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Grupos e Equipes
Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana
Thiago Ferreira Quilice
Caps 8 e 9 – 11ª edição
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Razões para estarmos em
grupo
• reduzem a solidão e insegurança
dos indivíduos
• proporcionam estímulo, prazer,
contato e aprendizagem social
• dão status, poder e reconhecimento
para seus membros, reforçando sua
identidade e auto-estima
• potencializam o alcance de metas
coletivas, pela soma de esforços e
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Possíveis
vantagens
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ou analisar quantidade e
diversidade de informações e
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Maior aceitação e
comprometimento do grupo
com as decisões tomadas
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Potencializa a genialidade e a
criatividade individual
Potencializa visão homogênea
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Melhor para decisão
centralizada
Possíveis
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tagens
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Pressão para conformidade
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Diluição das responsabilidades
Domínio de subgrupos
Tomada de decisão prematura
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Centralização, autoritarismo
das decisões
Trabalho isolado e
desarticulado dos demais
Tipos de Grupos
Formais:
• definidos pela estrutura e pelas lideranças da
organização.
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DEPENDÊNCIA
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Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Normas: “regras” de funcionamento do grupo.
• Caso: os Estudos de Hawthorne (Robbins, p.192).
• Descoberta de regras formais e informais – “pactos”
implícitos do grupo sobre:
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Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
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• A pressão dos pares na direção da conformidade.
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• Implicações éticas da pesquisa.
Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Status: posição social do grupo como um todo e de
seus membros individualmente.
• Fontes de status:
• hierarquia formal
• poder de influência
• competências e domínio dos recursos
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Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Status: posição social do grupo como um todo e de
seus membros individualmente.
• Símbolos de status dependem da cultura:
• Norte-americana: aparência, conquistas e posses
pessoais ("ser o nº 1")
• Britânica: classe social (ter "procedência")
• Latina e asiática: hierarquia e afiliação familiar e
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Possíveis
vantagens
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ao coletivo amplo
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decisão
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Maior esforço individual
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Possíveis
desvan-
tagens
Dificuldade para chegar a
consenso e tomar decisão
Domínio de alguns membros
ou “panelas” (subgrupos)
Menor esforço individual (maior
folga social)
Menor diversidade
Menor representatividade
em relação ao coletivo
Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Folga social: tendência à diminuição do esforço individual dos
membros do grupo
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• Possíveis causas:
• Diluição das responsabilidades
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• Nivelamento “por baixo” e “pacto da mediocridade”:
esforçar-se mais do que os outros gera iniqüidades
• A folga é maior em culturas individualistas
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Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Coesão: grau de identificação, motivação e
consenso para com os objetivos, visões e normas
do grupo
– Coesão nem sempre implica em produtividade!!
Alta coesão Baixa coesão
Alto desafio de
desempenho
Alta
produtividade
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moderada
Baixo desafio de
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produtividade
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moderada ou baixa
Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Para aumentar a coesão do grupo:
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• recepção, apresentação e ambientação dos novos membros;
• aumentar o tempo de convivência dos membros.
• Reforçar a identidade do grupo:
• criar um espaço, símbolos e identidade para o grupo;
• aumentar o status e dificultar o acesso de novos membros;
• diferenciar as características do grupo (“Nós vs. Os outros”);
• estimular a competição com outros grupos.
• Recompensar o desempenho coletivo do grupo.
Estrutura e Dinâmica
dos Grupos
Perigos da Decisão
e do Trabalho em Grupo
Pensamento grupal: quando a pressão da
conformidade impede a auto-crítica do grupo, inibindo
a inovação e visões divergentes.
• Caso: a explosão da Columbia (Robbins, p.185)
• Sintomas do pensamento grupal:
• forte oposição a outros grupos ("inimigo comum");
• pressão sobre indivíduos críticos e questionadores;
• ilusão de unanimidade, silêncio como
consentimento;
• voz ativa só dos membros com alto status e poder.
Perigos da Decisão
e do Trabalho em Grupo
• trabalhar com grupos pequenos;
• encorajar lideranças participativas e não autocráticas;
• estar pronto para rever valores, premissas e crenças do
grupo;
• recompensar a comunicação, a discussão de problemas, o
pensamento divergente, crítico;
• uso de técnicas como o brainstorming, reuniões eletrônicas
etc.;
• focalizar nos problemas e nas soluções, e não nas pessoas;
• evitar punição pelos erros e apontar a direção certa.
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COORDENAÇÃO DE
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EQUIPE?
Pessoas com habilidades complementares,
comprometidas com objetivos, metas de
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quais se consideram mutuamente
responsáveis.
Equipes de Alto Desempenho
100%
Objetivos comuns
100%
abordagens
comuns
100%
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Desempenho
comuns
100%
Habilidades
complementares
100%
Co-
responsabilidade
Os Fundamentos Críticos
(EQUIPE)
 Objetivos Claros (o que queremos realizar?)
 Atributos dos integrantes (Do que precisamos
saber para nos sairmos bem?)
 Função dos integrantes (Quem é o responsável
pelo quê?)
 Comunicação (Como informaremos uns aos outros
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Fonte: Katzenbach, 2002
Desafio de liderar equipes de alta performance
 Estabeleça limites claros
 Diferencie os membros de sua equipe por distintas Atribuições
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 Desenvolva a Autonomia de sua equipe
 Responsabilidade coletiva
Grupos, Equipes e Times
 As definições variam de autor para autor
 As fronteiras entre os conceitos não são definidas
 Depende da Intensificação de fatores...
Coesão
Integração
Interdependência
Objetivos comuns
Trabalho em conjunto, sinergia
Liderança compartilhada
Alto desempenho
Competências complementares
Grupos
Equipes
Times
Tipos de Equipes
Quanto aos
objetivos...
• De projeto
• De solução de
problemas
• De melhoria da
qualidade
• Etc.
Quanto à
estruturação...
• Auto-gerenciadas
• Multifuncionais,
interdepartamentais,
• Equipes virtuais
• Etc.
Criando Equipes Eficazes
Contexto adequado
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Liderança eficaz
Clima de confiança
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Autonomia
Oportunidade de desempenho
Identidade das tarefas
Significância das tarefas
Composição
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Personalidade e flexibilidade
Distribuição de papéis e
responsabilidades
Diversidade
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Preferências
Processo
Propósito comum
Metas específicas
Eficiência da equipe
Níveis de conflito
Folga social
EFICÁCIA
DA EQUIPE
(Robbins, p. 216)
Bibliografia
• Bibliografia Básica:
 Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 8 e 9
ou
 Robbins, S. Comportamento organizacional. 14.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 9 e 10

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Dinâmicas para aplicar em grupos de trabalho

  • 1. Grupos e Equipes Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Thiago Ferreira Quilice Caps 8 e 9 – 11ª edição Caps 9 e 10 – 14ª edição
  • 2. Razões para estarmos em grupo • reduzem a solidão e insegurança dos indivíduos • proporcionam estímulo, prazer, contato e aprendizagem social • dão status, poder e reconhecimento para seus membros, reforçando sua identidade e auto-estima • potencializam o alcance de metas coletivas, pela soma de esforços e de competências Os grupos:
  • 3. Vantagens e Desvantagens Em grupo Individual Possíveis vantagens Melhor para pesquisar, gerar ou analisar quantidade e diversidade de informações e pontos de vista Maior aceitação e comprometimento do grupo com as decisões tomadas Articula o trabalho em paralelo Eficiência e rapidez Potencializa a genialidade e a criatividade individual Potencializa visão homogênea Melhor para tarefas mais simples e independentes Melhor para decisão centralizada Possíveis desvan- tagens Interação e decisão em grupo consomem mais tempo Pressão para conformidade Inibição da participação Diluição das responsabilidades Domínio de subgrupos Tomada de decisão prematura Visão unilateral Centralização, autoritarismo das decisões Trabalho isolado e desarticulado dos demais
  • 4. Tipos de Grupos Formais: • definidos pela estrutura e pelas lideranças da organização. Informais: • definidos por interesses comuns ou afinidades entre os integrantes.
  • 5. DEPENDÊNCIA INSEGURANÇA ORIENTAÇÃO PROCESSOS REGRAS ATRIBUIÇÕES ENSINAR COMUNICAR A EXPERÊNCIA CELEBRAR Etapas de Desenvolvimento Formação Tempestade Normatização Desempenho Encerramento COMPETIÇÃO IDÉIAS CONFLITO EXECUÇÃO EM ALTA PERFORMANCE
  • 6. Papel do Gestor na Formação Ajudar os membros do grupo a se conhecer melhor. Oferecer à equipe direção e propósito claros. Envolver os membros no planejamento e definição de normas e papéis que irão reger o grupo. Fornecer as informações necessárias para que o grupo comece a trabalhar.
  • 7. Papel do Gestor na Tormenta Ajustar expectativas do grupo. Resolver os problemas de poder e autoridade. Fazer acordos sobre como são tomadas as decisões e quem as toma. Adaptar o papel de liderança de modo a permitir que o grupo seja mais eficiente. Estimular os membros do grupo a assumir seus papéis.
  • 8. Papel do Gestor no Desempenho Atualizar os métodos e procedimentos do grupo para sustentar sua cooperação. Ajudar o grupo a gerenciar sua mudança. Representar e defender o trabalho do grupo. Monitorar o progresso do trabalho e comemorar as conquistas.
  • 9. Estrutura e Dinâmica dos Grupos Normas: “regras” de funcionamento do grupo. • Caso: os Estudos de Hawthorne (Robbins, p.192). • Descoberta de regras formais e informais – “pactos” implícitos do grupo sobre: • produtividade; • comportamento dos membros; • organização social; • alocação de recursos.
  • 10. Papéis: “lugar” de cada um no grupo. • Caso: A Prisão Simulada de Zimbardo (Robbins, p.190). • Identidade, percepção e expectativas de papel. • Conflitos de papel. • Implicações éticas da pesquisa. Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 11. Conformidade social: submissão às normas e expectativas dos grupos de referência • Caso: Estudo de Salomon Asch (Robbins, p.194). • A pressão dos pares na direção da conformidade. • Papel do moderador na negociação e resolução de conflitos. • Implicações éticas da pesquisa. Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 12. Status: posição social do grupo como um todo e de seus membros individualmente. • Fontes de status: • hierarquia formal • poder de influência • competências e domínio dos recursos • características pessoais admiradas por outros Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 13. Estrutura e Dinâmica dos Grupos Status: posição social do grupo como um todo e de seus membros individualmente. • Símbolos de status dependem da cultura: • Norte-americana: aparência, conquistas e posses pessoais ("ser o nº 1") • Britânica: classe social (ter "procedência") • Latina e asiática: hierarquia e afiliação familiar e social (ser “apadrinhado ” do chefe)
  • 14. Grupos grandes (> 12 membros) Grupos pequenos (< 5 membros) Possíveis vantagens Mais diversidade de visões e de contribuições Decisões mais democráticas ou representativas em relação ao coletivo amplo Mais rapidez na tomada de decisão Mais rapidez de ação Maior coesão Maior esforço individual (menor folga social) Possíveis desvan- tagens Dificuldade para chegar a consenso e tomar decisão Domínio de alguns membros ou “panelas” (subgrupos) Menor esforço individual (maior folga social) Menor diversidade Menor representatividade em relação ao coletivo Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 15. Folga social: tendência à diminuição do esforço individual dos membros do grupo • Caso: Experimento do cabo de guerra (Robbins, p. 197) • Possíveis causas: • Diluição das responsabilidades • Menor pressão sobre o desempenho individual • Nivelamento “por baixo” e “pacto da mediocridade”: esforçar-se mais do que os outros gera iniqüidades • A folga é maior em culturas individualistas • Recomendação: • Distribuir papéis e responsabilidades entre os membros • Propor tarefas suficientemente desafiadoras Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 16. Coesão: grau de identificação, motivação e consenso para com os objetivos, visões e normas do grupo – Coesão nem sempre implica em produtividade!! Alta coesão Baixa coesão Alto desafio de desempenho Alta produtividade Produtividade moderada Baixo desafio de desempenho Baixa produtividade Produtividade moderada ou baixa Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 17. Para aumentar a coesão do grupo: • Reduzir o tamanho do grupo. • Trabalhar a integração dos membros: • recepção, apresentação e ambientação dos novos membros; • aumentar o tempo de convivência dos membros. • Reforçar a identidade do grupo: • criar um espaço, símbolos e identidade para o grupo; • aumentar o status e dificultar o acesso de novos membros; • diferenciar as características do grupo (“Nós vs. Os outros”); • estimular a competição com outros grupos. • Recompensar o desempenho coletivo do grupo. Estrutura e Dinâmica dos Grupos
  • 18. Perigos da Decisão e do Trabalho em Grupo Pensamento grupal: quando a pressão da conformidade impede a auto-crítica do grupo, inibindo a inovação e visões divergentes. • Caso: a explosão da Columbia (Robbins, p.185) • Sintomas do pensamento grupal: • forte oposição a outros grupos ("inimigo comum"); • pressão sobre indivíduos críticos e questionadores; • ilusão de unanimidade, silêncio como consentimento; • voz ativa só dos membros com alto status e poder.
  • 19. Perigos da Decisão e do Trabalho em Grupo • trabalhar com grupos pequenos; • encorajar lideranças participativas e não autocráticas; • estar pronto para rever valores, premissas e crenças do grupo; • recompensar a comunicação, a discussão de problemas, o pensamento divergente, crítico; • uso de técnicas como o brainstorming, reuniões eletrônicas etc.; • focalizar nos problemas e nas soluções, e não nas pessoas; • evitar punição pelos erros e apontar a direção certa. Como evitar o pensamento grupal:
  • 20. COORDENAÇÃO DE EQUIPES Quem faz as coisas acontecerem são pessoas de carne e osso, não cargos, títulos ou postos organizacionais... Jack Welch
  • 21. De que é composta uma EQUIPE? Pessoas com habilidades complementares, comprometidas com objetivos, metas de desempenho e abordagens comuns pelos quais se consideram mutuamente responsáveis.
  • 22. Equipes de Alto Desempenho 100% Objetivos comuns 100% abordagens comuns 100% Medidas de Desempenho comuns 100% Habilidades complementares 100% Co- responsabilidade
  • 23. Os Fundamentos Críticos (EQUIPE)  Objetivos Claros (o que queremos realizar?)  Atributos dos integrantes (Do que precisamos saber para nos sairmos bem?)  Função dos integrantes (Quem é o responsável pelo quê?)  Comunicação (Como informaremos uns aos outros daquilo que precisamos saber?) Fonte: Katzenbach, 2002
  • 24. Desafio de liderar equipes de alta performance  Estabeleça limites claros  Diferencie os membros de sua equipe por distintas Atribuições  Tarefas inter-relacionadas  Desenvolva a Autonomia de sua equipe  Responsabilidade coletiva
  • 25. Grupos, Equipes e Times  As definições variam de autor para autor  As fronteiras entre os conceitos não são definidas  Depende da Intensificação de fatores... Coesão Integração Interdependência Objetivos comuns Trabalho em conjunto, sinergia Liderança compartilhada Alto desempenho Competências complementares Grupos Equipes Times
  • 26. Tipos de Equipes Quanto aos objetivos... • De projeto • De solução de problemas • De melhoria da qualidade • Etc. Quanto à estruturação... • Auto-gerenciadas • Multifuncionais, interdepartamentais, • Equipes virtuais • Etc.
  • 27. Criando Equipes Eficazes Contexto adequado Recursos adequados Liderança eficaz Clima de confiança Avaliação de desempenho e sistema de recompensas Projeto do trabalho Autonomia Oportunidade de desempenho Identidade das tarefas Significância das tarefas Composição Habilidades dos membros Personalidade e flexibilidade Distribuição de papéis e responsabilidades Diversidade Tamanho adequado Preferências Processo Propósito comum Metas específicas Eficiência da equipe Níveis de conflito Folga social EFICÁCIA DA EQUIPE (Robbins, p. 216)
  • 28. Bibliografia • Bibliografia Básica:  Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 8 e 9 ou  Robbins, S. Comportamento organizacional. 14.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Caps. 9 e 10