O documento discute os tipos de analfabetismo no Brasil, incluindo analfabetismo absoluto, iletrismo, funcional e tecnológico. Fornece estatísticas sobre analfabetismo no país, como 9,8% da população é analfabeta e 28% pode ser considerada analfabeta funcional. Também discute os desafios de combater o analfabetismo através de investimentos em educação, infraestrutura e qualificação de professores.
2. TIPOS DE ANALFABETISMO ABSOLUTO: O indivíduo recebeu pouca ou nenhuma instrução para aprender a ler. A grande maioria não consegue nem mesmo assinar o próprio nome. ILETRISMO: Quando não há compreensão do que se lê. Tal problema atinge todas as camadas sociais e, geralmente, está ligado a um ensino deficiente. Uma das causas do iletrismo no Brasil é a falta de incentivo aos sistemas educacionais.
3. FUNCIONAL: O analfabeto funcional consegue ler e escrever frases curtas, mas não tem noção do seu significado; decodifica os símbolos, mas não o que eles querem dizer. O problema atinge 70% dos indivíduos economicamente ativos do país. TECNOLÓGICO: o indivíduo não possui informações necessárias para operar computadores e outras ferramentas tecnológicas. O governo tem criado programas de incentivo para combater o problema, promovendo a chamada inclusão digital.
4. ALGUNS NÚMEROS DO ANALFABETISMO BRASILEIRO - O Brasil possui 9,8% de analfabetos. - Cerca de 28% da população ainda pode ser classificada como analfabeta funcional. - Somente 25% dominam plenamente o uso da língua. - 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos; destes, apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. - Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, apenas 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.
5. COMBATE AO ANALFABETISMO Que a educação brasileira é deficitártia, todo mundo sabe. Mas o que fazer para melhorá-la? Ela está diretamente ligada ao crescimento de um país em vias de desenvolvimento. Qualificar é preciso, mas o âmago da questão é mais complicado do que aparenta, pois muitos indivíduos com curso superior não tiveram nas bases de seu ensino uma educação de qualidade. Hoje, educar é um ato muito mais complexo do que na geração de nossos pais. Vivemos na era digital, o que por si só exige o domínio de novas técnicas. Fala-se em analfabetismo tecnologico, surgido justamente pela deficiência em operar máquinas e softwares , os quais possibilitam um vasto leque de oportunidades profissionais.
6. Porém, a era digital e a exploração de seus recursos constituem apenas uma das facetas da educação. É preciso fazer muito mais. Investimentos em infraestrutura e na qualificação de professores são alguns dos fatores vitais no processo, bem como alertar os jovens contra os malefícios das drogas, haja vista que o consumo os aproxima da criminalidade e afasta das possibilidades de terem uma vida digna e produtiva enquanto cidadãos e seres humanos. A cidadania, aliás, alicerça as bases para uma educação sólida, pois somente assim os indivíduos deste p aís poderão ter a real noção não apenas de seus deveres, mas também de seus direitos. A educação, portanto, é vital em suas mais diversas esferas e deve ser tratada pelo governo de nosso país como algo primordial, o que, infelizmente, não ocorre na atual gestão, como não ocorreu nas anteriores...