SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 858
Baixar para ler offline
111
2ª edição
Dor
MANUAL PARA oCLÍNICO
Manoel Jacobsen Teixeira
João Bertuol Figueiró (in memoriam)
Lin TchiaYeng
Daniel Ciampi Araujo de Andrade
EDrTORA ,THENEU
Siio l'm,la- Riw J~st,fuu l'lt.scool, JO
Te/.:/li/ ll/5R-l/750
F,u: (li) 2858-8766
E-1,wif: t11h(!ttt'1t@o1J1n1e11,com.br
Rio de Jam!iro - R11u &,mbim,. 74
Td.: /21)1094-1295
~àx (21)3094-121!4
E.mui/:a1henl!11@t11he11t•1u(Jl11.br
Belo /Jo,-f~mlle - Rua DommROS Vieira, 319- co11j, I. /()4,
PRODUÇÃO/DIAGRAMAÇÃO: Fmumdo l't1/em10
CAPA: !'nulo Veranlo
CTP-BRASIL. CATALOGAÇÀO NA PUBLICAÇÀO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LJVROS, RJ
0745
2. ed.
Dor : manual para o clínico/ organização Manoel JacobsenTeixeira . João Berluol
Figueiró (ln memoriam).· 2. ed. • Rio de Janeiro: Alhcncu. 2019.
:il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-388-0869-5
1. Dor - Manuais. guias etc. 1. Teixeira. Manoel Jacobsen. U. Figueró. João
Berruol.
18-50502 COO: 616.0472
CDU: 616.8-009.7
Leandra Felix da Cntz- Bibliotedria - CRB-7/6135
15/06/2018 22/06/2018
TEIXEIRA. M. J.; FIGUEIRÓ. J. B.: YENG.. L. T.; ANDRADE, D. C. A.
Dor - Manual para o Clínico - 2• edição
© Direitos reservados à EDITORA ATHENEU - São Paulo. Rio de Janeiro. Belo Horizome. 2019
IV
V1
Co-organizadores
VII
Helena HidekoSeguchi Kaziyama
Médica Fisiatra. Me.tire e Douwr.
Assistente da Dfrisão de Fisiatria do lnstilllto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, , IOT.J-/CFMUSP
e Coordenadora do Nríc/eo de Estudos em Sí11drome Fibromiálgica da Divisão de Clínica
Neurocinírgica do HCFMUSP. Pesquisadora da Liga de Dor do Cemro Acadêmico
Oswaldo Cmz da FMUSP e do CemroAcadêmico XXXI de 0111ubro da Escofo de
Enfermagem da Universidade de S<io Paulo. EEUSP.
HongJin Pai
Méllico Acupuntista, Douto,:
Coo,rlenadordo Nrícleo de Estudos em Acupumum do Centro de Dorda CHnica
Neurológica do Hospiwl das Clí11icas da Faculdade de Medicina da U11i1•ersidade de São
Paulo, HCFMUSPe do Ce111ro de Acup1111tura do l11stit1110 de Ortopedia e Traumatologia
do HCFMUSP. Pesquisador da Liga de Dor do Ce111ro Acadêmico Osll'aldo Cru:
da FMUSP e do Cemro AcadémicoXXXI de Ouwbro da Escola de E11fermagem da
U11il•ersidade de S<io Paulo, EEUSP.
JoséTadeuTesseroli de Siqueira
Cirurgiüo-Dentisra Bucm1w.xiloft1dal. Mestre e Doutor.
Supervisor da Equipe de Dor Orofacial da Diviscio de Odontologia do Hospital
das Clínicas da Fuculdade de Medicina da Universidade de S<io Paulo, HCFMUSP.
Coordenadorda liga de Cefaléia e Algias Crcmiufaciai, do Centro Acadêmico Os,rnldu
Cru: da FMUSP. Supervisor do Curso de Aprimoramento em Odontologia Hospitalar.
Área de Dor Orofacial, do Programa de Aprimorameuto Profissional, PAPIF1111dap do
HCFMUSI~ Professo,: Pesquisador e Oriemador do Programa de Pós-Graduação do
Deparwmento de Ne11ralogia da FMUSP e do Programa de Fisiopatologia E,rperimental
daFMUSP.
Ricardo Galhardoni
Geiv1116logo e Cirurgicio Dentisw. Mestre. Doutor e P6s-Do11101:
Pesquisadordo Ce11t1v de Dorda Divis<io de Clínica Newvcinírgica do Hospiwl das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de Sâo Paulo, HCFMUSI'
Professore Orienwdor do Programa de Pós-Graduação do Departame/1/o de Newvlogia
da FMUSP. Prof
essor do Curso de Medicina da Universidade da Cidade
de Siia Paulo, UNICID.
Arnaldo José Hernandez
Médico Ortopedista. Mestre/Do111or e Livre-doce/1/e.
Professor Associado do /07: Professor Adju1110 do Deparra111e1110 de Ortopedia e da Faculdade de
Medicina da Unil'ersidade de São Paulo. Diretordo Serviço de Medicina do Esporte do hmi111to de
Ortopedia e Tra11111atologia do J-Jospital das Clfnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S,io
Pa11lo. IOT-J-JCFMUSP.
Ary Nasi
Médico Gastroemerologista.
Assiste111e do Ser11iço de Cirurgia do Esôfago da Divisüo de Clínicll Ciriírgicll li do J-/ospiral dlls Clínicas
dll Faculdade de Medicina da U11i11
ersidade de São Po11lo. J-JCFMUSP.
BarbaraMaria Muller
Psic6loga.
Colaboradora 110 Centro de Dor do J-Jospital dlls Clf11iclls da Fac11i<lade de Medicina da Universidade de
São P1111/o, HCFMUSP.
Bruno .Ferraz de Souza
Médico E11docri110/ogista.
Líder de Grupo de Pesquisa llll Divisão de E11docri11ologia da J-Jospital das Clínica., da Faculdade de
Medicina da Universidade de Siio Pa11lo, HCFMUSP.
Camila Squarzoni Dale
Bi6loga. Mestre e Doutora.
Dirl'lora do Lllborat6rio de Ne11romod11laçâo da Dor do h1sti11110 de Ciências Biomédicas da
U11i1•ersidade de Sâo Paulo. ICB-USP e me111bro do Lllborat6rio de Investigações Médicas. L/M.
Carolina Besscr Cozac Kobayashi
Médica Rew11a10/ogisw.
Colaboradora do Centro de Dor do lmtituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospilal das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Paulo. JOT-HCFMUSJ~
Celia Maria Kira
Médica Paliativista. Do111ora.
Professor Co/(lborador da F,,c11ldade de Medicina da Universidade de S,lo Paula, HCFMUSP. Professor
em ensino superior dn Universidade Nove de Julho.
Célfa Yunes Portiolli Faelli
Médica Acup1111turis10.
Colaboradora no Centro de Dorda Divisão de Clínica Neurocinírgica do Hospital das Clínict1s da
Faculdade de Medicina da Unirersidade de Süo Ptwlo, HCFMUSP.
Christiane Pellegrino Rosa
Médica Anestesiologista, Do11tora.
Assisteme da Divisão de Neurocirurgia F1111cio11aldo bwi111ro de Psiq1datria do J-Jospital da.r CU11icas da
Faculdade de Medicina da Universidade de Sâo Paulo. /Pq-NCFMUSP. Assis1e11te do Cemro de Dardo
Hospital Sírio-Libanês..
X
Fernanda Valérioda Silva
Médica Newvlogista..
Médico Voluntário Centro de Dor Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. liCFMUSP. e da Uuiversidade de São Paulo.
FernandoTenórioGamelcira
Ne111vlogista. Mestre.
Diretor Clínico do Programa de Cirurgia de Epilepsias.
Frederico Mansur Branco
Cimrgiüo Torácico.
l11str11torde ATLS e PHTLS do Hospital das Clínicas da Unil'ersidade de São Pa11lo. /1CFMUSP e
Coordenador do Núcleo de PHTLS do Estado de Sergipe.
Gilberto Formigoni
Médico Otorrinolaringologista. Dollfor.
Assisreme da Di1•is<io de Ororrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Fac11ld11de de Medicina da
Unirer.,idade de Süo Pa11lo, HCFMUSP.
HeldcrPicarelli
Neumt:irurgit.io. Dowor.
l,151i11110 do Câncer do Estado de Siío Pa11lo Octávio Frias de Oliveira da Faculdade de Medicina da
Unfrersidade de São Paulo, FMUSP.
Heloisa de Andrade Carvalho
Médico e Domar.
Médicll Assistente do Serriço de Radioterapill do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinll da
Uni,•ersidade de Stio Paulo, HCFMUSP.
Heloisa Helena Dai Rovere
Assiste/1/e Social.
Membro do Grupo de Pesquisa 1hw1çada em Medicina do Sono do Hospiral das Clfllicas da Fc,culdade de
Medicina da Uni1•ersidade de São Pa11lo, l1CFMUSP. com pesquisa., sobre impacto social e q11alidade de
.-ida em paciente., com distúrbios do sono, em especial ,wrcolepsia.
Ida Fortini
Médica Newvlogisra.
Assistente da Divisüa de C/aínica Neuml6gica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Unfrersidade de São Pa11/o. /-ICFMUSP.
XII
Irina Raicher
Médica Ne11mlogista. D0111ora.
Assiste/1/e do hwiruto do Clincerdo Estado de S,io Pa11lo, ICES/~
Laura Cardia Gomes Lopes
Médica Ne111vlogisw.
Assisteme da U11idade de Ne111vlogia e de Cuidados l'aliativos do Hospital das Clí11icas da U11iversidade
Esradual Paulista "Jtílio de Mesquita Filho". UNESP. Campus de 8ot11ca111. Do111ora11da pelo
Depana111e11to de Neurologia da Faculdade de Medicina da U11iversidade de São Paulo. FMUSP
LauroFigueira Pinto
Médico Neurolagisw.
Pesquisador e Coorde11adordo Ntíc/eo de Dor 110 lesado Medular do Cemro de Dor da Clí11ica
Neurocirtírgica da Hospital das C/í11ict1s dll Faculdade de Medicina da U11iversidade de São Paulo.
HCFMUSP
LucianaAudi Castro Neves
Médica E11docri11ologista.
Pesquisac/ira e Colaboradora na área de i11teresse sobre Carci11oma Mec/11lar ela Ttreoicle cio l11sti11110
cio Câ11cerdo Estado de Seio Paulo. ICESP e do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicina d11
U11iversidade de São Paulo, HCFMUSP.
Luciana Mendonça Barbosa
Médica.
Graduaçtio em Medicina pela U11i11
ersidcule de Brasília. Residênóa ilfédictl em Neurologia pela
U11i1•ersidacle de São Paulo. Residê11ciC1 Méclica em Dor Neurulógirn pela U11iversidacle de S,io P(lldo.
Luis dos Ramos Machado
Neurologista. Mestre.
Ex-professor do Depanc,memo de Neurologia do Foculdode de Medicina
da U11i1·ersidade de Sc7o Ptmlo, FMUSP.
Luiz Biella de Souza Valle
Médico e Demista. Mestre, Domor e Livre-Doceme.
Pesquisador cio Cemm ele Dor da Divisão de Clínica Neurológica cio Hospital elas Clí11icas ela Faculdade
de Medicina da U11iversidt1de de Süo Paulo, HCFMUSI~ Ex-Pmfessor Aassociado da Faculdade de
Farmácia e Bioquímica da Universidade de Sc7a Paulo, USP
Marcelo Menezes Malta
Médico Cardiologisw.
/>esquisador do Cemro de Dor ela Divi.,ão de Clínica ele Dordo Hospital das Clínicas da Faculdade ele
Medicina da Uni1•ersidade de Süo Paulo, HCFMUSP
Marcos Luis Montagnini
Médico Geriatnl e Paliativista. Doutor.
Pro/
es.çor da Diris(io de Geriatria e Medicina Palimiva da Universidade de Michigan.
Marcus YuBin Pai
Médico Fisiatra e Acupu111urista.
Pesquisador do Ce1111v de Dorda Divisão de Clínica Neurológica cio Hospital elas Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade ele Süo Paulo. HCFMUSP
XIV
Rubens Gisbcrt Cury
Médico Neurologista. Dowor.
Assiste111edo Ambulat6riode Disnírbios do Movi111e1110 do Hospital das CU11icas do Faculdade ,le
Medicina da Unfrersidode de São Paulo. IICPMUSP.
Rubens Hirscl Bcrgcl
Médi<"o P,iq11imra e Potcanali.<to. Me;tre.
Pe.,quisador tio Cmtro de Dor da Dil'l<ão de Clínirn Neurociní'8ica do Hospitaldas Clínicas da
Faculdade de Medicino da U11i1
•ersidade de São Paulo. HCFMUSP.
amueiAbramavicus
Médico Acup11111,msta.
Colaborador I' PesquiSlldordo Cmtro de Dorda Di1•i.sãa de Clfnica Ne11rocinírsica do Hospital das
Clf11ict11 da F11mldt1de de Medicina da Unfrersidade de Sc1o Paulo. HCPMUSP.
amuei Katsuyuki Shinjo
Médico Re11matologislll. Do111ore Li,·re-doante.
Assite111e da DMsão de Re11111a1olo,,ia do Hospitaldas Clf11ic,1sda Faculdade de Medicina da
Unfrersidade de S1ia Pa11Ja, NCFM USP.
Snng Ken Kim
Médico A11es1e.1wlogisw.
Assite111e da Di,-istio de Neurocirurgia Frmcio11al do /t,stituto de Psiquiatria do Ho,11irttl das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Paulo, DNF-IPQ-HCFMUSP.
Shnron NinaAdmoni
Médica Endocrinologista. Dowora.
Colaboratlora tia Gntpo de Diabnesda Di,•i.,üo de Endocrinologifl tio Nospillll das Clínkas t/11
Facultfatfe de Medicina tia Universidade de São Paulo, HCFMUSP. Médica Endocrinologifla da Grupo
de N Diafdtica do /nsti1"/() de Ortopedia do HCFMUSP.
Sílvia Maria de Macedo Barbosa
Médica Pediorra.
Dire1ara Técnica de S,,n•iço de Saúde da Direwria E.Tec111i1•a do /11stit1110 da Criança da ffospiwl dm
Clí11it·"' dt1 Fac:uldt1de de Metlici,u, da Unfrersidmle de Seio Paulo, /Cr-HCFMUSP.
Suzana Curcino ogueira
Enfen11etra.
Pesquisadora do Cemro de Dorda Divisc1a de Clínica Ne11rol6gica do flaspiral das Clfnicasda
Faculdade de Medici11a da U11i1
·ersidade de São Paula. HCFMUSP.
Teima Regina Moriotto Zakka
MédiC(I Ginecalogfatt1 e O/metro. D11111t1ra.
Calaboradora. Pesquisadara e Collrtlenadaro do N,íc/eo de Es111dos em Dllr Pefre-Perinealdo Cemm de
Dortia Clf11ica Neurológica do Hospital das Clínicasda Faculdade de Medici11a tia U11il'ersidade de São
Paulo. NCFMUSP.
X11
XX
Sumário
/ Dor: Evolução Histórica dos Acontecimentos, /
Mano~/ J,,cobltll Ttutira
L,n "
frhia Ym.,
2 Epidemiologia da Dor. /7
Ma11MI Jac,,bw, rnwra
li11 Tchia Y,11,
SiMa R,gi11a Dou·ga,, T,»troli d, Siq11ára
José Tadt11 Ttsumli dt Siq1,,ira
Karmt A:..t!·edo5'io Leão Ftr~ira
J Desenvolvimento do Sistema Nociccptivo e Supressor da Dor. 33
Maunko Okada
Ma11Ml l11cnbttn Te,urra
./ Fisiopatologia da Dor. 57
Ma11~/ Jacohst11 Tt!uttro
5 Indiferença Congênita à Dor. 105
Damtl Cit1mp1 ,I,A11drat1,
Sill'ia Rt11i11a D,m11a111b,ero/ídt' Siq11,.,ra
M,m,.ku OI.ada
Ricarda G11al/1arda11i
Manoel Jacobst'n Teixeira
Pmrick Stump
6 Fbiopatologia lia Dor Mu~culoesquclética. //3
Ma11otl Jacobun 7t'ut1ro
J,11 Tchia Yt11g
Heltno Hideko Stgud1i Kaúyama
Vi/liam GemrtJJul·obJt11 Te,xe,ra
7 Fhiopatologia da Dor Neuropática. /3/
Dt.1mrl Ciam1n d~ A111lrotlt
Manoel Jacobsen Tcueira
Rimrrfo Gal/iarrfani
Sifria Regmo Dowgan Ttntrolidt Siqut!1ra
Jn<ITtul,11 Tn<rmli dr Sit1urirn
8 Dor Visceral. 143
Mo11,-,,/ Jocob,,n Ttutiro
l..i11 Tchia Yt'11g
Vil/um, Ge,mnJarobun T,, '"""
9 Avnlinção Funcional do Doente com Dor. 155
l,11 Tchio Ytt1I
Ricartlo Kobawnh,
Carolina B,ss,r Co:.oc KobayMh1
Helena Hidt'kOSt!gud1i Ko:,iytmia
Adrimmn Lodu<a
MnlfOt'I J11rnbrr11 Tttutira
1O Mensuração do Dor. 163
Kami, A~•••tdaSão udo frrrtim
S11:0110 C1,rt.'lno Noxue1r11
Na1l1u/w Sc,m
11 Avaliação Psicológica da Pessoa com Dor, 179
A11drio G. Port11m
12 O Enfrentamento da Dor, / 9 /
A11drl11 G. Port1101
13 Dor e Sono. 199
i1m,od Jacubsc11 Teucira
lm Tchio Ym~
J,jf,rso11 Ro.,iJr.
Nnnry Yo.rhmaga
1-1 Síndrome Complexa de Dor Regional, 213
l..111 Tchia Yt11R
Af,mMI lm'flbSt!tJ T,i'U'lffl
RolJtrt11 ,r,0/11,,n,R11<·/111
Htldu Ptmrtlli
Ricardo KobU·ashi
-7,·imie G. Faria
15 DorAguda, 233
lodo bll'trtlt Filho
i~1anoel Jacobst'11 Teueira
Cliristiant Ptlltgn1w Rosa
Criwont! Fut.11tla
Song K,11 K1111
16 Dor na Unidade de Emergência. 247
Jfanoel Jacobsf'/J Teiuira
U11 Tchio Y,nx
IVilliam Gt11110Jacobsr11 Tti.wra
33 Domilgia~. 453
Patrick Stump
Li,r Tchia Ytng
Mano,,/ Jarobm1 Tnuira
Jasl E(/uurcloNoxm!1rt1 Fumi
34 Dor no~ Membros Superiores. 461
Di,giJTt,l,do
Un Td,ia Ye,1"
Man«I Jacobsen Tti.teira
Curo/1110 8,sserCa:ac Ko/x1yush1
Vionr Routlla Bnrbo:11
R1<'ardo Koba)·a.,/11
35 Dor nos Membros Inferiores. 481
Potricl. St11111p
imald11 Josl Hu,w11d,:
J1K1tt Olfrt'ira dt' Armíjfl
lülc,w Hitlclw Sr,,uchi KadJama
36 Dor Tor.kica. 501
Patric,a U/it1n, Muri, Gal Ro11/xwd
Ary1
Nasi
Frr:d,rico Mansur Broncn
Marr:,lnM,11,::t's Malta
Mam~I Jm·obsttt Ttt.ttiro
M{}11í('(I úmrd,- d,imlrtul, Um"
R11b,11s /lírs,/ lkl'//el
37 Dor Abdominal. 511
Ttlma Re11ínaManot/o Z,,1.1,"
lm T<hia y,,,,
Ma11ncl Jacnbr,u Tti:ctirn
38 Dor Pclviperincal. 525
Tt'lma Regma A1anolto Zok.ka
U11 Tchio YtrlR
Mo111>d lhcohJtll Tn'Ctim
39 Princípios Gerais de Tratamento da Dor. 537
ManMI Jacobstn TtlXeira
Un Tchit1 r,11~
U,iz Bi,lla de Su11w Vai/,
Karml' A:.~,•edu Silo Le,7o Ft!"tira
40 Analgésicos Simples e Anti-inflamatórios, 555
Eduardo de Sou:JJ Meirel/es
Ricardo Ga/11arrloni
58 Dor em Neuropaúas lnfeccio~a.,. 801
/nno Roicher
Dani~I Cinmpi Arrmjn dt' A.r,dradt'
Abralu1o Fom,, &,p11,w
Kullll Nw1e.) Sti
u,i>tios RamosMlld1odo
Mtmotl Jacobsen Tti.ldrC1
59 Dor em Afccçõcs Neurológicas Especificas. 809
R11be11s Gisbert C11ry
F~nwfldo Ttflôrio Gamcltirll
f"nmmdn 'afino dn S1frn
/,ouro Cmr/10 Gomt.< u,,,...,
u1t·i<uw Me11tlonç<1 &trlH1>·C1
Da11itl Cit1111pi Aro1110 de A11dr<1tlt
60 Tratamento Alternativo. Tratamento Complementar e Medicina lntegrativa. 821
fl,/()lw Hele110 Dai Rm·ue
Mll.ulllw OJ.otla
Nico/a Tommusilfo
Ann Mnria Ftrrr1ro til' Snu:,n
Fábio P11e111es
61 Tratamento de Sintomas cm Cuidados Paliaúvos. 837
Marrot: Luist.1ontag11ini
u1ura Cllrrlw Gomts ÚlfH'S
Cflio M11rill Ktro
62 Futuro da Dor. 843
Mo110,/J11cobrtn Tr1.uirt1
63 Pc~pcc1iva~Tran~lacionais porn o Trn1
amcnto da Dor: Novo~ Alvos Terapêuticos. 851
Cu1111/u Sq1wr:.u111 Dc,le
Atlio110 Canlo:;o Fru11cio,i
Eloi11t F/amio Tm,iolo
Índice Remi~sivo. 859
que ,s ongin2,~m. Os doc-mes eram encaminha.dos ao
curandeiro. o aJ.N, espcci.alisti cm rcméJios hcrba.isque por
sua ,·n, empregavacmp1ramentc proccd,mcncos tc-n.pêu•
CIC.OS t combuu,·ac1rurg1.a.>.,om dro~as t.01noo op,o. a l"v~•
~m. a bond,gom • "' ,mot,,lo~ô<• paro trotar a dor• a,
Jot,~as. Muu05 dos prudu<t» farnu"-olu.iutos ums1.sti1Hn
cm rcs.m:u, rcmpcros, urr:uos de- phuuas. crc.
O. <x<r.uos d• p,poulo foram empregados pelos wmc-
nos <1u.asc 4000 :anos a.C Os etruscos, e ulc-cnormeruc os
romanos, também :i.plo.ramcmplilstrosdesâlvia cdc mal•
-.,;1 n:t.S ft-nd•s c nas inna.m.açôt-s superficiai..s O.s mt:dic.os
sacndot'cs obserw,·Qm iU csuclu, aruil1s.1,·am o perfil d:as
chamas e osolh<IISdos an1m.1.1.s sacrirKa<los pua ckrn-m1nar
o prognósum dos docnres e as ações 1~:1.pêu1Kll a ~rcm
aplic.adas. Ch íam11iarc.-s 2ru.&vllffl tm seus domclJOS como
cu.dadores A assmênc1~ rambcm era proporclOO.ada nas
proxjmKladn dos rios, p<Hs aucdmwa•seque n.tes ti'c-sscm
o podc-r de chmin~r .subs1âoc1.u míÍs e- llS for~as que- cau5,,1..
-.m ;; doenças.
Os a.ssmos t' oshab.&õnKm c-mprtgavQm r.1mbrmc-,,crd•
cios. calor, frio e massagens para controlar a dor r procc<h•
mcmos opttaforim. como ~ ut•pan,içao do CTlmo rara ua•
rara ccfa.ku e a drtna~cm do [ONX p.ua mua.r o cmpt<.ma
plcu..,.J
• E
gito antigo
O e,camc das mum,a, m·dou quo a popula.iO do Eg,ro
Anogo Jt',ai.a wlrtt <la dor rnuhamt!' da J.rccr!OK'ittosc:-,
cálculos unn.i.nos. rnbttculosc-. caries <' alttcn.sos dcnt.11s,
<.knuc owru .1Í«C'i<.K.'1. O <.Ora'.-'º• mas n,H.> o f..trC'bro, <:r.i.
considerado o crmro de fodM M .scn.s.1çón. Hncru. uma
granck rede de "ª.sos chamados de Mrt11 que l'l'ICuL1.ri11 a
rcspma.ç:io J~ vKla e as scns;içõcs para o cor~çào que Kn:i o
centrodas scnsaõcs <,,,,1-m,.,ÁI,.,.,,,.,,,),Oscgipc,os 1ma.i;;:1•
n:aY2im qur oucras condições Jolorosa.s qut' n;io O! fttirncn•
tos cum produzid.u J)<'l.a ~"> dos deu~ ou dos nparnos
~ more())<,uccmrrgi.undu erC'VitJ e JlCtlc:tr-a-.·i1.m nocorpo
:unvéJ J:.1.5 nar-in;u ou da.s ortlh.u; ;a n.:mn;a csquc-rJ.1 cr;a
c.oru.10CfaJa o local espeufKo por olkk: as Joençn ptrM:U.l•
nm nocorpo.
Ad11C,onalme1uc J5 preces~ os eg1pdos tambtm uuliai-
um outros mfcodos par.a ahviara dor. / maionados triU.&.•
mçntl» tiniu .i finJ.hdidc dr ('l1tn1nar ~ m..~ e,paNIW, do
corpo Actt..l,ca,.l•te c.1ur ilJ HU Jc el1m1naçio liOI tkmó•
nKt.5 ou npmrm tr.im os ,·ômnos, a urin•. 05 esrarros e- 11
cransp1~J.o. Pau u2u.r Accfa&c..a, exr,olsav21n os esi,.mos
a~rcssores com espirros. dtilÍOttSC, -.,ômfros, rrucçloe ut'P.L•
naçlo. l.Ztilizaw;tm ~mbém ópio de p;ipoub., ópio Uc m;1n-
dr.i80ta, hiosciam,n~ escopol.am1na, masrura de tngo. ccr•
-t).l e 1un1ptru ou umbro (plJnta da fiunil1i1 J.u pm.U.tu,
rutos frutos <Ü> uoliudos r,ara prq,arar n 8•m e il ,:cncbril
e p.u•.a 11ronuu1~r c.ooscrvuou ll.1i urncs<ltfunuJu)e-<los
mc-,os fo.1nx. A mandnigona misturada com outras ttVas,
como o mcurK·ndro e o acõruro. rom.:1.-.,a-se analgtsJCa mas,
ao mcsmo tempo, perigosa. Os c-gipdos uulita'3.ffl curei•
cios, Cillor, íno e a dc:uocttapia proporcion.1d:1 ~la aplica•
<;iio de choques s~r..dos pot" pnxt-S dt'<rÍu>s nlH fctklu ou
nas ~ e i1crcd1r-nam que m cnsra,i arre<entivam rm•
Qpltulo 1 1Do<-E-.oluç.!oHlst6tk•dosAcontoclmentos
pned:adescunni-.,u. Grurg1as como a crcpuuçiodo crâmo
foram rc-~liz;i.das ,~n t1limr .1 cc:f-alei;i.
• Índia antiga
li J,icmur. mtJ1<1 d• Jnd,. Joc; d< IWO • 800 ,.C.
Ath.an·a.'tda class.irlC'ou u cau.s.u c.la dorc-m tltS n.tcgoriu.
11Jh).tl•lh. que mduU os soíruncntos fis,co e mrotal cau•
sados pot t''cn1osnaruna.,st orgânicos econttmpb.uosfoto--
ttS auuis ft'COnheck:lm e acm:os;,1dhló""'111L. ~ incluía os
sofnmcnt~ füicos e mmtiUS proJu.ti<los por mrcani.imos na•
runl1e: o:m.1or~jnK.vt comohomcn:11,bc,r.a_;, puun,s e esp1•
ntm. e ,ulhidai,tl.a,que-mdu1.1 ossofrinwnrosfu:K:m e ,mm•
rau: cawados por cvcnr01 sobrtnatuni.s, corno i,lancc:u,
ÍO'U ek:n1c-marcs. í-anwmas e: demônios.
Na lnd1a Anr•sa~ a.dor e: oucrM rondtQ)n mkl.10.s Nam
~mbutosdodeus logra. Os mdus 1morpor.aramoucrm dt:u•
ses cornoSh1va, que poJlà 1mpcd1r a rnonc, como n.mbtm
St coo,·crull no dtw Rudn. q~ atmm.a ílt-ns pu.1 proJu-
,u Jot ie Jocnç;i1. Embon rccooh«endo que a dor fosse
sc~io. os budmóLS t <b hmdu.s :Hribouam unpommtc
sisnificado emocJOn31 à n:pnlfflcrn dolorou.. Buddha :nri•
bu,u aUJll"Orsalidadcd•dor• frustr'.1.IO dodesci<>.O, hon-
Jw 1m;aginav;un que a dOf ÍUS$C' exper•C'n<Wb no conu,áo,
que sena o centro da conS<:Jênci;i., or>,;.&o que tcn• a íum,iio
de-n:pcricndi;n II c.lor C' o prucr-
A filosofia budma suscrotava que a aJma <lena.ria o cor•
po 005 M:Us v,nos nh<"is.. JdeaJmc:ntc, Jn·t"ri~ doxi•lo pdo
•~rtoco do crjn,o.,,.,,., do "ponlo do Br.thma. locoli,ado
na abóbad~ <.nuu.uu, " lilx-rtilriJ o mdividuo Jo ciclo do
rcnUC1mcn,o. Quandoa alma escapam nos n1-."C"1S 1nícr.cr
M h.l-.na o rcn,lSCUllt1l0 c.ú«MJ fotmas i..nfcnorn d4: 1
1
Ja.
lk-..u•sc-1aasscgur.ir quea pcssoJ monbu~ prt"SCro;assco
ma,s ek-,,·adc,grau de coru,clênc.1a para que~ c.ooduiir
sozinha sua. alma (XIU o alto. Qunlqucr droga qut oompro-
mctcssc- ó consdEnc1.1 ou q~ pre1udK1LSSC a or,ac:1d11dc de
tteonhtttt <>< csc.tglOS J.1 mortecm conc.JcnaJ.1 Aocfabornr
11, ccnmôr.1
.u, os 1.1ccrJ,xn•mtd1tus mvoc.w,m dcUSfs d1•
ícrnuo pil.r-.4 11liv1.a.r a J<,c r tunar os doenc;M A dor Jc: LII•
bc,;a. a docn,;o dae•~ • dor de ou••odoo • &Jltmo> eram
apulus com coca.nu.menuM.
Os 731 hmosd,Stribu,dos cm 600•~r105 do m&J,co h,n-
c.fu Our.11..a (st<'.ulo VII a C.}er:im entQado, p.ui,1 c.ur.ir do-
fflÇU. hinos ~r,cciais cr.un considcradOJ ,nsuumauos e<•
pc,c.1ÍM.OS llN ,1,hvuu ,1 dor<' pruportton•r um, rJptd.t, nàu
,omcntc da.,< le:KICs '"Pf"'Íecu,s. como C.lmbém d,u fri1wms
ouksôc.-suu~ad.lS pc.:luõ1DJ11it2nx:nro. Fo. ,amlx:mcorr('nt('
o empttgo dt drogas, ungucmos e amuktos .iplacados nos
braços e pl"S(·oço para lf:lUl as doenças. Fu.mig;ições eram
t:unlxm rc.aliuJ.u nos aposcmos dos c.lccmcs <" foram con•
.sxkr.idai: actssórioscsscnc1m n.,.s c<·nllÓiru.H de curoa.
l)c, acon.to ,om os Upani~aJs, íl.S scn<.1ÇX'S W'fiam 1,cr•
ttb.du somcn1c qu:&ndogu1ild.U pela mcm~ ~ mente ton•
trol:aJa ~ d1K1plmu.J.1 1goor,ari.a 1u, <lcm..-.J;u do corpo t as
~ evocadas. As priucas ausrer..LS d1 N>ga permiti-
riam AO individuodiscipli.nuo corpo,:& mern:re- o imdeno.
Os hindus promoveram t &Jnda promo..-cm aucomuuliçõcs,
:&ucoflap;d1c;~~ e outru pti1M..
-as c.lolorus;u vwndo .a sc:nsi•
b.l1air OJ <lcuse1. Os 1nt1JOS 1,cnsadorcs h1nJu1 lldmninm
3
ttS- De acordo com de. a dor nlo <X'·cna ser consi«rad.1
smcoma 1JOl-'Jo. mu com,OIOt'mt' do quac.lro ger.al r do
coml'ortimenro dos dôtnccs. O ctrcbto ct-ria umil ~tinJub
01,azJr s«rrurmucoque1.vmr1buin1 pan II re-gol.iç.&()do
calor hum.100 e srna o ccruro do pcnu~nro e. ral'Ct:, du
sensações.
De acordo com Piado. o c~io sena o cmcro das SCO·
sações e o ctttbro, o ctntro da memoti3 t do racioc.,nt0.
lmagmava qOt' ÃI 1rnsaçócs rt'.Suhanm do mC>luncnco de
..
11omO!I ,1ur1 11tra,·e1 J,u vcuu, seri.1.m 't'l(ul:1.dos J:MN o ro-
nçJ.o e o f1,p:ado que, por sua vez, w-r,am o ccmro <li arre..
c,~Uo,üs sm.uçõn. Imaginou aindaqlll"a dor nlornuha•
na somente eh csr,mulaçlo pcnfcnta. mas t,tmbcm da
experífncia emocioruJ originada no esp1tito residmr~ no
corJ.Ç'Uo; ii dor~ o prattr )Criam comuru • todo o corpo e o
JWil.tcr fr«Juemnnrnre d«oNrr,;a W ,1,liióJi1 Jor.
Ansrótcln 1<.r«l1u·.a que a dor sn-1.1 a M:ns.1.çlo c;C11tr.al
genula pe-la Ht1mul.içâo da urnt' e q~ o rornçlo stt,a o
centroda ongcm oudo seu process.amcmo. Disungu1u cin-
co sensações: ,·is.ão. auJição, gustação. olfaco e.- tato; a dor
seria a paixão d.a ai~ e:seria sem.da nocoraçãocomo um11
quiilid.u.lc ou ~JxM>do espirirn, um cs,~lo de scmimmto.
u.m.i. cxpcnênc.1.1 oposr~.to pr.lt<:re o q,uomc doJcspr.ufl',
l:,e,rleoluda. no U>rilâo. c1ue 1e:n.t o ,~mroJ,a ÍUn00 Ylllti e
da loc•li,.çio do c<pmro. O corcbro produm1• socrcc;õo
írl.as pJril tt1Íl"ar o calor tk> a1 e.- o s.angueo or,gm.kl°' do
corn('io. A dordecorreria do aumentoda scnsobil,dadc: par•
rodas as st"nsaçôes, õpecialmc.-mc.- Jo ram C' S<"ri:a C"at.tJ."a<U
pdo eoxccsso do calor vmd. origm.a.r-.sc til m1 carne e scn.e
,r.anÍeort<I.- prfoungUC' "ºcoraç.âo.
Lr,uistr.1rns pror3s o conccnoJc que o ttrfflffl tr.i. o lo-
ui dit Jlertc-pç.ào dil dor~ ótrit.cou c:iur- ~ md,vkloos a.pcc,o,•
scnravam dois t1pos de ner,·os, uns para realizar os m0'1-
mcmos e outros ria.ril proc:c-s5rtr a.s SCt5..iÇÕC'S,
Os ccx,os grq:os t:firmivam quea dor cra inabord.1,·d e
,mrat!.lvcJ Alguns guerreiros cr;im cormdcrado~ dpecuhs-
c;ain,t arrede- crat1rícr1mcn1oscQffl tfV&S, rcmédlOSouban-
dagrn.s, 61,-0, nunJr.ágor;1, tt'rilf"'tll fmus, C'Xt'rtÍc~. h1r•
nosc e- compras.lo da .1ufria car6ud.1 ou '-""Nm. iapo10 das
mios, C'INrocenp•~ gttada por pt"txes t'let:ricos C' rrtp211a-
çõcs para hbtttar os maus espmros ou demônios rccidos oo
interiorda ain cr.1ni.rna.
• Roma antiga
A mt:dK.m.1 roman;1 foi imm1o.1.mitnce mílu~nti.ad.a J>"'l.a
mcdoc,n, e pd• filosofia gregas Ccl<us relacionou • dor •
inílamílçâo, à h.ipttemia, ao edfflla e ao calor e Pli.nlus lis-
tou os tipos m;us gr.1,·ts de dor.
Art-hlC'U5 tl. üpad(X.i.1 Jescrt'C'U .a migr.inea, o J/JbttcJ
•tll1tNJ, Q; anmee .1 c1,h1ca G.ilcnoenfai1rou Q 1mponlncu
t.b sisu•mü nrr,'OM)S Lt"tur.1.l C' J'fflÍc-nu>nu JlfO(.l:'$).lmt'flIO
Jas Í11
nçôc,troJ1t1vu t" C'lahomu umacomplexa tNm.a sobrl'
as sc:nsaçõcs~ concluiu queo (t'ftbro rn o centrodas K"fU:1-
çôcs incluindo-se ildor e quc- seconccn,~a por mu1ros nc."rvos
a oucras panesdocorpo;dassllteouasd1íen:m<.--s qualidades
da dorcomo pu)S,1.ul. l;mcmJ.mC'. t'm peso ou cm 1cnsio.
Mandrásora, <,rM>, vrr--.nrin.a,. .,..;1n.u pl-1nr.1s 111«J1un,m,
.i,gu.i aqucoJa.. ,-cn,osas, cautrnuçio. fncçlo com plant.u
(apl1ulo 1 1Dor- EvoluçloHo<!Óficados A<onlKJmtnlOS
rubefac,ctucs, d,aforcse. dieta, t,-acuaçlo,g1n.UcK;1, dnro-
tt""rJl>1.l rropo«iOnada llit'los cho<.Jun dt"SencuJeo-aJos pelos
JX•Xts tlcttlCOS e trq,:in~õn par.alíhcrr.;ar os m.a.u,nprr11M
ou dcm6ruos do 1n(tr1or d.l i:,.;ux.1 u.t.ni.1n;1 íor.am 11mpl~-
m"'ncc uul1za.dos pelos rom:mos p.n rr.a.nar II dor
• Cristianismo e Judaísmo
Umad,. c.rcf.u deJnus Cmco o d• léusdisupulo, fo, •
de 1:urar ~-'i e d11n11;1r a Wr e o soírmw:nto O
Crisuan1.smo c,11mulou O' clb-i.,tOS a al1v1.1ir a dor por mttO
do prttc,. O c:oncc110 de "" adt.- c:xpre<slo do pun,ç:.., pe-
los pec-ados foi c:ambbn p~·akntr na. ci,·ilização jud.tic:o1.,
quC' âCrcd1tava na cxiscênd1 de apenas um Dcu.s., tal como
o Cr1Suilfi1Jmo.
• Japão antigo
Os l"l>OOOSOS urolouv,m o ih1ulJJt o o Qoiong, nxcodo de
rcsp1naç.i.o padron1uda ou o mo'-1mcnto das màos para cl1-
mmar a dore o Jesconforco.
Idade Média
A ldlldc Medi• ,,,.,..,..•.., ,pos • quod• cw lmp{_,.,
Romano ttn 3}0 <l.C. r tt"rm1nou com a contiu,st• de
Connannnopla cm 14H d.C. Mu,m das ronccpçõos • mc-
t.;dos deses1'0lvic.Jos pelos nlit.lic.os e filósoíos Ji Grécia
Amig.1, ~ito, lndia, China e Pirsia comribu1ra.m pua a
m.inutt'nçào e o deM:rwolvunt:nro da Mrd1c..ini1 M.
cdtt-val
Nas un1·crs1Uadn, os t'Slntort1c..1.iJ,"os ÍOrJ.m r«o•u1dt'T.l-
d0< • .. .,.Juçõcs pc:los ,cx,os ,,..!>o,•gregos for•m 'C<I••
d~ pau o l,1t1m t!' <l1funthnm--se ~ril outras rt:glOl'S dJ
Europa Ornttt os ~arab1SCas• Jen:a.canm~SC' Rh-au-s. 1
-laly
Abb.u e Av.ccna,
O concc-ito de Arinó,dn dc .ser o cor~çâo o ccnuo Ja
J~rctpçào sauu,va 1
,rcc-kxnmou durame I IJidc Mét.ha..
Avice.na ttvr120U a c-x1srl·nc.1.a de ,._r111.1 K'nUo<.'S 1nclu1nJo-
_."C""O 1,uo, • Jor e-o 11uupnutrot0; ..11~r1nguiu tit"KO ~c.Jos
cxttrnn, e canro ,ntcrnos e localitoo l'"'SCS ulumos nos w:n-
ukuJos tettbra.u,_ Sugeriu, pela prl1Dem1 of!".t, que • dór er.1.
uma quaJtdadr.srosi1ivadisunc~dasckmai.se qUt""o cttfflro
seria a SCtJc da. sensação dolõr'OSJi Thttnistius d.1ssifirou o
w.co rm v.íriM >me.dos, anam tomo u qtulid.1dc..'i Utt'ÍS.
Nlu l'S(X'<1hcou o número, milJüiungu,u dois u.tm. • ~n-
S.l,(lO dolorou onundJ do fcrimnltO e i1 stOU(.tO de
ctxrn.-çi.o.
Dunntc- :a Idade Méd1a1 a Mcchcm:i se man«•vc- imersa
na superniçio. submeteu-se a m!luêoctas ~pimu.is e rcli-
gions, Sfflt!o .J. origem ~ a cur.1 J..u doenças b.undas no
Jnrmo. no rrcacJo. mH mílufncus ttlc5tliHS r n;i ft e ilS
prcsu,c;ut'$sc u>1u;rnu1iilm dt ur-',,Ot'1, O l01ctnode k am-
bu1ra Jore 1. Joc.-1~.i à cr.msgrnUOJn lc-i.sd1vmu ÍOI mar-
ndarnauc r<:f~•do pc:lo <.nsuanosmo, Judaumo e
Lslamismo~A maioria das pnsoas daquela época nunca ha-
'ia tido con1:axo com um médico ou dmusra. ~ c.-r.i tn.u.Ja
pel.a.s ..mulhm:-s sib1ai"". ou st;.a. tmtndidas o.a c-ura rom
t-rVils, amulc-tus ma.gic.os t' ou:us mtioJos truJ1tioo1us, ou
pors,1,ccrdoccs. hibclJ quilntO ao usode C'fYiU, OU bamc1ros,
s
bé.-m o uso rerapu:sfmcas como• dctrocerapia. a m.u.u~.
os cxcrc1e101 e il m1gnctoct'rup1a. A prNXup;I{~~º dos rm-J,.
cos rcnaKcnttSt,H n.l alw111r .t dor mnmo qu.lndn n.Orm-,
pu.111.s)l'm :il c:ut.t. dt 1u1,1, uus.t. A c:uu&og1i h1e;rJrqu,u e hu-
monil d., dor e • cl,w1fic,1çJo das dores cm co«g0<m de
.acordocom su.u causas resultou. noa<h't-ntc.> ck· u.·rapias ba-
seadas na contraposiç:iodas doenças com os scu.s opostos: o
fno e ocalorou.unamdor 1m~ o 5("(0.dor moderula., .a
umid.aJc, qu.uc· nenhum.& c.k>r. Mrdicamemo,; <kscm.ados .;a
-supnm1rJ Jor oo imód1nnit n:sfnan.&m o npinu, 11.nun.11d.à
1»ru.•JoJon)s.tC' wtY•min.irn ,u.,,srn.d,u..J.M.k: m.du,;am usn•
rupeíu.óenrcs r os run:01K'o(;, fr<'qll0'1tffl'lt'ntc :1pl10Klos nu
n-gKX's dolorid.as e apresl'm~dos como formulações comen•
do hiosci.imo<lrt•lu•t). dcutP., sol.in~ m,mdrigora e ópio.
Parac.dsus dO(obcsu que o U.udano. q~ ct'm comob.üe
o ópio, t'r.1 um ;anal,gttKo e r«ommdou s~u uso pan muu
:a Jor. Oi. bouu.riol rt·na,u.:m1s1iu crunm Vll)hl ~,1,ma Jc
mtd1n..rmmos rua lfiltill a lior í-oe ttn1,rr,;a<la [oJA soctr
d, prcp.u-~ tum linal,d..de •n•~6,a, mdu,ndo-sc ,
ce":ada, a $Cl'TlCOtf: c:b .-lfocc-, :.a.s flon:-s dac-amomil:a~o tmv
doce, o l1r10 digu,a~ n água de rosas. a hanana. a crv-i-
moura, .a bctôn1
•. ;a s.etni:ntcde endivia, a chicóri~ sil.'dtff',
o alado e o oxuódao. d1
spcnudos como íomcntl(ÕCS. un-
gucmos e hnunc:mos. ~m IHO, Valn,us Cordus (1~1)-
1~1 l)tlc,-crt''t'Uo rn:paro e o uso,lo '"vatrioloJocc",ou K'j.l,
d;1 mmuN. de .&Cldo sulfonro com akool, que .acalnuva o
sofomcmo e :1 dor e comrolava a febre. subsrinc-i:I ubcncw-
mentc deno~a éter.
P;ira propotclORllf umforro dur.a.n1t a rr;il1.t11~:i.o dos pro·
ccd,mcntos opcra16t,os, subst:incw • mttodos •n•lj:rs,ros
,mlii:g,dos peb 1,:n:gO) e rum.anos cumo o lauJ,mo, u tUl.O
dr l">apool,1, o ópo. 1 milfülrjgou. c sua n1z. e agentts tóp·
cosc:omo pc.•du.sffll.bc:.-l»das cm vmagrc para produzuácido
accricoeco~.csponj;assatuF.1das de- opo e-de mand.rapa.
folhas de roa. uSUD como a comprnsâoda an rria ca.rócid.3
foram ampl.J;mcncc ut1l17-adól5 A dcssc-mih1!1uçi:io J;as rq;••
õcs docorp0 b.t.sn.da na 1mcrruJ'(iLO da ctrculaçdo c,,umu•
lw Piut ;a usar IQ:.iJuru v,tKulare,, n;mJpena, p.,,ri a ho·
mcosc.u1a durann: as mttrvcnçõcsc1rur1,tKJ.$. As opcr.1(õts
<.om firmlicbdc- a.nalgé,,ica íoum dc,.c,mvlvida$ C'SfX"cul-
mcnrca partirdo s«uJo XVII. quando passaram a ser cm•
pregadas ~uh.nneme. após Parto cu proposto -a. secção
ncn-osa pan rncu a nn.iralgi3 pós-ht-íJ)C'uca.
Dor no século XVIII ou Idade do Iluminismo
Ao longo do .sttu&o XVIII ocorrru meida mudança nos
cona:itos, dcfiruçõese mc-c-Jnismosde ocorrênciJda dor. De
acorclocom Hoífm.an, 3 dor deconttiada aher.1iiO d:i ttb-
(âo cncrc a Ctrcul.iç.io do san,guc e o s1srrma nC'f'OSO. As
pane) do corpo te:n.un rntert()fl('(c:adu c mtcr.111;iri,;1,m, n:•
sulu.ndo na, doença, e "°' sinu,ma.s 'on 11:a.llcr prt'OCu•
pou•$C com os a.Jpruos espcciÍK;QS da dor, o qut- mot1'0U
sua.s pesqu1.sa1sobtt as tibrns muscubrrse os ntf'm e pro·
mO'CU o 1n1nodoscscudos sobrcador •maof'aKial". O)am•
mm-asadicionaram à rN>ria. mttânicada dor, a [roria ~-
l6gi1.."U, ou seµ, de qU<" a alm.t 1mcrftnna na.s funçõo dos
Orgào) Ac.lor <.oq,ond tr.a 111ccrrrcuJ;1 como)in,11 Jc ~JUC 11
almJ cfüani cm sofnmcmo. / l'lil('io entre o C'OrJlO e .i
Capitulo 1 1Dor- EvoluçloH,stÓlkadosAcontodmentos
almasen~e-su.brlC"<.tda nesta :l~c: ÍOrnl"Ccr1
.a wsm pocenc:1:il
pom, c,;plKilr a lomurJ Cal»nu• poJCUlou qlK' a Jor n-q~-
rcri.1 .t .1ll'1d.ldt mroul Jo dutmc·. uu >,q.a, c.lJfflbmou "' fi.
siolog,.i com a ~Kolos•.i
Ourinto o ~rulo XVIII foram endo>,.idu, os a>ntt1tus
sobrt' 0$ prou.,d1mt'fltOS tk <.omrolt'd,;1, dor~s«ulos prc:•
ccdcnrcs. O:i. trabalhosde Cabanise Bichar: representaram a
tcmlê-nciA das v1sck5 holística r muhidi.s<1pltnar sobre- a dor
Pu.i tnr.a.-l;a. rrop.ucr.am-~ rcmkhoi stm1l.arcs .i.J doc:"'u
c:uua1souwus opOstl), .;i. C'MU",lOh.1ngn,u, purg,rnte1), a
csumulaç.o • o rclu•mcnro. A l lom<op>ti• b.lscou-sc no
ronccHotlc-o ·SC'mdlumc curaro stmt'lhantc-...
As · terapt;iaca.s Jc perturbaçio"' de Bordeu foram ÍUn•
damc-mada.s na rramíormaçioda c.lorcrônica rm doragudl,
ele l1'M'Kloquea "cnsc" hbcrtanaosdocnrcs. ou C'j.l,causaria
a idmníiuçâo J.1 Km1
h1ltclaJc e ;a J1mimoçio t.f.i '"c:n<'r8i"
v11.I A ~
..,....,, de dcsv•>f ou dnl001rnenro, de um foco
de St'OSibtl.hJt- rxcrsstvil para ôrglos com mrnor 1mror•
tlornl. ma.is rcsistcmc.•s t mil.U ..KCS:Sl'<'I.S a mcu,-rnçõcs mé-•
dic;-.is, com o uso de 'tsi<"2ntcs, têcnic.a rdacion:ad~ ia ctw,lo-
gia hu.mor.1.1 que cmpri:g;n;1 coocra.1rriração v1Sando à
t'Stimulaçio p-.ar.1 tommbalan(3r a f)1rtc: 1rritad.i ou c:xu-c-
mamtntt 1t:nS1·d do rnrpO e induz.ir .m1fKu1.lnxnrt a dor
ro, ouu• rt'8,ilo menos 1tÍccaJ.-, ICM b..namr cmprcgiU.t.1
p.1ra traur a dor de eu0Jog1A ntt'os.& O arsenal tttapêlmro
comra ;a Jor enrKfUc«u•sc com o uso dos mccodos quc gc-
rav;am dor com fins CUtdUl>S, ou sqa, para ptt)"OCM lcsõc::s
lxocrlCIS r dn:prrcara scnsibilidadc r incluíram a íncçio1 2
flagcl:a,ç:lo. a umc.uizaçlo, a ciurcnzaçlo, .il moxabt.miio1
trc A curaou • udnçião 1mplic.avi1 n;a uuhuçlo simulrlnra
ou succ1S1Hde mn&IK» 00,:rupo Jm "aN'Klulot·. aprc,.rn.
t.iJos e.orno p1lul.u, xa.ropc..-,, tncm.u., hnimcntui, ungutn•
ws, cttrncs ou ~ôcs rnm composições uruulli. O üpK>
us:a.docom firu.hd;Lek tcnpêucica ou uiminaleraconsiJC'r,a-
doscdau~t tst1mul.1ntcstguroe foi utihudoproloc'lg:lda•
mc:-ncc tm ~ cle,,.adas como -árias prc-paraçõn, stnc.lo u
ma.i~ comuns a.s untut.lS, como o l.aud:lM deS),lenham Oi1.1
o UfOfl<'d.ac.abt,ç.i d;a po11xx.1t, brant1
A dor -qu<nr•- uus.id• pd• ,nn,maçJu dc,cn• sc:t tu·
rnJ" com o seuopo;;ro. o "fr10".qua.hc.la..k prie-scntt- nos nar•
cócícos. James Curr.C dcmonstroo o mimo do banho ck-
mar e e.la hidrcxcupia no tral-a.tnffl.C
OJagoc.- e das anorma•
lid;uln mttahóhc-ai Nicolas Andry de 80ÍJ•Regard vcriÍI•
cou <1Ut' hav1J ,nr1ma relílçiocnctto sisfcma mu.s<.uk>rsqur•
léuco e os r,;ttcíctM fiJicos NOu 1nvcst1~.a~t>N ~ohtt o
peix.e torpt"Jo rt'iuluan.m <:m prus,:n:nos lOfüttk"l'li·tlS n.a
ophut:.O d• dctrornapia no s«ulo XVII1. cspco•lmcmc
após o ademo d:1 bateria eit:uâca e de- outros duposiü'os
que produz.iam cnergtadétnca.
Adt.<obtrta do-., nurosoddlogisado- ou óXl<.lo nirro•
"'por Prl<irley ao final do >i!culo, caial,sou a cvoluçio da
a tl!SlC)1,1 /k,mcr dc.-stre'c.-u o uw de un.a, e Je hif~OSC
p.1racurar v,m.udocnçaJ. 1
nclusn·c -paraal1v1.ar adorc1rúr•
g1ci· ames d;1 mmxluç;i.oJ~ ~u,cstcsi:a. Ge-orgcs Marnt"h.11.
C!m 1'7}(), SCCC1000U O~ rJmos do OCf'O mgêmcodé Uffl der
ente para tr'4ar nc-uralgi.1 do tngêmro~ Andrc: propôs ,1.
aphcaçio de subs:tlnc,a.s c.iusucas no nervo 1n(norbtcart0
dunmcc al.gun, e.li.as 111é quc os ramos llO ncno fosj,('ffl Jc,.
truodo, O C"e!ICIIRO<M: Thomu w,1111 (1621·16n)solm,
7
8
2'ed~o I OOR-ManuolporoochMo
tf'1dc1
a da t ~iW mocivou .1 rrduç.W dr sua indw:açio
J»n tn1ar as <cfalt,;u com a d~n.11gm1 do s.angue '° J.:.
íluido,.
História da dor no séculoXIX
Durante o sêculo XIX ocorreu marcante progresso das
cit-ncias b.isicue apliadassobreadotegrandedesen'ol'l-
mcnto da fis1oklft1.l t d.i anatomia do S:1)ttm2 nn"'oso.
lxtcrminaram•$t' ,as (unôn Ju raíxet- "·cntrni.s e durs...u,t'
Joi trato., longos n2 medula ctpm.a.J. mdumdo-sc u qUC"
"C"Kuluvam os nomulos iHgicm, r a lorali.e.,ç.,o dt:" mu,tu
d., fun<;ôcs cort101S. A observação de que • dor podem
originar-sedt-mwu.s fontes uuerna.s, eue:mas ou memaue
de não ter órgjo específico para seu proccsumcnto, pttm1-
uu prt-serv.tro (00{.t'ito d.lssico <l.1 nlJlNM.ill th>S (.Ul<.o sen-
oJm I r;admonan
~ t·Stu&» • tobrt- an,uonu.t., f111úlugi.. e histolog1.l pn>·
pciaram a íormubçio de c.lua.s tC'Or1JiS lis,ol6g1cas para a
dor. De aCO<do com a "Toonn da E>p«Ü,cidode" defmdid•
pOr Johanncs Pc:-cCT Müller e ~hxuniliJ.n Ruppcn frant
voo Frcy1
J; dor ccn2 2p:1relho sens,u,o próprio e indcpcn-
Jcnrc do r,ro • d.u ourras «ns,t,,J,J,dc, [)e acordo com•
Tror,a J, lntm..daJ, dos t:.,,,mul.n, dtfondrd• por
Goklscl1citk-r, nlo ni,1iri,1m íihr.ues~1fiC1U rcsponu,-eu
ptl:i Jt1tu.l.aç.io W mforma~UC'S notKq>t1vas. m.u J.S rlU
nocicqmva~ seriam :a1wadas na dq,a,dêrx.i:ada iruensi,dade
dacscimulação; a locahz-ação<los~e o padrãou:m-
ponl e esr3ciaJ dos n,ímulos cond1.1~idos ~lm C':1na.is st-:n
SHl'OS inesp«1fi,c.os dt-tttm1n.u1am S.t: & sc-nuç1o SC1'1.1 non-
u:ptiv;;L ou n..ao; .a intC'nsiJ.i.Jc.,- tio, n.tunulos t- 11 ,onuvo
ccntrJ.I SC'riam dctrrmm.1ntc11 c.rmcos d.a ocorrência de dor,
ou M!'jJ, os padrun puucuh1res dos impulsos nervosos qor
~'OC:u1
am dordrc«~ri:unda somaçãodos:t"Jt1mulossrn.u-
c.iJOS no como donaJ da subst-ànc:ia cinuma d-:a mc-dub
espinal.
A "Tconi1 AÍC'f1u'" foi r;uport,ac,l.i. por ",frios filúsolcK e
115,cóloi:o•. ,nclu,ndo•sc I krbw Sp,nccr c:: J•mc, X'•nl.
James Mork O.IJwin.John 0.wey, W,11,,mJ,mc::H Hc::nri
Ruti;m Monhalt Em 189~. <Ju,lc, Augu«us s,..,...gcon-
sKieroutomodor, 2 scnsaçd.o ortg1nal eu rc,-Jic;CX°S psiqwc:as
c os despr1iercs associ:idos como rauh:an1·cs das .sens1ÇÕCS.
c.:onceico uhttiormence mcorpon,do por ChJrlc-s &on
Shc-mngroo
S,las Wo,r Mitd>c::11, Gt'Or~e ~•J Mon:housc e Wrllwn
Will1.1m" KttnJr apr1mor.,mm os concnros sobre Jor no
mt-mbro (.anU$tt'll e :ltnbu1r1t.m-n.1 .l 1rr1111"W dos UJlOI'
llC'í'OSOS. A caUWg,a tcrla origem multtfaronal, polS rcsul-
r:u1:i. das anorm1IKl.ades drcul:nóriu de-vidas à :,mvrd-;adc
dos nervos vuomoc:OttS s,mp.Uicos, da, ahcr:içõcs nurncio-
n11S, dos rct1cxoo al,erodo, mcd,.ido. n• mcdulocsponal de-
Jenc..1c:IC';11ltkJ h1pne11csi.1 1
c~ummu,r e dores ..~ubte(1;a1,..,
m-uteill.S e rtt11ousc:m rcl;.1~Joi lts.wun,p:in,tl, ~ ,uSK.-dadc-,
.aprcocup.;1.çiocom ocon1.ato IC'~e .a ucnç;ão tontinuJ.d1rt'-
ct0tlaclaà dor.
Em 1858. Gu1lli1.umt:-0ir:nj:J.min-Am~nd Duchenne dcs-
cn:vcu :;i 11"1t1 dfWUIIJ como dor, íulgut.3nce e cm poncada.,
IIK4.lOrdenilÇM> mo(()B, ;it.1.xia e p.;tnl1siA rC'Suhantt'S d.l k-
slo do tumculo postcnor n.1 rncJul• e<r,n•I o Gowen dcs-
<:rcvn.1 rrês poss1•~u modahdadHde comprom<:n~modos
ntr·OJC'ffl usos UC' ot'uncc: o compromt'rnmmoJíl bounhíl
externa ou a rc-nncuntc, o rompromC"timmto do 1cc:Klo ,n..
(trs11t1.1.I kx.a.l1udo cnt~ .u f1bu.s ntrvosJ.l e.._ dctttK.lf'.lÇJo
e.Las fibras nirn')S.;,,s. A, <.tfaloas putMilffl • ser d.u.s1fu.:adas
c:omo rrn:nana.s ou s«-undirias ou como c:-xct:rnn. incttnu.
idiopáticas. fcbns. ,nna.matória.s ou hesttnc.u:. O termo
neur~lgd. passou a car:uuriu..ra dor r>.truc-.a.me cm ponr.a-
d2, às vcus ,romp,nh•d• de .adorme<irnon10 ou furm,g••
1ntmo na rq,:ióMJde di1tribulao Jc um uunc.u ncrvowque-.
qu.am.lo ~CM>0.1c.ln a 11l1v1a.n11 1Nnpotõlr1ame-n1r, rmbotiil
pudC'S.St tteorm algum.u vtzN com ma~nHudc- Jupc'r.Or it
original
Muit>< farmncopc:iu for.im organ,ud., ao rtdor do
mundo1 .al~umas ;1inda ,onu.-mplanJosubst::in<.iill bi.urtii.J.
As 1~rrn<ip,,au c~r.ap1:i.s J.m.ilgK.as <oosm1J.m no uw Je- ttgi-
mc~ dlC'tlucos. nMltHX, rq,ouso. banho~. d1aforcst, m.u•
s;1.scm,.s,nsrw.õt,tr1Íl{1Wiio, entt:titOl, J>Ulltànlei, Mernas
e íumig.açõrs. A Íármacol08Jil n,unJ,u-sc Vâr101: agrntC'S
minrratS r '"'cta.s foram dispon1bihzados, ma.s a mu:>na.
era urilizad.J dt modo cmpmco. O ala.loick'$ anopr.n:-tiros
fomm as priMC1r.u Jroga.s :an•lgtsKas 1,ur1ÍM..-~d:u Foi rcs-
pc:11,<la • prorr1«ladc o1nal11áo 1• ,mpl,rnomc rttonhttr-
J.a Ju ópf,o C' for"m Jnt"m·o!v.J.;a.1 crt1ltt1ti Jc C'Xtr.&aO de
,lrog;;u Ju m,sruru cru.u de.1.kalDM:k-s.
Lou,s Charle, Dcmsne e Armand Jean Franço,s Scgu,n
isolaram a morfin.:1 do ópio em 1803 e Friedrich Vilhelm
Adam Scnurn<r, cm 1801, ,,oJoo do Ó(>N> o ,.orp1,,.,,.; c::m
1874 <.lurb Romky Aldcr Wnght s,n«"'ou • J1,morfi.
n;a, cornc-rc1;1liuJ,1 tomo 1w:rom.&~ a ro<lcina foi C'XUilkiil do
óp,o por P1<rreJe•n Rob~Ju<t c::m 1832 e ; pop,ver,n•. por
Georg Mmk, trn 1818. Em 1826, BrugnJttll, e:: r~..,,.n<u
Fomana c-xtrairam o s:dicinamdosa.lgut.1ro, subs1inci.a do-
t ad.t de auvitbdc ;Lnalgêsia.. mas amda muito 1mpur.i; cm
1828, Jolunn Andr.-•s Buchnc, e, em 1829, Henr, Lcrou,
apcrícic;ooram • tkn,ca J, extr,,;lo; om 1838. R,füele
Piria rr0tlut1u "'salir1na e o ullc,li.ldrtdo e o conJnttU <"m
iicido ••l1uh<o, em 18H, Ch.rlcs Fr.:dc::r.. Gtrh;nlt »>U-
tiou o dortd.nmde acn,la ao s.l.l1ul.at1> de sóc.ho<' produuu
<> ácido acc-tilsalidlico; e cm 1889 Frlix Hoffman atr.aiu"
aspiriníl(ácido 11ctril.salicilico).
A ;n,lrna 101 11mcnud, c::m 18~1, por C2rl Jul,us
fricl.)(.IM:', a Ítll,kétu.i tois1mct1,t.MUpor H,umon Nonltrop
MorJ<" cm ttr'M e .a cc1an1hdi1 t0t ,ran.sformílcla rm p;ara.ce--
t•mol por A Cahn o P. 1k pp c::rn 1886. Prc::rn: J<><q>h
Pcllc-u"r 1.solou iil cokhicma~ m1 1870 Joseph 8~na1mé
Caven,ou obstt,·ou que o sulfaro dequinino al1
v1;avaossin-
tomas míl.un,uórios C' a fobre da gor;i e que o s.111.iulato de
.sóJio rf;I cfn1 conrr.1 o rrumausmo anicul:ar agudo;
tudw,g Knon i1ntr11wu a frnu..ona, e Pnrdnch Sc:olt, ;1.
•m1nopcnn•. cm 1893. A brumon• ÍOI ool.id, d• .ij!u• Jo
mar t'm 1826. Os cornf)O'itOS fcnot,nin.cos loram s1nrC'11u-
dos nofinal dosi<ulo XIX como p.mc dodesc:n,·olvuncnro
dos corantes de- :anilin:.a, comoo azul d~ metilttKt.
Ourros std;aü,~o.s e hipnóucos passar.3m 1a.mbtm a ~
uulrz..tdCllii p.au rra1ara dor e mduur hipnose,comoo hidr,1,-
'°<lc ck>r.al, o 11Jraldc1
00, o urct.ano e-o 5ulfOn.1I. Em 18)9,
• cooun•fo, ool;da daJ tolh.uJ, cocapor All>eri Nrc::m•nn.
10
2'td,Ç,O I DOR Manualpor•o ct,r,co
,cmpbr apcn,s os .Sptttl)S fwológKOS no<IC<pÚVOS ou
apenas os psicológico,,, poi.s e srns:içãu )ubjet1va.. mdividu~I
e va""''CI de acordo com a fa,xa n.i.na, a crn,.a. J. sUKC11b1-
hd,lllc 1nJ1Ydual, àS c~órs c o C"iUlc.lo fít;iCO tb Joct1tC1
lm~1nav.1que IC1()CS pc-riícrte.i.scnv-oh·cndo ncnus scn,1t1-
,-os poJmim k."r fome dt.· 1rrn.~.wtonsc:;amt', e quc os un-
puhos aferentes II pamr do ·ponco de gaulho~ podcn11m
indw:ir 11.ríYícfade anormal nos neur6mos intt1nunc.1.ii.s <l.1
subsr-incU cinLmu da mc.Jub ~panaJ qur. JlOC' su-a vn, rc-
suharia t-m tt"",ui•1dade- OC"Uronal anormal nos SNJ.S cornos
Jueral e .flU11I nuundo espumo musn1l:u. a.n()rffl.al1cb.-
dcs V-olSOlllo<ons, uc. Pund«uu ,.ambt:rn qU<: tJ anormllli-
Jadc, «nua1s po&:nam ihcnr os tco;los pttdC'l"JCOl Jc
modo a cr1.u novas fontes de dor e novas feaÕCi ref1e.x.as.
Joh•nncs K•rl Eugen /lfred Goldschetder alocou na
medul2. t'Spinal e no cn<efJlo os íenômenos ttwolv-dos na
piora d• dor •pós • •pl~iode estomuloo repe,odos <s<ns,-
bala,...,u central) e fund,mcntou • teoria d,. "Sonl•.lO
Ct-ncral de- Esumulos" Ba.snnc.lo--se nc!)irr pnnc1po. rm
1955. O. C. S,ncl,,r e Gordon W,ddcll propus<ram •
"'Tt0r1a do Pac.lrão Pcriítnco· da dor. que- csnbdtt,a que
cod;as as ccrmmilçOO ntt,mas. execro as rcspons.l'C1S pela
10ff•ação llOS folKul05 pilosos. u-r,am sc-mclhanccs entre"•
ou sqa. q~ a dor decorrt'n.a d.a rsumulaç.1o 1mrosa de rc-
c~pcorn inepecifacos
Graça., ao mb,Jho de Henl}· Head e Gordon Morgan
Holmes publicado cm 1911, os concc:ilOs sobre as iníluên-
cias modulatónudi dor panaram a seraceitos. lstcs auro-
re, rropuser11m que o 1á.lamoseri;1.ocmtro<l11 J)C'tc~.io<la
tlor e.o ncocón«, oçencmJa pc:rccpc;lod1scnmuuuuqoc
rnoJul.ari.a ;as respos1;1s do 1-.Jamofrente aoscsumulos nod-
ccpcwos. 1knry I lcacl e Hcnkl fabmn..1s dc,en,olvcnm os
concenos dJ. inib..io d.1 Jore '(l ilL.am Noordrobos propôs
a "Teori.1 da InteraçãoScfSltr,,;i.·, de acordo com a qu1l, fi.
bras íin:a..s conduz.iriam lcnrID.lt"fltt- .u, uJerênc.&as st11111iv·.u
'ffllláuc:n t' visccrai~ p;ar.1 os OC"UrônK>S do rornodc:>rHI díl
m...Ju.l• <>1xnal e • som.._.., wopotC1K."'1S J><><d..,«•><kw-
Josl_;tRri;a 1),}(lrôciJc IHI'~ neur.11 not'ncef.tloque reml-
am•m n• srosaç.o de dor. as fibr,s com vtlockLklt r.ip,d•
mibtriam a 1rarumi..ssio dos impilsos carreados ptl.as tibr2S
finas e impediriam • ,omaçlodo, estímulos dolorosos.
Em 1965, Ron2Jd Melzack e Pmick 0.-•id XI.tiaperíei-
O.ir.un ºTroria<U Comporu·. pnm<:irilmtntc ckstm·ôl"Kla
por 01ínJ Fornu c-m 1910 l)t' .il.rordocom t,,IN..tumrcs, 11
tnttru.td.adc C' .J quilladiJ,dr, ~ c:kwpc:ncb1d.i kn.&..m cku:-rm1-
nad.as por muiui Jatl.&HlS pi1tulósi<'M e fü1olófJa,i,u, a ini-
l»c;.io prt•Sinllpuca n• medul.a np1nal d«orrcna d.a cohsJ.o
mcr~ os po<rnciais dos aínml~ primá.rios r os pcxrnci2is
2midrõrmcos ncg:anvos gcn.dos n2 rau. dorsal a pa.n,r da
substâncugc.l:acinosa d-a mN!ulat'Sf>tnal. A :.u1nçiod11, fi-
bríU1,tross.u bloqurarea a tnrufcrência das ,nfomuçõcs d~
afertnttt p11miirM.K P-'ril ~ neuriuuos d.t mcJula t-~J>tnal e
aJ influêna~ h,pcrpobrezanrn dos 11..Íercntt'S finos. A
"Tmn.a de Compomt ÍCN t'fllb.uada ixlos cocxl'HOS ck-
L1V1ngston e coou-apôs-se ao dualismo da '''Tcona da
Especificidade- De acordo com 11 croria, mecanismos ncu-
ra.1~ no cornodorsa.l da subs:t.incia c1ntc-nta da medula espi-
nal •ru.in,.m wmo umll ,omport.l, .lumenc11.llW oo redu•
tan<lo°',mrulsos nc"-o!O< ,-..cul.Jo< p<I>< fibra,""""'"'
ptt1ÍCr,cas para os ncur&uos quc originam os rnuos de fi-
bra) que JC projeram no cncC·folo; a ut1JidaJc. das fibra$
grosQ.S a.ovada. peloscsumulos t.itc1s ou , ,br..rónos focha-
n.a , cornport.a, tnqu.amo • &U ,d.ade J.u flbr.» íin.u :.ath•ia•
du pd~ estímulos mttnj(K ahrmam-ni, (~no (IUC
k't~ inOucnliado pd.i ,mudack- das fibu..s rosuot~uJ..-is
or1unchs Jo cncéfaJo. A u.a.n.sleffocia c.l.u míormaçôc, cria
rambtrn modulada n.u sucf!:SSÍ-as "inapSõ o:.rstrmn dt.-sdc
a mroula espinal a,é o mdf1lo C' haveria dor quukJo o nú-
mtru dt impulsos lltt'OSOS anngissc nh·cl amco.
r m 19<>8. Ron•IJ Md,..,k e Kenneth l.ym.in Casey om-
pl1Atilm i reema ori~an,ill ,ild1C1tC.>n11ndo o componente moti•
vaciinnal tfa dor, tlc moclo que a, d1mc-n«>n e.lo J'fo«"S50
doloroso passamm a contcmplu três mmponenrts: e, sc·nsi-
U'o-d1.SCrimimui·o. o aÍNivo-motivacional r o cognidvo-
-a,;1.l1;;iir1,·o. O componente- sens1t1vo-d1.SCrttn1n2.t1·0 scma
influt'ne'i1do prioc1palfflt'fltt' pt"los sistt'm11 de con<luçlo
r.ipda e pela d1mcmlo aítrn,-o-mor1vucional; a d1mtn!iãO
aÍN1u.-motwacional sena ,nt1ucnciac.la prb ;au·Kladt- d;1
íorm..çlo reticular do uoncofflC'Cfál1co e estruturas l1mbt-
cu e cscu1.i. .wb 1111.po,u.me c.ontrole dos ,ratos npin.i.is de
cooJuçlo knc2. e do ncocórtnj e II dunC'ns.l() cogninva-av,il•
lii1..tn.1 :w::riil iníluC"nd...J.a pd1U expenênuas prt"gfesa.s e.- inT
flucnc,;i.na ambas as dune:nsõC's pr~1as. As uú du11ensõcs
inrttaBtriam cntrt' si oícna.ndo míormaçM q~ influencia•
nam os mc<anumos de proccssamcmo J:a dor J:m 1969.
R.q:nolds ob)Cn-0I que•cst1mul.ac,Jo cltuia d.i sub>tlnc.ia
ci.nttnra ~nlqut-dutil rncsmttí.ilaca. ~ anrmatS wprim1a :1
at1Jtd.aJe doi ncurOOim st-n.s1t1.,» espin;1.1s e proporctOnav,;t
·.1.n:algcsi.;a
Em 197'1, t,nda« ~ Pcrt e Solomon H. Sn)'dcr de-
ffl(M'IStnram a cx1
.stênc1a de ttttptorc.s de morfina. nocncé-
r.Jo <, em 1975, John Hughes • H•n• Walter KO>tcrlar1
idtnufic:.u.am pcptklmscom açãoopio1dc noc-ncd'alo,a <]Ut'
Jt.nominuam l'ncefaHo;u. Ot- acordo com ll "teori.a 1lt.'uro-
mafn1· cb dor ebhoraJ.1 por Meh:.,k t'm 1999. o t'nrifalo
sc1u duc,1do de umíl fc-de nc:urona.l que mrc,.:.ran.J .u virms
.aft't"ffl<IAS, 1nclu1ndo-sc as memórmJllOS progr.irnu gcnéci-
u» e p.llU<los, par,-.1 gt:rar o póldr-.io d't:n:nt<' qúl" t:VOlatiu li
dor
Htnr)' Ht:ad wMX!et11:.';1 qut a dor er:a u.rm qualid.tdt-
srru.itf"J. d1srinu e ~u1-:akntt' ao calor e ao foo e com in•
ccns,Jll.OI!' variii~Ide 11eordo ~om a: 1nteruadukd o estímulo
dc-wnt.i,lunce, cnqu;1ncn o tkirnnform wru. o sc·m1mcmo
que a.tump.mhia stns~uts ruo n<.-ct~!l-ilriiln'K'ml' ddlorosJS e
exrrnsado em oposição ao prver. /o fina.! J, d&'a<la de
19~0. agrtgou-sc à Jor o conct.·1m b.op,,tt:ossoc1al
~,-olvido pelo ps:iqu11.tra :uneric:ano Gcorgr Llbm:m
Engd. que- também con.sJdN"OU qut a dor crôc:uca seri-a uma
~ . Funchmcm.ula ft05 conceitos ;nua.is e n;as nov~s
,qu,s,ções, • dor p•ssc,u • ser defin,da desde l'F9, p<I•
lnterruuan•I "'""""'''" lor rhc S1udy oi P•an (1/SP),
como ·cauõll1d:adc scnsmva r emocional dcygrMlncl, :iSO•
ci.&d;a ou dcscrna em tnmos dr l<.'sócs tecidu;a1.s reaisou po-
rcnciais". Esra ckfiniçio valorizou a narun22 do õumulo
doloroso. itribuiu igual significado àapr«i~da dor com
b2sc em su::u mnou.,çõc1 fisic-Js. afcuva~ e 1ntc-rprtta(ÕC1e
<lnc.Kou • (",cinênda c.le m.1K-antc iníluinci:a J.t J1ffiC'mjo
cogmtia. rr110 UlilCtn,suco J.- ,k>r no s.tt' hum,,no.
Entretamo, esta definição não se "-.plica aos animais, assim
como aos seres humanos nas fa~ pré•vcrbaJ ou pré--nacaJ
ou com anormalidades cognitivas ou do alerta.
A partirdad~cada de 1950, cspccialmcnccgraçasao ua-
balhodoímesu:-s1sca ica.l111noJohn Bonita (19 1
7-1994), a dor
passou a ser an::i.lisada sob o conceito 1n,crdi.sc1
phnar e foi
adorado o concc,ro hiopsicossocial para jusríf1Car sua ocor-
rência, preveni-la e trotá-ln. Os mt"Canismos modulacónos.
a 1merprctação clínica da simomawlogia dolorosa e o com-
portamento doloroso, mais que a nociccpçiio propriamente
Jirn. passaram a ser rdevados.
l1uirns síndromes álgicas fundamcmais fomm dt-scricas
no século XX. Em 1901, GowcrS cunhou o termo "fibrosi-
ce" para a smdromc fibrom1álgica; cm 1906, Joseph-Jules
Drjcrine e Gusrave Roussy definiram a sínJrome ra.lámica;
ern 1911. H,-ad e Holmes :1.Sscx:inrnm-na à oclus.loda ,mérin
[alamogenículada e, em 1920, posrnlaram que decorreria
da lesão da.s vias scn.sicivoi.s cpicríti(as, rn.imcndo-se as pro-
ropáticas inractas: cm 1909, H. Oppenheim e Fedor Krnuse
cvidcnciara.m que a hérnia discai podcri:l ser a causa da
lombalgia e da ciática~ cm 1927, Albcc cunhou o rermo
'"miofascite" par•• síndrome doloroso miofuscial; em 1939.
Steindler uwu o termo dor miofa.sci.jll t ponto-gacilho; cm
l954, Hope-Simpson evidenciou que a neuropatia hcqXti•
ca era causada pela rcac1vac;ão do vírus variccla.zosrrr; as
cefaleias foram classificadascm inúmeroscomitês organiza-
dos a p.ortir do c.lé<ada de 1970; e a pamr de 1960, a dor
crônica passou o ser amplamente reconhecida como doença
independente e diferenciada
Apesar dos progressos cvklcnciados no último e no pre-
S('ntC século. :t :,v;iliaçào da dor nincla continua sendo m,né-
rna c:oncrovc:rsa, pois nJo pode ser concrc,amcncc nK"nsurQ•
da. e a prática do extrapolamenro para o ser humano dos
achados observados em animais de eicpcrimenrnç1i.o é ina-
propriada. Apeso.r de ser J:x>Ssível definir seus limiares, a
rclaçJo entrea dorexperímcnrnl e a observad;1 naatJV1
dade
médica é incongruenteentresi. o que 1orna questionáveisos
méritos Ja.s escalas e dos invtntários desenvolvidos pam
avaliá.Ja ou :i.quilacar su.a.s rrpercussõcs.
Duranteo séculoXX mu1cos métodos fonm desenvolvi-
dos para crnure prevenir as dores agudas e crônicas, graças
à símesc de novos analgésicos, ao uso das terapias adjuvan•
res medicamentosas, fisicas. ps1coreráp1cas e de rcabilitaçiio
e Jos proccd1menros anestésicos e ncurocirúrEt1
cos funcio-
na,s. John Bonica e cols. organiuram a IASP em 1974 e,
em 1
98), ,, Org•ni>açõo Mund,al da S,údc divulgou • "es-
nda analgésica", ou seja, umguiJ paraorientar o crarnmen•
m dos doentes com dor decorrente <lo câncer.
Até 19)0, as primcinu unidades p.m1 tratar<loemes c:om
dor eram as "clínicasde bloquc-ios nervosos... Reccnccmenre.
a prcvcmç-lodador passou a ser pr.inc:a. corrcmccm casos de
dor cid,ca ou recorrente ou durante a execução de proccdi-
memos dolorosos J vio sisu:"m1ca. espt."('ialmenu: a oral.
passou a: ser a mais empregada para o.liviar a dor, por ser
facilmente dispomvel r ter cu.sto rcduudo. A disponibiliza-
ção de medicamentos dt' ação prolongada controlados r o
uso da via crnn.sdérmica possibiliwo meJhor adesjo ao tr.&•
Capitulo 1 1Dor- E
voluçãoH~t6rlca dosAcontecimentos
camcmo <: wdução dos dcicos advc:rsos dos fármacos
analgésicos.
A via 16pica, aplicável a alguns f,trmacos. cambém con•
tribuiu muito p;1ra a melhorada eficácia.e da tolerabilidade
à terapia farmacológica cm docncC's com dor localiz.ada ou
regionalizada. As vias parenccrais subcutãnea, intra.museu•
lar, incn.tve;:nos:1
, intrapleu~I. intr:Hi.rticular, 1ntraventri<u-
ltu ou espuml tam~m forJm dc-sc:m·olvidas e passaram a ser
empregadas em casos especiais.
Pilehne inuoduz.iu mais 8rupos a.mina na estrutura da
fonazona, rcsulrondo na sínccsc da aminopirina, melubrina
e dipirona; o mccamizol sódico ou a dipirona s6dica foi dr-
scnvolvido em 1923; após a II Grande Guerm Mundi,I.
Robert Otto Gsell e o alemão Ludwig Hcilmeyer (1899•
1969) simeci2.arnm a bucazona; vários análogos da burnzo-
n:i, como a fen1lbuta1ona, a oxifenbutazona e outros fena-
matos passaram a srr utilizados como anti•infüam2r6rios e
analgésicos a parrir de 1947; mais rcccmemcme, foram sin•
terizado.s o J>irox,cam e o mcloxkam; em 1
9)6. Roland K.
Robins sintetizou o alopurinol~ cm 1957. Gcorgr l-licchings
e GenruJe Elion simetiza.ram a 6-mercaptoporina; em
19611 Claudt.· Xlincler Stfl[CtÍl.OU o iic1do mefonâmit:01 <lrogu
do grupo dos amranílicos; em 1963. Francis Dudley Harce
P. L. Boardm:tn s1nteu:tar3m a indomccacina, composto in•
dolac~uro; a seguir, desrnvolvcram•SC os derivadosdo:kido
propiônico como o ibuprofeno. romerd:.1.liwdo em 1969, o
ce1oprofeno, comcrcialiudo em 1973 to ílurbiproftno. co-
mercializado t'm 1977; denva<los do ácido acético c:omo o
dic..lofcnaco passarnm a ser comcrcialiudos em 1974; em
1999, o celecox1bt, mibidor sdcuvo Ja COX-2, passou a ser
comercializado.
A oicicodona foi sintetizada por Freund e Spcyer, em
1916; em 1937, Cusrav Ehrhart< Max Bo<kmühl s,mctin-
ram a metadona; em 1939, Ouo Eislibsincctizou a meperi•
dina; cm 1918 foi sime1i2odo o levorfanol; • nolorfina fo,
utilizada para reverccr a nção da morfina na d~cada de
l9'10i o dcxtropropox.ifono foi pattnu:ado em l95); em
19~7. Paul Adrtan Jansscn smceuzou a fcncanila; a naltre•
xona foi sintetizada. em 1963: o tramado! passou a ser utili-
zado cm 1977; e cm 1978, a buprcnorfina pa:i.sou a srr
comercializada.
Preparados <lo córtex adrrnal impuros foram di.sponibi-
l1laclos para uso clínico a partir de 1930; em 1942, C. Y/.
Reicluu:ín e Charles X/illinm Shoppee isolaram e elucida•
mm o. csrrutur., dt 28 esu·roiclt"S do c6nex adrcna.l; e, cm
1349, Plulip Showaher Hench e cols. demonstraram a cíicá•
eia tc-ru.pêutica Ja cortisona e do hormi>nio ndrcnoconico•
trófico(ACTH ) na artritt rcumatoadc.
O anc1dcprc.s.s1
vos e os ncurolépticos passaram a ser ut1-
lizaJ os amplamcnce para tracar doentes com dor crônica
após n aprescnraçâo do tr:lb:tlho ver.s.:1n,do sobre us proprie•
dadt-s analgésicasda imiprnmina por Paoli e cols., em 196o.
Em 1
942, Bcrgou1gnan empregou a fonuoína para ,rafar a
neurolg,o <lo trigêmco; em 1
953, Walter Sch,ncllor sinte!I•
zou a carbamazcpina e, cm 1962, S. Blom a utilizou para
cra111r a neuralgia <lo trigémeo~ em 1976, Chandra 1,uilí:r.ou
o clonaz.epam para rrat.í-la; a rnefcnesina e o carbamato dr
meíent·sina passaram a serempreg.ados pam cr.uar a neural•
11
12
2•edição I DOR- Manual parao clinko
gia do trigêrm.-o cm 1958; em 1980, Gcrhard H. fromm e
cols. uü llz.aram o baclofeno para tracara neuralgia <lo trigê-
mco. Em 1938. Tcmple Fay incrodu,iu • h1potcrm12 para
rracar a dor em docncc-s com câncer.
A incorporação de- numerosos meios fisicos como o ui•
trassom, on<las cunas. estimulação elétrica trascutânea,
acupuntura, eletro;icupuntura, estimulaç~o dé-tna trans-
crnniana com corrente contínua (TCDC) e estimulação
magnécica cranscran1ana (EMT) ao armamemi rio da
Medicina l~ís,ca. bem como 2 1mplcmcnrnção das práticas
físicas preventivas e a dJVulgação das adversidades do re-
pouso e do sedentarismo muito comribuímm para os pro-
grõSO$ no trataffit'ntoe na profilaxia da dor e desuas rc1xr•
cus.sões na atualidade.
O crarnmcnto rndíocerápico sofreu grande progr<.-sso
npós a introdução da técnica da radíotcropi:1 fracionada, da
mdiotcr.1pia conformacional, da radio,tripm modulada, da
radioterapiat-stcrcoráricae da rad1
ocirur.gia. O usode isóto-
pos pclu vias s1stêm1a, 1ntracavi1ána ou intcrsucial contn·
buiu muito para controlar a dor cm divcnas doenças onco•
lósica.s disseminadas ou loca.liuda.s, cspecialmcnce a.s
causJdas pekt) mctú.sta~ ósse1LS.
Ultimamente, a hipnose p:.ssou a se-r inc-orpora.da aos
proct>tJ1mcmos amálgiros. Os pnx:edimenros psicológicos,
lncluindo•SCo rclnxamcnto e as tl-c-n1cas: CO!:nitivo-compor·
tamentais, ganharam grande impulso a partir de 1970,
quando ~ilbert E. Fordyce descreveu as vantagens dases·
ttatégías chi assis(ência imcr<li.sciplinar para tratar dotntts
com dor.
Duramc o século XX houve arckmcs clebare-s sobre os
méritos Jo doroíórmioe do érer para a e,cecuçãoda aneste·
sia. Fedor Krou.sc usou apenas o dorofórmio, Han•ey
Cu.shing recomendou o uso do éter e restringiu o uso do
clorofórmio em crmnças e foi um dos pnmciros a utiliwr o
cloreto ele cuia para induzir a anestesia; cm 1
902, Emil
Fischer e Jo~ph von Mering s1ntedznram n barbirona; em
1903. Hoinrich Friednch Wilhchn lJrnun associou vnso-
ronstritores à cocaína e observou que a adrenalina acuava
como "torniquete químico" que poss1bil11:avo. reduzir a dose
de ambos os í.irma.cõs e prolong-ar o efeito anestésico: e cm
l90S foisintetizada a procaína e foram desenvolvidas técni-
cas destinadas 3 injeçãoJe anestésicos locais nos tecidos. ao
redor <los nervos, plexos nervosos e nos cspa~os subarncnói-
deo e tpidur-.1I. Em 1923 foi sintetizado o amobarbiral; em
1929 foram cvideociodns as propricdJd<S •ru:S16icas do
cidopropano •• em 1
930, do pemobarb,ml; e cm 193),
Lundy demonmou • eíidci• do uopemal. No década de
1940 o curart p3ssou a ser empregado para relaxamento
muscular durante os atos anestésicos; ern 1956 foi desenvol-
vido o ha.lotano, que revolucionou a prática d,1 anestesia
inabrória. A substituição dos sisremas abertos de adminis-
tr3çJo Jeanestésicos por sistemas fe~l,ados providos de Jis•
pos1rivos d<.-stmados a absorção do gas urbômco e ao con-
trole do íluxo ele gases e o uso de relaxantes musculares
concorreram p3.ra o <lcscnvolv1mcntoda .tncstesia 1
na.lat6rn1:
por via tm..lomaqucal.
As cirurgias funcionais par,1 muar o dotnte com dor
também foram muito utilizadas ao longo do século XX. A
trcpunação é amda utilizada para mmu doentes com cefo~
leia e,m Uganda, Etiópia, Tanzânia, Sudão e Somália; sim-
patectomias, lesões do muo de Lissauer, neurocomia.s, riz.o-
comías, cordoromias, mtCfotomia.s, trat0romia.s bulbares ou
me-sencef.í.licas, ralamocomias ~ cirurgias psiquiátricas fo.
ram proced1mencos ablativos ~k"nvolvidos duranc~ o
transcorrer do século XX para tratar a.s dores de diversas
naturC"lás. Em 1960, Gabriel Muars e cols. estimularam o
t~lamo cm um docntc com dor; cm 1967,J. C. X'all e VI.
H. Sw«c estimularam nervos periféricos com eletródios im-
1
,lom,lve,s; em 1967. Cl)'dc Normon Shealy e cols. esumulo-
ram a medula <SpmoJ; ao longo das décadasde 1970 e 1980
foram <:"stimuladas a dpsu ln imerna, a substância cinzenta
perivenrnculare pe-riaqueducal mesencef:ílica,o ní1cleo cau•
dado, o septo, " res1:io p3rtibf'Jc1uial pontomesencefiiJica e
núcleos ralâmicos inespecíf,cos; cm 1991 T. Tsubokaw2 e
cols. estimularam o c6no: rnmor: cm 2010, Teixeira e rol.s.
esiimularam a ínsula posterior. Desde • década ele 1970 é
rcalizuJa a utÍUsâo de íármacos analgésicos nos comparti•
memos liqu6ncos espinal e cerebral p.lra tratar a dor.
Dor no Brasil
Muitos médicos brasileiros destacaram-se no rratamenro
da dor ao longo do séc.ulo XX. Alguns Jesenvolveram pro-
cedimentos analgkicos destacando-s<.·, dt'ntrc dc:s, Carlos
Gama Rodrigues no década de 1920, Portuipl Pimo e Ribe
Portugal na década de 1930. Rolando Angelo Tenu10,
Roberto Araujo.José Públio Solles Silvae Raul MorinoJr.,
na déc•cla de 1960, Jo~ Luzio e Amónio João Tedcsco
MarchCSé, Manoel Jacobs,n Teixeira, Carlos Tcllcs e Jorge
Roberro Pagura e Osvaldo Vilela F,lho nas décadas de 1980
a 2010.
Váriôs anestesiologistas dcdicaram•st ao traramcnto da
Jor, como Miriam Matclru~. Bento Mário Villamil
Gonçnlves, PecerSpiegel,José Paulo DrummonJ, Rcanaoud
Alves Menezes, Ítalo Rodrigues,José Calazans Maia, Luiz
Fernando de Oliveira, Maria Luizo Maddalena, Mário Luit
Giublin. Sandro Cordeiro, Rioko Sakarn, tino Lemôntea,
Judyma.ni Gozani, Geraldo Eugênio Richard Carvalhar:-s,
Marcelo Pereira Basws; assim como virios fisiacras como
Sac1ko lmamura, Helena HidekoScguchi Ka2ia.ma, Pacric,a
Gal, António Camargo Andmde Filho, lin Tchia Yeng,
P~uick Scump e Manha lmamura. A acupunrura médic::a
foi desenvolvida por Satiko lmamura e Miri:tn Mareletc na
década de 1970e divulgada na décadade 1980 por Ncmem
Jorge, Carlúcia Manins Auguro. l long Pai, Wu Tsu, L,n
Tchia Ycng ~ Manha lmamura. Dcmrc os neurologistas
que se dcd1camm às pesquisas sobre dor desrncamm-sc
Manoel Figueiredo V,ll•rrel, Moacir Schnapp e Daniel
Ciamp1 de AnJradc t, <lcncrc os psiquiatras, João Bcrtrol
Figueiró e .
Marco Antonio Marcolin.
O aumento da atenção para com o tema dor moti'OU a
organização de clínic::as e ~mros de dor no Brusil, como o
Ccmro ~1ult1
d1sc1
plinarde Dor do Hos1
>
1u1l das Clínicas da
f-2culdadc de Mcdicui. da Universidade deSlo Paulod0ta-
do de 19n e do Hospital Pedm Ernesto, no R,o deJaneiro
datado de 1980.
Numerosos cursos. simpósios t congressos foram organi•
zados ,·ersando sobre dor, desracando-se o '"J Simpósio de
Neurocirurgia Funcional" Ja Faculdade de Medicina da
Universidnde de São Paulo. o Simpósio Internacional de
Dor (SIM8ID0R) e o Simpósio de 1.csõ<,s por Esfor,os
Rcpctirivos/Distí1rbios Osceomu.sc-ulares Relacionados ao
Trabalho(LER/DORT) e o Congresso lnrcrnacional de Dor
da Universidade de São Paulo (CINDOR).
Em 1980 foi fundada a Soci,<lade Brc1Sileira de
Neurocirurgia Funciono!: em 1983, a Sociedade Brasileira
parao Escudoda DorC1 <"m l990,o Comitê Multidisciplinar
de Dor da Associaç:io Paulista de Mcd,cma.
O rema dor passou a ser progrnsivamt.'ntc incorporado
ao currículo de graduação médica C' paramédica e nos cur-
sosde cspc<1
:1lização. Uma das primeiras teses versandoso-
bredorfoi elaborada cm 1
948, porJosé Zacl,s, na Faculdade
de 1·ledicina da Universidade de São Paulo, e versou sobre
'"Ncurotomfa periférica par.t tratamento da neuralgia do
uigêmco", Em 1988 foi fundada a primcira liga contraa dor
no mundo, a Liga de Cefaleia e Algias Craniofaciais da
Faculdade de Medicina do Universidadede São Paulo, e e.m
1995, foi fundada a Liga de Dor do Centro Acaclém,co
XXXI de Outubro, da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo e da Escola de Enfermagem da
Un,versi<lndc de São Paulo. A sc,su1
r, muicas outras foram
org~nizadai no Drasil t' no mundo.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• AbJcJ.Jl:1hm R[. Conmbuuon1 o( lbn Zuhr (AvC'nzo.J.rl 10 il~
pn>grns o(wr~C'r)'· a s.cudy 111id m11ulaoo11J. írom h1, book Al•T11.su.
S:1uJ1 McdJ 200S;26:13!·9
• Ahdd-H11l1m N.F. F:11JM:runcn1i l mnhc1nc 1000 )'tan •go Urol tnn
2011:l:,S-61.
• AIC'xandt-rJ.M111c:Du,n.,kl R. / Bnc'Í Rn-1cw of ti~ l l1s1or)· of
d«u0<M'nP)· •nd us Unwn wuh AcupunccurC' BMJ. 1993;11:6}.7).
Al•,c1bm M P-11n Potnt$ o( "'cw o( 1slam1t •~)', Ana
Nt'uroch1rnr.,:1Cll. 19N7;38(:)Uppl).1.2-1})
A,,,,.,. R, S-1ms C.E, M,uum1!> A ~ hnh>f)' ví <.t,u110tomy (f.)f
M"llJ.&eM' 11t<1tmcn1 txp,.nd+Ncurosurjt focus 201U(, 1:.9
• tuucro A Thc lnccrprcc.non cl PJ.m: til<: Polnt oiVKw oiúth<>lic
TI1C'OIDlty. Act~ NC'umchm.irgtea l987;~Surpl.):l2-126
D«k /11 Tht Fln,~r rcpou JinJ dic tl,1,1d,u-c:liuoon o( Aincr,can
mctl1ot·•I cduraoon JAM/ 200-1;191:219-10
• Bcnc.-dd:: TCi llmory ot tht' Jc:vtlopmcnt o( con K'O$r«Old thcrapy.
(J1n Lxp khcum.1.rnl 201 l;.29(1 Su1'1" 68);S.).IJ. 21
Bcnnc11 MR lli.su.>ry e,( 1hc S)'O-aJm" tmm·rd.1n· Sin Huwood
todC'm,c l>ubl1'«t-.100)
8~1 RI) Mti.11(1n(", Surgcry, •1-.d Public HC"ahh ,n AnclC'm
Mt'$Up0tilm1il J Auyri11n Acadc:m11. StuJK'"i. 200).19.1·19
• BlomS Tngrm,nal 1~r111Jt,.1.:,ts nc-111mc-nc ~Khu ntwi11,t1con, ulunt
Jrug. t..nc«. 1
962,1(7211):819•810.
• üonu JJ, LocRr JD H11.rnt) o( p~in toncc-pt, anJ 1!'1C'nr-C'1 ln'.
t oc.wr JO, C'd. Donl(.Ú ]bn'IJtC'IUC'RI of P.un. }th N. Ph,Lklclphu.:
W,lhilms N V1lkm1, 2001 p. -16.
• Domc;i JJ. tYQ!.úcion oí J>,lm roocrpu -.ikl p;un d 1n1CS. ln: B~na SF,
CJ1;artlUJlSL,c-J1. <J1mt:1m A1"10tlK1-11'lqt')': Chro.-u, V.un; Mu~c:mc:nt
Pnnc,rk-'. Ph,l.aCX'lpha.a· LC'a ~ Fffilgcr, l?RS car, 3, p 1
Brune- K, l l1nz B Thc Dtk:oYC'f)' ilnd lkvclopmcrwuitm1míl;a,numHor)'
l>rug1 Arthrtt11 Rhrum.au,m. 2001;>0:n91-n99
Capitulo 1 1Dor- EvoluçãoH~t6rlca dosAcontecimentos
Conclusão
Apesardos progressos, ainda hi barreiras quamo à assis-
tência destinada aos doent<'S com dor, induindo.se. dentre
das, .a inadequada formação dos profissionais de saúd<", a
insafisfur6ria fonte de informações e o não rcconhcc1mcmo
pc.los m,•cstigadora e clínicos das diferenças cmrc a dor
aguda e a dor crônica. Muitos dos proíission:iis de saúde
ignoram os métodos e cuidados -apropriados destinados aos
d()("ntcs com dor e muitos trat3mcntos sio realizados cmpi•
ricameme e fundamenrndos no uso indiscriminado de anal-
gésicos e adjuvanrcs, de acordo com vias, doses e intervalos
inapropriados, proporcionando mulcaclos ínsacisfarórios,
icurogcnill.S e idiossincrasias.
A sirnnção é mais crícica nos doentes com dor crônicl.l.,
condiçãoem c.1ue frequeme,ne,ue há necessidade <le concor-
rência de vá.rios profissionais atuando cm rcabilitaçiio tisica
e me-mal. Aespecialiiaçãoqueocorreu nas diversas áreasda
saúde também comribuiu para agravar os problemas, uma
vez que os espedn.li.stas passaram a incerprernr a dor de
modo íragmemado e a ut1liwr ins1rumemos pertinentes
a~nas à.:s suas cspec1alidadcs. Ainda ho1e, os livros médicos
divulgam poucas informações a rcspeim da importância da
<lor e dostu comrole.
• C11rpc-ntcrS. R.JsilUJ M, tbnlC' M, PnC'sc: TJ. P«cz L, rc-rguiOOJli An
ln1C'rl1nr:1.r Ttllnsl11c-u1t00 :11nd 1.ngl,shTr.1.nsl.;i,11on nf Por1101U o(Tht-
l·htn Piart·ru1 8Jl.3Cd M 1hC'- hlC'UOC U) hicroglyphllC u..-nKnpuon by
W,-ltC'r W,uzm1ki Ltip2:i.c, 1913. NC'w York: 8-1rJCollC',::c Ann:11nd.J.lc--
c»l-ludron, 1998
• C-'mglion, A A l11lory ctl McdKmC". Ncw Yorl Alírcd A Knup(;
t917
• úucro AB, Traum«"nco d• Dor no Br1U1I Curu1b,,· Editora M.a.K>;
1990 270p
• úton D. TM'1<'c.ulanuuooof~1r1. Ant')tht-i~g)'. 198S;62:9t
• Chnn T, Ch;an J, Tomlmwn H, C,mhlq, J Chintk' l~'IOII mtd1Cmn
m,11,uC'd· n Hong Kon,; Pf"Jrc<m·r. l..1ncc-1, 1
993:l ll·t)U.IH I
• th;u1Jr:1 O ~ ux ofdonl.U'p;a.m m 1.bc crn..tmcm ofIK Joulourn1x
fa prclimm:ar)' rcpon). Proc /um AtkX Neuro!. 1976,U:119·22.
• <.h,diM EJ, Kuid<loum RN, FulC'1h,nl SF Sp«,at 11r1tclc· m,l'Klr•t.:on:
1Hx-~1hC'ci<oi1hc1n(1t-nn Anc.s.h tn"lg 2012;1 IS·I '37•4I
• Ch1'ukul.1 S, Gt,u~Jh, R. Fr~l.1.n.Jr, RM A brlltf h,n0:ty of e--1tly
ntut"O,IJ'IC'trhes.,11 Nt'lro,urE focu, 201i,}6(•hJ=:l.
• Comi AA IC'Ut-rn~kd,ul Rehab.l,unon1hmu,:hTtmC": AI hmlfK•I
.uxi Eptj(cmological RcYtc-w Sncnufic WodJJ 2014 Ou,poni,·c-1 ~m:
<huplJJxdouwg/10 ll'S'S/201Vtl2)06>. A«'».ldocm ,.,n(l0lt'
• Úlnn,nk LB. edC' /, A l luc.o,yoíSuC'ncc- mSoctc"ty; from PtulOIOph)'
10 U11f1t)' Rnuci"~~ Ptes;,, 2001
• Cowat1. WM, Hum OH, K:int.kl FR. Thc tmtt1,'.Cl'ICC- oi mode-tn
ncurow:IC"fl«". Some- 1mpl1u11on1 for nc-urology ilrk! pt)'Ch.1..1,cry. Annu
Rc-v Nc-url}!ll,("1 ..?000,llH'S-J-i6.
1)2.IIC!nh;ac.h KM. P,un 1-lu.wr)· anJ pttk"llt sc,uuJ Amn J Pi)'d~
t9Y/;l2,Jll-!47.
Dc,u P Rnoluc.omz1n_g 1hc- SclC'nt.tf Europcan Knawkdp- 11,nd lu
Ambtoon,. IS00-1700. PnncC'ton. Pr11Kctoo, 2001
lkbru A G~kn on Ph.umKUloi,n- Ph,'°""-,,h)', ll"1ocy and M«hu~
Lcidcn Bnll. 1997.
13
14
2•edição I DOR- Manual paraoclinko
Oe,cnnc J, Rouss)' G Lt 1ynd~ th.abmiqur. RC"v Ncurol (Pam).
1906;14:l?I,,:?.
Oumu A.Thc h1J.tory ofanac-sthn1a J Natl MOO Au.1932;21 6-9
Elm('t DRN, 8o<kclm.tn A, P;a,n 1n AneK"nt Timc-1-, Holthurc-
Proíns.1~l Vrruon. llarn,d H,u~rJ Unwt'n1ty Jlrt-U; 199).
Fi,dds H1
., 8;ub;1um / 1. Hcinrichcr MM Cmtnl ntM)us S)IS(t'ffi
mt(b:,11n1Jm1 oi p.111n moJuhiuon ln: McMihon S. Koluenbvr_ç M.
a.Is. Tn1book of Pam )1h cd Burhn8fOO'. E:.l.s,c,vacr Hr-ahh Sc1,c-nct"1;
2001. p. m-112.
• Fmgcr S Ons111s ul N("Ut)Sl,1cncc A 111,u,w) o( fapkwatlOfts into
8nm 1-uncoon Nrw Yotk: 0Kford Unt-rnH)' P~s; 199·1 p. _
-11.
• frttman C, Okun MS On;:m~ o( 1hc !knsory Enmm.uKNl in
NC"urolog,- Se-mm NC"urol :?002;22;399-'108
• 1-'mmm CH, Terrtn((" C}-, C.:h-
mha At, Gl1S$ JO f331dof'e.n in
mgt'mmal 1Kunlg1.L1udtro. on rhc-sr1n.1.l uiscmmal nuclnn a ptlot
mkly. An::h NCl.ltól 1980,J?:76$-77.
• Gudntt-11'10rpc C A 1hon hmor)' ui nauolo,:y Bra1n.
2000;12};2)73-2Y'S.
• G.t.'(l,J.ndc- A Two llunJrc-d Ytars of Surgtry. New tngl J Mrd
2012:)66,1716-172;.
• GOt't~ M. 0:KOn O, van 7...uJ'Kku A Carl Kollrr, coca1,1oc, •nd loca.J
:aM-uhna; somc 1~ kll0'9, n mel ÍorgoUC'n facu. Rc-g ADt"uh P;1,1n
Mcd 1012:l'l18-l1
• Goodbody J 11K' lllusm.tC'd I lim>ty ofC)·miustia. London1 S,;uiky
P•ul &. Co; 1981.
• Cntih:am JG. Z1lkh.1 KJ ircauncn1 oi m.gcmin:al neuralgia ..-uh
cubam..u:cpinir-. • folJow-upnuJy. Dr MN! J. 1966;22:210-211
• Grtndlc-r Pf Thc Un1
"-cmr.rs of thc h,1,h;111 Rc11ra1»anc:f". B.ahuncwr:
TIIC'Jonhs:'s l lopknJ Unn.·cn11y Prns; 2002.
• GuanMllo NL. Um:a mo,folog1:a da h,uona: u formu d.a li1s10t1a
Antisil PnJut<u· llmoria t' Son«l,1,dc-. .lOOJ;}(l):41-61
Hulo• I.T Thir nim,r,d h,uory oiptt'ffl11
,-r ~IICmt, or htt:11k1n_g
dw: du.1ru ofc.auuuon. Dr McJ J. 1980,281.819
Hun, LS. ~hay' EL. lh1torK11I 1nuuducuun ._n,d t('YN:'W of (.h,c:n11Stry.
Orug Alcohol l>cr,cnJ 198):I•1t}-1>:l27•2
l lart FO, bo;mlnun PL. lodomtthaon: ;i ncw norMtC'f"Old a.nu-
anOamm;m~y ;igt:m Hr MNJ 196;19;.?n,61):96)-70
llc,il)' D. T hc Anudcprt"Ham En Cun.briJgc. lla.r,•JiJJ Unwcn:1ty
Prt'n, 19')7.
Hu~hirs J, Sm11h TX', Kwcrk11:.t HW. Focht-rg1II LA, M~"n BA,
Morns IIR ldcn11f
te,.ion olt~·o rt"b1ccd pc-mtr,epc1
dt1 from rhcbun,
w,ch pot:cnc agonin acrn,ty. N:uurc-. l971;2)8.)'J'7.,7<J.
• Jan~JA. Thc corKcpc of p111n lun din North Arn 19".)l;l:1-10
K.i)'nr S. ~mud lbhn,cm~nn U7'S-UU}); 1hc fountkr oi mo,Jc,,.
honK:Opilth)'. Phumw:cuuieal hmor1:rn. lOO(d6(1 Sup1>1.)~2i-6.
Kcc-k K1> G;alc-n on ~n.ro,ruu.l rroct'Jurn Mcd l lisc 196);1:SS-87.
Ktt,,11 SF Phyi-c-, .-nJ mcJ11C1nt': • h1Jt0t11CJil peopccuve ThC' l,:11nccc.
2012;")79(,SlS): IS1'-112 t
Kcrn E Cultunl-Hu:tot.C•I Asp«u a( P,1n Au• Neurochini,gi«
19K7,181Suppl.).161-IK1
Kulkc, H. R0thetm,md D A l·fotor)' oi lncl1il. Ta)'lot & 1:r,anc:JJ
Grou!'- P:!iychok>f,;)' Prt'u; 2004 02 p
L1mJ MA, GKl;a.l DE.U~ofi:;11b,1.pcn1,n ,n thc trc<1t11C'nt oínc"urufMth1<
paan Anruh ofJ>harmacochcu,r,: 2000, 1H02:-K07
l..rpp<'rt W, KuJml M, Wordlind. J lkl,"uy s:ys.t,=amJ of o,MOtJ
a.n11IJ;.nft'I for p-,1n rchcf _. rn1
c:w. C.uu Ph.a.rm Du.101 tl9;7271•9t
U'r1
cht- R U ch1rurp.1< de, l.t doulorur P11tu.: MuJOn & (Jc: 1910.
~or1n10n NP P.a1n and Suffwng Vtoo·s ofJcw1.1-th Tht'olog)', Acta
Ncut('4.l11nir.i:;"'li 19H7;8(~ppl)_l"l'J-lll
LmdlxQt DC.:.Soc:nct'm tMM1Jdl,cA.i;õ. UmnnaryofCh~~o PrC<u,
1978
Lmng.M.un WK P11m Mt'th1.nunu. Nt'w Yorlc M;1c.M1ILln, 19H.
Lyont A~, Pc1rucdl1 RJ, MC"IJ.c1nc. An lllus1mt'd llmo-ry. l.)'00' A:;,
Albc-n S, cds. Nc~ ºorle L1bracy ofCoiguu C.ulogmg; 1987. 620p.
MMl1
g11n SR, R.11 PP lt1Wot'lll y nuJn M.tu;1,I <k-1 U;UUmlt'ntu Jc-1
Job ln R:it PP, c-J P.a.1n Madrid· ,hnby; 2000. r .1,
• Ma,:iork1ni1 E. D1am:inrn A, Mns1ko1us D, Androutsos Ci.
1kadachc-1 m anoqu1
ry anJ dunng d'IC t"arl)-Klt:1
mr,ccra. J NNml.
1009:216·1111-1220
Mcl)on.-lJ AJR.. A BrK"ÍR"K'w oíchc llisroryol El«crotht'nr,y,»m
diu union 'N1th a,cupunrn.-r<>. Acupu1K1 M«I 1993;1166-7'
• Mc-1 lcnry LC. Garnsotú hutor)' o(l'tNrolog)'. Spnng(itld Ch;irk, C.
Thc)mas; l?69
• McQU..Jy HJ, Trnmtt M. N)'C! BA, Carroll D, W,ffc-n PJ, Moou- RA.
A sr1tnn:mc lt'
'lt'W of anuJcprns;am.1 m norurop.11h1C palll P.11n.
19'1)6.68:217-227.
• Mcklrum ML. A<11pSulC' hysror,· otr:un m,n;11gcmt'11t JAm Mcd Au.
200),190,2470-2071.
• Mclud: R, Wall PO Pain mctlunisms: a ncw dM;"Ory. Xtt:n<:t.
1%1.1jO(16'}9)971•9.
• Mdzat.l R. From 1ht' garl' ro 1ht 1
'lt'uronunn, Piltn 1999;(Suppl.
6)!Sl.21-6.
~ Mcn.kC')' li, Albl'-fns:.ard OG, Sof'l1<aa J, C't 111. Pam 1nm,: a l1s1
Wllh ddinltlOCU ..nu ootn. on LllilSt'. Rttoom'lt'ni.kJ by u~ IASP
.wbcommurtt-on l'"uonomy. P;un 1979,6:219-2)2
• M•~ S. Bcb-h, K, Rob«u 0;' Nc:u,osur,'("r)' ,n cllC' brz:tnunc
t'mp1rc- - chc conmbuuons oí P;aul of Aq:1m1 (62S-61)0 AD). J
Ncurosurg. 2011,120:21-1.219.
• Mo.a)'ro• M, Oiiv11 KD. Thcont1 o( rain· Íft'lffl 1p«1firny 10 plc-
comrol.J Ncumph)'.llOl. 1013,109.)0 11.
• Sttcommc:m in PubMed Commons beolowN:lldttiS. Turc U. P;1i1 TG.
tl,norl of1ht'~1
,mal<.orJ Lou hzauon !'t'urosur,-: toou 2001;16(1)
• Nuland S8 fall Hr-rocs ot mt'OK1nc Tum· 1997;1j(M-7.
• 01u.g» AC. A OorAtt;1,-itJ11 llat6rucJa Arte. Gro1dJ.sXS,Cord~;i
ML. Tr1,du1or Scdg(idJ: Ad.u MNK11I Publ1dlng Lcd 199(J l)9p
• P1nc.lt.1 SK 1111,Ju plukl,soph)' on piun: •n O.ltlanc. Au,
Ncurochir11rg,c;1 l9R.,;3R4.Sopr4):tl6-116.
• Pi0l1 F, 0.u'COUH G, Cou.J. P Nocc p,d1mm111rc:, :rur l"anN>n Jc-
1'1m1pumjf'lt' dAns ln ê1u1 Jouloul't'Ux llc-VUC' Nnirolog1
qu,r.
1960.IOH<B-lOt
Parm J'CV, Johnson B The limory o( P;am Mtth(nl(- ln R111 ·s
Practi,ul Matu1gtm.aru o( Pa1n, l 1h tc.111 l.kn10n IIT cd11oc:.
Ph1llldc-lplua~Motby; 2~ p. 1,1.?
P,ml PN lJisc()VCric, m ph.arnucokJ.i(tc-•I Kll'"fk.N NcwJcrsq,_Wo,lt.1
Sut:nr,fK. 2012. ,,. Wi-~n.
• P<:'lrcc-JMS. Drom~. chcfim t-fí«rn'l' a nocptlc1J11C agenc J Nc:ur~
Ncurosurs Psy<:hmry 1002;72:-412.
• Pc-rl ER ldtn ;abou1 piun, 11 h1J1or1ul olt' ~11ur<>. 2007,K:71-tlO.
• Perl CB, Sn)Ul'fSH, Op1a1t'rtlt'p<ordtmonscn11101) in net"-ou,r1Utll',
Sc1
t'occ 197_,179(,077) 101 J.1.
• Poucr P. Hcroplulus of OukcJon: <1.n HK'Hmcm o( his pbcc 1n dlC'
h1siory of11nacomy Hull 1101 M«I 1976;10; ,1-60
~ Pn-s<:ou LP P<1rkt't11.mol: pas1, rrurrn, and íu1urt. Am J Thc:r.
100().7143-7.
• Rcy R Jhst0t)' of P1.m. Paris: ldmom La D«oUw-nt, 1
9'Jt 109p.
• ReynotJs t)V Sut{Ct'r)'1n 1hc r-a1 cklrm{C drnr1e.1I :t1
U.~t'$1.a1ndlk«lh)'
ÍO('al br.1m iumulaoon S<itnct' 196?;16t·441-..$15
• Robinson V, Thc-St0ry(I(McdKtnc Wh11d11h Kc:uuy:rr Publuhmg;
200)
• ftuec"h YA, 6o1)1I T, UotJC'at A F1c>m c.u,,.•1,-ç to Nj)l·;1011lt' tlx-
h1S1CW-)
' of loc;al n~hc111C Jrug1. Curr Top MtJ Chc-m 2001,1·17S-
82.)0
• S•lmtm f. P.un :and fflN1rnl mcdic.mc. ln P:un and tht ~'c:lkonlt"
TruH. 1.ondon Wdkomt" Tru11, .?OIS
• Sano K P,un •nJ Jap.inese 7..-Kn Acu. Ncuroch1rurjliic•.
1987:l8(Sul'l'h 112-11J.
• Sc;hm1tl. R. 1:r1
c-Jrich W1lhdm :,.C.m.1rnt:r ..r.od 1hc- J1KO
'tt)' o(
1norph1nt' Phumacy 10111.cor)' l~);J.,-_61-11
• Saon RP, B.1gKlh1 E, PO'l·dl T Rd1,1Ct0n. •rmtualtt) .1.nd m«hcmor.
L:ancn 1999.H (-61-667
• S""Jt.r W DrU8 d1KU'C'r)"- 1 h1)COf')' 110001-.cn; W11C'y; 2005.
• ~oc.iidt-, W Th,r d1M:~-n)· oi i»pmn: a ruppr1mal. DMJ.
:?000;:2l•IS91·1
• Sc:ookcy B, R.1n~oíí J. Tri1,'t'"mm:U ncunlg10 Ju hiS-l(W)' 2nd
tn-acmcnt, Spnngl11Ckl•Ch:ulc, CThom•s Publnhc-r; 1919.
• Tull f.K M~KIM ilnd Dott«III- in Anticm Moopon.m1il GnnJ
ValleyJ llcst. 20ll;ti•8
• 1t'1xcua MJ, Ok:11cb M Dor: n'Olu~áo tu.s.iooc;i Jos conht-c,mmtos
ln; Al'rs NO, Cosca CMC, StqU('1r.t JTT, Tco,c1r.1 MJ, orgs. l>or,
PrinClJ'MO:' c Pniou Pono Alc-gr~ Aruncd; ?009
• Tcn.1:tt<.1 MJ. Ycng LT. A Htitóm. d.a Do, Slo P,1ulQ Ed1co,,.a
Ol~nmilrk; 2016
• Tco,e1r,1 MJ, Ycng LT Do,, ;1 cvol~lo doi: acocuttrn,cnr0t: Ot
Jnhr.:m11dom. Dorf Cots.1 Stn1 2011;10:3-ll
• Thxt'1filó MJ. A lcüo do Tn.10 dt- l!Ullurr c do Corno Posu:nor JJ1
Subsd.nc1a Cintcnt• d;1 Mrd.ula lspma.l e • E:mmul.1çlC1 Jo S1stt"m.a
Ncn'OIO Ccntnl para o Tr,urrn:nto da Dor por Do:.úcrcnu,çlo. TC':Sl'
Jouu,r.Jo_ SM> P,1ulo: Unh~mdadc-dc S.áo P.lulo; 1990.
• Tc1xc11··,1 MJ Ccmrc, de Do, do Hospu:al ,l.u <-llnns .U f ilcukl.Mlc
de- MC"dte1n;i.d;a, Umw;•rti.»dt de- $.i.ó P,11ulo. Arquivos do4o S1mpo;:11>
6r.udt"1ro" Enconcro lntt'rnoK.on•I Jc, OOf SIMOIOOR. Slo Pilulo:
U',llOI,, 19'1'). p. i8l
• Tnxc1n. MJ Eiumul.içli-Odh,K• J,uisccm.1 nn-,·otcHmu•I ln: Ah1r1
Nero O, C01;1, CMC, S1qoor.1J 1T,Tc.1R'1r,1MJ, orgs Dor Pnnupiose
Pnho Pom.> Ale-sl'f: An~.2009 p 1219·12>1
• Tnxnna .MJ N<"1.1Nlt:,1il do mgi-meo. ln: TC"1xnn MJ, F,gur,N'J
JAB, org1 Dor, ErM.kmiolo,:,a. ímopo,1olog1p;, 11,.tlu•~lo, s.irnlt(lmtf
dolorosas <' 1raumcn10. Slo Paulo· Mo,cm1Jr; 2001~ p. 301
· })O
• Tc1xc1r• MJ Tr;tt,1mc'r'llONc-uroc,rurgKod.. Oor ln· R111.t AA, Zcrbin,
EJ. nk ClinK'll Cirúr~ac.i Al/po Cont'iil N«co Sio P•ulo: S.uv.;,r;
t988 cap 62, p )-11-)72
• Tcdouw TJA. Roou of PhysK..t Mc-d,cmc-. PhySK.al Thtt.1p)', and
M«h;mochcnpy m 1hc Nc-1hcrlanJs m 1hc l?ch C".c-nrury: A Dispm<"J
Are-a w1thm dlt' 1k-.1.ldx.ue Dom.un J 1'.h.mul M.uupul.J.n--c- ihrr.
2007,[lj-Eil.
Capitulo 1 1Dor- EvoluçãoH~t6rlcados Acontecimentos
• Todd EM P,.un llmonc.,tl pcn1>«11vc-s ln: Aronoff (iM, e-d
[v,.Ju11c10n ,.n,d Trt".ltmcni of ChronK P11m UalomófC"; Urb;i.n and
Sc-hw,1r.r;m~rg, 1981, p. 1.
• Tu '«'M. A d u.nC"SC pc-np«UVC" oo paio. Acta NrorochLrUrgtea..
t9H7;)8(SuM'lrM7-tl 1.
• Undc,,,_,"OOd 6A. H11-1ory of nK'<hc:mc- D1)prnmd t:m
<e-nc:ydop.kdl.3.bt-11;1.nnM.:.1 ,omftapl("/hisco,y.o(.mtJ,ç1
nt'>. A(l;-sudu
vn: lj mJ.r 2015
·in Schlun ff S<11Cnu· 11nd thc- lmag1nJ.u()n M<'t.mtr1sm, Mt'd1.1, aniJ
1hc Mu" l in Nmctttml..ccmury En8lash and Amcnc111n L11c-u1rurC'
1krf1n: G.ald. & Wikh; 2007.
Waldm"'n SO. Piun Mlin1~l'fflt'nc PtulMklphi.a: Sauntkn; 2006.
• W11.ni; I◄, 01,~"'ttO W/, Xf.1ni,; D, Lanuno G Mu,ory of Nwmsur,:<"f)"
Cold as ,1. t~u.pcuuc ;agcnt Acc.i NNrochir (WteO). 2006;lt8;16)-
l'O.
• V.ufic-lJ C. A h1uoryofp:un rd.cf llosp Pr-;11n 1988,13:121-122.
• W.1uón R./ Rcnc- Oc-surtC"s. f,cneh m;.11h,cm;ac11C"i.an and ph,losophc,
°'SPJ'11~I <"lll <t'nc:)dopa«h;J,r11inmu.<omltotHClhmory•bÍ·
Cl"K'dictne>. AcnHdo c-m: ~I m2r 2012
• Wh1t11ker•A1.m1t1J1 PM Thr 01.Kovrry of St'fMorun 11nd m Rolir m
Nnm:)Klt'l"I«. Nturups)t horhmnJcology. 199(J,21:1S-8S
• W1lk1ns Rl-t (196,.(H}. Ncurosurgot Cl:t.HK"•XVll EJ~•lfl Smith
Sursol Papyru.,.J Nc-umsurg. 1?64;2·i0-2·1'1
• W,lh.im O 11,c- Evoluuon o(MoJc,m MNl,,cu)C'. Y111lc Umnn1
ty Prm
Nrw Him:·n Y,al<> Unl'<'niry PteH~1921 2Hp.
• W1
ll1> Jr WD. RtChard E. Go~'ChaJI Scnsory Mcchan,,n,, oi chc-
Spin&I Cot-J. NC"w York: Klu"cr AockmK, Plrnum Pn-ss; 2001
• W1uC" W P:am anJ .inniht-s,ok>~y: a.sp«u of tht' OOdopmrnc
of modem pun tbrup)' m dM:- , ..,'C'm1
cth cC"mury. Anu-sthnist
201 t ,60.)))-(,6
• Zu.uJ, AVll. ltmor)' uf cilnn:abu :u • mt•i.l.unc- • rr-,..IC!v. Rc, llru
P1o-<1uau. 2006,28(2).IH-7.
15
Introdução
Dor é 1mponance problema clínico, social e econômico.
A ocorrência de dor écrescente cm raz.ão dos novos h;ibitos
<la vida, <ln maior longt-,•idade do indivíduo, do prolonga•
me-mo de $obrevida dos doentes com aíecções clínicas natu•
rnlmcnte fataas, dos mod1ficnçõcs do meio ambiento, do re-
conhecimcmo de novas condições álgicas e dos novos
conceitos que traduz.cm seu sígnificado.
A epidemiologia éo estudo da distribuição, das causas e
dos dctcrmin.u1tes das doenças na população. Os estudos
epidemiológicos sobre dor visam a analisar n distribuiçãoda
Jorna populaçãoou em gruposde indivíduose sua variação
d<! acordocom a idJdc, o sexo, o momentoe o lcx11I deoc:or•
rência, e a decerminar sua euologia avaliandons associações
entre ela e seus precursores e contribuir para caracrcr1iar a
lustória. n,uuuJ d:1.S doen<;as e suas repercussões, consmUlr
elemenrn'ii para a organiza~5o de programas para prevenção
e craca.mento das docns:as, sinaliur modií1Caçõcs do ,om•
porrnmenco dos agcnccs causais, estabelecer as dimensões
da mortalidade e da morbidadc relacionadas ao hospcckiro
e a relação cmrc cuas e os farnres causais ambientrus, iden•
dfKar e- definir .símlromcs especificas, dcscrt:•cr o espectro
clínico das doenças e das condições, esdarC!Ccr mC!Canismos
ftsiop1cológiros e comporrnmenrni~ que interagem no curso
~ doenças e &:terminar a cx:orrência de ccrrns condições
cm nível populo.donal (prev.tlência) e sua variação ao longo
do tempo(incidência),
Os desenhos cpidcmiológteos podem ser observ;aciona1s
ou experimentais, mdivicluais ou ecol6gicos e de cone
transvcrs:il O.I longiwdinal. 0> observacionais b:asciam~sc
na variaç:io n.ttur,1.I dos fotores de risco, enquãnto os expc•
nmemais objetivam a mampul.,(âo de fatores de proreção
ou os traramenros. Nos estudos individuais. o individuoé a
unidade de observação, ao passo que nos ecológicos íocnli-
za~st o grupo social na comunidade, no estado ou no pa1.s.
Nos estudos tr.ans,·ennis, os facores dt- nsco e a condição ,l
2
Epidemiologia da Dor
■ Manoel Jacobsen Teixeira
• Lin Tchia Yeng
■ Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira
• José Tadeu Tesseroli de Siqueira
17
• Karine Azevedo São Leão Ferreira
ser estudada .s.1o avaliados ao mesmo tempo e no mesmo
~paço, enquantonosestudos longitudinaisse prevê período
de acompanhamemo para se avali-:1.rem os fomres de risco e
de pro1cção da condição sob anóli,c,
Os c-srudos observacionais são planejados a parcir <le
amostra.. representativas ou nãoda população e geralmente
n:io considcr.tm o estado de saúde ou o grau de exposição
aos fatores de nsco para o desen'olvimenco da condição a
ser esrndada e os fumre-5 de pro1eçâo <1ue possam :uenuá•la;
podem compararcasos e controles (estudos de casos•COntro-
les) ou indivíduos expostos a furores de risco com os nii.o
expostos (estudo de corcc uansvcrsal analírico). Os csrndos
experimcmais utilizam aJeatoriamemc- a an.í.lise de facores
de pro,oçâocm grupos de risco paro determinadas doenças
(ensaio clínico prcvt-ntivo) ou do cmcamcnco para pessoas
com doença (ensaio clínico).
A caxa de incidência é a medida do surgimentode novos
casos ou fenômenos dusdoenças em um dc.·tcrminadoperío-
do. Prevalência~ a medida do esrndo das doenças, ou se,a,
do numero de casos ou fenômenos existentes da doença ex•
prc-ssu cm uma popula~âo cm proporção à população total
num dC'terminado momento ou emre dois momentos es~-
cíficos no tempo. A prevalência infonna sobre o peso da
doença e a incidência é údl para dct·crmrnar sua etiolos1a.
Os «tudos epidemiológicos sobreJordevem reílorir sua na-
wrc1.a mulridimensional, sua complexidade J>Sicológica e
íisiopamlógica e a diversidade das condições e dos ce11tirios
onde~ cstudad,L (centros cspcc1.1liiados ou comunidade).
Há vários barreiras teóricas e mctodológ,cas que dificul-
tam a rcal1zaçü.o dos estudos cp1
dcmiol6g1cos sobre dor, in-
cluindo-se sua natureza complexa, a wbjcuvidade da sua
éxpr<.'Ssdo e a diversicfade das suas aprcsencações, rcpercus-
SÕC.'S e farnrcs caus.:us orgânkos, nmbit"nrais, psicossociais e
.s:.uon.us e a ausénci.1 de cla.ssific-açõcs apmpriadJs das t1fec•
ções Jlgicns. A maioria das pesso:is 115.o precisa as daras do
início <la sint0matologi-a ou dos rvfnrw e uti)i;w critérios
18
2•edição I DOR- Manualparao clinko
diferences para expressar seu.s pensamentos, espccialmc-nw
em casos de doenças crônicas. A natureza subjeciva dos sin-
tomas t a ausência de consenso quanto aos <l1agn6sucos es-
pecíficos e dclini(OCS das condições que os causam cornam
diticil uniformiz.ar os achados dos eswdos sobre a dor.
Os conceitos sobre dor incidental, episódica ou de origem
incerta e diagnósticos esp«íficos contrib..,em marcad.10cnte
para tornar aincl.1 menos pn.-cisos os resultados dos estudos
epidemiológicos sobre a dor. As definições podem variar de
acordo com a duraçM>, 1
ntcnsadade ou sobrecarga do doente,
ao passo que os ,hagnósucos podem basear-secm suas expc-
ríências sub;etiva.s. nos testes clínicos ou resultados dos c-xa-
m~ de imagem ou laboracoriais. Os estudos tpidcmiológi-
cos podem invesngar a etiologia d:1 dor isolndarnc:-nre ou
cmregruposousubgrupos populacionais, os fat0rc:s de ri.sco
port>ncialmcnrc modifKáveis, ambiema1s ou não,:, influên-
cia dos pa.râinctros biológicos e gené,icos. etc.
O daagnósrko da dor gcralmcme é íun<lamemado na
ocorrência de um processo de doenço. com evolução conhe•
cida e possiw:is causas. As condições álgiC1.s podem serelas•
sificadas de acordo com os sistemas acomecidos, conchções
nosológ1cas causais, duração da simomat0logia ou da docn•
ça ou sua localização. A Sociedade lnccrnacionaJ p:ira o
Estudo da Dor (1iSP) dass,íicou ma" de 600 condições
:Ugicas que comprttndem 36 afccçô<~ dolorosa,gencraliza-
Jns; 66. conJiçôes acomcccndo a obcça e a rcgrno cervical;
3~. os membros superiores; 1~ti, a regiãodas colunas ,·ertc•
brais cervical ou dorsal; 136, as regiões lombar, sacra! e coc-
cígea: 85, o tronco; e 18, os mcn1bros inferiores.
O u,rério temporal paro d.tSsiíicar adorcomoaguda ou
crônica taml:w5m variJ, D(' acordo com o Comité de
Taxonomia da IASP, as categorias de dor são três: duração
de menos de I m& (dor aguda), dunçiio ck I a 6 mc:<cs ou
mais<lc 6 meses (dorcrônica). Curro problema que diíiculca
os estudos cpidcmlol6g1ros é a definição da 1ncõ1.p.'lcidade
gerada pda condição dolorosa e a aferição das condiçõc-s
emocionais.
O estudo cpidemK>lóg1co sobre Jor pode tonctntr.1r-sc:
em crêseixos: o populacional.o dedescnvolv1mentoe o cco-
lógtCo. A perspettiva populacional oferece méccxlos para se
estudara vnriac;ãoda ocorrênciae a gravidadedas condições
:llgkas na populaç.lo e objetiva compreender a distribuiç;o
e os clttcrminamcs das condiçOO de morbidaJc.s com base
~)()pulacionnl; a perspec.tiva do desenvolvimento reconhece
nos quadros de clor as vttriaçcks dinimicas e: ttm o objeti·O
de esclarecer a narureza, os d(>tcrminames e as sequelas da
condiçlo dolorosa: a perspectiva ecológoca contempla o u-
rátcr mulcifarorial da dor car;ic1cri.zado pela ação imcgrada
do o.gente, do hospedeiro e Jos farorcs ambientais.
Os rnécodos caso•conrrolc e coorte são muito ucilizados
nos estudos epidemiológicos. No prirne,ro. as pessoas com
dor sãotomparadas com as pessoas sem dor e a.valiad.is em
rel11ç-âoàsexposições prévias. N~s escudos, a relação rem-
por~I entre os fatores de risro e o inicio dos sintomas pode
não ser clara. Nos escudos <lc coorte SC'lccionam-SC' sujeitos
sem ,dor, agrupando·0Sdeacordo com íamresde riscoe mo•
nitomndo-os ao longo do tempo par-J possib,lit.ir a an,HiSt"
<los fatores dt" risco <.ln doença ou <lo mido dos simonms.
Dor na população geral
Dez a 4096 dos indivíduos apresenta dor corn duraç;io
superior a I dia, pelo menos uma vez ao ano. Von Korffe
cols. (1988) evidenciaram dor com duraçãode pelo menos 1
dia oudivc.-rus vtzts noanoMI 12 a 41% dos cmrevistados;
a dor abdominal, lombar, craniana e/ou na articulação cem•
poromandibular fo, recorrente em 63,5% dos encrevist11.dos
e intcnsat persistentee limimme para as atividades cm 8,S%.
Brarcbcrg (1989) obst•f'OU qu<' havia dor rcccmemenrc insta•
lada em 65,9% dos suecos com idades variando de 18 a 84
anos. úrca de 85% da populaç.lo apresem• dor musculoc.s-
quclécica indefinida, cefaleia e, muiras vezes, não precisa as
possíveis estrucur,i.s íÍetaclas J>C'la condiç.1.odolorosa.
Dor nas unidades assistenciais
A dor é um.a das mais frequcmes rilzôes das consultas
médicas; 10 a ~0% dos indivíduos procuram clinicas gcr.ais
dc-vKlo àdor. No Brasil,a dor manifcsca-sc:-cm maisde 70%
dos doentes que procuram consuh6rios por razões diversas
< f:. a razão da., consultas para 1/3 dos doentes; 50% dos
doentes bmsileiros procul"'J.m consultórios devido àdor agu•
d,1: e, 50%. para trau1.r '1 dor crónica. Nos EUA, :'tproxima-
damc.-mc.- 35.000.000 de novas consulrns médicas são rc.-:111•
zadas a cada anocm decorrênciadndor<: aproximadamenu:
70.000.000 das ,·osirns méd1C2s se devem o cl•. ! louve ne-
cessidade de assisrê-nc1a médica para narnr a dor considerá•
vcl, continua ou moderada, re.sultarKlo em da.no ns,co e/ou
compromctimcnco funcional durando majs de 6 meses c.m
18% <los 1nd1víduos encrevisrndos por Br-altberg (1989).
Nos serviços de emergência. as dore:i. agudas s.1.o írc-
qucncemcnte relacionadas aos traumatismos, sobretudo ós-
seos e de cccidos moles, ao infarto agudo do rniod.rdio ou
<las vísceras abdominaisou a iníccçõcs. A prevalência de dor
cm hospitais vari:.t de '15 .i 80%. Um estudo revelou que
799(,, de 4)'1 individuas hospitalizados cxpcricnciaram dor
<lurance a incernação, sendo .aguda cm 57% <los casos e .tÔ•
111c.1 cm 23%. Um estudo uno.dcnsc: re'dou que 50% dos
doenu..
-s internados apresencavam dor durante a entrevisca e
que durante o sesu1mcmo, 48% destes relaca•am dor agu-
da (com duraçãode menos de I semana)e 20%, dor crônica
(com Jur;1.çâo de mais de 6 meses).
De acordo com cncrcvisrns rcali2ndas cm consultórios
médicos em várias regiões do Br.uil, as Jott$ <-lecorrenres
<las afecçõc.-s c-rônicas do sistema mu.stuIOt'squclético e as
ccl"aleias generalizadas são as mais comuns; nos adultos,
predominam a cp1gastnalg1a, a disurin e outras dort.-s abdo-
mmais. as ccfak1as, ;1s anralgias, as lombalgias, a dor cor.-
cica e a dor nos membros: a.s Jores mais incapacitames sio
a lombalgia, as cefaleias, ~ cpigasualgia e :.1s dores mu.'ICu-
loesquelécica.s generalizadas.
HR queix.1 de dor em m.-is d(' uma região do corpo na
maioria dos doenres que frcquenrnm as clínicas de dor. As
mulheres procuram mo.,s as clinicas de dor que os homens;
constituem 70% dos indivíduos que frcqucmam clinicas d('
dor no Suecia. O Centro ck Dordo Hospitaldas Clon,ca., da
Faculd•ck ck Medicina da Universidade de São Paulo
(COHCFMUSP) e procur,Jo por número <quivalemc de
pessoas do sexo masculino t feminino; a síndrome fibro•
miálgíca, a síndrome dolorosa miofuscial, os dinúrbtOs OS·
«oarticuJar« relacionados ao trabalho (DORT), as dores
viscerais e as anralgias são mais comuns nas mulheres e a
dor decorrente do d ncc-r, das amputações, da.s afecções is-
quêmicas. da midopalia e da cnccfolopalia são mais co-
muns nos <loemes do sexo masculino.
• Dor aguda
Dor aguda é de ocorrência quase universal. Ocorrem
anualmente cerca de 50.000.000 =•de lesões rraum,iti-
cas e mais de 15.000.000 pcsssoas aprcscncam câncc-r e,
frequemememe, <lor ngu<la nos Esudos UniJos<ln Am~rica
(EUA). Em 1980, aproxômadamcnte 23.000.000 cirurgôas
foram realizadas nos EUA e rcsulraram naocorrênCla<lcdor
moder-J.da ou intensa em n,ais de 70% dos doentes.
Os traumatismo:, do tegumcnco e das cscrucuras muscu-
locsquclédcas advindos de acidcmcs ou induz.idos por pro•
cedimcntos tcrapêudcos são as causas mais frequentes de
dor agudo nas cria11ç"s. Pelo menos 12 injeções s.o apli<1l-
das na população infomil rocincirame-mc duramc os pro·
gramas de imunização até a adolescência. Durnme 11 hospi•
rnliiação.46% das crianças recebe. pelo menos,uma injeção
1>ara traur a dor e virtualmente tocfo.s se submetem l coleta
de amostras de saniuc pan exam~ labor:;uoriais. A prcva•
ltncin dador de dente cm crianças varia de S a 48%; a pre•
valência da dor de dencc n:u últimas 4 semanas ou nos 6
mesesdas cntrcv1st11s com cscob.rcs brasileiros com 14 :1 1~
anos foi 12,8% e 33,69(., respectivamente.
As otitts, as cefaleias, 3.S dores ab<lommais, :l.S dort1 do
crcscimcnro e a anemia falciformc são as condições recidi•
vamcs maí.s comuns na ínf:incia. As eólicos infonti.s, a in•
quiecaç:'io paroxística e as c6licas da urde são frcquemes
nas crinnça.s nos primeiros meses de vida. A ocicc média é
imensa tm 42% das crianças e é responsável por 20% d11s
consultas pediátrícas e por 359f das consultas durante os
primeiros 5 anos de vida. A faringice aguda, as gcngivocs•
tomnutes hcrpéucas e a herpang,nacausarn dor intensa em
80'!1' das crianças e são rtsponsáv<is por 5% das consulcas
pcdiáuiças. As iníecçõcs urinárias (ciuires, urermes, pielo•
nefrircs) s:io C11uus frequent« de lombalgia ede dor ob<lo-
minal n. inffincia.
• Dor crônica
A prC1aléncia de dor crônica na l')()l'>Ula~:ão varia de 7 a
4()'!!': a dor ~ prolongada e incensa cm 8% dos indivkluos.
De acordo com um inquérito populacional rc:tlíu<lo com
comat0 ccleiornco por Dias ~ cols. (2009) e ferreira e cols.
(2016) envolvendo 2.446 P=ºª' com 18 onos ou mais e
com média de ,dodcs de 39,8 anos, sendo 53,)% do sexo
fcm1nmo, n prcv:i.lência <lc dor crônica na cidade de SJo
Paulo. Bras,I, foi de 28,1% e ma,or na f.uxa c«lrio de 34-64
anos: ns fiuores indcpcnd<:ntes assodndos ~ dor foram ~xo
Íem,nmo, iJade superior a 6'5 anos e menos de 15 anos de
escolan<lade.
De acordo com a pcsquôsa e1
,idemiológica de Si e cols.
(2008), ocorre dor crón,rn cm 41,4% da populaçiio da cida-
Capitulo2 1Epidemiologia da Dor
de de SaJva<lor. Brasil, com 20 anos ou mais e. de acordo
com o trabalho de Moraes Vieira e cols. (2012), ocorre dor
crônico cm 42,0% da população de São Luís, Bnuil.
Conforme estes e oucros rrabalhos. cm até 2/3 dos casos, a
dor crônica localiza•sc na região lombar e nas articulações
do corpo ecm 1/4. dos indivíduos, nosegmento ccíálico. H:í
dor perslStcntc n.ts regffl lombar, qu.1dril, joelho e outras
arri<ulações cm 11 a 149( da população.
Cerca de 30% dos neozelandeses aprcsenram dor duran•
te a vida. Ocorreu dor durnme os úhimos 6 a 12 meses an-
ces das entrevistas cm 41 a 56% das pessoas vi'endo nos
EUA; de acordo com um estudo, a prevalência de dor com
dumçtio superior a 6 meses é de 30,7% nos EUA. Ocorre
dor incensn cm algum mamemo da vida em 8 1,7% da po·
pulaçõo neoielandcw; tem duração superior a l mês em
43.9% dos ind,v,duos e superior a 6 meses em 39,9%. De
acordo com o N11prm P,un RtP<J"1 (1986), ~ a 10% dos ame•
ricanos apr<.
♦semam dordurando maisque 3 meses. Cercade
114 a 1/3 da população adulca escandinava apre,enca dor
contínua.
Von Korffe cols. (1990) concluíram que ocorre dor rc-
corrc:mc em 37%- da população. É imensa e persistente cm
8% das pessoas, é imensae persistente e dura mais de 6 dias
cm 3~ ;e resultou cm sete ou mais dias incapacidade para a
execução de atividades habituais durante os 6 meses que
precedcmm as cncrcvisrns cm 2,7%. Crof1 e cols. (1993) re--
lt1t;ar•·
Jm prcv.al~ncia de dor pcrsisu:nte cm 11% dos indivi•
,luos. De .,cordocom Beivik e cols. (2006). • prcwlênci" de
dorcrônica é de 199' nos t:urasx·u.s e isrndit.is; C'Stas pessoas
haviam sofrido dor no último mês e v-1rias vezes durante a
semana :.1nu:rior à entr<."Visca; a prevollênda de dor crônica
aumentou dt- 5% na região rostr.itl do dorso p:ira 18% nn
reg1àocaudal das roscas e havia dor nas coscas nãocspcc.1fi-
cada cm 2496 dos entrevistados.
Dor e gênero
As mulheres apresentam prevalência maiordedorqueos
homens com idades similares. Poi evidenciada associaçiio
cnrrc dor, sexo e concencraçào hormonal séricai ocorre au•
mcmo de 20 e 309( do probabili<l,dc de dor ccmporoman-
dibulu nas mulheres jovens que fazem uso de comr:tcepti•
vos orais e nr1s p6s•mcnopausadas c:1uc fou:m reposiç:to
hormonal, rc,sp,ectiv:;unemc. Na Nova Zcllnclia ocorre clor
c.-:m <1muro ou m:lÍS loc:rn, <lo corpo, implicando no uso de
medicamcmos e em avaliações m&licns cm 21.4% dos ho-
mens e em 33,0% das mulheres com 4~ a 64 anos de idade.
A prevalCncia da cefaleia é 1,%
superior na.s senhoras de
média idade, mas essa diferença desaparece cm pessoas com
mais de 70 anos.
As síndromes dolorosas dcrorrtnccs das disfu~õcs tem·
poromandlbulnrcs sao um.t e rnc,a a duas vcies mais co-
muns nas mulheres qut' nos homens eh~ pico de sua ()Cor•
rência nas fases reprodutivas. Aprcsemam ctrvicalgia
c;rõni('tl 9.~% dos homens e 13.5% das mulher<.'~ linlande•
sa.J. Existe aumento <la prevalência das anr.ilgias e Ja sín•
drome fibromiálgica com o progredir da idad~ a prevalên•
eia é maior nas mulheres. A dor abdominal visceral é mai.s
comum nas senhoras Je 18 a 40 anos do que- oos senhorc-s
19
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf
dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf

Anamnese e avaliação Moebius.pdf
Anamnese e avaliação Moebius.pdfAnamnese e avaliação Moebius.pdf
Anamnese e avaliação Moebius.pdfSimone849735
 
Revista terapia manual e posturologia 47
Revista terapia manual e posturologia 47Revista terapia manual e posturologia 47
Revista terapia manual e posturologia 47Rodrigo Medina
 
Manual tuberculose 2009_1
Manual tuberculose 2009_1Manual tuberculose 2009_1
Manual tuberculose 2009_1Vagner Machado
 
Abdome agudo clínica e imagem
Abdome agudo   clínica e imagemAbdome agudo   clínica e imagem
Abdome agudo clínica e imagemdiego2703
 
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)Juliana Lima
 
Manual de saúde pública
Manual de saúde públicaManual de saúde pública
Manual de saúde públicaAndré Fidelis
 
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalUS e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalnetZug
 
Urofisioterapia-BR.pdf
Urofisioterapia-BR.pdfUrofisioterapia-BR.pdf
Urofisioterapia-BR.pdfMartaAndrade56
 
Livro ACLS American Safety.pdf
Livro ACLS American Safety.pdfLivro ACLS American Safety.pdf
Livro ACLS American Safety.pdfmarianag43
 
Livro fisiologia cardiovascular
Livro fisiologia cardiovascularLivro fisiologia cardiovascular
Livro fisiologia cardiovascularCaroline Augusta
 
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdf
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdfNeurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdf
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdfFbioMoraes47
 
Dicionário da Educação Profissional em Saúde
Dicionário da Educação Profissional em SaúdeDicionário da Educação Profissional em Saúde
Dicionário da Educação Profissional em SaúdeRobson Peixoto
 
Boron Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdf
Boron   Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdfBoron   Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdf
Boron Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdfAlineLopesRJ
 
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdf
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdfECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdf
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdfMrciaRocha48
 
Anais jornada med i ntensiva 2016
Anais jornada med i ntensiva 2016Anais jornada med i ntensiva 2016
Anais jornada med i ntensiva 2016gisa_legal
 

Semelhante a dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf (20)

Anamnese e avaliação Moebius.pdf
Anamnese e avaliação Moebius.pdfAnamnese e avaliação Moebius.pdf
Anamnese e avaliação Moebius.pdf
 
Revista terapia manual e posturologia 47
Revista terapia manual e posturologia 47Revista terapia manual e posturologia 47
Revista terapia manual e posturologia 47
 
Manual tuberculose 2009_1
Manual tuberculose 2009_1Manual tuberculose 2009_1
Manual tuberculose 2009_1
 
Abdome agudo clínica e imagem
Abdome agudo   clínica e imagemAbdome agudo   clínica e imagem
Abdome agudo clínica e imagem
 
Revisao
RevisaoRevisao
Revisao
 
E sample-wold
E sample-woldE sample-wold
E sample-wold
 
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)
Coleta e preparo da amostra biológica SBPC/ML (2014)
 
Manual de saúde pública
Manual de saúde públicaManual de saúde pública
Manual de saúde pública
 
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalUS e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
 
Urofisioterapia-BR.pdf
Urofisioterapia-BR.pdfUrofisioterapia-BR.pdf
Urofisioterapia-BR.pdf
 
Livro ACLS American Safety.pdf
Livro ACLS American Safety.pdfLivro ACLS American Safety.pdf
Livro ACLS American Safety.pdf
 
Livro fisiologia cardiovascular
Livro fisiologia cardiovascularLivro fisiologia cardiovascular
Livro fisiologia cardiovascular
 
14 CBDOR - Congresso Brasileiro de Dor
14 CBDOR - Congresso Brasileiro de Dor14 CBDOR - Congresso Brasileiro de Dor
14 CBDOR - Congresso Brasileiro de Dor
 
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdf
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdfNeurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdf
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdf
 
Farmacologia Básica e Clínica - 13ª Ed.pdf
Farmacologia Básica e Clínica - 13ª Ed.pdfFarmacologia Básica e Clínica - 13ª Ed.pdf
Farmacologia Básica e Clínica - 13ª Ed.pdf
 
Dicionário da Educação Profissional em Saúde
Dicionário da Educação Profissional em SaúdeDicionário da Educação Profissional em Saúde
Dicionário da Educação Profissional em Saúde
 
Boron Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdf
Boron   Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdfBoron   Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdf
Boron Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdf
 
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdf
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdfECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdf
ECG-Manual-Prático-de-Eletrocardiograma-HCor.pdf
 
Anais jornada med i ntensiva 2016
Anais jornada med i ntensiva 2016Anais jornada med i ntensiva 2016
Anais jornada med i ntensiva 2016
 
Coluna vertebral
Coluna vertebralColuna vertebral
Coluna vertebral
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (8)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

dor_manual_para_o_clinico_2ed_jacobsen.pdf

  • 1.
  • 2. 111 2ª edição Dor MANUAL PARA oCLÍNICO Manoel Jacobsen Teixeira João Bertuol Figueiró (in memoriam) Lin TchiaYeng Daniel Ciampi Araujo de Andrade
  • 3. EDrTORA ,THENEU Siio l'm,la- Riw J~st,fuu l'lt.scool, JO Te/.:/li/ ll/5R-l/750 F,u: (li) 2858-8766 E-1,wif: t11h(!ttt'1t@o1J1n1e11,com.br Rio de Jam!iro - R11u &,mbim,. 74 Td.: /21)1094-1295 ~àx (21)3094-121!4 E.mui/:a1henl!11@t11he11t•1u(Jl11.br Belo /Jo,-f~mlle - Rua DommROS Vieira, 319- co11j, I. /()4, PRODUÇÃO/DIAGRAMAÇÃO: Fmumdo l't1/em10 CAPA: !'nulo Veranlo CTP-BRASIL. CATALOGAÇÀO NA PUBLICAÇÀO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LJVROS, RJ 0745 2. ed. Dor : manual para o clínico/ organização Manoel JacobsenTeixeira . João Berluol Figueiró (ln memoriam).· 2. ed. • Rio de Janeiro: Alhcncu. 2019. :il. Inclui bibliografia ISBN 978-85-388-0869-5 1. Dor - Manuais. guias etc. 1. Teixeira. Manoel Jacobsen. U. Figueró. João Berruol. 18-50502 COO: 616.0472 CDU: 616.8-009.7 Leandra Felix da Cntz- Bibliotedria - CRB-7/6135 15/06/2018 22/06/2018 TEIXEIRA. M. J.; FIGUEIRÓ. J. B.: YENG.. L. T.; ANDRADE, D. C. A. Dor - Manual para o Clínico - 2• edição © Direitos reservados à EDITORA ATHENEU - São Paulo. Rio de Janeiro. Belo Horizome. 2019 IV
  • 4. V1
  • 5. Co-organizadores VII Helena HidekoSeguchi Kaziyama Médica Fisiatra. Me.tire e Douwr. Assistente da Dfrisão de Fisiatria do lnstilllto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, , IOT.J-/CFMUSP e Coordenadora do Nríc/eo de Estudos em Sí11drome Fibromiálgica da Divisão de Clínica Neurocinírgica do HCFMUSP. Pesquisadora da Liga de Dor do Cemro Acadêmico Oswaldo Cmz da FMUSP e do CemroAcadêmico XXXI de 0111ubro da Escofo de Enfermagem da Universidade de S<io Paulo. EEUSP. HongJin Pai Méllico Acupuntista, Douto,: Coo,rlenadordo Nrícleo de Estudos em Acupumum do Centro de Dorda CHnica Neurológica do Hospiwl das Clí11icas da Faculdade de Medicina da U11i1•ersidade de São Paulo, HCFMUSPe do Ce111ro de Acup1111tura do l11stit1110 de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP. Pesquisador da Liga de Dor do Ce111ro Acadêmico Osll'aldo Cru: da FMUSP e do Cemro AcadémicoXXXI de Ouwbro da Escola de E11fermagem da U11il•ersidade de S<io Paulo, EEUSP. JoséTadeuTesseroli de Siqueira Cirurgiüo-Dentisra Bucm1w.xiloft1dal. Mestre e Doutor. Supervisor da Equipe de Dor Orofacial da Diviscio de Odontologia do Hospital das Clínicas da Fuculdade de Medicina da Universidade de S<io Paulo, HCFMUSP. Coordenadorda liga de Cefaléia e Algias Crcmiufaciai, do Centro Acadêmico Os,rnldu Cru: da FMUSP. Supervisor do Curso de Aprimoramento em Odontologia Hospitalar. Área de Dor Orofacial, do Programa de Aprimorameuto Profissional, PAPIF1111dap do HCFMUSI~ Professo,: Pesquisador e Oriemador do Programa de Pós-Graduação do Deparwmento de Ne11ralogia da FMUSP e do Programa de Fisiopatologia E,rperimental daFMUSP. Ricardo Galhardoni Geiv1116logo e Cirurgicio Dentisw. Mestre. Doutor e P6s-Do11101: Pesquisadordo Ce11t1v de Dorda Divis<io de Clínica Newvcinírgica do Hospiwl das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de Sâo Paulo, HCFMUSI' Professore Orienwdor do Programa de Pós-Graduação do Departame/1/o de Newvlogia da FMUSP. Prof essor do Curso de Medicina da Universidade da Cidade de Siia Paulo, UNICID.
  • 6. Arnaldo José Hernandez Médico Ortopedista. Mestre/Do111or e Livre-doce/1/e. Professor Associado do /07: Professor Adju1110 do Deparra111e1110 de Ortopedia e da Faculdade de Medicina da Unil'ersidade de São Paulo. Diretordo Serviço de Medicina do Esporte do hmi111to de Ortopedia e Tra11111atologia do J-Jospital das Clfnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S,io Pa11lo. IOT-J-JCFMUSP. Ary Nasi Médico Gastroemerologista. Assiste111e do Ser11iço de Cirurgia do Esôfago da Divisüo de Clínicll Ciriírgicll li do J-/ospiral dlls Clínicas dll Faculdade de Medicina da U11i11 ersidade de São Po11lo. J-JCFMUSP. BarbaraMaria Muller Psic6loga. Colaboradora 110 Centro de Dor do J-Jospital dlls Clf11iclls da Fac11i<lade de Medicina da Universidade de São P1111/o, HCFMUSP. Bruno .Ferraz de Souza Médico E11docri110/ogista. Líder de Grupo de Pesquisa llll Divisão de E11docri11ologia da J-Jospital das Clínica., da Faculdade de Medicina da Universidade de Siio Pa11lo, HCFMUSP. Camila Squarzoni Dale Bi6loga. Mestre e Doutora. Dirl'lora do Lllborat6rio de Ne11romod11laçâo da Dor do h1sti11110 de Ciências Biomédicas da U11i1•ersidade de Sâo Paulo. ICB-USP e me111bro do Lllborat6rio de Investigações Médicas. L/M. Carolina Besscr Cozac Kobayashi Médica Rew11a10/ogisw. Colaboradora do Centro de Dor do lmtituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospilal das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Paulo. JOT-HCFMUSJ~ Celia Maria Kira Médica Paliativista. Do111ora. Professor Co/(lborador da F,,c11ldade de Medicina da Universidade de S,lo Paula, HCFMUSP. Professor em ensino superior dn Universidade Nove de Julho. Célfa Yunes Portiolli Faelli Médica Acup1111turis10. Colaboradora no Centro de Dorda Divisão de Clínica Neurocinírgica do Hospital das Clínict1s da Faculdade de Medicina da Unirersidade de Süo Ptwlo, HCFMUSP. Christiane Pellegrino Rosa Médica Anestesiologista, Do11tora. Assisteme da Divisão de Neurocirurgia F1111cio11aldo bwi111ro de Psiq1datria do J-Jospital da.r CU11icas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sâo Paulo. /Pq-NCFMUSP. Assis1e11te do Cemro de Dardo Hospital Sírio-Libanês.. X
  • 7. Fernanda Valérioda Silva Médica Newvlogista.. Médico Voluntário Centro de Dor Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. liCFMUSP. e da Uuiversidade de São Paulo. FernandoTenórioGamelcira Ne111vlogista. Mestre. Diretor Clínico do Programa de Cirurgia de Epilepsias. Frederico Mansur Branco Cimrgiüo Torácico. l11str11torde ATLS e PHTLS do Hospital das Clínicas da Unil'ersidade de São Pa11lo. /1CFMUSP e Coordenador do Núcleo de PHTLS do Estado de Sergipe. Gilberto Formigoni Médico Otorrinolaringologista. Dollfor. Assisreme da Di1•is<io de Ororrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Fac11ld11de de Medicina da Unirer.,idade de Süo Pa11lo, HCFMUSP. HeldcrPicarelli Neumt:irurgit.io. Dowor. l,151i11110 do Câncer do Estado de Siío Pa11lo Octávio Frias de Oliveira da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Paulo, FMUSP. Heloisa de Andrade Carvalho Médico e Domar. Médicll Assistente do Serriço de Radioterapill do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinll da Uni,•ersidade de Stio Paulo, HCFMUSP. Heloisa Helena Dai Rovere Assiste/1/e Social. Membro do Grupo de Pesquisa 1hw1çada em Medicina do Sono do Hospiral das Clfllicas da Fc,culdade de Medicina da Uni1•ersidade de São Pa11lo, l1CFMUSP. com pesquisa., sobre impacto social e q11alidade de .-ida em paciente., com distúrbios do sono, em especial ,wrcolepsia. Ida Fortini Médica Newvlogisra. Assistente da Divisüa de C/aínica Neuml6gica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Pa11/o. /-ICFMUSP. XII Irina Raicher Médica Ne11mlogista. D0111ora. Assiste/1/e do hwiruto do Clincerdo Estado de S,io Pa11lo, ICES/~
  • 8. Laura Cardia Gomes Lopes Médica Ne111vlogisw. Assisteme da U11idade de Ne111vlogia e de Cuidados l'aliativos do Hospital das Clí11icas da U11iversidade Esradual Paulista "Jtílio de Mesquita Filho". UNESP. Campus de 8ot11ca111. Do111ora11da pelo Depana111e11to de Neurologia da Faculdade de Medicina da U11iversidade de São Paulo. FMUSP LauroFigueira Pinto Médico Neurolagisw. Pesquisador e Coorde11adordo Ntíc/eo de Dor 110 lesado Medular do Cemro de Dor da Clí11ica Neurocirtírgica da Hospital das C/í11ict1s dll Faculdade de Medicina da U11iversidade de São Paulo. HCFMUSP LucianaAudi Castro Neves Médica E11docri11ologista. Pesquisac/ira e Colaboradora na área de i11teresse sobre Carci11oma Mec/11lar ela Ttreoicle cio l11sti11110 cio Câ11cerdo Estado de Seio Paulo. ICESP e do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicina d11 U11iversidade de São Paulo, HCFMUSP. Luciana Mendonça Barbosa Médica. Graduaçtio em Medicina pela U11i11 ersidcule de Brasília. Residênóa ilfédictl em Neurologia pela U11i1•ersidacle de São Paulo. Residê11ciC1 Méclica em Dor Neurulógirn pela U11iversidacle de S,io P(lldo. Luis dos Ramos Machado Neurologista. Mestre. Ex-professor do Depanc,memo de Neurologia do Foculdode de Medicina da U11i1·ersidade de Sc7o Ptmlo, FMUSP. Luiz Biella de Souza Valle Médico e Demista. Mestre, Domor e Livre-Doceme. Pesquisador cio Cemm ele Dor da Divisão de Clínica Neurológica cio Hospital elas Clí11icas ela Faculdade de Medicina da U11iversidt1de de Süo Paulo, HCFMUSI~ Ex-Pmfessor Aassociado da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Sc7a Paulo, USP Marcelo Menezes Malta Médico Cardiologisw. />esquisador do Cemro de Dor ela Divi.,ão de Clínica ele Dordo Hospital das Clínicas da Faculdade ele Medicina da Uni1•ersidade de Süo Paulo, HCFMUSP Marcos Luis Montagnini Médico Geriatnl e Paliativista. Doutor. Pro/ es.çor da Diris(io de Geriatria e Medicina Palimiva da Universidade de Michigan. Marcus YuBin Pai Médico Fisiatra e Acupu111urista. Pesquisador do Ce1111v de Dorda Divisão de Clínica Neurológica cio Hospital elas Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade ele Süo Paulo. HCFMUSP XIV
  • 9. Rubens Gisbcrt Cury Médico Neurologista. Dowor. Assiste111edo Ambulat6riode Disnírbios do Movi111e1110 do Hospital das CU11icas do Faculdade ,le Medicina da Unfrersidode de São Paulo. IICPMUSP. Rubens Hirscl Bcrgcl Médi<"o P,iq11imra e Potcanali.<to. Me;tre. Pe.,quisador tio Cmtro de Dor da Dil'l<ão de Clínirn Neurociní'8ica do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicino da U11i1 •ersidade de São Paulo. HCFMUSP. amueiAbramavicus Médico Acup11111,msta. Colaborador I' PesquiSlldordo Cmtro de Dorda Di1•i.sãa de Clfnica Ne11rocinírsica do Hospital das Clf11ict11 da F11mldt1de de Medicina da Unfrersidade de Sc1o Paulo. HCPMUSP. amuei Katsuyuki Shinjo Médico Re11matologislll. Do111ore Li,·re-doante. Assite111e da DMsão de Re11111a1olo,,ia do Hospitaldas Clf11ic,1sda Faculdade de Medicina da Unfrersidade de S1ia Pa11Ja, NCFM USP. Snng Ken Kim Médico A11es1e.1wlogisw. Assite111e da Di,-istio de Neurocirurgia Frmcio11al do /t,stituto de Psiquiatria do Ho,11irttl das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unfrersidade de São Paulo, DNF-IPQ-HCFMUSP. Shnron NinaAdmoni Médica Endocrinologista. Dowora. Colaboratlora tia Gntpo de Diabnesda Di,•i.,üo de Endocrinologifl tio Nospillll das Clínkas t/11 Facultfatfe de Medicina tia Universidade de São Paulo, HCFMUSP. Médica Endocrinologifla da Grupo de N Diafdtica do /nsti1"/() de Ortopedia do HCFMUSP. Sílvia Maria de Macedo Barbosa Médica Pediorra. Dire1ara Técnica de S,,n•iço de Saúde da Direwria E.Tec111i1•a do /11stit1110 da Criança da ffospiwl dm Clí11it·"' dt1 Fac:uldt1de de Metlici,u, da Unfrersidmle de Seio Paulo, /Cr-HCFMUSP. Suzana Curcino ogueira Enfen11etra. Pesquisadora do Cemro de Dorda Divisc1a de Clínica Ne11rol6gica do flaspiral das Clfnicasda Faculdade de Medici11a da U11i1 ·ersidade de São Paula. HCFMUSP. Teima Regina Moriotto Zakka MédiC(I Ginecalogfatt1 e O/metro. D11111t1ra. Calaboradora. Pesquisadara e Collrtlenadaro do N,íc/eo de Es111dos em Dllr Pefre-Perinealdo Cemm de Dortia Clf11ica Neurológica do Hospital das Clínicasda Faculdade de Medici11a tia U11il'ersidade de São Paulo. NCFMUSP. X11
  • 10. XX
  • 11. Sumário / Dor: Evolução Histórica dos Acontecimentos, / Mano~/ J,,cobltll Ttutira L,n " frhia Ym., 2 Epidemiologia da Dor. /7 Ma11MI Jac,,bw, rnwra li11 Tchia Y,11, SiMa R,gi11a Dou·ga,, T,»troli d, Siq11ára José Tadt11 Ttsumli dt Siq1,,ira Karmt A:..t!·edo5'io Leão Ftr~ira J Desenvolvimento do Sistema Nociccptivo e Supressor da Dor. 33 Maunko Okada Ma11Ml l11cnbttn Te,urra ./ Fisiopatologia da Dor. 57 Ma11~/ Jacohst11 Tt!uttro 5 Indiferença Congênita à Dor. 105 Damtl Cit1mp1 ,I,A11drat1, Sill'ia Rt11i11a D,m11a111b,ero/ídt' Siq11,.,ra M,m,.ku OI.ada Ricarda G11al/1arda11i Manoel Jacobst'n Teixeira Pmrick Stump 6 Fbiopatologia lia Dor Mu~culoesquclética. //3 Ma11otl Jacobun 7t'ut1ro J,11 Tchia Yt11g Heltno Hideko Stgud1i Kaúyama Vi/liam GemrtJJul·obJt11 Te,xe,ra 7 Fhiopatologia da Dor Neuropática. /3/ Dt.1mrl Ciam1n d~ A111lrotlt Manoel Jacobsen Tcueira Rimrrfo Gal/iarrfani Sifria Regmo Dowgan Ttntrolidt Siqut!1ra Jn<ITtul,11 Tn<rmli dr Sit1urirn
  • 12. 8 Dor Visceral. 143 Mo11,-,,/ Jocob,,n Ttutiro l..i11 Tchia Yt'11g Vil/um, Ge,mnJarobun T,, '""" 9 Avnlinção Funcional do Doente com Dor. 155 l,11 Tchio Ytt1I Ricartlo Kobawnh, Carolina B,ss,r Co:.oc KobayMh1 Helena Hidt'kOSt!gud1i Ko:,iytmia Adrimmn Lodu<a MnlfOt'I J11rnbrr11 Tttutira 1O Mensuração do Dor. 163 Kami, A~•••tdaSão udo frrrtim S11:0110 C1,rt.'lno Noxue1r11 Na1l1u/w Sc,m 11 Avaliação Psicológica da Pessoa com Dor, 179 A11drio G. Port11m 12 O Enfrentamento da Dor, / 9 / A11drl11 G. Port1101 13 Dor e Sono. 199 i1m,od Jacubsc11 Teucira lm Tchio Ym~ J,jf,rso11 Ro.,iJr. Nnnry Yo.rhmaga 1-1 Síndrome Complexa de Dor Regional, 213 l..111 Tchia Yt11R Af,mMI lm'flbSt!tJ T,i'U'lffl RolJtrt11 ,r,0/11,,n,R11<·/111 Htldu Ptmrtlli Ricardo KobU·ashi -7,·imie G. Faria 15 DorAguda, 233 lodo bll'trtlt Filho i~1anoel Jacobst'11 Teueira Cliristiant Ptlltgn1w Rosa Criwont! Fut.11tla Song K,11 K1111 16 Dor na Unidade de Emergência. 247 Jfanoel Jacobsf'/J Teiuira U11 Tchio Y,nx IVilliam Gt11110Jacobsr11 Tti.wra
  • 13. 33 Domilgia~. 453 Patrick Stump Li,r Tchia Ytng Mano,,/ Jarobm1 Tnuira Jasl E(/uurcloNoxm!1rt1 Fumi 34 Dor no~ Membros Superiores. 461 Di,giJTt,l,do Un Td,ia Ye,1" Man«I Jacobsen Tti.teira Curo/1110 8,sserCa:ac Ko/x1yush1 Vionr Routlla Bnrbo:11 R1<'ardo Koba)·a.,/11 35 Dor nos Membros Inferiores. 481 Potricl. St11111p imald11 Josl Hu,w11d,: J1K1tt Olfrt'ira dt' Armíjfl lülc,w Hitlclw Sr,,uchi KadJama 36 Dor Tor.kica. 501 Patric,a U/it1n, Muri, Gal Ro11/xwd Ary1 Nasi Frr:d,rico Mansur Broncn Marr:,lnM,11,::t's Malta Mam~I Jm·obsttt Ttt.ttiro M{}11í('(I úmrd,- d,imlrtul, Um" R11b,11s /lírs,/ lkl'//el 37 Dor Abdominal. 511 Ttlma Re11ínaManot/o Z,,1.1," lm T<hia y,,,, Ma11ncl Jacnbr,u Tti:ctirn 38 Dor Pclviperincal. 525 Tt'lma Regma A1anolto Zok.ka U11 Tchio YtrlR Mo111>d lhcohJtll Tn'Ctim 39 Princípios Gerais de Tratamento da Dor. 537 ManMI Jacobstn TtlXeira Un Tchit1 r,11~ U,iz Bi,lla de Su11w Vai/, Karml' A:.~,•edu Silo Le,7o Ft!"tira 40 Analgésicos Simples e Anti-inflamatórios, 555 Eduardo de Sou:JJ Meirel/es Ricardo Ga/11arrloni
  • 14. 58 Dor em Neuropaúas lnfeccio~a.,. 801 /nno Roicher Dani~I Cinmpi Arrmjn dt' A.r,dradt' Abralu1o Fom,, &,p11,w Kullll Nw1e.) Sti u,i>tios RamosMlld1odo Mtmotl Jacobsen Tti.ldrC1 59 Dor em Afccçõcs Neurológicas Especificas. 809 R11be11s Gisbert C11ry F~nwfldo Ttflôrio Gamcltirll f"nmmdn 'afino dn S1frn /,ouro Cmr/10 Gomt.< u,,,..., u1t·i<uw Me11tlonç<1 &trlH1>·C1 Da11itl Cit1111pi Aro1110 de A11dr<1tlt 60 Tratamento Alternativo. Tratamento Complementar e Medicina lntegrativa. 821 fl,/()lw Hele110 Dai Rm·ue Mll.ulllw OJ.otla Nico/a Tommusilfo Ann Mnria Ftrrr1ro til' Snu:,n Fábio P11e111es 61 Tratamento de Sintomas cm Cuidados Paliaúvos. 837 Marrot: Luist.1ontag11ini u1ura Cllrrlw Gomts ÚlfH'S Cflio M11rill Ktro 62 Futuro da Dor. 843 Mo110,/J11cobrtn Tr1.uirt1 63 Pc~pcc1iva~Tran~lacionais porn o Trn1 amcnto da Dor: Novo~ Alvos Terapêuticos. 851 Cu1111/u Sq1wr:.u111 Dc,le Atlio110 Canlo:;o Fru11cio,i Eloi11t F/amio Tm,iolo Índice Remi~sivo. 859
  • 15. que ,s ongin2,~m. Os doc-mes eram encaminha.dos ao curandeiro. o aJ.N, espcci.alisti cm rcméJios hcrba.isque por sua ,·n, empregavacmp1ramentc proccd,mcncos tc-n.pêu• CIC.OS t combuu,·ac1rurg1.a.>.,om dro~as t.01noo op,o. a l"v~• ~m. a bond,gom • "' ,mot,,lo~ô<• paro trotar a dor• a, Jot,~as. Muu05 dos prudu<t» farnu"-olu.iutos ums1.sti1Hn cm rcs.m:u, rcmpcros, urr:uos de- phuuas. crc. O. <x<r.uos d• p,poulo foram empregados pelos wmc- nos <1u.asc 4000 :anos a.C Os etruscos, e ulc-cnormeruc os romanos, também :i.plo.ramcmplilstrosdesâlvia cdc mal• -.,;1 n:t.S ft-nd•s c nas inna.m.açôt-s superficiai..s O.s mt:dic.os sacndot'cs obserw,·Qm iU csuclu, aruil1s.1,·am o perfil d:as chamas e osolh<IISdos an1m.1.1.s sacrirKa<los pua ckrn-m1nar o prognósum dos docnres e as ações 1~:1.pêu1Kll a ~rcm aplic.adas. Ch íam11iarc.-s 2ru.&vllffl tm seus domclJOS como cu.dadores A assmênc1~ rambcm era proporclOO.ada nas proxjmKladn dos rios, p<Hs aucdmwa•seque n.tes ti'c-sscm o podc-r de chmin~r .subs1âoc1.u míÍs e- llS for~as que- cau5,,1.. -.m ;; doenças. Os a.ssmos t' oshab.&õnKm c-mprtgavQm r.1mbrmc-,,crd• cios. calor, frio e massagens para controlar a dor r procc<h• mcmos opttaforim. como ~ ut•pan,içao do CTlmo rara ua• rara ccfa.ku e a drtna~cm do [ONX p.ua mua.r o cmpt<.ma plcu..,.J • E gito antigo O e,camc das mum,a, m·dou quo a popula.iO do Eg,ro Anogo Jt',ai.a wlrtt <la dor rnuhamt!' da J.rccr!OK'ittosc:-, cálculos unn.i.nos. rnbttculosc-. caries <' alttcn.sos dcnt.11s, <.knuc owru .1Í«C'i<.K.'1. O <.Ora'.-'º• mas n,H.> o f..trC'bro, <:r.i. considerado o crmro de fodM M .scn.s.1çón. Hncru. uma granck rede de "ª.sos chamados de Mrt11 que l'l'ICuL1.ri11 a rcspma.ç:io J~ vKla e as scns;içõcs para o cor~çào que Kn:i o centrodas scnsaõcs <,,,,1-m,.,ÁI,.,.,,,.,,,),Oscgipc,os 1ma.i;;:1• n:aY2im qur oucras condições Jolorosa.s qut' n;io O! fttirncn• tos cum produzid.u J)<'l.a ~"> dos deu~ ou dos nparnos ~ more())<,uccmrrgi.undu erC'VitJ e JlCtlc:tr-a-.·i1.m nocorpo :unvéJ J:.1.5 nar-in;u ou da.s ortlh.u; ;a n.:mn;a csquc-rJ.1 cr;a c.oru.10CfaJa o local espeufKo por olkk: as Joençn ptrM:U.l• nm nocorpo. Ad11C,onalme1uc J5 preces~ os eg1pdos tambtm uuliai- um outros mfcodos par.a ahviara dor. / maionados triU.&.• mçntl» tiniu .i finJ.hdidc dr ('l1tn1nar ~ m..~ e,paNIW, do corpo Actt..l,ca,.l•te c.1ur ilJ HU Jc el1m1naçio liOI tkmó• nKt.5 ou npmrm tr.im os ,·ômnos, a urin•. 05 esrarros e- 11 cransp1~J.o. Pau u2u.r Accfa&c..a, exr,olsav21n os esi,.mos a~rcssores com espirros. dtilÍOttSC, -.,ômfros, rrucçloe ut'P.L• naçlo. l.Ztilizaw;tm ~mbém ópio de p;ipoub., ópio Uc m;1n- dr.i80ta, hiosciam,n~ escopol.am1na, masrura de tngo. ccr• -t).l e 1un1ptru ou umbro (plJnta da fiunil1i1 J.u pm.U.tu, rutos frutos <Ü> uoliudos r,ara prq,arar n 8•m e il ,:cncbril e p.u•.a 11ronuu1~r c.ooscrvuou ll.1i urncs<ltfunuJu)e-<los mc-,os fo.1nx. A mandnigona misturada com outras ttVas, como o mcurK·ndro e o acõruro. rom.:1.-.,a-se analgtsJCa mas, ao mcsmo tempo, perigosa. Os c-gipdos uulita'3.ffl curei• cios, Cillor, íno e a dc:uocttapia proporcion.1d:1 ~la aplica• <;iio de choques s~r..dos pot" pnxt-S dt'<rÍu>s nlH fctklu ou nas ~ e i1crcd1r-nam que m cnsra,i arre<entivam rm• Qpltulo 1 1Do<-E-.oluç.!oHlst6tk•dosAcontoclmentos pned:adescunni-.,u. Grurg1as como a crcpuuçiodo crâmo foram rc-~liz;i.das ,~n t1limr .1 cc:f-alei;i. • Índia antiga li J,icmur. mtJ1<1 d• Jnd,. Joc; d< IWO • 800 ,.C. Ath.an·a.'tda class.irlC'ou u cau.s.u c.la dorc-m tltS n.tcgoriu. 11Jh).tl•lh. que mduU os soíruncntos fis,co e mrotal cau• sados pot t''cn1osnaruna.,st orgânicos econttmpb.uosfoto-- ttS auuis ft'COnheck:lm e acm:os;,1dhló""'111L. ~ incluía os sofnmcnt~ füicos e mmtiUS proJu.ti<los por mrcani.imos na• runl1e: o:m.1or~jnK.vt comohomcn:11,bc,r.a_;, puun,s e esp1• ntm. e ,ulhidai,tl.a,que-mdu1.1 ossofrinwnrosfu:K:m e ,mm• rau: cawados por cvcnr01 sobrtnatuni.s, corno i,lancc:u, ÍO'U ek:n1c-marcs. í-anwmas e: demônios. Na lnd1a Anr•sa~ a.dor e: oucrM rondtQ)n mkl.10.s Nam ~mbutosdodeus logra. Os mdus 1morpor.aramoucrm dt:u• ses cornoSh1va, que poJlà 1mpcd1r a rnonc, como n.mbtm St coo,·crull no dtw Rudn. q~ atmm.a ílt-ns pu.1 proJu- ,u Jot ie Jocnç;i1. Embon rccooh«endo que a dor fosse sc~io. os budmóLS t <b hmdu.s :Hribouam unpommtc sisnificado emocJOn31 à n:pnlfflcrn dolorou.. Buddha :nri• bu,u aUJll"Orsalidadcd•dor• frustr'.1.IO dodesci<>.O, hon- Jw 1m;aginav;un que a dOf ÍUS$C' exper•C'n<Wb no conu,áo, que sena o centro da conS<:Jênci;i., or>,;.&o que tcn• a íum,iio de-n:pcricndi;n II c.lor C' o prucr- A filosofia budma suscrotava que a aJma <lena.ria o cor• po 005 M:Us v,nos nh<"is.. JdeaJmc:ntc, Jn·t"ri~ doxi•lo pdo •~rtoco do crjn,o.,,.,,., do "ponlo do Br.thma. locoli,ado na abóbad~ <.nuu.uu, " lilx-rtilriJ o mdividuo Jo ciclo do rcnUC1mcn,o. Quandoa alma escapam nos n1-."C"1S 1nícr.cr M h.l-.na o rcn,lSCUllt1l0 c.ú«MJ fotmas i..nfcnorn d4: 1 1 Ja. lk-..u•sc-1aasscgur.ir quea pcssoJ monbu~ prt"SCro;assco ma,s ek-,,·adc,grau de coru,clênc.1a para que~ c.ooduiir sozinha sua. alma (XIU o alto. Qunlqucr droga qut oompro- mctcssc- ó consdEnc1.1 ou q~ pre1udK1LSSC a or,ac:1d11dc de tteonhtttt <>< csc.tglOS J.1 mortecm conc.JcnaJ.1 Aocfabornr 11, ccnmôr.1 .u, os 1.1ccrJ,xn•mtd1tus mvoc.w,m dcUSfs d1• ícrnuo pil.r-.4 11liv1.a.r a J<,c r tunar os doenc;M A dor Jc: LII• bc,;a. a docn,;o dae•~ • dor de ou••odoo • &Jltmo> eram apulus com coca.nu.menuM. Os 731 hmosd,Stribu,dos cm 600•~r105 do m&J,co h,n- c.fu Our.11..a (st<'.ulo VII a C.}er:im entQado, p.ui,1 c.ur.ir do- fflÇU. hinos ~r,cciais cr.un considcradOJ ,nsuumauos e<• pc,c.1ÍM.OS llN ,1,hvuu ,1 dor<' pruportton•r um, rJptd.t, nàu ,omcntc da.,< le:KICs '"Pf"'Íecu,s. como C.lmbém d,u fri1wms ouksôc.-suu~ad.lS pc.:luõ1DJ11it2nx:nro. Fo. ,amlx:mcorr('nt(' o empttgo dt drogas, ungucmos e amuktos .iplacados nos braços e pl"S(·oço para lf:lUl as doenças. Fu.mig;ições eram t:unlxm rc.aliuJ.u nos aposcmos dos c.lccmcs <" foram con• .sxkr.idai: actssórioscsscnc1m n.,.s c<·nllÓiru.H de curoa. l)c, acon.to ,om os Upani~aJs, íl.S scn<.1ÇX'S W'fiam 1,cr• ttb.du somcn1c qu:&ndogu1ild.U pela mcm~ ~ mente ton• trol:aJa ~ d1K1plmu.J.1 1goor,ari.a 1u, <lcm..-.J;u do corpo t as ~ evocadas. As priucas ausrer..LS d1 N>ga permiti- riam AO individuodiscipli.nuo corpo,:& mern:re- o imdeno. Os hindus promoveram t &Jnda promo..-cm aucomuuliçõcs, :&ucoflap;d1c;~~ e outru pti1M.. -as c.lolorus;u vwndo .a sc:nsi• b.l1air OJ <lcuse1. Os 1nt1JOS 1,cnsadorcs h1nJu1 lldmninm 3
  • 16. ttS- De acordo com de. a dor nlo <X'·cna ser consi«rad.1 smcoma 1JOl-'Jo. mu com,OIOt'mt' do quac.lro ger.al r do coml'ortimenro dos dôtnccs. O ctrcbto ct-ria umil ~tinJub 01,azJr s«rrurmucoque1.vmr1buin1 pan II re-gol.iç.&()do calor hum.100 e srna o ccruro do pcnu~nro e. ral'Ct:, du sensações. De acordo com Piado. o c~io sena o cmcro das SCO· sações e o ctttbro, o ctntro da memoti3 t do racioc.,nt0. lmagmava qOt' ÃI 1rnsaçócs rt'.Suhanm do mC>luncnco de .. 11omO!I ,1ur1 11tra,·e1 J,u vcuu, seri.1.m 't'l(ul:1.dos J:MN o ro- nçJ.o e o f1,p:ado que, por sua vez, w-r,am o ccmro <li arre.. c,~Uo,üs sm.uçõn. Imaginou aindaqlll"a dor nlornuha• na somente eh csr,mulaçlo pcnfcnta. mas t,tmbcm da experífncia emocioruJ originada no esp1tito residmr~ no corJ.Ç'Uo; ii dor~ o prattr )Criam comuru • todo o corpo e o JWil.tcr fr«Juemnnrnre d«oNrr,;a W ,1,liióJi1 Jor. Ansrótcln 1<.r«l1u·.a que a dor sn-1.1 a M:ns.1.çlo c;C11tr.al genula pe-la Ht1mul.içâo da urnt' e q~ o rornçlo stt,a o centroda ongcm oudo seu process.amcmo. Disungu1u cin- co sensações: ,·is.ão. auJição, gustação. olfaco e.- tato; a dor seria a paixão d.a ai~ e:seria sem.da nocoraçãocomo um11 quiilid.u.lc ou ~JxM>do espirirn, um cs,~lo de scmimmto. u.m.i. cxpcnênc.1.1 oposr~.to pr.lt<:re o q,uomc doJcspr.ufl', l:,e,rleoluda. no U>rilâo. c1ue 1e:n.t o ,~mroJ,a ÍUn00 Ylllti e da loc•li,.çio do c<pmro. O corcbro produm1• socrcc;õo írl.as pJril tt1Íl"ar o calor tk> a1 e.- o s.angueo or,gm.kl°' do corn('io. A dordecorreria do aumentoda scnsobil,dadc: par• rodas as st"nsaçôes, õpecialmc.-mc.- Jo ram C' S<"ri:a C"at.tJ."a<U pdo eoxccsso do calor vmd. origm.a.r-.sc til m1 carne e scn.e ,r.anÍeort<I.- prfoungUC' "ºcoraç.âo. Lr,uistr.1rns pror3s o conccnoJc que o ttrfflffl tr.i. o lo- ui dit Jlertc-pç.ào dil dor~ ótrit.cou c:iur- ~ md,vkloos a.pcc,o,• scnravam dois t1pos de ner,·os, uns para realizar os m0'1- mcmos e outros ria.ril proc:c-s5rtr a.s SCt5..iÇÕC'S, Os ccx,os grq:os t:firmivam quea dor cra inabord.1,·d e ,mrat!.lvcJ Alguns guerreiros cr;im cormdcrado~ dpecuhs- c;ain,t arrede- crat1rícr1mcn1oscQffl tfV&S, rcmédlOSouban- dagrn.s, 61,-0, nunJr.ágor;1, tt'rilf"'tll fmus, C'Xt'rtÍc~. h1r• nosc e- compras.lo da .1ufria car6ud.1 ou '-""Nm. iapo10 das mios, C'INrocenp•~ gttada por pt"txes t'let:ricos C' rrtp211a- çõcs para hbtttar os maus espmros ou demônios rccidos oo interiorda ain cr.1ni.rna. • Roma antiga A mt:dK.m.1 roman;1 foi imm1o.1.mitnce mílu~nti.ad.a J>"'l.a mcdoc,n, e pd• filosofia gregas Ccl<us relacionou • dor • inílamílçâo, à h.ipttemia, ao edfflla e ao calor e Pli.nlus lis- tou os tipos m;us gr.1,·ts de dor. Art-hlC'U5 tl. üpad(X.i.1 Jescrt'C'U .a migr.inea, o J/JbttcJ •tll1tNJ, Q; anmee .1 c1,h1ca G.ilcnoenfai1rou Q 1mponlncu t.b sisu•mü nrr,'OM)S Lt"tur.1.l C' J'fflÍc-nu>nu JlfO(.l:'$).lmt'flIO Jas Í11 nçôc,troJ1t1vu t" C'lahomu umacomplexa tNm.a sobrl' as sc:nsaçõcs~ concluiu queo (t'ftbro rn o centrodas K"fU:1- çôcs incluindo-se ildor e quc- seconccn,~a por mu1ros nc."rvos a oucras panesdocorpo;dassllteouasd1íen:m<.--s qualidades da dorcomo pu)S,1.ul. l;mcmJ.mC'. t'm peso ou cm 1cnsio. Mandrásora, <,rM>, vrr--.nrin.a,. .,..;1n.u pl-1nr.1s 111«J1un,m, .i,gu.i aqucoJa.. ,-cn,osas, cautrnuçio. fncçlo com plant.u (apl1ulo 1 1Dor- EvoluçloHo<!Óficados A<onlKJmtnlOS rubefac,ctucs, d,aforcse. dieta, t,-acuaçlo,g1n.UcK;1, dnro- tt""rJl>1.l rropo«iOnada llit'los cho<.Jun dt"SencuJeo-aJos pelos JX•Xts tlcttlCOS e trq,:in~õn par.alíhcrr.;ar os m.a.u,nprr11M ou dcm6ruos do 1n(tr1or d.l i:,.;ux.1 u.t.ni.1n;1 íor.am 11mpl~- m"'ncc uul1za.dos pelos rom:mos p.n rr.a.nar II dor • Cristianismo e Judaísmo Umad,. c.rcf.u deJnus Cmco o d• léusdisupulo, fo, • de 1:urar ~-'i e d11n11;1r a Wr e o soírmw:nto O Crisuan1.smo c,11mulou O' clb-i.,tOS a al1v1.1ir a dor por mttO do prttc,. O c:oncc110 de "" adt.- c:xpre<slo do pun,ç:.., pe- los pec-ados foi c:ambbn p~·akntr na. ci,·ilização jud.tic:o1., quC' âCrcd1tava na cxiscênd1 de apenas um Dcu.s., tal como o Cr1Suilfi1Jmo. • Japão antigo Os l"l>OOOSOS urolouv,m o ih1ulJJt o o Qoiong, nxcodo de rcsp1naç.i.o padron1uda ou o mo'-1mcnto das màos para cl1- mmar a dore o Jesconforco. Idade Média A ldlldc Medi• ,,,.,..,..•.., ,pos • quod• cw lmp{_,., Romano ttn 3}0 <l.C. r tt"rm1nou com a contiu,st• de Connannnopla cm 14H d.C. Mu,m das ronccpçõos • mc- t.;dos deses1'0lvic.Jos pelos nlit.lic.os e filósoíos Ji Grécia Amig.1, ~ito, lndia, China e Pirsia comribu1ra.m pua a m.inutt'nçào e o deM:rwolvunt:nro da Mrd1c..ini1 M. cdtt-val Nas un1·crs1Uadn, os t'Slntort1c..1.iJ,"os ÍOrJ.m r«o•u1dt'T.l- d0< • .. .,.Juçõcs pc:los ,cx,os ,,..!>o,•gregos for•m 'C<I•• d~ pau o l,1t1m t!' <l1funthnm--se ~ril outras rt:glOl'S dJ Europa Ornttt os ~arab1SCas• Jen:a.canm~SC' Rh-au-s. 1 -laly Abb.u e Av.ccna, O concc-ito de Arinó,dn dc .ser o cor~çâo o ccnuo Ja J~rctpçào sauu,va 1 ,rcc-kxnmou durame I IJidc Mét.ha.. Avice.na ttvr120U a c-x1srl·nc.1.a de ,._r111.1 K'nUo<.'S 1nclu1nJo- _."C""O 1,uo, • Jor e-o 11uupnutrot0; ..11~r1nguiu tit"KO ~c.Jos cxttrnn, e canro ,ntcrnos e localitoo l'"'SCS ulumos nos w:n- ukuJos tettbra.u,_ Sugeriu, pela prl1Dem1 of!".t, que • dór er.1. uma quaJtdadr.srosi1ivadisunc~dasckmai.se qUt""o cttfflro seria a SCtJc da. sensação dolõr'OSJi Thttnistius d.1ssifirou o w.co rm v.íriM >me.dos, anam tomo u qtulid.1dc..'i Utt'ÍS. Nlu l'S(X'<1hcou o número, milJüiungu,u dois u.tm. • ~n- S.l,(lO dolorou onundJ do fcrimnltO e i1 stOU(.tO de ctxrn.-çi.o. Dunntc- :a Idade Méd1a1 a Mcchcm:i se man«•vc- imersa na superniçio. submeteu-se a m!luêoctas ~pimu.is e rcli- gions, Sfflt!o .J. origem ~ a cur.1 J..u doenças b.undas no Jnrmo. no rrcacJo. mH mílufncus ttlc5tliHS r n;i ft e ilS prcsu,c;ut'$sc u>1u;rnu1iilm dt ur-',,Ot'1, O l01ctnode k am- bu1ra Jore 1. Joc.-1~.i à cr.msgrnUOJn lc-i.sd1vmu ÍOI mar- ndarnauc r<:f~•do pc:lo <.nsuanosmo, Judaumo e Lslamismo~A maioria das pnsoas daquela época nunca ha- 'ia tido con1:axo com um médico ou dmusra. ~ c.-r.i tn.u.Ja pel.a.s ..mulhm:-s sib1ai"". ou st;.a. tmtndidas o.a c-ura rom t-rVils, amulc-tus ma.gic.os t' ou:us mtioJos truJ1tioo1us, ou pors,1,ccrdoccs. hibclJ quilntO ao usode C'fYiU, OU bamc1ros, s
  • 17. bé.-m o uso rerapu:sfmcas como• dctrocerapia. a m.u.u~. os cxcrc1e101 e il m1gnctoct'rup1a. A prNXup;I{~~º dos rm-J,. cos rcnaKcnttSt,H n.l alw111r .t dor mnmo qu.lndn n.Orm-, pu.111.s)l'm :il c:ut.t. dt 1u1,1, uus.t. A c:uu&og1i h1e;rJrqu,u e hu- monil d., dor e • cl,w1fic,1çJo das dores cm co«g0<m de .acordocom su.u causas resultou. noa<h't-ntc.> ck· u.·rapias ba- seadas na contraposiç:iodas doenças com os scu.s opostos: o fno e ocalorou.unamdor 1m~ o 5("(0.dor moderula., .a umid.aJc, qu.uc· nenhum.& c.k>r. Mrdicamemo,; <kscm.ados .;a -supnm1rJ Jor oo imód1nnit n:sfnan.&m o npinu, 11.nun.11d.à 1»ru.•JoJon)s.tC' wtY•min.irn ,u.,,srn.d,u..J.M.k: m.du,;am usn• rupeíu.óenrcs r os run:01K'o(;, fr<'qll0'1tffl'lt'ntc :1pl10Klos nu n-gKX's dolorid.as e apresl'm~dos como formulações comen• do hiosci.imo<lrt•lu•t). dcutP., sol.in~ m,mdrigora e ópio. Parac.dsus dO(obcsu que o U.udano. q~ ct'm comob.üe o ópio, t'r.1 um ;anal,gttKo e r«ommdou s~u uso pan muu :a Jor. Oi. bouu.riol rt·na,u.:m1s1iu crunm Vll)hl ~,1,ma Jc mtd1n..rmmos rua lfiltill a lior í-oe ttn1,rr,;a<la [oJA soctr d, prcp.u-~ tum linal,d..de •n•~6,a, mdu,ndo-sc , ce":ada, a $Cl'TlCOtf: c:b .-lfocc-, :.a.s flon:-s dac-amomil:a~o tmv doce, o l1r10 digu,a~ n água de rosas. a hanana. a crv-i- moura, .a bctôn1 •. ;a s.etni:ntcde endivia, a chicóri~ sil.'dtff', o alado e o oxuódao. d1 spcnudos como íomcntl(ÕCS. un- gucmos e hnunc:mos. ~m IHO, Valn,us Cordus (1~1)- 1~1 l)tlc,-crt''t'Uo rn:paro e o uso,lo '"vatrioloJocc",ou K'j.l, d;1 mmuN. de .&Cldo sulfonro com akool, que .acalnuva o sofomcmo e :1 dor e comrolava a febre. subsrinc-i:I ubcncw- mentc deno~a éter. P;ira propotclORllf umforro dur.a.n1t a rr;il1.t11~:i.o dos pro· ccd,mcntos opcra16t,os, subst:incw • mttodos •n•lj:rs,ros ,mlii:g,dos peb 1,:n:gO) e rum.anos cumo o lauJ,mo, u tUl.O dr l">apool,1, o ópo. 1 milfülrjgou. c sua n1z. e agentts tóp· cosc:omo pc.•du.sffll.bc:.-l»das cm vmagrc para produzuácido accricoeco~.csponj;assatuF.1das de- opo e-de mand.rapa. folhas de roa. uSUD como a comprnsâoda an rria ca.rócid.3 foram ampl.J;mcncc ut1l17-adól5 A dcssc-mih1!1uçi:io J;as rq;•• õcs docorp0 b.t.sn.da na 1mcrruJ'(iLO da ctrculaçdo c,,umu• lw Piut ;a usar IQ:.iJuru v,tKulare,, n;mJpena, p.,,ri a ho· mcosc.u1a durann: as mttrvcnçõcsc1rur1,tKJ.$. As opcr.1(õts <.om firmlicbdc- a.nalgé,,ica íoum dc,.c,mvlvida$ C'SfX"cul- mcnrca partirdo s«uJo XVII. quando passaram a ser cm• pregadas ~uh.nneme. após Parto cu proposto -a. secção ncn-osa pan rncu a nn.iralgi3 pós-ht-íJ)C'uca. Dor no século XVIII ou Idade do Iluminismo Ao longo do .sttu&o XVIII ocorrru meida mudança nos cona:itos, dcfiruçõese mc-c-Jnismosde ocorrênciJda dor. De acorclocom Hoífm.an, 3 dor deconttiada aher.1iiO d:i ttb- (âo cncrc a Ctrcul.iç.io do san,guc e o s1srrma nC'f'OSO. As pane) do corpo te:n.un rntert()fl('(c:adu c mtcr.111;iri,;1,m, n:• sulu.ndo na, doença, e "°' sinu,ma.s 'on 11:a.llcr prt'OCu• pou•$C com os a.Jpruos espcciÍK;QS da dor, o qut- mot1'0U sua.s pesqu1.sa1sobtt as tibrns muscubrrse os ntf'm e pro· mO'CU o 1n1nodoscscudos sobrcador •maof'aKial". O)am• mm-asadicionaram à rN>ria. mttânicada dor, a [roria ~- l6gi1.."U, ou seµ, de qU<" a alm.t 1mcrftnna na.s funçõo dos Orgào) Ac.lor <.oq,ond tr.a 111ccrrrcuJ;1 como)in,11 Jc ~JUC 11 almJ cfüani cm sofnmcmo. / l'lil('io entre o C'OrJlO e .i Capitulo 1 1Dor- EvoluçloH,stÓlkadosAcontodmentos almasen~e-su.brlC"<.tda nesta :l~c: ÍOrnl"Ccr1 .a wsm pocenc:1:il pom, c,;plKilr a lomurJ Cal»nu• poJCUlou qlK' a Jor n-q~- rcri.1 .t .1ll'1d.ldt mroul Jo dutmc·. uu >,q.a, c.lJfflbmou "' fi. siolog,.i com a ~Kolos•.i Ourinto o ~rulo XVIII foram endo>,.idu, os a>ntt1tus sobrt' 0$ prou.,d1mt'fltOS tk <.omrolt'd,;1, dor~s«ulos prc:• ccdcnrcs. O:i. trabalhosde Cabanise Bichar: representaram a tcmlê-nciA das v1sck5 holística r muhidi.s<1pltnar sobre- a dor Pu.i tnr.a.-l;a. rrop.ucr.am-~ rcmkhoi stm1l.arcs .i.J doc:"'u c:uua1souwus opOstl), .;i. C'MU",lOh.1ngn,u, purg,rnte1), a csumulaç.o • o rclu•mcnro. A l lom<op>ti• b.lscou-sc no ronccHotlc-o ·SC'mdlumc curaro stmt'lhantc-... As · terapt;iaca.s Jc perturbaçio"' de Bordeu foram ÍUn• damc-mada.s na rramíormaçioda c.lorcrônica rm doragudl, ele l1'M'Kloquea "cnsc" hbcrtanaosdocnrcs. ou C'j.l,causaria a idmníiuçâo J.1 Km1 h1ltclaJc e ;a J1mimoçio t.f.i '"c:n<'r8i" v11.I A ~ ..,....,, de dcsv•>f ou dnl001rnenro, de um foco de St'OSibtl.hJt- rxcrsstvil para ôrglos com mrnor 1mror• tlornl. ma.is rcsistcmc.•s t mil.U ..KCS:Sl'<'I.S a mcu,-rnçõcs mé-• dic;-.is, com o uso de 'tsi<"2ntcs, têcnic.a rdacion:ad~ ia ctw,lo- gia hu.mor.1.1 que cmpri:g;n;1 coocra.1rriração v1Sando à t'Stimulaçio p-.ar.1 tommbalan(3r a f)1rtc: 1rritad.i ou c:xu-c- mamtntt 1t:nS1·d do rnrpO e induz.ir .m1fKu1.lnxnrt a dor ro, ouu• rt'8,ilo menos 1tÍccaJ.-, ICM b..namr cmprcgiU.t.1 p.1ra traur a dor de eu0Jog1A ntt'os.& O arsenal tttapêlmro comra ;a Jor enrKfUc«u•sc com o uso dos mccodos quc gc- rav;am dor com fins CUtdUl>S, ou sqa, para ptt)"OCM lcsõc::s lxocrlCIS r dn:prrcara scnsibilidadc r incluíram a íncçio1 2 flagcl:a,ç:lo. a umc.uizaçlo, a ciurcnzaçlo, .il moxabt.miio1 trc A curaou • udnçião 1mplic.avi1 n;a uuhuçlo simulrlnra ou succ1S1Hde mn&IK» 00,:rupo Jm "aN'Klulot·. aprc,.rn. t.iJos e.orno p1lul.u, xa.ropc..-,, tncm.u., hnimcntui, ungutn• ws, cttrncs ou ~ôcs rnm composições uruulli. O üpK> us:a.docom firu.hd;Lek tcnpêucica ou uiminaleraconsiJC'r,a- doscdau~t tst1mul.1ntcstguroe foi utihudoproloc'lg:lda• mc:-ncc tm ~ cle,,.adas como -árias prc-paraçõn, stnc.lo u ma.i~ comuns a.s untut.lS, como o l.aud:lM deS),lenham Oi1.1 o UfOfl<'d.ac.abt,ç.i d;a po11xx.1t, brant1 A dor -qu<nr•- uus.id• pd• ,nn,maçJu dc,cn• sc:t tu· rnJ" com o seuopo;;ro. o "fr10".qua.hc.la..k prie-scntt- nos nar• cócícos. James Curr.C dcmonstroo o mimo do banho ck- mar e e.la hidrcxcupia no tral-a.tnffl.C OJagoc.- e das anorma• lid;uln mttahóhc-ai Nicolas Andry de 80ÍJ•Regard vcriÍI• cou <1Ut' hav1J ,nr1ma relílçiocnctto sisfcma mu.s<.uk>rsqur• léuco e os r,;ttcíctM fiJicos NOu 1nvcst1~.a~t>N ~ohtt o peix.e torpt"Jo rt'iuluan.m <:m prus,:n:nos lOfüttk"l'li·tlS n.a ophut:.O d• dctrornapia no s«ulo XVII1. cspco•lmcmc após o ademo d:1 bateria eit:uâca e de- outros duposiü'os que produz.iam cnergtadétnca. Adt.<obtrta do-., nurosoddlogisado- ou óXl<.lo nirro• "'por Prl<irley ao final do >i!culo, caial,sou a cvoluçio da a tl!SlC)1,1 /k,mcr dc.-stre'c.-u o uw de un.a, e Je hif~OSC p.1racurar v,m.udocnçaJ. 1 nclusn·c -paraal1v1.ar adorc1rúr• g1ci· ames d;1 mmxluç;i.oJ~ ~u,cstcsi:a. Ge-orgcs Marnt"h.11. C!m 1'7}(), SCCC1000U O~ rJmos do OCf'O mgêmcodé Uffl der ente para tr'4ar nc-uralgi.1 do tngêmro~ Andrc: propôs ,1. aphcaçio de subs:tlnc,a.s c.iusucas no nervo 1n(norbtcart0 dunmcc al.gun, e.li.as 111é quc os ramos llO ncno fosj,('ffl Jc,. truodo, O C"e!ICIIRO<M: Thomu w,1111 (1621·16n)solm, 7
  • 18. 8 2'ed~o I OOR-ManuolporoochMo tf'1dc1 a da t ~iW mocivou .1 rrduç.W dr sua indw:açio J»n tn1ar as <cfalt,;u com a d~n.11gm1 do s.angue '° J.:. íluido,. História da dor no séculoXIX Durante o sêculo XIX ocorreu marcante progresso das cit-ncias b.isicue apliadassobreadotegrandedesen'ol'l- mcnto da fis1oklft1.l t d.i anatomia do S:1)ttm2 nn"'oso. lxtcrminaram•$t' ,as (unôn Ju raíxet- "·cntrni.s e durs...u,t' Joi trato., longos n2 medula ctpm.a.J. mdumdo-sc u qUC" "C"Kuluvam os nomulos iHgicm, r a lorali.e.,ç.,o dt:" mu,tu d., fun<;ôcs cort101S. A observação de que • dor podem originar-sedt-mwu.s fontes uuerna.s, eue:mas ou memaue de não ter órgjo específico para seu proccsumcnto, pttm1- uu prt-serv.tro (00{.t'ito d.lssico <l.1 nlJlNM.ill th>S (.Ul<.o sen- oJm I r;admonan ~ t·Stu&» • tobrt- an,uonu.t., f111úlugi.. e histolog1.l pn>· pciaram a íormubçio de c.lua.s tC'Or1JiS lis,ol6g1cas para a dor. De aCO<do com a "Toonn da E>p«Ü,cidode" defmdid• pOr Johanncs Pc:-cCT Müller e ~hxuniliJ.n Ruppcn frant voo Frcy1 J; dor ccn2 2p:1relho sens,u,o próprio e indcpcn- Jcnrc do r,ro • d.u ourras «ns,t,,J,J,dc, [)e acordo com• Tror,a J, lntm..daJ, dos t:.,,,mul.n, dtfondrd• por Goklscl1citk-r, nlo ni,1iri,1m íihr.ues~1fiC1U rcsponu,-eu ptl:i Jt1tu.l.aç.io W mforma~UC'S notKq>t1vas. m.u J.S rlU nocicqmva~ seriam :a1wadas na dq,a,dêrx.i:ada iruensi,dade dacscimulação; a locahz-ação<los~e o padrãou:m- ponl e esr3ciaJ dos n,ímulos cond1.1~idos ~lm C':1na.is st-:n SHl'OS inesp«1fi,c.os dt-tttm1n.u1am S.t: & sc-nuç1o SC1'1.1 non- u:ptiv;;L ou n..ao; .a intC'nsiJ.i.Jc.,- tio, n.tunulos t- 11 ,onuvo ccntrJ.I SC'riam dctrrmm.1ntc11 c.rmcos d.a ocorrência de dor, ou M!'jJ, os padrun puucuh1res dos impulsos nervosos qor ~'OC:u1 am dordrc«~ri:unda somaçãodos:t"Jt1mulossrn.u- c.iJOS no como donaJ da subst-ànc:ia cinuma d-:a mc-dub espinal. A "Tconi1 AÍC'f1u'" foi r;uport,ac,l.i. por ",frios filúsolcK e 115,cóloi:o•. ,nclu,ndo•sc I krbw Sp,nccr c:: J•mc, X'•nl. James Mork O.IJwin.John 0.wey, W,11,,mJ,mc::H Hc::nri Ruti;m Monhalt Em 189~. <Ju,lc, Augu«us s,..,...gcon- sKieroutomodor, 2 scnsaçd.o ortg1nal eu rc,-Jic;CX°S psiqwc:as c os despr1iercs associ:idos como rauh:an1·cs das .sens1ÇÕCS. c.:onceico uhttiormence mcorpon,do por ChJrlc-s &on Shc-mngroo S,las Wo,r Mitd>c::11, Gt'Or~e ~•J Mon:housc e Wrllwn Will1.1m" KttnJr apr1mor.,mm os concnros sobre Jor no mt-mbro (.anU$tt'll e :ltnbu1r1t.m-n.1 .l 1rr1111"W dos UJlOI' llC'í'OSOS. A caUWg,a tcrla origem multtfaronal, polS rcsul- r:u1:i. das anorm1IKl.ades drcul:nóriu de-vidas à :,mvrd-;adc dos nervos vuomoc:OttS s,mp.Uicos, da, ahcr:içõcs nurncio- n11S, dos rct1cxoo al,erodo, mcd,.ido. n• mcdulocsponal de- Jenc..1c:IC';11ltkJ h1pne11csi.1 1 c~ummu,r e dores ..~ubte(1;a1,.., m-uteill.S e rtt11ousc:m rcl;.1~Joi lts.wun,p:in,tl, ~ ,uSK.-dadc-, .aprcocup.;1.çiocom ocon1.ato IC'~e .a ucnç;ão tontinuJ.d1rt'- ct0tlaclaà dor. Em 1858. Gu1lli1.umt:-0ir:nj:J.min-Am~nd Duchenne dcs- cn:vcu :;i 11"1t1 dfWUIIJ como dor, íulgut.3nce e cm poncada., IIK4.lOrdenilÇM> mo(()B, ;it.1.xia e p.;tnl1siA rC'Suhantt'S d.l k- slo do tumculo postcnor n.1 rncJul• e<r,n•I o Gowen dcs- <:rcvn.1 rrês poss1•~u modahdadHde comprom<:n~modos ntr·OJC'ffl usos UC' ot'uncc: o compromt'rnmmoJíl bounhíl externa ou a rc-nncuntc, o rompromC"timmto do 1cc:Klo ,n.. (trs11t1.1.I kx.a.l1udo cnt~ .u f1bu.s ntrvosJ.l e.._ dctttK.lf'.lÇJo e.Las fibras nirn')S.;,,s. A, <.tfaloas putMilffl • ser d.u.s1fu.:adas c:omo rrn:nana.s ou s«-undirias ou como c:-xct:rnn. incttnu. idiopáticas. fcbns. ,nna.matória.s ou hesttnc.u:. O termo neur~lgd. passou a car:uuriu..ra dor r>.truc-.a.me cm ponr.a- d2, às vcus ,romp,nh•d• de .adorme<irnon10 ou furm,g•• 1ntmo na rq,:ióMJde di1tribulao Jc um uunc.u ncrvowque-. qu.am.lo ~CM>0.1c.ln a 11l1v1a.n11 1Nnpotõlr1ame-n1r, rmbotiil pudC'S.St tteorm algum.u vtzN com ma~nHudc- Jupc'r.Or it original Muit>< farmncopc:iu for.im organ,ud., ao rtdor do mundo1 .al~umas ;1inda ,onu.-mplanJosubst::in<.iill bi.urtii.J. As 1~rrn<ip,,au c~r.ap1:i.s J.m.ilgK.as <oosm1J.m no uw Je- ttgi- mc~ dlC'tlucos. nMltHX, rq,ouso. banho~. d1aforcst, m.u• s;1.scm,.s,nsrw.õt,tr1Íl{1Wiio, entt:titOl, J>Ulltànlei, Mernas e íumig.açõrs. A Íármacol08Jil n,unJ,u-sc Vâr101: agrntC'S minrratS r '"'cta.s foram dispon1bihzados, ma.s a mu:>na. era urilizad.J dt modo cmpmco. O ala.loick'$ anopr.n:-tiros fomm as priMC1r.u Jroga.s :an•lgtsKas 1,ur1ÍM..-~d:u Foi rcs- pc:11,<la • prorr1«ladc o1nal11áo 1• ,mpl,rnomc rttonhttr- J.a Ju ópf,o C' for"m Jnt"m·o!v.J.;a.1 crt1ltt1ti Jc C'Xtr.&aO de ,lrog;;u Ju m,sruru cru.u de.1.kalDM:k-s. Lou,s Charle, Dcmsne e Armand Jean Franço,s Scgu,n isolaram a morfin.:1 do ópio em 1803 e Friedrich Vilhelm Adam Scnurn<r, cm 1801, ,,oJoo do Ó(>N> o ,.orp1,,.,,.; c::m 1874 <.lurb Romky Aldcr Wnght s,n«"'ou • J1,morfi. n;a, cornc-rc1;1liuJ,1 tomo 1w:rom.&~ a ro<lcina foi C'XUilkiil do óp,o por P1<rreJe•n Rob~Ju<t c::m 1832 e ; pop,ver,n•. por Georg Mmk, trn 1818. Em 1826, BrugnJttll, e:: r~..,,.n<u Fomana c-xtrairam o s:dicinamdosa.lgut.1ro, subs1inci.a do- t ad.t de auvitbdc ;Lnalgêsia.. mas amda muito 1mpur.i; cm 1828, Jolunn Andr.-•s Buchnc, e, em 1829, Henr, Lcrou, apcrícic;ooram • tkn,ca J, extr,,;lo; om 1838. R,füele Piria rr0tlut1u "'salir1na e o ullc,li.ldrtdo e o conJnttU <"m iicido ••l1uh<o, em 18H, Ch.rlcs Fr.:dc::r.. Gtrh;nlt »>U- tiou o dortd.nmde acn,la ao s.l.l1ul.at1> de sóc.ho<' produuu <> ácido acc-tilsalidlico; e cm 1889 Frlix Hoffman atr.aiu" aspiriníl(ácido 11ctril.salicilico). A ;n,lrna 101 11mcnud, c::m 18~1, por C2rl Jul,us fricl.)(.IM:', a Ítll,kétu.i tois1mct1,t.MUpor H,umon Nonltrop MorJ<" cm ttr'M e .a cc1an1hdi1 t0t ,ran.sformílcla rm p;ara.ce-- t•mol por A Cahn o P. 1k pp c::rn 1886. Prc::rn: J<><q>h Pcllc-u"r 1.solou iil cokhicma~ m1 1870 Joseph 8~na1mé Caven,ou obstt,·ou que o sulfaro dequinino al1 v1;avaossin- tomas míl.un,uórios C' a fobre da gor;i e que o s.111.iulato de .sóJio rf;I cfn1 conrr.1 o rrumausmo anicul:ar agudo; tudw,g Knon i1ntr11wu a frnu..ona, e Pnrdnch Sc:olt, ;1. •m1nopcnn•. cm 1893. A brumon• ÍOI ool.id, d• .ij!u• Jo mar t'm 1826. Os cornf)O'itOS fcnot,nin.cos loram s1nrC'11u- dos nofinal dosi<ulo XIX como p.mc dodesc:n,·olvuncnro dos corantes de- :anilin:.a, comoo azul d~ metilttKt. Ourros std;aü,~o.s e hipnóucos passar.3m 1a.mbtm a ~ uulrz..tdCllii p.au rra1ara dor e mduur hipnose,comoo hidr,1,- '°<lc ck>r.al, o 11Jraldc1 00, o urct.ano e-o 5ulfOn.1I. Em 18)9, • cooun•fo, ool;da daJ tolh.uJ, cocapor All>eri Nrc::m•nn.
  • 19. 10 2'td,Ç,O I DOR Manualpor•o ct,r,co ,cmpbr apcn,s os .Sptttl)S fwológKOS no<IC<pÚVOS ou apenas os psicológico,,, poi.s e srns:içãu )ubjet1va.. mdividu~I e va""''CI de acordo com a fa,xa n.i.na, a crn,.a. J. sUKC11b1- hd,lllc 1nJ1Ydual, àS c~órs c o C"iUlc.lo fít;iCO tb Joct1tC1 lm~1nav.1que IC1()CS pc-riícrte.i.scnv-oh·cndo ncnus scn,1t1- ,-os poJmim k."r fome dt.· 1rrn.~.wtonsc:;amt', e quc os un- puhos aferentes II pamr do ·ponco de gaulho~ podcn11m indw:ir 11.ríYícfade anormal nos neur6mos intt1nunc.1.ii.s <l.1 subsr-incU cinLmu da mc.Jub ~panaJ qur. JlOC' su-a vn, rc- suharia t-m tt"",ui•1dade- OC"Uronal anormal nos SNJ.S cornos Jueral e .flU11I nuundo espumo musn1l:u. a.n()rffl.al1cb.- dcs V-olSOlllo<ons, uc. Pund«uu ,.ambt:rn qU<: tJ anormllli- Jadc, «nua1s po&:nam ihcnr os tco;los pttdC'l"JCOl Jc modo a cr1.u novas fontes de dor e novas feaÕCi ref1e.x.as. Joh•nncs K•rl Eugen /lfred Goldschetder alocou na medul2. t'Spinal e no cn<efJlo os íenômenos ttwolv-dos na piora d• dor •pós • •pl~iode estomuloo repe,odos <s<ns,- bala,...,u central) e fund,mcntou • teoria d,. "Sonl•.lO Ct-ncral de- Esumulos" Ba.snnc.lo--se nc!)irr pnnc1po. rm 1955. O. C. S,ncl,,r e Gordon W,ddcll propus<ram • "'Tt0r1a do Pac.lrão Pcriítnco· da dor. que- csnbdtt,a que cod;as as ccrmmilçOO ntt,mas. execro as rcspons.l'C1S pela 10ff•ação llOS folKul05 pilosos. u-r,am sc-mclhanccs entre"• ou sqa. q~ a dor decorrt'n.a d.a rsumulaç.1o 1mrosa de rc- c~pcorn inepecifacos Graça., ao mb,Jho de Henl}· Head e Gordon Morgan Holmes publicado cm 1911, os concc:ilOs sobre as iníluên- cias modulatónudi dor panaram a seraceitos. lstcs auro- re, rropuser11m que o 1á.lamoseri;1.ocmtro<l11 J)C'tc~.io<la tlor e.o ncocón«, oçencmJa pc:rccpc;lod1scnmuuuuqoc rnoJul.ari.a ;as respos1;1s do 1-.Jamofrente aoscsumulos nod- ccpcwos. 1knry I lcacl e Hcnkl fabmn..1s dc,en,olvcnm os concenos dJ. inib..io d.1 Jore '(l ilL.am Noordrobos propôs a "Teori.1 da InteraçãoScfSltr,,;i.·, de acordo com a qu1l, fi. bras íin:a..s conduz.iriam lcnrID.lt"fltt- .u, uJerênc.&as st11111iv·.u 'ffllláuc:n t' visccrai~ p;ar.1 os OC"UrônK>S do rornodc:>rHI díl m...Ju.l• <>1xnal e • som.._.., wopotC1K."'1S J><><d..,«•><kw- Josl_;tRri;a 1),}(lrôciJc IHI'~ neur.11 not'ncef.tloque reml- am•m n• srosaç.o de dor. as fibr,s com vtlockLklt r.ip,d• mibtriam a 1rarumi..ssio dos impilsos carreados ptl.as tibr2S finas e impediriam • ,omaçlodo, estímulos dolorosos. Em 1965, Ron2Jd Melzack e Pmick 0.-•id XI.tiaperíei- O.ir.un ºTroria<U Comporu·. pnm<:irilmtntc ckstm·ôl"Kla por 01ínJ Fornu c-m 1910 l)t' .il.rordocom t,,IN..tumrcs, 11 tnttru.td.adc C' .J quilladiJ,dr, ~ c:kwpc:ncb1d.i kn.&..m cku:-rm1- nad.as por muiui Jatl.&HlS pi1tulósi<'M e fü1olófJa,i,u, a ini- l»c;.io prt•Sinllpuca n• medul.a np1nal d«orrcna d.a cohsJ.o mcr~ os po<rnciais dos aínml~ primá.rios r os pcxrnci2is 2midrõrmcos ncg:anvos gcn.dos n2 rau. dorsal a pa.n,r da substâncugc.l:acinosa d-a mN!ulat'Sf>tnal. A :.u1nçiod11, fi- bríU1,tross.u bloqurarea a tnrufcrência das ,nfomuçõcs d~ afertnttt p11miirM.K P-'ril ~ neuriuuos d.t mcJula t-~J>tnal e aJ influêna~ h,pcrpobrezanrn dos 11..Íercntt'S finos. A "Tmn.a de Compomt ÍCN t'fllb.uada ixlos cocxl'HOS ck- L1V1ngston e coou-apôs-se ao dualismo da '''Tcona da Especificidade- De acordo com 11 croria, mecanismos ncu- ra.1~ no cornodorsa.l da subs:t.incia c1ntc-nta da medula espi- nal •ru.in,.m wmo umll ,omport.l, .lumenc11.llW oo redu• tan<lo°',mrulsos nc"-o!O< ,-..cul.Jo< p<I>< fibra,""""'"' ptt1ÍCr,cas para os ncur&uos quc originam os rnuos de fi- bra) que JC projeram no cncC·folo; a ut1JidaJc. das fibra$ grosQ.S a.ovada. peloscsumulos t.itc1s ou , ,br..rónos focha- n.a , cornport.a, tnqu.amo • &U ,d.ade J.u flbr.» íin.u :.ath•ia• du pd~ estímulos mttnj(K ahrmam-ni, (~no (IUC k't~ inOucnliado pd.i ,mudack- das fibu..s rosuot~uJ..-is or1unchs Jo cncéfaJo. A u.a.n.sleffocia c.l.u míormaçôc, cria rambtrn modulada n.u sucf!:SSÍ-as "inapSõ o:.rstrmn dt.-sdc a mroula espinal a,é o mdf1lo C' haveria dor quukJo o nú- mtru dt impulsos lltt'OSOS anngissc nh·cl amco. r m 19<>8. Ron•IJ Md,..,k e Kenneth l.ym.in Casey om- pl1Atilm i reema ori~an,ill ,ild1C1tC.>n11ndo o componente moti• vaciinnal tfa dor, tlc moclo que a, d1mc-n«>n e.lo J'fo«"S50 doloroso passamm a contcmplu três mmponenrts: e, sc·nsi- U'o-d1.SCrimimui·o. o aÍNivo-motivacional r o cognidvo- -a,;1.l1;;iir1,·o. O componente- sens1t1vo-d1.SCrttn1n2.t1·0 scma influt'ne'i1do prioc1palfflt'fltt' pt"los sistt'm11 de con<luçlo r.ipda e pela d1mcmlo aítrn,-o-mor1vucional; a d1mtn!iãO aÍN1u.-motwacional sena ,nt1ucnciac.la prb ;au·Kladt- d;1 íorm..çlo reticular do uoncofflC'Cfál1co e estruturas l1mbt- cu e cscu1.i. .wb 1111.po,u.me c.ontrole dos ,ratos npin.i.is de cooJuçlo knc2. e do ncocórtnj e II dunC'ns.l() cogninva-av,il• lii1..tn.1 :w::riil iníluC"nd...J.a pd1U expenênuas prt"gfesa.s e.- inT flucnc,;i.na ambas as dune:nsõC's pr~1as. As uú du11ensõcs inrttaBtriam cntrt' si oícna.ndo míormaçM q~ influencia• nam os mc<anumos de proccssamcmo J:a dor J:m 1969. R.q:nolds ob)Cn-0I que•cst1mul.ac,Jo cltuia d.i sub>tlnc.ia ci.nttnra ~nlqut-dutil rncsmttí.ilaca. ~ anrmatS wprim1a :1 at1Jtd.aJe doi ncurOOim st-n.s1t1.,» espin;1.1s e proporctOnav,;t ·.1.n:algcsi.;a Em 197'1, t,nda« ~ Pcrt e Solomon H. Sn)'dcr de- ffl(M'IStnram a cx1 .stênc1a de ttttptorc.s de morfina. nocncé- r.Jo <, em 1975, John Hughes • H•n• Walter KO>tcrlar1 idtnufic:.u.am pcptklmscom açãoopio1dc noc-ncd'alo,a <]Ut' Jt.nominuam l'ncefaHo;u. Ot- acordo com ll "teori.a 1lt.'uro- mafn1· cb dor ebhoraJ.1 por Meh:.,k t'm 1999. o t'nrifalo sc1u duc,1do de umíl fc-de nc:urona.l que mrc,.:.ran.J .u virms .aft't"ffl<IAS, 1nclu1ndo-sc as memórmJllOS progr.irnu gcnéci- u» e p.llU<los, par,-.1 gt:rar o póldr-.io d't:n:nt<' qúl" t:VOlatiu li dor Htnr)' Ht:ad wMX!et11:.';1 qut a dor er:a u.rm qualid.tdt- srru.itf"J. d1srinu e ~u1-:akntt' ao calor e ao foo e com in• ccns,Jll.OI!' variii~Ide 11eordo ~om a: 1nteruadukd o estímulo dc-wnt.i,lunce, cnqu;1ncn o tkirnnform wru. o sc·m1mcmo que a.tump.mhia stns~uts ruo n<.-ct~!l-ilriiln'K'ml' ddlorosJS e exrrnsado em oposição ao prver. /o fina.! J, d&'a<la de 19~0. agrtgou-sc à Jor o conct.·1m b.op,,tt:ossoc1al ~,-olvido pelo ps:iqu11.tra :uneric:ano Gcorgr Llbm:m Engd. que- também con.sJdN"OU qut a dor crôc:uca seri-a uma ~ . Funchmcm.ula ft05 conceitos ;nua.is e n;as nov~s ,qu,s,ções, • dor p•ssc,u • ser defin,da desde l'F9, p<I• lnterruuan•I "'""""'''" lor rhc S1udy oi P•an (1/SP), como ·cauõll1d:adc scnsmva r emocional dcygrMlncl, :iSO• ci.&d;a ou dcscrna em tnmos dr l<.'sócs tecidu;a1.s reaisou po- rcnciais". Esra ckfiniçio valorizou a narun22 do õumulo doloroso. itribuiu igual significado àapr«i~da dor com b2sc em su::u mnou.,çõc1 fisic-Js. afcuva~ e 1ntc-rprtta(ÕC1e <lnc.Kou • (",cinênda c.le m.1K-antc iníluinci:a J.t J1ffiC'mjo cogmtia. rr110 UlilCtn,suco J.- ,k>r no s.tt' hum,,no.
  • 20. Entretamo, esta definição não se "-.plica aos animais, assim como aos seres humanos nas fa~ pré•vcrbaJ ou pré--nacaJ ou com anormalidades cognitivas ou do alerta. A partirdad~cada de 1950, cspccialmcnccgraçasao ua- balhodoímesu:-s1sca ica.l111noJohn Bonita (19 1 7-1994), a dor passou a ser an::i.lisada sob o conceito 1n,crdi.sc1 phnar e foi adorado o concc,ro hiopsicossocial para jusríf1Car sua ocor- rência, preveni-la e trotá-ln. Os mt"Canismos modulacónos. a 1merprctação clínica da simomawlogia dolorosa e o com- portamento doloroso, mais que a nociccpçiio propriamente Jirn. passaram a ser rdevados. l1uirns síndromes álgicas fundamcmais fomm dt-scricas no século XX. Em 1901, GowcrS cunhou o termo "fibrosi- ce" para a smdromc fibrom1álgica; cm 1906, Joseph-Jules Drjcrine e Gusrave Roussy definiram a sínJrome ra.lámica; ern 1911. H,-ad e Holmes :1.Sscx:inrnm-na à oclus.loda ,mérin [alamogenículada e, em 1920, posrnlaram que decorreria da lesão da.s vias scn.sicivoi.s cpicríti(as, rn.imcndo-se as pro- ropáticas inractas: cm 1909, H. Oppenheim e Fedor Krnuse cvidcnciara.m que a hérnia discai podcri:l ser a causa da lombalgia e da ciática~ cm 1927, Albcc cunhou o rermo '"miofascite" par•• síndrome doloroso miofuscial; em 1939. Steindler uwu o termo dor miofa.sci.jll t ponto-gacilho; cm l954, Hope-Simpson evidenciou que a neuropatia hcqXti• ca era causada pela rcac1vac;ão do vírus variccla.zosrrr; as cefaleias foram classificadascm inúmeroscomitês organiza- dos a p.ortir do c.lé<ada de 1970; e a pamr de 1960, a dor crônica passou o ser amplamente reconhecida como doença independente e diferenciada Apesar dos progressos cvklcnciados no último e no pre- S('ntC século. :t :,v;iliaçào da dor nincla continua sendo m,né- rna c:oncrovc:rsa, pois nJo pode ser concrc,amcncc nK"nsurQ• da. e a prática do extrapolamenro para o ser humano dos achados observados em animais de eicpcrimenrnç1i.o é ina- propriada. Apeso.r de ser J:x>Ssível definir seus limiares, a rclaçJo entrea dorexperímcnrnl e a observad;1 naatJV1 dade médica é incongruenteentresi. o que 1orna questionáveisos méritos Ja.s escalas e dos invtntários desenvolvidos pam avaliá.Ja ou :i.quilacar su.a.s rrpercussõcs. Duranteo séculoXX mu1cos métodos fonm desenvolvi- dos para crnure prevenir as dores agudas e crônicas, graças à símesc de novos analgésicos, ao uso das terapias adjuvan• res medicamentosas, fisicas. ps1coreráp1cas e de rcabilitaçiio e Jos proccd1menros anestésicos e ncurocirúrEt1 cos funcio- na,s. John Bonica e cols. organiuram a IASP em 1974 e, em 1 98), ,, Org•ni>açõo Mund,al da S,údc divulgou • "es- nda analgésica", ou seja, umguiJ paraorientar o crarnmen• m dos doentes com dor decorrente <lo câncer. Até 19)0, as primcinu unidades p.m1 tratar<loemes c:om dor eram as "clínicasde bloquc-ios nervosos... Reccnccmenre. a prcvcmç-lodador passou a ser pr.inc:a. corrcmccm casos de dor cid,ca ou recorrente ou durante a execução de proccdi- memos dolorosos J vio sisu:"m1ca. espt."('ialmenu: a oral. passou a: ser a mais empregada para o.liviar a dor, por ser facilmente dispomvel r ter cu.sto rcduudo. A disponibiliza- ção de medicamentos dt' ação prolongada controlados r o uso da via crnn.sdérmica possibiliwo meJhor adesjo ao tr.&• Capitulo 1 1Dor- E voluçãoH~t6rlca dosAcontecimentos camcmo <: wdução dos dcicos advc:rsos dos fármacos analgésicos. A via 16pica, aplicável a alguns f,trmacos. cambém con• tribuiu muito p;1ra a melhorada eficácia.e da tolerabilidade à terapia farmacológica cm docncC's com dor localiz.ada ou regionalizada. As vias parenccrais subcutãnea, intra.museu• lar, incn.tve;:nos:1 , intrapleu~I. intr:Hi.rticular, 1ntraventri<u- ltu ou espuml tam~m forJm dc-sc:m·olvidas e passaram a ser empregadas em casos especiais. Pilehne inuoduz.iu mais 8rupos a.mina na estrutura da fonazona, rcsulrondo na sínccsc da aminopirina, melubrina e dipirona; o mccamizol sódico ou a dipirona s6dica foi dr- scnvolvido em 1923; após a II Grande Guerm Mundi,I. Robert Otto Gsell e o alemão Ludwig Hcilmeyer (1899• 1969) simeci2.arnm a bucazona; vários análogos da burnzo- n:i, como a fen1lbuta1ona, a oxifenbutazona e outros fena- matos passaram a srr utilizados como anti•infüam2r6rios e analgésicos a parrir de 1947; mais rcccmemcme, foram sin• terizado.s o J>irox,cam e o mcloxkam; em 1 9)6. Roland K. Robins sintetizou o alopurinol~ cm 1957. Gcorgr l-licchings e GenruJe Elion simetiza.ram a 6-mercaptoporina; em 19611 Claudt.· Xlincler Stfl[CtÍl.OU o iic1do mefonâmit:01 <lrogu do grupo dos amranílicos; em 1963. Francis Dudley Harce P. L. Boardm:tn s1nteu:tar3m a indomccacina, composto in• dolac~uro; a seguir, desrnvolvcram•SC os derivadosdo:kido propiônico como o ibuprofeno. romerd:.1.liwdo em 1969, o ce1oprofeno, comcrcialiudo em 1973 to ílurbiproftno. co- mercializado t'm 1977; denva<los do ácido acético c:omo o dic..lofcnaco passarnm a ser comcrcialiudos em 1974; em 1999, o celecox1bt, mibidor sdcuvo Ja COX-2, passou a ser comercializado. A oicicodona foi sintetizada por Freund e Spcyer, em 1916; em 1937, Cusrav Ehrhart< Max Bo<kmühl s,mctin- ram a metadona; em 1939, Ouo Eislibsincctizou a meperi• dina; cm 1918 foi sime1i2odo o levorfanol; • nolorfina fo, utilizada para reverccr a nção da morfina na d~cada de l9'10i o dcxtropropox.ifono foi pattnu:ado em l95); em 19~7. Paul Adrtan Jansscn smceuzou a fcncanila; a naltre• xona foi sintetizada. em 1963: o tramado! passou a ser utili- zado cm 1977; e cm 1978, a buprcnorfina pa:i.sou a srr comercializada. Preparados <lo córtex adrrnal impuros foram di.sponibi- l1laclos para uso clínico a partir de 1930; em 1942, C. Y/. Reicluu:ín e Charles X/illinm Shoppee isolaram e elucida• mm o. csrrutur., dt 28 esu·roiclt"S do c6nex adrcna.l; e, cm 1349, Plulip Showaher Hench e cols. demonstraram a cíicá• eia tc-ru.pêutica Ja cortisona e do hormi>nio ndrcnoconico• trófico(ACTH ) na artritt rcumatoadc. O anc1dcprc.s.s1 vos e os ncurolépticos passaram a ser ut1- lizaJ os amplamcnce para tracar doentes com dor crônica após n aprescnraçâo do tr:lb:tlho ver.s.:1n,do sobre us proprie• dadt-s analgésicasda imiprnmina por Paoli e cols., em 196o. Em 1 942, Bcrgou1gnan empregou a fonuoína para ,rafar a neurolg,o <lo trigêmco; em 1 953, Walter Sch,ncllor sinte!I• zou a carbamazcpina e, cm 1962, S. Blom a utilizou para cra111r a neuralgia <lo trigémeo~ em 1976, Chandra 1,uilí:r.ou o clonaz.epam para rrat.í-la; a rnefcnesina e o carbamato dr meíent·sina passaram a serempreg.ados pam cr.uar a neural• 11
  • 21. 12 2•edição I DOR- Manual parao clinko gia do trigêrm.-o cm 1958; em 1980, Gcrhard H. fromm e cols. uü llz.aram o baclofeno para tracara neuralgia <lo trigê- mco. Em 1938. Tcmple Fay incrodu,iu • h1potcrm12 para rracar a dor em docncc-s com câncer. A incorporação de- numerosos meios fisicos como o ui• trassom, on<las cunas. estimulação elétrica trascutânea, acupuntura, eletro;icupuntura, estimulaç~o dé-tna trans- crnniana com corrente contínua (TCDC) e estimulação magnécica cranscran1ana (EMT) ao armamemi rio da Medicina l~ís,ca. bem como 2 1mplcmcnrnção das práticas físicas preventivas e a dJVulgação das adversidades do re- pouso e do sedentarismo muito comribuímm para os pro- grõSO$ no trataffit'ntoe na profilaxia da dor e desuas rc1xr• cus.sões na atualidade. O crarnmcnto rndíocerápico sofreu grande progr<.-sso npós a introdução da técnica da radíotcropi:1 fracionada, da mdiotcr.1pia conformacional, da radio,tripm modulada, da radioterapiat-stcrcoráricae da rad1 ocirur.gia. O usode isóto- pos pclu vias s1stêm1a, 1ntracavi1ána ou intcrsucial contn· buiu muito para controlar a dor cm divcnas doenças onco• lósica.s disseminadas ou loca.liuda.s, cspecialmcnce a.s causJdas pekt) mctú.sta~ ósse1LS. Ultimamente, a hipnose p:.ssou a se-r inc-orpora.da aos proct>tJ1mcmos amálgiros. Os pnx:edimenros psicológicos, lncluindo•SCo rclnxamcnto e as tl-c-n1cas: CO!:nitivo-compor· tamentais, ganharam grande impulso a partir de 1970, quando ~ilbert E. Fordyce descreveu as vantagens dases· ttatégías chi assis(ência imcr<li.sciplinar para tratar dotntts com dor. Duramc o século XX houve arckmcs clebare-s sobre os méritos Jo doroíórmioe do érer para a e,cecuçãoda aneste· sia. Fedor Krou.sc usou apenas o dorofórmio, Han•ey Cu.shing recomendou o uso do éter e restringiu o uso do clorofórmio em crmnças e foi um dos pnmciros a utiliwr o cloreto ele cuia para induzir a anestesia; cm 1 902, Emil Fischer e Jo~ph von Mering s1ntedznram n barbirona; em 1903. Hoinrich Friednch Wilhchn lJrnun associou vnso- ronstritores à cocaína e observou que a adrenalina acuava como "torniquete químico" que poss1bil11:avo. reduzir a dose de ambos os í.irma.cõs e prolong-ar o efeito anestésico: e cm l90S foisintetizada a procaína e foram desenvolvidas técni- cas destinadas 3 injeçãoJe anestésicos locais nos tecidos. ao redor <los nervos, plexos nervosos e nos cspa~os subarncnói- deo e tpidur-.1I. Em 1923 foi sintetizado o amobarbiral; em 1929 foram cvideociodns as propricdJd<S •ru:S16icas do cidopropano •• em 1 930, do pemobarb,ml; e cm 193), Lundy demonmou • eíidci• do uopemal. No década de 1940 o curart p3ssou a ser empregado para relaxamento muscular durante os atos anestésicos; ern 1956 foi desenvol- vido o ha.lotano, que revolucionou a prática d,1 anestesia inabrória. A substituição dos sisremas abertos de adminis- tr3çJo Jeanestésicos por sistemas fe~l,ados providos de Jis• pos1rivos d<.-stmados a absorção do gas urbômco e ao con- trole do íluxo ele gases e o uso de relaxantes musculares concorreram p3.ra o <lcscnvolv1mcntoda .tncstesia 1 na.lat6rn1: por via tm..lomaqucal. As cirurgias funcionais par,1 muar o dotnte com dor também foram muito utilizadas ao longo do século XX. A trcpunação é amda utilizada para mmu doentes com cefo~ leia e,m Uganda, Etiópia, Tanzânia, Sudão e Somália; sim- patectomias, lesões do muo de Lissauer, neurocomia.s, riz.o- comías, cordoromias, mtCfotomia.s, trat0romia.s bulbares ou me-sencef.í.licas, ralamocomias ~ cirurgias psiquiátricas fo. ram proced1mencos ablativos ~k"nvolvidos duranc~ o transcorrer do século XX para tratar a.s dores de diversas naturC"lás. Em 1960, Gabriel Muars e cols. estimularam o t~lamo cm um docntc com dor; cm 1967,J. C. X'all e VI. H. Sw«c estimularam nervos periféricos com eletródios im- 1 ,lom,lve,s; em 1967. Cl)'dc Normon Shealy e cols. esumulo- ram a medula <SpmoJ; ao longo das décadasde 1970 e 1980 foram <:"stimuladas a dpsu ln imerna, a substância cinzenta perivenrnculare pe-riaqueducal mesencef:ílica,o ní1cleo cau• dado, o septo, " res1:io p3rtibf'Jc1uial pontomesencefiiJica e núcleos ralâmicos inespecíf,cos; cm 1991 T. Tsubokaw2 e cols. estimularam o c6no: rnmor: cm 2010, Teixeira e rol.s. esiimularam a ínsula posterior. Desde • década ele 1970 é rcalizuJa a utÍUsâo de íármacos analgésicos nos comparti• memos liqu6ncos espinal e cerebral p.lra tratar a dor. Dor no Brasil Muitos médicos brasileiros destacaram-se no rratamenro da dor ao longo do séc.ulo XX. Alguns Jesenvolveram pro- cedimentos analgkicos destacando-s<.·, dt'ntrc dc:s, Carlos Gama Rodrigues no década de 1920, Portuipl Pimo e Ribe Portugal na década de 1930. Rolando Angelo Tenu10, Roberto Araujo.José Públio Solles Silvae Raul MorinoJr., na déc•cla de 1960, Jo~ Luzio e Amónio João Tedcsco MarchCSé, Manoel Jacobs,n Teixeira, Carlos Tcllcs e Jorge Roberro Pagura e Osvaldo Vilela F,lho nas décadas de 1980 a 2010. Váriôs anestesiologistas dcdicaram•st ao traramcnto da Jor, como Miriam Matclru~. Bento Mário Villamil Gonçnlves, PecerSpiegel,José Paulo DrummonJ, Rcanaoud Alves Menezes, Ítalo Rodrigues,José Calazans Maia, Luiz Fernando de Oliveira, Maria Luizo Maddalena, Mário Luit Giublin. Sandro Cordeiro, Rioko Sakarn, tino Lemôntea, Judyma.ni Gozani, Geraldo Eugênio Richard Carvalhar:-s, Marcelo Pereira Basws; assim como virios fisiacras como Sac1ko lmamura, Helena HidekoScguchi Ka2ia.ma, Pacric,a Gal, António Camargo Andmde Filho, lin Tchia Yeng, P~uick Scump e Manha lmamura. A acupunrura médic::a foi desenvolvida por Satiko lmamura e Miri:tn Mareletc na década de 1970e divulgada na décadade 1980 por Ncmem Jorge, Carlúcia Manins Auguro. l long Pai, Wu Tsu, L,n Tchia Ycng ~ Manha lmamura. Dcmrc os neurologistas que se dcd1camm às pesquisas sobre dor desrncamm-sc Manoel Figueiredo V,ll•rrel, Moacir Schnapp e Daniel Ciamp1 de AnJradc t, <lcncrc os psiquiatras, João Bcrtrol Figueiró e . Marco Antonio Marcolin. O aumento da atenção para com o tema dor moti'OU a organização de clínic::as e ~mros de dor no Brusil, como o Ccmro ~1ult1 d1sc1 plinarde Dor do Hos1 > 1u1l das Clínicas da f-2culdadc de Mcdicui. da Universidade deSlo Paulod0ta- do de 19n e do Hospital Pedm Ernesto, no R,o deJaneiro datado de 1980.
  • 22. Numerosos cursos. simpósios t congressos foram organi• zados ,·ersando sobre dor, desracando-se o '"J Simpósio de Neurocirurgia Funcional" Ja Faculdade de Medicina da Universidnde de São Paulo. o Simpósio Internacional de Dor (SIM8ID0R) e o Simpósio de 1.csõ<,s por Esfor,os Rcpctirivos/Distí1rbios Osceomu.sc-ulares Relacionados ao Trabalho(LER/DORT) e o Congresso lnrcrnacional de Dor da Universidade de São Paulo (CINDOR). Em 1980 foi fundada a Soci,<lade Brc1Sileira de Neurocirurgia Funciono!: em 1983, a Sociedade Brasileira parao Escudoda DorC1 <"m l990,o Comitê Multidisciplinar de Dor da Associaç:io Paulista de Mcd,cma. O rema dor passou a ser progrnsivamt.'ntc incorporado ao currículo de graduação médica C' paramédica e nos cur- sosde cspc<1 :1lização. Uma das primeiras teses versandoso- bredorfoi elaborada cm 1 948, porJosé Zacl,s, na Faculdade de 1·ledicina da Universidade de São Paulo, e versou sobre '"Ncurotomfa periférica par.t tratamento da neuralgia do uigêmco", Em 1988 foi fundada a primcira liga contraa dor no mundo, a Liga de Cefaleia e Algias Craniofaciais da Faculdade de Medicina do Universidadede São Paulo, e e.m 1995, foi fundada a Liga de Dor do Centro Acaclém,co XXXI de Outubro, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Escola de Enfermagem da Un,versi<lndc de São Paulo. A sc,su1 r, muicas outras foram org~nizadai no Drasil t' no mundo. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA • AbJcJ.Jl:1hm R[. Conmbuuon1 o( lbn Zuhr (AvC'nzo.J.rl 10 il~ pn>grns o(wr~C'r)'· a s.cudy 111id m11ulaoo11J. írom h1, book Al•T11.su. S:1uJ1 McdJ 200S;26:13!·9 • Ahdd-H11l1m N.F. F:11JM:runcn1i l mnhc1nc 1000 )'tan •go Urol tnn 2011:l:,S-61. • AIC'xandt-rJ.M111c:Du,n.,kl R. / Bnc'Í Rn-1cw of ti~ l l1s1or)· of d«u0<M'nP)· •nd us Unwn wuh AcupunccurC' BMJ. 1993;11:6}.7). Al•,c1bm M P-11n Potnt$ o( "'cw o( 1slam1t •~)', Ana Nt'uroch1rnr.,:1Cll. 19N7;38(:)Uppl).1.2-1}) A,,,,.,. R, S-1ms C.E, M,uum1!> A ~ hnh>f)' ví <.t,u110tomy (f.)f M"llJ.&eM' 11t<1tmcn1 txp,.nd+Ncurosurjt focus 201U(, 1:.9 • tuucro A Thc lnccrprcc.non cl PJ.m: til<: Polnt oiVKw oiúth<>lic TI1C'OIDlty. Act~ NC'umchm.irgtea l987;~Surpl.):l2-126 D«k /11 Tht Fln,~r rcpou JinJ dic tl,1,1d,u-c:liuoon o( Aincr,can mctl1ot·•I cduraoon JAM/ 200-1;191:219-10 • Bcnc.-dd:: TCi llmory ot tht' Jc:vtlopmcnt o( con K'O$r«Old thcrapy. (J1n Lxp khcum.1.rnl 201 l;.29(1 Su1'1" 68);S.).IJ. 21 Bcnnc11 MR lli.su.>ry e,( 1hc S)'O-aJm" tmm·rd.1n· Sin Huwood todC'm,c l>ubl1'«t-.100) 8~1 RI) Mti.11(1n(", Surgcry, •1-.d Public HC"ahh ,n AnclC'm Mt'$Up0tilm1il J Auyri11n Acadc:m11. StuJK'"i. 200).19.1·19 • BlomS Tngrm,nal 1~r111Jt,.1.:,ts nc-111mc-nc ~Khu ntwi11,t1con, ulunt Jrug. t..nc«. 1 962,1(7211):819•810. • üonu JJ, LocRr JD H11.rnt) o( p~in toncc-pt, anJ 1!'1C'nr-C'1 ln'. t oc.wr JO, C'd. Donl(.Ú ]bn'IJtC'IUC'RI of P.un. }th N. Ph,Lklclphu.: W,lhilms N V1lkm1, 2001 p. -16. • Domc;i JJ. tYQ!.úcion oí J>,lm roocrpu -.ikl p;un d 1n1CS. ln: B~na SF, CJ1;artlUJlSL,c-J1. <J1mt:1m A1"10tlK1-11'lqt')': Chro.-u, V.un; Mu~c:mc:nt Pnnc,rk-'. Ph,l.aCX'lpha.a· LC'a ~ Fffilgcr, l?RS car, 3, p 1 Brune- K, l l1nz B Thc Dtk:oYC'f)' ilnd lkvclopmcrwuitm1míl;a,numHor)' l>rug1 Arthrtt11 Rhrum.au,m. 2001;>0:n91-n99 Capitulo 1 1Dor- EvoluçãoH~t6rlca dosAcontecimentos Conclusão Apesardos progressos, ainda hi barreiras quamo à assis- tência destinada aos doent<'S com dor, induindo.se. dentre das, .a inadequada formação dos profissionais de saúd<", a insafisfur6ria fonte de informações e o não rcconhcc1mcmo pc.los m,•cstigadora e clínicos das diferenças cmrc a dor aguda e a dor crônica. Muitos dos proíission:iis de saúde ignoram os métodos e cuidados -apropriados destinados aos d()("ntcs com dor e muitos trat3mcntos sio realizados cmpi• ricameme e fundamenrndos no uso indiscriminado de anal- gésicos e adjuvanrcs, de acordo com vias, doses e intervalos inapropriados, proporcionando mulcaclos ínsacisfarórios, icurogcnill.S e idiossincrasias. A sirnnção é mais crícica nos doentes com dor crônicl.l., condiçãoem c.1ue frequeme,ne,ue há necessidade <le concor- rência de vá.rios profissionais atuando cm rcabilitaçiio tisica e me-mal. Aespecialiiaçãoqueocorreu nas diversas áreasda saúde também comribuiu para agravar os problemas, uma vez que os espedn.li.stas passaram a incerprernr a dor de modo íragmemado e a ut1liwr ins1rumemos pertinentes a~nas à.:s suas cspec1alidadcs. Ainda ho1e, os livros médicos divulgam poucas informações a rcspeim da importância da <lor e dostu comrole. • C11rpc-ntcrS. R.JsilUJ M, tbnlC' M, PnC'sc: TJ. P«cz L, rc-rguiOOJli An ln1C'rl1nr:1.r Ttllnsl11c-u1t00 :11nd 1.ngl,shTr.1.nsl.;i,11on nf Por1101U o(Tht- l·htn Piart·ru1 8Jl.3Cd M 1hC'- hlC'UOC U) hicroglyphllC u..-nKnpuon by W,-ltC'r W,uzm1ki Ltip2:i.c, 1913. NC'w York: 8-1rJCollC',::c Ann:11nd.J.lc-- c»l-ludron, 1998 • C-'mglion, A A l11lory ctl McdKmC". Ncw Yorl Alírcd A Knup(; t917 • úucro AB, Traum«"nco d• Dor no Br1U1I Curu1b,,· Editora M.a.K>; 1990 270p • úton D. TM'1<'c.ulanuuooof~1r1. Ant')tht-i~g)'. 198S;62:9t • Chnn T, Ch;an J, Tomlmwn H, C,mhlq, J Chintk' l~'IOII mtd1Cmn m,11,uC'd· n Hong Kon,; Pf"Jrc<m·r. l..1ncc-1, 1 993:l ll·t)U.IH I • th;u1Jr:1 O ~ ux ofdonl.U'p;a.m m 1.bc crn..tmcm ofIK Joulourn1x fa prclimm:ar)' rcpon). Proc /um AtkX Neuro!. 1976,U:119·22. • <.h,diM EJ, Kuid<loum RN, FulC'1h,nl SF Sp«,at 11r1tclc· m,l'Klr•t.:on: 1Hx-~1hC'ci<oi1hc1n(1t-nn Anc.s.h tn"lg 2012;1 IS·I '37•4I • Ch1'ukul.1 S, Gt,u~Jh, R. Fr~l.1.n.Jr, RM A brlltf h,n0:ty of e--1tly ntut"O,IJ'IC'trhes.,11 Nt'lro,urE focu, 201i,}6(•hJ=:l. • Comi AA IC'Ut-rn~kd,ul Rehab.l,unon1hmu,:hTtmC": AI hmlfK•I .uxi Eptj(cmological RcYtc-w Sncnufic WodJJ 2014 Ou,poni,·c-1 ~m: <huplJJxdouwg/10 ll'S'S/201Vtl2)06>. A«'».ldocm ,.,n(l0lt' • Úlnn,nk LB. edC' /, A l luc.o,yoíSuC'ncc- mSoctc"ty; from PtulOIOph)' 10 U11f1t)' Rnuci"~~ Ptes;,, 2001 • Cowat1. WM, Hum OH, K:int.kl FR. Thc tmtt1,'.Cl'ICC- oi mode-tn ncurow:IC"fl«". Some- 1mpl1u11on1 for nc-urology ilrk! pt)'Ch.1..1,cry. Annu Rc-v Nc-url}!ll,("1 ..?000,llH'S-J-i6. 1)2.IIC!nh;ac.h KM. P,un 1-lu.wr)· anJ pttk"llt sc,uuJ Amn J Pi)'d~ t9Y/;l2,Jll-!47. Dc,u P Rnoluc.omz1n_g 1hc- SclC'nt.tf Europcan Knawkdp- 11,nd lu Ambtoon,. IS00-1700. PnncC'ton. Pr11Kctoo, 2001 lkbru A G~kn on Ph.umKUloi,n- Ph,'°""-,,h)', ll"1ocy and M«hu~ Lcidcn Bnll. 1997. 13
  • 23. 14 2•edição I DOR- Manual paraoclinko Oe,cnnc J, Rouss)' G Lt 1ynd~ th.abmiqur. RC"v Ncurol (Pam). 1906;14:l?I,,:?. Oumu A.Thc h1J.tory ofanac-sthn1a J Natl MOO Au.1932;21 6-9 Elm('t DRN, 8o<kclm.tn A, P;a,n 1n AneK"nt Timc-1-, Holthurc- Proíns.1~l Vrruon. llarn,d H,u~rJ Unwt'n1ty Jlrt-U; 199). Fi,dds H1 ., 8;ub;1um / 1. Hcinrichcr MM Cmtnl ntM)us S)IS(t'ffi mt(b:,11n1Jm1 oi p.111n moJuhiuon ln: McMihon S. Koluenbvr_ç M. a.Is. Tn1book of Pam )1h cd Burhn8fOO'. E:.l.s,c,vacr Hr-ahh Sc1,c-nct"1; 2001. p. m-112. • Fmgcr S Ons111s ul N("Ut)Sl,1cncc A 111,u,w) o( fapkwatlOfts into 8nm 1-uncoon Nrw Yotk: 0Kford Unt-rnH)' P~s; 199·1 p. _ -11. • frttman C, Okun MS On;:m~ o( 1hc !knsory Enmm.uKNl in NC"urolog,- Se-mm NC"urol :?002;22;399-'108 • 1-'mmm CH, Terrtn((" C}-, C.:h- mha At, Gl1S$ JO f331dof'e.n in mgt'mmal 1Kunlg1.L1udtro. on rhc-sr1n.1.l uiscmmal nuclnn a ptlot mkly. An::h NCl.ltól 1980,J?:76$-77. • Gudntt-11'10rpc C A 1hon hmor)' ui nauolo,:y Bra1n. 2000;12};2)73-2Y'S. • G.t.'(l,J.ndc- A Two llunJrc-d Ytars of Surgtry. New tngl J Mrd 2012:)66,1716-172;. • GOt't~ M. 0:KOn O, van 7...uJ'Kku A Carl Kollrr, coca1,1oc, •nd loca.J :aM-uhna; somc 1~ kll0'9, n mel ÍorgoUC'n facu. Rc-g ADt"uh P;1,1n Mcd 1012:l'l18-l1 • Goodbody J 11K' lllusm.tC'd I lim>ty ofC)·miustia. London1 S,;uiky P•ul &. Co; 1981. • Cntih:am JG. Z1lkh.1 KJ ircauncn1 oi m.gcmin:al neuralgia ..-uh cubam..u:cpinir-. • folJow-upnuJy. Dr MN! J. 1966;22:210-211 • Grtndlc-r Pf Thc Un1 "-cmr.rs of thc h,1,h;111 Rc11ra1»anc:f". B.ahuncwr: TIIC'Jonhs:'s l lopknJ Unn.·cn11y Prns; 2002. • GuanMllo NL. Um:a mo,folog1:a da h,uona: u formu d.a li1s10t1a Antisil PnJut<u· llmoria t' Son«l,1,dc-. .lOOJ;}(l):41-61 Hulo• I.T Thir nim,r,d h,uory oiptt'ffl11 ,-r ~IICmt, or htt:11k1n_g dw: du.1ru ofc.auuuon. Dr McJ J. 1980,281.819 Hun, LS. ~hay' EL. lh1torK11I 1nuuducuun ._n,d t('YN:'W of (.h,c:n11Stry. Orug Alcohol l>cr,cnJ 198):I•1t}-1>:l27•2 l lart FO, bo;mlnun PL. lodomtthaon: ;i ncw norMtC'f"Old a.nu- anOamm;m~y ;igt:m Hr MNJ 196;19;.?n,61):96)-70 llc,il)' D. T hc Anudcprt"Ham En Cun.briJgc. lla.r,•JiJJ Unwcn:1ty Prt'n, 19')7. Hu~hirs J, Sm11h TX', Kwcrk11:.t HW. Focht-rg1II LA, M~"n BA, Morns IIR ldcn11f te,.ion olt~·o rt"b1ccd pc-mtr,epc1 dt1 from rhcbun, w,ch pot:cnc agonin acrn,ty. N:uurc-. l971;2)8.)'J'7.,7<J. • Jan~JA. Thc corKcpc of p111n lun din North Arn 19".)l;l:1-10 K.i)'nr S. ~mud lbhn,cm~nn U7'S-UU}); 1hc fountkr oi mo,Jc,,. honK:Opilth)'. Phumw:cuuieal hmor1:rn. lOO(d6(1 Sup1>1.)~2i-6. Kcc-k K1> G;alc-n on ~n.ro,ruu.l rroct'Jurn Mcd l lisc 196);1:SS-87. Ktt,,11 SF Phyi-c-, .-nJ mcJ11C1nt': • h1Jt0t11CJil peopccuve ThC' l,:11nccc. 2012;")79(,SlS): IS1'-112 t Kcrn E Cultunl-Hu:tot.C•I Asp«u a( P,1n Au• Neurochini,gi« 19K7,181Suppl.).161-IK1 Kulkc, H. R0thetm,md D A l·fotor)' oi lncl1il. Ta)'lot & 1:r,anc:JJ Grou!'- P:!iychok>f,;)' Prt'u; 2004 02 p L1mJ MA, GKl;a.l DE.U~ofi:;11b,1.pcn1,n ,n thc trc<1t11C'nt oínc"urufMth1< paan Anruh ofJ>harmacochcu,r,: 2000, 1H02:-K07 l..rpp<'rt W, KuJml M, Wordlind. J lkl,"uy s:ys.t,=amJ of o,MOtJ a.n11IJ;.nft'I for p-,1n rchcf _. rn1 c:w. C.uu Ph.a.rm Du.101 tl9;7271•9t U'r1 cht- R U ch1rurp.1< de, l.t doulorur P11tu.: MuJOn & (Jc: 1910. ~or1n10n NP P.a1n and Suffwng Vtoo·s ofJcw1.1-th Tht'olog)', Acta Ncut('4.l11nir.i:;"'li 19H7;8(~ppl)_l"l'J-lll LmdlxQt DC.:.Soc:nct'm tMM1Jdl,cA.i;õ. UmnnaryofCh~~o PrC<u, 1978 Lmng.M.un WK P11m Mt'th1.nunu. Nt'w Yorlc M;1c.M1ILln, 19H. Lyont A~, Pc1rucdl1 RJ, MC"IJ.c1nc. An lllus1mt'd llmo-ry. l.)'00' A:;, Albc-n S, cds. Nc~ ºorle L1bracy ofCoiguu C.ulogmg; 1987. 620p. MMl1 g11n SR, R.11 PP lt1Wot'lll y nuJn M.tu;1,I <k-1 U;UUmlt'ntu Jc-1 Job ln R:it PP, c-J P.a.1n Madrid· ,hnby; 2000. r .1, • Ma,:iork1ni1 E. D1am:inrn A, Mns1ko1us D, Androutsos Ci. 1kadachc-1 m anoqu1 ry anJ dunng d'IC t"arl)-Klt:1 mr,ccra. J NNml. 1009:216·1111-1220 Mcl)on.-lJ AJR.. A BrK"ÍR"K'w oíchc llisroryol El«crotht'nr,y,»m diu union 'N1th a,cupunrn.-r<>. Acupu1K1 M«I 1993;1166-7' • Mc-1 lcnry LC. Garnsotú hutor)' o(l'tNrolog)'. Spnng(itld Ch;irk, C. Thc)mas; l?69 • McQU..Jy HJ, Trnmtt M. N)'C! BA, Carroll D, W,ffc-n PJ, Moou- RA. A sr1tnn:mc lt' 'lt'W of anuJcprns;am.1 m norurop.11h1C palll P.11n. 19'1)6.68:217-227. • Mcklrum ML. A<11pSulC' hysror,· otr:un m,n;11gcmt'11t JAm Mcd Au. 200),190,2470-2071. • Mclud: R, Wall PO Pain mctlunisms: a ncw dM;"Ory. Xtt:n<:t. 1%1.1jO(16'}9)971•9. • Mdzat.l R. From 1ht' garl' ro 1ht 1 'lt'uronunn, Piltn 1999;(Suppl. 6)!Sl.21-6. ~ Mcn.kC')' li, Albl'-fns:.ard OG, Sof'l1<aa J, C't 111. Pam 1nm,: a l1s1 Wllh ddinltlOCU ..nu ootn. on LllilSt'. Rttoom'lt'ni.kJ by u~ IASP .wbcommurtt-on l'"uonomy. P;un 1979,6:219-2)2 • M•~ S. Bcb-h, K, Rob«u 0;' Nc:u,osur,'("r)' ,n cllC' brz:tnunc t'mp1rc- - chc conmbuuons oí P;aul of Aq:1m1 (62S-61)0 AD). J Ncurosurg. 2011,120:21-1.219. • Mo.a)'ro• M, Oiiv11 KD. Thcont1 o( rain· Íft'lffl 1p«1firny 10 plc- comrol.J Ncumph)'.llOl. 1013,109.)0 11. • Sttcommc:m in PubMed Commons beolowN:lldttiS. Turc U. P;1i1 TG. tl,norl of1ht'~1 ,mal<.orJ Lou hzauon !'t'urosur,-: toou 2001;16(1) • Nuland S8 fall Hr-rocs ot mt'OK1nc Tum· 1997;1j(M-7. • 01u.g» AC. A OorAtt;1,-itJ11 llat6rucJa Arte. Gro1dJ.sXS,Cord~;i ML. Tr1,du1or Scdg(idJ: Ad.u MNK11I Publ1dlng Lcd 199(J l)9p • P1nc.lt.1 SK 1111,Ju plukl,soph)' on piun: •n O.ltlanc. Au, Ncurochir11rg,c;1 l9R.,;3R4.Sopr4):tl6-116. • Pi0l1 F, 0.u'COUH G, Cou.J. P Nocc p,d1mm111rc:, :rur l"anN>n Jc- 1'1m1pumjf'lt' dAns ln ê1u1 Jouloul't'Ux llc-VUC' Nnirolog1 qu,r. 1960.IOH<B-lOt Parm J'CV, Johnson B The limory o( P;am Mtth(nl(- ln R111 ·s Practi,ul Matu1gtm.aru o( Pa1n, l 1h tc.111 l.kn10n IIT cd11oc:. Ph1llldc-lplua~Motby; 2~ p. 1,1.? P,ml PN lJisc()VCric, m ph.arnucokJ.i(tc-•I Kll'"fk.N NcwJcrsq,_Wo,lt.1 Sut:nr,fK. 2012. ,,. Wi-~n. • P<:'lrcc-JMS. Drom~. chcfim t-fí«rn'l' a nocptlc1J11C agenc J Nc:ur~ Ncurosurs Psy<:hmry 1002;72:-412. • Pc-rl ER ldtn ;abou1 piun, 11 h1J1or1ul olt' ~11ur<>. 2007,K:71-tlO. • Perl CB, Sn)Ul'fSH, Op1a1t'rtlt'p<ordtmonscn11101) in net"-ou,r1Utll', Sc1 t'occ 197_,179(,077) 101 J.1. • Poucr P. Hcroplulus of OukcJon: <1.n HK'Hmcm o( his pbcc 1n dlC' h1siory of11nacomy Hull 1101 M«I 1976;10; ,1-60 ~ Pn-s<:ou LP P<1rkt't11.mol: pas1, rrurrn, and íu1urt. Am J Thc:r. 100().7143-7. • Rcy R Jhst0t)' of P1.m. Paris: ldmom La D«oUw-nt, 1 9'Jt 109p. • ReynotJs t)V Sut{Ct'r)'1n 1hc r-a1 cklrm{C drnr1e.1I :t1 U.~t'$1.a1ndlk«lh)' ÍO('al br.1m iumulaoon S<itnct' 196?;16t·441-..$15 • Robinson V, Thc-St0ry(I(McdKtnc Wh11d11h Kc:uuy:rr Publuhmg; 200) • ftuec"h YA, 6o1)1I T, UotJC'at A F1c>m c.u,,.•1,-ç to Nj)l·;1011lt' tlx- h1S1CW-) ' of loc;al n~hc111C Jrug1. Curr Top MtJ Chc-m 2001,1·17S- 82.)0 • S•lmtm f. P.un :and fflN1rnl mcdic.mc. ln P:un and tht ~'c:lkonlt" TruH. 1.ondon Wdkomt" Tru11, .?OIS • Sano K P,un •nJ Jap.inese 7..-Kn Acu. Ncuroch1rurjliic•. 1987:l8(Sul'l'h 112-11J. • Sc;hm1tl. R. 1:r1 c-Jrich W1lhdm :,.C.m.1rnt:r ..r.od 1hc- J1KO 'tt)' o( 1norph1nt' Phumacy 10111.cor)' l~);J.,-_61-11 • Saon RP, B.1gKlh1 E, PO'l·dl T Rd1,1Ct0n. •rmtualtt) .1.nd m«hcmor. L:ancn 1999.H (-61-667 • S""Jt.r W DrU8 d1KU'C'r)"- 1 h1)COf')' 110001-.cn; W11C'y; 2005. • ~oc.iidt-, W Th,r d1M:~-n)· oi i»pmn: a ruppr1mal. DMJ. :?000;:2l•IS91·1
  • 24. • Sc:ookcy B, R.1n~oíí J. Tri1,'t'"mm:U ncunlg10 Ju hiS-l(W)' 2nd tn-acmcnt, Spnngl11Ckl•Ch:ulc, CThom•s Publnhc-r; 1919. • Tull f.K M~KIM ilnd Dott«III- in Anticm Moopon.m1il GnnJ ValleyJ llcst. 20ll;ti•8 • 1t'1xcua MJ, Ok:11cb M Dor: n'Olu~áo tu.s.iooc;i Jos conht-c,mmtos ln; Al'rs NO, Cosca CMC, StqU('1r.t JTT, Tco,c1r.1 MJ, orgs. l>or, PrinClJ'MO:' c Pniou Pono Alc-gr~ Aruncd; ?009 • Tcn.1:tt<.1 MJ. Ycng LT. A Htitóm. d.a Do, Slo P,1ulQ Ed1co,,.a Ol~nmilrk; 2016 • Tco,e1r,1 MJ, Ycng LT Do,, ;1 cvol~lo doi: acocuttrn,cnr0t: Ot Jnhr.:m11dom. Dorf Cots.1 Stn1 2011;10:3-ll • Thxt'1filó MJ. A lcüo do Tn.10 dt- l!Ullurr c do Corno Posu:nor JJ1 Subsd.nc1a Cintcnt• d;1 Mrd.ula lspma.l e • E:mmul.1çlC1 Jo S1stt"m.a Ncn'OIO Ccntnl para o Tr,urrn:nto da Dor por Do:.úcrcnu,çlo. TC':Sl' Jouu,r.Jo_ SM> P,1ulo: Unh~mdadc-dc S.áo P.lulo; 1990. • Tc1xc11··,1 MJ Ccmrc, de Do, do Hospu:al ,l.u <-llnns .U f ilcukl.Mlc de- MC"dte1n;i.d;a, Umw;•rti.»dt de- $.i.ó P,11ulo. Arquivos do4o S1mpo;:11> 6r.udt"1ro" Enconcro lntt'rnoK.on•I Jc, OOf SIMOIOOR. Slo Pilulo: U',llOI,, 19'1'). p. i8l • Tnxc1n. MJ Eiumul.içli-Odh,K• J,uisccm.1 nn-,·otcHmu•I ln: Ah1r1 Nero O, C01;1, CMC, S1qoor.1J 1T,Tc.1R'1r,1MJ, orgs Dor Pnnupiose Pnho Pom.> Ale-sl'f: An~.2009 p 1219·12>1 • Tnxnna .MJ N<"1.1Nlt:,1il do mgi-meo. ln: TC"1xnn MJ, F,gur,N'J JAB, org1 Dor, ErM.kmiolo,:,a. ímopo,1olog1p;, 11,.tlu•~lo, s.irnlt(lmtf dolorosas <' 1raumcn10. Slo Paulo· Mo,cm1Jr; 2001~ p. 301 · })O • Tc1xc1r• MJ Tr;tt,1mc'r'llONc-uroc,rurgKod.. Oor ln· R111.t AA, Zcrbin, EJ. nk ClinK'll Cirúr~ac.i Al/po Cont'iil N«co Sio P•ulo: S.uv.;,r; t988 cap 62, p )-11-)72 • Tcdouw TJA. Roou of PhysK..t Mc-d,cmc-. PhySK.al Thtt.1p)', and M«h;mochcnpy m 1hc Nc-1hcrlanJs m 1hc l?ch C".c-nrury: A Dispm<"J Are-a w1thm dlt' 1k-.1.ldx.ue Dom.un J 1'.h.mul M.uupul.J.n--c- ihrr. 2007,[lj-Eil. Capitulo 1 1Dor- EvoluçãoH~t6rlcados Acontecimentos • Todd EM P,.un llmonc.,tl pcn1>«11vc-s ln: Aronoff (iM, e-d [v,.Ju11c10n ,.n,d Trt".ltmcni of ChronK P11m UalomófC"; Urb;i.n and Sc-hw,1r.r;m~rg, 1981, p. 1. • Tu '«'M. A d u.nC"SC pc-np«UVC" oo paio. Acta NrorochLrUrgtea.. t9H7;)8(SuM'lrM7-tl 1. • Undc,,,_,"OOd 6A. H11-1ory of nK'<hc:mc- D1)prnmd t:m <e-nc:ydop.kdl.3.bt-11;1.nnM.:.1 ,omftapl("/hisco,y.o(.mtJ,ç1 nt'>. A(l;-sudu vn: lj mJ.r 2015 ·in Schlun ff S<11Cnu· 11nd thc- lmag1nJ.u()n M<'t.mtr1sm, Mt'd1.1, aniJ 1hc Mu" l in Nmctttml..ccmury En8lash and Amcnc111n L11c-u1rurC' 1krf1n: G.ald. & Wikh; 2007. Waldm"'n SO. Piun Mlin1~l'fflt'nc PtulMklphi.a: Sauntkn; 2006. • W11.ni; I◄, 01,~"'ttO W/, Xf.1ni,; D, Lanuno G Mu,ory of Nwmsur,:<"f)" Cold as ,1. t~u.pcuuc ;agcnt Acc.i NNrochir (WteO). 2006;lt8;16)- l'O. • V.ufic-lJ C. A h1uoryofp:un rd.cf llosp Pr-;11n 1988,13:121-122. • W.1uón R./ Rcnc- Oc-surtC"s. f,cneh m;.11h,cm;ac11C"i.an and ph,losophc, °'SPJ'11~I <"lll <t'nc:)dopa«h;J,r11inmu.<omltotHClhmory•bÍ· Cl"K'dictne>. AcnHdo c-m: ~I m2r 2012 • Wh1t11ker•A1.m1t1J1 PM Thr 01.Kovrry of St'fMorun 11nd m Rolir m Nnm:)Klt'l"I«. Nturups)t horhmnJcology. 199(J,21:1S-8S • W1lk1ns Rl-t (196,.(H}. Ncurosurgot Cl:t.HK"•XVll EJ~•lfl Smith Sursol Papyru.,.J Nc-umsurg. 1?64;2·i0-2·1'1 • W,lh.im O 11,c- Evoluuon o(MoJc,m MNl,,cu)C'. Y111lc Umnn1 ty Prm Nrw Him:·n Y,al<> Unl'<'niry PteH~1921 2Hp. • W1 ll1> Jr WD. RtChard E. Go~'ChaJI Scnsory Mcchan,,n,, oi chc- Spin&I Cot-J. NC"w York: Klu"cr AockmK, Plrnum Pn-ss; 2001 • W1uC" W P:am anJ .inniht-s,ok>~y: a.sp«u of tht' OOdopmrnc of modem pun tbrup)' m dM:- , ..,'C'm1 cth cC"mury. Anu-sthnist 201 t ,60.)))-(,6 • Zu.uJ, AVll. ltmor)' uf cilnn:abu :u • mt•i.l.unc- • rr-,..IC!v. Rc, llru P1o-<1uau. 2006,28(2).IH-7. 15
  • 25. Introdução Dor é 1mponance problema clínico, social e econômico. A ocorrência de dor écrescente cm raz.ão dos novos h;ibitos <la vida, <ln maior longt-,•idade do indivíduo, do prolonga• me-mo de $obrevida dos doentes com aíecções clínicas natu• rnlmcnte fataas, dos mod1ficnçõcs do meio ambiento, do re- conhecimcmo de novas condições álgicas e dos novos conceitos que traduz.cm seu sígnificado. A epidemiologia éo estudo da distribuição, das causas e dos dctcrmin.u1tes das doenças na população. Os estudos epidemiológicos sobre dor visam a analisar n distribuiçãoda Jorna populaçãoou em gruposde indivíduose sua variação d<! acordocom a idJdc, o sexo, o momentoe o lcx11I deoc:or• rência, e a decerminar sua euologia avaliandons associações entre ela e seus precursores e contribuir para caracrcr1iar a lustória. n,uuuJ d:1.S doen<;as e suas repercussões, consmUlr elemenrn'ii para a organiza~5o de programas para prevenção e craca.mento das docns:as, sinaliur modií1Caçõcs do ,om• porrnmenco dos agcnccs causais, estabelecer as dimensões da mortalidade e da morbidadc relacionadas ao hospcckiro e a relação cmrc cuas e os farnres causais ambientrus, iden• dfKar e- definir .símlromcs especificas, dcscrt:•cr o espectro clínico das doenças e das condições, esdarC!Ccr mC!Canismos ftsiop1cológiros e comporrnmenrni~ que interagem no curso ~ doenças e &:terminar a cx:orrência de ccrrns condições cm nível populo.donal (prev.tlência) e sua variação ao longo do tempo(incidência), Os desenhos cpidcmiológteos podem ser observ;aciona1s ou experimentais, mdivicluais ou ecol6gicos e de cone transvcrs:il O.I longiwdinal. 0> observacionais b:asciam~sc na variaç:io n.ttur,1.I dos fotores de risco, enquãnto os expc• nmemais objetivam a mampul.,(âo de fatores de proreção ou os traramenros. Nos estudos individuais. o individuoé a unidade de observação, ao passo que nos ecológicos íocnli- za~st o grupo social na comunidade, no estado ou no pa1.s. Nos estudos tr.ans,·ennis, os facores dt- nsco e a condição ,l 2 Epidemiologia da Dor ■ Manoel Jacobsen Teixeira • Lin Tchia Yeng ■ Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira • José Tadeu Tesseroli de Siqueira 17 • Karine Azevedo São Leão Ferreira ser estudada .s.1o avaliados ao mesmo tempo e no mesmo ~paço, enquantonosestudos longitudinaisse prevê período de acompanhamemo para se avali-:1.rem os fomres de risco e de pro1cção da condição sob anóli,c, Os c-srudos observacionais são planejados a parcir <le amostra.. representativas ou nãoda população e geralmente n:io considcr.tm o estado de saúde ou o grau de exposição aos fatores de nsco para o desen'olvimenco da condição a ser esrndada e os fumre-5 de pro1eçâo <1ue possam :uenuá•la; podem compararcasos e controles (estudos de casos•COntro- les) ou indivíduos expostos a furores de risco com os nii.o expostos (estudo de corcc uansvcrsal analírico). Os csrndos experimcmais utilizam aJeatoriamemc- a an.í.lise de facores de pro,oçâocm grupos de risco paro determinadas doenças (ensaio clínico prcvt-ntivo) ou do cmcamcnco para pessoas com doença (ensaio clínico). A caxa de incidência é a medida do surgimentode novos casos ou fenômenos dusdoenças em um dc.·tcrminadoperío- do. Prevalência~ a medida do esrndo das doenças, ou se,a, do numero de casos ou fenômenos existentes da doença ex• prc-ssu cm uma popula~âo cm proporção à população total num dC'terminado momento ou emre dois momentos es~- cíficos no tempo. A prevalência infonna sobre o peso da doença e a incidência é údl para dct·crmrnar sua etiolos1a. Os «tudos epidemiológicos sobreJordevem reílorir sua na- wrc1.a mulridimensional, sua complexidade J>Sicológica e íisiopamlógica e a diversidade das condições e dos ce11tirios onde~ cstudad,L (centros cspcc1.1liiados ou comunidade). Há vários barreiras teóricas e mctodológ,cas que dificul- tam a rcal1zaçü.o dos estudos cp1 dcmiol6g1cos sobre dor, in- cluindo-se sua natureza complexa, a wbjcuvidade da sua éxpr<.'Ssdo e a diversicfade das suas aprcsencações, rcpercus- SÕC.'S e farnrcs caus.:us orgânkos, nmbit"nrais, psicossociais e .s:.uon.us e a ausénci.1 de cla.ssific-açõcs apmpriadJs das t1fec• ções Jlgicns. A maioria das pesso:is 115.o precisa as daras do início <la sint0matologi-a ou dos rvfnrw e uti)i;w critérios
  • 26. 18 2•edição I DOR- Manualparao clinko diferences para expressar seu.s pensamentos, espccialmc-nw em casos de doenças crônicas. A natureza subjeciva dos sin- tomas t a ausência de consenso quanto aos <l1agn6sucos es- pecíficos e dclini(OCS das condições que os causam cornam diticil uniformiz.ar os achados dos eswdos sobre a dor. Os conceitos sobre dor incidental, episódica ou de origem incerta e diagnósticos esp«íficos contrib..,em marcad.10cnte para tornar aincl.1 menos pn.-cisos os resultados dos estudos epidemiológicos sobre a dor. As definições podem variar de acordo com a duraçM>, 1 ntcnsadade ou sobrecarga do doente, ao passo que os ,hagnósucos podem basear-secm suas expc- ríências sub;etiva.s. nos testes clínicos ou resultados dos c-xa- m~ de imagem ou laboracoriais. Os estudos tpidcmiológi- cos podem invesngar a etiologia d:1 dor isolndarnc:-nre ou cmregruposousubgrupos populacionais, os fat0rc:s de ri.sco port>ncialmcnrc modifKáveis, ambiema1s ou não,:, influên- cia dos pa.râinctros biológicos e gené,icos. etc. O daagnósrko da dor gcralmcme é íun<lamemado na ocorrência de um processo de doenço. com evolução conhe• cida e possiw:is causas. As condições álgiC1.s podem serelas• sificadas de acordo com os sistemas acomecidos, conchções nosológ1cas causais, duração da simomat0logia ou da docn• ça ou sua localização. A Sociedade lnccrnacionaJ p:ira o Estudo da Dor (1iSP) dass,íicou ma" de 600 condições :Ugicas que comprttndem 36 afccçô<~ dolorosa,gencraliza- Jns; 66. conJiçôes acomcccndo a obcça e a rcgrno cervical; 3~. os membros superiores; 1~ti, a regiãodas colunas ,·ertc• brais cervical ou dorsal; 136, as regiões lombar, sacra! e coc- cígea: 85, o tronco; e 18, os mcn1bros inferiores. O u,rério temporal paro d.tSsiíicar adorcomoaguda ou crônica taml:w5m variJ, D(' acordo com o Comité de Taxonomia da IASP, as categorias de dor são três: duração de menos de I m& (dor aguda), dunçiio ck I a 6 mc:<cs ou mais<lc 6 meses (dorcrônica). Curro problema que diíiculca os estudos cpidcmlol6g1ros é a definição da 1ncõ1.p.'lcidade gerada pda condição dolorosa e a aferição das condiçõc-s emocionais. O estudo cpidemK>lóg1co sobre Jor pode tonctntr.1r-sc: em crêseixos: o populacional.o dedescnvolv1mentoe o cco- lógtCo. A perspettiva populacional oferece méccxlos para se estudara vnriac;ãoda ocorrênciae a gravidadedas condições :llgkas na populaç.lo e objetiva compreender a distribuiç;o e os clttcrminamcs das condiçOO de morbidaJc.s com base ~)()pulacionnl; a perspec.tiva do desenvolvimento reconhece nos quadros de clor as vttriaçcks dinimicas e: ttm o objeti·O de esclarecer a narureza, os d(>tcrminames e as sequelas da condiçlo dolorosa: a perspectiva ecológoca contempla o u- rátcr mulcifarorial da dor car;ic1cri.zado pela ação imcgrada do o.gente, do hospedeiro e Jos farorcs ambientais. Os rnécodos caso•conrrolc e coorte são muito ucilizados nos estudos epidemiológicos. No prirne,ro. as pessoas com dor sãotomparadas com as pessoas sem dor e a.valiad.is em rel11ç-âoàsexposições prévias. N~s escudos, a relação rem- por~I entre os fatores de risro e o inicio dos sintomas pode não ser clara. Nos escudos <lc coorte SC'lccionam-SC' sujeitos sem ,dor, agrupando·0Sdeacordo com íamresde riscoe mo• nitomndo-os ao longo do tempo par-J possib,lit.ir a an,HiSt" <los fatores dt" risco <.ln doença ou <lo mido dos simonms. Dor na população geral Dez a 4096 dos indivíduos apresenta dor corn duraç;io superior a I dia, pelo menos uma vez ao ano. Von Korffe cols. (1988) evidenciaram dor com duraçãode pelo menos 1 dia oudivc.-rus vtzts noanoMI 12 a 41% dos cmrevistados; a dor abdominal, lombar, craniana e/ou na articulação cem• poromandibular fo, recorrente em 63,5% dos encrevist11.dos e intcnsat persistentee limimme para as atividades cm 8,S%. Brarcbcrg (1989) obst•f'OU qu<' havia dor rcccmemenrc insta• lada em 65,9% dos suecos com idades variando de 18 a 84 anos. úrca de 85% da populaç.lo apresem• dor musculoc.s- quclécica indefinida, cefaleia e, muiras vezes, não precisa as possíveis estrucur,i.s íÍetaclas J>C'la condiç.1.odolorosa. Dor nas unidades assistenciais A dor é um.a das mais frequcmes rilzôes das consultas médicas; 10 a ~0% dos indivíduos procuram clinicas gcr.ais dc-vKlo àdor. No Brasil,a dor manifcsca-sc:-cm maisde 70% dos doentes que procuram consuh6rios por razões diversas < f:. a razão da., consultas para 1/3 dos doentes; 50% dos doentes bmsileiros procul"'J.m consultórios devido àdor agu• d,1: e, 50%. para trau1.r '1 dor crónica. Nos EUA, :'tproxima- damc.-mc.- 35.000.000 de novas consulrns médicas são rc.-:111• zadas a cada anocm decorrênciadndor<: aproximadamenu: 70.000.000 das ,·osirns méd1C2s se devem o cl•. ! louve ne- cessidade de assisrê-nc1a médica para narnr a dor considerá• vcl, continua ou moderada, re.sultarKlo em da.no ns,co e/ou compromctimcnco funcional durando majs de 6 meses c.m 18% <los 1nd1víduos encrevisrndos por Br-altberg (1989). Nos serviços de emergência. as dore:i. agudas s.1.o írc- qucncemcnte relacionadas aos traumatismos, sobretudo ós- seos e de cccidos moles, ao infarto agudo do rniod.rdio ou <las vísceras abdominaisou a iníccçõcs. A prevalência de dor cm hospitais vari:.t de '15 .i 80%. Um estudo revelou que 799(,, de 4)'1 individuas hospitalizados cxpcricnciaram dor <lurance a incernação, sendo .aguda cm 57% <los casos e .tÔ• 111c.1 cm 23%. Um estudo uno.dcnsc: re'dou que 50% dos doenu.. -s internados apresencavam dor durante a entrevisca e que durante o sesu1mcmo, 48% destes relaca•am dor agu- da (com duraçãode menos de I semana)e 20%, dor crônica (com Jur;1.çâo de mais de 6 meses). De acordo com cncrcvisrns rcali2ndas cm consultórios médicos em várias regiões do Br.uil, as Jott$ <-lecorrenres <las afecçõc.-s c-rônicas do sistema mu.stuIOt'squclético e as ccl"aleias generalizadas são as mais comuns; nos adultos, predominam a cp1gastnalg1a, a disurin e outras dort.-s abdo- mmais. as ccfak1as, ;1s anralgias, as lombalgias, a dor cor.- cica e a dor nos membros: a.s Jores mais incapacitames sio a lombalgia, as cefaleias, ~ cpigasualgia e :.1s dores mu.'ICu- loesquelécica.s generalizadas. HR queix.1 de dor em m.-is d(' uma região do corpo na maioria dos doenres que frcquenrnm as clínicas de dor. As mulheres procuram mo.,s as clinicas de dor que os homens; constituem 70% dos indivíduos que frcqucmam clinicas d(' dor no Suecia. O Centro ck Dordo Hospitaldas Clon,ca., da Faculd•ck ck Medicina da Universidade de São Paulo (COHCFMUSP) e procur,Jo por número <quivalemc de
  • 27. pessoas do sexo masculino t feminino; a síndrome fibro• miálgíca, a síndrome dolorosa miofuscial, os dinúrbtOs OS· «oarticuJar« relacionados ao trabalho (DORT), as dores viscerais e as anralgias são mais comuns nas mulheres e a dor decorrente do d ncc-r, das amputações, da.s afecções is- quêmicas. da midopalia e da cnccfolopalia são mais co- muns nos <loemes do sexo masculino. • Dor aguda Dor aguda é de ocorrência quase universal. Ocorrem anualmente cerca de 50.000.000 =•de lesões rraum,iti- cas e mais de 15.000.000 pcsssoas aprcscncam câncc-r e, frequemememe, <lor ngu<la nos Esudos UniJos<ln Am~rica (EUA). Em 1980, aproxômadamcnte 23.000.000 cirurgôas foram realizadas nos EUA e rcsulraram naocorrênCla<lcdor moder-J.da ou intensa em n,ais de 70% dos doentes. Os traumatismo:, do tegumcnco e das cscrucuras muscu- locsquclédcas advindos de acidcmcs ou induz.idos por pro• cedimcntos tcrapêudcos são as causas mais frequentes de dor agudo nas cria11ç"s. Pelo menos 12 injeções s.o apli<1l- das na população infomil rocincirame-mc duramc os pro· gramas de imunização até a adolescência. Durnme 11 hospi• rnliiação.46% das crianças recebe. pelo menos,uma injeção 1>ara traur a dor e virtualmente tocfo.s se submetem l coleta de amostras de saniuc pan exam~ labor:;uoriais. A prcva• ltncin dador de dente cm crianças varia de S a 48%; a pre• valência da dor de dencc n:u últimas 4 semanas ou nos 6 mesesdas cntrcv1st11s com cscob.rcs brasileiros com 14 :1 1~ anos foi 12,8% e 33,69(., respectivamente. As otitts, as cefaleias, 3.S dores ab<lommais, :l.S dort1 do crcscimcnro e a anemia falciformc são as condições recidi• vamcs maí.s comuns na ínf:incia. As eólicos infonti.s, a in• quiecaç:'io paroxística e as c6licas da urde são frcquemes nas crinnça.s nos primeiros meses de vida. A ocicc média é imensa tm 42% das crianças e é responsável por 20% d11s consultas pediátrícas e por 359f das consultas durante os primeiros 5 anos de vida. A faringice aguda, as gcngivocs• tomnutes hcrpéucas e a herpang,nacausarn dor intensa em 80'!1' das crianças e são rtsponsáv<is por 5% das consulcas pcdiáuiças. As iníecçõcs urinárias (ciuires, urermes, pielo• nefrircs) s:io C11uus frequent« de lombalgia ede dor ob<lo- minal n. inffincia. • Dor crônica A prC1aléncia de dor crônica na l')()l'>Ula~:ão varia de 7 a 4()'!!': a dor ~ prolongada e incensa cm 8% dos indivkluos. De acordo com um inquérito populacional rc:tlíu<lo com comat0 ccleiornco por Dias ~ cols. (2009) e ferreira e cols. (2016) envolvendo 2.446 P=ºª' com 18 onos ou mais e com média de ,dodcs de 39,8 anos, sendo 53,)% do sexo fcm1nmo, n prcv:i.lência <lc dor crônica na cidade de SJo Paulo. Bras,I, foi de 28,1% e ma,or na f.uxa c«lrio de 34-64 anos: ns fiuores indcpcnd<:ntes assodndos ~ dor foram ~xo Íem,nmo, iJade superior a 6'5 anos e menos de 15 anos de escolan<lade. De acordo com a pcsquôsa e1 ,idemiológica de Si e cols. (2008), ocorre dor crón,rn cm 41,4% da populaçiio da cida- Capitulo2 1Epidemiologia da Dor de de SaJva<lor. Brasil, com 20 anos ou mais e. de acordo com o trabalho de Moraes Vieira e cols. (2012), ocorre dor crônico cm 42,0% da população de São Luís, Bnuil. Conforme estes e oucros rrabalhos. cm até 2/3 dos casos, a dor crônica localiza•sc na região lombar e nas articulações do corpo ecm 1/4. dos indivíduos, nosegmento ccíálico. H:í dor perslStcntc n.ts regffl lombar, qu.1dril, joelho e outras arri<ulações cm 11 a 149( da população. Cerca de 30% dos neozelandeses aprcsenram dor duran• te a vida. Ocorreu dor durnme os úhimos 6 a 12 meses an- ces das entrevistas cm 41 a 56% das pessoas vi'endo nos EUA; de acordo com um estudo, a prevalência de dor com dumçtio superior a 6 meses é de 30,7% nos EUA. Ocorre dor incensn cm algum mamemo da vida em 8 1,7% da po· pulaçõo neoielandcw; tem duração superior a l mês em 43.9% dos ind,v,duos e superior a 6 meses em 39,9%. De acordo com o N11prm P,un RtP<J"1 (1986), ~ a 10% dos ame• ricanos apr<. ♦semam dordurando maisque 3 meses. Cercade 114 a 1/3 da população adulca escandinava apre,enca dor contínua. Von Korffe cols. (1990) concluíram que ocorre dor rc- corrc:mc em 37%- da população. É imensa e persistente cm 8% das pessoas, é imensae persistente e dura mais de 6 dias cm 3~ ;e resultou cm sete ou mais dias incapacidade para a execução de atividades habituais durante os 6 meses que precedcmm as cncrcvisrns cm 2,7%. Crof1 e cols. (1993) re-- lt1t;ar•· Jm prcv.al~ncia de dor pcrsisu:nte cm 11% dos indivi• ,luos. De .,cordocom Beivik e cols. (2006). • prcwlênci" de dorcrônica é de 199' nos t:urasx·u.s e isrndit.is; C'Stas pessoas haviam sofrido dor no último mês e v-1rias vezes durante a semana :.1nu:rior à entr<."Visca; a prevollênda de dor crônica aumentou dt- 5% na região rostr.itl do dorso p:ira 18% nn reg1àocaudal das roscas e havia dor nas coscas nãocspcc.1fi- cada cm 2496 dos entrevistados. Dor e gênero As mulheres apresentam prevalência maiordedorqueos homens com idades similares. Poi evidenciada associaçiio cnrrc dor, sexo e concencraçào hormonal séricai ocorre au• mcmo de 20 e 309( do probabili<l,dc de dor ccmporoman- dibulu nas mulheres jovens que fazem uso de comr:tcepti• vos orais e nr1s p6s•mcnopausadas c:1uc fou:m reposiç:to hormonal, rc,sp,ectiv:;unemc. Na Nova Zcllnclia ocorre clor c.-:m <1muro ou m:lÍS loc:rn, <lo corpo, implicando no uso de medicamcmos e em avaliações m&licns cm 21.4% dos ho- mens e em 33,0% das mulheres com 4~ a 64 anos de idade. A prevalCncia da cefaleia é 1,% superior na.s senhoras de média idade, mas essa diferença desaparece cm pessoas com mais de 70 anos. As síndromes dolorosas dcrorrtnccs das disfu~õcs tem· poromandlbulnrcs sao um.t e rnc,a a duas vcies mais co- muns nas mulheres qut' nos homens eh~ pico de sua ()Cor• rência nas fases reprodutivas. Aprcsemam ctrvicalgia c;rõni('tl 9.~% dos homens e 13.5% das mulher<.'~ linlande• sa.J. Existe aumento <la prevalência das anr.ilgias e Ja sín• drome fibromiálgica com o progredir da idad~ a prevalên• eia é maior nas mulheres. A dor abdominal visceral é mai.s comum nas senhoras Je 18 a 40 anos do que- oos senhorc-s 19