SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 111
Baixar para ler offline
EgoCiência e SerCiência
                 Ensaios
    Em busca de conexões quânticas




       Nascido da/na BIOSFERA.
Acolhido no Ciberespaço da TECNOSFERA.
 Encaminhado a Você, pela NOOSFERA.




 Autoria: Maria do Rocio Macedo Moraes
            Curitiba – PR - Brasil




                      1
FORMAÇÕES IMPORTANTES


O EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas ( bem como o
EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios), foi entregue a AMORC em doação e, para
guarda.


O download dos dois livros é TOTALMENTE LIVRE; não há nenhuma cobrança, da
autora, sobre.




                                    2
“A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda...
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir, tudo aquilo que nós lhe oferecemos.”
(negritos da autora)
                                                                   Albert Einstein




          “Seis bilhões de humanos estão se agitando, mas não criam uma ordem
consciente do Todo que os faça felizes.”
                Extraído de texto das 28 conferências de Valum Votan e Bolon IK,
em Picarquim, no Chile. Valum Votan é como atualmente é conhecido José
Arqülles, autor de O Fator Maia.




     “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a
forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos
mesmos lugares.
É o tempo da travessia; e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à
margem de nós mesmos.”
                                                                Fernando Pessoa




“Quando um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa
consciência se estende a todos...”


                        Frase extraída do livro O Centésimo Macaco de Ken Keves.




                                        3
ÍNDICE


Esclarecimentos Iniciais ..............................................................................................5
Prólogo ......................................................................................................................31
ESPAÇO 1 ................................................................................................................32
ESPAÇO 2 ................................................................................................................35
ESPAÇO 3 ...............................................................................................................37
ESPAÇO 4 ...............................................................................................................38
ESPAÇO 5 SINTAXE .............................................................................................39
ESPAÇO 6 ENERGIA .............................................................................................42
ESPAÇO 7 ÁTOMO ................................................................................................46
ESPAÇO 8 MOLÉCULA e CÉLULA.......................................................................49
ESPAÇO 9 ESTRUTURA QUÂNTICA ─ CORPO FÍSICO.....................................50
ESPAÇO 10 CONSCIÊNCIA..................................................................................52
ESPAÇO 11 MENTE..............................................................................................56
ESPAÇO 12 DNA...................................................................................................60
ESPAÇO 13 DNA, CAMPOS MORFOGENÉTICOS E NOOSFERA......................67
ESPAÇO 14 RACIONALIDADE E LÓGICA ............................................................71
ESPAÇO 15 SENTIMENTO ....................................................................................78
ESPAÇO 16 AMOR.................................................................................................80
ESPAÇO 17 SEXUALIDADE ..................................................................................82
ESPAÇO 18 UNIVERSO..........................................................................................84
ESPAÇO 19 EGO-PESSOA....................................................................................87
ESPAÇO 20 O ENTE QUÂNTICO ─ SER ..............................................................93
ESPAÇO 21 SOBRE ALGUNS LIVROS E SEU AUTORES ....................................95
Espaço 22 EGOCIÊNCIA .....................................................................................100
Bibliografia...............................................................................................................111




                                                               4
Esclarecimentos Iniciais

Antes de entrarmos, realmente, no que será visto, neste livro, é necessário que lhes
diga que este é, praticamente, uma consequência do EgoCiência e SerCiência; seria
como um 2º volume, mas, para que não haja necessidade da leitura do primeiro
para entendimento do segundo, precisarei focar alguns pontos, neste, que já fazem
parte do EgoCiência e SerCiência. Agindo assim, você leitor (a), não terá
necessidade de recorrer ao primeiro, para entender o 2º, só o fazendo caso seu
interesse seja conhecer, em detalhes, toda a caminhada, o que seria extremamente
interessante para perfeito entendimento e compreensão, do todo.


A você leitor (a), que já leu o EgoCiência e SerCiência, peço-lhe desculpas pelas
repetições; compreenda, entretanto, a necessidade de fazê-las.
As partes que se seguirão, são citações do EgoCiência e SerCiência e virão sempre
entre aspas (“”) e em itálico e irão desta, até a página 47.
Comecemos, então, nosso mergulho em alguns poucos pontos do EgoCiência e
SerCiência, começando pelo Prólogo.




                                         5
A estória deste livro tem, ao todo, mais de 38 anos.
Ao nascer, ele não tinha esse título ─ EgoCiência e SerCiência; chamava-se
Ensaios sobre a Não Matéria. Como livro, propriamente dito, ele surgiu, para mim,
em 1984, mas ele vinha sendo “gestado”, sem que percebesse, desde 1970 ou,
antes.

Nesse tempo de “gestação”, diferentes situações foram vivenciadas por mim, dando
início a um prolongado período de busca por explicações, em diversas áreas, que
será exposto na sequência do livro.

Para que você, leitor (a), possa acompanhar o passo a passo, dessa busca, ele será
dividido em 4 partes diferenciadas para as quais, você terá uma
pequena explicação preliminar, principalmente para situá-las cronologicamente e
enfatizar o conteúdo, de cada uma delas.”




                                        6
“Espaço 1 Explicações Preliminares            (Referente à Parte 1)


O EgoCiência e SerCiência precisa de algumas explicações preliminares para
esclarecer a razão da utilização dos termos Não Matéria, Não Vida, Não Mundo, Não
Pensar e também a razão de estar dividido em quatro partes


Antes, entretanto, quero dizer a você que se a 1ª parte vier e oferecer certa
dificuldade de compreensão ou, ao contrário, demasiada simplicidade, você pode
avançar para a 2ª onde tudo se torna mais claro, mais abrangente.
Entretanto, ler o EgoCiência e SerCiência na seqüência apresentada poderá mostrar
a você o passo a passo que envolveu todas as experiências que culminaram na
escrita dele.
Comecemos pelos termos, que apesar de não serem inéditos, pois em diversos tipos
de literatura, um ou outro já foi utilizado ─ ou insinuado ─, para mim, eles “surgiram”
vindos de três direções que poderíamos dizer,
opostas. Apesar de extremamente difícil de explicar, em poucas linhas, tentarei fazê-
lo da maneira mais simples possível.


Durante um certo período de minha vida, precisei procurar uma forma de autoanálise
mais direcionada a esclarecer a razão do meu repúdio à
grande maioria daquilo que chamei de “programações mundo”, que englobavam
quase todo o sistema sócio/econômico/político/cultural e religioso, em vigência em
nosso mundo.
O que havia comigo? Por que o “sistema operacional” embutido em meu “hardware”
não rodava as “programações mundo” vigentes, satisfatoriamente?
Após várias tentativas, resolvi analisar também as “programações mundo”; pensei e
tentei reprogramar em linguagem diferente daquelas em que as “programações
mundo” chegavam até mim; a esses novos programas dei o nome de “programações
não mundo”, para diferenciá-las das anteriores.
Essa foi, provavelmente, a primeira semente lançada; o verso e o reverso jogados
para o alto; o sim e o não desvestidos de recortes e perfeitamente unidos.
Como resultado mais efetivo da análise feita, posso apontar a descoberta da
existência, em mim, de um “sensor” fortemente atuante, que emitia sinais de rejeição
àquilo que não admitia, oferecendo, ao mesmo tempo, as razões dessa rejeição à
mente consciente.
Em outro período, resolvi analisar os efeitos que poderia causar em mim, ouvir-me
falar sobre os mais diversos assuntos que viessem a minha
cabeça, espontânea e naturalmente. Assim, fiz uma série de gravações onde
expunha meus pensamentos e depois ouvia as fitas para verificar como eles
retornavam a mim, sonoramente. Numas dessas gravações, surgiu o termo Não
Matéria como substituto de termos como alma, espírito, e outros.
Bem mais tarde, foram surgindo momentos de inspiração quando, estivesse onde
estivesse, e independente do que fazia, palavras, frases parágrafos, um pouco mais



                                          7
longos, “surgiam” em minha cabeça e tinha que escrevê-los; nessas ocasiões, Não
Matéria, Não Vida, Não Mundo, Não Pensar eram termos dominantes.


Esses foram os três caminhos através dos quais esses termos utilizados no
EgoCiência e SerCiência conectaram-se para dar vazão, creio eu, a uma verdade
maior, muito maior ─ O TODO CONEXO ─ que inclui e “funde” o sim e o não; a cara
e a coroa; o real e o imaginário; o visível e o invisível; a vida e a morte; enfim,
unificação dos opostos, justamente por não serem opostos.


Portanto, mesmo não sendo neologismos ─ Não Matéria, Não Vida, Não Mundo,
Não Pensar ─, assim o foram, para mim, em relação ao ESTADO NOVO que a
partir deles e com eles, descobri.


A divisão em parte 1, 2, 3, 4 é consequência natural do processo de caminhada; as
coisas não aconteceram todas ao mesmo tempo; houve um passo a passo que
poderá ser perfeitamente sentido pelo leitor (a); por essa razão, cada parte terá uma
explicação exclusiva.


Complementando o EgoCiência e SerCiência ─ mais especificadamente em sua
parte 3 ─ vem o “Prioridade I ─ Objetivo Mundial”, uma parte extremamente
delicada, séria , muito mais transpessoal ─ em todo o seu conteúdo ─ do que
qualquer das outras partes.


Este livro será composto por Espaços, em sua parte 1 e 2, cada um deles
encerrando em si mesmo, o que foi proposto ao pensamento. Creio ser essa forma
mais livre, mais objetiva de expor os pontos principais que nortearam quase todo
livro, excetuando a parte 4, um pouco diferenciada, por razões óbvia.


Esta Parte 1, especificamente, foi a resultante das “conversas” comigo mesma,
gravadas em fitas K7, e dos escritos que surgiam ─ quase como os conhecidos
insights ─ em vários momentos de minha vida.
Quando resolvi passar tudo para o papel, nasceu a Parte 1 do então Ensaios Sobre
a Não Matéria, isto em 1984, sendo que em 2008, seu nome foi mudado para o atual
EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios.”


É importante que coloque, neste breve retrospecto, esse ESPAÇO 57, que segue
abaixo, pois ele é um ponto fundamental de todo processo pelo qual transitei.




                                         8
“ESPAÇO 57 “EMBRIONAR-SE”


Devo admitir que foi longo o tempo de busca, até chegar a captar e sentir a
realidade do ESTADO Não Matéria, e da fusão dele, comigo mesma, que foi em
verdade, o encontro com o Todo Conexo , que sou. Daí a conclusão do Todo
Conexo que somos e que é aquele que a grande maioria chama de Deus.


Para mim, Deus É TODO CONEXO ─ e assim prefiro chamá-lo ─, assim como você
e eu também somos, nas dimensões que a matéria nos permite, mas totalmente não
dimensionáveis e INFINITOS, em nosso ESTADO Não Matéria.


EMBRIONEI-ME de todos os questionamentos que tinha sobre a vida; observei o
material ─ natural e artificial ─, e captei a natural Não Matéria.


Durante longo tempo pensei na vida, na forma como ela é vivida e conhecida, e
quando deixei de pensar e passei a ser o próprio pensamento, “captei” e senti a vida
e cheguei a Não Vida, exatamente através do Não Pensar.


Agora estou no princípio de minha caminhada consciente Matéria/Não Matéria; sou
recém-nascida e vou ter que ver, agora, dentro do tempo que tenho no Estágio
Matéria, o que é, realmente, ser Todo Conexo, plenamente, como espero.”




                                         9
“Explicações Preliminares                  (Referente à Parte 2)

Quando comecei a escrever a Parte 2 do EgoCiência e SerCiência-Ensaios, percebi,
com maior intensidade, a realidade maior do que havia “escrito” na Parte 1, e esta
Parte 2 é uma tentativa de ampliar as colocações, então feitas.
Você leitor (a), deve ter observado que usei aspas (“”) na palavra escrito; deve
lembrar,também, o mencionado sobre explicar a razão da utilização delas, no
decorrer dos assuntos.
A explicação é simples. No que se refere a Parte 1, praticamente apenas passei
para o papel (em máquina de escrever, pois na época, não dispunha de
computador) tudo o que havia “pensado” e anotado, em momentos diversos e
também tudo que havia “surgido” nas gravações feitas, quando daquelas
“conversas” já citadas na Parte 1.

Portanto, honestamente, não poderia assumir ─ racional e logicamente ─ de forma
integral, a autoria da maioria daqueles espaços; algo mais, alémde meu racional e
lógico, propôs as questões e as “formulou” ao entendimento. Tal coisa não
aconteceu nesta Parte 2; aqui, o pensamento, da forma usual conhecida por nós,
formulou as questões e elas foram desenvolvidas, de certa forma ampliando, parte
do que já foi visto, provavelmente para uma melhor compreensão.

As partes que veremos, a seguir, foram sendo desenvolvidas mais ou menos entre
1987 e 1990.

Creio ser importante dizer a você, qual motivo levou-me a propor o então Ensaios
sobre a Não Matéria, atual EgoCiência e SerCiência.
Não havia, de início, nenhuma intenção de fazê-lo; pensei em como seria difícil
tentar expor algo que havia nascido de experiência totalmente particular, e como tal,
talvez devesse ficar apenas comigo, pois que interesse poderia ter, para outra
pessoa, aquilo pelo que passei, onde cheguei e o que alcancei?

O que impulsionou-me a fazê-lo, primeiro foi ter verificado que, em cada livro lido por
mim, algo ─ mesmo uma pequena frase ─ renovava aspectos internos importantes;
segundo, que se a maior parte do EgoCiência e SerCiência veio através daquilo que
podemos chamar de insights, com certeza é porque sua mensagem poderá
encontrar eco em pessoas, que como eu, almejam caminhos alternativos de busca.
Ainda um terceiro motivo surgiu ao pensar em quantas e quantas pessoas passam
por situações semelhantes, sem que consigam despertar para seus próprios meios
de analisar os fatos e encontrar respostas em si mesmas.
Assim, continuemos juntos, percorrendo as linhas escritas e procurando ir além do
que se apresenta, deixando espaço aberto para que esta ou aquela frase, este ou
aquele parágrafo possam “dizer” algo mais.

É importante também que lhes diga que, as dificuldades encontradas na abordagem
dos assuntos contidos na Parte 1, continuaram nesta Parte 2. É mais que certo que
as palavras não podem “transportar”, por elas mesmas, a Essência do que está
sendo escrito; além do mais, eu mesma tenho limitações na exposição desses
assuntos; não consigo trabalhá-los de forma linear, seqüencial, discursiva; não há
como escrever detalhadamente, pois tenho consciência de que apenas os contornos
devem ser expostos.”



                                          10
Explicações Preliminares             (Referente a Parte 3)




Tentei a edição do Ensaios sobre a Não-Matéria, pela 1a vez em 1985.
Tenho ainda comigo as cartas de recusa do original.


Curiosamente, e independente de qualquer outra consideração, o livro realmente
não estava pronto, pois a 2a parte do mesmo veio nos anos seguintes, e em nova
tentativa de edição, novas recusas, novas cartas guardadas.
É interessante como as coisas acontecem.
Quando da primeira tentativa de edição, frustrada, resolvi consultar o I Ching, com a
seguinte pergunta: “I Ching, o que vossa sabedoria diz sobre meu livro Ensaios
sobre a Não Matéria? (lembre-se que esse era o nome inicialmente dado ao atual
EgoCiência e SerCiência).
O Hexagrama que veio como resposta foi o número 42. I/Aumento.
Depois da segunda tentativa, fiz nova consulta e por incrível que possa parecer aos
mais céticos, o mesmo Hexagrama veio em resposta à mesma pergunta.
Certíssimo, pois em setembro de 1996, mais precisamente dia 21, de forma
surpreendente e inesperada veio até mim a terceira parte, trazendo em sua
sequência, algo extremamente importante. Esse algo foi o “Prioridade 1 ─ Objetivo
Mundial”.
Algumas pessoas aconselharam-me a desmembrar esse último ponto do restante do
livro e tentar divulgá-lo através de diversos meios. Isso não seria justo, porque, para
que o “Prioridade 1 - Objetivo Mundial” chegasse até mim, precisei, provavelmente,
seguir a trajetória toda que está, digamos assim, resumida nas três partes do livro
em questão. Mesmo assim, enviei o Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial para alguns
pontos, inclusive para Fritjof Capra, de quem recebi resposta, tecendo comentários.
Em termos de trajetória, foram mais de 26 anos (1970-1996), mas, o tempo de
recepção da terceira parte, incluindo o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, não
demorou mais que o tempo de gravação de uma fita de 60 minutos.
Portanto, como tenho certeza da existência de conexões de nível Não Matéria, para
que tivesse condições de “captar”, da forma nítida como “captei” a terceira parte e
sequência, precisei ser preparada durante todo esse tempo.
É importante que lhes conte ainda, de três situações que ocorreram comigo alguns
meses antes da data de 21/09/1996, pois creio que elas estão, de alguma forma,
profundamente relacionadas ao que será visto nesta parte três do livro, e sequência.
Tentarei descrever de forma mais clara possível.
Uma dessas situações ocorria quando via luzes de cores diferenciadas, em diversas
formações geométricas. Quando isso ocorria, em momentos de relaxamento, não
podia prender a atenção nas formas, pois perdia a conexão tanto com elas ─ as
formas ─ quanto com as luzes coloridas. Assim, deixava as coisas acontecerem,
sem tentar “observar” nada com mais atenção e conseguindo assim “ver”, com
nitidez, tanto as cores quanto as formações. Quando tudo acabava, conseguia


                                          11
lembrar de algumas delas ─ das formações ─, pois eram tantas, talvez até centenas,
em questão de minutos.
Outra situação era vivenciada quando percebia, com absoluta nitidez, as duas partes
do cérebro ─ o lado esquerdo e o direito ─, subitamente iluminados; tanto fazia se
ficava de olhos abertos ou fechados; se era dia
ou noite. Eles permaneciam assim, iluminados, com cores que iam se alternando
em tons de azul, amarelo-ouro, lilás e prateado; e via, literalmente via dentro da
estrutura cerebral, os dois lóbulos iluminados. Este estado tinha duração maior que o
anterior e a alternância das cores era mais lenta.


Finalmente, quando em estado de meditação, fechava os olhos, sentia como se
minha cabeça inteira se fundisse a um espaço totalmente impossível de
dimensionar. Nesse tempo em que assim permanecia, que podia ser horas, “perdia”
a noção de constituição física normal ─ cabeça, tronco e membros; sentia apenas
minha cabeça como que unificada, sendo ela e esse espaço a mesma coisa, e o
mais importante é que um pequenino ponto de luz me acompanhava o tempo todo
ou, eu o perseguia o tempo todo.


Foi num desses momentos que veio até mim esta terceira parte do livro e o
“Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial” que estão devidamente registrados em fita
gravada, pois antes que isso ocorresse, “senti” que deveria acionar meu velho e
barulhento gravador mas, grande amigo e companheiro.


Em sequência virá, de forma literal, o que foi “captado” ou “recebido”, por mim; assim
tudo virá em itálico, diferenciando do restante do livro.
Lembre, caro leitor, que falamos que a Parte 1 deste livro veio, quase em sua
totalidade, em situações tipo insight. A segunda, também comentamos, foi mais
racional e logicamente desenvolvida. Esta terceira parte veio em situação totalmente
diferenciada.
Durante os quase 60 minutos de gravação da fita K7, “estive” em meio caminho
entre o que se costuma chamar de estado consciente e estado inconsciente. Esta é
a única forma encontrada para tentar definir o estado em que permaneci, durante a
“captação” de tudo que veremos, a seguir.
Essas explicações dadas a você têm razão de ser pelo profundo respeito que tenho
por aquilo que escrevo e, principalmente, por respeito a você, pois afinal: “IN LAKE
CHE” “Eu sou um outro você”. (Extraído do livro Fator Maia)
O que segue abaixo, é o todo referente a parte 3; deixarei como consta, no
EgoCiência e SerCiência, integralmente, pois ele é fundamental, em todos os
aspectos tanto do EgoCiência e SerCiência quanto do EgoCiência e SerCiência ─
Em busca de Conexões Quânticas, que você leitor (a), tem em mãos.


“Nunca precisei pedir ou esperar por uma prova da existência de Deus, pois olhando
e observando toda a Natureza, convivi e convivo com Ele.
Mas, a “viagem” do pequenino ponto de luz, premiou minha existência com mais
alguma coisa que pude conhecer DELE, NELE.


                                         12
O todo abaixo, será em itálico, pois refere-se, integralmente, ao que foi “captado”.
P. 1 Tal qual um pequenino ponto de luz, iniciei “viagem” através dos séculos, sem
ater-me a ideia de tempo, porque tudo ESTÁ, desde o ontem até o amanhã, pois são
─ SEMPRE.
P. 2 E nesse espaço indefinido e indefinível que “penetrei”, na busca dos séculos,
há um silêncio profundo, adormecido, contagiante. Estando nele, silenciamos de
forma completa e absoluta e o que se “ouve”, é totalmente diferente de qualquer
ouvir conhecido por nós, seres humanos.


Esse espaço, não é espaço como nós concebemos; pode até mesmo ser chamado,
como já o foi, de “vácuo”.


Por que “vácuo”? Porque nada daquilo que conhecemos como espaço se faz
presente ou é sentido. Não há delimitação de área; não há esquerda ou direita; nem
alto nem baixo; não há em cima nem embaixo; não há
quadrado, nem triângulo, nem circunferência; não há calor nem frio, nem se precisa
saber se é dia ou noite; não há pressa nem vagar; a velocidade não é sentida.


P. 3 Em princípio a sensação é estranha, inimaginavelmente estranha, porque,
nesse espaço secular, milenar você convive com ENERGIA que você sente, pois na
raiz mesma da ENERGIA, ela não é força, não é movimento, não é sólida, nem
líquida ─ ela é SENSAÇÃO. Você sente a SENSAÇÃO e os diferentes níveis dela
mesma, mas você sabe que essa SENSAÇÃO é totalmente diferente daquelas
sensações detonadas por algum órgão de sentido ─ visão, tato, olfato, audição.


P. 4 Somos envoltos em um ESTADO de constante SENSAÇÃO, que na verdade,
equivale a uma realidade que ultrapassa todos os níveis de bem-estar, de plenitude
que possamos imaginar ou sentir. Essa SENSAÇÃO, não é uma sensação
localizada ─ na cabeça, no peito, no abdômen; também não é um arrepio, nem
calafrio, nem vertigem; não é alegria, surpresa; não é euforia, muito menos
ansiedade.
P. 5 A SENSAÇÃO É ÚNICA E CONSTANTE, mas tem diversas frequências,
intensidades diferenciadas, algo assim como uma escala musical ─ dó, ré, mi, fá,
sol, lá, si ─, que mesmo você não conhecendo música, de forma teórica, você
percebe as variações de tons; assim é com a SENSAÇÃO.


P.6 A grande diferença é que essa SENSAÇÃO você não a sente da forma como
concebemos e definimos um sentir; VIVE-SE essa SENSAÇÃO;


SOMOS ESSA SENSAÇÃO; ela não está fora de nós pois estamos imersos nessa
SENSAÇÃO; nosso SER QUÂNTICO faz parte dela, É ela.




                                          13
P. 7 Essa SENSAÇÃO tem uma “linguagem” específica, através da qual os
diferentes níveis são reconhecidos por ela mesma, e os níveis, entre si. Há um fluxo
contínuo de “atração” e “repulsão” num interminável ESTADO DE CRIAÇÃO que,
por milionésimo de milionésimo de segundo, percebe-se em formas e cores
diferenciadas, “existindo” e deixando de existir quase que simultaneamente, e
SEMPRE, SEMPRE.
A “linguagem” existe SEMPRE, sem ser preciso que algo seja pronunciado ou
“escrito”; não poderíamos chamá-la de linguagem telepática, pois seria um erro.


P. 8 Tudo ESTÁ e por onde se passa, por onde se circula capta-se naturalmente
essa “linguagem”, sem interferências, sem equívocos; e todo o ESPAÇO é PLENO
dessa “linguagem”; por isso o ESPAÇO, o INFINITO é UNO, na ENERGIA e na
LINGUAGEM, ou melhor, ambos são uma só coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM, sem
dicotomia, sem que isto seja uma coisa e aquilo outra. Ambos são a mesma coisa ─
ENERGIA/LINGUAGEM.
---------------- Não se busque o Princípio disso que temos ideia do que seja
UNIVERSO; não existe, dentro da lógica cronológica humana, terrena, noção
do que seja esse “Princípio” e não será neste estágio de Ser que poderemos
saber; num Estado mais avançado mentalmente, talvez. --------
P. 9 O PENSAMENTO que envolve todo o UNIVERSO é UNO. Não existem
divergências de pensamento quanto a UNIDADE; todos os processos intermináveis,
constantes e imediatos que ocorrem, “pensam” essa UNIDADE, essa INFINITUDE, e
a INTELIGÊNCIA que permeia, que origina esse PENSAMENTO é também UNA,
CONEXA.


P.10 Portanto, a ENERGIA É SENSAÇÃO, INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E
LINGUAGEM.
------- Neste ponto seria correto pensar, que a famosa fórmula do grande cientista
Albert Einstein poderia traduzir melhor a realidade a que se propõe se fosse mudada
para, talvez, PE=m.c2, pois mediante ao que a ENERGIA é, realmente, essa fórmula
não faz jus, não reflete o REAL.
P.11 Inclusão∗: A famosa fórmula de Einstein é relativa a determinado nível de
Energia, a determinada faceta da ENERGIA ─ creio eu ─ e não para a ENERGIA,
em sua expressão máxima, ainda desconhecida pela Ciência.
  O que pode significar P, “sugerido” em P.10, apenas pessoas capacitadas
poderão cogitar, se assim quiserem fazê-lo.


P.12 Essa ENERGIA-SENSAÇÃO é INTELIGENTE e “pensa” não um único
“pensamento”; diríamos ser impossível sequer imaginar a quantidade deles, mesmo
porque a ordem é sempre crescente, até mesmo exponencial. Mas ela pensa UNO,
pensa em COMUNHÃO, pensa em CONEXÃO. Todos os pensamentos saem de
um mesmo ponto e retornam; eles não são perdidos ou extraviados; eles
cumprem a meta a que se destinam e permanecem Vivos, Ativos.



∗
    Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita.


                                                                   14
----------- A ETERNIDADE NÃO É TEMPO. É VIDA DO PENSAMENTO QUE É
SEMPRE. “NO PRINCÍPIO ERA O VERBO” ─ E O VERBO ERA SER, É SER E
SERÁ SER.
P.13 O PENSAMENTO é UNO, mas a LINGUAGEM, através da qual esse
PENSAMENTO é expresso, é diferente de um nível para outro, dessa mesma
ENERGIA. Essa LINGUAGEM É; ela existe em todo o UNIVERSO.
P.14 Após algum “tempo” envolta nessa Atmosfera Energética Universal, percebo
totalmente que a SENSAÇÃO, através da qual “captei” parte do TODO, é, na
verdade, a forma como o Espectro de Energia de nosso Corpo de Luz “percebe”
todos os processos de VIDA do nível a que estamos falando; melhor ainda ─ a
ESTRUTURA QUÂNTICA de nosso Corpo de Luz é que percebe esses processos;
mas nossa estrutura cerebral, nossa estrutura psíquica está com o potencial para
“decodificar” essa SENSAÇÃO, praticamente atrofiado, até mesmo, desativado. Não
conseguimos decodificar nem a SENSAÇÃO, nem a LINGUAGEM.
P.15 A ENERGIA É INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM.
P.16 Seria mais fácil e simples dizer que O TODO é ENERGIA e pronto; mas,
apenas isso não bastaria para nossa estrutura lógica de pensar ser desperta para
um outro nível de pensamento.


----------É COM ESSA PROFUNDA LIMITAÇÃO QUE TRABALHAMOS PARA
TRAZER ATÉ A MENTE HUMANA UMA PERSPECTIVA DO QUE SEJA A
REALIDADE UNIVERSAL-------------
P.17 A ENERGIA que É, é INTELIGENTE; na realidade ela sabe tudo; nada
escapa ao seu “conhecimento” ou “reconhecimento”; mas não porque saiba por
saber, mas sabe por SER, sabe por que É, por que É TUDO.
P.18 A ENERGIA É PENSAMENTO SEMPRE.
P.19 A ENERGIA E O PENSAMENTO DELA SÃO UMA SÓ E MESMA COISA.
P.20 Assim, a ENERGIA INTELIGENTE É PENSAMENTO E É TAMBÉM
LINGUAGEM.
P.21 A ENERGIA se autocomunica através de uma LINGUAGEM fantasticamente
simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis da ENERGIA
conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com LINGUAGEM específica a
cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da ENERGIA comporta a
LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se tem da existência dessa
LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo ─ ELA VIBRA POR TODO
O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS.
P.21 A ENERGIA se autocomunica através de uma LINGUAGEM fantasticamente
simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis da ENERGIA
conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com LINGUAGEM específica a
cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da ENERGIA comporta a
LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se tem da existência dessa
LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo ─ ELA VIBRA POR TODO
O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS.
P.22 É importante dizer que SOMOS a ENERGIA na ESTRUTURA QUÂNTICA de
“nosso” Corpo de Luz; é a esse nível de nosso Ser que a ENERGIA trabalha. Esse
Corpo de Luz é “conectado” à nossa estrutura material através de “nosso” Centro
Nuclear, que não deve ser entendido como um único ponto isolado, mesmo sendo

                                       15
Um e provavelmente é o PAI ─ PRINCIPAL ÁTOMO INICIAL que sendo o CENTRO
NUCLEAR, esparge ENERGIA e ao final do tempo matéria “recolhe” essa ENERGIA,
que permanecerá ad infinitum em “nosso” Corpo de Luz, como sempre esteve.
P.23 É O “NOSSO” CORPO DE LUZ, CONECTADO A NÓS MATÉRIA ATRAVÉS
DO CENTRO NUCLEAR QUE “ARMAZENA” A RESULTANTE DE NOSSOS ATOS
PELA SENSAÇÃO ENERGÉTICA QUE ELES EMITEM.
P.24 Ao falar em Corpo de Luz conectado a nós matéria, dá a impressão de duas
coisas distintas, mas não são. Somos completamente Corpo de Luz só que, pelo
nosso despreparo, pelo embrutecimento de nossos órgãos de sentido, tanto terrenos
quanto Universais, Cósmicos, só conseguimos ver, sentir o corpo material, que é
uma realidade terrena. Esse Corpo de Luz não é primazia do ser humano; todo ser
vivente da Natureza o tem, mesmo que em vibrações e frequências diferenciadas,
através dos níveis.
Hoje, bem mais que em tempos passados, em razão da materialidade psíquica e
emocional, das pessoas, tornou-se extremamente raro quem consegue perceber o
Corpo de Luz.
P.25 Estranho, lembro algo, agora, que está também aqui no ESPAÇO ─ a
Imagem do Monte Tabor, quando Jesus, O Cristo tornou-se inteiramente
iluminado; essa foi a visão incrustada no ser humano e pela qual o ser humano
busca; Ele conseguiu mostrar ─ pela força mental, pelo poder psíquico, pelo
poder de transfiguração ─, esse Corpo de Luz, O Corpo de Luz.
Essa Imagem definida no Monte Tabor ─ TRANSFIGURAÇÃO ─, é a Imagem
que deveria ter ficado; foi escolhida a Imagem de Jesus Crucificado; mas a
Imagem para ter ficado é aquela do Monte Tabor; ela teria diferenciado
totalmente as conexões dos seres humanos.
É necessário que a Imagem de Jesus Crucificado ─ essa imagem dolorida,
sofrida, pesada, seja trocada; as pessoas e as religiões cristãs que têm como
símbolo essa imagem devem guardá-la; e já que o ser humano ainda precisa
de uma imagem, algo semelhante a do Monte Tabor deverá ser colocada em
lugar da Imagem de Jesus Crucificado, em todos os lugares e
URGENTEMENTE.
P. 26 Inclusão∗ : convém lembrar o que foi dito na Transfiguração, em Lucas,
Mateus e Marcos. Lembremos Mateus 17,1-2 ─ “Seis dias depois, Jesus tomou
consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre um
alto monte. Transfigurou-se diante deles: seu rosto brilhava como o sol e sua roupa
tornou-se branca como a luz.”
Agora, vejam as seguintes definições de:
Figura: forma exterior, representação;
Figuração: ato de figurar; figura.
Assim, Transfiguração pressupõe algo além da figuração, que transcende, que
ultrapassa a figura. Assim, creio eu, a TRANSFIGURAÇÃO mostra que a figura
humana, portanto, sua forma exterior é apenas algo que assim o é, porque não
conseguimos ver aquilo que é Real, ou seja, o Corpo de Luz; esta, creio eu, não é
uma questão religiosa; é uma questão científica.


∗
    Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita.



                                                                   16
P.27 A ENERGIA, mesmo sendo UNA, como é, existe ou É, em diversos níveis e
até mesmo sub-níveis, mesmo sendo UNA. Esse níveis e sub-níveis da ENERGIA
são ESTADOS DE VIDA DIFERENCIADOS e com Peculiaridades a cada nível.
No Estágio Vida no Planeta Terra, vários níveis e sub-níveis da ENERGIA estão em
atuação, e o Estágio Vida do Planeta Terra é uma “réplica” imperfeita ainda, do
ESTADO VIDA de um dos níveis, de um dos complexos energéticos da ENERGIA.
Só que o Estágio Vida, pela extrema materialidade artificial das pessoas, distanciou-
se ainda mais dessa “réplica” Universal.


P.28 Em cada um de nós existe um Centro Nuclear; esse Centro Nuclear nos
conecta à ENERGIA CÓSMICA mas tem também a “missão” de preparar um
quantum de Energia para um dia, “acoplar-se” ao “molde” Universal que existe,
sempre existiu e existirá. É como se a ENERGIA, estivesse “voltada” para a Matéria,
e quando acontece a “desativação” desse Centro Nuclear, na matéria, a ENERGIA
retorna ao nível ou complexo energético, de origem. Esta é uma parte difícil de
explicar, mas fácil de entender.


P.29 O UNIVERSO NÃO É LONGE; ELE APENAS É; MAS SUA TOTALIDADE É
VASTIDÃO.


P.30 Todos os seres humanos e da Natureza, todos têm sua “réplica” luminosa
ativada através do Centro Nuclear que conecta a ENERGIA do Corpo de Luz à
matéria, que tem, por sua essência, tudo a ver com a ENERGIA.
P.31 Aparentemente, o mais difícil de explicar dentro ou em conformidade com a
lógica do pensamento humano, simplesmente, é que os níveis da ENERGIA ─
“COEXISTEM”─; estão, digamos assim, todos “misturados”; não há uma hierarquia
espacial entre eles ─ 1o, 2o, 3o... . Eles estão todos em tudo e a única diferenciação
entre eles é a LINGUAGEM.
É pela LINGUAGEM que, por exemplo, um nível sabe a qual complexo energético
“pertence”. Esse “pertencer” ou não “pertencer” é, pode-se dizer ─ INSTANTÂNEO
─ , ou seja, quase ao mesmo tempo um quantum da ENERGIA muda de um nível
para outro, de um complexo energético para outro. Na verdade, a real impressão
que dá é que o quantum da ENERGIA é ativado, por uma razão específica,
neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, dependendo
única e exclusivamente da LINGUAGEM.
Essa “mudança” de nível de um quantum da ENERGIA, não é exatamente um
salto, uma passagem de um quantum da ENERGIA de um nível para outro, mas
sim, a ativação de um quantum ou de milhares e milhares deles, neste ou
naquele nível, neste ou naquele complexo energético, mediante a LINGUAGEM
“utilizada”.


Termina aqui, a Parte 3, referente à ENERGIA.




                                         17
Em sequência vem o que chamei de Adendo desta Parte 3, cuja denominação foi
“captada” como sendo: “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”.
“PRIORIDADE 1 ─        OBJETIVO MUNDIAL”
Adendo ao EgoCiência e SerCiência ─ Parte 3


INTRODUÇÃO


Não há muito mais a dizer, além do que será exposto no “Prioridade 1-Objetivo
Mundial”.


Só posso lhes dizer, lhes afirmar que a “visão” de tudo que se seguirá, foi algo
profundamente marcante ─ impossível descrever o quanto!


Na verdade, só há uma coisa a ser dita, ainda: que as pessoas, sejam elas ditas
“do povo”, sejam elas membros de governo, sejam elas ligadas a qualquer credo,
sejam elas ligadas à ciência, sejam elas ligadas à imprensa não ignorem o que está
informado no “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, pois se assim for feito, é prova mais
que suficiente que não existe resquício algum de Amor, de Responsabilidade e
Discernimento sobre a face da Terra, entre os humanos, é claro, e assim, não há por
que a Humanidade se preocupar com ela mesma e com este imenso e maravilhoso
ÚTERO ENERGÉTICO que é o Planeta Terra.


Não está nas mãos de uma só pessoa, ou de um grupo, aceitar esse Objetivo
Mundial descrito no “Prioridade 1” ------ A HUMANIDADE É RESPONSÁVEL,
AGORA, MAIS DO QUE NUNCA, PELO SEU PRÓPRIO FUTURO.
Isto não é uma ameaça; é uma CONSTATAÇÃO!


Cada um de nós, seres humanos, tem em pequenino alguém cujo futuro é nossa
responsabilidade.
Esse alguém pode estar ainda no útero, pode estar no berço, na escola ou até
mesmo, na rua, ao desamparo, e nenhum poder de decisão tem, com relação
ao futuro


Nós, adultos, é que precisamos urgentemente tirar a venda de nossos olhos e
enxergar o que precisa ser feito para que esse alguém que amamos ou,
conhecemos, apenas, tenha um futuro melhor, tenha realmente futuro de Vida, neste
Planeta Terra.




                                         18
P. 1 Agora vem o ponto que chamaria crítico, muito crítico, pois após a
“caminhada”, após a “viagem”, do pequenino ponto de luz, houve como que um
“estacionar”; sentia-me ainda envolvida naquela atmosfera anterior, mas a
SENSAÇÃO “ parou” e me vi, literalmente me vi parada frente a algo como se
fosse um enorme Painel de Controle, só que totalmente diferente de qualquer painel
de controle que se possa conhecer ou imaginar.


Esse Painel era total; ele era todo o ESPAÇO e estranhamente, era como se eu
estivesse dentro do Painel e estivesse “olhando” para mim; na verdade, era como se
eu e o Painel fossemos uma só e mesma coisa e estivéssemos olhando para alguém
fora de nós, no caso ─ eu mesma. Isto é profundamente difícil de explicar.


P. 2 Nesse Painel, imagens como que holográficas ─ não seria bem isso, mas é o
mais próximo que posso dizer ─, surgiram e todas relativas ao “SISTEMA PLANETA
TERRA”; era assim que o Painel “identificava” as imagens. Nesse ponto, tudo que eu
“via” eu também “ouvia”; não era daquela forma anterior de SENSAÇÃO; era
captação normal, da forma como qualquer um de nós vê ou ouve, até mesmo
racional e logicamente. A única diferença é que o que eu via, via de forma total, ou
seja, toda a minha estrutura cerebral via, não apenas meus olhos; o mesmo ocorria
com aquilo que ouvia, pois essa audição era inteira em mim.


Enfim, para melhorar a condição de entendimento, a linguagem usada era a comum
de nossas palavras e símbolos conhecidos; o que eu via eram coisas que nós
conhecemos, que faz parte do dia a dia; só a forma de captação era diferente, era
como que “ressonante”; era como se eu estivesse “dentro” daquilo que ouvia e
“dentro” daquilo que via.


P. 3 E nesse Painel, as imagens que se seguiam eram acompanhadas de um jogo
de palavras: “PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL”, tudo relacionado, torno a
dizer, ao Sistema Planeta Terra.


P. 4 Deste ponto para frente, vou narrar exatamente o que vi nesse Painel,
obedecendo a sequência exata dos quadros, das imagens. O texto todo que se
seguirá confere, quase que na íntegra, com o que está na fita gravada, através da
qual registrei a “visão” da terceira parte do então Ensaios sobre a Não Matéria e o
“Prioridade 1 - Objetivo Mundial”. Assim, estará também, em itálico, como foi feito
com a 3ª Parte.


Algo relacionado ao “passado” da Humanidade surge em meio a uma luz opaca,
bem opaca, tendendo ao obscurecimento total; a sequência de imagens mostra que
houve a possibilidade da Humanidade ter sido reconectada, através de seus órgãos
de sentido, ao Grande Projeto Universal; isso teria ocorrido através de uma
“despressurização” do ambiente e do Centro Nuclear de cada ser humano,
permitindo que o ser humano compreendesse a linguagem da Natureza do Planeta
Terra e retornasse a um convívio de equilíbrio, de respeito com a Natureza como um
todo. Captei que seria um retorno, pois o ser humano em épocas muito, muito
remotas vivia com a Natureza; além disso, seres humanos de eras passadas tinham


                                        19
o conhecimento natural─ intuitivo ─, de recursos mentais que lhes permitiam realizar
coisas que hoje consideraríamos totalmente impossíveis. Porém, logo nos primeiros
séculos d.C., principalmente, uma situação irregular permitiu e desencadeou uma
avalanche de pensamentos desconexos, no ser humano e essa “onda” tomou
proporções imensas e de uma certa forma atingiu quase que a totalidade das
mentes humanas, direta ou indiretamente. E exatamente aqui vem uma imagem de
impacto: Jesus, O Cristo foi o ser humano determinado e programado para receber,
como recebeu, a ENERGIA de Nível Crístico ou supra-humana, e para trazer a
“mensagem” de Reconciliação com o TODO, e a Imagem que Ele deixou no Planeta
para que , através dela pudesse haver a reconexão energética, é a Imagem do
Monte Tabor, porém, a imagem que foi difundida foi outra, totalmente oposta, e
tempo virá em que saberemos por que isso ocorreu. Essa Imagem do Monte
Tabor está “orbitando” em todo campo energético do Planeta Terra e vez ou outra é
“captada” por pessoas que ficam apenas na impressão de terem tido uma “visão”,
que não sabem identificar, pois ela é apenas de Luz.


Enquanto permanece ressoando em mim o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, essa
imagem, esse quadro vai se desvanecendo, tornando-se apagado, e vem surgindo
um outro quadro que “PULSA” entre o opaco e o claro, dando a nítida
impressão de um Sistema de Alarme; algo está sendo sinalizado; e ao mesmo
tempo que essa imagem “holográfica” oscila entre o opaco e o claro, imagens
de corpos humanos também oscilam entre o opaco e o claro, e depois, quase
que numa visão total mas na qual todas as partes são vistas individualmente,
tudo no Planeta oscila entre o opaco e o claro.
Neste ponto, intensifica-se o Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial e algo acontece:
quando essa imagem global do Planeta Terra e seres nele viventes, tomam a
cor opaca, aparecem os seres viventes, desde plantas, animais, até o ser
humano sendo exterminados de maneira lenta e profundamente angustiante,
pois os recursos naturais, a comida, tornam-se, pouco a pouco impróprios
para uso, sejam produtos agrícolas, sejam produtos de origem animal, peixes,
a própria água e por último o ar.
É uma imagem, é um quadro extremamente duro, muito difícil de ver; triste,
angustiante.


Assim que essa imagem torna-se totalmente opaca, e nada mais é visto, volta a
imagem de cor clara, a imagem da luz; e veio nítida, e enquanto torna-se mais forte
o “ Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, aparecem as ruas das cidades totalmente
vazias de carros; milhares e milhares de pessoas, pelo mundo inteiro,
caminham a pé, porém, seus corpos tornam-se cada vez menos opacos.
Enormes áreas, campos imensos com milhares de árvores frutíferas
espalhadas por todo globo terrestre; as cidades também, cobertas de árvores
frutíferas ─ praças, ruas, com milhares delas. Castanheira, a castanheira é
muito presente, e durante o tempo de crescimento da Castanheira, antes dela
dar frutos, poucas, muito poucas crianças nascem; depois, quando as
Castanheiras estão cobertas de frutos, as crianças também começam a nascer.


Um dos pontos de maior saliência é a interrupção do abate de animais ─ gado,
porco, aves; apesar da imagem ser de difícil compreensão, observa-se que
essas áreas onde hoje é feita a criação ou confinamento de animais de corte, é


                                        20
uma área escura, pesada, de cor ocre; parece mistura de terra e sangue.
Nessas áreas, parece que a ENERGIA SOL, que é diferente da Energia do Sol,
não consegue espaço molecular para penetrar,            tamanha a densidade
magnética dessas áreas, pois os animais sofrem e além do mais somatizam,
por serem mais naturais, a situação totalmente irregular de Vida no Planeta.
Mas essas áreas, na imagem clara, são permutadas para plantio de árvores
frutíferas e também para plantio de soja, trigo e centeio, e a situação energética vai
se alterando, recompondo o campo energético de forma total.


Outro ponto difícil de perceber é o que diz respeito ao que resta das florestas do
Planeta; aqui, a imagem torna-se mais intensa e pormenorizada; percebo os
aglomerados de árvores ─ as florestas ─, porém, percebo no mesmo quadro, os
espectros que provavelmente são das árvores abatidas; percebo a imensidão das
áreas; como eram imensas e a que ficaram reduzidas. Só que, esses espectros de
árvores, grande parte, começam a ressurgir como brotos de árvores, como se
tivessem sido recém-plantadas, só que espalhadas por todas as cidades do
Planeta. É uma imagem muito bonita, e a idéia que envolve essa percepção é
REFLORESTAMENTO!


Percebo agora, em meio às imagens que vão se alternando, entre o opaco e o claro,
a razão do “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”. É que todas as pessoas, o campo
energético de todas as pessoas está envolto em um OBJETIVO ÚNICO: SALVAR A
VIDA, RECUPERANDO O PLANETA TERRA. É exatamente isso que ressoa em
todas as imagens que surgem nesse grande Painel de Controle ─ a Humanidade
finalmente encontra um Objetivo Mundial que UNE, que aproxima todos os seres
humanos. Aparece, em meio a essas imagens positivas do Planeta, que podem ser
positivas, os carros parados, os grandes centros sem crescimento e alguns até
como que diminuídos; as árvores, milhares delas plantadas, assim como soja, trigo ,
centeio e a Castanheira, pois serão a base da alimentação mundial, e precisam
estar disponíveis a todos, principalmente as árvores frutíferas.
Aparece, em meio a todo esse quadro, uma data de início para aquilo que
ressoa como sendo ─ ALTERNATIVA, O PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL
-; e essa data é ─ 2000 , claramente informada ─ ------- 2000 ------------ Dois
Mil.


E isso que ressoa como ALTERNATIVA, O PRIORIDADE 1 - OBJETIVO
MUNDIAL,informa: SE A HUMANIDADE NÃO ACEITAR O OBJETIVO ÚNICO, ELA
IRÁ COMEÇAR UMA FASE DE GRANDES SOFRIMENTOS QUE CHEGARÃO AO
MÁXIMO EM 2025, pois a cor ocre ─ a cor ocre demonstra doença ─, paira sobre
os animais de corte, dizendo que eles estão doentes e vão se tornar mais doentes,
se continuar a criação e confinamento para abate, e vão passar doenças para a
carne e na própria respiração; e a cor ocre vai mais além: hoje animais, amanhã
plantas e depois o ar; a cor ocre vai se espalhar nessa ordem, e a cor opaca, a
medida que vai se acentuando , significa morte.
Só há essa “ALTERNATIVA DE LUZ”, O “ PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL”-
------- não há carros nas ruas, não há carros circulando nas cidades, nos
grandes centros; as pessoas estão a pé e estão bem, tornando-se menos
opacas; e as árvores estão crescendo, a Castanheira está crescendo; campos


                                         21
cheios de árvores frutíferas, de soja, de trigo, de centeio, e os rios ficando
limpos e os mares também.
E vem, tomando a totalidade do Painel de Controle, onde “pulsa” a imagem
“holográfica” do Planeta, a Imagem transmitida através da TRANSFIGURAÇÃO,
substituindo, em todos os lugares a Imagem de Jesus Crucificado; esta desaparece
e aquela toma o seu lugar em todo o seu esplendor ─ é uma Imagem onde os traços
do rosto são apenas delineados; o corpo é delineado e preenchido totalmente de luz,
e o rosto com uma luz mais atraente, mais acentuada ─ a Imagem toda é LUZ e
nada lembra religião e sim ----- ENERGIZAÇÃO!
Gostaria, ainda antes de encerrar esta Parte 3 e seu adendo, o “Prioridade 1 ─
Objetivo Mundial”, dizer que a imagem “vista” da Transfiguração de Jesus, não tem
nenhuma conotação religiosa.
Para mim, particularmente, é importante salientar esse ponto, pois em hipótese
alguma gostaria que o que foi visto, em relação à imagem de Luz, nas duas “visões”
anteriores, fosse considerado como um possível devaneio de uma pessoa
“doentiamente religiosa”, e sim, como uma constatação de dois pontos de extrema
importância para aqueles que seguem esta ou aquela religião instituída e que tem,
na figura de Jesus de Nazaré (como foi denominado) a máxima representatividade.
Esses pontos são:
1 ─ o que informa que a imagem de Jesus Crucificado foi indevidamente “escolhida”
para representá-lo;
2 ─ o que informa sobre a demonstração feita do Corpo de Luz, quando do episódio
da Transfiguração, dando a conhecer a verdadeira constituição quântica de todos os
seres e que essa constituição, por ser o que é, não se extingue.
Creio que os dois pontos vistos acima, podem e devem ser analisados sob a ótica
científica; o primeiro pela ressonância que tal imagem pode ter ─ e tem ─ no
contexto mental/psicológico; o segundo, por considerar que nossa constituição
quântica, vez ou outra, pode ser observada sob efeito de uma ampliação de nossa
Percepção Extrassensorial.”




                                        22
“Explicações Preliminares               (Referente a Parte 4)


Conforme combinado, cada Parte teria uma Explicação Preliminar.
Sendo esta a última parte do EgoCiência e SerCiência, creio ser necessário
conversarmos, um pouco, sobre o que foi visto nas partes anteriores e o que será
visto, nesta.
Vamos lembrar aqui, que como livro, o então ─ Ensaios sobre a Não Matéria ─,
(atual EgoCiência e SerCiência), nasceu em 1984 mas, sua “gestação” teria tido
início em 1970, aproximadamente.
A Parte 2 foi desenvolvida entre 1987 e 1990.
A Parte 3 foi “captada” em 1996, mais precisamente em 21 de setembro.
Esta Parte 4 foi escrita por mim, nos primeiros seis meses de 2008 e não nasceu,
em princípio, como mais uma parte; tinha em mente o Volume 2 do livro. Entretanto,
decidi por reunir as 4 Partes, em um só volume, por considerar que esta última, de
certa forma, “responde” parte dos questionamentos que fundamentaram o então
Ensaios sobre a Não Matéria e sendo assim, não deveria ficar separada das demais.
Provavelmente você, leitor (a), deve ter percebido longos espaços em que,
aparentemente, nada acontecia em relação ao livro. Mas, não foi o que aconteceu;
desde 1970 até 2008,
muitas situações foram vivenciadas, nem todas mencionadas nas partes anteriores
mas, elas estavam implícitas nos questionamentos e na busca por “respostas”.
Vou tomar a liberdade de narrar algumas dessas situações ─ no Espaço 1
Pressentimentos/Sensações ─, por acreditar que assim agindo darei a você, maiores
subsídios em suas análises em relação ao todo.
Esclareço, ainda, que não fiz nenhuma alteração nas Parte 1 e 2,em relação ao
conteúdo, mesmo considerando alguns pontos ali expostos, de certa forma,
primários; entretanto, eles identificam o princípio da busca e não caberia
modificar, em nada, a “iniciação”.”




                                        23
Espaço 1 Pressentimentos/Sensações


Em 1969, aproximadamente em maio ou junho, sonhei que ao virar a esquina da rua
onde morava, avistei um féretro se aproximando. Parei bem na esquina e ao passar
por mim, vi que o caixão estava aberto e dentro dele meu avô materno. O sonho foi
tão nítido que até a cor do terno que vestia, consegui ver.
Na época, apesar de ter achado estranho, não dei maior importância, pois meu avô
gozava de perfeita saúde, apesar de seus 84 anos. Não comentei o sonho com
ninguém e ele acabou sendo esquecido.
Alguns meses se passaram e meu avô apresentou problema de saúde, submetendo-
se a uma cirurgia, cujo êxito e recuperação foram excelentes. No dia de sua alta,
plenamente recuperado, falou a minha tia que o acompanhava, que iria tomar um
banho, vestir o terno novo e esperar por meu tio, que iria buscá-lo. Assim o fez.
Como houvesse certa demora na chegada do filho, resolveu deitar-se um pouco,
adormecendo em seguida. Pouco tempo depois, minha tia achou que ele estava
muito quieto; levantou-se da cadeira e foi olhá-lo; notou que não respirava. Chamou
imediatamente os enfermeiros e com a chegada do médico, foi constatado seu óbito,
de forma praticamente inexplicável, pois absolutamente nada sugeria tal
possibilidade, em seu quadro pós-operatório.
Cheguei ao hospital pouco antes dele ser transladado para Castro, sua cidade natal
e onde morou a maior parte de sua vida.
Foi no exato momento de vê-lo, que a cena do sonho veio à minha cabeça; até
mesmo a cor do terno era a mesma, sem a menor diferença.
Contei, então, o sonho aos parentes mais próximos e as coisas ficaram, é claro, sem
explicação.
O caso seguinte teve como figura principal, uma enfermeira da Santa Casa de
Misericórdia de Curitiba, enfermeira essa antiga amiga nossa e excelente
profissional ─ Iraci Bezerra de Menezes.
O sonho que tive foi muito bonito, independente de sua indicação. Sonhei que
passava pela praça Rui Barbosa onde ficava (e fica) o referido hospital. Ela estava
cheia de flores e crianças vestidas de branco. No meio da praça havia um esquife e
ao chegar perto dele, vi Iraci dentro. Nessa ocasião resolvi contar o sonho a minha
mãe, não nos preocupando tanto, pois Iraci estava em perfeita saúde, trabalhando.
Passaram-se alguns meses quando soubemos que Iraci havia sido operada, pelo
melhor cirurgião daquele hospital e que, infelizmente, seu caso era terminal, vindo a
falecer dias após a cirurgia.
Minha mãe e eu conversamos bastante sobre esse segundo caso. Algumas pessoas
aconselharam-me a procurar explicações espíritas para os fatos.
Alguns anos se passaram e em 1975, por volta de fevereiro ou março, sonhei que eu
estava morta, no meio da sala do apto. onde minha mãe e eu morávamos,
observando a chegada de amigos meus da URBS, local onde trabalhava, na época.
Preocupei-me muito com esse sonho em função de ser filha única. Não falei dele
para ninguém e a preocupação foi ficando mais ate
Em junho desse mesmo ano, dia 07, às 08:20 da manhã, minha mãe faleceu em
virtude de um enfarte fulminante, após um derrame parcial.
Após ter sido ela preparada ─ enquanto fiquei na casa de uma vizinha e amiga, pois
não queria estar presente ─, voltei para o apartamento e, por coincidência, amigas

                                         24
minhas da URBS estavam chegando e aí, ao vê-la ali na sala e minhas amigas, o
sonho que tive comigo veio imediatamente, pois o “quadro” era o mesmo, só havia
mudado a pessoa.
Doze anos se passaram e em 1987, tive um sonho no qual um pequeno avião de
coloração esverdeada, caia. Em uma de suas asas havia um número de quatro
algarismos os quais vi perfeitamente, apesar da enorme “distância” de onde eu
estava, em sonho, e onde o avião caia, só não lembrando bem da ordem em que
estavam dispostos. Em setembro do mesmo ano, dia 24, meu pai faleceu.


Nada havia que pudesse ligar sua morte com o sonho que tive, mas, no ano
seguinte, um tio meu, irmão de meu pai, adoeceu gravemente. Ao visitá-lo, 1 ou 2
dias antes de seu falecimento, conversando com ele, disse-me que meu pai tinha um
número que sempre perseguia na loteria; era seu número no exército (lembra da
coloração esverdeada do pequeno avião?). Ao dizer o número, imediatamente
recordei do sonho, pois os 4 algarismos eram os mesmos que havia visto na asa do
pequeno avião.
Em 1995, sonhei com um amigo. Sonhei que estava sentada num banquinho e ele
chegou todo vestido de branco. Deitou a cabeça em meu colo. Quando fui abraçá-lo,
senti uma sensação assustadora e falei alto: “Val, você está morto!”
Contei esse sonho a amigos comuns, não havendo grande preocupação; nosso
amigo era jovem, estava muito bem de saúde e não era dado a excessos de
velocidade em seu carro, nem em sua potente moto.
Alguns meses se passaram e o assunto, como sempre ─ e apesar dos antecedentes
─, ficou esquecido, até que uma amiga comum, enfermeira, telefonou-me contando
que nosso amigo tinha procurado por ela levando resultados de exames positivos
para AIDS. Após a constatação, alguns meses se passaram e ele já estava em
tratamento, quando houve um acidente com um irmão dele; o choque foi grande
além de um exaustivo trabalho de busca em meio ao frio e a chuva. Nosso amigo
ficou bastante abalado com a morte do irmão e seu estado de saúde declinou muito,
levando-o a óbito, por complicações decorrentes da própria doença.
Resolvi então, seriamente, buscar pela segunda vez, orientações junto ao
Candomblé; a primeira vez havia sido em 1975, logo após falecimento de minha
mãe, quando resolvi ir a Salvador, ao Cantuá, da Mãe Menininha.
Nessa segunda vez, segui as orientações dos Búzios e firmei pensamento de que
não queria mais ter esses sonhos, pois, se eles vieram para “forçar-me” a deixar um
pouco de lado o lógico e o racional e compreender que coisas inexplicáveis pelo
racional e lógico ─ como os concebemos ─, podem ocorrer a qualquer pessoa,
haviam cumprido a missão de forma a não deixar qualquer ponto de dúvida.
Neste ponto, gostaria de citar algo que li no livro A Dança dos Mestres Wu Li, de
Gary Zukav que, provavelmente, possa descerrar parte do véu para entendimento
dos fatos ocorridos e acima descritos.
É algo dito por Hermann Minkowski (em 1908), fantástico matemático que foi
professor de Einstein e o comentário feito por Gary Zugav, a respeito.
Minkowski: “ Daqui em diante, o espaço por si mesmo e o tempo por si mesmo
estão condenados a desaparecer como meras sombras, e só uma espécie de união
de ambos preservará uma realidade independente.”



                                        25
Gary Zugav, comentando o acima, diz: “ As explorações matemáticas de Minkowski
de espaço e tempo foram ao mesmo tempo, fascinantes e revolucionárias. Delas
surgiu um simples diagrama de espaço-tempo mostrando a relação matemática
entre passado presente e futuro. Da riqueza de informações contidas nesse
diagrama, a mais impressionante é a de que todo o passado e todo o futuro de cada
indivíduo se encontram e se encontraram sempre em um único ponto: o agora.
Ademais, o agora de cada indivíduo está localizado especificamente; nunca será
encontrado em qualquer outro lugar que não seja aqui (onde quer que o observador
se encontre).”
Qual a razão de considerar o que acima foi citado, como informação que pode
auxiliar na compreensão de fatos como os que estamos comentando?
Acontece que a PES ─ Percepção Extrassensorial ─, campo aparentemente definido
para, de certa forma, alocar os chamados “fenômenos paranormais” (dos quais um
tipo seria o dos sonhos premonitórios), está sendo analisada, mais seriamente, no
campo científico e mais especificamente ─ como realmente deveria ser ─, pela
Física Quântica, através de alguns cientistas da área.
Assim, se passado e futuro, de cada um de nós, podem ser encontrados em um
único ponto ─ “o agora”─, só nos restará o trabalho de saber como esse “encontro”
se dá, por exemplo, quando acessamos o futuro nosso ou, de qualquer outra
pessoa, através dos sonhos, que é o caso visto até agora. Creio que, se
matematicamente está definida a possibilidade de um grande encontro de passado e
futuro, exatamente no agora, isso,
de certa forma, veio trazer luz sobre aspectos considerados extremamente obscuros
e dos quais, a Ciência, queria manter um seguro distanciamento, aspectos esses
que podem, em totalidade, ser encaixados na PES.
Retornemos ao assunto ─ Pressentimentos/Sensações.
Não demorou muito para que outras situações ocorressem, não mais em forma de
sonhos e sim, em forma de sensações físicas que chegaram ao extremo de quase
levar-me a hospital, não fosse eu, avessa a isso.
A primeira vez que aconteceu pensei, seriamente, que ia morrer; todo o sistema
orgânico entrou em desordem; o mal estar era imenso. Fiz o que sempre faço que é
relaxar e tentar ver se o organismo volta ao normal. De nada adiantou e passei a
madrugada toda acordada. Consegui dormir apenas quando o dia clareava.
Após acordar e ligar o rádio para ouvir música, ouvi que havia acontecido um
terremoto, no Japão, causando centenas de vítimas. Até aí, é claro, nada associei
entre o que senti e o acontecido.
     Porém, não muito tempo depois, nova noite de caos orgânico. Ao assistir o
Jornal daTarde, no dia seguinte, a notícia de nova catástrofe ocorrida, obrigou-me a
considerar a possibilidade de uma interligação entre os fatos. Conversei com amigos
e deles um aconselhou-me procurar um médico, pois, segundo ele, os sintomas
eram parecidos com os da famosa “síndrome do pânico” que começava a se tornar
mais atuante. Argumentei que se houvesse uma próxima vez iria realmente fazer o
sugerido.
Sequencialmente passei a ter, vez ou outra, o mesmo tipo de desconforto; nessas
ocasiões, entretanto, o motivo passou a ser outro e estava relacionado a dois tios
maternos que sempre foram bastante ligados a mim ─ uma tia que morava em
Castro (cerca de 150km de Curitiba), e um tio que morava na mesma cidade que eu,
Curitiba.


                                        26
A primeira vez que senti o mesmo tipo de mal estar, recebi, na manhã seguinte,
telefonema de minha tia dizendo ter passado muito mal, a noite, e que havia
desejado que eu estivesse com ela. Não liguei um fato a outro e como não havia
acontecido nenhuma catástrofe considerei, mais seriamente, a possibilidade de
consultar um médico, mas não de imediato.
 Mais um tempo se passou, até que novamente, só que desta vez durante o dia,
senti todo aquele terrível desconforto. Ainda quando estava sob efeito dele, tocou o
telefone e meu tio pediu que fosse até a casa dele, pois não estava nada bem e os
filhos, estavam fora. No exato momento em que ouvi seu pedido, todo o
desconforto se dissipou, por completo. Conclui, então, que os fatos estavam
totalmente vinculados; era preciso tomar uma atitude para deixar de “captar” tanto as
“informações” de catástrofes quanto as “emissões” de meus tios.
Felizmente, após um certo período de reclusão, trabalhando mentalmente ─
conforme orientações recebidas anteriormente, através dos Búzios ─, alcancei o
objetivo a que me propus, ou seja, libertar-me dessa “abertura” às informações até
certo ponto, indesejáveis, pois nada podia ser feito para conter desastres naturais,
nem o que meus tios viessem a sentir.
É interessante como algumas pessoas são lentas em observar situações fora do
normal (dentro do que se computa como normal), que ocorrem com elas. Em meu
caso específico, isso provavelmente ocorreu, repito, em função da grande ligação
que sempre tive com o racional e o lógico; era muito difícil, para mim, acreditar em
fatos narrados, dentro do mesmo contexto dos acima citados.
Analisando todos os acontecimentos, incluindo entre eles os tópicos do então
Ensaios sobre a Não Matéria que vinham, em grande parte, via insight, além da
Parte 3, extraordinariamente “vivida” por mim, quando de sua “captação”, pude
diagnosticar, com precisão, a desconhecida conexão (desconhecida para mim, é
claro), que aconteceu em todas as ocasiões em que esta ou aquela situação ocorria,
inicialmente, antecipando fatos, como nos sonhos premonitórios; posteriormente
“sentindo” algo em tempo real, no caso das catástrofes e “apelos” de meus tios.
Esses fatos narrados foram os principais, os mais determinantes; outras situações,
de cunho mais pessoal e não tão sérias, foram vivenciadas em muitas e muitas
ocasiões, durante minha vida.
Cessadas essas etapas anteriormente citadas, houve algo diferenciado que
aconteceu comigo durante, aproximadamente, uns oito meses antes da “captação”
da Parte 3 do livro, fatos considerados, por mim, altamente expressivos,
significativos; já os mencionamos nas Explicações Preliminares da Parte 3, que o
leitor (a) poderá reler, caso não lembre o que lá consta.
Eis, portanto, resumo da trajetória de parte de fenômenos que, de certa forma,
envolveram tudo que está nas 4 partes do EgoCiência e Serciência. Quis colocá-los
dessa forma, pois considero importante para, até certo ponto, fundamentar como
aconteceu a “captação” da Parte 3 e também do “Prioridade 1-Objetivo Mundial”,
porque tenho absoluta certeza de que houve necessidade de determinados
“ajustes” de freqüência para que tudo pudesse ser “compreendido” e, o mais
importante ─ Decodificado.
O que quero dizer com “ajustes” de freqüência é, em primeiro lugar, a
“desconstrução” da “muralha” imposta pelo racional e lógico em relação à
possibilidade de sonhos premonitórios; ao contrário do que pensava, isso realmente
pode acontecer e acontece; em segundo, quanto a sensibilidade de captação de
situações anormais, tanto relativas à Natureza do Planeta quanto, familiares, outro


                                         27
dos pontos em que as dúvidas sempre estiveram presentes, a cada vez que ouvia
relatos similares.
Resolvidas as questões do aspecto puramente racional e lógico, que seriam
possíveis impedimentos para outras situações, houve a necessidade de “ajustes” de
freqüência diretamente relacionados à própria estrutura cerebral, através de
ativações de conexões, provavelmente mais avançadas, para que houvesse
capacitação de “entendimento” ao que seria posteriormente “captado”.
 Repito que é assim que vejo e sinto o que está relatado na Parte 3 ─ Explicações
Preliminares; aqueles “ajustes” feitos na estrutura cerebral, de forma mais direta,
provavelmente provocaram conexões importantes, sem as quais, a possibilidade de
“captação” e entendimento não teria chance de acontecer.
Creio ser este o momento propício para explicar-lhes qual a razão da preferência
pelo termo captar, ao invés de receber. Em meu modo de pensar, “receber”
pressupõe um canal interativo, mais direto, entre aquele que “dá” e aquele que
“recebe”. Por essa ótica, prefiro computar o termo “receber” a médiuns que, em seus
trabalhos, “interagem” com seres desmaterializados; dependendo do que estiver
sendo realizado, a identificação nominal/material, do Ego-pessoa, do ser imaterial,
se faz. Temos uma infinidade de obras trazendo a identificação do ser transmissor,
desta ou daquela mensagem, a este ou àquele autor/receptor.
Já “captar” revela, para mim, uma condição diferente de conexão. Em “captar”, as
coisas tornam-se um pouco diferenciadas de “receber”, porque consigo visualizar
melhor um aspecto científico, principalmente relacionado à Física Quântica, quando
ela utiliza o termo captura para nomear o “processo em que um sistema nuclear,
atômico adquiri uma partícula adicional.”. Sendo assim, para mim é mais fácil
entender “captar” porque, como somos um aglomerado atômico, um “sistema”
atômico ─ no sentido de sermos estruturados por átomos ─, ao “captar” algo
diferenciado estamos, em realidade, senão capturando ─ propriamente dito ─, essa
partícula ( para mim ente ou, ser quântico), permitindo captação de informação da
partícula adicional, diferenciada ao nosso sistema, como um todo.
Minha opção por “captar” é fundamentada, principalmente, na observação
importante de que nunca houve qualquer “identificação” de “alguém” ou algo que
estivesse “passando” as informações captadas.
Tanto o “receber” quanto o “captar” pressupõe sermos, em parte, “sensores” e ainda
“decodificadores” de mensagem adicional, diferenciada, “transmitida” por ente ou ser
quântico; para isso, “ajustes” devem ser efetuados, provavelmente ─ e mais
especificamente ─, em nossa estrutura cérebro-glandular, ou seja, em duas das
mais importantes glândulas localizadas na estrutura craniana, importância essa
ressaltada em obras do Esoterismo avançado.
Além do pressuposto acima, ainda existe a possibilidade, creio eu, de que essa nova
informação ─ nova, por a desconhecermos ─, já estar, de alguma forma,
“armazenada” em algum ponto da estrutura quântica do Ego-pessoa, “surgindo”
após interação com campo de frequência diferenciado que, de certa forma, “ativaria”
áreas não comuns. Os tão famosos insights poderiam, quem sabe, encaixar-se no
que acima foi dito.”




                                        28
“Espaço 2    Sobre as 4 Partes do EgoCiência e SerCiência
Neste Espaço 2, faz-se necessário conversarmos, um pouco, sobre as quatro partes
do livro acima referenciado.
O leitor deve estar lembrado, de já ter sido citado que a Parte 1 foi estruturada, toda
ela, em escritos e trechos gravados em fita K7. Deve lembrar, também, que a Parte
2 teve contexto diferenciado, pois nela, o pensamento, na forma como o
concebemos, foi o condutor principal de tudo que ali está que, em realidade, foi tão
somente estender, dar mais conteúdo ao que já constava da Parte 1.
Assim nasceu o então Ensaios sobre a Não Matéria. Enviei-o a algumas editoras
para análise. Mas, em realidade, ele ainda não estava pronto, como já mencionado,
pois algo de fundamental importância surgiria, mais precisamente, em 21 de
setembro de 1996, compondo assim a Parte 3, totalmente diferenciada, em sua
totalidade, da Parte 1 e 2.
A Parte 4, racional e logicamente escrita ─ diferenciada, portanto, da Parte 1 e 3 ─,
é uma tentativa de ampliar o conteúdo das partes anteriores, buscando possíveis
conexões com a Mística e com a Ciência, principalmente a Física e mais
especificamente, a Física Quântica, na tentativa de encontrar parte de respostas às
questões, até o momento, vistas.
Por que, com a Física Quântica?
Em princípio, por acreditar que, em um contexto muito mais profundo, dela,
poderemos começar a vislumbrar parte da INCOGNOSCÍVEL ENERGIA.
A Física Quântica, em meu entender, “navega”, “trabalha” em campos invisíveis,
impalpáveis dos quais, apenas os “efeitos” são observados, calculados ou previstos,
praticamente tudo envolto na “possibilidade” de acontecer isto ou aquilo ou, algo
“intermediário”.
O INCOGNOSCÍVEL “permeia”, envolve essa terceira possibilidade, esse “algo” que,
em realidade, funde, alicerça de forma irrefutável, o que está além do todo
conhecido, até o presente, no campo científico.
A Física Quântica, para mim, trabalha com o EXISTENTE INVISÍVEL.
Parte dessa “crença” ─ citada em parágrafo anterior ─, em relação a Física
Quântica, vem do todo “captado” e exposto na Parte 3.
Sempre considerei absurda a hipótese de que tudo que existe, existe por existir, sem
que tenha havido sequer um pensamento que delineasse estruturas, que definisse
especificações, que norteasse objetivos, que, enfim, desse VIDA ao sistema, como
um todo, e o TODO é formado por entes quânticos ─ partículas, para a Física ─,
que, em meu entender ─ e fundamentado no que foi “vivenciado” quando da
“captação” da Parte 3 ─, sabem o que fazem, quando e a razão, sempre em perfeita
consonância com o informado pela LINGUAGEM DA ENERGIA.
A VIDA, para mim, em sua totalidade indizível, é Pura Ciência, e a Fé verdadeira,
livre, universal e cósmica é a resultante da Ciência da VIDA.
Lembro o leitor (a), que quando cito VIDA, em maiúsculo, é para diferenciá-la da vida
que se nos apresenta como tal ─ a vida material em seu aspecto exclusivamente
artificial.
Creio que aqui cabe citar um dos mais vibrantes pensamentos, que já tomei
conhecimento, quase poeticamente expresso pelo filósofo Jean Guitton, no livro ─
Deus e a Ciência: “Já o dissemos: o Universo é um vasto pensamento. Em cada


                                          29
partícula, átomo, molécula, célula de matéria, vive a atua, incógnita, uma
onipresença.”
Sei que muitos daqueles que trabalham com os aspectos “práticos” da Física
Quântica, em hipótese alguma admitem qualquer ligação dela com a Mística; ocorre
que, assim como a quântica trabalha com o universo “invisível” das partículas
quânticas, a
Mística “incorpora”, em si, esse mesmo universo invisível, mas sensível em seus
“efeitos”, em seus “recados”, em sua linguagem. Não há, portanto, nenhum demérito
em se tentar uma aproximação ─ que já existe, de “fato”, mas não de direito ─, entre
a Quântica e a Mística, pois ambas são, em meu entender, Linguagens da
ENERGIA, “trabalhando” com Entes/Seres Quânticos que, para a Física, são
partículas.
Retornando aos comentários iniciais sobre as 4 partes do EgoCiência e SerCiência,
cabe complementar que nesta Parte 4, foi o pensamento racional e lógico a base
para o que foi escrito mas, esse racional e lógico, sinto já estar mais “sutilizado”; são
pensamentos que contam com uma essência diferenciada.
Provavelmente o (a) leitor (a) poderá sentir diferenças entre as partes; isto é mais
que natural, pois ao ampliarmos a caminhada, os horizontes vão, naturalmente,
ampliando-se; novos aspectos são observados, considerados, alterando, em parte,
os conceitos anteriores sem, entretanto, desfigurar a essência, muito pelo contrário;
ela foi mantida intacta, pois para mim ─ nas profundezas do “meu” ser ─, existe a
certeza absoluta da conexão maior, de tudo, com o contexto científico, da VIDA.
Creio ter sido importante esclarecer esses pontos; para mim, é satisfatório pensar
que o (a) leitor (a) poderá, com isso, vislumbrar, de forma mais nítida, como
aconteceram os fatos e o que eles desencadearam, no decorrer desta longa
caminhada de mais de 38 anos.”
Aqui encerramos o retrospecto de alguns pontos do EgoCiência e
SerCiência.O Prólogo, que se seguirá, dará início efetivo ao EgoCiência e
SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas. Vamos combinar, como forma
de facilitação da leitura, que o EgoCiência e SerCiência será sempre referido
como livro 1 e o EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas,
como livro 2.




                                           30
Prólogo
Creio, que antes de mais nada, devo dizer a razão deste livro 2, do EgoCiência e
SerCiência. É que após ter enviado o livro à editora resolvi relê-lo com toda a
atenção e cuidado, deixando que tudo que ali estava, penetrasse profundamente em
mim, mais uma vez. Disso resultou necessidade de mais buscas ─ como era de se
esperar, pois nada tem, verdadeiramente, um ponto final, nem mesmo a morte;
muito pelo contrário.
As novas buscas me levaram a investir em diversas áreas, de forma mais intensa,
pois nada, absolutamente nada é um compartimento estanque; tudo relacionasse
com tudo; mesmo que nós não possamos abranger esse “tudo” o pouco que
investigarmos nos dará, inevitavelmente, essa certeza.
É inimaginavelmente fantástico o entrelaçamento de tudo com tudo; é algo que não
pode ser expresso em palavras; só é possível SENTIR, após a “captação” de
vislumbres dessa CORRESPONDÊNCIA de tudo com tudo, uma SENSAÇÃO de
profunda admiração por tudo ser como é ─ CONEXÃO ABSOLUTA E TOTAL.
Nesta época em que estamos atuantes, no Planeta Terra ─ época tão assolada por
previsões catastróficas, em sua grande maioria ─ a certeza do entrelaçamento de
tudo com tudo, poderá ser a grande e decisiva alavanca para uma mudança de
caminhos, mudança essa tão necessária e urgente para a humanidade. Não vejo
como o humano ainda pode sentir-se “encerrado” tão impiedosamente em seu
pequeno mundo, isolado, em seu hipotético eu, de tudo quanto o rodeia, até mesmo
do ar que respira, pois sequer pensa nessa ar e agradece por ele existir, mesmo que
tão poluído pela insensatez humana. Estamos atomicamente ligados a tudo e a
todos, neste planeta e no Universo. Caminhamos, aparentemente sozinhos, mas
caminhamos, em realidade, com tudo e com todos; seguimos juntos, nós, natureza,
planeta, Universo, para onde ou para o quê, não importa saber; o importante, creio
eu, é que seguimos num fluxo interminável de VIDA, de ENERGIA que sempre FOI,
É e SERÁ, resumidos no AGORA, que é ETERNO.
Tudo isso é uma maravilhosa POESIA, mas não escrita pelo humano; escrita pela
ENERGIA, em sua própria LINGUAGEM mas que pode ser, parcialmente traduzida
─ como já o foi por grandes poetas, talvez Homens de Conhecimento ─ em
linguagem humana.
Acredito, profundamente, que a EgoCiência e a SerCiência podem ajudar, em
muito, a mais humanos “traduzir”, em suas próprias linguagens, partes dessa
POESIA que lhes seja, ressonantemente acessível.
Os quatro pensamentos colocados no princípio deste , é um exemplo claro do que
vimos; eles estão interligados, medularmente. Por essa razão, os 4 Espaços
sequenciais serão dedicados a explorar, mais profundamente, a totalidade dita ,em
poucas palavras, em cada um dos citados pensamentos, em acordo, é claro, com
pontos de vista, que defendo, sem interferências, sobre o que esses pensamentos
expressam.




                                        31
ESPAÇO 1
O primeiro, de Albert Einstein, acertadamente diz que a vida ─ entendida como algo
além do que simplesmente pensamos dela ─, faz apenas retribuir e transferir o que
nós fazemos, pensamos e achamos dela. Por que? Creio que é porque ela não nos
é avulsa; nós somos a Vida, ou melhor, o ente quântico que acolhemos é Vida e
transfere essa Sensação para o aparato orgânico de que somos formados.
Esse aparato orgânico fantástico, que é o corpo físico, sabe o que é VIDA, pois os
entes quânticos formadores desse corpo – partículas,          para a Ciência, ─
são/representam a própria VIDA, entendida de forma mais ampla e abrangente
possível.
O corpo humano foi sempre visto e investigado como uma máquina; sob alguns
aspectos e linhas de pensamento ainda o é, por incrível que pareça, e o ser humano
─ em esmagadora maioria ─ ainda como “pessoa”, apenas, parece não ter o mínimo
interesse em desenvolver qualquer tipo de “intimidade” com “seu” corpo físico.
Pouquíssimas pessoas procuram entender o maravilhoso trabalho desempenhado
por todas as partes formadoras do todo ─ Corpo Físico. A preocupação da grande
maioria é ─ como já dissemos no livro 1 ─, apenas estética, saber se o corpo que
tem consegue, em plenitude,mostrar aquilo que elas, as pessoas, querem que os
outros percebam. As resultantes desse desequilíbrio, são assustadoras. Milhares e
milhares de pessoas se submetem a regimes ─ muitas vezes, desnecessários ─
para manter o corpo dentro de padrões estipulados por “especialistas” em estética
corporal; milhares e milhares fustigam o corpo com exercícios que acabam se
mostrando danosos, em razão dos excessos; milhares e milhares submetem-se a
cirurgias, cortando e recortando partes do corpo para conseguirem chegar próximo
ao ideal que almejam, para ele, em função do que esperam mostrar aos outros.
A vida, para essas pessoas, em relação ao corpo físico, parece ser um shopping
onde cada uma quer decorar a sua “vitrine” de forma a chamar mais atenção.
Muitas vezes, e em função do pouco que vimos acima, o psicossomático começa a
abalar-se e a derivante mais séria, para as pessoas que sobrevivem a tantos
excessos ─ pois algumas perecem ─, creio ser a que detona, quase que por
completo, uma pessoa, e que é a depressão.
Essas exigências com o corpo físico, são os aspectos externos da vida, quando
“observada”, apenas e exclusivamente sob a perspectiva do Ego. Falamos sobre o
corpo físico por considerar que para a pessoa, ele é ─ ou deveria ser ─ o primeiro e
mais decisivo encontro com a VIDA, pois, como dissemos em parágrafo anterior,
não somos algo avulso à VIDA; somos a própria VIDA e por sermos ela mesma, a
VIDA não é algo que temos como se fosse um imóvel, um carro, uma televisão. Se,
como penso, somos a VIDA é lógico que tudo que fizermos com ela, estamos
fazendo a nós mesmos e então, a magnífica frase de Einstein tem a profundidade
maior do que se possa imaginar, quando diz que a vida faz apenas retribuir e
transferir o que nós oferecemos a ela.
Ao perguntarmos a qualquer pessoa o que ela quer da vida, o que ela pede para a
vida, teremos uma verdadeira enxurrada de pedidos dos mais variados tipos. Se
perguntamos a essa mesma pessoa o que ela oferece à vida, provavelmente
haverá um longo silêncio e, com certeza a pergunta: o que você quer dizer com
oferece?


                                        32
Se nada oferecemos, de mais profundo, de mais verdadeiro, como esperar que a
VIDA nos permita visualizar, sentir, vivenciar a profundidade maior que ela É?
Enquanto não nos permitimos uma “intimidade” profunda com a VIDA, vamos
vivendo a vida que achamos ser a verdadeira; não é a VIDA em maiúsculo; é a
vida pequena, “fechada “, “guardada” em uma “pequena caixa” restrita apenas a
vida que pensamos ter, sem perceber que não a temos, que não a possuímos, pois
ela não é um bem com data de validade que varia de produto ─ pessoa ─ para
produto, apesar desta ser, de uma forma ou de outra, a noção mais comum sobre
ela.
Essa percepção de vida que a maioria de nós tem e que é melhor entendida como
atividade funcional cronológica, pois a vida é considerada, essencialmente,
atividade funcional tendo um tempo de “validade” que não nos cabe ─ pelo menos
para a grande maioria de nós ─ saber quando esse tempo de validade expira; essa
percepção, repito, com absoluta certeza não é a mesma daquela que conseguimos
quando “entramos” na VIDA, quando não nos separamos dela, quando nos
tornamos a própria VIDA, quando conseguimos trazer, para nosso espaço
Consciência, a “decodificação” das mensagens que chegam via SENSAÇÕES,
sobre VIDA, emitidas pelos seres quânticos ─ partículas, para a Ciência ─ que
compõem o Corpo Físico e por todos os demais que permeiam o meio em que
vivemos, lembrando que somos totalmente envolvidos pela Natureza, do Planeta
Terra e pelo próprio Universo.
 A VIDA, creio eu, é um Processo, pois ela, com certeza, é a continuação de uma
ação inicial que não sabemos quando nem onde realmente foi pensada e/ou
executada. O que sabemos, hoje, é que a Dupla Hélice de DNA ─ que é uma
molécula e já cognominada de Molécula da Vida é quem faz o trabalho de
“perpetuar”, esse pensamento e/ou ação inicial, do processo VIDA que está
intimamente ligado com a física quântica, como não poderia deixar de ser, é claro.
Só para clarear um pouco mais o que foi dito acima, sobre a molécula de DNA,
vejamos uma definição de molécula: “entidade eletricamente neutra que possui 1
ou mais átomos”; então, como diz John Gribbin, em seu livro À Procura da Dupla
Hélice, de 1989-1ª Edição em língua portuguesa: “ A física quântica está bem no
âmago da vida.”(negrito da autora) Continuo considerando que a melhor forma de
conhecermos alguma coisa sobre “nós”, sobre a VIDA é termos um contato mais
íntimo com os entes quânticos que estruturam o corpo físico, pois imagine a
quantidade de informações “arquivadas” nas moléculas de DNA, pois se a VIDA é
um processo, tal qual penso, trazemos em nós, com certeza absoluta, grande parte
da história da humanidade, do Planeta, do Universo. Acessar esse “Banco de
Dados” é algo, creio eu, que só pode ser feito de forma individual, através daquele
“Embrionar-se” que falamos no 1º volume, e da passagem do Estágio Ego para o
Estado SER.
Após a transição de Ego, para Ser, provavelmente possamos interagir com nosso
próprio DNA, de forma consciente e descobrir um pouco da história, desse DNA,
nas incontáveis vidas que a molécula de DNA atuou. Qual será a mensagem
original que o DNA pode ter, para cada um de nós? Em Espaço futuro, vamos nos
debruçar um pouco mais sobre essa questão, lembrando sempre que o EgoCiência
e SerCiência é um Ensaio e portanto apresenta e defende pontos de vista, apenas.
Tem um pensamento, que não sei onde li ou ouvi, mas que sempre lembro; ele diz:
“Ninguém olha para a vida com olhos de descoberta.” Esse pensamento instiga
certas reflexões. Quando se é criança, naturalmente olhamos de forma a descobrir o
que é isto ou aquilo. Apesar de não sabermos que estamos descobrindo coisas


                                        33
sobre a vida, quando se é criança tudo surpreende e encanta; qualquer coisa é
motivo de alegria por estarmos descobrindo alguma coisa, mesmo que não
tenhamos, é claro, tal condição de análise. Ao nos tornarmos adultos, nosso olhar de
descoberta parece sumir. O adulto considera saber, praticamente tudo, que se
refere a vida; então, perde-se a procura e o encanto de novas descobertas. Poucos
conseguem manter a procura ─ as indagações. Quando criança, somos plenos de
por quês; adultos, nos cansam as indagações infantis e muitos de nós as
desestimulamos, o que é uma pena. Adultos, nossos questionamentos perdem força
e se concentram apenas em questões cotidianas: o que comprar? Onde ir jantar?
Quanto ganhar? Por que não fui chamado naquele emprego? Será que o chefe
gostou do meu trabalho? Quem vai ganhar o jogo? E por ai afora.
Com essas indagações apenas periféricas, não descobrimos nada,
verdadeiramente, sobre a vida e sem descobertas mais tocantes, mais profundas, o
olhar humano perde o brilho da procura, perde o reluzir da descoberta e se
acostuma apenas com o visível, com o que está fora dele mesmo e da VIDA, em
maiúsculo.
A descoberta da VIDA, em nós, é algo que todo humano deveria buscar; temos
visão da VIDA muito, muito limitada e com isso, com essa visão limitada, nos
perdemos do essencial. Ao nos aprofundarmos um pouquinho mais, dessa
verdadeira mágica, que é a VIDA, um encantamento começa a brotar de nossa
estrutura quântica e o olhar do humano poderá transmitir, divulgar esse
encantamento. E mais, esse sentimento de encantamento faz com que o humano
queira “descobrir” mais, muito mais tornando-se, então ─ esse encantamento, no
melhor e mais verdadeiro incentivo à busca.
Terminando, creio que, caso não tenhamos a oferecer à VIDA um interesse maior
em tentar conhecê-la melhor, mais profundamente, ela continuará minúscula, não
nos dando o que verdadeiramente tem para dar.




                                        34
ESPAÇO 2
Então, “Seis bilhões de humanos estão se agitando, mas não criam uma ordem
consciente do Todo que as faça feliz”.
José Argüelles, autor do Fator Maia, criador do Calendário da Paz, fruto de anos de
estudos sobre os Maias e seu legado para a humanidade, concebe que a
humanidade se agita, cada vez mais, sem criar uma ordem consciente do Todo que
as faça feliz.
Falamos, no 1º volume, da “solidão” da matéria no Universo e que essa “solidão” só
poderia ser superada com a existência do Estado Não Matéria associado ao Estágio
Matéria e é claro, com nosso conhecimento a esse respeito.
Creio que essa “agitação” humana              está   totalmente   correlacionada   ao
desconhecimento da Não Matéria.
A grande questão, a mais maravilhosa e incrível questão é que, assim como cada
um de nós ─ e cada ser da Natureza ─, é totalmente diferenciado de outro, a Não
Matéria, própria de cada Ser, só pode ser concebida/conhecida individualmente. A
Não Matéria é que identifica o SER que nos conduz, ou melhor, o SER que através
da estrutura da matéria que forma a pessoa, busca “informar” o ente quântico ─ Ego
─ sobre a total e absoluta interligação da Matéria e Não Matéria.
Enquanto o ente quântico Ego for dominante, numa pessoa, a concepção de
realidades distintas da “realidade” material ─ ou melhor, complementares e
superiores à realidade material ─ vai permanecer , quase inatingível. O Ego, que
estrutura a condição de existência, na tridimensionalidade, muitas vezes torna-se
empecilho, um obstáculo quase intransponível ao conhecimento da Não Matéria.
O Ego é um ente quântico profundamente conectado à materialidade; não poderia
ser diferente pois nossa realidade, na vastidão do Universo é, com certeza, restrita a
este Planeta e assim sendo, sem o Ego, não seríamos diferenciados de qualquer
outro ser da natureza, e não teríamos a “obrigatoriedade” de conhecer, entender,
compreender auxiliar no desenvolvimento do ente quântico. Os demais seres da
Natureza, por “cumprirem” especificamente o que vêm embutido em seus DNA’s,
têm, com absoluta certeza, total “conhecimento” da Não Matéria, vivendo-a em
plenitude. Os seres da Natureza, creio, têm apenas o ser quântico como escopo de
sua atuação no Processo Vida; eles desconhecem o Ego, sendo guiados pelo
instinto que em si mesmo ─ e nesse caso específico ─, é um derivante da
Linguagem, da ENERGIA . Pessoas que têm um contato mais íntimo com os
animais, por exemplo, sabem que cada um é diferente de outro, da mesma espécie,
por qualidades e/ou “defeitos” comportamentais. Essas pessoas também sabem, se
forem mais antenadas, das qualidades telepáticas, dos animais; eles “captam”
nossa intenção, nosso estado de ânimo e demonstram reações específicas a cada
caso. O “sensor” que possuem capta o componente quântico de nossos
pensamentos ─ através das ondas emitidas ─ e a verdadeira intenção de nossos
gestos já que antes deles, dos gestos, vem o pensamento de executá-los, mesmo
que esse pensamento não chegue a ser “detectado” por nós, tão rápido é seu
processamento.
Dificilmente o Ego nos dará a sensibilidade/compreensão do Todo; entretanto, em
alguns raros casos, ele pode auxiliar, a sua maneira, a caminhada a ser feita ─ por
pessoas interessadas em fazê-lo, é claro ─, de Ego para Ser.



                                         35
Concluindo, consideramos que a “agitação” do humano, ponderada por Argüelles,
tem a ver, no meu entender, com o desconhecimento da Não Matéria e da
exuberância do Ego, que até certo ponto, “omite-se” ao reconhecimento, da
evidência do Todo e, sem esse reconhecimento agita-se, confusamente, e
“estilhaça-se” sem percepção do quanto isso lhe é danoso.




                                     36
ESPAÇO 3

   “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a
forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos
mesmos lugares.
É o tempo da travessia; e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à
margem de nós mesmos.”
                                            Fernando Pessoa


O grande Fernando Pessoa, cujo ente quântico realizou a transição da Terra para
algum lugar do Espaço aos 47 anos de vida, desse humano, conseguiu, poética e
magistralmente, resumir, em meu entender, tudo o que foi exposto no 1º volume
do EgoCiência e SerCiência e o que será visto neste.
Sim, a travessia ─ no caso específico de Ego para SER ─, precisa ser feita, por
quem assim o quiser e esse “querer” depende, unicamente, do Ego-pessoa.
Quanto ao pensamento de Fernando Pessoa, não há nada a ser acrescentado nem
comentado, apenas dizer que realmente, a travessia é dependente da vontade, da
ousadia em fazê-la, ferramentas imprescindíveis no caminho para alcançar a “ponte”
entre o antes e o depois; entre o Ego, pura e simplesmente, e o SER.




                                       37
ESPAÇO 4
 “Quando um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa
consciência se estende a todos...”
Ken Keves, autor do livro O Centésimo Macaco, propõe que se a consciência for
atingida, por um número suficiente de pessoas, em relação a algo, essa
consciência teria condição de se estender, de expandir-se alcançando, segundo ele,
a todos.
Subentende-se, em relação ao pensamento acima que se a consciência se expande,
ela tem que ter, obrigatoriamente, padrão de onda e não de partícula, assim visto da
ótica da física quântica.
Algumas perguntas interessantes podem ser suscitadas por esse pensamento.
Como uma pessoa se torna consciente de algo? E, se várias pessoas se tornam
conscientes de alguma coisa, como essa consciência “adquirida” consegue, por si
mesma, alcançar outras pessoas?
Vamos, você e “eu”, ver essas questões no Espaço 10, mas antes disso,
finalizemos este com um encadeamento, que considero existir, entre os quatro
pensamentos colocados em destaque.
Se nosso Ego ainda não despertou, estamos com as mesmas roupas usadas e
percorrendo os mesmos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares; não
nos atrevemos a fazer a travessia; ficaremos sem nos conhecer, até onde isso nos
for permitido.
Mas, “se um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa
consciência se estende a todos...”. Eis aí uma pequeníssima prova da interligação
total de todos com todos e de tudo com tudo!
Assim, Einstein diz que a vida apenas retribui e transfere o que nós oferecemos a
ela. Argüelles comenta a agitação da humanidade, sem felicidade.
 Ken Keves parece informar que se um número suficiente de pessoas, deixar suas
roupas usadas e experienciar novos caminhos, ousando a travessia, de que falou
Fernando Pessoa, essa decisão atingirá, com certeza, todas as pessoas e, então, a
vida poderá retribuir e oferecer melhores sensações/experiências e os humanos
poderão conhecer, finalmente, o que é, realmente a Felicidade, ao reconhecer e
aceitar a união com o Todo.
Posso não estar totalmente certa, mas esses 4 pensamentos, da forma como os
entendo, enfocam um mesmo sentido: necessidade premente de algum tipo de
mudança, de algum tipo de travessia. Enquanto acharmos que a vida nos deve algo,
que nada temos a ver com o outro, com a Natureza, com o Planeta, com o Universo,
com o TODO e continuarmos usando as mesmas roupas, percorrendo os mesmos
caminhos, não teremos condição de Consciência Desperta e todos




                                        38
ESPAÇO 5 SINTAXE

Para que tenhamos uma ideia do que será tratado, tomarei a liberdade de colocar
algo que está no livro O Lado Ativo do Infinito, do grande Carlos Castaneda.
“SINTAXE
Olhando fixamente as suas equações,
um homem disse que o Universo teve um começo.
Houve uma explosão, ele disse.
Uma cadeia de estrondos e o universo nasceu.
E está se expandindo, ele disse.
Até calculou a extensão de sua vida:
Dez bilhões de voltas da Terra em torno do Sol.
E todo o planeta aplaudiu;
Concluíram que os seus cálculos eram ciência.
Ninguém se deu conta de que ao colocar um começo no universo,
o homem apenas refletiu a sintaxe de sua língua materna;
uma sintaxe que para validar qualquer fato
exige começo, como o nascimento,
continuação, como a maturidade,
e fim, como a morte.


O universo começou,
e está envelhecendo, garantiu o homem,
e morrerá, como tudo morre.
Como ele mesmo morreu, depois de confirmar matematicamente
a sintaxe de sua língua materna.”


“A OUTRA SINTAXE
Terá o universo um começo?
Será o big-bang uma explicação?
Essas não são perguntas, embora pareçam ser.
Começo, meio e fim como condição para validar qualquer fato
é a única sintaxe possível?
Eis a verdadeira pergunta.


                                         39
Outras sintaxes existem.
Há uma, entre outras, que permite tomar como fatos
variações de intensidade.
Nessa sintaxe, nada começa e nada tem fim;
assim, nascimento não é um fato claro e bem definido,
mas um tipo específico de intensidade,
assim como a maturidade e assim como a morte.
O homem dessa sintaxe, ao olhar suas equações,
percebe ter calculado variações de intensidade suficientes
para afirmar com autoridade
que o universo nunca começou
e nunca terá fim,
mas que passou, passa e passará
por intermináveis flutuações de intensidade.
Este homem pode bem concluir
que o próprio universo é o veículo de intensidade,
no qual se pode embarcar
numa viagem de mudanças sem fim.
Concluirá tudo isso e muito mais,
quem sabe sem nunca perceber
que estará confirmando
a sintaxe de sua língua materna.” (negritos da autora)
Maravilhoso, não é verdade?
Mas antes de continuarmos, vamos dar uma olhada no que o dicionário nos informa,
sobre sintaxe:

1 .Estudo da relação entre as palavras como partes de uma frase. 2. Conjunto de
regras que determinam essas relações. Dicionário – Academia Brasileira de Letras
Edição 2008
Qual a razão da “oposição” entre uma Sintaxe e outra, no texto de Castaneda? A
própria composição do texto nos oferece a resposta quando diz que cada uma delas
“especifica”, a língua materna, na qual está incluída; pode-se subentender que uma
é mais racional e traz a lógica terrena, aquela mais conhecida pelos Egos-pessoa. A
outra sintaxe, a mim parece definir, de forma mais próxima, a Linguagem original da
ENERGIA; nesse caso seria a sintaxe utilizada por um Ego-pessoa muito próximo de
sua origem.
O que vimos pode ajudar você leitor (a), a compreender a imensa dificuldade com
que trabalha aquele que tenta falar/escrever algo, cuja sintaxe usual, não “admite”
variações em graus elevados, ou seja, as palavras conhecidas e usáveis não
possuem “elasticidade” suficiente para comportar significações outras pois as regras

                                         40
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02
Egociencia  - Livro 02 / 02

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)
O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)
O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)Antonio Carlos Ferreira
 
A guerra da arte steven pressfield
A guerra da arte   steven pressfieldA guerra da arte   steven pressfield
A guerra da arte steven pressfieldMW
 
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochas
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochasAs vidas sucessivas_-_albert_de_rochas
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochashavatar
 
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009coletivo.comfuzao
 
Socrates encontra marx peter kreeft
Socrates encontra marx   peter kreeftSocrates encontra marx   peter kreeft
Socrates encontra marx peter kreeftMarcio da Mota Silva
 
Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado meebpeixotinho
 
Merleau ponty - o olho e o espírito
Merleau ponty - o olho e o espíritoMerleau ponty - o olho e o espírito
Merleau ponty - o olho e o espíritoGab Marcondes
 
O segredo da flor de ouro carl g. jung
O segredo da flor de ouro   carl g. jungO segredo da flor de ouro   carl g. jung
O segredo da flor de ouro carl g. jungMW
 
Oficina NEP 2012
Oficina NEP 2012Oficina NEP 2012
Oficina NEP 2012igmateus
 
Deus não premia nem castiga
Deus não premia nem castigaDeus não premia nem castiga
Deus não premia nem castigaJoyce Baena
 
Foucault, michel. a escrita de si (1)
Foucault, michel. a escrita de si (1)Foucault, michel. a escrita de si (1)
Foucault, michel. a escrita de si (1)Luciana Pinheiro
 
Humano, demasiado humano ii friedrich nietzsche
Humano, demasiado humano ii   friedrich nietzscheHumano, demasiado humano ii   friedrich nietzsche
Humano, demasiado humano ii friedrich nietzscheSoftD Abreu
 

Mais procurados (19)

Monografia rosseau versão final
Monografia rosseau versão finalMonografia rosseau versão final
Monografia rosseau versão final
 
O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)
O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)
O conhecimento dos mundos superiores (rudolf steiner)
 
Aula ifa introdução
Aula ifa introduçãoAula ifa introdução
Aula ifa introdução
 
Rudolf steiner o limiar do mundo espiritual
Rudolf steiner   o limiar do mundo espiritualRudolf steiner   o limiar do mundo espiritual
Rudolf steiner o limiar do mundo espiritual
 
A guerra da arte steven pressfield
A guerra da arte   steven pressfieldA guerra da arte   steven pressfield
A guerra da arte steven pressfield
 
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochas
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochasAs vidas sucessivas_-_albert_de_rochas
As vidas sucessivas_-_albert_de_rochas
 
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009
Manifesto - Coletivo Comfuzão - Primeira versão - fev 2009
 
O InefáVel Sentido Da Vida
O InefáVel Sentido Da VidaO InefáVel Sentido Da Vida
O InefáVel Sentido Da Vida
 
Socrates encontra marx peter kreeft
Socrates encontra marx   peter kreeftSocrates encontra marx   peter kreeft
Socrates encontra marx peter kreeft
 
Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado
 
Filosofia e felicidade
Filosofia e felicidadeFilosofia e felicidade
Filosofia e felicidade
 
Rhe
RheRhe
Rhe
 
Merleau ponty - o olho e o espírito
Merleau ponty - o olho e o espíritoMerleau ponty - o olho e o espírito
Merleau ponty - o olho e o espírito
 
O segredo da flor de ouro carl g. jung
O segredo da flor de ouro   carl g. jungO segredo da flor de ouro   carl g. jung
O segredo da flor de ouro carl g. jung
 
Oficina NEP 2012
Oficina NEP 2012Oficina NEP 2012
Oficina NEP 2012
 
Deus não premia nem castiga
Deus não premia nem castigaDeus não premia nem castiga
Deus não premia nem castiga
 
Reconhecimento
ReconhecimentoReconhecimento
Reconhecimento
 
Foucault, michel. a escrita de si (1)
Foucault, michel. a escrita de si (1)Foucault, michel. a escrita de si (1)
Foucault, michel. a escrita de si (1)
 
Humano, demasiado humano ii friedrich nietzsche
Humano, demasiado humano ii   friedrich nietzscheHumano, demasiado humano ii   friedrich nietzsche
Humano, demasiado humano ii friedrich nietzsche
 

Destaque (20)

Estudo dos gases ii
Estudo dos gases iiEstudo dos gases ii
Estudo dos gases ii
 
La amistad
La amistadLa amistad
La amistad
 
La velocidad
La velocidadLa velocidad
La velocidad
 
La amistad
La amistadLa amistad
La amistad
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
 
Pianoa
PianoaPianoa
Pianoa
 
Artigo wapor 3
Artigo wapor  3Artigo wapor  3
Artigo wapor 3
 
Eu sou um profissional ecologicamente correto
Eu sou um profissional ecologicamente corretoEu sou um profissional ecologicamente correto
Eu sou um profissional ecologicamente correto
 
Apresentação final mob ppt98
Apresentação final   mob ppt98Apresentação final   mob ppt98
Apresentação final mob ppt98
 
A Biblia e o Celular
A Biblia e o CelularA Biblia e o Celular
A Biblia e o Celular
 
Adivina, adivinador...
Adivina, adivinador...Adivina, adivinador...
Adivina, adivinador...
 
Practica de word
Practica de wordPractica de word
Practica de word
 
3264 excel
3264 excel 3264 excel
3264 excel
 
Presentación cierre del mes de mayo
Presentación cierre del mes de mayoPresentación cierre del mes de mayo
Presentación cierre del mes de mayo
 
Social Life - español.
Social Life - español.Social Life - español.
Social Life - español.
 
Trabajos de primer bimestre
Trabajos de primer bimestreTrabajos de primer bimestre
Trabajos de primer bimestre
 
Propuesta didáctica integrada
Propuesta didáctica integradaPropuesta didáctica integrada
Propuesta didáctica integrada
 
Jornal da FNTC
Jornal da FNTCJornal da FNTC
Jornal da FNTC
 
análisis de encuestas
análisis de encuestasanálisis de encuestas
análisis de encuestas
 
Nbr 13570 1996 - instalações elétricas em locais de afluência de público
Nbr 13570   1996 - instalações elétricas em locais de afluência de públicoNbr 13570   1996 - instalações elétricas em locais de afluência de público
Nbr 13570 1996 - instalações elétricas em locais de afluência de público
 

Semelhante a Egociencia - Livro 02 / 02

1 em busca da consciência perdida - josé antônio
1   em busca da consciência perdida - josé antônio1   em busca da consciência perdida - josé antônio
1 em busca da consciência perdida - josé antônioArmando Vidal
 
O Poder do Agora.pdf
O Poder do Agora.pdfO Poder do Agora.pdf
O Poder do Agora.pdfssuserd0f1db1
 
Tipos de mentes daniel c. dennett
Tipos de mentes   daniel c. dennettTipos de mentes   daniel c. dennett
Tipos de mentes daniel c. dennettgisely Bit
 
A felicidade desesperadamente - André Comte Sponville
A felicidade desesperadamente - André Comte SponvilleA felicidade desesperadamente - André Comte Sponville
A felicidade desesperadamente - André Comte SponvilleVeralucia Pereira da Silva
 
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamente
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamenteComte sponville, a. a felicidade, desesperadamente
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamenteKiti Soares
 
Livro os chakras c. w. leadbeater
Livro os chakras   c. w. leadbeaterLivro os chakras   c. w. leadbeater
Livro os chakras c. w. leadbeateranaccc2013
 
O segredo do coração do mundo
O segredo do coração do mundoO segredo do coração do mundo
O segredo do coração do mundoNatanael Araujo
 
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdf
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdfSeth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdf
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdfPatricia76089
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º vaProfMario De Mori
 
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. contiSilvio Figueirôa
 
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismo
Léon denis   síntese doutrinária - prática do espiritismoLéon denis   síntese doutrinária - prática do espiritismo
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismoGempaz Apucarana
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosmateusjardim
 
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOS
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOSADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOS
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOSCarlos Azeitona .'.
 

Semelhante a Egociencia - Livro 02 / 02 (20)

1 em busca da consciência perdida - josé antônio
1   em busca da consciência perdida - josé antônio1   em busca da consciência perdida - josé antônio
1 em busca da consciência perdida - josé antônio
 
V elemento apresentacão
V elemento   apresentacãoV elemento   apresentacão
V elemento apresentacão
 
O Poder do Agora.pdf
O Poder do Agora.pdfO Poder do Agora.pdf
O Poder do Agora.pdf
 
Tipos de mentes daniel c. dennett
Tipos de mentes   daniel c. dennettTipos de mentes   daniel c. dennett
Tipos de mentes daniel c. dennett
 
O corpo-astral
O corpo-astralO corpo-astral
O corpo-astral
 
Informativo abr-11
Informativo   abr-11Informativo   abr-11
Informativo abr-11
 
A felicidade desesperadamente - André Comte Sponville
A felicidade desesperadamente - André Comte SponvilleA felicidade desesperadamente - André Comte Sponville
A felicidade desesperadamente - André Comte Sponville
 
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamente
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamenteComte sponville, a. a felicidade, desesperadamente
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamente
 
Os Chakras
Os ChakrasOs Chakras
Os Chakras
 
Livro os chakras c. w. leadbeater
Livro os chakras   c. w. leadbeaterLivro os chakras   c. w. leadbeater
Livro os chakras c. w. leadbeater
 
C. w.-leadbeater-os-chakras
C. w.-leadbeater-os-chakrasC. w.-leadbeater-os-chakras
C. w.-leadbeater-os-chakras
 
O segredo do coração do mundo
O segredo do coração do mundoO segredo do coração do mundo
O segredo do coração do mundo
 
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdf
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdfSeth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdf
Seth Fala .1pdfpfpdfpdfpdfpdfpdfpdfpsfpdf
 
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos   2º vaFilósofos modernos e seus pensamentos   2º va
Filósofos modernos e seus pensamentos 2º va
 
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. conti
 
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismo
Léon denis   síntese doutrinária - prática do espiritismoLéon denis   síntese doutrinária - prática do espiritismo
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismo
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritos
 
O trabalhador do umbral
O trabalhador do umbral O trabalhador do umbral
O trabalhador do umbral
 
Teorico 1
Teorico 1Teorico 1
Teorico 1
 
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOS
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOSADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOS
ADENDO A TERCEIRA PARTE DO LIVRO EGOCIENCIA E SERCIENCIA – ENSAIOS
 

Último

2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 

Último (17)

2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 

Egociencia - Livro 02 / 02

  • 1. EgoCiência e SerCiência Ensaios Em busca de conexões quânticas Nascido da/na BIOSFERA. Acolhido no Ciberespaço da TECNOSFERA. Encaminhado a Você, pela NOOSFERA. Autoria: Maria do Rocio Macedo Moraes Curitiba – PR - Brasil 1
  • 2. FORMAÇÕES IMPORTANTES O EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas ( bem como o EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios), foi entregue a AMORC em doação e, para guarda. O download dos dois livros é TOTALMENTE LIVRE; não há nenhuma cobrança, da autora, sobre. 2
  • 3. “A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda... Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir, tudo aquilo que nós lhe oferecemos.” (negritos da autora) Albert Einstein “Seis bilhões de humanos estão se agitando, mas não criam uma ordem consciente do Todo que os faça felizes.” Extraído de texto das 28 conferências de Valum Votan e Bolon IK, em Picarquim, no Chile. Valum Votan é como atualmente é conhecido José Arqülles, autor de O Fator Maia. “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” Fernando Pessoa “Quando um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa consciência se estende a todos...” Frase extraída do livro O Centésimo Macaco de Ken Keves. 3
  • 4. ÍNDICE Esclarecimentos Iniciais ..............................................................................................5 Prólogo ......................................................................................................................31 ESPAÇO 1 ................................................................................................................32 ESPAÇO 2 ................................................................................................................35 ESPAÇO 3 ...............................................................................................................37 ESPAÇO 4 ...............................................................................................................38 ESPAÇO 5 SINTAXE .............................................................................................39 ESPAÇO 6 ENERGIA .............................................................................................42 ESPAÇO 7 ÁTOMO ................................................................................................46 ESPAÇO 8 MOLÉCULA e CÉLULA.......................................................................49 ESPAÇO 9 ESTRUTURA QUÂNTICA ─ CORPO FÍSICO.....................................50 ESPAÇO 10 CONSCIÊNCIA..................................................................................52 ESPAÇO 11 MENTE..............................................................................................56 ESPAÇO 12 DNA...................................................................................................60 ESPAÇO 13 DNA, CAMPOS MORFOGENÉTICOS E NOOSFERA......................67 ESPAÇO 14 RACIONALIDADE E LÓGICA ............................................................71 ESPAÇO 15 SENTIMENTO ....................................................................................78 ESPAÇO 16 AMOR.................................................................................................80 ESPAÇO 17 SEXUALIDADE ..................................................................................82 ESPAÇO 18 UNIVERSO..........................................................................................84 ESPAÇO 19 EGO-PESSOA....................................................................................87 ESPAÇO 20 O ENTE QUÂNTICO ─ SER ..............................................................93 ESPAÇO 21 SOBRE ALGUNS LIVROS E SEU AUTORES ....................................95 Espaço 22 EGOCIÊNCIA .....................................................................................100 Bibliografia...............................................................................................................111 4
  • 5. Esclarecimentos Iniciais Antes de entrarmos, realmente, no que será visto, neste livro, é necessário que lhes diga que este é, praticamente, uma consequência do EgoCiência e SerCiência; seria como um 2º volume, mas, para que não haja necessidade da leitura do primeiro para entendimento do segundo, precisarei focar alguns pontos, neste, que já fazem parte do EgoCiência e SerCiência. Agindo assim, você leitor (a), não terá necessidade de recorrer ao primeiro, para entender o 2º, só o fazendo caso seu interesse seja conhecer, em detalhes, toda a caminhada, o que seria extremamente interessante para perfeito entendimento e compreensão, do todo. A você leitor (a), que já leu o EgoCiência e SerCiência, peço-lhe desculpas pelas repetições; compreenda, entretanto, a necessidade de fazê-las. As partes que se seguirão, são citações do EgoCiência e SerCiência e virão sempre entre aspas (“”) e em itálico e irão desta, até a página 47. Comecemos, então, nosso mergulho em alguns poucos pontos do EgoCiência e SerCiência, começando pelo Prólogo. 5
  • 6. A estória deste livro tem, ao todo, mais de 38 anos. Ao nascer, ele não tinha esse título ─ EgoCiência e SerCiência; chamava-se Ensaios sobre a Não Matéria. Como livro, propriamente dito, ele surgiu, para mim, em 1984, mas ele vinha sendo “gestado”, sem que percebesse, desde 1970 ou, antes. Nesse tempo de “gestação”, diferentes situações foram vivenciadas por mim, dando início a um prolongado período de busca por explicações, em diversas áreas, que será exposto na sequência do livro. Para que você, leitor (a), possa acompanhar o passo a passo, dessa busca, ele será dividido em 4 partes diferenciadas para as quais, você terá uma pequena explicação preliminar, principalmente para situá-las cronologicamente e enfatizar o conteúdo, de cada uma delas.” 6
  • 7. “Espaço 1 Explicações Preliminares (Referente à Parte 1) O EgoCiência e SerCiência precisa de algumas explicações preliminares para esclarecer a razão da utilização dos termos Não Matéria, Não Vida, Não Mundo, Não Pensar e também a razão de estar dividido em quatro partes Antes, entretanto, quero dizer a você que se a 1ª parte vier e oferecer certa dificuldade de compreensão ou, ao contrário, demasiada simplicidade, você pode avançar para a 2ª onde tudo se torna mais claro, mais abrangente. Entretanto, ler o EgoCiência e SerCiência na seqüência apresentada poderá mostrar a você o passo a passo que envolveu todas as experiências que culminaram na escrita dele. Comecemos pelos termos, que apesar de não serem inéditos, pois em diversos tipos de literatura, um ou outro já foi utilizado ─ ou insinuado ─, para mim, eles “surgiram” vindos de três direções que poderíamos dizer, opostas. Apesar de extremamente difícil de explicar, em poucas linhas, tentarei fazê- lo da maneira mais simples possível. Durante um certo período de minha vida, precisei procurar uma forma de autoanálise mais direcionada a esclarecer a razão do meu repúdio à grande maioria daquilo que chamei de “programações mundo”, que englobavam quase todo o sistema sócio/econômico/político/cultural e religioso, em vigência em nosso mundo. O que havia comigo? Por que o “sistema operacional” embutido em meu “hardware” não rodava as “programações mundo” vigentes, satisfatoriamente? Após várias tentativas, resolvi analisar também as “programações mundo”; pensei e tentei reprogramar em linguagem diferente daquelas em que as “programações mundo” chegavam até mim; a esses novos programas dei o nome de “programações não mundo”, para diferenciá-las das anteriores. Essa foi, provavelmente, a primeira semente lançada; o verso e o reverso jogados para o alto; o sim e o não desvestidos de recortes e perfeitamente unidos. Como resultado mais efetivo da análise feita, posso apontar a descoberta da existência, em mim, de um “sensor” fortemente atuante, que emitia sinais de rejeição àquilo que não admitia, oferecendo, ao mesmo tempo, as razões dessa rejeição à mente consciente. Em outro período, resolvi analisar os efeitos que poderia causar em mim, ouvir-me falar sobre os mais diversos assuntos que viessem a minha cabeça, espontânea e naturalmente. Assim, fiz uma série de gravações onde expunha meus pensamentos e depois ouvia as fitas para verificar como eles retornavam a mim, sonoramente. Numas dessas gravações, surgiu o termo Não Matéria como substituto de termos como alma, espírito, e outros. Bem mais tarde, foram surgindo momentos de inspiração quando, estivesse onde estivesse, e independente do que fazia, palavras, frases parágrafos, um pouco mais 7
  • 8. longos, “surgiam” em minha cabeça e tinha que escrevê-los; nessas ocasiões, Não Matéria, Não Vida, Não Mundo, Não Pensar eram termos dominantes. Esses foram os três caminhos através dos quais esses termos utilizados no EgoCiência e SerCiência conectaram-se para dar vazão, creio eu, a uma verdade maior, muito maior ─ O TODO CONEXO ─ que inclui e “funde” o sim e o não; a cara e a coroa; o real e o imaginário; o visível e o invisível; a vida e a morte; enfim, unificação dos opostos, justamente por não serem opostos. Portanto, mesmo não sendo neologismos ─ Não Matéria, Não Vida, Não Mundo, Não Pensar ─, assim o foram, para mim, em relação ao ESTADO NOVO que a partir deles e com eles, descobri. A divisão em parte 1, 2, 3, 4 é consequência natural do processo de caminhada; as coisas não aconteceram todas ao mesmo tempo; houve um passo a passo que poderá ser perfeitamente sentido pelo leitor (a); por essa razão, cada parte terá uma explicação exclusiva. Complementando o EgoCiência e SerCiência ─ mais especificadamente em sua parte 3 ─ vem o “Prioridade I ─ Objetivo Mundial”, uma parte extremamente delicada, séria , muito mais transpessoal ─ em todo o seu conteúdo ─ do que qualquer das outras partes. Este livro será composto por Espaços, em sua parte 1 e 2, cada um deles encerrando em si mesmo, o que foi proposto ao pensamento. Creio ser essa forma mais livre, mais objetiva de expor os pontos principais que nortearam quase todo livro, excetuando a parte 4, um pouco diferenciada, por razões óbvia. Esta Parte 1, especificamente, foi a resultante das “conversas” comigo mesma, gravadas em fitas K7, e dos escritos que surgiam ─ quase como os conhecidos insights ─ em vários momentos de minha vida. Quando resolvi passar tudo para o papel, nasceu a Parte 1 do então Ensaios Sobre a Não Matéria, isto em 1984, sendo que em 2008, seu nome foi mudado para o atual EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios.” É importante que coloque, neste breve retrospecto, esse ESPAÇO 57, que segue abaixo, pois ele é um ponto fundamental de todo processo pelo qual transitei. 8
  • 9. “ESPAÇO 57 “EMBRIONAR-SE” Devo admitir que foi longo o tempo de busca, até chegar a captar e sentir a realidade do ESTADO Não Matéria, e da fusão dele, comigo mesma, que foi em verdade, o encontro com o Todo Conexo , que sou. Daí a conclusão do Todo Conexo que somos e que é aquele que a grande maioria chama de Deus. Para mim, Deus É TODO CONEXO ─ e assim prefiro chamá-lo ─, assim como você e eu também somos, nas dimensões que a matéria nos permite, mas totalmente não dimensionáveis e INFINITOS, em nosso ESTADO Não Matéria. EMBRIONEI-ME de todos os questionamentos que tinha sobre a vida; observei o material ─ natural e artificial ─, e captei a natural Não Matéria. Durante longo tempo pensei na vida, na forma como ela é vivida e conhecida, e quando deixei de pensar e passei a ser o próprio pensamento, “captei” e senti a vida e cheguei a Não Vida, exatamente através do Não Pensar. Agora estou no princípio de minha caminhada consciente Matéria/Não Matéria; sou recém-nascida e vou ter que ver, agora, dentro do tempo que tenho no Estágio Matéria, o que é, realmente, ser Todo Conexo, plenamente, como espero.” 9
  • 10. “Explicações Preliminares (Referente à Parte 2) Quando comecei a escrever a Parte 2 do EgoCiência e SerCiência-Ensaios, percebi, com maior intensidade, a realidade maior do que havia “escrito” na Parte 1, e esta Parte 2 é uma tentativa de ampliar as colocações, então feitas. Você leitor (a), deve ter observado que usei aspas (“”) na palavra escrito; deve lembrar,também, o mencionado sobre explicar a razão da utilização delas, no decorrer dos assuntos. A explicação é simples. No que se refere a Parte 1, praticamente apenas passei para o papel (em máquina de escrever, pois na época, não dispunha de computador) tudo o que havia “pensado” e anotado, em momentos diversos e também tudo que havia “surgido” nas gravações feitas, quando daquelas “conversas” já citadas na Parte 1. Portanto, honestamente, não poderia assumir ─ racional e logicamente ─ de forma integral, a autoria da maioria daqueles espaços; algo mais, alémde meu racional e lógico, propôs as questões e as “formulou” ao entendimento. Tal coisa não aconteceu nesta Parte 2; aqui, o pensamento, da forma usual conhecida por nós, formulou as questões e elas foram desenvolvidas, de certa forma ampliando, parte do que já foi visto, provavelmente para uma melhor compreensão. As partes que veremos, a seguir, foram sendo desenvolvidas mais ou menos entre 1987 e 1990. Creio ser importante dizer a você, qual motivo levou-me a propor o então Ensaios sobre a Não Matéria, atual EgoCiência e SerCiência. Não havia, de início, nenhuma intenção de fazê-lo; pensei em como seria difícil tentar expor algo que havia nascido de experiência totalmente particular, e como tal, talvez devesse ficar apenas comigo, pois que interesse poderia ter, para outra pessoa, aquilo pelo que passei, onde cheguei e o que alcancei? O que impulsionou-me a fazê-lo, primeiro foi ter verificado que, em cada livro lido por mim, algo ─ mesmo uma pequena frase ─ renovava aspectos internos importantes; segundo, que se a maior parte do EgoCiência e SerCiência veio através daquilo que podemos chamar de insights, com certeza é porque sua mensagem poderá encontrar eco em pessoas, que como eu, almejam caminhos alternativos de busca. Ainda um terceiro motivo surgiu ao pensar em quantas e quantas pessoas passam por situações semelhantes, sem que consigam despertar para seus próprios meios de analisar os fatos e encontrar respostas em si mesmas. Assim, continuemos juntos, percorrendo as linhas escritas e procurando ir além do que se apresenta, deixando espaço aberto para que esta ou aquela frase, este ou aquele parágrafo possam “dizer” algo mais. É importante também que lhes diga que, as dificuldades encontradas na abordagem dos assuntos contidos na Parte 1, continuaram nesta Parte 2. É mais que certo que as palavras não podem “transportar”, por elas mesmas, a Essência do que está sendo escrito; além do mais, eu mesma tenho limitações na exposição desses assuntos; não consigo trabalhá-los de forma linear, seqüencial, discursiva; não há como escrever detalhadamente, pois tenho consciência de que apenas os contornos devem ser expostos.” 10
  • 11. Explicações Preliminares (Referente a Parte 3) Tentei a edição do Ensaios sobre a Não-Matéria, pela 1a vez em 1985. Tenho ainda comigo as cartas de recusa do original. Curiosamente, e independente de qualquer outra consideração, o livro realmente não estava pronto, pois a 2a parte do mesmo veio nos anos seguintes, e em nova tentativa de edição, novas recusas, novas cartas guardadas. É interessante como as coisas acontecem. Quando da primeira tentativa de edição, frustrada, resolvi consultar o I Ching, com a seguinte pergunta: “I Ching, o que vossa sabedoria diz sobre meu livro Ensaios sobre a Não Matéria? (lembre-se que esse era o nome inicialmente dado ao atual EgoCiência e SerCiência). O Hexagrama que veio como resposta foi o número 42. I/Aumento. Depois da segunda tentativa, fiz nova consulta e por incrível que possa parecer aos mais céticos, o mesmo Hexagrama veio em resposta à mesma pergunta. Certíssimo, pois em setembro de 1996, mais precisamente dia 21, de forma surpreendente e inesperada veio até mim a terceira parte, trazendo em sua sequência, algo extremamente importante. Esse algo foi o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”. Algumas pessoas aconselharam-me a desmembrar esse último ponto do restante do livro e tentar divulgá-lo através de diversos meios. Isso não seria justo, porque, para que o “Prioridade 1 - Objetivo Mundial” chegasse até mim, precisei, provavelmente, seguir a trajetória toda que está, digamos assim, resumida nas três partes do livro em questão. Mesmo assim, enviei o Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial para alguns pontos, inclusive para Fritjof Capra, de quem recebi resposta, tecendo comentários. Em termos de trajetória, foram mais de 26 anos (1970-1996), mas, o tempo de recepção da terceira parte, incluindo o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, não demorou mais que o tempo de gravação de uma fita de 60 minutos. Portanto, como tenho certeza da existência de conexões de nível Não Matéria, para que tivesse condições de “captar”, da forma nítida como “captei” a terceira parte e sequência, precisei ser preparada durante todo esse tempo. É importante que lhes conte ainda, de três situações que ocorreram comigo alguns meses antes da data de 21/09/1996, pois creio que elas estão, de alguma forma, profundamente relacionadas ao que será visto nesta parte três do livro, e sequência. Tentarei descrever de forma mais clara possível. Uma dessas situações ocorria quando via luzes de cores diferenciadas, em diversas formações geométricas. Quando isso ocorria, em momentos de relaxamento, não podia prender a atenção nas formas, pois perdia a conexão tanto com elas ─ as formas ─ quanto com as luzes coloridas. Assim, deixava as coisas acontecerem, sem tentar “observar” nada com mais atenção e conseguindo assim “ver”, com nitidez, tanto as cores quanto as formações. Quando tudo acabava, conseguia 11
  • 12. lembrar de algumas delas ─ das formações ─, pois eram tantas, talvez até centenas, em questão de minutos. Outra situação era vivenciada quando percebia, com absoluta nitidez, as duas partes do cérebro ─ o lado esquerdo e o direito ─, subitamente iluminados; tanto fazia se ficava de olhos abertos ou fechados; se era dia ou noite. Eles permaneciam assim, iluminados, com cores que iam se alternando em tons de azul, amarelo-ouro, lilás e prateado; e via, literalmente via dentro da estrutura cerebral, os dois lóbulos iluminados. Este estado tinha duração maior que o anterior e a alternância das cores era mais lenta. Finalmente, quando em estado de meditação, fechava os olhos, sentia como se minha cabeça inteira se fundisse a um espaço totalmente impossível de dimensionar. Nesse tempo em que assim permanecia, que podia ser horas, “perdia” a noção de constituição física normal ─ cabeça, tronco e membros; sentia apenas minha cabeça como que unificada, sendo ela e esse espaço a mesma coisa, e o mais importante é que um pequenino ponto de luz me acompanhava o tempo todo ou, eu o perseguia o tempo todo. Foi num desses momentos que veio até mim esta terceira parte do livro e o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial” que estão devidamente registrados em fita gravada, pois antes que isso ocorresse, “senti” que deveria acionar meu velho e barulhento gravador mas, grande amigo e companheiro. Em sequência virá, de forma literal, o que foi “captado” ou “recebido”, por mim; assim tudo virá em itálico, diferenciando do restante do livro. Lembre, caro leitor, que falamos que a Parte 1 deste livro veio, quase em sua totalidade, em situações tipo insight. A segunda, também comentamos, foi mais racional e logicamente desenvolvida. Esta terceira parte veio em situação totalmente diferenciada. Durante os quase 60 minutos de gravação da fita K7, “estive” em meio caminho entre o que se costuma chamar de estado consciente e estado inconsciente. Esta é a única forma encontrada para tentar definir o estado em que permaneci, durante a “captação” de tudo que veremos, a seguir. Essas explicações dadas a você têm razão de ser pelo profundo respeito que tenho por aquilo que escrevo e, principalmente, por respeito a você, pois afinal: “IN LAKE CHE” “Eu sou um outro você”. (Extraído do livro Fator Maia) O que segue abaixo, é o todo referente a parte 3; deixarei como consta, no EgoCiência e SerCiência, integralmente, pois ele é fundamental, em todos os aspectos tanto do EgoCiência e SerCiência quanto do EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de Conexões Quânticas, que você leitor (a), tem em mãos. “Nunca precisei pedir ou esperar por uma prova da existência de Deus, pois olhando e observando toda a Natureza, convivi e convivo com Ele. Mas, a “viagem” do pequenino ponto de luz, premiou minha existência com mais alguma coisa que pude conhecer DELE, NELE. 12
  • 13. O todo abaixo, será em itálico, pois refere-se, integralmente, ao que foi “captado”. P. 1 Tal qual um pequenino ponto de luz, iniciei “viagem” através dos séculos, sem ater-me a ideia de tempo, porque tudo ESTÁ, desde o ontem até o amanhã, pois são ─ SEMPRE. P. 2 E nesse espaço indefinido e indefinível que “penetrei”, na busca dos séculos, há um silêncio profundo, adormecido, contagiante. Estando nele, silenciamos de forma completa e absoluta e o que se “ouve”, é totalmente diferente de qualquer ouvir conhecido por nós, seres humanos. Esse espaço, não é espaço como nós concebemos; pode até mesmo ser chamado, como já o foi, de “vácuo”. Por que “vácuo”? Porque nada daquilo que conhecemos como espaço se faz presente ou é sentido. Não há delimitação de área; não há esquerda ou direita; nem alto nem baixo; não há em cima nem embaixo; não há quadrado, nem triângulo, nem circunferência; não há calor nem frio, nem se precisa saber se é dia ou noite; não há pressa nem vagar; a velocidade não é sentida. P. 3 Em princípio a sensação é estranha, inimaginavelmente estranha, porque, nesse espaço secular, milenar você convive com ENERGIA que você sente, pois na raiz mesma da ENERGIA, ela não é força, não é movimento, não é sólida, nem líquida ─ ela é SENSAÇÃO. Você sente a SENSAÇÃO e os diferentes níveis dela mesma, mas você sabe que essa SENSAÇÃO é totalmente diferente daquelas sensações detonadas por algum órgão de sentido ─ visão, tato, olfato, audição. P. 4 Somos envoltos em um ESTADO de constante SENSAÇÃO, que na verdade, equivale a uma realidade que ultrapassa todos os níveis de bem-estar, de plenitude que possamos imaginar ou sentir. Essa SENSAÇÃO, não é uma sensação localizada ─ na cabeça, no peito, no abdômen; também não é um arrepio, nem calafrio, nem vertigem; não é alegria, surpresa; não é euforia, muito menos ansiedade. P. 5 A SENSAÇÃO É ÚNICA E CONSTANTE, mas tem diversas frequências, intensidades diferenciadas, algo assim como uma escala musical ─ dó, ré, mi, fá, sol, lá, si ─, que mesmo você não conhecendo música, de forma teórica, você percebe as variações de tons; assim é com a SENSAÇÃO. P.6 A grande diferença é que essa SENSAÇÃO você não a sente da forma como concebemos e definimos um sentir; VIVE-SE essa SENSAÇÃO; SOMOS ESSA SENSAÇÃO; ela não está fora de nós pois estamos imersos nessa SENSAÇÃO; nosso SER QUÂNTICO faz parte dela, É ela. 13
  • 14. P. 7 Essa SENSAÇÃO tem uma “linguagem” específica, através da qual os diferentes níveis são reconhecidos por ela mesma, e os níveis, entre si. Há um fluxo contínuo de “atração” e “repulsão” num interminável ESTADO DE CRIAÇÃO que, por milionésimo de milionésimo de segundo, percebe-se em formas e cores diferenciadas, “existindo” e deixando de existir quase que simultaneamente, e SEMPRE, SEMPRE. A “linguagem” existe SEMPRE, sem ser preciso que algo seja pronunciado ou “escrito”; não poderíamos chamá-la de linguagem telepática, pois seria um erro. P. 8 Tudo ESTÁ e por onde se passa, por onde se circula capta-se naturalmente essa “linguagem”, sem interferências, sem equívocos; e todo o ESPAÇO é PLENO dessa “linguagem”; por isso o ESPAÇO, o INFINITO é UNO, na ENERGIA e na LINGUAGEM, ou melhor, ambos são uma só coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM, sem dicotomia, sem que isto seja uma coisa e aquilo outra. Ambos são a mesma coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM. ---------------- Não se busque o Princípio disso que temos ideia do que seja UNIVERSO; não existe, dentro da lógica cronológica humana, terrena, noção do que seja esse “Princípio” e não será neste estágio de Ser que poderemos saber; num Estado mais avançado mentalmente, talvez. -------- P. 9 O PENSAMENTO que envolve todo o UNIVERSO é UNO. Não existem divergências de pensamento quanto a UNIDADE; todos os processos intermináveis, constantes e imediatos que ocorrem, “pensam” essa UNIDADE, essa INFINITUDE, e a INTELIGÊNCIA que permeia, que origina esse PENSAMENTO é também UNA, CONEXA. P.10 Portanto, a ENERGIA É SENSAÇÃO, INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM. ------- Neste ponto seria correto pensar, que a famosa fórmula do grande cientista Albert Einstein poderia traduzir melhor a realidade a que se propõe se fosse mudada para, talvez, PE=m.c2, pois mediante ao que a ENERGIA é, realmente, essa fórmula não faz jus, não reflete o REAL. P.11 Inclusão∗: A famosa fórmula de Einstein é relativa a determinado nível de Energia, a determinada faceta da ENERGIA ─ creio eu ─ e não para a ENERGIA, em sua expressão máxima, ainda desconhecida pela Ciência. O que pode significar P, “sugerido” em P.10, apenas pessoas capacitadas poderão cogitar, se assim quiserem fazê-lo. P.12 Essa ENERGIA-SENSAÇÃO é INTELIGENTE e “pensa” não um único “pensamento”; diríamos ser impossível sequer imaginar a quantidade deles, mesmo porque a ordem é sempre crescente, até mesmo exponencial. Mas ela pensa UNO, pensa em COMUNHÃO, pensa em CONEXÃO. Todos os pensamentos saem de um mesmo ponto e retornam; eles não são perdidos ou extraviados; eles cumprem a meta a que se destinam e permanecem Vivos, Ativos. ∗ Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita. 14
  • 15. ----------- A ETERNIDADE NÃO É TEMPO. É VIDA DO PENSAMENTO QUE É SEMPRE. “NO PRINCÍPIO ERA O VERBO” ─ E O VERBO ERA SER, É SER E SERÁ SER. P.13 O PENSAMENTO é UNO, mas a LINGUAGEM, através da qual esse PENSAMENTO é expresso, é diferente de um nível para outro, dessa mesma ENERGIA. Essa LINGUAGEM É; ela existe em todo o UNIVERSO. P.14 Após algum “tempo” envolta nessa Atmosfera Energética Universal, percebo totalmente que a SENSAÇÃO, através da qual “captei” parte do TODO, é, na verdade, a forma como o Espectro de Energia de nosso Corpo de Luz “percebe” todos os processos de VIDA do nível a que estamos falando; melhor ainda ─ a ESTRUTURA QUÂNTICA de nosso Corpo de Luz é que percebe esses processos; mas nossa estrutura cerebral, nossa estrutura psíquica está com o potencial para “decodificar” essa SENSAÇÃO, praticamente atrofiado, até mesmo, desativado. Não conseguimos decodificar nem a SENSAÇÃO, nem a LINGUAGEM. P.15 A ENERGIA É INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM. P.16 Seria mais fácil e simples dizer que O TODO é ENERGIA e pronto; mas, apenas isso não bastaria para nossa estrutura lógica de pensar ser desperta para um outro nível de pensamento. ----------É COM ESSA PROFUNDA LIMITAÇÃO QUE TRABALHAMOS PARA TRAZER ATÉ A MENTE HUMANA UMA PERSPECTIVA DO QUE SEJA A REALIDADE UNIVERSAL------------- P.17 A ENERGIA que É, é INTELIGENTE; na realidade ela sabe tudo; nada escapa ao seu “conhecimento” ou “reconhecimento”; mas não porque saiba por saber, mas sabe por SER, sabe por que É, por que É TUDO. P.18 A ENERGIA É PENSAMENTO SEMPRE. P.19 A ENERGIA E O PENSAMENTO DELA SÃO UMA SÓ E MESMA COISA. P.20 Assim, a ENERGIA INTELIGENTE É PENSAMENTO E É TAMBÉM LINGUAGEM. P.21 A ENERGIA se autocomunica através de uma LINGUAGEM fantasticamente simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis da ENERGIA conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com LINGUAGEM específica a cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da ENERGIA comporta a LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se tem da existência dessa LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo ─ ELA VIBRA POR TODO O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS. P.21 A ENERGIA se autocomunica através de uma LINGUAGEM fantasticamente simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis da ENERGIA conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com LINGUAGEM específica a cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da ENERGIA comporta a LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se tem da existência dessa LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo ─ ELA VIBRA POR TODO O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS. P.22 É importante dizer que SOMOS a ENERGIA na ESTRUTURA QUÂNTICA de “nosso” Corpo de Luz; é a esse nível de nosso Ser que a ENERGIA trabalha. Esse Corpo de Luz é “conectado” à nossa estrutura material através de “nosso” Centro Nuclear, que não deve ser entendido como um único ponto isolado, mesmo sendo 15
  • 16. Um e provavelmente é o PAI ─ PRINCIPAL ÁTOMO INICIAL que sendo o CENTRO NUCLEAR, esparge ENERGIA e ao final do tempo matéria “recolhe” essa ENERGIA, que permanecerá ad infinitum em “nosso” Corpo de Luz, como sempre esteve. P.23 É O “NOSSO” CORPO DE LUZ, CONECTADO A NÓS MATÉRIA ATRAVÉS DO CENTRO NUCLEAR QUE “ARMAZENA” A RESULTANTE DE NOSSOS ATOS PELA SENSAÇÃO ENERGÉTICA QUE ELES EMITEM. P.24 Ao falar em Corpo de Luz conectado a nós matéria, dá a impressão de duas coisas distintas, mas não são. Somos completamente Corpo de Luz só que, pelo nosso despreparo, pelo embrutecimento de nossos órgãos de sentido, tanto terrenos quanto Universais, Cósmicos, só conseguimos ver, sentir o corpo material, que é uma realidade terrena. Esse Corpo de Luz não é primazia do ser humano; todo ser vivente da Natureza o tem, mesmo que em vibrações e frequências diferenciadas, através dos níveis. Hoje, bem mais que em tempos passados, em razão da materialidade psíquica e emocional, das pessoas, tornou-se extremamente raro quem consegue perceber o Corpo de Luz. P.25 Estranho, lembro algo, agora, que está também aqui no ESPAÇO ─ a Imagem do Monte Tabor, quando Jesus, O Cristo tornou-se inteiramente iluminado; essa foi a visão incrustada no ser humano e pela qual o ser humano busca; Ele conseguiu mostrar ─ pela força mental, pelo poder psíquico, pelo poder de transfiguração ─, esse Corpo de Luz, O Corpo de Luz. Essa Imagem definida no Monte Tabor ─ TRANSFIGURAÇÃO ─, é a Imagem que deveria ter ficado; foi escolhida a Imagem de Jesus Crucificado; mas a Imagem para ter ficado é aquela do Monte Tabor; ela teria diferenciado totalmente as conexões dos seres humanos. É necessário que a Imagem de Jesus Crucificado ─ essa imagem dolorida, sofrida, pesada, seja trocada; as pessoas e as religiões cristãs que têm como símbolo essa imagem devem guardá-la; e já que o ser humano ainda precisa de uma imagem, algo semelhante a do Monte Tabor deverá ser colocada em lugar da Imagem de Jesus Crucificado, em todos os lugares e URGENTEMENTE. P. 26 Inclusão∗ : convém lembrar o que foi dito na Transfiguração, em Lucas, Mateus e Marcos. Lembremos Mateus 17,1-2 ─ “Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre um alto monte. Transfigurou-se diante deles: seu rosto brilhava como o sol e sua roupa tornou-se branca como a luz.” Agora, vejam as seguintes definições de: Figura: forma exterior, representação; Figuração: ato de figurar; figura. Assim, Transfiguração pressupõe algo além da figuração, que transcende, que ultrapassa a figura. Assim, creio eu, a TRANSFIGURAÇÃO mostra que a figura humana, portanto, sua forma exterior é apenas algo que assim o é, porque não conseguimos ver aquilo que é Real, ou seja, o Corpo de Luz; esta, creio eu, não é uma questão religiosa; é uma questão científica. ∗ Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita. 16
  • 17. P.27 A ENERGIA, mesmo sendo UNA, como é, existe ou É, em diversos níveis e até mesmo sub-níveis, mesmo sendo UNA. Esse níveis e sub-níveis da ENERGIA são ESTADOS DE VIDA DIFERENCIADOS e com Peculiaridades a cada nível. No Estágio Vida no Planeta Terra, vários níveis e sub-níveis da ENERGIA estão em atuação, e o Estágio Vida do Planeta Terra é uma “réplica” imperfeita ainda, do ESTADO VIDA de um dos níveis, de um dos complexos energéticos da ENERGIA. Só que o Estágio Vida, pela extrema materialidade artificial das pessoas, distanciou- se ainda mais dessa “réplica” Universal. P.28 Em cada um de nós existe um Centro Nuclear; esse Centro Nuclear nos conecta à ENERGIA CÓSMICA mas tem também a “missão” de preparar um quantum de Energia para um dia, “acoplar-se” ao “molde” Universal que existe, sempre existiu e existirá. É como se a ENERGIA, estivesse “voltada” para a Matéria, e quando acontece a “desativação” desse Centro Nuclear, na matéria, a ENERGIA retorna ao nível ou complexo energético, de origem. Esta é uma parte difícil de explicar, mas fácil de entender. P.29 O UNIVERSO NÃO É LONGE; ELE APENAS É; MAS SUA TOTALIDADE É VASTIDÃO. P.30 Todos os seres humanos e da Natureza, todos têm sua “réplica” luminosa ativada através do Centro Nuclear que conecta a ENERGIA do Corpo de Luz à matéria, que tem, por sua essência, tudo a ver com a ENERGIA. P.31 Aparentemente, o mais difícil de explicar dentro ou em conformidade com a lógica do pensamento humano, simplesmente, é que os níveis da ENERGIA ─ “COEXISTEM”─; estão, digamos assim, todos “misturados”; não há uma hierarquia espacial entre eles ─ 1o, 2o, 3o... . Eles estão todos em tudo e a única diferenciação entre eles é a LINGUAGEM. É pela LINGUAGEM que, por exemplo, um nível sabe a qual complexo energético “pertence”. Esse “pertencer” ou não “pertencer” é, pode-se dizer ─ INSTANTÂNEO ─ , ou seja, quase ao mesmo tempo um quantum da ENERGIA muda de um nível para outro, de um complexo energético para outro. Na verdade, a real impressão que dá é que o quantum da ENERGIA é ativado, por uma razão específica, neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, dependendo única e exclusivamente da LINGUAGEM. Essa “mudança” de nível de um quantum da ENERGIA, não é exatamente um salto, uma passagem de um quantum da ENERGIA de um nível para outro, mas sim, a ativação de um quantum ou de milhares e milhares deles, neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, mediante a LINGUAGEM “utilizada”. Termina aqui, a Parte 3, referente à ENERGIA. 17
  • 18. Em sequência vem o que chamei de Adendo desta Parte 3, cuja denominação foi “captada” como sendo: “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”. “PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL” Adendo ao EgoCiência e SerCiência ─ Parte 3 INTRODUÇÃO Não há muito mais a dizer, além do que será exposto no “Prioridade 1-Objetivo Mundial”. Só posso lhes dizer, lhes afirmar que a “visão” de tudo que se seguirá, foi algo profundamente marcante ─ impossível descrever o quanto! Na verdade, só há uma coisa a ser dita, ainda: que as pessoas, sejam elas ditas “do povo”, sejam elas membros de governo, sejam elas ligadas a qualquer credo, sejam elas ligadas à ciência, sejam elas ligadas à imprensa não ignorem o que está informado no “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, pois se assim for feito, é prova mais que suficiente que não existe resquício algum de Amor, de Responsabilidade e Discernimento sobre a face da Terra, entre os humanos, é claro, e assim, não há por que a Humanidade se preocupar com ela mesma e com este imenso e maravilhoso ÚTERO ENERGÉTICO que é o Planeta Terra. Não está nas mãos de uma só pessoa, ou de um grupo, aceitar esse Objetivo Mundial descrito no “Prioridade 1” ------ A HUMANIDADE É RESPONSÁVEL, AGORA, MAIS DO QUE NUNCA, PELO SEU PRÓPRIO FUTURO. Isto não é uma ameaça; é uma CONSTATAÇÃO! Cada um de nós, seres humanos, tem em pequenino alguém cujo futuro é nossa responsabilidade. Esse alguém pode estar ainda no útero, pode estar no berço, na escola ou até mesmo, na rua, ao desamparo, e nenhum poder de decisão tem, com relação ao futuro Nós, adultos, é que precisamos urgentemente tirar a venda de nossos olhos e enxergar o que precisa ser feito para que esse alguém que amamos ou, conhecemos, apenas, tenha um futuro melhor, tenha realmente futuro de Vida, neste Planeta Terra. 18
  • 19. P. 1 Agora vem o ponto que chamaria crítico, muito crítico, pois após a “caminhada”, após a “viagem”, do pequenino ponto de luz, houve como que um “estacionar”; sentia-me ainda envolvida naquela atmosfera anterior, mas a SENSAÇÃO “ parou” e me vi, literalmente me vi parada frente a algo como se fosse um enorme Painel de Controle, só que totalmente diferente de qualquer painel de controle que se possa conhecer ou imaginar. Esse Painel era total; ele era todo o ESPAÇO e estranhamente, era como se eu estivesse dentro do Painel e estivesse “olhando” para mim; na verdade, era como se eu e o Painel fossemos uma só e mesma coisa e estivéssemos olhando para alguém fora de nós, no caso ─ eu mesma. Isto é profundamente difícil de explicar. P. 2 Nesse Painel, imagens como que holográficas ─ não seria bem isso, mas é o mais próximo que posso dizer ─, surgiram e todas relativas ao “SISTEMA PLANETA TERRA”; era assim que o Painel “identificava” as imagens. Nesse ponto, tudo que eu “via” eu também “ouvia”; não era daquela forma anterior de SENSAÇÃO; era captação normal, da forma como qualquer um de nós vê ou ouve, até mesmo racional e logicamente. A única diferença é que o que eu via, via de forma total, ou seja, toda a minha estrutura cerebral via, não apenas meus olhos; o mesmo ocorria com aquilo que ouvia, pois essa audição era inteira em mim. Enfim, para melhorar a condição de entendimento, a linguagem usada era a comum de nossas palavras e símbolos conhecidos; o que eu via eram coisas que nós conhecemos, que faz parte do dia a dia; só a forma de captação era diferente, era como que “ressonante”; era como se eu estivesse “dentro” daquilo que ouvia e “dentro” daquilo que via. P. 3 E nesse Painel, as imagens que se seguiam eram acompanhadas de um jogo de palavras: “PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL”, tudo relacionado, torno a dizer, ao Sistema Planeta Terra. P. 4 Deste ponto para frente, vou narrar exatamente o que vi nesse Painel, obedecendo a sequência exata dos quadros, das imagens. O texto todo que se seguirá confere, quase que na íntegra, com o que está na fita gravada, através da qual registrei a “visão” da terceira parte do então Ensaios sobre a Não Matéria e o “Prioridade 1 - Objetivo Mundial”. Assim, estará também, em itálico, como foi feito com a 3ª Parte. Algo relacionado ao “passado” da Humanidade surge em meio a uma luz opaca, bem opaca, tendendo ao obscurecimento total; a sequência de imagens mostra que houve a possibilidade da Humanidade ter sido reconectada, através de seus órgãos de sentido, ao Grande Projeto Universal; isso teria ocorrido através de uma “despressurização” do ambiente e do Centro Nuclear de cada ser humano, permitindo que o ser humano compreendesse a linguagem da Natureza do Planeta Terra e retornasse a um convívio de equilíbrio, de respeito com a Natureza como um todo. Captei que seria um retorno, pois o ser humano em épocas muito, muito remotas vivia com a Natureza; além disso, seres humanos de eras passadas tinham 19
  • 20. o conhecimento natural─ intuitivo ─, de recursos mentais que lhes permitiam realizar coisas que hoje consideraríamos totalmente impossíveis. Porém, logo nos primeiros séculos d.C., principalmente, uma situação irregular permitiu e desencadeou uma avalanche de pensamentos desconexos, no ser humano e essa “onda” tomou proporções imensas e de uma certa forma atingiu quase que a totalidade das mentes humanas, direta ou indiretamente. E exatamente aqui vem uma imagem de impacto: Jesus, O Cristo foi o ser humano determinado e programado para receber, como recebeu, a ENERGIA de Nível Crístico ou supra-humana, e para trazer a “mensagem” de Reconciliação com o TODO, e a Imagem que Ele deixou no Planeta para que , através dela pudesse haver a reconexão energética, é a Imagem do Monte Tabor, porém, a imagem que foi difundida foi outra, totalmente oposta, e tempo virá em que saberemos por que isso ocorreu. Essa Imagem do Monte Tabor está “orbitando” em todo campo energético do Planeta Terra e vez ou outra é “captada” por pessoas que ficam apenas na impressão de terem tido uma “visão”, que não sabem identificar, pois ela é apenas de Luz. Enquanto permanece ressoando em mim o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, essa imagem, esse quadro vai se desvanecendo, tornando-se apagado, e vem surgindo um outro quadro que “PULSA” entre o opaco e o claro, dando a nítida impressão de um Sistema de Alarme; algo está sendo sinalizado; e ao mesmo tempo que essa imagem “holográfica” oscila entre o opaco e o claro, imagens de corpos humanos também oscilam entre o opaco e o claro, e depois, quase que numa visão total mas na qual todas as partes são vistas individualmente, tudo no Planeta oscila entre o opaco e o claro. Neste ponto, intensifica-se o Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial e algo acontece: quando essa imagem global do Planeta Terra e seres nele viventes, tomam a cor opaca, aparecem os seres viventes, desde plantas, animais, até o ser humano sendo exterminados de maneira lenta e profundamente angustiante, pois os recursos naturais, a comida, tornam-se, pouco a pouco impróprios para uso, sejam produtos agrícolas, sejam produtos de origem animal, peixes, a própria água e por último o ar. É uma imagem, é um quadro extremamente duro, muito difícil de ver; triste, angustiante. Assim que essa imagem torna-se totalmente opaca, e nada mais é visto, volta a imagem de cor clara, a imagem da luz; e veio nítida, e enquanto torna-se mais forte o “ Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, aparecem as ruas das cidades totalmente vazias de carros; milhares e milhares de pessoas, pelo mundo inteiro, caminham a pé, porém, seus corpos tornam-se cada vez menos opacos. Enormes áreas, campos imensos com milhares de árvores frutíferas espalhadas por todo globo terrestre; as cidades também, cobertas de árvores frutíferas ─ praças, ruas, com milhares delas. Castanheira, a castanheira é muito presente, e durante o tempo de crescimento da Castanheira, antes dela dar frutos, poucas, muito poucas crianças nascem; depois, quando as Castanheiras estão cobertas de frutos, as crianças também começam a nascer. Um dos pontos de maior saliência é a interrupção do abate de animais ─ gado, porco, aves; apesar da imagem ser de difícil compreensão, observa-se que essas áreas onde hoje é feita a criação ou confinamento de animais de corte, é 20
  • 21. uma área escura, pesada, de cor ocre; parece mistura de terra e sangue. Nessas áreas, parece que a ENERGIA SOL, que é diferente da Energia do Sol, não consegue espaço molecular para penetrar, tamanha a densidade magnética dessas áreas, pois os animais sofrem e além do mais somatizam, por serem mais naturais, a situação totalmente irregular de Vida no Planeta. Mas essas áreas, na imagem clara, são permutadas para plantio de árvores frutíferas e também para plantio de soja, trigo e centeio, e a situação energética vai se alterando, recompondo o campo energético de forma total. Outro ponto difícil de perceber é o que diz respeito ao que resta das florestas do Planeta; aqui, a imagem torna-se mais intensa e pormenorizada; percebo os aglomerados de árvores ─ as florestas ─, porém, percebo no mesmo quadro, os espectros que provavelmente são das árvores abatidas; percebo a imensidão das áreas; como eram imensas e a que ficaram reduzidas. Só que, esses espectros de árvores, grande parte, começam a ressurgir como brotos de árvores, como se tivessem sido recém-plantadas, só que espalhadas por todas as cidades do Planeta. É uma imagem muito bonita, e a idéia que envolve essa percepção é REFLORESTAMENTO! Percebo agora, em meio às imagens que vão se alternando, entre o opaco e o claro, a razão do “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”. É que todas as pessoas, o campo energético de todas as pessoas está envolto em um OBJETIVO ÚNICO: SALVAR A VIDA, RECUPERANDO O PLANETA TERRA. É exatamente isso que ressoa em todas as imagens que surgem nesse grande Painel de Controle ─ a Humanidade finalmente encontra um Objetivo Mundial que UNE, que aproxima todos os seres humanos. Aparece, em meio a essas imagens positivas do Planeta, que podem ser positivas, os carros parados, os grandes centros sem crescimento e alguns até como que diminuídos; as árvores, milhares delas plantadas, assim como soja, trigo , centeio e a Castanheira, pois serão a base da alimentação mundial, e precisam estar disponíveis a todos, principalmente as árvores frutíferas. Aparece, em meio a todo esse quadro, uma data de início para aquilo que ressoa como sendo ─ ALTERNATIVA, O PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL -; e essa data é ─ 2000 , claramente informada ─ ------- 2000 ------------ Dois Mil. E isso que ressoa como ALTERNATIVA, O PRIORIDADE 1 - OBJETIVO MUNDIAL,informa: SE A HUMANIDADE NÃO ACEITAR O OBJETIVO ÚNICO, ELA IRÁ COMEÇAR UMA FASE DE GRANDES SOFRIMENTOS QUE CHEGARÃO AO MÁXIMO EM 2025, pois a cor ocre ─ a cor ocre demonstra doença ─, paira sobre os animais de corte, dizendo que eles estão doentes e vão se tornar mais doentes, se continuar a criação e confinamento para abate, e vão passar doenças para a carne e na própria respiração; e a cor ocre vai mais além: hoje animais, amanhã plantas e depois o ar; a cor ocre vai se espalhar nessa ordem, e a cor opaca, a medida que vai se acentuando , significa morte. Só há essa “ALTERNATIVA DE LUZ”, O “ PRIORIDADE 1 ─ OBJETIVO MUNDIAL”- ------- não há carros nas ruas, não há carros circulando nas cidades, nos grandes centros; as pessoas estão a pé e estão bem, tornando-se menos opacas; e as árvores estão crescendo, a Castanheira está crescendo; campos 21
  • 22. cheios de árvores frutíferas, de soja, de trigo, de centeio, e os rios ficando limpos e os mares também. E vem, tomando a totalidade do Painel de Controle, onde “pulsa” a imagem “holográfica” do Planeta, a Imagem transmitida através da TRANSFIGURAÇÃO, substituindo, em todos os lugares a Imagem de Jesus Crucificado; esta desaparece e aquela toma o seu lugar em todo o seu esplendor ─ é uma Imagem onde os traços do rosto são apenas delineados; o corpo é delineado e preenchido totalmente de luz, e o rosto com uma luz mais atraente, mais acentuada ─ a Imagem toda é LUZ e nada lembra religião e sim ----- ENERGIZAÇÃO! Gostaria, ainda antes de encerrar esta Parte 3 e seu adendo, o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial”, dizer que a imagem “vista” da Transfiguração de Jesus, não tem nenhuma conotação religiosa. Para mim, particularmente, é importante salientar esse ponto, pois em hipótese alguma gostaria que o que foi visto, em relação à imagem de Luz, nas duas “visões” anteriores, fosse considerado como um possível devaneio de uma pessoa “doentiamente religiosa”, e sim, como uma constatação de dois pontos de extrema importância para aqueles que seguem esta ou aquela religião instituída e que tem, na figura de Jesus de Nazaré (como foi denominado) a máxima representatividade. Esses pontos são: 1 ─ o que informa que a imagem de Jesus Crucificado foi indevidamente “escolhida” para representá-lo; 2 ─ o que informa sobre a demonstração feita do Corpo de Luz, quando do episódio da Transfiguração, dando a conhecer a verdadeira constituição quântica de todos os seres e que essa constituição, por ser o que é, não se extingue. Creio que os dois pontos vistos acima, podem e devem ser analisados sob a ótica científica; o primeiro pela ressonância que tal imagem pode ter ─ e tem ─ no contexto mental/psicológico; o segundo, por considerar que nossa constituição quântica, vez ou outra, pode ser observada sob efeito de uma ampliação de nossa Percepção Extrassensorial.” 22
  • 23. “Explicações Preliminares (Referente a Parte 4) Conforme combinado, cada Parte teria uma Explicação Preliminar. Sendo esta a última parte do EgoCiência e SerCiência, creio ser necessário conversarmos, um pouco, sobre o que foi visto nas partes anteriores e o que será visto, nesta. Vamos lembrar aqui, que como livro, o então ─ Ensaios sobre a Não Matéria ─, (atual EgoCiência e SerCiência), nasceu em 1984 mas, sua “gestação” teria tido início em 1970, aproximadamente. A Parte 2 foi desenvolvida entre 1987 e 1990. A Parte 3 foi “captada” em 1996, mais precisamente em 21 de setembro. Esta Parte 4 foi escrita por mim, nos primeiros seis meses de 2008 e não nasceu, em princípio, como mais uma parte; tinha em mente o Volume 2 do livro. Entretanto, decidi por reunir as 4 Partes, em um só volume, por considerar que esta última, de certa forma, “responde” parte dos questionamentos que fundamentaram o então Ensaios sobre a Não Matéria e sendo assim, não deveria ficar separada das demais. Provavelmente você, leitor (a), deve ter percebido longos espaços em que, aparentemente, nada acontecia em relação ao livro. Mas, não foi o que aconteceu; desde 1970 até 2008, muitas situações foram vivenciadas, nem todas mencionadas nas partes anteriores mas, elas estavam implícitas nos questionamentos e na busca por “respostas”. Vou tomar a liberdade de narrar algumas dessas situações ─ no Espaço 1 Pressentimentos/Sensações ─, por acreditar que assim agindo darei a você, maiores subsídios em suas análises em relação ao todo. Esclareço, ainda, que não fiz nenhuma alteração nas Parte 1 e 2,em relação ao conteúdo, mesmo considerando alguns pontos ali expostos, de certa forma, primários; entretanto, eles identificam o princípio da busca e não caberia modificar, em nada, a “iniciação”.” 23
  • 24. Espaço 1 Pressentimentos/Sensações Em 1969, aproximadamente em maio ou junho, sonhei que ao virar a esquina da rua onde morava, avistei um féretro se aproximando. Parei bem na esquina e ao passar por mim, vi que o caixão estava aberto e dentro dele meu avô materno. O sonho foi tão nítido que até a cor do terno que vestia, consegui ver. Na época, apesar de ter achado estranho, não dei maior importância, pois meu avô gozava de perfeita saúde, apesar de seus 84 anos. Não comentei o sonho com ninguém e ele acabou sendo esquecido. Alguns meses se passaram e meu avô apresentou problema de saúde, submetendo- se a uma cirurgia, cujo êxito e recuperação foram excelentes. No dia de sua alta, plenamente recuperado, falou a minha tia que o acompanhava, que iria tomar um banho, vestir o terno novo e esperar por meu tio, que iria buscá-lo. Assim o fez. Como houvesse certa demora na chegada do filho, resolveu deitar-se um pouco, adormecendo em seguida. Pouco tempo depois, minha tia achou que ele estava muito quieto; levantou-se da cadeira e foi olhá-lo; notou que não respirava. Chamou imediatamente os enfermeiros e com a chegada do médico, foi constatado seu óbito, de forma praticamente inexplicável, pois absolutamente nada sugeria tal possibilidade, em seu quadro pós-operatório. Cheguei ao hospital pouco antes dele ser transladado para Castro, sua cidade natal e onde morou a maior parte de sua vida. Foi no exato momento de vê-lo, que a cena do sonho veio à minha cabeça; até mesmo a cor do terno era a mesma, sem a menor diferença. Contei, então, o sonho aos parentes mais próximos e as coisas ficaram, é claro, sem explicação. O caso seguinte teve como figura principal, uma enfermeira da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, enfermeira essa antiga amiga nossa e excelente profissional ─ Iraci Bezerra de Menezes. O sonho que tive foi muito bonito, independente de sua indicação. Sonhei que passava pela praça Rui Barbosa onde ficava (e fica) o referido hospital. Ela estava cheia de flores e crianças vestidas de branco. No meio da praça havia um esquife e ao chegar perto dele, vi Iraci dentro. Nessa ocasião resolvi contar o sonho a minha mãe, não nos preocupando tanto, pois Iraci estava em perfeita saúde, trabalhando. Passaram-se alguns meses quando soubemos que Iraci havia sido operada, pelo melhor cirurgião daquele hospital e que, infelizmente, seu caso era terminal, vindo a falecer dias após a cirurgia. Minha mãe e eu conversamos bastante sobre esse segundo caso. Algumas pessoas aconselharam-me a procurar explicações espíritas para os fatos. Alguns anos se passaram e em 1975, por volta de fevereiro ou março, sonhei que eu estava morta, no meio da sala do apto. onde minha mãe e eu morávamos, observando a chegada de amigos meus da URBS, local onde trabalhava, na época. Preocupei-me muito com esse sonho em função de ser filha única. Não falei dele para ninguém e a preocupação foi ficando mais ate Em junho desse mesmo ano, dia 07, às 08:20 da manhã, minha mãe faleceu em virtude de um enfarte fulminante, após um derrame parcial. Após ter sido ela preparada ─ enquanto fiquei na casa de uma vizinha e amiga, pois não queria estar presente ─, voltei para o apartamento e, por coincidência, amigas 24
  • 25. minhas da URBS estavam chegando e aí, ao vê-la ali na sala e minhas amigas, o sonho que tive comigo veio imediatamente, pois o “quadro” era o mesmo, só havia mudado a pessoa. Doze anos se passaram e em 1987, tive um sonho no qual um pequeno avião de coloração esverdeada, caia. Em uma de suas asas havia um número de quatro algarismos os quais vi perfeitamente, apesar da enorme “distância” de onde eu estava, em sonho, e onde o avião caia, só não lembrando bem da ordem em que estavam dispostos. Em setembro do mesmo ano, dia 24, meu pai faleceu. Nada havia que pudesse ligar sua morte com o sonho que tive, mas, no ano seguinte, um tio meu, irmão de meu pai, adoeceu gravemente. Ao visitá-lo, 1 ou 2 dias antes de seu falecimento, conversando com ele, disse-me que meu pai tinha um número que sempre perseguia na loteria; era seu número no exército (lembra da coloração esverdeada do pequeno avião?). Ao dizer o número, imediatamente recordei do sonho, pois os 4 algarismos eram os mesmos que havia visto na asa do pequeno avião. Em 1995, sonhei com um amigo. Sonhei que estava sentada num banquinho e ele chegou todo vestido de branco. Deitou a cabeça em meu colo. Quando fui abraçá-lo, senti uma sensação assustadora e falei alto: “Val, você está morto!” Contei esse sonho a amigos comuns, não havendo grande preocupação; nosso amigo era jovem, estava muito bem de saúde e não era dado a excessos de velocidade em seu carro, nem em sua potente moto. Alguns meses se passaram e o assunto, como sempre ─ e apesar dos antecedentes ─, ficou esquecido, até que uma amiga comum, enfermeira, telefonou-me contando que nosso amigo tinha procurado por ela levando resultados de exames positivos para AIDS. Após a constatação, alguns meses se passaram e ele já estava em tratamento, quando houve um acidente com um irmão dele; o choque foi grande além de um exaustivo trabalho de busca em meio ao frio e a chuva. Nosso amigo ficou bastante abalado com a morte do irmão e seu estado de saúde declinou muito, levando-o a óbito, por complicações decorrentes da própria doença. Resolvi então, seriamente, buscar pela segunda vez, orientações junto ao Candomblé; a primeira vez havia sido em 1975, logo após falecimento de minha mãe, quando resolvi ir a Salvador, ao Cantuá, da Mãe Menininha. Nessa segunda vez, segui as orientações dos Búzios e firmei pensamento de que não queria mais ter esses sonhos, pois, se eles vieram para “forçar-me” a deixar um pouco de lado o lógico e o racional e compreender que coisas inexplicáveis pelo racional e lógico ─ como os concebemos ─, podem ocorrer a qualquer pessoa, haviam cumprido a missão de forma a não deixar qualquer ponto de dúvida. Neste ponto, gostaria de citar algo que li no livro A Dança dos Mestres Wu Li, de Gary Zukav que, provavelmente, possa descerrar parte do véu para entendimento dos fatos ocorridos e acima descritos. É algo dito por Hermann Minkowski (em 1908), fantástico matemático que foi professor de Einstein e o comentário feito por Gary Zugav, a respeito. Minkowski: “ Daqui em diante, o espaço por si mesmo e o tempo por si mesmo estão condenados a desaparecer como meras sombras, e só uma espécie de união de ambos preservará uma realidade independente.” 25
  • 26. Gary Zugav, comentando o acima, diz: “ As explorações matemáticas de Minkowski de espaço e tempo foram ao mesmo tempo, fascinantes e revolucionárias. Delas surgiu um simples diagrama de espaço-tempo mostrando a relação matemática entre passado presente e futuro. Da riqueza de informações contidas nesse diagrama, a mais impressionante é a de que todo o passado e todo o futuro de cada indivíduo se encontram e se encontraram sempre em um único ponto: o agora. Ademais, o agora de cada indivíduo está localizado especificamente; nunca será encontrado em qualquer outro lugar que não seja aqui (onde quer que o observador se encontre).” Qual a razão de considerar o que acima foi citado, como informação que pode auxiliar na compreensão de fatos como os que estamos comentando? Acontece que a PES ─ Percepção Extrassensorial ─, campo aparentemente definido para, de certa forma, alocar os chamados “fenômenos paranormais” (dos quais um tipo seria o dos sonhos premonitórios), está sendo analisada, mais seriamente, no campo científico e mais especificamente ─ como realmente deveria ser ─, pela Física Quântica, através de alguns cientistas da área. Assim, se passado e futuro, de cada um de nós, podem ser encontrados em um único ponto ─ “o agora”─, só nos restará o trabalho de saber como esse “encontro” se dá, por exemplo, quando acessamos o futuro nosso ou, de qualquer outra pessoa, através dos sonhos, que é o caso visto até agora. Creio que, se matematicamente está definida a possibilidade de um grande encontro de passado e futuro, exatamente no agora, isso, de certa forma, veio trazer luz sobre aspectos considerados extremamente obscuros e dos quais, a Ciência, queria manter um seguro distanciamento, aspectos esses que podem, em totalidade, ser encaixados na PES. Retornemos ao assunto ─ Pressentimentos/Sensações. Não demorou muito para que outras situações ocorressem, não mais em forma de sonhos e sim, em forma de sensações físicas que chegaram ao extremo de quase levar-me a hospital, não fosse eu, avessa a isso. A primeira vez que aconteceu pensei, seriamente, que ia morrer; todo o sistema orgânico entrou em desordem; o mal estar era imenso. Fiz o que sempre faço que é relaxar e tentar ver se o organismo volta ao normal. De nada adiantou e passei a madrugada toda acordada. Consegui dormir apenas quando o dia clareava. Após acordar e ligar o rádio para ouvir música, ouvi que havia acontecido um terremoto, no Japão, causando centenas de vítimas. Até aí, é claro, nada associei entre o que senti e o acontecido. Porém, não muito tempo depois, nova noite de caos orgânico. Ao assistir o Jornal daTarde, no dia seguinte, a notícia de nova catástrofe ocorrida, obrigou-me a considerar a possibilidade de uma interligação entre os fatos. Conversei com amigos e deles um aconselhou-me procurar um médico, pois, segundo ele, os sintomas eram parecidos com os da famosa “síndrome do pânico” que começava a se tornar mais atuante. Argumentei que se houvesse uma próxima vez iria realmente fazer o sugerido. Sequencialmente passei a ter, vez ou outra, o mesmo tipo de desconforto; nessas ocasiões, entretanto, o motivo passou a ser outro e estava relacionado a dois tios maternos que sempre foram bastante ligados a mim ─ uma tia que morava em Castro (cerca de 150km de Curitiba), e um tio que morava na mesma cidade que eu, Curitiba. 26
  • 27. A primeira vez que senti o mesmo tipo de mal estar, recebi, na manhã seguinte, telefonema de minha tia dizendo ter passado muito mal, a noite, e que havia desejado que eu estivesse com ela. Não liguei um fato a outro e como não havia acontecido nenhuma catástrofe considerei, mais seriamente, a possibilidade de consultar um médico, mas não de imediato. Mais um tempo se passou, até que novamente, só que desta vez durante o dia, senti todo aquele terrível desconforto. Ainda quando estava sob efeito dele, tocou o telefone e meu tio pediu que fosse até a casa dele, pois não estava nada bem e os filhos, estavam fora. No exato momento em que ouvi seu pedido, todo o desconforto se dissipou, por completo. Conclui, então, que os fatos estavam totalmente vinculados; era preciso tomar uma atitude para deixar de “captar” tanto as “informações” de catástrofes quanto as “emissões” de meus tios. Felizmente, após um certo período de reclusão, trabalhando mentalmente ─ conforme orientações recebidas anteriormente, através dos Búzios ─, alcancei o objetivo a que me propus, ou seja, libertar-me dessa “abertura” às informações até certo ponto, indesejáveis, pois nada podia ser feito para conter desastres naturais, nem o que meus tios viessem a sentir. É interessante como algumas pessoas são lentas em observar situações fora do normal (dentro do que se computa como normal), que ocorrem com elas. Em meu caso específico, isso provavelmente ocorreu, repito, em função da grande ligação que sempre tive com o racional e o lógico; era muito difícil, para mim, acreditar em fatos narrados, dentro do mesmo contexto dos acima citados. Analisando todos os acontecimentos, incluindo entre eles os tópicos do então Ensaios sobre a Não Matéria que vinham, em grande parte, via insight, além da Parte 3, extraordinariamente “vivida” por mim, quando de sua “captação”, pude diagnosticar, com precisão, a desconhecida conexão (desconhecida para mim, é claro), que aconteceu em todas as ocasiões em que esta ou aquela situação ocorria, inicialmente, antecipando fatos, como nos sonhos premonitórios; posteriormente “sentindo” algo em tempo real, no caso das catástrofes e “apelos” de meus tios. Esses fatos narrados foram os principais, os mais determinantes; outras situações, de cunho mais pessoal e não tão sérias, foram vivenciadas em muitas e muitas ocasiões, durante minha vida. Cessadas essas etapas anteriormente citadas, houve algo diferenciado que aconteceu comigo durante, aproximadamente, uns oito meses antes da “captação” da Parte 3 do livro, fatos considerados, por mim, altamente expressivos, significativos; já os mencionamos nas Explicações Preliminares da Parte 3, que o leitor (a) poderá reler, caso não lembre o que lá consta. Eis, portanto, resumo da trajetória de parte de fenômenos que, de certa forma, envolveram tudo que está nas 4 partes do EgoCiência e Serciência. Quis colocá-los dessa forma, pois considero importante para, até certo ponto, fundamentar como aconteceu a “captação” da Parte 3 e também do “Prioridade 1-Objetivo Mundial”, porque tenho absoluta certeza de que houve necessidade de determinados “ajustes” de freqüência para que tudo pudesse ser “compreendido” e, o mais importante ─ Decodificado. O que quero dizer com “ajustes” de freqüência é, em primeiro lugar, a “desconstrução” da “muralha” imposta pelo racional e lógico em relação à possibilidade de sonhos premonitórios; ao contrário do que pensava, isso realmente pode acontecer e acontece; em segundo, quanto a sensibilidade de captação de situações anormais, tanto relativas à Natureza do Planeta quanto, familiares, outro 27
  • 28. dos pontos em que as dúvidas sempre estiveram presentes, a cada vez que ouvia relatos similares. Resolvidas as questões do aspecto puramente racional e lógico, que seriam possíveis impedimentos para outras situações, houve a necessidade de “ajustes” de freqüência diretamente relacionados à própria estrutura cerebral, através de ativações de conexões, provavelmente mais avançadas, para que houvesse capacitação de “entendimento” ao que seria posteriormente “captado”. Repito que é assim que vejo e sinto o que está relatado na Parte 3 ─ Explicações Preliminares; aqueles “ajustes” feitos na estrutura cerebral, de forma mais direta, provavelmente provocaram conexões importantes, sem as quais, a possibilidade de “captação” e entendimento não teria chance de acontecer. Creio ser este o momento propício para explicar-lhes qual a razão da preferência pelo termo captar, ao invés de receber. Em meu modo de pensar, “receber” pressupõe um canal interativo, mais direto, entre aquele que “dá” e aquele que “recebe”. Por essa ótica, prefiro computar o termo “receber” a médiuns que, em seus trabalhos, “interagem” com seres desmaterializados; dependendo do que estiver sendo realizado, a identificação nominal/material, do Ego-pessoa, do ser imaterial, se faz. Temos uma infinidade de obras trazendo a identificação do ser transmissor, desta ou daquela mensagem, a este ou àquele autor/receptor. Já “captar” revela, para mim, uma condição diferente de conexão. Em “captar”, as coisas tornam-se um pouco diferenciadas de “receber”, porque consigo visualizar melhor um aspecto científico, principalmente relacionado à Física Quântica, quando ela utiliza o termo captura para nomear o “processo em que um sistema nuclear, atômico adquiri uma partícula adicional.”. Sendo assim, para mim é mais fácil entender “captar” porque, como somos um aglomerado atômico, um “sistema” atômico ─ no sentido de sermos estruturados por átomos ─, ao “captar” algo diferenciado estamos, em realidade, senão capturando ─ propriamente dito ─, essa partícula ( para mim ente ou, ser quântico), permitindo captação de informação da partícula adicional, diferenciada ao nosso sistema, como um todo. Minha opção por “captar” é fundamentada, principalmente, na observação importante de que nunca houve qualquer “identificação” de “alguém” ou algo que estivesse “passando” as informações captadas. Tanto o “receber” quanto o “captar” pressupõe sermos, em parte, “sensores” e ainda “decodificadores” de mensagem adicional, diferenciada, “transmitida” por ente ou ser quântico; para isso, “ajustes” devem ser efetuados, provavelmente ─ e mais especificamente ─, em nossa estrutura cérebro-glandular, ou seja, em duas das mais importantes glândulas localizadas na estrutura craniana, importância essa ressaltada em obras do Esoterismo avançado. Além do pressuposto acima, ainda existe a possibilidade, creio eu, de que essa nova informação ─ nova, por a desconhecermos ─, já estar, de alguma forma, “armazenada” em algum ponto da estrutura quântica do Ego-pessoa, “surgindo” após interação com campo de frequência diferenciado que, de certa forma, “ativaria” áreas não comuns. Os tão famosos insights poderiam, quem sabe, encaixar-se no que acima foi dito.” 28
  • 29. “Espaço 2 Sobre as 4 Partes do EgoCiência e SerCiência Neste Espaço 2, faz-se necessário conversarmos, um pouco, sobre as quatro partes do livro acima referenciado. O leitor deve estar lembrado, de já ter sido citado que a Parte 1 foi estruturada, toda ela, em escritos e trechos gravados em fita K7. Deve lembrar, também, que a Parte 2 teve contexto diferenciado, pois nela, o pensamento, na forma como o concebemos, foi o condutor principal de tudo que ali está que, em realidade, foi tão somente estender, dar mais conteúdo ao que já constava da Parte 1. Assim nasceu o então Ensaios sobre a Não Matéria. Enviei-o a algumas editoras para análise. Mas, em realidade, ele ainda não estava pronto, como já mencionado, pois algo de fundamental importância surgiria, mais precisamente, em 21 de setembro de 1996, compondo assim a Parte 3, totalmente diferenciada, em sua totalidade, da Parte 1 e 2. A Parte 4, racional e logicamente escrita ─ diferenciada, portanto, da Parte 1 e 3 ─, é uma tentativa de ampliar o conteúdo das partes anteriores, buscando possíveis conexões com a Mística e com a Ciência, principalmente a Física e mais especificamente, a Física Quântica, na tentativa de encontrar parte de respostas às questões, até o momento, vistas. Por que, com a Física Quântica? Em princípio, por acreditar que, em um contexto muito mais profundo, dela, poderemos começar a vislumbrar parte da INCOGNOSCÍVEL ENERGIA. A Física Quântica, em meu entender, “navega”, “trabalha” em campos invisíveis, impalpáveis dos quais, apenas os “efeitos” são observados, calculados ou previstos, praticamente tudo envolto na “possibilidade” de acontecer isto ou aquilo ou, algo “intermediário”. O INCOGNOSCÍVEL “permeia”, envolve essa terceira possibilidade, esse “algo” que, em realidade, funde, alicerça de forma irrefutável, o que está além do todo conhecido, até o presente, no campo científico. A Física Quântica, para mim, trabalha com o EXISTENTE INVISÍVEL. Parte dessa “crença” ─ citada em parágrafo anterior ─, em relação a Física Quântica, vem do todo “captado” e exposto na Parte 3. Sempre considerei absurda a hipótese de que tudo que existe, existe por existir, sem que tenha havido sequer um pensamento que delineasse estruturas, que definisse especificações, que norteasse objetivos, que, enfim, desse VIDA ao sistema, como um todo, e o TODO é formado por entes quânticos ─ partículas, para a Física ─, que, em meu entender ─ e fundamentado no que foi “vivenciado” quando da “captação” da Parte 3 ─, sabem o que fazem, quando e a razão, sempre em perfeita consonância com o informado pela LINGUAGEM DA ENERGIA. A VIDA, para mim, em sua totalidade indizível, é Pura Ciência, e a Fé verdadeira, livre, universal e cósmica é a resultante da Ciência da VIDA. Lembro o leitor (a), que quando cito VIDA, em maiúsculo, é para diferenciá-la da vida que se nos apresenta como tal ─ a vida material em seu aspecto exclusivamente artificial. Creio que aqui cabe citar um dos mais vibrantes pensamentos, que já tomei conhecimento, quase poeticamente expresso pelo filósofo Jean Guitton, no livro ─ Deus e a Ciência: “Já o dissemos: o Universo é um vasto pensamento. Em cada 29
  • 30. partícula, átomo, molécula, célula de matéria, vive a atua, incógnita, uma onipresença.” Sei que muitos daqueles que trabalham com os aspectos “práticos” da Física Quântica, em hipótese alguma admitem qualquer ligação dela com a Mística; ocorre que, assim como a quântica trabalha com o universo “invisível” das partículas quânticas, a Mística “incorpora”, em si, esse mesmo universo invisível, mas sensível em seus “efeitos”, em seus “recados”, em sua linguagem. Não há, portanto, nenhum demérito em se tentar uma aproximação ─ que já existe, de “fato”, mas não de direito ─, entre a Quântica e a Mística, pois ambas são, em meu entender, Linguagens da ENERGIA, “trabalhando” com Entes/Seres Quânticos que, para a Física, são partículas. Retornando aos comentários iniciais sobre as 4 partes do EgoCiência e SerCiência, cabe complementar que nesta Parte 4, foi o pensamento racional e lógico a base para o que foi escrito mas, esse racional e lógico, sinto já estar mais “sutilizado”; são pensamentos que contam com uma essência diferenciada. Provavelmente o (a) leitor (a) poderá sentir diferenças entre as partes; isto é mais que natural, pois ao ampliarmos a caminhada, os horizontes vão, naturalmente, ampliando-se; novos aspectos são observados, considerados, alterando, em parte, os conceitos anteriores sem, entretanto, desfigurar a essência, muito pelo contrário; ela foi mantida intacta, pois para mim ─ nas profundezas do “meu” ser ─, existe a certeza absoluta da conexão maior, de tudo, com o contexto científico, da VIDA. Creio ter sido importante esclarecer esses pontos; para mim, é satisfatório pensar que o (a) leitor (a) poderá, com isso, vislumbrar, de forma mais nítida, como aconteceram os fatos e o que eles desencadearam, no decorrer desta longa caminhada de mais de 38 anos.” Aqui encerramos o retrospecto de alguns pontos do EgoCiência e SerCiência.O Prólogo, que se seguirá, dará início efetivo ao EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas. Vamos combinar, como forma de facilitação da leitura, que o EgoCiência e SerCiência será sempre referido como livro 1 e o EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, como livro 2. 30
  • 31. Prólogo Creio, que antes de mais nada, devo dizer a razão deste livro 2, do EgoCiência e SerCiência. É que após ter enviado o livro à editora resolvi relê-lo com toda a atenção e cuidado, deixando que tudo que ali estava, penetrasse profundamente em mim, mais uma vez. Disso resultou necessidade de mais buscas ─ como era de se esperar, pois nada tem, verdadeiramente, um ponto final, nem mesmo a morte; muito pelo contrário. As novas buscas me levaram a investir em diversas áreas, de forma mais intensa, pois nada, absolutamente nada é um compartimento estanque; tudo relacionasse com tudo; mesmo que nós não possamos abranger esse “tudo” o pouco que investigarmos nos dará, inevitavelmente, essa certeza. É inimaginavelmente fantástico o entrelaçamento de tudo com tudo; é algo que não pode ser expresso em palavras; só é possível SENTIR, após a “captação” de vislumbres dessa CORRESPONDÊNCIA de tudo com tudo, uma SENSAÇÃO de profunda admiração por tudo ser como é ─ CONEXÃO ABSOLUTA E TOTAL. Nesta época em que estamos atuantes, no Planeta Terra ─ época tão assolada por previsões catastróficas, em sua grande maioria ─ a certeza do entrelaçamento de tudo com tudo, poderá ser a grande e decisiva alavanca para uma mudança de caminhos, mudança essa tão necessária e urgente para a humanidade. Não vejo como o humano ainda pode sentir-se “encerrado” tão impiedosamente em seu pequeno mundo, isolado, em seu hipotético eu, de tudo quanto o rodeia, até mesmo do ar que respira, pois sequer pensa nessa ar e agradece por ele existir, mesmo que tão poluído pela insensatez humana. Estamos atomicamente ligados a tudo e a todos, neste planeta e no Universo. Caminhamos, aparentemente sozinhos, mas caminhamos, em realidade, com tudo e com todos; seguimos juntos, nós, natureza, planeta, Universo, para onde ou para o quê, não importa saber; o importante, creio eu, é que seguimos num fluxo interminável de VIDA, de ENERGIA que sempre FOI, É e SERÁ, resumidos no AGORA, que é ETERNO. Tudo isso é uma maravilhosa POESIA, mas não escrita pelo humano; escrita pela ENERGIA, em sua própria LINGUAGEM mas que pode ser, parcialmente traduzida ─ como já o foi por grandes poetas, talvez Homens de Conhecimento ─ em linguagem humana. Acredito, profundamente, que a EgoCiência e a SerCiência podem ajudar, em muito, a mais humanos “traduzir”, em suas próprias linguagens, partes dessa POESIA que lhes seja, ressonantemente acessível. Os quatro pensamentos colocados no princípio deste , é um exemplo claro do que vimos; eles estão interligados, medularmente. Por essa razão, os 4 Espaços sequenciais serão dedicados a explorar, mais profundamente, a totalidade dita ,em poucas palavras, em cada um dos citados pensamentos, em acordo, é claro, com pontos de vista, que defendo, sem interferências, sobre o que esses pensamentos expressam. 31
  • 32. ESPAÇO 1 O primeiro, de Albert Einstein, acertadamente diz que a vida ─ entendida como algo além do que simplesmente pensamos dela ─, faz apenas retribuir e transferir o que nós fazemos, pensamos e achamos dela. Por que? Creio que é porque ela não nos é avulsa; nós somos a Vida, ou melhor, o ente quântico que acolhemos é Vida e transfere essa Sensação para o aparato orgânico de que somos formados. Esse aparato orgânico fantástico, que é o corpo físico, sabe o que é VIDA, pois os entes quânticos formadores desse corpo – partículas, para a Ciência, ─ são/representam a própria VIDA, entendida de forma mais ampla e abrangente possível. O corpo humano foi sempre visto e investigado como uma máquina; sob alguns aspectos e linhas de pensamento ainda o é, por incrível que pareça, e o ser humano ─ em esmagadora maioria ─ ainda como “pessoa”, apenas, parece não ter o mínimo interesse em desenvolver qualquer tipo de “intimidade” com “seu” corpo físico. Pouquíssimas pessoas procuram entender o maravilhoso trabalho desempenhado por todas as partes formadoras do todo ─ Corpo Físico. A preocupação da grande maioria é ─ como já dissemos no livro 1 ─, apenas estética, saber se o corpo que tem consegue, em plenitude,mostrar aquilo que elas, as pessoas, querem que os outros percebam. As resultantes desse desequilíbrio, são assustadoras. Milhares e milhares de pessoas se submetem a regimes ─ muitas vezes, desnecessários ─ para manter o corpo dentro de padrões estipulados por “especialistas” em estética corporal; milhares e milhares fustigam o corpo com exercícios que acabam se mostrando danosos, em razão dos excessos; milhares e milhares submetem-se a cirurgias, cortando e recortando partes do corpo para conseguirem chegar próximo ao ideal que almejam, para ele, em função do que esperam mostrar aos outros. A vida, para essas pessoas, em relação ao corpo físico, parece ser um shopping onde cada uma quer decorar a sua “vitrine” de forma a chamar mais atenção. Muitas vezes, e em função do pouco que vimos acima, o psicossomático começa a abalar-se e a derivante mais séria, para as pessoas que sobrevivem a tantos excessos ─ pois algumas perecem ─, creio ser a que detona, quase que por completo, uma pessoa, e que é a depressão. Essas exigências com o corpo físico, são os aspectos externos da vida, quando “observada”, apenas e exclusivamente sob a perspectiva do Ego. Falamos sobre o corpo físico por considerar que para a pessoa, ele é ─ ou deveria ser ─ o primeiro e mais decisivo encontro com a VIDA, pois, como dissemos em parágrafo anterior, não somos algo avulso à VIDA; somos a própria VIDA e por sermos ela mesma, a VIDA não é algo que temos como se fosse um imóvel, um carro, uma televisão. Se, como penso, somos a VIDA é lógico que tudo que fizermos com ela, estamos fazendo a nós mesmos e então, a magnífica frase de Einstein tem a profundidade maior do que se possa imaginar, quando diz que a vida faz apenas retribuir e transferir o que nós oferecemos a ela. Ao perguntarmos a qualquer pessoa o que ela quer da vida, o que ela pede para a vida, teremos uma verdadeira enxurrada de pedidos dos mais variados tipos. Se perguntamos a essa mesma pessoa o que ela oferece à vida, provavelmente haverá um longo silêncio e, com certeza a pergunta: o que você quer dizer com oferece? 32
  • 33. Se nada oferecemos, de mais profundo, de mais verdadeiro, como esperar que a VIDA nos permita visualizar, sentir, vivenciar a profundidade maior que ela É? Enquanto não nos permitimos uma “intimidade” profunda com a VIDA, vamos vivendo a vida que achamos ser a verdadeira; não é a VIDA em maiúsculo; é a vida pequena, “fechada “, “guardada” em uma “pequena caixa” restrita apenas a vida que pensamos ter, sem perceber que não a temos, que não a possuímos, pois ela não é um bem com data de validade que varia de produto ─ pessoa ─ para produto, apesar desta ser, de uma forma ou de outra, a noção mais comum sobre ela. Essa percepção de vida que a maioria de nós tem e que é melhor entendida como atividade funcional cronológica, pois a vida é considerada, essencialmente, atividade funcional tendo um tempo de “validade” que não nos cabe ─ pelo menos para a grande maioria de nós ─ saber quando esse tempo de validade expira; essa percepção, repito, com absoluta certeza não é a mesma daquela que conseguimos quando “entramos” na VIDA, quando não nos separamos dela, quando nos tornamos a própria VIDA, quando conseguimos trazer, para nosso espaço Consciência, a “decodificação” das mensagens que chegam via SENSAÇÕES, sobre VIDA, emitidas pelos seres quânticos ─ partículas, para a Ciência ─ que compõem o Corpo Físico e por todos os demais que permeiam o meio em que vivemos, lembrando que somos totalmente envolvidos pela Natureza, do Planeta Terra e pelo próprio Universo. A VIDA, creio eu, é um Processo, pois ela, com certeza, é a continuação de uma ação inicial que não sabemos quando nem onde realmente foi pensada e/ou executada. O que sabemos, hoje, é que a Dupla Hélice de DNA ─ que é uma molécula e já cognominada de Molécula da Vida é quem faz o trabalho de “perpetuar”, esse pensamento e/ou ação inicial, do processo VIDA que está intimamente ligado com a física quântica, como não poderia deixar de ser, é claro. Só para clarear um pouco mais o que foi dito acima, sobre a molécula de DNA, vejamos uma definição de molécula: “entidade eletricamente neutra que possui 1 ou mais átomos”; então, como diz John Gribbin, em seu livro À Procura da Dupla Hélice, de 1989-1ª Edição em língua portuguesa: “ A física quântica está bem no âmago da vida.”(negrito da autora) Continuo considerando que a melhor forma de conhecermos alguma coisa sobre “nós”, sobre a VIDA é termos um contato mais íntimo com os entes quânticos que estruturam o corpo físico, pois imagine a quantidade de informações “arquivadas” nas moléculas de DNA, pois se a VIDA é um processo, tal qual penso, trazemos em nós, com certeza absoluta, grande parte da história da humanidade, do Planeta, do Universo. Acessar esse “Banco de Dados” é algo, creio eu, que só pode ser feito de forma individual, através daquele “Embrionar-se” que falamos no 1º volume, e da passagem do Estágio Ego para o Estado SER. Após a transição de Ego, para Ser, provavelmente possamos interagir com nosso próprio DNA, de forma consciente e descobrir um pouco da história, desse DNA, nas incontáveis vidas que a molécula de DNA atuou. Qual será a mensagem original que o DNA pode ter, para cada um de nós? Em Espaço futuro, vamos nos debruçar um pouco mais sobre essa questão, lembrando sempre que o EgoCiência e SerCiência é um Ensaio e portanto apresenta e defende pontos de vista, apenas. Tem um pensamento, que não sei onde li ou ouvi, mas que sempre lembro; ele diz: “Ninguém olha para a vida com olhos de descoberta.” Esse pensamento instiga certas reflexões. Quando se é criança, naturalmente olhamos de forma a descobrir o que é isto ou aquilo. Apesar de não sabermos que estamos descobrindo coisas 33
  • 34. sobre a vida, quando se é criança tudo surpreende e encanta; qualquer coisa é motivo de alegria por estarmos descobrindo alguma coisa, mesmo que não tenhamos, é claro, tal condição de análise. Ao nos tornarmos adultos, nosso olhar de descoberta parece sumir. O adulto considera saber, praticamente tudo, que se refere a vida; então, perde-se a procura e o encanto de novas descobertas. Poucos conseguem manter a procura ─ as indagações. Quando criança, somos plenos de por quês; adultos, nos cansam as indagações infantis e muitos de nós as desestimulamos, o que é uma pena. Adultos, nossos questionamentos perdem força e se concentram apenas em questões cotidianas: o que comprar? Onde ir jantar? Quanto ganhar? Por que não fui chamado naquele emprego? Será que o chefe gostou do meu trabalho? Quem vai ganhar o jogo? E por ai afora. Com essas indagações apenas periféricas, não descobrimos nada, verdadeiramente, sobre a vida e sem descobertas mais tocantes, mais profundas, o olhar humano perde o brilho da procura, perde o reluzir da descoberta e se acostuma apenas com o visível, com o que está fora dele mesmo e da VIDA, em maiúsculo. A descoberta da VIDA, em nós, é algo que todo humano deveria buscar; temos visão da VIDA muito, muito limitada e com isso, com essa visão limitada, nos perdemos do essencial. Ao nos aprofundarmos um pouquinho mais, dessa verdadeira mágica, que é a VIDA, um encantamento começa a brotar de nossa estrutura quântica e o olhar do humano poderá transmitir, divulgar esse encantamento. E mais, esse sentimento de encantamento faz com que o humano queira “descobrir” mais, muito mais tornando-se, então ─ esse encantamento, no melhor e mais verdadeiro incentivo à busca. Terminando, creio que, caso não tenhamos a oferecer à VIDA um interesse maior em tentar conhecê-la melhor, mais profundamente, ela continuará minúscula, não nos dando o que verdadeiramente tem para dar. 34
  • 35. ESPAÇO 2 Então, “Seis bilhões de humanos estão se agitando, mas não criam uma ordem consciente do Todo que as faça feliz”. José Argüelles, autor do Fator Maia, criador do Calendário da Paz, fruto de anos de estudos sobre os Maias e seu legado para a humanidade, concebe que a humanidade se agita, cada vez mais, sem criar uma ordem consciente do Todo que as faça feliz. Falamos, no 1º volume, da “solidão” da matéria no Universo e que essa “solidão” só poderia ser superada com a existência do Estado Não Matéria associado ao Estágio Matéria e é claro, com nosso conhecimento a esse respeito. Creio que essa “agitação” humana está totalmente correlacionada ao desconhecimento da Não Matéria. A grande questão, a mais maravilhosa e incrível questão é que, assim como cada um de nós ─ e cada ser da Natureza ─, é totalmente diferenciado de outro, a Não Matéria, própria de cada Ser, só pode ser concebida/conhecida individualmente. A Não Matéria é que identifica o SER que nos conduz, ou melhor, o SER que através da estrutura da matéria que forma a pessoa, busca “informar” o ente quântico ─ Ego ─ sobre a total e absoluta interligação da Matéria e Não Matéria. Enquanto o ente quântico Ego for dominante, numa pessoa, a concepção de realidades distintas da “realidade” material ─ ou melhor, complementares e superiores à realidade material ─ vai permanecer , quase inatingível. O Ego, que estrutura a condição de existência, na tridimensionalidade, muitas vezes torna-se empecilho, um obstáculo quase intransponível ao conhecimento da Não Matéria. O Ego é um ente quântico profundamente conectado à materialidade; não poderia ser diferente pois nossa realidade, na vastidão do Universo é, com certeza, restrita a este Planeta e assim sendo, sem o Ego, não seríamos diferenciados de qualquer outro ser da natureza, e não teríamos a “obrigatoriedade” de conhecer, entender, compreender auxiliar no desenvolvimento do ente quântico. Os demais seres da Natureza, por “cumprirem” especificamente o que vêm embutido em seus DNA’s, têm, com absoluta certeza, total “conhecimento” da Não Matéria, vivendo-a em plenitude. Os seres da Natureza, creio, têm apenas o ser quântico como escopo de sua atuação no Processo Vida; eles desconhecem o Ego, sendo guiados pelo instinto que em si mesmo ─ e nesse caso específico ─, é um derivante da Linguagem, da ENERGIA . Pessoas que têm um contato mais íntimo com os animais, por exemplo, sabem que cada um é diferente de outro, da mesma espécie, por qualidades e/ou “defeitos” comportamentais. Essas pessoas também sabem, se forem mais antenadas, das qualidades telepáticas, dos animais; eles “captam” nossa intenção, nosso estado de ânimo e demonstram reações específicas a cada caso. O “sensor” que possuem capta o componente quântico de nossos pensamentos ─ através das ondas emitidas ─ e a verdadeira intenção de nossos gestos já que antes deles, dos gestos, vem o pensamento de executá-los, mesmo que esse pensamento não chegue a ser “detectado” por nós, tão rápido é seu processamento. Dificilmente o Ego nos dará a sensibilidade/compreensão do Todo; entretanto, em alguns raros casos, ele pode auxiliar, a sua maneira, a caminhada a ser feita ─ por pessoas interessadas em fazê-lo, é claro ─, de Ego para Ser. 35
  • 36. Concluindo, consideramos que a “agitação” do humano, ponderada por Argüelles, tem a ver, no meu entender, com o desconhecimento da Não Matéria e da exuberância do Ego, que até certo ponto, “omite-se” ao reconhecimento, da evidência do Todo e, sem esse reconhecimento agita-se, confusamente, e “estilhaça-se” sem percepção do quanto isso lhe é danoso. 36
  • 37. ESPAÇO 3 “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” Fernando Pessoa O grande Fernando Pessoa, cujo ente quântico realizou a transição da Terra para algum lugar do Espaço aos 47 anos de vida, desse humano, conseguiu, poética e magistralmente, resumir, em meu entender, tudo o que foi exposto no 1º volume do EgoCiência e SerCiência e o que será visto neste. Sim, a travessia ─ no caso específico de Ego para SER ─, precisa ser feita, por quem assim o quiser e esse “querer” depende, unicamente, do Ego-pessoa. Quanto ao pensamento de Fernando Pessoa, não há nada a ser acrescentado nem comentado, apenas dizer que realmente, a travessia é dependente da vontade, da ousadia em fazê-la, ferramentas imprescindíveis no caminho para alcançar a “ponte” entre o antes e o depois; entre o Ego, pura e simplesmente, e o SER. 37
  • 38. ESPAÇO 4 “Quando um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa consciência se estende a todos...” Ken Keves, autor do livro O Centésimo Macaco, propõe que se a consciência for atingida, por um número suficiente de pessoas, em relação a algo, essa consciência teria condição de se estender, de expandir-se alcançando, segundo ele, a todos. Subentende-se, em relação ao pensamento acima que se a consciência se expande, ela tem que ter, obrigatoriamente, padrão de onda e não de partícula, assim visto da ótica da física quântica. Algumas perguntas interessantes podem ser suscitadas por esse pensamento. Como uma pessoa se torna consciente de algo? E, se várias pessoas se tornam conscientes de alguma coisa, como essa consciência “adquirida” consegue, por si mesma, alcançar outras pessoas? Vamos, você e “eu”, ver essas questões no Espaço 10, mas antes disso, finalizemos este com um encadeamento, que considero existir, entre os quatro pensamentos colocados em destaque. Se nosso Ego ainda não despertou, estamos com as mesmas roupas usadas e percorrendo os mesmos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares; não nos atrevemos a fazer a travessia; ficaremos sem nos conhecer, até onde isso nos for permitido. Mas, “se um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa consciência se estende a todos...”. Eis aí uma pequeníssima prova da interligação total de todos com todos e de tudo com tudo! Assim, Einstein diz que a vida apenas retribui e transfere o que nós oferecemos a ela. Argüelles comenta a agitação da humanidade, sem felicidade. Ken Keves parece informar que se um número suficiente de pessoas, deixar suas roupas usadas e experienciar novos caminhos, ousando a travessia, de que falou Fernando Pessoa, essa decisão atingirá, com certeza, todas as pessoas e, então, a vida poderá retribuir e oferecer melhores sensações/experiências e os humanos poderão conhecer, finalmente, o que é, realmente a Felicidade, ao reconhecer e aceitar a união com o Todo. Posso não estar totalmente certa, mas esses 4 pensamentos, da forma como os entendo, enfocam um mesmo sentido: necessidade premente de algum tipo de mudança, de algum tipo de travessia. Enquanto acharmos que a vida nos deve algo, que nada temos a ver com o outro, com a Natureza, com o Planeta, com o Universo, com o TODO e continuarmos usando as mesmas roupas, percorrendo os mesmos caminhos, não teremos condição de Consciência Desperta e todos 38
  • 39. ESPAÇO 5 SINTAXE Para que tenhamos uma ideia do que será tratado, tomarei a liberdade de colocar algo que está no livro O Lado Ativo do Infinito, do grande Carlos Castaneda. “SINTAXE Olhando fixamente as suas equações, um homem disse que o Universo teve um começo. Houve uma explosão, ele disse. Uma cadeia de estrondos e o universo nasceu. E está se expandindo, ele disse. Até calculou a extensão de sua vida: Dez bilhões de voltas da Terra em torno do Sol. E todo o planeta aplaudiu; Concluíram que os seus cálculos eram ciência. Ninguém se deu conta de que ao colocar um começo no universo, o homem apenas refletiu a sintaxe de sua língua materna; uma sintaxe que para validar qualquer fato exige começo, como o nascimento, continuação, como a maturidade, e fim, como a morte. O universo começou, e está envelhecendo, garantiu o homem, e morrerá, como tudo morre. Como ele mesmo morreu, depois de confirmar matematicamente a sintaxe de sua língua materna.” “A OUTRA SINTAXE Terá o universo um começo? Será o big-bang uma explicação? Essas não são perguntas, embora pareçam ser. Começo, meio e fim como condição para validar qualquer fato é a única sintaxe possível? Eis a verdadeira pergunta. 39
  • 40. Outras sintaxes existem. Há uma, entre outras, que permite tomar como fatos variações de intensidade. Nessa sintaxe, nada começa e nada tem fim; assim, nascimento não é um fato claro e bem definido, mas um tipo específico de intensidade, assim como a maturidade e assim como a morte. O homem dessa sintaxe, ao olhar suas equações, percebe ter calculado variações de intensidade suficientes para afirmar com autoridade que o universo nunca começou e nunca terá fim, mas que passou, passa e passará por intermináveis flutuações de intensidade. Este homem pode bem concluir que o próprio universo é o veículo de intensidade, no qual se pode embarcar numa viagem de mudanças sem fim. Concluirá tudo isso e muito mais, quem sabe sem nunca perceber que estará confirmando a sintaxe de sua língua materna.” (negritos da autora) Maravilhoso, não é verdade? Mas antes de continuarmos, vamos dar uma olhada no que o dicionário nos informa, sobre sintaxe: 1 .Estudo da relação entre as palavras como partes de uma frase. 2. Conjunto de regras que determinam essas relações. Dicionário – Academia Brasileira de Letras Edição 2008 Qual a razão da “oposição” entre uma Sintaxe e outra, no texto de Castaneda? A própria composição do texto nos oferece a resposta quando diz que cada uma delas “especifica”, a língua materna, na qual está incluída; pode-se subentender que uma é mais racional e traz a lógica terrena, aquela mais conhecida pelos Egos-pessoa. A outra sintaxe, a mim parece definir, de forma mais próxima, a Linguagem original da ENERGIA; nesse caso seria a sintaxe utilizada por um Ego-pessoa muito próximo de sua origem. O que vimos pode ajudar você leitor (a), a compreender a imensa dificuldade com que trabalha aquele que tenta falar/escrever algo, cuja sintaxe usual, não “admite” variações em graus elevados, ou seja, as palavras conhecidas e usáveis não possuem “elasticidade” suficiente para comportar significações outras pois as regras 40