O documento discute a educação para competências criativas no Brasil. Aponta que existem cursos esporádicos nessa área, principalmente em produção cultural, mas faltam carreiras estruturadas e reconhecimento. Também falta articulação entre instituições de ensino e mercado criativo. Defende que a educação deve capacitar profissionais para criação e gestão de empreendimentos criativos.
3. • Mercado existente mas ainda a ser conhecido e
analisado
• Inexistência de carreiras estruturadas formalmente
• Falta de reconhecimento das carreiras estruturadas
informalmente
• Ofertas de formação que pouco buscam a inserção
no mercado criativo
• Pouca articulação interinstitucional para ofertas
formativas
4. • Diminuição das distâncias geográficas e culturais
• Novas formas de comunicação e formação através
das redes sociais e da internet
• Melhor possibilidade de leitura política do sistema
cultural local, regional, nacional e global
• Melhor acompanhamento das evoluções e avanços
nos aspectos da criação, da economia, de
mercado, sociais, ambientais, etc...
• Plano Nacional da Economia Criativa
5. Pesquisa Universidade Federal da Bahia – 2010
258 instituições - 626 cursos
75,88% são esporádicos
70,18% na área de produção cultural
26,09% na área de gestão cultural
3,40% na área de políticas culturais
6. Qualificação de profissionais capacitados para a criação
e gestão de empreendimentos criativos
Agentes Empreendedores
Empresas
Gestores culturais
Características profissionais
Olhar múltiplo e transdisciplinar
Sensibilidade e técnica
Atitudes e posturas empreendedoras
Habilidades sociais e de comunicação
Compreensão de dinâmicas sócio-culturais / mercado
Análise política e capacidade de articulação
7. Estimular que conteúdos relacionados às competências
criativas sejam incorporados aos programas do MEC
Identificar programas de qualificação já existentes e
incorporar conteúdos relacionados às competências
criativas
Fomentar a capacitação de gestores públicos e privados
em políticas públicas e gestão para a economia criativa
Fomentar a capacitação de profissionais e gestores de
empreendimentos criativos em parceria com o Sistema
S, universidades, centros tecnológicos, organizações
sociais e instituições de fomento
Alavancar as experiências de qualificação de
instituições intermediárias entre as escolas
profissionalizantes e as iniciativas sociais
8. Articular junto às instituições de fomento o apoio
para a formação de recursos humanos, além de
mecanismos de atração, fixação e intercâmbio de
RH qualificados que atuem em gargalos regionais
Promover estratégias para estimular a educação
continuada e sua diversificação juntamente a
instituições públicas e privadas
Dinamizar as incubadoras e os centros de
pesquisa/tecnologia de economia da cultura/criativa
já existentes para amplificar as experiências de
formação/qualificação na área de gestão de
empreendimentos criativos
9. Premiar projetos pedagógicos que contemplem
conteúdos e metodologias voltados para formação
de competências criativas através de cursos livres
(aplicados ou não) nas áreas:
a) Gestão de Empreendimentos Criativos
b) Gestão de Carreiras
c) Gestão de Redes e Coletivos
d) Capacitação profissional de técnicos atuantes nas
cadeias produtivas dos setores criativos
institucionalizados pelo MinC
50 projetos selecionados
Valor unitário do prêmio: R$ 26.000,00