ou lhe resolve um problema, atendendo seus interesses, inclusive o de estar quite com suas obrigações perante o Estado. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): ativo estratégico que apoia processos de negócios institucionais, mediante a conjugação de recursos, processos e técnicas utilizados para obter, processar, armazenar, disseminar e fazer uso de informações. 2 O conceito de valor se relaciona com a percepção dos públicos-alvo sobre o desempenho dos órgãos/entidades e a importância da atuação institucional para o atendimento aos seus interesses e impacto positivo para o país. Gerar valor está, portanto, associado não com o desempenho institucional, mas com os conceitos de satisfação e de confiança resultantes desse desempenho, por parte dos públicosalvo e da sociedade em geral.
  • 11. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 11 Tecnologias Digitais: referem-se às TIC, incluindo a internet, tecnologias e dispositivos móveis, desenvolvimento de serviços e aplicações e análise de dados, utilizados para melho- rar a geração, coleta, troca, agregação, combinação, análise, acesso, busca e apresentação de conteúdo digital (OECD, 2014). 5  FORMA DE ELABORAÇÃO A EGD foi elaborada de forma participativa, envolvendo tanto a alta administração dos ministérios, autarquias, fundações e empresas públicas, como servidores públicos dos três poderes da União e representantes da sociedade civil. O cronograma de marcos da elaboração é apresentado no Quadro 1. Quadro 1: Cronograma de marcos da elaboração da EGD. Data Atividade 28/05/2015 1ª Reunião Preparatória na Casa Civil/PR. 03/06/2015 2ª Reunião Preparatória no MP 10/06/2015 3ª Reunião Preparatória no MP. 16/06/2015 Seminário Estratégia de Governança Digital no MP. 17 a 19/06/2015 Oficinas Técnicas na ENAP. 19/06 a 17/07/2015 Consulta pública no sítio Participa.br. Foram realizadas três reuniões preparatórias com representantes da alta administração, nas quais foram delineados, de forma preliminar, os princípios para governança digital e os objetivos estratégicos. Além disso, foi realizado seminário sobre a EGD no MP, com participação de 257 (duzen- tas e cinquenta e sete) pessoas, quando dirigentes, acadêmicos, servidores públicos e repre- sentantes de entidades empresariais debateram sobre desafios, oportunidades e soluções de governança digital. Também foram realizadas três oficinas técnicas de elaboração da EGD, cada uma refletin- do sobre os três eixos propostos: acesso à informação, prestação de serviços e participação social. Nessas oficinas foram obtidas 1.051 (mil e cinquenta e uma) sugestões para o docu- mento. A partir das contribuições das oficinas, foi construída a minuta do documento, a qual foi submetida a consulta pública no sítio Participa.br. Durante a consulta pública, foram recebi- das 143 (cento e quarenta e três) contribuições, que foram analisadas e, quando pertinentes, incorporadas à EGD.
  • 12. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 12 6  DESAFIOS E OPORTUNIDADES 6.1 DESAFIOS ENFRENTADOS No atual contexto do Governo Federal, os principais desafios a serem enfrentados para aprimorar a efetividade das ações de governança digital são: • ampliar os canais de relacionamento entre a sociedade e o Estado; • levar ao conhecimento de cidadãos e empresas a estrutura organizacional e o funcionamento do governo, a fim de facilitar o acesso a serviços digitais e canais de participação social; • coordenar investimentos em TIC, aumentando a eficiência na aplicação dos recursos públicos; • integrar processos, sistemas e serviços, reduzindo iniciativas de busca de soluções em silos; • ampliar o compartilhamento de sistemas, serviços e dados, estimulando a integração e a interoperabilidade entre sistemas transversais e sistemas de informações do governo; • aprimorar a qualificação do corpo gerencial e técnico em competências como gestão e fiscalização de contratos e metodologias e ferramentas de governança e gestão de TIC; • reduzir riscos em projetos de TIC, muitas vezes de longa duração e com poucos entregáveis até sua conclusão, e caros, levando muito tempo para percepção de retorno do investimento; • orquestrar o reuso de sistemas administrativos, reduzindo a duplicidade de esforços e a geração de informações fragmentadas e não-padronizadas e, consequentemente, de desperdício de recursos e tempo; • otimizar o compartilhamento da infraestrutura governamental de TIC; • acelerar a execução e reduzir os riscos dos processos de aquisições de TIC; • ampliar (ou incentivar) o aproveitamento do potencial de tecnologias emergentes; • incrementar a capacidade de gestão, governança e inovação; • mitigar as vulnerabilidades de segurança nos sistemas de informação governamentais; • democratizar o acesso aos serviços públicos prestados por meios digitais (e-serviços); • coordenar as políticas de governo digital e de inclusão social e digital; • garantir a convergência dos direcionamentos estratégicos dos órgãos e entidades; • eliminar a pulverização dos fóruns deliberativos de TIC do governo (Comissão de Coordenação do SISP, ePING, eMAG, INDA), a fim de garantir o compartilhamento do conhecimento gerado em cada um deles; • criar de mecanismos de acompanhamento, avaliação e incentivo à implementação da Carta de Serviço ao Cidadão; • sensibilizar os gestores de alto nível do Governo em relação a governança digital; • convergir iniciativas de governo e de democracia digital; e • reformular o Programa Gespública.
  • 13. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 13 6.2 OPORTUNIDADES ENCONTRADAS Além de desafios, o contexto de implantação da EGD também apresenta algumas oportu- nidades que, se aproveitadas, contribuirão para o sucesso da estratégia, a saber: • Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet); • tecnologias emergentes para tratar grandes volumes de dados (big data); • pressão crescente da sociedade por transparência, prestação de contas, participação e efetividade na aplicação e na qualidade do uso dos recursos públicos; • Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), que amplia o acesso à informação pela sociedade; • convergência tecnológica e massificação de dispositivos que permitem fornecimento de serviços e acesso ao Estado pelos diversos meios, como smartphones, tablets, TV digital, redes sociais, dentre outros, possibilitando a interação do usuário no contexto em que se encontra; • Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de 2015, que institui o Programa Bem Mais Simples Brasil; • Decretonº8.243,de23demaiode2014,queinstituiaPolíticaNacionaldeParticipação Social e Sistema Nacional de Participação Social, os quais visam fortalecer a cultura de participação social no Governo Federal; • Decreto nº 8.135, de 4 de novembro de 2013, que reforça a Gestão da Segurança da • Informação e das Comunicações do Governo Federal; • Melhoria do desempenho e transparência dos processos administrativos da APF mediante a implantação do Processo Eletrônico Nacional, do Sistema Eletrônico de Informações e do Sistema Protocolo Integrado; • Programa Nacional de Banda Larga (PNBL); • Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014 (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil - MROSC), que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, trazendo mais segurança e clareza à sistemática de colaboração das OSC com a administração pública; • Decreto s/nº de 15 de setembro de 2011, que institui o Plano de Ação Nacional sobre Governo Aberto, passo relevante na participação do Brasil como protagonista na OGP (Parceria de Governo Aberto, tradução da sigla em inglês); • Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009 (Decreto Cidadão), que simplifica o atendimento público prestado ao cidadão; • Programa de Inovação em Gestão do Governo Federal, sob responsabilidade da Secretaria de Gestão, do MP; e • Estratégia de Segurança da Informações e Comunicações e de Segurança Cibernética da Administração Pública Federal 2015-2018, versão 1.0, conforme Portaria GSI/PR nº 14, de 12 de maio de 2015.
  • 14. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 14 7  PRINCÍPIOS PARA GOVERNANÇA DIGITAL Princípios são valores e assunções fundamentais adotados por uma organização. São as convicções que orientam e impõem limites à tomada de decisão, à comunicação dentro e fora da organização, bem como à sua administração. Devem ser limitados em número, apresenta- dos em linguagem simples e expressar com máxima clareza os valores fundamentais de uma organização (ISACA, 2012). Foram definidos nove princípios que orientarão as atividades de governança digital na APF: 1. Foco nas necessidades da sociedade: as necessidades da sociedade, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, são os principais insumos para o desenho e a entrega de serviços públicos digitais. 2. Abertura e transparência: ressalvado o disposto em legislação específica, dados e informações são ativos públicos que devem estar disponíveis para a sociedade, de modo a dar transparência e publicidade à aplicação dos recursos públicos nos programas e serviços, gerando benefícios sociais e econômicos. 3. Compartilhamento da capacidade de serviço: órgãos e entidades deverão compartilhar infraestrutura, sistemas, serviços e dados, de forma a evitar duplicação de esforços, eliminar desperdícios e custos e reduzir a fragmentação da informação em silos. 4. Simplicidade: reduzir a complexidade, a fragmentação e a duplicação das informações e dos serviços públicos digitais, otimizando processos de negócio, com foco na eficiência da prestação de serviços à sociedade. 5. Priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital: sempre que possível, os serviços públicos serão oferecidos em meios digitais, sendo disponibilizados para o maior número possível de dispositivos e plataformas. 6. Segurança e privacidade: os serviços públicos digitais devem propiciar disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade dos dados e informações, além de proteger o sigilo e a privacidade pessoais dos cidadãos na forma da legislação. 7. Participação e controle social: possibilitar a colaboração dos cidadãos em todas as fases do ciclo das políticas públicas e na criação e melhoria dos serviços públicos. Órgãos e entidades públicas devem ser transparentes e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos nos programas e serviços do Governo Federal, fornecendo informação de forma tempestiva, confiável e acurada para que o cidadão possa supervisionar a atuação do governo. 8. Governo como plataforma: o governo deve constituir-se como uma plataforma aberta, sobre a qual os diversos atores sociais possam construir suas aplicações tecnológicas para a prestação de serviços e o desenvolvimento social e econômico do país, permitindo a expansão e a inovação. 9. Inovação: devem ser buscadas soluções inovadoras que resultem em melhoria dos serviços públicos.
  • 15. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 15 Os princípios supracitados são complementares a outros expressos na legislação brasilei- ra, como, por exemplo, os listados no artigo 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoa- lidade, moralidade, publicidade e eficiência. 8  OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Os objetivos estratégicos foram categorizados em três eixos: acesso à informação, presta- ção de serviços e participação social. O Quadro 2 apresenta os objetivos estratégicos por eixo. A Figura 3 ilustra as relações entre os princípios da governança digital, os eixos estratégicos e os benefícios para a sociedade brasileira. Quadro 2: Objetivos Estratégicos Eixo Objetivos Estratégicos Acesso à informação OE.01 - Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos. OE.02 - Ampliar o uso de TIC para promover a transparência e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos. OE.03 - Garantir a segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão. Prestação de Serviços OE.04 - Expandir e inovar a prestação de serviços digitais. OE.05 - Melhorar a governança e a gestão por meio do uso da tecnologia OE.06 - Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços digitais. OE.07 - Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas, serviços e infraestrutura. Participação Social OE.08 - Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas. OE.09 - Ampliar e incentivar a participação social na criação e melhoria dos serviços públicos. OE.10 - Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade.
  • 16. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 16 Figura 3 - Diagrama Estratégico Valor Público (benefícios para a sociedade) INFORMAÇÃO SERVIÇOS Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos Expandir e inovar a prestação de serviços digitais Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas, serviços e infraestrutura Melhorar a governança e a gestão por meio da tecnologia Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços digitais Garantir segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão Ampliar uso de TICs para transparência e publicidade à aplicação dos recursos PARTICIPAÇÃO PRINCÍPIOS Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas Abertura e transparência Inovação Compartilhamento da capacidade de serviço Foco nas necessidades do cidadão Simplicidade Governo como plataforma Participação e controle social Priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital Segurança e privacidade Ampliar e incentivar a participação na criação e melhoria dos serviços públicos Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade 9  METAS E INDICADORES 9.1 ACESSO À INFORMAÇÃO Indicador Estratégico: Open Data Barometer (World Wide Web Foundation) OE.01 - Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos. Descrição do Objetivo Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do cidadão, e promover o uso dos dados em formato aberto pela sociedade não somente para fins de controle social e transparência, mas também para o surgimento de iniciativas não governamentais de prestação de serviços por meio de aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre outros.
  • 17. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 17 Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I01.1 Nome do Indicador: Índice de disponibilização e uso de dados abertos para o cidadão. Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Nível de maturidade Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme descrição abaixo: Nível 0 – o órgão não tem Plano de Dados Abertos e tem poucos dados publicados ou nenhum, e ainda, caso publique dados, não há ou não participa do processo de catalogação no portal brasileiro de dados abertos. Nível 1 – o órgão iniciou o processo de elaboração de Plano de Dados Abertos e tem alguns dados publicados e catalogados no portal brasileiro de dados abertos, tendo participado ativamente do processo de catalogação. Fornece os metadados obrigatórios, incluindo e-mail de contato para que os utilizadores dos dados possam tirar dúvidas sobre os mesmos. Nível 2 - o órgão tem Plano de Dados Abertos vigente e libera dados de acordo com o processo organizacional definido. O conhecimento e a compreensão sobre dados abertos permeia todos os níveis da organização. A publicação dos dados das áreas temáticas mais solicitadas pelo SIC e por outros canais de comunicação com a sociedade civil é compromisso no PDA com escopo e datas definidas. Promove o engajamento da sociedade civil com os dados publicados por meio de concursos, eventos e/ou hackathons. Nível 3 - o órgão tem Plano de Dados Abertos vigente e está em dia com os compromissos e metas estabelecidos no mesmo. Todos os dados já publicados são mantidos atualizados de acordo com a periodicidade estipulada no PDA. O órgão promove ações de capacitação para seus servidores nas competências necessárias aos projetos de dados abertos. Os eventuais problemas detectados nos dados disponibilizados e comunicados pelos cidadãos são prontamente corrigidos. O órgão define estratégias para manter um investimento contínuo nos dados (abertura, utilização e uso). 2016: 06 órgãos no nível 1. 2017: 13 órgãos nível 1 e 03 órgãos no nível 2. 2018: 20 órgãos nível 1, 06 órgãos no nível 2 e 02 órgãos no nível 3. 2019: 28 órgãos nível 1, 10 órgãos no nível 2 e 04 órgãos no nível 3.
  • 18. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 18 Indicadores e Metas Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: Os percentuais de implementação serão medidos considerando a abertura e a promoção do uso dos dados. O órgão que atinge um nível, necessariamente, satisfaz todos os parâmetros dos níveis anteriores. OE.02 - Ampliar o uso de TIC para promover a transparência e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos. Descrição do Objetivo Ampliar o uso de TIC para fornecer informações confiáveis, tempestivas e atualizadas dos resultados produzidos, sejam parciais ou totais, da aplicação dos recursos públicos, de forma mais clara e simples ao cidadão, dos produtos, serviços gerados ou realidade transformada. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I02.1 Nome do Indicador: Proporção de pedidos de acesso à informação via e-SIC concedidos Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: e-SIC Linha base: 68% Fórmula de cálculo: Quantidade de pedidos de acesso à informação concedidos dividido pela quantidade de pedidos de acesso à informação recebidos via e-SIC multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: Não se aplica Informações adicionais: 2016: 70% 2017: 72% 2018: 75% 2019: 80%
  • 19. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 19 OE.03 - Garantir a segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão. Descrição do Objetivo Garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade dos ativos de informação custodiados pelo Estado, bem como a proteção da informação pessoal e da propriedade intelectual. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I03.1 Nome do Indicador: Grau de conformidade com a Metodologia de Gestão de SIC descrita no item 3 da Norma Complementar 02/IN01/DSIC/GSIPR, de 13 de outubro de 2008. Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: quantidade de órgãos com itens implementados dividido pelo total de órgãos multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 40% dos órgãos com os itens 3.1.1 a 3.1.3 implementados. 2017: 60% dos órgãos com os itens 3.1.1 a 3.1.3 implementados. 20% dos órgãos com os itens 3.1.4 a 3.1.7 implementados. 2018: 80% dos órgãos com os itens 3.1.1 a 3.1.3 implementados. 40% dos órgãos com os itens 3.1.4 a 3.1.7 implementados. 15% dos órgãos com os itens 3.1.8 a 3.2.2 implementados. 2019: 100% dos órgãos com os itens 3.1.1 a 3.1.3 implementados. 60% dos órgãos com os itens 3.1.4 a 3.1.7 implementados. 25% dos órgãos com os itens 3.1.8 a 3.2.2 implementados. 10% dos órgãos com os itens 3.2.3 e 3.2.7 implementados.
  • 20. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 20 9.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Indicador Estratégico: EGDI (Nações Unidas) componente serviços digitais OE.04 - Expandir e inovar a prestação de serviços digitais. Descrição do Objetivo Expandir e inovar a oferta de serviços públicos disponibilizados por meios digitais (e-serviços) através de processos e tecnologias inovadoras com vistas a atender as necessidades da sociedade. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I04.1 Nome do Indicador: Proporção de serviços públicos digitais em relação ao número de serviços públicos cadastrados no Portal de Serviços Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de serviços públicos digitais dividido pela quantidade de serviços públicos do órgão cadastrados no Portal de Serviços. Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: Deverão ser considerados apenas os serviços cadastrados no portal de serviços (www. servicos.gov.br). 2016: 10% 2017: 20% 2018: 40% 2019: 60%
  • 21. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 21 OE.05 - Melhorar a governança e a gestão por meio do uso da tecnologia. Descrição do Objetivo Melhorar a governança e a gestão dos processos de trabalho que dão suporte aos serviços e às políticas públicas mediante a utilização de recursos tecnológicos, contribuindo para o alcance de modernização da gestão da APF. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I05.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que possuem processo administrativo digital Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que possuem processo administrativo digital dividido pela quantidade de órgãos multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 50% 2017: 75% 2018: 100% 2019: - I05.2 Nome do Indicador: Proporção de processos de trabalho mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da Informação Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de processos de trabalho mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da Informação dividido pela quantidade de processos de trabalho do órgão mapeados multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 20% 2017: 30% 2018: 40% 2019: 50%
  • 22. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 22 OE.06 - Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços digitais. Descrição do Objetivo Simplificar o uso e o acesso aos serviços públicos digitais oferecidos pelo Estado, independente de dispositivo, plataforma e também do conhecimento de sua estrutura organizacional. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I06.1 Nome do Indicador: Proporção de Indivíduos que utilizaram serviços de eGOV nos últimos 12 meses Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: TIC Domicílios Linha base: 50% Fórmula de cálculo: Quantidade de processos de trabalho mapeados e aprimorados por meio da Tecnologia da Informação dividido pela quantidade de processos de trabalho do órgão mapeados multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: Não se aplica Informações adicionais: 2016: 55% 2017: 60% 2018: 65% 2019: 70% I06.2 Nome do Indicador: Índice de maturidade em acessibilidade digital Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Nível de maturidade Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme descrição abaixo: · Nível 0 – Acessibilidade não é considerada no desenvolvimento · Nível 1 – Testes de acessibilidade fazem parte dos requisitos para comprovação da execução das entregas e sua homologação · Nível 2 – Produtos de desenvolvimento são homologados com verificação da acessibilidade das entregas através de validação automática · Nível 3 – Produtos de desenvolvimento são homologados com verificação da acessibilidade das entregas através de validação humana 2016: 30% dos órgãos no nível 1 2017: 70% dos órgãos no nível 1 2018: 50% dos órgãos no nível 2 2019: 20% dos órgãos no nível 3
  • 23. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 23 Indicadores e Metas Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: OE.07 - Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas, serviços e infraestrutura. Descrição do Objetivo Os dados, os processos, os sistemas de informação, os serviços e a infraestrutura tecnológica devem ser compartilhados entre os órgãos e entidades de forma a reduzir custos e desperdícios e evitar esforços desnecessários e perda de dados e informações. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I07.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que compartilham sistemas ou infraestruturas com outros órgãos Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que compartilham sistemas ou infraestruturas com outros órgãos dividido pela quantidade de órgãos multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 15% 2017: 25% 2018: 35% 2019: 45%
  • 24. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 24 Indicadores e Metas 107.2 Nome do Indicador: Proporção de demandas por interoperabilidade atendidas Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de demandas por interoperabilidade atendidas dividido pelo total de demandas por interoperabilidade recebidas multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 30% 2017: 50% 2018: 70% 2019: 90% 10  PARTICIPAÇÃO SOCIAL Indicador Estratégico: EGDI/Nações Unidas – e-Participation Framework (e-information, e-consultation e e-decision making) OE.08 - Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas Descrição do Objetivo Incentivar a participação da sociedade em todo o ciclo de políticas públicas. Isto envolve permitir a interação direta dos cidadãos com o governo para expressar suas demandas, acompanhar a implantação das políticas, bem como avaliar o impacto destas. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I08.1 Nome do Indicador: Proporção de normativos e políticas que geram impacto para a sociedade que são disponibilizados para debate e monitoramento da execução da política pública em ambiente virtual de participação social. Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica 2016: 50% dos órgãos no nível 1 25% dos órgãos no nível 2 2017: 70% dos órgãos no nível 1 40% dos órgãos no nível 2 2018: 85% dos órgãos no nível 1 50% dos órgãos no nível 2
  • 25. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 25 Indicadores e Metas Fórmula de cálculo: Quantidade de normativos e políticas do órgão que geram impacto para a sociedade disponibilizados para debate em ambiente virtual de participação social dividido pela quantidade de normativos do órgão que geram impacto para a sociedade publicados pelo órgão multiplicado por 100, em dois níveis distintos e incrementais. O conjunto de normativos e políticas considerados no cálculo do indicador leva em consideração os níveis de maturidade indicados abaixo. Níveis de maturidade do indicador: · Nível 1: Normativos de impacto (ver informações adicionais) e políticas públicas disponibilizados pelo órgão em ambiente virtual de participação · Nível 2: Normativos de impacto e políticas públicas disponibilizados em ambiente virtual de participação, com metodologia de monitoramento aplicada em todos os processos participativos do órgão Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: A definição de normativo de impacto utilizada nesse indicador: Relacionado a politicas estruturantes; Cria ou altera ou exclui direitos e deveres dos cidadãos. A definição de política desse indicador é um conjunto de iniciativas governamentais que não necessitam ser classificadas como normativos (projetos de lei, portarias, medidas provisórias etc), ou que se referem a normativos já instituídos. 2019: 100% dos órgãos no nível 1 75% dos órgãos no nível 2
  • 26. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 26 OE.09 - Ampliar e incentivar a participação social na criação e melhoria dos serviços públicos. Descrição do Objetivo Incentivar a participação ativa da sociedade na criação e melhoria dos serviços públicos acessíveis, considerando as diversidades e necessidades regionais. Possibilitando a interação direta dos cidadãos com o governo para expressar suas necessidades, bem como avaliá-los e sugerir melhorias. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I09.1 Nome do Indicador: Proporção de órgãos que utilizaram ambiente virtual de participação social para discutir criação e melhoria dos serviços públicos Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Percentual Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Quantidade de órgãos que utilizaram ambiente virtual de participação social para discutir criação e melhoria dos serviços públicos dividido pela quantidade de órgãos multiplicado por 100 Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 30% 2017: 45% 2018: 60% 2019: 75%
  • 27. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 27 OE.10 - Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade. Descrição do Objetivo Aprimorar continuamente a interação entre governo e sociedade por meio das mídias digitais, sociais e outras tecnologias, considerando, em todos os instrumentos utilizados, a acessibilidade para todas as pessoas, independentemente das suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Indicadores e Metas Cód. Indicador Meta I10.1 Nome do Indicador: Índice de disponibilização de canais de interação direta com a sociedade Interpretação do indicador: Maior melhor Unidade de medida: Nível de maturidade Fonte de dados: Autodiagnóstico Linha base: Indicador sem série histórica Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme descrição abaixo: · Nível 0 – Órgão não fornece canal digital de interação direta com a sociedade · Nível 1 – Órgão fornece e-mail ou formulário eletrônico de contato como canais efetivos para interação com a sociedade · Nível 2 – Órgão disponibiliza canais que permitem a interação pública efetiva com o órgão, como mídias sociais e plataformas interativas de participação. · Nível 3 – Órgão interage com os cidadãos em canais digitais públicos e efetivos, de forma ágil e responsiva, atento à necessidade do cidadão e ao contexto do meio utilizado Responsável pelo desempenho: Todos os órgãos Responsável pela apuração: STI Periodicidade da análise na EGD: 12 meses Periodicidade da análise no órgão: 6 meses Informações adicionais: 2016: 100% dos órgãos no nível 1 60% dos órgãos no nível 2 10% dos órgãos no nível 3 2017: 80% dos órgãos no nível 2 15% dos órgãos no nível 3 2018: 100% dos órgãos no nível 2 25% dos órgãos no nível 3 2019: 35% dos órgãos no nível 3
  • 28. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 28 11  INICIATIVAS ESTRATÉGICAS 11.1 ACESSO À INFORMAÇÃO Objetivo Estratégico OE.01 - Fomentar a disponibilização e o uso de dados abertos. Descrição Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do cidadão, e promover o uso dos dados em formato aberto pela sociedade não somente para fins de controle social e transparência, mas também para o surgimento de iniciativas não governamentais de prestação de serviços por meio de aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre outros. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.01.01 Firmar compromissos de publicação de dados abertos por instituição, incluindo levantamento das bases de dados existentes de sua responsabilidade e planejando a abertura de conjuntos de dados com metas e prazos definidos. Todos os órgãos IE.01.02 Capacitar a força de trabalho dos órgãos e entidades nos conhecimentos, habilidades e melhores práticas, sob aspectos técnicos e gerenciais, relacionados à implementação da política de dados abertos. ENAP e MP IE.01.03 Disseminar as políticas de acesso à informação e de dados abertos e seus resultados, incluindo conceitos, padrões, dados publicados, aplicações, casos de sucesso e outros. CGU e MP IE.01.04 Promover a construção coletiva e compartilhada e a sustentação de soluções que usem dados abertos para atender a necessidades ou resolver problemas específicos, estimular modelos inovadores de negócio que se baseiem no uso dos MP e todos os órgãos IE.01.05 Reunir e aplicar as melhores práticas internacionais relacionadas à elaboração e implementação de políticas de dados abertos. MP e todos os órgãos IE.01.06 Fortalecer o portal brasileiro de dados abertos, mantendo e evoluindo seu catálogo de dados abertos como fonte unificada de pesquisa, promovendo um modelo federado com os catálogos de outras instituições dos demais poderes e esferas. MP IE.01.07 Dar segurança jurídica à publicação pelas instituições públicas e à ampla utilização por terceiros, para quaisquer finalidades, de dados da APF. MP
  • 29. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 29 Objetivo Estratégico OE.02 - Ampliar o uso de TIC para promover a transparência e dar publicidade à aplicação dos recursos públicos. Descrição Ampliar o uso de TIC para fornecer informações confiáveis, tempestivas e atualizadas dos resultados produzidos, sejam parciais ou totais, da aplicação dos recursos públicos, de forma mais clara e simples ao cidadão, dos produtos, serviços gerados ou realidade transformada. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.02.01 Capacitar servidores públicos na utilização de TIC para garantir transparência. CGU IE.02.02 Transformar em “transparência ativa” os pedidos de informação mais frequentes do Serviço de Informações ao Cidadão. Todos os órgãos IE.02.03 Dar publicidade e transparência da aplicação dos recursos públicos no maior número possível de dispositivos e plataformas digitais. Todos os órgãos Objetivo Estratégico OE.03 - Garantir a segurança da informação e comunicação do Estado e o sigilo das informações do cidadão. Descrição Garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade dos ativos de informação custodiados pelo Estado, bem como a proteção da informação pessoal e da propriedade intelectual. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.03.01 Ampliar e fortalecer as ações de sensibilização e capacitação dos servidores (técnicos e membros da alta administração) em Segurança da Informação e Comunicação. Todos os órgãos IE.03.02 Desenvolver uma política nacional de Segurança da Informação e Comunicação e de Segurança Cibernética. CM/PR IE.03.03 Implantar e fortalecer as equipes de tratamento de incidentes de segurança nas redes de computadores do Estado. Todos os órgãos IE.03.04 Estabelecer mecanismos mais eficazes para viabilizar a efetiva classificação da informação nos órgãos da APF. CM/PR IE.03.05 Implementar ações que promovam o envolvimento da alta administração dos órgãos e entidades da APF em relação às diretrizes e ações de Segurança da Informação e Comunicação. Todos os órgãos IE.03.06 Promover a cooperação nacional e internacional com setor produtivo e academia, visando à troca de experiências e o fortalecimento dos temas de Segurança da Informação e Comunicação e de Segurança Cibernética. CM/PR IE.03.07 Promover o compartilhamento das redes de telecomunicação do Estado. MP
  • 30. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 30 IE.03.08 Fomentar parcerias com institutos de pesquisa e desenvolvimento, promovendo a pesquisa aplicada na área de Segurança da Informação e Comunicação. Todos os órgãos IE.03.09 Definir e implantar mecanismos mais efetivos de responsabilização de agentes públicos por eventos relacionados à Segurança da Informação e Comunicação. CM/PR, MJ e todos os órgãos IE.03.10 Fomentar o uso de algoritmos e criptografia de Estado para os casos estabelecidos na legislação. CM/PR IE.03.11 Contribuir para o aumento da capacidade de resiliência dos ativos de informação e das infraestruturas críticas. Todos os órgãos IE.03.12 Melhorar a taxonomia da área de Segurança da Informação e Comunicação, inclusive com definições de limites relacionados ao uso de dados da sociedade por parte do Estado, a privacidade e sigilo das informações do cidadão. CM/PR e MJ IE.03.13 Fomentar o uso de certificado digital através de dispositivos móveis para toda a APF. ITI e CM/PR IE.03.14 Instituir práticas de auditoria de Segurança da Informação e Comunicação na APF. CGU, CM/ PR e todos os órgãos 11.2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Objetivo Estratégico OE.04 - Expandir e inovar a prestação de serviços digitais. Descrição Expandir e inovar a oferta de serviços públicos disponibilizados por meios digitais (e-serviços) através de processos e tecnologias inovadoras com vistas a atender as necessidades da sociedade. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.04.01 Estimular a cocriação de novos serviços digitais com a participação da sociedade civil. Todos os órgãos IE.04.02 Ampliar a prestação de serviços públicos por meios digitais. Todos os órgãos IE.04.03 Promover ações de padronização da oferta de serviços públicos digitais. MP IE.04.04 Expandir os serviços publicados no Portal de Serviços Públicos. MP e todos os órgãos
  • 31. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 31 Objetivo Estratégico OE.05 - Melhorar a governança e a gestão por meio do uso da tecnologia. Descrição Melhorar a governança e a gestão dos processos de trabalho que dão suporte aos serviços e às políticas públicas mediante a utilização de recursos tecnológicos, contribuindo para o alcance de modernização da gestão da APF. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.05.01 Realizar o mapeamento e o aperfeiçoamento dos processos de trabalho envolvidos na prestação de serviços. Todos os órgãos IE.05.02 Implantar soluções de processo administrativo eletrônico de forma integrada na APF. MP e Todos os órgãos IE.05.03 Aprimorar cargos e carreiras públicos relacionados aos temas da governança digital. MP IE.05.04 Promover o compartilhamento de boas práticas de governança e gestão. MP IE.05.05 Desenvolver competências para a governança digital. MP Objetivo Estratégico OE.06 - Facilitar e universalizar o uso e o acesso aos serviços digitais. Descrição Simplificar o uso e o acesso aos serviços públicos digitais oferecidos pelo Estado, independente de dispositivo, plataforma e também do conhecimento de sua estrutura organizacional. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.06.01 Incentivar a construção de interfaces para disponibilização dos dados governamentais. Todos os órgãos IE.06.02 Implantar ferramentas que promovam a comunicação proativa com o cidadão. Todos os órgãos IE.06.03 Promover campanhas educativas para disseminar a cultura de uso de serviços digitais pelo cidadão. SECOM IE.06.04 Expandir as políticas de inclusão digital para alcance de toda a sociedade. MC IE.06.05 Promover a utilização dos padrões de governo eletrônico. MP
  • 32. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 32 Objetivo Estratégico OE.07 - Compartilhar e integrar dados, processos, sistemas, serviços e infraestrutura. Descrição Os dados, os processos, os sistemas de informação, os serviços e a infraestrutura tecnológica devem ser compartilhados entre os órgãos e entidades de forma a reduzir custos e desperdícios e evitar esforços desnecessários e perda de dados e informações. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.07.01 Implantar o catálogo de sistemas de informação do SISP. MP IE.07.02 Compartilhar estruturas de datacenter dos órgãos e ampliar a oferta de serviços em nuvem nas empresas de governo. MP IE.07.03 Incentivar o desenvolvimento compartilhado de sistemas que atendam necessidades comuns da administração pública entre os órgãos, observando e evoluindo o modelo do software público brasileiro. MP IE.07.04 Integrar dados e informações das ouvidorias públicas. CGU 11.5 PARTICIPAÇÃO SOCIAL Objetivo Estratégico OE.08 - Fomentar a colaboração no ciclo de políticas públicas Descrição Incentivar a participação da sociedade em todo o ciclo de políticas públicas. Isto envolve permitir a interação direta dos cidadãos com o governo para expressar suas demandas, acompanhar a implantação das políticas, bem como avaliar o impacto destas. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.08.01 Capacitar servidores públicos para melhorar a qualidade da participação social. Todos os órgãos IE.08.02 Divulgar as políticas públicas do governo, em seus diversos estágios, bem como os processos de trabalho associados, de maneira simples, estimulando a colaboração e assegurando o retorno quanto às contribuições recebidas. Todos os órgãos IE.08.03 Incentivar a efetiva colaboração da sociedade no ciclo de políticas públicas, promovendo concursos de participação cidadã. SEGOV/PR IE.08.04 Ampliar a realização de consultas públicas por meios digitais. Todos os órgãos IE.08.05 Estimular a aprendizagem colaborativa em temas relacionados à governança digital. SEGOV/PR
  • 33. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 33 Objetivo Estratégico OE.09 - Ampliar e incentivar a participação social na criação e melhoria dos serviços públicos. Descrição Incentivar a participação ativa da sociedade na criação e melhoria dos serviços públicos acessíveis, considerando as diversidades e necessidades regionais. Possibilitando a interação direta dos cidadãos com o governo para expressar suas necessidades, bem como avaliá-los e sugerir melhorias. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.09.01 Implantar um modelo de inovação aberta para o desenho dos serviços públicos digitais. MP IE.09.02 Estimular a colaboração entre unidades de governo que adotem práticas de inovação. MP Objetivo Estratégico OE.10 - Aprimorar a interação direta entre governo e sociedade. Descrição Aprimorar continuamente a interação entre governo e sociedade por meio das mídias digitais, sociais e outras tecnologias, considerando, em todos os instrumentos utilizados, a acessibilidade para todas as pessoas, independentemente das suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Iniciativas Estratégicas Responsáveis IE.10.01 Promover o uso e o aprimoramento da Identidade Digital de Governo. SECOM/PR e MP IE.10.02 Integrar os canais de participação social, visando melhorar a efetividade da interação entre governo e sociedade. SEGOV/PR, CGU e MP 12  INTEGRAÇÃO COM OUTRAS ESTRATÉGIAS E PLANOS GOVERNAMENTAIS Visando a orquestração de forma mais efetiva das iniciativas de governo, foi observado o alinhamento da EGD às seguintes estratégias e planos governamentais: • Estratégia de Segurança da Informação e Comunicação e de Segurança Cibernética da APF, sob a responsabilidade da CM/PR; • Plano de Ação Nacional sobre Governo Aberto, coordenado pela CGU; • Programa Nacional de Banda Larga, sob a responsabilidade do MC; • Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentro.BR, sob a coordenação do MC. Além disso, para o sucesso da EGD, os Planos Estratégicos Institucionais (PEI) e Planos Di- retores de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) dos órgãos e entidades da admi- nistração direta, autárquica e fundacional devem se alinhar aos objetivos e às iniciativas cons-
  • 34. ESTRATÉGIA DE GOVERNANÇA DIGITAL 34 tantes neste documento, conforme ilustrado na Figura 4. Para tanto, os órgãos da APF deverão incluir, no conteúdo do PEI e do PDTI, metas, ações e iniciativas relativas a governança digital que contribuam para o alcance dos objetivos desta Estratégia e propiciem o aprimoramento de suas práticas de governança digital. Figura 4 - Integração da EGD com outras estratégias e planos. Estratégia de Governança Digital Plano Estratégico Institucional Plano Diretor de TIC Plano Plurianual 13  REFERÊNCIAS ABNT. ABNT NBR ISO/IEC 38500: Governança Corporativa da Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2009. BRASIL. Instrução Normativa n° 1, de 13 de junho de 2008. Disciplina a Gestão de Segurança da Informação e Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras providências. Brasília: Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. 2008. BRASIL. Decreto nº 8.638, de 15, de janeiro de 2016. Institui a Política de Governança Digital no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 jan. 2016. Seção 1. p.2. ___. Decreto n° 8.414, de 26 de fevereiro de 2015. Institui o Programa Bem Mais Simples Brasil e cria o Conselho Deliberativo e o Comitê Gestor do Programa. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 2015. ISACA. CobitT 5: A business framework for the governance and management of enterprise IT. Rolling Meadows. IL: Information Systems Audit and Control Association, 2012. OECD. Recommendation of the Council on Digital Government Strategies. Organisation for Economic Co-operation and Development, 2014. Disponível em: <http://www.oecd.org/gov/public-innovation/ Recommendation-digital-governmentstrategies. pdf>. Acesso em: 11 jun. 2015 VERMA, N. et al.; NATIONAL INFORMATICS CENTRE OF INDIA. E-government Tool Kit for Developing Countries. New Delhi: UNESCO, Asia Pacific Regional Bureau for Communication and Information: National Informatics Centre, Dept. of Information Technology, Govt. of India, 2005.