Diane Arbus foi uma fotógrafa americana nascida em Nova Iorque em 1923 que se tornou conhecida por retratar pessoas marginalizadas e fora dos padrões estéticos habituais, como anões e pessoas com deficiências. Após se separar do marido em 1959, ela trabalhou como fotojornalista e teve suas fotos publicadas na imprensa americana. Em 1971, Arbus cometeu suicídio aos 48 anos, mas sua obra influenciou muitos e popularizou a fotografia documental.
3. Diane Namerov Arbus nasceu em 14 de março de 1923 em Nova Iorque,
no meio da alta burguesia iorquina;
Estudou desenho em 1935 com um discípulo de George Grosz;
Casou-se aos 18 anos com o fotógrafo Allan Arbus, com quem aprendeu
a fotografar; Foi no inicio dos anos 40 que Diane abriu juntamente com
seu marido, um estúdio de fotografia comercial;
Em 1959 se separou, passou então, a trabalhar como fotojornalista e teve
suas fotos publicadas na grande imprensa norte-americana. A temática
principal de sua fotografia era “o outro lado”, mais angustiado, da cultura
americana.
Escolheu uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla
objetiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria
"vistas largas", mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe
proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Entram
também em cena os flashes em fotografias tiradas de dia. O objetivo era
separar o essencial do acessório.
Em 1971 com 48 anos de idade, Diane se suicidou cortando os pulsos e
ingerindo barbitúricos mas, sua história não acabou por ai o catálogo da
exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em
1972, tornou-se um dos mais influentes livros de fotografia. Desde então,
foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do
MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No
mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser
escolhida para a Bienal de Veneza.
4. Em 2007 estreiou o filme 'A
Pele', com Nicole Kidman, que
trata-se de um “retrato
imaginário” de Diane, fotógrafa
conhecida por ter voltado suas
lentes para corpos excluídos
dos padrões estéticos habituais:
anões, gigantes acromegálicos,
drag queens, deficientes
intelectuais, doentes
psiquiátricos crônicos – mas
também para pessoas “normais”
com certo grau de bizarrice no
modo de se apresentar, de se
maquiar e/ou de se vestir (e
também de se despir, como os
nudistas).
5. "Para mim o sujeito de uma fotografia é
sempre mais importante que a fotografia.
E mais complicado…"