Dez recomendacoes para_utilizacao_correta_do_programa_arc_gis

ArcGIS
TUTORIAL
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Dez
recomendações
para utilização
correta do
programa

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Conteúdo GEO oferecido pela HEX –
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traz ao público interessado nas Tecnologias
Geoespaciais o que há de novo no setor. Este
canal foi idealizado com o objetivo de ajudar
o público, trocar informações e gerar debates
acerca dos temas da área.

ÍNDICE
1. Metas para o bom usuário do ArcGIS............................................... 4
2. Primeira Recomendação: Aprenda a configurar Pastas e Arquivos..................5
3. Segunda Recomendação: Configurar as Extensões no ArcGIS........................ 6
4. Terceira Recomendação: Habilitar o Processamento em Primeiro Plano........... 7
5. Quarta Recomendação: Trabalhando com Caminhos Relativos....................... 8
6. Quinta Recomendação: Configurar uma Máscara para Processos Raster..........10
7. Sexta Recomendação: O Sistema do Data Frame e os Códigos EPSG................. 11
8. Sétima Recomendação: Conhecendo o padrão de codificação UTF-8............... 15
9. Oitava Recomendação: Configuração das Camadas Selecionáveis .................. 17
10. Nona Recomendação: Trabalhar com Atalhos do Teclado .............................18
11. Décima Recomendação: Aceleração de Raster com o recurso Image Analysis....19
12.

Metas para o bom usuário do ArcGIS
Coletânea de dicas importantes sobre o programa
4
Dez recomendações para utilização
correta do programa ArcGIS
Boas ferramentas devem ser operadas adequadamente
Em qualquer projeto de Geoprocessamento, há cuidados que não
podem ser negligenciados pelo operador do software, pois os
algoritmos dos programas desenvolvidos para essa atividade são
criteriosos e seguem um conjunto de regras específicas.
Começando pela triagem dos dados georreferenciados, o analista
precisa possuir certa prática para avaliar o sistema de projeção
de fontes de dados do tipo vetor e raster, além de selecionar
e organizar as ferramentas que podem ser úteis para estudar
diferentes fenômenos espaciais, eliminando no processo o
retrabalho e tarefas desnecessárias.
Para o ArcGIS, não é diferente: o programa possui centenas
de ferramentas à disposição do usuário que precisa de um
conhecimento mínimo para utilizá-las, sem mencionar que há
certos cuidados que vão além do Geoprocessamento, ou seja,
dependem da capacidade da pessoa em operar o equipamento
utilizado no seu trabalho. Sobre este aspecto, vamos levantar
algumas observações que podem contribuir para que o seu
trabalho cresça em excelência, projetando o seu perfil para além
do conhecimento sobre essa ferramenta Geo.
Cuidados que contribuem para o desempenho do computador
Qual o ponto de partida? Se considerarmos o trabalho de
escritório, vamos precisar de um bom equipamento para executar
as análises espaciais. Geralmente, o Sistema Operacional utilizado
para execução do ArcGIS é o Microsoft Windows.
Assim, o sucesso nos processos de Geoprocessamento depende
de um equipamento Desktop bem configurado com mémória
RAM suficiente para executar o Sistema Operacional e
outros aplicativos. O processamento em Notebooks exige um
investimento em hardware muito superior e acaba perdendo
espaço para um bom Desktop com capacidade de aperfeiçoamento
sempre que necessário.

Primeira Recomendação:
Aprenda a configurar Pastas e Arquivos
5
A organização como ponto de partida para os projetos
Um arquivo de computador foi pensado com base na realidade
das pessoas. Por exemplo, o nome “Alberto Marques” fornece duas
informações:
• O nome do indivíduo;
• A família do indivíduo.
A mesma regra vale para a nomenclatura de arquivos no PC.
Arquivos são estruturas compostas por um nome e uma extensão.
Assim, um documento de texto com extensão .doc ou .docx
pertence à família do aplicativo Microsoft Word. Seguindo essa
lógica, você pode organizar seus documentos através de pastas
específicas (todas as imagens podem ser guardadas na pasta img
e as planilhas do Microsoft Excel deve constar na pasta xls, por
exemplo).
Evitar espaços, acentuação e cedilha em nomes de pastas e
arquivos é um hábito que deve ser praticado. Dê preferência por
nomes resumidos e organize seus dados na unidade de disco do
seu computador.
20140928_Brusque_SC
C:
PROJETOS
DOC
IMG
PDF
XLS

Segunda Recomendação:
Configurar as Extensões no ArcGIS
6
As extensões devem ser habilitadas de acordo com a sua licença
Esta é a primeira verificação que deve ser realizada após a
instalação do ArcGIS. Cada extensão é um pacote de algoritmos
desenvolvidos para a realização de uma determinada tarefa,
porém, o funcionamento de uma extensão para o ArcGIS pode
estar associado a uma licença distinta.
Clique no menu Customize - Extensions.
Na janela Extensions, marque todas as extensões de acordo com a
sua licença do ArcGIS.
Após marcar todas as extensões de acordo com sua licença, clique
no botão Close para sair.

Terceira Recomendação:
Habilitar o Processamento em Primeiro Plano
7
Processos mais rápidos e com uma janela de progresso
As ferramentas do ArcGIS produzem dados que são criados após
uma etapa de processamento. Essa etapa pode ser acompanhada
quando uma barra de progresso é exibida após a execução de
um comando, permitindo que o usuário continue trabalhando
enquanto o processo é executado. Embora eficiente, este método
de processamento em segundo plano pode apresentar muitos
erros.
Clique no menu Geoprocessing - Geoprocessing Options.
Na janela Geoprocessing Options, desmarque a opção Enabled
para impedir que o processamento em segundo plano seja
executado. Clique no botão OK.
Daqui por diante, uma janela de processos
será exibida toda vez que um algoritmo do
ArcMap for executado, permitindo que o
analista acompanhe o progresso. Este tipo de
processamento é recomendável para processos
simples e complexos.

Quarta Recomendação:
Trabalhando com Caminhos Relativos
8
A organização de pastas pode auxiliar nessa etapa
Um projeto deve ser organizado de modo que outras pessoas
possam ter acesso aos dados. Uma dica que contribui para
a organização de todos os projetos de SIG são os caminhos
relativos. Basicamente, esta dica depende dos critérios
observados na primeira dica sobre organização dos dados em
subpastas específicas.
Para ilustrar os caminhos relativos, observe o arquivo chamado
projeto_embrapa.zip que possui um mapa de solos para o
município de Porto Velho-RO:
150000
150000
250000
250000
350000
350000
450000
450000
550000
550000
8800000
8800000
8900000
8900000
9000000
9000000
9100000
9100000
Escala 1:2.000.000
20 0 20 40 60 km
Um cm no mapa equivale a 20 km no terreno.
CLASSE DESCRIÇÃO NOME GEOCODIGO AREA_KM2
RU Neossolo Flúvico Porto Velho 1100205 786.083674
RL Neossolo Litólico Porto Velho 1100205 368.173031
FX Plintossolo Háplico Porto Velho 1100205 5842.798098
PVA Argilossolo Vermelho-Amarelo Porto Velho 1100205 4753.58306
Massa d´Água Massa d´Água Porto Velho 1100205 1463.259353
GX Gleissolo Háplico Porto Velho 1100205 1452.621321
LA Latossolo Amarelo Porto Velho 1100205 4677.537708
LVA Latossolo Vermelho-Amarelo Porto Velho 1100205 14659.750763
µEMBRAPA SOLOS
Legenda
Argilossolo Vermelho-Amarelo
Gleissolo Háplico
Latossolo Amarelo
Latossolo Vermelho-Amarelo
Massa d´Água
Neossolo Flúvico
Neossolo Litólico
Plintossolo Háplico
TIPOS DE SOLOS LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DO PORTO VELHO-RO
No projeto sobre os solos de Porto Velho, temos
quatro pastas: EMF, PDF, PROJETO e SHP.
Seguindo a lógica para organização de arquivos
por diretório, cada pasta armazena seu próprio
tipo de arquivo.

9
O arquivo MXD corresponde ao projeto do ArcMap e pode
armazenar os dados de forma relativa ou absoluta. Para
configurar os caminhos relativos para todos os documentos do
ArcMap, clique no menu Customize - ArcMap Options.
Na janela ArcMap Options, clique na guia General e habilite a
opção Make relative paths the default for new map documents.
Em seguida, clique no botão OK para gravar essa informação.
Com esta configuração, qualquer projeto do ArcMap pode ser
compartilhado sem a perda de informações. A desvantagem de
trabalhar com caminhos absolutos ocorre quando os arquivos
shapefile que fazem parte do projeto estão espalhados por
diversos locais do computador. Por isso, este método deve ser
evitado ao adotar a postura de armazenamento dos dados em
pastas específicas.

Quinta Recomendação:
Configurar uma Máscara para Processos Raster
10
Processos Matriciais x Máscara
Todos os algoritmos do ArcGIS para processamento de imagens
resultam numa nova imagem de saída. Alguns exemplos:
• Slope: geoprocesso que gera um raster de declividade;
• Kernel Density: um algoritmo que resulta num agrupamento
ou concentração de dados (densidade de Kernel);
• IDW: método de interpolação pela Ponderação do Inverso da
Distância (IDW = Inverse Distance Weighting).
A representação do novo raster será produzida no formato
matriz (retângulo ou quadrado perfeito), porém, em alguns casos,
o arquivo gerado deve coincidir com a sua área de estudo. Para
casos específicos, podemos utilizar uma máscara vetorial e definir
a imagem de saída no formato da área de estudo.
Editando as Configurações de Ambiente do ArcMap
Para gerar um raster de saída no formato
de uma máscara, você precisa alterar as
configurações de ambiente do programa.
Para ter acesso, adicione o shapefile no
projeto do ArcMap e clique no menu
Geoprocessing - Environments.
RASTER DE SAÍDA MÁSCARA VETORIAL NOVO RASTER DE SAÍDA

11
É necessário realizar duas alterações nas Configurações de
Ambiente do ArcMap:
Na janela Environment Settings, procure pela categoria
Processing Extent. Este item define a extensão do raster de
saída que será gerado. Se você delimitar a máscara pelo limite de
um município, a extensão será configurada a partir do sistema
de coordenadas do shapefile. Para imagens referenciadas no
sistema plano, procure manter a máscara no mesmo sistema de
coordenadas do arquivo raster.
Na categoria Raster Analysis, selecione o arquivo shapefile no
item Mask e clique no botão OK para sair.
As mudanças nas Configurações de Ambiente funcionam na
sessão ativa, ou seja, para outro documento do ArcMap, o analista
deve configurar essas opções novamente.

Sexta Recomendação:
O Sistema do Data Frame e os Códigos EPSG
12
Agilidade na localização dos Sistemas de Coordenadas
As análises espaciais no ArcMap iniciam-se pelo reconhecimento
do Data Frame como principal componente para organização de
um projeto de SIG. Como o nome indica, “Data Frame” significa
“Quadro de Dados” na tradução livre. Ele está presente em
qualquer arquivo MXD do programa e pode ser reconhecido
através do componente Layers (Camadas).
As definições do Data Frame incluem o Sistema de Coordenadas,
as Unidades de Medida, a Escala, a Extensão das Camadas e assim
por diante. No ArcMap, o Data Frame e a Tabela de Conteúdo
(Table of Contents) são as principais formas de interagir com
diversos planos de informação presentes no projeto.
Quando os arquivos são adicionados no projeto em branco
do ArcMap, o Data Frame Layers vai associar o Sistema de
Coordenadas do primeiro objeto que foi importado para o mapa.
Para ilustrar esse procedimento, vamos carregar no programa o
arquivo shapefile Area_Tematica.shp. O vetor será exibido como
uma camada no Data Frame Layers.
o data frame layers

13
Nas propriedades Data Frame, clique na guia Coordinate System.
O sistema que surgir em destaque foi importado da primeira
camada adicionada no projeto (SIRGAS 2000 UTM Zona 22 S).
Trabalhando com Códigos EPSG
Para selecionar o Datum SIRGAS 2000 associado ao sistema
geográfico, utilize o código EPSG:4674. Para o sistema projetado,
utilize a tabela de códigos abaixo:
Rolando a barra de ferramenta
para o alto, o sistema de
referência associado o Data
Frame pode ser encontrado na
pasta Layers.
Todas as projeções utilizadas
no Brasil estão organizadas
através dos Códigos EPSG.
Para este exemplo, o código
31982 pode ser utilizado
para localizar rapidamente a
projeção SIRGAS 2000 UTM
Zona 22 S.
Códigos EPSG para o Datum SIRGAS 2000
PROJEÇÃO/DATUM CÓDIGO EPSG
SIRGAS 2000 / UTM zone 18N 31972
SIRGAS 2000 / UTM zone 18S 31978

14
Códigos EPSG para outros Modelos da Terra
Sistema de Coordenadas Projetadas
WGS 1984 / UTM zone 18N 32618
WGS 1984 / UTM zone 18S 32718
WGS 1984 / UTM zone 19N 32619
WGS 1984 / UTM zone 19S 32719
WGS 1984 / UTM zone 20N 32620
WGS 1984 / UTM zone 20S 32720
WGS 1984 / UTM zone 21N 32621
WGS 1984 / UTM zone 21S 32721
WGS 1984 / UTM zone 22N 32622
WGS 1984 / UTM zone 22S 32722
WGS 1984 / UTM zone 23S 32723
WGS 1984 / UTM zone 24S 32724
WGS 1984 / UTM zone 25S 32725
Sistema de Coordenadas Geográficas
DATUM CÓDIGO EPSG
WGS 1984 4326
Nas propriedades Data Frame, selecione o
código EPSG da projeção desejada e clique
na ferramenta de pesquisa. Esta dica
deve ser utilizada para localizar qualquer
sistema de forma rápida.
Outros sistemas utilizados no Brasil
também podem ser localizados através
deste método.
SAD 1969 / UTM zone 18N 29168
SAD1969 / UTM zone 18S 29188
SAD 1969 / UTM zone 19N 29169
SAD 1969 / UTM zone 19S 29189
SAD 1969 / UTM zone 20N 29170
SAD 1969 / UTM zone 20S 29190
SAD 1969 / UTM zone 21N 29171
SAD 1969 / UTM zone 21S 29191
SAD 1969 / UTM zone 22N 29172
SAD 1969 / UTM zone 22S 29192
SAD 1969 / UTM zone 23S 29193
SAD 1969 / UTM zone 24S 29194
SAD 1969 / UTM zone 25S 29195
DATUM CÓDIGO EPSG
SAD 1969 4316
Córrego Alegre / UTM zone 21S 22521
DATUM CÓDIGO EPSG
Córrego Alegre 4225

Sétima Recomendação:
Conhecendo o padrão de codificação UTF-8
15
Integração QGIS/ArcGIS para codificação de caracteres
Para compatibilizar um dado proveniente do programa QGIS, o
analista deve considerar o formato de codificação de caracteres
adotado pelo ArcGIS. Esta dica é importante para a transição de
dados vetoriais entre os dois programas.
Abaixo temos um exemplo de arquivo importado do QGIS:
No exemplo apresentado, se um dado foi cadastrado em qualquer
padrão de codificação diferente de UTF-8, a acentuação não será
exibida corretamente no ArcMap.
Exportar Shapefile do QGIS como UTF-8
O primeiro passo para correção da
codificação é simples: o dado deve
ser aberto no QGIS utilizando sua
codificação original.
No ArcGIS, a partir da versão 10.2.1 do software, a empresa
ESRI adotou o formato de codificação UTF-8 como padrão para
tornar o aplicativo compatível com os padrões industriais.
Na prática, uma base de dados do Shapefile codificada em
outro formato pode apresentar diferenças na acentuação dos
caracteres nas versões mais recentes do programa.

16
No QGIS, abra a Tabela de Atributos e confira se os dados são
apresentados com acentuação correta:
Clique sobre a camada e acesse a opção Salvar Como. Modifique
a codificação de saída para UTF-8 e salve o shapefile. A partir
de agora, o shapefile será aberto no ArcMap sem problemas de
codificação.

Oitava Recomendação:
Configuração das Camadas Selecionáveis
17
Evite a seleção indesejada em projetos com múltiplas feições
Set Selectable Layers é um antigo recurso do ArcMap que
permite gerenciar a seleção para múltiplos planos de informação
presentes no programa. Em projetos com múltiplas camadas, esta
ferramenta pode facilitar qualquer tarefa de seleção.
Para habilitar esta ferramenta, acesse a opção Customize Mode.
Em seguida, clique na guia Commands e aguarde o carregamento
de todas as ferramentas. Na sequência, digite Set Select para que
o painel apareça logo mais abaixo.
No passo seguinte, mova a ferramenta para o interior do menu
Selection e pressione o botão Close. A partir de agora, use essa
função para controlar as camadas que serão selecionadas.

Nona Recomendação:
Trabalhar com Atalhos do Teclado
18
Práticas simples que podem ampliar o seu desempenho
O acesso via teclado facilita as tarefas mais rotineiras do ArcMap.
Com este recurso, o usuário pode acessar uma função via teclado
e forma rápida, como aproximar a visualização para uma camada
(Zoom to Layer) ou abrir a Tabela de Atributos (Open Attribute
Table).
O ArcGIS possui dezenas de atalhos que podem ser explorados
pelo usuário. Para maiores informações, visite este documento.
segure alt e clique sobre a camada para ativar a função zoom to layer
Clique sobre a camada e pressione CTRL + T para abrir a tabela de atributos

Décima Recomendação:
Aceleração de Raster com o recurso Image Analysis
19
Acelere a visualização do raster para mosaicos imensos
O ganho em desempenho para arquivos raster pode ser alcançado
através da janela Image Analysis. Para ilustrar, vamos carregar um
mosaico de imagens Landsat-8 para estado do Tocantins-TO:
Para ter acesso, clique no menu Windows - Image Analysis. Na
janela seguinte, clique com o botão direito sobre a imagem e selecione
a opção Accelerate e aguarde o ArcMap processar o dado.
E assim chegamos ao fim deste artigo. Continue acompanhando o site
Processamento Digital e conheça outras novidades para o ArcGIS.

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