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LIÇÃO        10	                           2 a 8 de setembro de 2012



A Vida na Igreja
(I Tessalonicenses 5:12-28)
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: I Tessalonicenses 5:12-28; Mateus
5:43-48; Gálatas 5:22; Filipenses 4:4; João 15:4-6.

  VERSO ÁUREO: “Não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retende o
  bem.” I Tessalonicenses 5:20 e 21.

PENSAMENTO-CHAVE: O apóstolo Paulo dá aos Tessalonicenses, tanto dirigen-
tes como membros leigos, conselhos muito práticos, bem como espirituais, sobre
o modo de se relacionarem uns com os outros.

    O APÓSTOLO CONCLUI A SUA PRIMEIRA CARTA aos Tessalonicenses com
dezassete conselhos (I Tes. 5:12-22), seguidos de uma oração final (I Tes. 5:23-
-27). A lição desta semana começa com três admoestações a respeito da atitude
dos membros da igreja local para com os seus dirigentes (I Tes. 5:12 e 13). Essas
admoestações são seguidas por seis imperativos a respeito da forma como os
dirigentes da igreja local devem comportar-se para com a sua gente.
    Nos sete versículos seguintes, seguem-se oito breves avisos (I Tes. 5:16-22).
Estes podem ser organizados em dois grupos: três avisos são sobre a conser-
vação de uma atitude cristã positiva (I Tes. 5:16-18), e cinco sobre a forma de se
relacionarem com a nova luz dada na forma de profecias (I Tes. 5:19-22).
    Na oração de conclusão, Paulo sintetiza o tema principal desta carta: que os
crentes em Tessalónica, e para lá das suas fronteiras, continuem a crescer em
santidade até à Segunda Vinda. Noutras palavras, os crentes devem viver cada
dia em preparação para o regresso do Senhor. Num certo sentido, o que é que
poderia ser mais “verdade presente” do que isto?




Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmo 31; Lucas 11:1-54; Paráb. de Jesus, cap. 12.
                                                                                125
DOM., 2 de set.        RESPOSTA AO MINISTÉRIO (I Tessalonicenses 5:12 e 13)


   Os dois versículos para estudo na secção de hoje dão continuidade à admo-
estação incluída na conclusão da lição da semana passada, no sentido de os
crentes se “exortarem uns aos outros e de se edificarem uns aos outros” (I Tes.
5:11). Este trabalho ocorre nas igrejas locais, no processo de aconselhamento e
discipulado. A lição de hoje centra-se na forma como os discípulos devem reagir
aos esforços dos seus dirigentes e mentores.

  Leia I Tessalonicenses 5:12 e 13. Qual é o ponto básico apresentado pelo
apóstolo Paulo e como é que o devemos aplicar a nós próprios? Em que
aspetos se pode trabalhar melhor, dar apoio e expressar apreço em relação
àqueles que “presidem sobre vós no Senhor”?


   A estrutura do grego no versículo 12 indica que as três expressões na segun-
da metade do versículo se referem todas ao mesmo grupo, os dirigentes locais
da igreja em Tessalónica. Paulo apela aos membros para que “reconheçam” es-
ses dirigentes, querendo com isso dizer tê-los em atenção, respeito e reconhe-
cimento pelo seu trabalho. Isto pode querer dizer que talvez alguns na igreja
fossem desrespeitadores para com quem detinha a autoridade.
   A forma do verbo admoestar tem a conotação de instruir, advertir, ou até de
“pôr algum juízo na cabeça”. Paulo admite aqui que os dirigentes da igreja, por
vezes, precisam de exercer um “amor firme”. Este tipo de liderança nem sempre
é apreciado; contudo, o apóstolo continua no versículo 13 pedindo aos membros
que tenham os seus dirigentes em grande estima, por causa dos assuntos difí-
ceis com que têm de lidar. Paulo deseja que todos os membros da igreja estejam
em paz uns com os outros.
   A linguagem destes versículos reflete antigas estratégias de lidar com pesso-
as. Os líderes de opinião dos tempos de Paulo sabiam que lidar com as pessoas
é uma tarefa delicada. Por isso, encorajavam os dirigentes a diagnosticarem
cuidadosamente o estado dos seus seguidores, a serem sensíveis ao seguidor
estar ou não aberto a correção, a escolherem o momento oportuno e a aplicarem
o remédio apropriado. Acima de tudo, esperava-se que os dirigentes se exami-
nassem a si mesmos antes de tentarem corrigir os outros. Paulo acrescentou
alguns elementos a esta estrutura. Para o cristão, Deus é o modelo de liderança,
e o objetivo da liderança na Igreja é um conjunto de membros que vivam vidas
dignas de Deus.

     Nalgumas culturas, há a tendência de desconfiar e de pôr em causa
  a liderança; noutras, há a tendência de se submeter a ela cegamente.
  De que modo a atitude da vossa própria cultura para com a autoridade
  influenciou a igreja na vossa localidade?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 33, 35; Lucas 18:9-14; Paráb. de Jesus, cap. 13.
126
SEGUNDA, 3 de setembro	                              O MINISTÉRIO NA PRÁTICA
                                                      (I Tessalonicenses 5:14 e 15)


   Nos versículos 12 e 13, o apóstolo Paulo refere maneiras pelas quais os mem-
bros na igreja devem tratar os respetivos dirigentes. Na passagem em estudo
hoje (I Tes. 5:14 e 15), Paulo volta a sua atenção para os dirigentes da igreja e a
forma como deviam tratar os que estão sob o seu cuidado.

   Leia I Tessalonicenses 5:14 e 15. Em que termos é que Paulo adverte os
dirigentes de igreja a respeito da forma como tratam os membros? Repare
nos princípios aí mencionados. De que modo os podemos aplicar a nós
próprios, seja qual for a função que tenhamos na igreja? Entretanto, como
é que se aplicam esses princípios no trabalho, em casa, no divertimento e
onde quer que nos encontremos? Veja também Mat. 5:43-48.

    Paulo animou os dirigentes em Tessalónica a “admoestarem os desordeiros”
(I Tes. 5:14). Estes desordeiros [a versão TIC chama-lhes “indisciplinados”] eram
membros que se recusavam a trabalhar para sustento próprio, que eram intencio-
nalmente difíceis no trato e que tinham de ser postos no seu devido lugar.
    Em contrapartida, Paulo diz aos dirigentes que “confortem os que andam de-
sanimados [TIC]”, prestem apoio aos “fracos” e sejam “pacientes para com todos”
(I Tes. 5:14). Os “de pouco ânimo” são pessoas que têm pouca confiança própria
ou reduzido sentido de valor pessoal. São pessoas ansiosas e preocupadas com
muitas coisas. Deus também se preocupa com essas pessoas; por isso, a lideran-
ça deve transmitir-lhes ânimo e estímulo.
    Os “fracos” são os que têm limitações morais e espirituais. São pessoas ingé-
nuas, facilmente desencorajadas por dificuldades e receosas do desconhecido.
Podem ter o coração no lugar certo, mas falta-lhes conhecimento e são perturba-
das pelo passado. Precisam de ajuda para sobreviverem.
    Paulo diz aos dirigentes da igreja que sejam pacientes com toda a gente. Enquan-
to os primeiros três conselhos no versículo 14 são muito específicos para ir ao en-
contro de várias situações, a paciência é sempre apropriada no atendimento pastoral.
    Paulo continua provavelmente a ter os dirigentes em mente no versículo 15.
Sempre que alguém em lugar de responsabilidade é atacado por aqueles que não
apreciam os seus avisos, essa pessoa pode ser tentada a retaliar. No entanto,
quando os dirigentes retaliam, isso é uma demonstração de que a sua liderança
não era motivada pelo espírito de Cristo. É crucial para uma sã liderança na igreja
ter sempre em mente o bem dos outros.
    Os versículos 12-15 pressupõem que haverá mentores e discípulos na igreja,
e é importante que haja muito respeito e paciência nesses relacionamentos. Não
devemos, porém, esquecer I Tessalonicenses 5:11 (“exortai-vos, uns aos outros,
e edificai-vos, uns aos outros”). O cuidado pastoral cobre ambos os caminhos; há
ocasiões em que os conselheiros precisam de ser aconselhados.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 36-38; Lucas 18:1-8; Paráb. de Jesus, cap. 14.
                                                                                   127
TERÇA, 4 de set. ATITUDES CRISTÃS POSITIVAS (I Tessalonicenses 5:16-18)

   De acordo com I Tessalonicenses 5:12-15, os cristãos precisam de aprender
a aceitar e a fazer críticas construtivas. Isso só pode acontecer no contexto do
relacionamento. A questão básica é que cada cristão precisa de ser responsável
diante dos outros e precisa de estar disposto a considerar os outros responsá-
veis. Uma igreja que ora desenvolve-se em aconselhamento e encorajamento.

   Leia I Tessalonicenses 5:16-18. Quais são as três coisas que Paulo con-
sidera serem a vontade de Deus para todos os crentes? Por que razão cada
uma delas é assim tão importante? Veja também Gálatas 5:22; Filipenses 4:4.




    Glenn Coon, um apreciado pregador adventista, gostava de dizer que há mui-
tas mais ordens na Bíblia para que nos regozijemos do que há para que guar-
demos o Sábado. No entanto, nós raramente damos ao regozijo a ênfase que
merece. Uma vida jubilosa é um dos frutos do Espírito (Gál. 5:22; veja também
Fil. 4:4). E a alegria cheia do Espírito é possível mesmo no meio de sofrimento
(I Tes. 1:6).
    Paulo foi certamente um modelo do que significa orar sem cessar. Esta primei-
ra carta aos Tessalonicenses está repleta de oração, como já vimos. Aqui Paulo
convida os leitores desta sua carta a seguirem o seu exemplo.
    A gratidão é outra atitude cristã positiva manifestada por Paulo (I Tes. 1:2; II
Tes. 1:3). Na base da depravação pagã estava a ausência de gratidão para com
Deus (Rom. 1:21). Segundo diz Thomas Erskine, “No Novo Testamento, a reli-
gião é graça, e a ética é gratidão.” – Citado em F. F. Bruce, Paul: Apostle of the
Heart Set Free (Paulo; Apóstolo do Coração Livre). RU: The Paternoster Press,
1977, p. 19. É interessante notar, então, que as palavras gregas para “regozijar”
e “ser gratos” (dar graças) têm a mesma raiz. O segredo do regozijo piedoso é
um espírito permanente de gratidão para com Deus.
    Abramos os olhos. As dádivas de Deus estão por todo o lado à nossa volta;
só que nós esquecemo-nos de Lhe agradecer por elas, muitas vezes porque
estamos muito concentrados nas provações e lutas da vida. Se cultivássemos
cada vez mais uma atitude de gratidão para com Deus, a nossa comunhão com
Ele seria muito mais íntima e a nossa vida seria cheia de alegria.

    Faça uma lista de dez coisas pelas coisas está pessoalmente
  agradecido/a. Seja muito específico. Depois, faça de cada uma delas o
  centro de uma breve oração a Deus. Repare nas mudanças que se vão
  operar em toda a sua atitude e perspetiva. Este hábito pode mostrar-lhe
  quão crucial é a gratidão na nossa experiência com Deus.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 39-41; Lucas 15:1-10; Paráb. de Jesus, cap. 15.
128
QUA., 5 de set.       COMO REAGIR À “NOVA LUZ” (I Tessalonicenses 5:19-22)


   “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo;
retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal.” I Tessalonicen-
ses 5:19-22. O que é Paulo está a dizer-nos nesta passagem? De que ma-
neira se podem aplicar estas palavras na nossa experiência pessoal? Que
tipo de “aparência do mal” deve, na sua situação pessoal, procurar evitar
empenhadamente?




   Em I Tessalonicenses 5:12-15, o apóstolo estava a admoestar a igreja. Nos ver-
sículos 19-22, ele introduz uma outra forma de admoestação, o dom de profecia.
As duas formas negativas com que ele inicia esta secção são ambas contínuas na
ênfase: “Parem de extinguir o Espírito” e “parem de desprezar as profecias” (I Tes.
5:19 e 20, tradução do autor). Basicamente, Paulo estava a dizer aos Tessaloni-
censes que parassem uma coisa que estavam a fazer persistentemente.
   Embora não saibamos que questão específica o apóstolo estava a abordar, pa-
rece que ele estava a dizer-lhes que fossem abertos a mais luz, ao mesmo tempo
que lhes dizia que a pusessem à prova, só para terem a certeza de que era de
facto luz (II Cor. 11:14).
   Há várias maneiras de enfraquecer o dom de profecia. Uma delas é “extinguir
o Espírito”. Fazemo-lo quando ignoramos ou resistimos à obra de um profeta
verdadeiro. Veja-se a tremenda oposição, mesmo no meio das nossas fileiras
adventistas, contra o dom profético que nos foi concedido na vida e no ministério
de Ellen White.
   Uma outra maneira de enfraquecer o dom de profecia é aceitar aquilo que diz,
mas interpretar ou aplicar mal a sua mensagem. Podemos pegar na mensagem
profética com a mente aberta, mas aplicar inapropriadamente à situação imediata
o que aí é dito. Esta é uma coisa sobre a qual nós, Adventistas, precisamos de ser
muito cautelosos. Foi-nos concedido um dom maravilhoso; não queremos enfra-
quecer esse dom mediante um uso incorreto.
   Uma terceira maneira de retirar força ao dom de profecia é atribuir autoridade
profética a pessoas ou a escritos que não receberam de Deus esse dom. A Igreja
deve estar continuamente vigilante, pondo à prova todas as coisas para ver se a
mensagem profética é edificante para a Igreja.

     Qual tem sido o impacto do ministério profético de Ellen White na sua
  vida pessoal? Leve a resposta para a classe no dia de Sábado.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 42-44; Lucas 15:11-32; Paráb. de Jesus, cap. 16.
                                                                                   129
QUI., 6 de set.      SANTIDADE NO TEMPO DO FIM (I Tessalonicenses 5:23-28)


  Leia I Tessalonicenses 5:23 e 24. O que é que significa ser “santificado em
tudo” e “conservados irrepreensíveis” para a vinda do Senhor? Não devía-
mos ser assim, mesmo agora?




    No texto de hoje, Paulo volta à linguagem da oração. O estilo é semelhante ao
de I Tessalonicenses 3:11-13. Também o tema é parecido: ser achados irrepreen-
síveis em santidade na Segunda Vinda. Paulo realiza aqui uma transição daquilo
que se esperava que os Tessalonicenses fizessem (I Tes. 5:12-22) para aquilo que
Deus faz em nós (santidade) e por nós (a Segunda Vinda).
    Os crentes muitas vezes não concordam quanto ao que este texto diz realmente
sobre a natureza dos seres humanos e o tipo de caráter que devem esperar ter
quando Jesus vier. No breve encontro que teremos com esta passagem, vamos
concentrar-nos naquilo que pode ser claramente dito com base neste texto.
    Paulo está a dizer que aquilo que Deus faz nos crentes é para ser extensivo à
pessoa no seu todo. Cada aspeto da vida do crente deve ser afetado pela santifi-
cação, à medida que se aproxima o regresso de Jesus. Ao falar de “espírito, alma
e corpo”, Paulo não estava a procurar ser científico e preciso acerca de várias
camadas da pessoa humana (no pensamento bíblico, mente e corpo são um todo
unificado, não partes com existência separada). O que ele estava a expressar é que
cada parte da nossa mente e corpo deve estar submetida a Deus. Devemos permi-
tir que Deus tenha pleno controlo dos nossos pensamentos, sentimentos e ações.
    A oração do apóstolo vai do tempo presente até à Segunda Vinda. Os crentes
devem ser preservados, ou mantidos, irrepreensíveis, até à vinda do Senhor. Pau-
lo orava para que a plenitude da dedicação que tinham para com Deus se manti-
vesse até ao fim. De acordo com esta carta, os Tessalonicenses estavam longe de
ser perfeitos, mas o que tinham era digno de ser preservado até que Jesus viesse.
Portanto, como em relação a outras coisas, Paulo estava a orar para que eles
continuassem a crescer em graça mediante um relacionamento com Jesus (veja
também João 15:4-6).

     De que maneiras pode, e deve, estar a preparar-se todos os dias para
  a volta do Senhor?


Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 45-47; Lucas 13:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 17.
130
SEXTA, 7 de setembro

ESTUDO ADICIONAL: “Jesus [em criança] punha no Seu trabalho alegria e tato.
Requerem-se muita paciência e espiritualidade para introduzir a religião bíblica na
vida familiar e na oficina, suportar a tensão dos negócios do mundo, e continuar
a conservar os olhos voltados unicamente para a glória de Deus. Aí é que Jesus
foi um auxiliador. Nunca estava tão cheio de cuidados do mundo que não tivesse
tempo para pensar nas coisas de cima. Exprimia frequentemente o contentamen-
to que Lhe ia no coração, cantando salmos e hinos celestiais. Os moradores de
Nazaré ouviam, muitas vezes, a Sua voz erguer-Se em louvor e ações de graças
a Deus. Mantinha comunhão com o Céu através de cânticos; e quando os com-
panheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia
dos Seus lábios. Dir-se-ia que o Seu louvor afastava os anjos maus, e, como in-
censo, enchia de fragrância o lugar em que Se achava. O espírito dos ouvintes era
afastado do seu exílio terreno, para o lar celestial.” – Ellen G. White, O Desejado
de Todas as Nações, p. 51.
    “Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma do que um
espírito de gratidão e louvor. É um dever positivo resistir à melancolia, às ideias
e sentimentos de descontentamento – dever tão grande como é orar.” – Ellen G.
White, A Ciência do Bom Viver, p. 251.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
     1 Como classe, revejam as respostas à pergunta final da secção
  de quarta-feira. Vejam-na em dois aspetos: Qual foi o impacto de Ellen
  White na nossa Igreja como um todo, e de que modo o ministério dela
  influenciou a nossa vida como indivíduos?
     2 Medite um pouco mais nesta ideia de como a atitude da nossa cul-
  tura para com a autoridade afeta a nossa atitude para com a autoridade
  na Igreja. A nossa cultura incita-nos a desrespeitar a autoridade ou a
  sermos demasiado deferentes para com ela? Como é que se encontra o
  equilíbrio apropriado?
     3 De que modo pode a sua igreja local fazer um melhor trabalho de
  orientação de novos crentes no que respeita o desenvolvimento do ca-
  ráter? Que tipo de formação em liderança espiritual é necessário?

Sumário: Na passagem desta semana (I Tes. 5:12-28), Paulo aborda uma série
de questões, mas concentra-se particularmente na qualidade espiritual da vida
da igreja local. Os crentes, ao nível local, devem ser orientadores uns dos ou-
tros e ser jubilosos e agradecidos. Devem também ser abertos a verdade nova,
particularmente verdade profética, sendo, contudo, cautelosos e ponderados na
avaliação que façam dessas novas ideias. Acima de tudo, Paulo apela a uma
submissão completa a Deus em todas as áreas da vida pessoal, sempre atentos
ao regresso de Jesus.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 48-50; Lucas 14:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 18.
                                                                                   131
As Minhas Notas Pessoais




132
AUXILIAR DO MODERADOR



Texto-Chave: I Tessalonicenses 5:12-28

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
 Aprender: A refletir sobre a importância do papel que os dirigentes e membros
  leigos têm na vida e no bem-estar das comunidades da fé.
  Sentir: O desejo de tornar a sua igreja um lugar onde dirigentes e membros
   vivam juntos em harmonia.
   Fazer: Decidir ser uma influência positiva e amorosa para o bem.

Esboço da Aprendizagem:
I. Aprender: A Necessidade de Bons Dirigentes e de Seguidores Dedicados
   A.A obra de Deus sempre prosperou sob o cuidado de bons dirigentes espi-
     rituais. Que qualidades deseja Deus ver nos dirigentes de igreja, e como
     devem as suas responsabilidades ser cumpridas? Compare I Tim. 3:1-7;
     Tito 1:6-9; I Tes. 5:14.
   B.  ue exemplos encontra entre os juízes e reis de Israel que ilustram a in-
      Q
      fluência positiva ou negativa que os dirigentes podem ter sobre os outros?
   C.  esus disse: “Toda … a casa dividida contra si mesma não subsistirá”
      J
      (Mat. 12:25). Que podem fazer os dirigentes e os leigos para promover a
      unidade dentro da Igreja?
II. Sentir: Reconhecedor
   A.  m que aspetos já beneficiou pessoalmente da admoestação, encoraja-
      E
      mento e auxílio manifestados pela Igreja? Como se sentiu com isso?
III. Fazer: Viver a Vida
   A.  uer se seja dirigente ou um seguidor, todos têm algum tipo de influência.
      Q
      Até que ponto a sua influência pessoal torna a sua igreja local um lugar
      melhor?
   B.  que é que pode fazer para mostrar a sua estima e amor pelo trabalho
      O
      dos dirigentes da igreja local?

Sumário:
A liderança e os leigos na igreja devem cumprir os seus respetivos deveres com
uma atitude de respeito e amor uns pelos outros, ao trabalharem juntos para o
avanço da causa de Deus.




                                                                               133
AUXILIAR DO MODERADOR


                         CICLO DA APRENDIZAGEM

  1.º PASSO – MOTIVAR!

 Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A vida no corpo de Cristo
 deve estar fundamentada na total submissão a Deus e assinalada pela ex-
 pressão de amor mútuo, respeito e apoio entre dirigentes e leigos da Igreja.

   Um bem conhecido especialista em liderança diz que tudo se constrói ou des-
trói sobre a liderança. Chocante como isto possa soar, a História dá testemu-
nho da verdade desta afirmação. Quer sigamos as histórias dos reis de Israel
no Velho Testamento ou a história mais recente dos dirigentes económicos e
mundiais dos nossos dias, os dirigentes desempenham um papel tremendo na
determinação do sucesso ou do fracasso das pessoas e dos acontecimentos que
administram.
   Para realçar o tipo de diferença que um dirigente temente a Deus pode fazer
no mundo ou na Igreja hoje em dia, reflitam nas seguintes qualidades de um
dirigente bem- sucedido.
   Um dirigente com sucesso é aquele que:
   • Usa o seu poder para o bem, no momento certo e da maneira certa.
   • Se responsabiliza pelos seus erros.
   • É honesto não só nas coisas grandes, mas também nas pequenas.
   • Motiva e inspira os outros.
   • Dirige pelo exemplo.
   • Põe os outros em primeiro lugar.
   • Ultrapassa a adversidade.
   • Apega-se firmemente à integridade.
   • Sabe como fazer compromissos sem ceder nos princípios.
   •  õe o serviço em favor dos outros acima do seu progresso pessoal. – John
      P
      C. Maxwell, Developing the Leader Within You (Desenvolvendo o Líder que
      Há em Si). Nashville: Thomas Nelson, Inc., 1993, pp. IX, 201 e 202.

   Pense Nisto: Ainda que estas qualidades de liderança sejam certamente ins-
piradoras, a maior parte das vezes parecem ser a exceção e não a regra. O
que é que uma pessoa precisa de fazer para manifestar e/ou desenvolver essas
aptidões de liderança?




134
AUXILIAR DO MODERADOR


  2.º PASSO – ANALISAR!

                             COMENTÁRIO BÍBLICO

               I. A Importância e o Dever dos Dirigentes da Igreja
               (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 5:12-15.)

    É útil lembrar que, quando o apóstolo Paulo escreveu as instruções finais
dirigidas aos Tessalonicenses, a igreja em Tessalónica não tinha mais do que
uns meses de existência e era constituída principalmente por conversos gentios.
Isto significa que os dirigentes que tinham sido nomeados pelo apóstolo tinham
tido pouco tempo para uma preparação formal antes de serem repentinamente
(e, por certo, desconfortavelmente) lançados para a linha da frente. Embora fi-
zessem o seu melhor para preencher o vazio de poder deixado pela ausência de
Paulo, é compreensível que nem toda a gente estivesse satisfeita com os novos
arranjos. Uma coisa era ouvir Paulo, mas coisa inteiramente diferente era ouvir
dirigentes que eram cristãos tão recentes como todos os outros membros.
    Tendo em conta a perseguição enfrentada pelos Tessalonicenses depois da
partida de Paulo, não é difícil imaginar que os dirigentes da igreja cometessem
alguns erros ao longo do caminho e que alguns membros não levassem muito a
sério a sua autoridade. É com este pano de fundo que Paulo incita os conversos
tessalonicenses a “respeitarem” os seus dirigentes e a tê-los “em grande estima
e amor” pelo trabalho que estavam a fazer (5:12).
    Em que tipo de trabalho estavam envolvidos os dirigentes em Tessalónica? O
apóstolo não fornece muitos pormenores, mas dá um par de pistas úteis. Primei-
ro, o apóstolo descreve os dirigentes locais como aqueles que “trabalham entre
vós” (v. 12). A palavra traduzida por “trabalham” refere-se ao difícil tipo de tra-
balho e esforço exaustivo associado ao trabalho manual. Considerando que os
dirigentes em Tessalónica muito provavelmente trabalhavam a tempo inteiro nos
seus empregos, além das responsabilidades que tinham na igreja, certamente
que, no fim do dia, haviam de se sentir bem cansados fisicamente. Contudo, a
parte mais difícil no ministério é de longe a fadiga espiritual, mental e emocional
que surge com o cuidado e a atenção aos fardos, preocupações e necessidades
dos outros.
    Um outro aspeto do trabalho dos dirigentes da igreja é a tarefa da “admoes-
tação”. Admoestação refere-se à tarefa de avisar contra maus comportamentos
e contra as consequências deles resultantes. Embora a tarefa da admoestação
nunca seja fácil, é importante notar que a palavra utilizada por Paulo não envolve
o tipo de repreensão ríspida que muitas vezes deixa a outra pessoa a sentir-se
diminuída e amarga. O objetivo da admoestação não é ferir, mas curar.
    Ainda que os dirigentes da igreja sejam responsáveis pelo cuidado da sua
congregação local, Paulo torna claro que a tarefa do ministério não é responsa-
bilidade unicamente dos dirigentes da igreja. Todos somos chamados a olhar uns

                                                                               135
AUXILIAR DO MODERADOR


pelos outros, mesmo que isso signifique admoestar os desencaminhados, enco-
rajar os desanimados ou ajudar aqueles que se sentem espiritualmente abatidos
(Rom. 14:1 e 2; I Cor. 8:10 e 11). Em todos os casos, é importante lembrar que se
deve ser paciente (Rom. 15:1; I Cor. 13:4) com aqueles a quem estamos a servir.

  Pense Nisto: Paulo afirma que o ministério é uma tarefa que pertence tanto
ao clero como aos leigos. Por que razão é importante não fazer desse ministério
uma tarefa exclusiva do clero?

                              II. A Última Palavra
              (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 5:23 e 24.)

   As instruções de Paulo dirigidas à liderança e aos leigos deixam claro que
o tipo de vida que Deus deseja que o Seu povo viva não acontece automatica-
mente logo que a pessoa vem a Jesus. Entregar a vida a Deus diariamente re-
quer determinação pessoal, e pôr as necessidades dos outros acima das nossas
próprias requer uma decisão momento a momento. Mas nem isso é suficiente.
Paulo torna claro que todos precisamos de ensinos cristãos e de liderança. A
preparação para o reino de Deus não é um empreendimento solitário; requer o
cuidado e o apoio de uma família de igreja.
   Mas agora, depois de todas as instruções que Paulo deu sobre viver uma vida
que agrade a Deus (4:1), ele lembra aos Tessalonicenses que, no fim, Deus é
o Único capaz de produzir uma mudança na nossa vida. Nós não conseguimos
fazê-lo. O poder necessário para viver uma vida piedosa reside em Deus e só em
Deus (3:13). Enquanto estivermos dispostos, Ele atuará na nossa vida.

  Pense Nisto: Quando se fala sobre como viver a vida cristã, por vezes as
pessoas usam a expressão: “Deixa da mão, e deixa na mão de Deus”. Em que
sentido este dito é verdadeiro, e em que sentido é ele enganador?

  3.º PASSO – PRATICAR!

Perguntas para Reflexão:
  1.  aulo atribui a responsabilidade da admoestação tanto à liderança da igre-
     P
     ja como aos leigos. Que perceção se obtém sobre a forma de lidar com
     a prática do mal na igreja, tendo por base o ensino de Jesus em Mateus
     18:15-20 e a situação que Paulo descreve em I Coríntios 5:1-5?

  2.  aulo termina as suas cartas com instruções específicas relevantes para
     P
     as necessidades de cada congregação. Compare Filipenses 4:1-9 e Colos-
     senses 4:2-18 com I Tessalonicenses 5:12-22. Que aspetos dos conselhos
     de Paulo são os mesmos? Qual é a razão, no seu entender, para a seme-
     lhança dos conselhos?

136
AUXILIAR DO MODERADOR


  3.  mbora os Tessalonicenses estivessem a passar por uma experiência de
     E
     perseguição por causa da sua fé, o apóstolo instrui-os a “em tudo dar gra-
     ças” (I Tes. 5:18). O que é que acha que o apóstolo está a dizer? Com que
     fundamento podiam eles estar agradecidos?

Perguntas para Aplicação:
  1.  omo é que se demonstra respeito e estima pelos dirigentes da igreja ao
     C
     mesmo tempo que se lida com desacordos? E quando se trata de casos de
     prática do mal?

  2.  aulo diz que os cristãos devem ser pacientes e bondosos para com todos.
     P
     Os outros consideram-no/a si pessoalmente uma pessoa amável e pacien-
     te? Se não, o que é que pode fazer para mudar a ideia que as pessoas têm?

  3.  que é que achou mais encorajador para a sua vida espiritual neste estudo
     O
     de I Tessalonicenses?

  4.º PASSO – APLICAR!

  Só para o Moderador: Os seres humanos aprendem melhor quando têm um
modelo ou um exemplo a seguir. Aproveite a seguinte atividade para ajudar os
membros da classe a sugerirem exemplos concretos das qualidades abstratas
de liderança realçadas no 1.º Passo.

   Atividade: Divida a classe em grupos de não mais de cinco pessoas. Ponha
um número ao lado de cada uma das dez qualidades de liderança enumeradas
no 1.º Passo e dê a cada pessoa uma cópia da lista. Diga aos grupos para es-
creverem os nomes de, pelo menos, uma pessoa que positivamente ilustra cada
uma dessas qualidades de liderança. Depois de terminarem, peça aos grupos
que falem das respetivas listas.

    Termine encorajando os membros da classe a levarem para casa a respetiva
lista e a fixá-la no frigorífico ou noutro lugar visível. Anime cada um deles a olhar
para essa lista durante a semana e a procurar demonstrar cada uma das quali-
dades de liderança nos dias que se seguem.




                                                                                 137

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Escola Sabatina 10

  • 1. LIÇÃO 10 2 a 8 de setembro de 2012 A Vida na Igreja (I Tessalonicenses 5:12-28) SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: I Tessalonicenses 5:12-28; Mateus 5:43-48; Gálatas 5:22; Filipenses 4:4; João 15:4-6. VERSO ÁUREO: “Não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retende o bem.” I Tessalonicenses 5:20 e 21. PENSAMENTO-CHAVE: O apóstolo Paulo dá aos Tessalonicenses, tanto dirigen- tes como membros leigos, conselhos muito práticos, bem como espirituais, sobre o modo de se relacionarem uns com os outros. O APÓSTOLO CONCLUI A SUA PRIMEIRA CARTA aos Tessalonicenses com dezassete conselhos (I Tes. 5:12-22), seguidos de uma oração final (I Tes. 5:23- -27). A lição desta semana começa com três admoestações a respeito da atitude dos membros da igreja local para com os seus dirigentes (I Tes. 5:12 e 13). Essas admoestações são seguidas por seis imperativos a respeito da forma como os dirigentes da igreja local devem comportar-se para com a sua gente. Nos sete versículos seguintes, seguem-se oito breves avisos (I Tes. 5:16-22). Estes podem ser organizados em dois grupos: três avisos são sobre a conser- vação de uma atitude cristã positiva (I Tes. 5:16-18), e cinco sobre a forma de se relacionarem com a nova luz dada na forma de profecias (I Tes. 5:19-22). Na oração de conclusão, Paulo sintetiza o tema principal desta carta: que os crentes em Tessalónica, e para lá das suas fronteiras, continuem a crescer em santidade até à Segunda Vinda. Noutras palavras, os crentes devem viver cada dia em preparação para o regresso do Senhor. Num certo sentido, o que é que poderia ser mais “verdade presente” do que isto? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmo 31; Lucas 11:1-54; Paráb. de Jesus, cap. 12. 125
  • 2. DOM., 2 de set. RESPOSTA AO MINISTÉRIO (I Tessalonicenses 5:12 e 13) Os dois versículos para estudo na secção de hoje dão continuidade à admo- estação incluída na conclusão da lição da semana passada, no sentido de os crentes se “exortarem uns aos outros e de se edificarem uns aos outros” (I Tes. 5:11). Este trabalho ocorre nas igrejas locais, no processo de aconselhamento e discipulado. A lição de hoje centra-se na forma como os discípulos devem reagir aos esforços dos seus dirigentes e mentores. Leia I Tessalonicenses 5:12 e 13. Qual é o ponto básico apresentado pelo apóstolo Paulo e como é que o devemos aplicar a nós próprios? Em que aspetos se pode trabalhar melhor, dar apoio e expressar apreço em relação àqueles que “presidem sobre vós no Senhor”? A estrutura do grego no versículo 12 indica que as três expressões na segun- da metade do versículo se referem todas ao mesmo grupo, os dirigentes locais da igreja em Tessalónica. Paulo apela aos membros para que “reconheçam” es- ses dirigentes, querendo com isso dizer tê-los em atenção, respeito e reconhe- cimento pelo seu trabalho. Isto pode querer dizer que talvez alguns na igreja fossem desrespeitadores para com quem detinha a autoridade. A forma do verbo admoestar tem a conotação de instruir, advertir, ou até de “pôr algum juízo na cabeça”. Paulo admite aqui que os dirigentes da igreja, por vezes, precisam de exercer um “amor firme”. Este tipo de liderança nem sempre é apreciado; contudo, o apóstolo continua no versículo 13 pedindo aos membros que tenham os seus dirigentes em grande estima, por causa dos assuntos difí- ceis com que têm de lidar. Paulo deseja que todos os membros da igreja estejam em paz uns com os outros. A linguagem destes versículos reflete antigas estratégias de lidar com pesso- as. Os líderes de opinião dos tempos de Paulo sabiam que lidar com as pessoas é uma tarefa delicada. Por isso, encorajavam os dirigentes a diagnosticarem cuidadosamente o estado dos seus seguidores, a serem sensíveis ao seguidor estar ou não aberto a correção, a escolherem o momento oportuno e a aplicarem o remédio apropriado. Acima de tudo, esperava-se que os dirigentes se exami- nassem a si mesmos antes de tentarem corrigir os outros. Paulo acrescentou alguns elementos a esta estrutura. Para o cristão, Deus é o modelo de liderança, e o objetivo da liderança na Igreja é um conjunto de membros que vivam vidas dignas de Deus. Nalgumas culturas, há a tendência de desconfiar e de pôr em causa a liderança; noutras, há a tendência de se submeter a ela cegamente. De que modo a atitude da vossa própria cultura para com a autoridade influenciou a igreja na vossa localidade? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 33, 35; Lucas 18:9-14; Paráb. de Jesus, cap. 13. 126
  • 3. SEGUNDA, 3 de setembro O MINISTÉRIO NA PRÁTICA (I Tessalonicenses 5:14 e 15) Nos versículos 12 e 13, o apóstolo Paulo refere maneiras pelas quais os mem- bros na igreja devem tratar os respetivos dirigentes. Na passagem em estudo hoje (I Tes. 5:14 e 15), Paulo volta a sua atenção para os dirigentes da igreja e a forma como deviam tratar os que estão sob o seu cuidado. Leia I Tessalonicenses 5:14 e 15. Em que termos é que Paulo adverte os dirigentes de igreja a respeito da forma como tratam os membros? Repare nos princípios aí mencionados. De que modo os podemos aplicar a nós próprios, seja qual for a função que tenhamos na igreja? Entretanto, como é que se aplicam esses princípios no trabalho, em casa, no divertimento e onde quer que nos encontremos? Veja também Mat. 5:43-48. Paulo animou os dirigentes em Tessalónica a “admoestarem os desordeiros” (I Tes. 5:14). Estes desordeiros [a versão TIC chama-lhes “indisciplinados”] eram membros que se recusavam a trabalhar para sustento próprio, que eram intencio- nalmente difíceis no trato e que tinham de ser postos no seu devido lugar. Em contrapartida, Paulo diz aos dirigentes que “confortem os que andam de- sanimados [TIC]”, prestem apoio aos “fracos” e sejam “pacientes para com todos” (I Tes. 5:14). Os “de pouco ânimo” são pessoas que têm pouca confiança própria ou reduzido sentido de valor pessoal. São pessoas ansiosas e preocupadas com muitas coisas. Deus também se preocupa com essas pessoas; por isso, a lideran- ça deve transmitir-lhes ânimo e estímulo. Os “fracos” são os que têm limitações morais e espirituais. São pessoas ingé- nuas, facilmente desencorajadas por dificuldades e receosas do desconhecido. Podem ter o coração no lugar certo, mas falta-lhes conhecimento e são perturba- das pelo passado. Precisam de ajuda para sobreviverem. Paulo diz aos dirigentes da igreja que sejam pacientes com toda a gente. Enquan- to os primeiros três conselhos no versículo 14 são muito específicos para ir ao en- contro de várias situações, a paciência é sempre apropriada no atendimento pastoral. Paulo continua provavelmente a ter os dirigentes em mente no versículo 15. Sempre que alguém em lugar de responsabilidade é atacado por aqueles que não apreciam os seus avisos, essa pessoa pode ser tentada a retaliar. No entanto, quando os dirigentes retaliam, isso é uma demonstração de que a sua liderança não era motivada pelo espírito de Cristo. É crucial para uma sã liderança na igreja ter sempre em mente o bem dos outros. Os versículos 12-15 pressupõem que haverá mentores e discípulos na igreja, e é importante que haja muito respeito e paciência nesses relacionamentos. Não devemos, porém, esquecer I Tessalonicenses 5:11 (“exortai-vos, uns aos outros, e edificai-vos, uns aos outros”). O cuidado pastoral cobre ambos os caminhos; há ocasiões em que os conselheiros precisam de ser aconselhados. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 36-38; Lucas 18:1-8; Paráb. de Jesus, cap. 14. 127
  • 4. TERÇA, 4 de set. ATITUDES CRISTÃS POSITIVAS (I Tessalonicenses 5:16-18) De acordo com I Tessalonicenses 5:12-15, os cristãos precisam de aprender a aceitar e a fazer críticas construtivas. Isso só pode acontecer no contexto do relacionamento. A questão básica é que cada cristão precisa de ser responsável diante dos outros e precisa de estar disposto a considerar os outros responsá- veis. Uma igreja que ora desenvolve-se em aconselhamento e encorajamento. Leia I Tessalonicenses 5:16-18. Quais são as três coisas que Paulo con- sidera serem a vontade de Deus para todos os crentes? Por que razão cada uma delas é assim tão importante? Veja também Gálatas 5:22; Filipenses 4:4. Glenn Coon, um apreciado pregador adventista, gostava de dizer que há mui- tas mais ordens na Bíblia para que nos regozijemos do que há para que guar- demos o Sábado. No entanto, nós raramente damos ao regozijo a ênfase que merece. Uma vida jubilosa é um dos frutos do Espírito (Gál. 5:22; veja também Fil. 4:4). E a alegria cheia do Espírito é possível mesmo no meio de sofrimento (I Tes. 1:6). Paulo foi certamente um modelo do que significa orar sem cessar. Esta primei- ra carta aos Tessalonicenses está repleta de oração, como já vimos. Aqui Paulo convida os leitores desta sua carta a seguirem o seu exemplo. A gratidão é outra atitude cristã positiva manifestada por Paulo (I Tes. 1:2; II Tes. 1:3). Na base da depravação pagã estava a ausência de gratidão para com Deus (Rom. 1:21). Segundo diz Thomas Erskine, “No Novo Testamento, a reli- gião é graça, e a ética é gratidão.” – Citado em F. F. Bruce, Paul: Apostle of the Heart Set Free (Paulo; Apóstolo do Coração Livre). RU: The Paternoster Press, 1977, p. 19. É interessante notar, então, que as palavras gregas para “regozijar” e “ser gratos” (dar graças) têm a mesma raiz. O segredo do regozijo piedoso é um espírito permanente de gratidão para com Deus. Abramos os olhos. As dádivas de Deus estão por todo o lado à nossa volta; só que nós esquecemo-nos de Lhe agradecer por elas, muitas vezes porque estamos muito concentrados nas provações e lutas da vida. Se cultivássemos cada vez mais uma atitude de gratidão para com Deus, a nossa comunhão com Ele seria muito mais íntima e a nossa vida seria cheia de alegria. Faça uma lista de dez coisas pelas coisas está pessoalmente agradecido/a. Seja muito específico. Depois, faça de cada uma delas o centro de uma breve oração a Deus. Repare nas mudanças que se vão operar em toda a sua atitude e perspetiva. Este hábito pode mostrar-lhe quão crucial é a gratidão na nossa experiência com Deus. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 39-41; Lucas 15:1-10; Paráb. de Jesus, cap. 15. 128
  • 5. QUA., 5 de set. COMO REAGIR À “NOVA LUZ” (I Tessalonicenses 5:19-22) “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo; retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal.” I Tessalonicen- ses 5:19-22. O que é Paulo está a dizer-nos nesta passagem? De que ma- neira se podem aplicar estas palavras na nossa experiência pessoal? Que tipo de “aparência do mal” deve, na sua situação pessoal, procurar evitar empenhadamente? Em I Tessalonicenses 5:12-15, o apóstolo estava a admoestar a igreja. Nos ver- sículos 19-22, ele introduz uma outra forma de admoestação, o dom de profecia. As duas formas negativas com que ele inicia esta secção são ambas contínuas na ênfase: “Parem de extinguir o Espírito” e “parem de desprezar as profecias” (I Tes. 5:19 e 20, tradução do autor). Basicamente, Paulo estava a dizer aos Tessaloni- censes que parassem uma coisa que estavam a fazer persistentemente. Embora não saibamos que questão específica o apóstolo estava a abordar, pa- rece que ele estava a dizer-lhes que fossem abertos a mais luz, ao mesmo tempo que lhes dizia que a pusessem à prova, só para terem a certeza de que era de facto luz (II Cor. 11:14). Há várias maneiras de enfraquecer o dom de profecia. Uma delas é “extinguir o Espírito”. Fazemo-lo quando ignoramos ou resistimos à obra de um profeta verdadeiro. Veja-se a tremenda oposição, mesmo no meio das nossas fileiras adventistas, contra o dom profético que nos foi concedido na vida e no ministério de Ellen White. Uma outra maneira de enfraquecer o dom de profecia é aceitar aquilo que diz, mas interpretar ou aplicar mal a sua mensagem. Podemos pegar na mensagem profética com a mente aberta, mas aplicar inapropriadamente à situação imediata o que aí é dito. Esta é uma coisa sobre a qual nós, Adventistas, precisamos de ser muito cautelosos. Foi-nos concedido um dom maravilhoso; não queremos enfra- quecer esse dom mediante um uso incorreto. Uma terceira maneira de retirar força ao dom de profecia é atribuir autoridade profética a pessoas ou a escritos que não receberam de Deus esse dom. A Igreja deve estar continuamente vigilante, pondo à prova todas as coisas para ver se a mensagem profética é edificante para a Igreja. Qual tem sido o impacto do ministério profético de Ellen White na sua vida pessoal? Leve a resposta para a classe no dia de Sábado. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 42-44; Lucas 15:11-32; Paráb. de Jesus, cap. 16. 129
  • 6. QUI., 6 de set. SANTIDADE NO TEMPO DO FIM (I Tessalonicenses 5:23-28) Leia I Tessalonicenses 5:23 e 24. O que é que significa ser “santificado em tudo” e “conservados irrepreensíveis” para a vinda do Senhor? Não devía- mos ser assim, mesmo agora? No texto de hoje, Paulo volta à linguagem da oração. O estilo é semelhante ao de I Tessalonicenses 3:11-13. Também o tema é parecido: ser achados irrepreen- síveis em santidade na Segunda Vinda. Paulo realiza aqui uma transição daquilo que se esperava que os Tessalonicenses fizessem (I Tes. 5:12-22) para aquilo que Deus faz em nós (santidade) e por nós (a Segunda Vinda). Os crentes muitas vezes não concordam quanto ao que este texto diz realmente sobre a natureza dos seres humanos e o tipo de caráter que devem esperar ter quando Jesus vier. No breve encontro que teremos com esta passagem, vamos concentrar-nos naquilo que pode ser claramente dito com base neste texto. Paulo está a dizer que aquilo que Deus faz nos crentes é para ser extensivo à pessoa no seu todo. Cada aspeto da vida do crente deve ser afetado pela santifi- cação, à medida que se aproxima o regresso de Jesus. Ao falar de “espírito, alma e corpo”, Paulo não estava a procurar ser científico e preciso acerca de várias camadas da pessoa humana (no pensamento bíblico, mente e corpo são um todo unificado, não partes com existência separada). O que ele estava a expressar é que cada parte da nossa mente e corpo deve estar submetida a Deus. Devemos permi- tir que Deus tenha pleno controlo dos nossos pensamentos, sentimentos e ações. A oração do apóstolo vai do tempo presente até à Segunda Vinda. Os crentes devem ser preservados, ou mantidos, irrepreensíveis, até à vinda do Senhor. Pau- lo orava para que a plenitude da dedicação que tinham para com Deus se manti- vesse até ao fim. De acordo com esta carta, os Tessalonicenses estavam longe de ser perfeitos, mas o que tinham era digno de ser preservado até que Jesus viesse. Portanto, como em relação a outras coisas, Paulo estava a orar para que eles continuassem a crescer em graça mediante um relacionamento com Jesus (veja também João 15:4-6). De que maneiras pode, e deve, estar a preparar-se todos os dias para a volta do Senhor? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 45-47; Lucas 13:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 17. 130
  • 7. SEXTA, 7 de setembro ESTUDO ADICIONAL: “Jesus [em criança] punha no Seu trabalho alegria e tato. Requerem-se muita paciência e espiritualidade para introduzir a religião bíblica na vida familiar e na oficina, suportar a tensão dos negócios do mundo, e continuar a conservar os olhos voltados unicamente para a glória de Deus. Aí é que Jesus foi um auxiliador. Nunca estava tão cheio de cuidados do mundo que não tivesse tempo para pensar nas coisas de cima. Exprimia frequentemente o contentamen- to que Lhe ia no coração, cantando salmos e hinos celestiais. Os moradores de Nazaré ouviam, muitas vezes, a Sua voz erguer-Se em louvor e ações de graças a Deus. Mantinha comunhão com o Céu através de cânticos; e quando os com- panheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia dos Seus lábios. Dir-se-ia que o Seu louvor afastava os anjos maus, e, como in- censo, enchia de fragrância o lugar em que Se achava. O espírito dos ouvintes era afastado do seu exílio terreno, para o lar celestial.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 51. “Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma do que um espírito de gratidão e louvor. É um dever positivo resistir à melancolia, às ideias e sentimentos de descontentamento – dever tão grande como é orar.” – Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 251. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 Como classe, revejam as respostas à pergunta final da secção de quarta-feira. Vejam-na em dois aspetos: Qual foi o impacto de Ellen White na nossa Igreja como um todo, e de que modo o ministério dela influenciou a nossa vida como indivíduos? 2 Medite um pouco mais nesta ideia de como a atitude da nossa cul- tura para com a autoridade afeta a nossa atitude para com a autoridade na Igreja. A nossa cultura incita-nos a desrespeitar a autoridade ou a sermos demasiado deferentes para com ela? Como é que se encontra o equilíbrio apropriado? 3 De que modo pode a sua igreja local fazer um melhor trabalho de orientação de novos crentes no que respeita o desenvolvimento do ca- ráter? Que tipo de formação em liderança espiritual é necessário? Sumário: Na passagem desta semana (I Tes. 5:12-28), Paulo aborda uma série de questões, mas concentra-se particularmente na qualidade espiritual da vida da igreja local. Os crentes, ao nível local, devem ser orientadores uns dos ou- tros e ser jubilosos e agradecidos. Devem também ser abertos a verdade nova, particularmente verdade profética, sendo, contudo, cautelosos e ponderados na avaliação que façam dessas novas ideias. Acima de tudo, Paulo apela a uma submissão completa a Deus em todas as áreas da vida pessoal, sempre atentos ao regresso de Jesus. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 48-50; Lucas 14:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 18. 131
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 132
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: I Tessalonicenses 5:12-28 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A refletir sobre a importância do papel que os dirigentes e membros leigos têm na vida e no bem-estar das comunidades da fé. Sentir: O desejo de tornar a sua igreja um lugar onde dirigentes e membros vivam juntos em harmonia. Fazer: Decidir ser uma influência positiva e amorosa para o bem. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: A Necessidade de Bons Dirigentes e de Seguidores Dedicados A.A obra de Deus sempre prosperou sob o cuidado de bons dirigentes espi- rituais. Que qualidades deseja Deus ver nos dirigentes de igreja, e como devem as suas responsabilidades ser cumpridas? Compare I Tim. 3:1-7; Tito 1:6-9; I Tes. 5:14. B. ue exemplos encontra entre os juízes e reis de Israel que ilustram a in- Q fluência positiva ou negativa que os dirigentes podem ter sobre os outros? C. esus disse: “Toda … a casa dividida contra si mesma não subsistirá” J (Mat. 12:25). Que podem fazer os dirigentes e os leigos para promover a unidade dentro da Igreja? II. Sentir: Reconhecedor A. m que aspetos já beneficiou pessoalmente da admoestação, encoraja- E mento e auxílio manifestados pela Igreja? Como se sentiu com isso? III. Fazer: Viver a Vida A. uer se seja dirigente ou um seguidor, todos têm algum tipo de influência. Q Até que ponto a sua influência pessoal torna a sua igreja local um lugar melhor? B. que é que pode fazer para mostrar a sua estima e amor pelo trabalho O dos dirigentes da igreja local? Sumário: A liderança e os leigos na igreja devem cumprir os seus respetivos deveres com uma atitude de respeito e amor uns pelos outros, ao trabalharem juntos para o avanço da causa de Deus. 133
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A vida no corpo de Cristo deve estar fundamentada na total submissão a Deus e assinalada pela ex- pressão de amor mútuo, respeito e apoio entre dirigentes e leigos da Igreja. Um bem conhecido especialista em liderança diz que tudo se constrói ou des- trói sobre a liderança. Chocante como isto possa soar, a História dá testemu- nho da verdade desta afirmação. Quer sigamos as histórias dos reis de Israel no Velho Testamento ou a história mais recente dos dirigentes económicos e mundiais dos nossos dias, os dirigentes desempenham um papel tremendo na determinação do sucesso ou do fracasso das pessoas e dos acontecimentos que administram. Para realçar o tipo de diferença que um dirigente temente a Deus pode fazer no mundo ou na Igreja hoje em dia, reflitam nas seguintes qualidades de um dirigente bem- sucedido. Um dirigente com sucesso é aquele que: • Usa o seu poder para o bem, no momento certo e da maneira certa. • Se responsabiliza pelos seus erros. • É honesto não só nas coisas grandes, mas também nas pequenas. • Motiva e inspira os outros. • Dirige pelo exemplo. • Põe os outros em primeiro lugar. • Ultrapassa a adversidade. • Apega-se firmemente à integridade. • Sabe como fazer compromissos sem ceder nos princípios. • õe o serviço em favor dos outros acima do seu progresso pessoal. – John P C. Maxwell, Developing the Leader Within You (Desenvolvendo o Líder que Há em Si). Nashville: Thomas Nelson, Inc., 1993, pp. IX, 201 e 202. Pense Nisto: Ainda que estas qualidades de liderança sejam certamente ins- piradoras, a maior parte das vezes parecem ser a exceção e não a regra. O que é que uma pessoa precisa de fazer para manifestar e/ou desenvolver essas aptidões de liderança? 134
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR 2.º PASSO – ANALISAR! COMENTÁRIO BÍBLICO I. A Importância e o Dever dos Dirigentes da Igreja (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 5:12-15.) É útil lembrar que, quando o apóstolo Paulo escreveu as instruções finais dirigidas aos Tessalonicenses, a igreja em Tessalónica não tinha mais do que uns meses de existência e era constituída principalmente por conversos gentios. Isto significa que os dirigentes que tinham sido nomeados pelo apóstolo tinham tido pouco tempo para uma preparação formal antes de serem repentinamente (e, por certo, desconfortavelmente) lançados para a linha da frente. Embora fi- zessem o seu melhor para preencher o vazio de poder deixado pela ausência de Paulo, é compreensível que nem toda a gente estivesse satisfeita com os novos arranjos. Uma coisa era ouvir Paulo, mas coisa inteiramente diferente era ouvir dirigentes que eram cristãos tão recentes como todos os outros membros. Tendo em conta a perseguição enfrentada pelos Tessalonicenses depois da partida de Paulo, não é difícil imaginar que os dirigentes da igreja cometessem alguns erros ao longo do caminho e que alguns membros não levassem muito a sério a sua autoridade. É com este pano de fundo que Paulo incita os conversos tessalonicenses a “respeitarem” os seus dirigentes e a tê-los “em grande estima e amor” pelo trabalho que estavam a fazer (5:12). Em que tipo de trabalho estavam envolvidos os dirigentes em Tessalónica? O apóstolo não fornece muitos pormenores, mas dá um par de pistas úteis. Primei- ro, o apóstolo descreve os dirigentes locais como aqueles que “trabalham entre vós” (v. 12). A palavra traduzida por “trabalham” refere-se ao difícil tipo de tra- balho e esforço exaustivo associado ao trabalho manual. Considerando que os dirigentes em Tessalónica muito provavelmente trabalhavam a tempo inteiro nos seus empregos, além das responsabilidades que tinham na igreja, certamente que, no fim do dia, haviam de se sentir bem cansados fisicamente. Contudo, a parte mais difícil no ministério é de longe a fadiga espiritual, mental e emocional que surge com o cuidado e a atenção aos fardos, preocupações e necessidades dos outros. Um outro aspeto do trabalho dos dirigentes da igreja é a tarefa da “admoes- tação”. Admoestação refere-se à tarefa de avisar contra maus comportamentos e contra as consequências deles resultantes. Embora a tarefa da admoestação nunca seja fácil, é importante notar que a palavra utilizada por Paulo não envolve o tipo de repreensão ríspida que muitas vezes deixa a outra pessoa a sentir-se diminuída e amarga. O objetivo da admoestação não é ferir, mas curar. Ainda que os dirigentes da igreja sejam responsáveis pelo cuidado da sua congregação local, Paulo torna claro que a tarefa do ministério não é responsa- bilidade unicamente dos dirigentes da igreja. Todos somos chamados a olhar uns 135
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR pelos outros, mesmo que isso signifique admoestar os desencaminhados, enco- rajar os desanimados ou ajudar aqueles que se sentem espiritualmente abatidos (Rom. 14:1 e 2; I Cor. 8:10 e 11). Em todos os casos, é importante lembrar que se deve ser paciente (Rom. 15:1; I Cor. 13:4) com aqueles a quem estamos a servir. Pense Nisto: Paulo afirma que o ministério é uma tarefa que pertence tanto ao clero como aos leigos. Por que razão é importante não fazer desse ministério uma tarefa exclusiva do clero? II. A Última Palavra (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 5:23 e 24.) As instruções de Paulo dirigidas à liderança e aos leigos deixam claro que o tipo de vida que Deus deseja que o Seu povo viva não acontece automatica- mente logo que a pessoa vem a Jesus. Entregar a vida a Deus diariamente re- quer determinação pessoal, e pôr as necessidades dos outros acima das nossas próprias requer uma decisão momento a momento. Mas nem isso é suficiente. Paulo torna claro que todos precisamos de ensinos cristãos e de liderança. A preparação para o reino de Deus não é um empreendimento solitário; requer o cuidado e o apoio de uma família de igreja. Mas agora, depois de todas as instruções que Paulo deu sobre viver uma vida que agrade a Deus (4:1), ele lembra aos Tessalonicenses que, no fim, Deus é o Único capaz de produzir uma mudança na nossa vida. Nós não conseguimos fazê-lo. O poder necessário para viver uma vida piedosa reside em Deus e só em Deus (3:13). Enquanto estivermos dispostos, Ele atuará na nossa vida. Pense Nisto: Quando se fala sobre como viver a vida cristã, por vezes as pessoas usam a expressão: “Deixa da mão, e deixa na mão de Deus”. Em que sentido este dito é verdadeiro, e em que sentido é ele enganador? 3.º PASSO – PRATICAR! Perguntas para Reflexão: 1. aulo atribui a responsabilidade da admoestação tanto à liderança da igre- P ja como aos leigos. Que perceção se obtém sobre a forma de lidar com a prática do mal na igreja, tendo por base o ensino de Jesus em Mateus 18:15-20 e a situação que Paulo descreve em I Coríntios 5:1-5? 2. aulo termina as suas cartas com instruções específicas relevantes para P as necessidades de cada congregação. Compare Filipenses 4:1-9 e Colos- senses 4:2-18 com I Tessalonicenses 5:12-22. Que aspetos dos conselhos de Paulo são os mesmos? Qual é a razão, no seu entender, para a seme- lhança dos conselhos? 136
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR 3. mbora os Tessalonicenses estivessem a passar por uma experiência de E perseguição por causa da sua fé, o apóstolo instrui-os a “em tudo dar gra- ças” (I Tes. 5:18). O que é que acha que o apóstolo está a dizer? Com que fundamento podiam eles estar agradecidos? Perguntas para Aplicação: 1. omo é que se demonstra respeito e estima pelos dirigentes da igreja ao C mesmo tempo que se lida com desacordos? E quando se trata de casos de prática do mal? 2. aulo diz que os cristãos devem ser pacientes e bondosos para com todos. P Os outros consideram-no/a si pessoalmente uma pessoa amável e pacien- te? Se não, o que é que pode fazer para mudar a ideia que as pessoas têm? 3. que é que achou mais encorajador para a sua vida espiritual neste estudo O de I Tessalonicenses? 4.º PASSO – APLICAR! Só para o Moderador: Os seres humanos aprendem melhor quando têm um modelo ou um exemplo a seguir. Aproveite a seguinte atividade para ajudar os membros da classe a sugerirem exemplos concretos das qualidades abstratas de liderança realçadas no 1.º Passo. Atividade: Divida a classe em grupos de não mais de cinco pessoas. Ponha um número ao lado de cada uma das dez qualidades de liderança enumeradas no 1.º Passo e dê a cada pessoa uma cópia da lista. Diga aos grupos para es- creverem os nomes de, pelo menos, uma pessoa que positivamente ilustra cada uma dessas qualidades de liderança. Depois de terminarem, peça aos grupos que falem das respetivas listas. Termine encorajando os membros da classe a levarem para casa a respetiva lista e a fixá-la no frigorífico ou noutro lugar visível. Anime cada um deles a olhar para essa lista durante a semana e a procurar demonstrar cada uma das quali- dades de liderança nos dias que se seguem. 137