SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
Modulo I
Conceitos de Economia
Mirko V. Turdera
2012
 Equivalências energéticas
 Conceitos econômicos
 Curva oferta/demanda;
 Indicadores e Dimensão;
 Equivalentes energéticos
 Relação energia/volume
◦ 1 MMBtu ≈ 1000 p3 = 28,3 m3
◦ 1000 m3 = 0,857 tep de gás seco
 Preço do gas
◦ US$/MMBtu; $/p3, $/m3
 Preço do petróleo
 US$/bb; dólares por barril de petróleo
 Preço da energia elétrica
◦ R$/kWh;
 Custo da energia elétrica
◦ R$/kW
 Síntese neoclássica - refere-se ao amplo
consenso surgido no início da década de
1950, baseado na integração de muitas das
idéias de Keynes e de seus antecessores.
 A síntese neoclássica permaneceria como a
visão dominante por mais 30 anos.
 O período do início da década de 1940 até o
início da década de 1970 foi chamado de era
de ouro da macroeconomia.
 O processo econômico é deflagrado
geralmente como um sistema fechado
no qual o fluxo de produção é
circular, auto alimentado e, auto-
renovado. Contudo, este modelo está
incompleto.
 Na verdade a economia humana é um
sistema aberto, embutido num
ambiente global, que depende para
sua continuidade da energia solar.
O sistema global produz serviços
ambientais, alimentos, combustíveis
fósseis e atômicos derivados da
energia ou radiação solar.
A economia humana utiliza
combustível, capital e trabalho para
sustentar e propiciar trabalho e
produzir capital (Hall, 2002).
 A Economia neoclássica usa o PIB como
parâmetro do bem-estar humano;
 Modelos Econômicos não têm sido validados;
 Atual Modelo Econômico conduz à destruição
da Natureza base da Riqueza Real;
 O mercado é uma medida errada para
tomadas de decisão em grande escala;
 Preço nem sempre reflete escassez.
 Desenvolvimento segundo a Teoria
neoclássica
◦ PIB
◦ PIB per capita
◦ Distribuição da renda
◦ Fundo de acumulação (Investimento/PIB)
 Desenvolvimento Sustentabilidade
◦ IDH
◦ GINI
◦ IFI
Oferta agregada e demanda
agregada para um dado nível de
produtividade
A curva de oferta
agregada tem inclinação
ascendente. Um aumento
do produto leva a um
aumento do nível de
preços. A curva de
demanda agregada tem
inclinação descendente.
Um aumento do nível de
preços faz com que o
produto caia.
 a demanda do bem x depende de uma série
de fatores:
 o preço do bem x (Px);
 A renda do consumidor (Y);
 O preço de outros bens (Pz);
 Os hábitos e gostos dos consumidores (H).
 Matematicamente, se pode expressar a
demanda do bem x pela seguinte expressão:
 Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)
 a oferta é influenciada por diversas varíaveis, entre
elas:
 o preço do bem x (Px);
 preço dos insumos utilizados na produzão (Pi);
 tecnologia (T);
 preço de outros bens (Pz).
 Matematicamente, se pode expressar a oferta do
bem x (Qx) pela seguinte função:
 Qx = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)
Demanda de Mercado
Max Ui = Ui(qi1,qu2....qin)
St. Yi = Ʃ qij pj
Demanda individual
C(qi)
q*ij = F(p1,p2....pj....pn,Yi)
Equilíbrio de mercado de curto prazo
sob condições de competição ou
concorrência pura
 As curvas da demanda movimentando-se
significam:
 Curva A: aumento da renda
 Curva B: diminuição da renda
 Curva A: aumento da produção para todos os
níveis de preço;
 Curva B: diminuição da produção para todos
os níveis de preço.
 O progresso tecnológico é um processo de
mudança estrutural — a mudança na estrutura
da economia induzida pelo progresso
tecnológico.
 Transformação - é o termo usado para
descrever como novas técnicas de produção
requerem novas habilidades e tornam as
antigas menos úteis.
Preço do petróleo
cru, 1960-2001
Houve dois
aumentos
acentuados do
preço relativo do
petróleo na década
de 1970, seguidos
por uma queda nas
décadas de 1980 e
1990.
 Depois do aumento do
preço do petróleo, a
nova curva de oferta
agregada passa pelo
ponto B, onde o produto
é igual a um novo nível
natural mais baixo, Y’n,
e o nível de preço é
igual a Pe.
 A economia se move ao
longo da curva AD, de A
para A’. O produto cai
de Yn para Y’.
 Com o tempo, a
economia se move ao
longo da curva AD, de
A’ para A”.
 No ponto A”, a
economia alcançou o
nível natural de
produto mais baixo,
Y’n, e o nível de preço
está mais elevado do
que antes do choque
de do petróleo.
O aumento do preço do
petróleo gera, no curto
prazo, a queda do
produto e o aumento do
nível de preços. Com o
tempo, o produto
continua a cair e o nível
de preços sobe ainda
mais.
Efeitos dinâmicos do
aumento do preço do
petróleo
Curto Prazo versus Médio Prazo
Médio PrazoCurto Prazo
aumento
queda
aumento
Nível de
preços
queda
igual
igual
Nível do
produto
Tabela 7-2 Efeitos de curto e de médio prazo de uma expansão
monetária, de uma redução do déficit público e de um
aumento do preço do petróleo sobre o produto, a taxa de
juros e o nível de preços
aumentoaumentoaumentoqueda
Aumento
do preço
do petróleo
queda
queda
(pequeno)quedaqueda
Redução
do déficit
igual
aumento
(pequeno)quedaaumento
Expansão
monetária
Taxa de
juros
Nível de
preços
Taxa de
juros
Nível do
produto
 As flutuações do produto (às vezes chamadas
de ciclos econômicos) são variações do
produto em torno de sua tendência.
 A economia é constantemente afetada por
choques na oferta agregada, na demanda
agregada ou em ambas.
 Cada choque tem efeitos dinâmicos sobre o
produto e seus componentes. Esses efeitos
são chamados de mecanismo de propagação
do choque.
 Revendo os conceitos de oferta e demanda
explicados na sala. Complete os espaços vazios
seguindo as filas já preenchidas. Graficar os pontos
preço (ordenadas) vs. quantidade (abscissas)
finalmente interprete e explique sucintamente as
curvas.
Preço por
unidade ($)
quantidade
demandada
(unidades/mes)
quantidade
ofertada
(unidades/mes)
Excesso de oferta (+)
ou demanda (-)
Pressão sobre o
preço
100,00 1.000 11.000 + 10.000 Decrescente
90,00 2.000 10.000
80,00 3.000 9.000
70,00 4.000 8.000
60,00 5.000 7.000
50,00 6.000 6.000 Equilíbrio Nenhuma
40,00 7.000 5.000
30,00 8.000 4.000
20,00 9.000 3.000 - 6.000 Cresciente
10,00 10.000 2.000
 Conservação de energia;
 Desenvolvimento de fontes alternativas de
energia;
 Aumento da produção de fontes
convencionais de energia;
 Política tributária do governo;
 O nível geral da economia;
 Eventos políticos nas áreas produtoras de
petróleo.
 Tangíveis
◦ Maximização dos lucros
no curto prazo
◦ Maximização da receita
◦ Aumento da parcela de
mercado.
 Intangíveis
◦ Promoção da confiança
◦ Aumento da propriedade
de recursos naturais
◦ Eliminação de
competidores.
Custos fixos de energia Custos variáveis de energia
 Combustível para
aquecimento e
resfriamento ambiental.
 Eletricidade para pcs,
iluminação e sistemas de
controle;
 Energia para
temperatura, umidade
emm caldeiras, fornos e
equipamentos, cuja
parada é indesejável.
 Combustíveis fósseis
utilizados como
matéria prima;
 Eletricidade associada
ao processo de
fabricação do produto;
 Combustível para
vapor de pressão.
 Lucro total por unidade de tempo (L) =
Receita total por unidade de tempo (R) -
Custo total por unidade de tempo (C)
 L (Q) = p*Q – C(Q) = R(Q) – C(Q)
 Receita marginal : RM = dR/dQ
 Custo marginal: CM = dC/dQ
 Custo Médio CME = C(Q)/Q
 Se o Custo Total é dado por:
 C(Q) = a + b*Q
 Logo
 CME = C(Q)/Q = a/Q + b
 Custo marginal de curto prazo
◦ Adequado para decisões sobre o nível de produção.
 Custo marginal de longo prazo
◦ Adequado para decisões sobre alternativas de
investimento
 O Custo Marginal (Cmg) corresponde ao
acréscimo dos custos totais de produção
quando se aumenta a quantidade produzida
em uma unidade.
 Algebricamente, o custo marginal é calculado
como ΔCT/ΔQ, em que ΔCT designa a
variação dos Custos Totais e ΔQ a variação na
quantidade produzida.
 A partir da função Custos Totais, o Custo
Marginal (Cmg) pode ser calculado como a
derivada da função em ordem à Quantidade
Produzida, isto é: Cmg = δRT / δQ.
 Quando, na produção,os custos igualam-se
às receitas.
 V = quantidade vendida
 p = preço unitário
 a = custos fixos
 b = custos variáveis
 PE = 0 = pV – (a + b*V)
 V = a/(p-b)
 Levantamento da curva de custo médio e
calculo do ponto de equilíbrio.
 Dados
◦ Gasoduto: capacidade 80 x 106 pe3/dia
◦ Custos fixos = 50.000 US$/por dia
◦ Custos variáveis = US$ 100/106 p3 (bombeamento)
◦ Preço recebida pela Cia de gás = US$ 900/106 p3
 Resolução
 Gasoduto operando com plena capacidade.
 CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;
 CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*80 106 p3/dia]/80 106 p3/dia
 CME = US$ 58.000/dia/ 80 106 p3/dia
 CME = US$ 725/ 106 p3.
 Gasoduto operando com metade da sua capacidade
 CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;
 CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*40 106 p3/dia]/40 106 p3/dia
 CME = US$ 54.000/dia/ 40 106 p3/dia
 CME = US$ 1.350/ 106 p3.
 Gasoduto operando ¼ da sua capacidade
 CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;
 CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*20 106 p3/dia]/20 106 p3/dia
 CME = US$ 52.000/dia/ 20 106 p3/dia
 CME = US$ 2.600/ 106 p3.
 Condição PE: custos = receitas
◦ V = quantidade mínima vendida de gás (106 p3);
◦ p = receita por unidade ((US$/106 p3)
◦ a = custo fixo (US$/dia)
◦ b = custo variável (US$/106 p3)
 Custos – receitas = 0 = PE
 (a + bV) = pV ⇒ V = a/(p-b)
 V = 50.000/(900-100)
 V = 62,5 x106 p3/dia

Mais conteúdo relacionado

Destaque (9)

JOSÉ EDUARDO BARROSO - Lasting Values, Lda
JOSÉ EDUARDO BARROSO - Lasting Values, LdaJOSÉ EDUARDO BARROSO - Lasting Values, Lda
JOSÉ EDUARDO BARROSO - Lasting Values, Lda
 
Cidade Inclusiva e Sustentavel (Equidade Urbana)
Cidade Inclusiva e Sustentavel (Equidade Urbana)Cidade Inclusiva e Sustentavel (Equidade Urbana)
Cidade Inclusiva e Sustentavel (Equidade Urbana)
 
Economia de energia solar no Brasil ate 2050
Economia de energia solar no Brasil ate 2050Economia de energia solar no Brasil ate 2050
Economia de energia solar no Brasil ate 2050
 
VITOR SANTOS - Presidente da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
VITOR SANTOS - Presidente da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços EnergéticosVITOR SANTOS - Presidente da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
VITOR SANTOS - Presidente da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
 
Economia Da Energia
Economia Da EnergiaEconomia Da Energia
Economia Da Energia
 
Economia de energia
Economia de energiaEconomia de energia
Economia de energia
 
Economia do futuro da engergia renovavel no Brasil
Economia do futuro da engergia renovavel no BrasilEconomia do futuro da engergia renovavel no Brasil
Economia do futuro da engergia renovavel no Brasil
 
Slideshare energia
Slideshare energiaSlideshare energia
Slideshare energia
 
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
 

Semelhante a Conceitos Econômicos de Energia

Aula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoAula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoNeli Chastinet
 
Aula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoAula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoNeli Chastinet
 
multiplicador-keynesiano.pdf
multiplicador-keynesiano.pdfmultiplicador-keynesiano.pdf
multiplicador-keynesiano.pdfssuser95cfe1
 
Ch03 4e t
Ch03 4e tCh03 4e t
Ch03 4e tcideni
 
Teorias de consumo e produção
Teorias de consumo e produçãoTeorias de consumo e produção
Teorias de consumo e produção Dayane Dias
 
Ch03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmcCh03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmccideni
 
Teoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOTeoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOecsette
 
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfAula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfMairaLuizaSpanholi
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).pptEdilene Dias
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).pptftc
 
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.ppt
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.pptaula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.ppt
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.pptGalbertoGomesOliveir1
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).pptGalbertoGomesOliveir1
 
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregada
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregadaEconomia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregada
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregadaFelipe Leo
 
Produção e custos - Macroeconomia e Microeconomia
Produção e custos -   Macroeconomia e Microeconomia Produção e custos -   Macroeconomia e Microeconomia
Produção e custos - Macroeconomia e Microeconomia Na Silva
 
Números índices
Números índicesNúmeros índices
Números índicespso2510
 

Semelhante a Conceitos Econômicos de Energia (20)

Aula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoAula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássico
 
Aula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássicoAula 3 macro- modelo clássico
Aula 3 macro- modelo clássico
 
Microeconomiacap.ii
Microeconomiacap.iiMicroeconomiacap.ii
Microeconomiacap.ii
 
multiplicador-keynesiano.pdf
multiplicador-keynesiano.pdfmultiplicador-keynesiano.pdf
multiplicador-keynesiano.pdf
 
Rendimentos à escala
Rendimentos à escalaRendimentos à escala
Rendimentos à escala
 
Segunda lista de exercicios
Segunda lista de exerciciosSegunda lista de exercicios
Segunda lista de exercicios
 
Ch03 4e t
Ch03 4e tCh03 4e t
Ch03 4e t
 
Teorias de consumo e produção
Teorias de consumo e produçãoTeorias de consumo e produção
Teorias de consumo e produção
 
Ch03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmcCh03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmc
 
Teoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãOTeoria De ProduçãO
Teoria De ProduçãO
 
Cap8 macro
Cap8 macroCap8 macro
Cap8 macro
 
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfAula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
 
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.ppt
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.pptaula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.ppt
aula-3-demanda-oferta-e-equilc3adbrio-de-mercado.ppt
 
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
1-Teoria do consumidor e da demanda (A).ppt
 
Aula 4 avaliação economica
Aula 4 avaliação economicaAula 4 avaliação economica
Aula 4 avaliação economica
 
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregada
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregadaEconomia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregada
Economia em exercícios – o modelo de oferta agregada e demanda agregada
 
Produção e custos - Macroeconomia e Microeconomia
Produção e custos -   Macroeconomia e Microeconomia Produção e custos -   Macroeconomia e Microeconomia
Produção e custos - Macroeconomia e Microeconomia
 
Números índices
Números índicesNúmeros índices
Números índices
 

Conceitos Econômicos de Energia

  • 1. Modulo I Conceitos de Economia Mirko V. Turdera 2012
  • 2.  Equivalências energéticas  Conceitos econômicos  Curva oferta/demanda;  Indicadores e Dimensão;  Equivalentes energéticos
  • 3.
  • 4.
  • 5.  Relação energia/volume ◦ 1 MMBtu ≈ 1000 p3 = 28,3 m3 ◦ 1000 m3 = 0,857 tep de gás seco  Preço do gas ◦ US$/MMBtu; $/p3, $/m3  Preço do petróleo  US$/bb; dólares por barril de petróleo  Preço da energia elétrica ◦ R$/kWh;  Custo da energia elétrica ◦ R$/kW
  • 6.  Síntese neoclássica - refere-se ao amplo consenso surgido no início da década de 1950, baseado na integração de muitas das idéias de Keynes e de seus antecessores.  A síntese neoclássica permaneceria como a visão dominante por mais 30 anos.  O período do início da década de 1940 até o início da década de 1970 foi chamado de era de ouro da macroeconomia.
  • 7.  O processo econômico é deflagrado geralmente como um sistema fechado no qual o fluxo de produção é circular, auto alimentado e, auto- renovado. Contudo, este modelo está incompleto.  Na verdade a economia humana é um sistema aberto, embutido num ambiente global, que depende para sua continuidade da energia solar.
  • 8. O sistema global produz serviços ambientais, alimentos, combustíveis fósseis e atômicos derivados da energia ou radiação solar. A economia humana utiliza combustível, capital e trabalho para sustentar e propiciar trabalho e produzir capital (Hall, 2002).
  • 9.  A Economia neoclássica usa o PIB como parâmetro do bem-estar humano;  Modelos Econômicos não têm sido validados;  Atual Modelo Econômico conduz à destruição da Natureza base da Riqueza Real;  O mercado é uma medida errada para tomadas de decisão em grande escala;  Preço nem sempre reflete escassez.
  • 10.  Desenvolvimento segundo a Teoria neoclássica ◦ PIB ◦ PIB per capita ◦ Distribuição da renda ◦ Fundo de acumulação (Investimento/PIB)  Desenvolvimento Sustentabilidade ◦ IDH ◦ GINI ◦ IFI
  • 11. Oferta agregada e demanda agregada para um dado nível de produtividade A curva de oferta agregada tem inclinação ascendente. Um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. A curva de demanda agregada tem inclinação descendente. Um aumento do nível de preços faz com que o produto caia.
  • 12.  a demanda do bem x depende de uma série de fatores:  o preço do bem x (Px);  A renda do consumidor (Y);  O preço de outros bens (Pz);  Os hábitos e gostos dos consumidores (H).  Matematicamente, se pode expressar a demanda do bem x pela seguinte expressão:  Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)
  • 13.  a oferta é influenciada por diversas varíaveis, entre elas:  o preço do bem x (Px);  preço dos insumos utilizados na produzão (Pi);  tecnologia (T);  preço de outros bens (Pz).  Matematicamente, se pode expressar a oferta do bem x (Qx) pela seguinte função:  Qx = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)
  • 14. Demanda de Mercado Max Ui = Ui(qi1,qu2....qin) St. Yi = Ʃ qij pj Demanda individual C(qi) q*ij = F(p1,p2....pj....pn,Yi) Equilíbrio de mercado de curto prazo sob condições de competição ou concorrência pura
  • 15.
  • 16.  As curvas da demanda movimentando-se significam:  Curva A: aumento da renda  Curva B: diminuição da renda
  • 17.  Curva A: aumento da produção para todos os níveis de preço;  Curva B: diminuição da produção para todos os níveis de preço.
  • 18.  O progresso tecnológico é um processo de mudança estrutural — a mudança na estrutura da economia induzida pelo progresso tecnológico.  Transformação - é o termo usado para descrever como novas técnicas de produção requerem novas habilidades e tornam as antigas menos úteis.
  • 19. Preço do petróleo cru, 1960-2001 Houve dois aumentos acentuados do preço relativo do petróleo na década de 1970, seguidos por uma queda nas décadas de 1980 e 1990.
  • 20.  Depois do aumento do preço do petróleo, a nova curva de oferta agregada passa pelo ponto B, onde o produto é igual a um novo nível natural mais baixo, Y’n, e o nível de preço é igual a Pe.  A economia se move ao longo da curva AD, de A para A’. O produto cai de Yn para Y’.
  • 21.  Com o tempo, a economia se move ao longo da curva AD, de A’ para A”.  No ponto A”, a economia alcançou o nível natural de produto mais baixo, Y’n, e o nível de preço está mais elevado do que antes do choque de do petróleo.
  • 22. O aumento do preço do petróleo gera, no curto prazo, a queda do produto e o aumento do nível de preços. Com o tempo, o produto continua a cair e o nível de preços sobe ainda mais. Efeitos dinâmicos do aumento do preço do petróleo
  • 23. Curto Prazo versus Médio Prazo Médio PrazoCurto Prazo aumento queda aumento Nível de preços queda igual igual Nível do produto Tabela 7-2 Efeitos de curto e de médio prazo de uma expansão monetária, de uma redução do déficit público e de um aumento do preço do petróleo sobre o produto, a taxa de juros e o nível de preços aumentoaumentoaumentoqueda Aumento do preço do petróleo queda queda (pequeno)quedaqueda Redução do déficit igual aumento (pequeno)quedaaumento Expansão monetária Taxa de juros Nível de preços Taxa de juros Nível do produto
  • 24.  As flutuações do produto (às vezes chamadas de ciclos econômicos) são variações do produto em torno de sua tendência.  A economia é constantemente afetada por choques na oferta agregada, na demanda agregada ou em ambas.  Cada choque tem efeitos dinâmicos sobre o produto e seus componentes. Esses efeitos são chamados de mecanismo de propagação do choque.
  • 25.  Revendo os conceitos de oferta e demanda explicados na sala. Complete os espaços vazios seguindo as filas já preenchidas. Graficar os pontos preço (ordenadas) vs. quantidade (abscissas) finalmente interprete e explique sucintamente as curvas. Preço por unidade ($) quantidade demandada (unidades/mes) quantidade ofertada (unidades/mes) Excesso de oferta (+) ou demanda (-) Pressão sobre o preço 100,00 1.000 11.000 + 10.000 Decrescente 90,00 2.000 10.000 80,00 3.000 9.000 70,00 4.000 8.000 60,00 5.000 7.000 50,00 6.000 6.000 Equilíbrio Nenhuma 40,00 7.000 5.000 30,00 8.000 4.000 20,00 9.000 3.000 - 6.000 Cresciente 10,00 10.000 2.000
  • 26.  Conservação de energia;  Desenvolvimento de fontes alternativas de energia;  Aumento da produção de fontes convencionais de energia;  Política tributária do governo;  O nível geral da economia;  Eventos políticos nas áreas produtoras de petróleo.
  • 27.  Tangíveis ◦ Maximização dos lucros no curto prazo ◦ Maximização da receita ◦ Aumento da parcela de mercado.  Intangíveis ◦ Promoção da confiança ◦ Aumento da propriedade de recursos naturais ◦ Eliminação de competidores.
  • 28. Custos fixos de energia Custos variáveis de energia  Combustível para aquecimento e resfriamento ambiental.  Eletricidade para pcs, iluminação e sistemas de controle;  Energia para temperatura, umidade emm caldeiras, fornos e equipamentos, cuja parada é indesejável.  Combustíveis fósseis utilizados como matéria prima;  Eletricidade associada ao processo de fabricação do produto;  Combustível para vapor de pressão.
  • 29.  Lucro total por unidade de tempo (L) = Receita total por unidade de tempo (R) - Custo total por unidade de tempo (C)  L (Q) = p*Q – C(Q) = R(Q) – C(Q)  Receita marginal : RM = dR/dQ  Custo marginal: CM = dC/dQ
  • 30.  Custo Médio CME = C(Q)/Q  Se o Custo Total é dado por:  C(Q) = a + b*Q  Logo  CME = C(Q)/Q = a/Q + b
  • 31.  Custo marginal de curto prazo ◦ Adequado para decisões sobre o nível de produção.  Custo marginal de longo prazo ◦ Adequado para decisões sobre alternativas de investimento
  • 32.  O Custo Marginal (Cmg) corresponde ao acréscimo dos custos totais de produção quando se aumenta a quantidade produzida em uma unidade.  Algebricamente, o custo marginal é calculado como ΔCT/ΔQ, em que ΔCT designa a variação dos Custos Totais e ΔQ a variação na quantidade produzida.  A partir da função Custos Totais, o Custo Marginal (Cmg) pode ser calculado como a derivada da função em ordem à Quantidade Produzida, isto é: Cmg = δRT / δQ.
  • 33.  Quando, na produção,os custos igualam-se às receitas.  V = quantidade vendida  p = preço unitário  a = custos fixos  b = custos variáveis  PE = 0 = pV – (a + b*V)  V = a/(p-b)
  • 34.  Levantamento da curva de custo médio e calculo do ponto de equilíbrio.  Dados ◦ Gasoduto: capacidade 80 x 106 pe3/dia ◦ Custos fixos = 50.000 US$/por dia ◦ Custos variáveis = US$ 100/106 p3 (bombeamento) ◦ Preço recebida pela Cia de gás = US$ 900/106 p3
  • 35.  Resolução  Gasoduto operando com plena capacidade.  CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;  CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*80 106 p3/dia]/80 106 p3/dia  CME = US$ 58.000/dia/ 80 106 p3/dia  CME = US$ 725/ 106 p3.  Gasoduto operando com metade da sua capacidade  CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;  CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*40 106 p3/dia]/40 106 p3/dia  CME = US$ 54.000/dia/ 40 106 p3/dia  CME = US$ 1.350/ 106 p3.  Gasoduto operando ¼ da sua capacidade  CME = [custo fixo + (custos variáveis* capacidade)]/capacidade;  CME = [US$50.000/dia+(US$100/106 p3*20 106 p3/dia]/20 106 p3/dia  CME = US$ 52.000/dia/ 20 106 p3/dia  CME = US$ 2.600/ 106 p3.
  • 36.  Condição PE: custos = receitas ◦ V = quantidade mínima vendida de gás (106 p3); ◦ p = receita por unidade ((US$/106 p3) ◦ a = custo fixo (US$/dia) ◦ b = custo variável (US$/106 p3)  Custos – receitas = 0 = PE  (a + bV) = pV ⇒ V = a/(p-b)  V = 50.000/(900-100)  V = 62,5 x106 p3/dia