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Apostila de práticas
Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geologia Aplicada da
Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Versão 2010/Agosto
Editor e Organizador:
José Augusto Sapienza Ramos
Criação das práticas:
Material Multimídia:
José Augusto Sapienza Ramos
Bruno Santos de Menezes
Rodrigo Batista Lobato
A reprodução de toda ou parte desta apostila requer a concessão dos detentores
de seus direitos autorias previstos em lei.
Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geologia Aplicada da
Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Índice
Prática 00 - Introdução às práticas 5
Passo 01 - Estrutura das práticas 5
Passo 02 - O ambiente utilizado 6
Passo 03 - Usando o material 6
Passo 04 – Link de conexão 7
----- PARTE 1 - Sistematização de Rotinas -----
Prática 01 - Sistematização de Rotinas 9
Passo 01 - Preparando o projeto, utilizando ferramenta de busca 10
Passo 02 - Utilizando o ModelBuilder para sistematização de rotinas 13
Passo 03 - Executando o Model 18
Prática 02 - Sistematização de Rotinas – Parte II 19
Passo 01 - Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join 20
Passo 02 - Continuação da construção do Model: Merge e Intersect 23
Passo 03 - Finalizando a construção do Model: Summary Statistics 25
Passo 04 - Parametrizando e executando o Model 27
Prática 03 - Template de projeto de mapa 28
Passo 01 - Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos 29
Passo 02 - Criando e carregando o File Geodatabase 30
Passo 03 - Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias 31
Passo 04 - Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels) 33
Passo 05 - Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames 35
Passo 06 - Construindo o projeto de mapa – Bookmarks 37
Passo 07 - Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range) 38
Passo 08 - Construindo o projeto de mapa – Layout de mapa 39
Passo 09 - Salvando o projeto de mapa como Template 40
----- PARTE 2 - Geodatabases -----
Prática 04 - Alias, Domínios e Subtypes 43
Passo 01 - Trabalhando com Alias de atributos de tabelas 44
Passo 02 - Domínios de atributos de tabelas (Domains) 49
Passo 03 - Subtypes ou subtipos 55
Passo 04 - Layer File (extra tópico) 59
Prática 05 - Edição Topológica 62
Passo 01 - Criando as topologias (Topology) 64
Passo 02 - Consertando os erros topológicos nas curvas de nível 70
Passo 03 - Consertando os erros topológicos na vegetação 78
Prática 06 - Metadados 81
Passo 01 - Consultando e principais operações 83
Passo 02 - Editando metadados 87
Prática 07 - Servidores Remotos 91
Passo 01 - Acessando Web Map Services (WMS) 92
Passo 02 - Acessando Web Feature Services (WFS) 98
Passo 03 - Acessando um servidor ArcIMS 100
Prática 08 - Compact Database, Compress e XML Workspace 102
Passo 01 - Compact Database 103
Passo 02 - Compress 104
Passo 03 - XML Workspace 105
----- PARTE 3 – Análise Espacial -----
Prática 09 - Tabulação de áreas (Tabulate Area) 109
Passo 01 - Tabulate Area de Unidades Federativas x Biomas 110
Passo 02 - Tabulate Area de UF x Potencial Agrícola 112
Prática 10 - Álgebra de mapas: áreas potenciais à localização de um
novo empreendimento
114
Passo 01 - Determinação das áreas de proximidade (Buffer e Multiple Ring Buffer) 117
Passo 02 - Conversão para representação matricial 120
Passo 03 - Associando as pontuações (Reclassify) 127
Passo 04 - Álgebra de Mapas (Raster Calculator) 134
Passo 05 - Gerando análises sobre o resultado 138
Prática 11 - Análise Espaço/Temporal – Exemplo com NDVI 143
Passo 01 - Mosaico de imagens (Mosaic) 145
Passo 02 - Composição de bandas (Composite Bands) 148
Passo 03 - Cálculo da radiância espectral 154
Passo 04 - Cálculo do NDVI 156
Passo 05 - Cálculo das diferenças de NDVI 157
Passo 06 - Recorte da área da FLONA (Extract By Mask) 158
Passo 07 - Análise dos resultados 159
Prática 12 - SIG em Três Dimensões (3D Analyst) 165
Passo 01 - Construindo um TIN - Triangular Irregular Network 166
Passo 02 - Cálculo de declividade 170
Passo 03 - Inferência de curvas de nível a partir de uma superfície 172
Passo 04 - Calculando área e volume em relação ao TIN 173
Passo 05 - Trabalhando com o ArcScene 174
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 00 – Introdução às Práticas
5
Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e
Ferramentas Avançadas de Sistema de
Informações Geográficas
Prática 00 – Introdução às Práticas
Introdução
Nesta primeira prática o objetivo é passar informações básicas sobre a utilização desta apostila e
sobre o ambiente utilizado.
No curso anterior, Ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas, foram abordadas
ferramentas básicas de projeto, edição e análises de tabelas e espaciais. Neste próximo curso
serão enfatizadas ferramentas de sistematização, geodatabases e análise espacial avançada.
Fontes e preparação dos dados
Nas próximas práticas esta seção explicita as fontes dos dados utilizados, a data de aquisição e
outras informações pertinentes sobre aquisição. Em seguida são descritos os processos que os
dados foram submetidos para prepará-los à respectiva prática.
Procedimentos
Passo 01 – Estrutura das práticas
O passo a passo da prática consta em “Procedimentos”, onde o mesmo está dividido em passos
como, por exemplo, este, o Passo 01.
Dentro de cada passo existem itens, cada item é a execução de uma etapa do passo da prática.
No exemplo abaixo veremos como eles são listados:
1) Item 01
2) Item 02, às vezes pode haver subitens:
a. Subitem a.
b. Subitem b.
3) E assim por diante...
As imagens são enumeradas com o número da prática mais uma letra, começando pela letra “a”
como, por exemplo, 00.a, 00.b, 00.c e assim por diante.
No final da maioria dos passos das práticas existem links para vídeos demonstrando a respectiva
resolução. Os vídeos estão no DVD do curso na estrutura de pasta VIDEOSvideosPX, onde X é o
número da prática. Os vídeos são numerados no corpo das práticas com o número da mesma,
seguido pelo número do vídeo como, por exemplo, 00.1, 00.2, 00.3 e etc.
Nota 01: No decorrer dos passos existem notas que servem para que o instrutor faça
considerações conceituais ou técnicas pertinentes.
Os arquivos utilizados durante as práticas estão dentro da pasta DADOS no DVD de material do
curso. A pasta DADOS contém subpastas para cada parte do curso: Parte 1, Parte 2 e Parte 3.
Dentro de cada uma dessas pastas há subpastas com o nome de dadosPX, onde X é o número da
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 00 – Introdução às Práticas
6
prática como, por exemplo, dadosP01 ou dadosP07. E por fim, dentro dessas pastas têm-se mais
três: originais, com os arquivos originais das fontes descritas na seção “Fontes de preparação dos
dados”; iniciais, com os dados prontos para uso na respectiva prática; e finais, que é a área de
trabalho do aluno. Recomenda-se que o aluno só altere e salve arquivos na pasta finais.
Esse material é meramente complementar as aulas e fonte de consulta posterior dos alunos, ele
não se propõe a ser auto-suficiente num aprendizado sobre conceitos e práticas aqui
apresentadas. Aqui não são abordadas as teorias necessárias para um bom entendimento.
Passo 02 – O ambiente utilizado
Da mesma forma que no curso anterior, o ambiente de aprendizado das ferramentas de sistemas
de informações geográficas é o ArcGIS Desktop 9.3.1, desenvolvido pela empresa ESRI
(http://www.esri.com). Esta é a última versão do SIG mais completo e utilizado do mercado
atualmente.
O ambiente do ArcGIS Desktop é composto por diversas aplicações e extensões. Este ambiente
opera sobre três licenças: ArcView, ArcEditor e ArcInfo. Os aplicativos que utilizaremos durante as
práticas serão: o ArcMap, o ArcCatalog, o ArcToolbox e o ArcScene, todos estes estarão sobre a
licença ArcInfo.
Apesar do ambiente escolhido, estimula-se a exploração e o uso de outros aplicativos de Sistemas
de Informações Geográficas e afins como, por exemplo, Spring, QuantumGIS, TerraView, GRASS,
GeoMedia, MapInfo, GvSIG e etc.
Nota 02: O principal objetivo desse curso não é ensinar a utilização do pacote ArcGIS Desktop em
si, mas ensinar as ferramentas comuns e essenciais de qualquer sistema de informação geográfica
através dele.
Nota 03: Incentiva-se o uso de material complementar durante o curso e posteriormente. Existem
fóruns, sites e sistemas de ajuda completos e didáticos na Internet. O ambiente SIG é muito vasto
e detalhado, um aluno dessa área deve ter o hábito de explorar materiais complementares.
Passo 03 – Usando o material
Não é recomendado o uso do material didático diretamente do DVD-ROM, pois algumas operações
abordadas durante as práticas não podem ser realizadas neste tipo de mídia, por ser uma mídia
somente leitura.
Sugerimos os seguintes passos:
1) Copie a pasta DADOS para o disco rígido, pendrive ou outro tipo de mídia que podemos
alterar os arquivos;
2) No gerenciador de arquivos do seu sistema operacional como, por exemplo, o Windows
Explorer, acesse as propriedades da pasta copiada DADOS. Retire a opção Somente
Leitura (Read Only) e aplique as alterações para esta pasta e todas as subpastas;
3) Seus arquivos estão prontos para uso.
Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.3.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 00 – Introdução às Práticas
7
Passo 04 – Link de conexão (Folder Connection)
Durante as aulas, todos os dados utilizados nas práticas estão na pasta C:CursoGeoPFASIG.
Para facilitar a execução das práticas, vamos criar um Folder Connection a esta pasta. Siga os
itens:
1) Abra o ArcCatalog;
2) Clique no botão Connect To Folder na barra de ferramentas Standart ou vá ao menu
suspenso em File/Connect To Folder. O sistema abre uma janela como mostra a Figura
00.a;
Figura 00.a – Seleção da pasta à ferramenta Connect To Folder.
3) Escolha a pasta C:CursoGeoPFASIG e clique em OK;
4) O sistema inseriu um novo item do tipo Folder Connection. Altere seu nome para Curso,
vide Figura 00.b;
Figura 00.b – Folder Connection criada.
5) Pronto.
Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.4.
PARTE 1
Sistematização de Rotinas
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
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Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e
Ferramentas Avançadas de Sistema de
Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
Introdução
No ArcGIS Desktop ou dentro de qualquer outro sistema, principalmente aqueles que operam com
grandes volumes de informação, é comum a existência de rotinas periódicas e repetidas. Por
exemplo, a necessidade de atualização de informações dentro de um banco de dados, onde a
fonte destas informações lança mensalmente novos dados. Outro exemplo emblemático é uma
rotina de análise que vários membros da equipe executam constantemente sobre dados distintos.
Imagine também uma equipe que utiliza um mesmo projeto do ArcMap com configurações (layout,
simbologias, entre outros) e um conjunto de dados inicias sempre iguais.
Nestes cenários onde os dados mudam, mas o procedimento se repete, é pertinente uma
sistematização a fim de diminuir o esforço e a probabilidade de erros, aumentando o foco da
equipe em outros pontos importantes do projeto.
Formas de sistematizar
O ambiente ArcGIS oferece diversos recursos para sistematização de procedimentos ou rotinas.
Nas próximas três práticas veremos os recursos ModelBuilder e Template de Projeto. O
ModelBuilder gera um fluxo de execução de ferramentas do ArcToolbox e o Template de Projeto
gera um modelo base para criação de novos projetos de mapa do ArcMap com um conjunto de
configurações e dados inicias.
Valem destaque também os recursos de sistematização que envolve linguagem de programação
na criação de macros e scripts, que não serão abordados nesse curso. As principais linguagens de
programação utilizadas no ArcGIS Desktop para este fim são Python e Visual Basic. No site
ArcScripts já uma coleção de macros e scripts criados pela comunidade de usuários:
http://arcscripts.esri.com/.
Ferramentas de ETL - Extract Transform Load
Ferramentas de ETL, do inglês Extract Transform Load (Extração Transformação Carga), são
ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas para uma base
única. Geralmente a estrutura e qualidade dos dados de fontes externas precisam ser controladas
e manipuladas para incorporação numa nova base de dados.
Como atualmente nos ambientes de Sistemas de Informações Geográficas o processo de
compilação de dados de diversas fontes é comum, as ferramentas de ETL têm ganhado destaque,
merecendo até a variação ao termo Spatial ETL.
A sistematização de rotinas é comumente aplicada junto com Spatial ETL.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
10
Fontes e preparação dos dados
Os dados dessa prática foram adquiridos no Sistema de Informações Geográficas da Mineração do
Departamento Nacional de Produção Mineral (SIGMINE/DNPM) (http://sigmine.dnpm.gov.br/) em
21 de Janeiro de 2010. Foram copiados todas as Unidades Federativas do Brasil e o Distrito
Federal. Esses arquivos são atualizados em média duas vezes por semana e algumas análises
precisam ser refeitas a cada atualização, para otimizar o processo, criaremos uma sistematização.
Os dados não foram alterados em relação à fonte, ou seja, não houve preparação.
Procedimentos
Passo 01 – Preparando o projeto, utilizando ferramenta de busca
Inicialmente vamos preparar o projeto de mapa. Os dados vetoriais adquiridos no portal do DNPM
estão dentro da subpasta originais na pasta desta prática. Estes arquivos estão no formato
Shapefile e divididos em pastas de acordo com a Unidade Federativa. Para montar um projeto no
ArcMap com todos esse arquivos acionados, seria necessário acessar as 27 pastas uma por uma.
Vamos utilizar a ferramenta Search do ArcCatalog para auxiliar neste objetivo. Faça:
1) Abra o ArcCatalog e acesse a pasta dessa prática, onde temos as subpastas: originais e
finais;
2) Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta originais. Depois clique no item Search,
como ilustra a Figura 01.a. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.b;
Figura 01.a – Acessando a ferramenta de busca (Search).
Figura 01.b – Janela da ferramenta Search.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
11
3) Deixe o campo Name com *. Na lista Data Type, escolha apenas Shapefile. No campo
Save as à direita da janela, digite Shapefiles do DNPM. Ao final, clique em Find Now, o
sistema buscará arquivos Shapefiles na pasta originais e suas subpastas;
Nota 01: A ferramenta de busca apresenta diversas opções. Por exemplo, na aba Geography
definimos critérios de busca pela localização geográfica da informação, na aba Date os critérios
são pela data dos arquivos e a aba Advanced os critérios são aplicados sobre os metadados.
4) Ao término da busca, feche a janela. O resultado será exibido no ArcCatalog, como ilustra
a Figura 01.c;
Figura 01.c – Resultado da busca.
5) A busca ficou registrada no ArcCatalog no caminho: Search Results/Shapefile do DNPM,
observe à esquerda da Figura 01.c. Desta forma, você pode retornar o resultado da busca
a qualquer momento;
6) Abra um projeto novo no ArcMap e acione a ferramenta Add Data . Na janela que o
sistema abriu, clique em Look In na parte superior. Depois vá em: Search
Results/Shapefile do DNPM. Adicione ao projeto todos os itens listados, total de 27;
Nota 02: Também é possível adicionar dados ao projeto selecionando-os no ArcCatalog e
arrastando-os com o mouse até o ArcMap.
7) O Data Frame exibirá as poligonais, como ilustra a Figura 01.d;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
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Figura 01.d – Todas as camadas com as poligonais dividas por
Unidades Federativas adicionadas no projeto no ArcMap.
8) Por fim, vá ao ArcCatalog e crie um File Geodatabase com o nome de
Dados_Tratados_DNPM na subpasta finais. As criações de File e Personal Geodatabases
foram vistas na Prática 06 da apostila do curso anterior;
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.1.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
13
Passo 02 – Utilizando o ModelBuilder para sistematização de rotinas
Uma vez que os arquivos do DNPM são atualizados constantemente, o processo terá que ser
repetido a cada atualização. Desta forma, uma sistematização se faz pertinente. Utilizaremos aqui
o ModelBuilder para isto. Siga os itens:
1) Abra o ArcToolbox . Clique com o botão direito do mouse o fundo da área do
ArcToolbox. Depois clique no item New Toolbox, como ilustra a Figura 01.e;
Figura 01.e – Adicionando uma nova caixa de ferramenta.
2) Coloque o nome da nova Toolbox de DNPM. Clique com o botão direito do mouse na nova
Toolbox e vá ao item New/Model, como ilustra a Figura 01.f;
Figura 01.f – Criando um novo Model dentro do Toolbox recém criado.
3) O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.g. Altere o nome do novo modelo para
Carga de Dados, para isto, selecione-o e aperte F2 ou clique com o botão esquerdo do
mouse segure e solte;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
14
Figura 01.g – Área para construção do novo Model (ModelBuilder).
4) Selecione na Tabela de Conteúdo (TOC) todas as camadas do projeto. Clique e arraste-as
para a janela do ModelBuilder. Para cada camada, será adicionado um item na forma de
elipse como a Figura 01.h;
Figura 01.h – Elipse representando a
camada (layer) no ModelBuilder.
Nota 03: Outro meio de adicionar dados ou ferramentas ao ModelBuilder é através da ferramenta
Add Data na respectiva janela.
5) A navegação no ModelBuilder pode ser realizada das teclas de + e de – ou por meio das
ferramentas ;
6) Vá ao ArcToolbox no item Data Management Tools/General/Merge, esta ferramenta foi
vista no curso anterior na Prática 11. A ferramenta Merge unirá os arquivos separados por
Unidades Federativas em um só. Arraste com o mouse o item Merge à janela do
ModelBuilder, será adicionado um pictograma como mostra a Figura 01.i;
Figura 01.i – O retângulo representa a operação Merge
e a elipse representa seu resultado.
7) Clique no botão Full Extent na janela do Model Builder. Selecionando os elementos por
meio da ferramenta Select , faça uma disposição como ilustrada na Figura 01.j (ignore as
linhas, elas serão construídas logo à frente). Utilize as ferramentas de navegação para
facilitar;
8) Usando a ferramenta Add Connection , ligue com cliques do mouse cada elipse
representando as camadas ao retângulo representando a operação Merge. Vide Figura
01.j e 01.k. Ao final clique na ferramenta Auto Layout para uma “arrumação” dos
elementos na janela do Model;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
15
9) Dê um zoom no elemento correspondendo à operação Merge e clique com o botão direito
do mouse sobre a elipse Output Dataset e acesse a opção Rename, como ilustra a Figura
01.j;
Figura 01.j – Alterando o nome do elemento representando
o resultado da operação Merge
10) Coloque o novo nome de Poligonais DNPM Brasil, esse é um nome apenas de referência
interna no ModelBuilder;
11) Dê um duplo clique sobre a elipse Poligonais DNPM Brasil ou clique com o botão direito
sobre e acesse o item Open;
12) Na janela que o sistema abriu, clique em e escolha o caminho de saída da operação
Merge com o nome Poligonais_Brasil para dentro do File Geodatabase
Dados_Tratados_DNPM criado no final do passo anterior. Ao final clique em Ok;
13) Vá ao ArcToolbox no item Analysis Tools/Extractl/Select, clique e arraste este item à janela
do ModelBuilder. Coloque o pictograma representando a operação Select perto e do lado
esquerdo do pictograma do Merge;
Nota 04: A ferramenta Select é similar ao Select By Attributes da Prática 04 do curso anterior. A
diferença é que apenas as feições que atendem a expressão lógica são salvas no novo Feature
Class.
14) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue a saída da operação Merge, ou seja,
Poligonais DNPM Brasil, ao Select, como ilustra a Figura 01.k;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
16
Figura 01.k – Conectando o resultado da operação
Merge ao Select Data
15) Clique no botão Auto Layout ;
16) Clique com o botão direito do mouse da elipse representando a saída da operação Select,
Output Feature Class, e clique em Rename. Digite Poligonais Após 2005;
17) Dê um clique duplo no quadrado Select, na janela que se abre, opte no Output Feature
Class o Feature Class Poligonais_Apos_2005 dentro do File Geodatabase criado no final
do passo anterior;
18) No campo Expression, clique no botão . Na janela do Query Builder, construa a
expressão ANO >= 2005 e clique em OK e depois em OK novamente;
19) Clique com o botão direito do mouse na elipse Poligonais DNPM Brasil e desmarque a
opção Intermediate;
Nota 05: Sempre que o resultado (output) de uma ferramenta for entrada (input) de outra, o
ModelBuilder vai considerar que esse dado é intermediário (Intermediate). E por padrão, todos os
dados intermediários são apagados após a execução da rotina. Este comportamento não nos
interessa no contexto desta prática.
20) Por fim, vamos ao ArcToolbox no item Analysis Tools/Statistics/Summary Statistics. Vamos
arrastar essa ferramenta para a janela do ModelBuilder, de forma que a mesma fique
próximo aos pictogramas do Merge e do Select;
Nota 06: A ferramenta Summary Statistics é similar ao Summarize visto na Prática 10 da apostila
do curso anterior.
21) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue a saída da operação do Merge, ou seja,
Poligonais DNPM Brasil, ao Summary Statistics;
22) Altere o nome da saída (Output Feature Class) do Summary Statistics para Sumário das
Poligonais por Substância e UF;
23) Clique no botão Auto Layout ;
24) Dê um duplo clique no retângulo do Summary Statistics. O sistema abre uma janela como
ilustra a Figura 01.l;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
17
Figura 01.l – Edição das opções do Summary Statistics.
25) Em Output Table, escolha o nome da tabela Sumario_Poligonais_por_Subs_e_UF dentro
do File Geodatabase criado no final do passo anterior;
26) No campo Case Fields, escolha o campo SUBS e UF. A combinação dos valores desses
campos fornecerá o critério na formação de grupos às estatísticas;
27) Em Statistics Fields, selecione o campo AREA_HA. Este campo será acrescentado na lista
logo abaixo do campo Statistics Fields, nesta lista, clique na coluna Statistics Type na linha
referente à AREA_HA e opte por SUM;
28) Clique em Ok. Pronto o ModelBuilder foi concluído, salve-o clicando no botão Save na
sua janela;
29) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.2.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 01 – Sistematização de Rotinas
18
Passo 3 – Executando o Model
Uma vez criado e salvo, podemos executar a rotina no momento que desejarmos acessando-a no
ArcToolbox. Para isso, faça:
1) Há três opções para executar a rotina Carga de Dados que criamos no passo anterior: (1)
clique em Run na janela do ModelBuilder; (2) na janela do ModelBuilder vá no menu
suspenso em Model/Run ou Model/Run Entire Model; ou (3) dê um clique duplo no seu
item no ArcToolbox e depois em OK;
2) Enquanto o Model Carga de Dados é executado, o sistema exibe uma janela como ilustra a
Figura 01.m;
Figura 01.m – Janela exibindo o status de execução
3) Ao final, se não houver erros, o sistema fechará esta janela automaticamente se a opção
Close this dialog when completed successfully estiver marcada. Senão clique em Close
quando a ferramenta terminar;
4) Acesse o File Geodatabase onde os dados resultantes foram armazenados e confira o
resultado;
5) Salve o projeto do ArcMap na pasta dessa prática com o nome de Carga de Dados
DNPM.mxd;
6) Pronto.
Nota 07: A cada nova atualização que o DNPM lançar, basta sobrescrever os arquivos anteriores
na pasta originais e rodar o Carga de Dados novamente.
Nota 08: A alteração no ArcToolbox (a caixa DNPM e o Carga de dados) é valido para a conta do
usuário do Windows. Todas as caixa de ferramentas criadas como descrito aqui ficam salvos na
pasta My Toolbox na pasta da conta do usuário.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.3.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II
19
Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e
Ferramentas Avançadas de Sistema de
Informações Geográficas
Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II
Introdução
Nesta prática construiremos um Model mais complexo a fim de aprofundar o que foi apresentado
na prática anterior.
Fontes e preparação dos dados
Os dados de localidades e unidades de conservação foram adquiridos na Base Contínua
Internacional ao Milionésimo (BCIM), versão 3.01, do IBGE:
ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/base_continua_ao_milionesimo/. Os dados sobre os alertas de
queimadas foram adquiridos no site do projeto Detecção de Desmatamento em Tempo Real
(DETER) do INPE no dia 20 de Janeiro 2010 em: http://www.obt.inpe.br/deter.
Na preparação dos dados foi realizado:
1. Criou-se um File Geodatabase em branco;
2. Foi realizada a junção (Merge) dos tipos de localidades distintas no banco da BCIM no
Geodatabase criado. Adicionou-se um novo campo nesta junção para distinguir o tipo de
localidade original;
3. Foi realizado o mesmo procedimento para os tipos diferentes de unidades de conservação
no banco da BCIM;
4. Foi realizada outra junção (Merge) nos dados de desmatamento do DETER ano a ano no
novo Geodatabase, excetuando a atualização de 30/09/2009;
5. Por fim, realizou-se a mesma análise que está estruturada no Model abaixo para cada um
dos dados de desmatamento por ano;
6. Remoção dos campos desnecessários de todos os Feature Classes;
7. Padronização de todos os sistemas de coordenadas para Cônica Equivalente de Albers
para América do Sul.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II
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Procedimentos
Passo 01 – Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join
Como exposto anteriormente, periodicamente o DETER – Sistema de Detecção de Desmatamento
em Tempo Real – dispõe dados sobre monitoramento de áreas com vegetação degradada. O
Projeto Análise DETER, no qual você hipoteticamente faz parte, necessita sempre manter esses
dados atualizados. Esses dados estão agrupados por ano. A cada nova atualização disponível, a
equipe do seu projeto precisa preparar os dados para compor o respectivo banco.
Desta maneira, você foi incumbido de construir uma rotina automatizada para incorporar as
atualizações lançadas periodicamente pelo DETER. Para isto, usaremos o ModelBuilder. Copie os
dados da subpasta originais à finais, ambas na pasta desta prática, e faça:
1) Copie os dados da subpasta iniciais da pasta desta prática para finais;
2) Abra o arquivo mxd Projeto Análise DETER, o mesmo se encontra na subpasta finais na
pasta dessa prática;
3) O layer Alertas 2009 [DETER_2009] não contém a última atualização de 30/09/2009. A
mesma se encontra na subpasta originais/DETER com o nome deter_20090930_pol.shp.
Adicione este Shapefile ao projeto do ArcMap;
4) Como visto na Prática 01, abra o ArcToolbox e adicione uma nova caixa de ferramentas
com o nome Projeto Análise DETER e dentro da mesma crie um novo Model com o nome
de Importar Nova Atualização;
5) Adicione ao modelo os layers: Localidades, Alertas 2009 [DETER_2009], Unidades de
Conservação e deter_20090930_pol. Cada um fica representado por uma elipse azul;
6) O banco de dados utiliza o referencial geodésico SAD69 com a projeção Cônica
Equivalente de Albers, como dito anteriormente. Os dados disponibilizados pelo DETER
estão no mesmo referencial, mas em coordenadas geográficas. Desta forma, adicione ao
Model a ferramenta Project em Data Management Tools/Projections and
Transformations/Feature ou busque-o por meio de seu nome na aba Search do
ArcToolbox;
7) Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando o Project e vá em
Rename, coloque o nome: Projetar Para C. E. Albers, ajustar o tamanho dela, se
necessário, para o nome aparecer por completo no Model;
8) Clique com o botão direito do mouse na elipse verde representado o Output do Projetar
Para C. E. Albers e altere seu nome para Novo_CEAlbers;
9) Com a ferramenta Add Connection , conecte a elipse azul representando o layer
deter_20090930_pol.shp ao pictograma do Projetar Para C. E. Albers;
10) Dê um duplo clique no pictograma do Projetar Para C. E. Albers, o sistema abre uma
janela como ilustra Figura 02.a;
Figura 02.a – Janela de configuração da ferramenta Project
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Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II
21
11) No Input Coordinate System configure para Geographic Coordinate System/South
America/South American Datum 1969;
12) Configure o Output Dataset or Feature Class para dentro do Feature Dataset Temporario
do File Geodatabase Projeto Análise Deter com o nome Novo_CEAlbers;
13) No campo Output Coordinate System clique no botão a direita do campo, depois em Select
e vá ao sistema de coordenada: Projected Coordinate System/Continental/South America/
Albers_Equal_Area_Conic. Clique em Ok e Ok, ao final feche a janela de configuração do
Project;
14) Adicione ao Model a ferramenta Spatial Join em Analysis Tools/Overlay/Spatial Join no
ArcToolbox;
Nota 01: A ferramenta Spatial Join vai copiar atributos de um layers para outro de acordo a relação
espacial dos mesmos. Por exemplo, por meio desta ferramenta podemos pegar o nome das
Unidades Federativas (polígonos) e copiá-los para suas respectivas cidades (pontos), uma vez que
as cidades de uma dada UF estão contidas na mesma. Veja mais detalhes no help da ferramenta
em: http://webhelp.esri.com/arcgisdesktop/9.3/index.cfm?id=1265&pid=1261&topicname=Spatial_
Join_(Analysis).
Nota 02: O Spatial Join vai coletar as informações sobre a localidade mais próximas a cada alerta
de degeneração na vegetação.
15) Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando e Spatial Join e vá em
Rename. Coloque o novo nome: Coletar Informações das Localidades Próximas. Aumente
o retângulo se necessário para que o novo nome apareça;
16) Dê um duplo clique em Coletar Informações das Localidades Próximas, o sistema abre
uma janela como ilustra a Figura 02.b;
Figura 02.b – Janela de configuração da ferramenta Spatial Join
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22
17) Faça a seguinte configuração:
a. Target Features: Selecione Novo_CEAlbers, este será o layer que receberá os
atributos;
b. Join Features: Localidades, este será o layer com os atributos copiados;
c. Output Feature Class: O nome da Feature Class de saída, coloque o nome
Novo_CEAlbers_SJoin no Feature Dataset Temporario no File Geodatabase
Projeto Analise DETER;
d. Join Operation (optional): Opte por JOIN_ONE_TO_ONE, desta maneira apenas
serão copiados os atributos de uma feição de Localidades. A opção
JOIN_ONE_TO_MANY copiaria os atributos de mais de uma localidade que
atendesse o critério do Join;
e. Field Map of Join Features (optional): nessa lista estão os atributos do Target e do
Join Features, aqui escolhemos quais os atributos vão para o Output Feature
Class. Selecione o último item da lista, ORIG_FID (Long) e clique no botão Delete
à direita da lista. Clique com o botão direito do mouse no item nm_nng (Text) e
vá ao item Rename, como ilustra a Figura 02.c. Coloque o nome Nome_Loc_Prox.
Faça o mesmo para UF (Text) e TIPO_LOCALIDADE (Text), atribuindo
respectivamente os novos nomes: UF_Loc_Prox e Tipo_Loc_Prox;
f. Match Option (optional): Opte por CLOSEST. Neste campo escolhemos qual o
critério do Spatial Join, escolhemos copiar os atributos da feição de Localidades
mais próxima à respectiva feição de Novo_CEAlbers;
g. Search Radius (optional): Coloque 10 e unidades Kilometers. Aqui definimos a
distância máxima que o ponto de Localidades pode estar do polígono de
Novo_CEAlbers para o Join. Em outras palavras, se não houver um ponto do layer
Localidades no raio de 10 Km de um dado polígono de Novo_CEAlbers, o mesmo
polígono não terá atributos copiados de nenhum ponto.
h. Distance Field Name (optional): Digite DISTANCIA. Aqui escolhemos o nome do
campo do Output Feature Class que armazenará a que distância o ponto de
Localidades estava do polígono de Novo_CEAlbers.
Figura 02.c – Alterando nome do item da lista
Field Map of Join Features (optional)
18) Ao final, clique em Ok;
19) Clique na ferramenta Auto Layout ;
20) Clique em Salve na janela do ModelBuilder;
21) Salve o projeto do ArcMap. Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.1.
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Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II
23
Passo 02 – Continuação da construção do Model: Merge e Intersect
Continuaremos aqui a construção do Model iniciado no passo anterior. Faça:
1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd salvo no passo anterior;
2) Vá no ArcToolbox em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o
botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit;
3) Adicione ao Model a ferramenta Merge que se encontra no ArcToolbox em Data
Management Tools/General/Merge;
4) Clicando o botão direito do mouse e indo em Rename, altere o nome do Merge para
Realizar Junção para Atualização;
Nota 03: A ferramenta Merge foi abordada na Prática 11 do curso anterior.
5) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue as elipses Novo_CEAlbers_SJoin e
Alertas 2009 [DETER_2009] ao retângulo representando o Realizar Junção para
Atualização;
6) Dê um clique duplo em Realizar Junção para Atualização, o sistema abre uma janela como
ilustra a Figura 02.d;
Figura 02.d – Janela de configuração da ferramenta Merge
7) Faça a seguinte configuração:
a. Input Datasets: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam os
Alertas 2009 [DETER_2009] e Novo_CEAlbers_SJoin;
b. Output Dataset: Aponte para o Feature Dataset Temporario do File Geodatabase
em questão com o nome FC_Atualizado. Aqui apontamos quem receberá as
feições dos Inputs Datasets;
c. Field Map (optional): aqui optamos por qual campo de cada input se une com qual
campo dos outros inputs. Deixe a configuração padrão.
8) Clique em Ok;
9) Com o botão direito do mouse no item Rename, altere o nome da elipse representando a
saída (Output) de Realizar Junção para Atualização para Feature Class Atualizado;
10) Agora adicione a janela do ModelBuilder a ferramenta Intersect. A mesma está no
ArcToolbox em Analysis Tools/Overlay/Intersect;
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24
Nota 04: A interseção é um passo intermediário ao levantamento do total de área de alertas em
cada tipo de unidade de conservação.
11) Com o botão direito do mouse no item Rename, altere o nome do retângulo Intersect para
Interseccionar UC e FC Atualizado. Aumente o retângulo, se necessário, para exibição do
nome completo;
12) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue as elipses Unidades de Conservação e
Feature Class Atualizado ao retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado;
13) Clique na ferramenta Auto Layout ;
14) Dê um clique duplo no retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado, o sistema abre uma
janela como ilustrada na Figura 02.e;
Figura 02.e – Janela de configuração da ferramenta Intersect
15) Nesta janela, faça:
a. Input Features: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam na lista
Unidades de Conservação e FC Atualizado;
b. Output Feature Class: Coloque o nome Intersecao_UF_FC_Atualizado dentro do
Feature Dataset Temporario no File Geodatabase Projeto Analise DETER.
16) Ao final, clique em OK;
17) Altere o nome da elipse de saída do retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado para
Interseção UC e FC Atualizado, para isto, clique com o botão direito do mouse sobre a
respectiva elipse e depois clique em Rename;
18) Clique em Salve na janela do ModelBuilder;
19) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.2.
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25
Passo 03 – Finalizando a construção do Model: Summary Statistics
Para terminarmos a construção do Model nas premissas determinadas, vamos acrescentar dois
Sumarry Statistics. Para isso faça:
1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd;
2) Vá ao ArcToolbox em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o
botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit;
3) Acrescente à janela do ModelBuilder a ferramenta Summary Statistics, a mesma se
encontra no ArcToolbox em Analysis Tools/Statistics/Summary Statistics;
4) Altere o nome do Summary Statistics para Calcular o total de área de alertas por tipo de
UC, aumente o retângulo para o nome aparecer completamente, se necessário;
5) Altere o nome da saída do Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC para Cálculo
do Total de área de Alertas por tipo de UC;
Nota 05: Esse Summary Statistics calculará o total de áreas de alerta por tipo de unidade de
conservação no ano de 2009, atualizando a tabela anterior (antes da atualização).
6) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue o Interseção UC e FC Atualizado ao
Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC;
7) Dê um clique duplo em Calcular o total de área de alertas por tipo de UC, o sistema abre
uma janela como ilustra a Figura 02.f;
Figura 02.f – Janela de configuração do Summary Statistics
8) Nesta janela faça:
a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está
preenchido com Interseção UC e FC Atualizado;
b. Output Table: coloque o nome
Atualizado_Total_de_Area_de_Alertas_por_Tipo_de_UC dentro do File
Geodatabase Projeto Análise DETER;
c. Statistics Field(s): Opte por AREA. Na lista logo abaixo, clique primeira linha da
segunda coluna e selecione SUM (somatório).
d. Case Field (optional): Escolha TIPO_UC, todos os registros da Input Table com
valores iguais desse campo terão o atributo AREA somados.
9) Ao final clique em OK;
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26
10) Adicione mais uma vez no Model a ferramenta Summary Statistics;
Nota 06: Este outro Summary Statistics irá contabilizar os tipos de localidades mais próximas as
áreas de alertas por UF.
11) Ligue o Feature Class Atualizado na ferramenta adicionada;
12) Altere o nome do retângulo do Summary Statistics para Calcular quantidade de localidades
afetadas;
13) Altere o nome da saída de Cálcular quantidade de localidades afetadas para Cálculo de
quantidade de localidades afetadas por UF e tipo;
14) Dê um duplo clique em Cálculo da quantidade de localidades afetadas, o sistema abre uma
janela como ilustra a Figura 02.f;
15) Na janela que o sistema abriu, faça:
a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está
preenchido com Feature Class Atualizado;
b. Output Table: coloque o nome
Atualizado_Qnt_de_localid_afetadas_por_UF_e_tipo dentro do File Geodatabase
Projeto Análise DETER;
c. Statistics Field(s): Opte por DISTANCIA. Na lista logo abaixo, clique primeira linha
da segunda coluna e selecione MEAN (média).
d. Case Field (optional): Escolha Tipo_Loc_Prox e UF_Loc_Prox.
16) Clique em OK;
17) Clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Interseção UC e FC Atualizado e
verifique se a opção Intermediate está marcada. Faça o mesmo para
Novo_CCAlbers_SJoin e Novo_CCAlbers. Ressaltando que quem estiver com a marcação
de intermediário será excluído ao final da execução do Model;
18) Clique na ferramenta Auto Layout ;
19) Clique em Salve na janela do ModelBuilder;
20) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.3.
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27
Passo 04 – Parametrizando e executando o Model
O Model que criamos no ModelBuider apresenta uma limitação: uma vez que no futuro o arquivo
de atualização lançado pelo DETER seja outro ou estejamos mais em 2009, o Model deverá ser
editado manualmente pelo usuário. Essa situação pode ser evitada se parametrizarmos quem é o
Feature Class de atualização, o Feature Class a ser atualizado e as respectivas saídas. Vamos
nesse passo parametrizar e executar o Model, faça:
1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd;
2) Dê um duplo clique em Importar Nova Atualização dentro de Projeto Análise DETER. O
sistema abre uma janela para execução do Model, como ilustra a Figura 02.g;
Figura 02.g – Janela para execução do Model
3) Pressione o botão Cancel e não execute o Model;
4) Clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit;
5) Clicando com o botão direito do mouse e depois em Rename, altere o nome da elipse
Alertas 2009 [DETER_2009] para Feature Class a Atualizar e deter_20090930_pol para
Feature Class de Atualização;
6) Agora clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Alertas 2009 [DETER_2009] e
marque a opção Model Parameter. Faça o mesmo para deter_20090930_pol, Tabela de
quantidade de localidades afetadas por UF, tipo e Tabela do Total de área de Alertas por
tipo de UC e Feature Class Atualizado;
7) Clique em Salve na janela do ModelBuilder e feche-a;
8) Dê dois cliques em Importar Nova Atualização, agora temos a opção de escolher qual é o
layer de atualização e ao ser atualizado. Deixa configuração padrão e rode;
9) Observe o resultado e confira se os dados intermediários foram devidamente apagados.
Deve-se apagar o Feature Class e duas Tables de 2009 desatualizadas e substituídas pelo
resultado do Model;
10) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.4.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
28
Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e
Ferramentas Avançadas de Sistema de
Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
Introdução
Como última prática da parte 1 desse curso, veremos como criar um arquivo template para ser
utilizado no ArcMap por outros usuários.
No exemplo hipotético desta prática, diversos grupos de campo vão manipular o ArcMap. Essas
equipes vão preparar inicialmente os dados coletados em campo sobre flora e fauna do Parque
Nacional da Serra dos Órgãos antes de enviá-los ao escritório. Neste processo, todas as equipes
necessitarão de um mesmo conjunto de dados, que devem estar padronizados. Utilizaremos então
o recurso de template de projeto de mapas.
Fontes e preparação dos dados
Todos os dados sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos foram adquiridos na área de
download de dados geográficos no site do MMA em 25 de Janeiro de 2010:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm.
Foram aplicados sobre estes dados os procedimentos:
1. Utilizado a ferramenta Multipart to Singlepart sobre todos os arquivos shapefiles;
2. Remoção de campos desnecessários;
3. Cálculo da extensão em metros das feições de hidrografia em Cônica Conforme de
Lambert no campo ExtLambM;
4. O vetorial no formato shapefile com a declividade foi convertido para a representação
matricial no formato ERDAS IMAGINE (*.img).
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
29
Procedimentos
Passo 01 – Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos
Os dados da pasta iniciais ainda precisam ser tratados para iniciar a composição do pacote inicial
de arquivos proposto anteriormente. Teremos que associar sistema de coordenadas, importar os
dados para File Geodabase, entre outras operações. Faça:
1) Abra o ArcCatalog e acesse a subpasta iniciais na pasta dessa prática;
2) Todos os arquivos com informações geográficas estão sem sistema de coordenadas
associadas. Segundo a documentação, todos os arquivos ESRI Shapefile se encontram no
referencial SAD69 com coordenadas geográficas. Clique com o botão direito do mouse
sobre o arquivo pnso_vegetacao.shp e vá em Properties.
Nota 01: Associar sistema de coordenadas (coordinate system) foi visto na Prática 05 do curso
anterior.
3) Na janela que o sistema abre, vá à aba Coordinate System. Depois clique em Select e
escolha Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969.
Clique em OK e OK;
4) Repita a operação para todos os arquivos no formato ESRI Shapefile (*.shp) da pasta;
5) Clique com o botão direito do mouse no arquivo pnso_declivi.img, que se encontra na
representação matricial sobre o formato ERDAS IMAGINE (*.img), e depois vá em
Properties. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.a;
Figura 03.a – Propriedades do Raster Dataset
6) Na lista no centro desta janela, procure por Spatial Reference. Clique no botão Edit... logo
à direita. Selecione o sistema de coordenadas Projected Coordinate System/UTM/South
America/South American Datum 1969 Zona UTM 23S;
7) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.1.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
30
Passo 02 – Criando e carregando o File Geodatabase
Neste passo vamos criar e alimentar um File Geodatabase, gerando o banco com o pacote de
dados inicias. No curso anterior foi abordada a importação de dados vetoriais, aqui veremos
também dados matriciais. Faça:
1) Crie um File Geodatabase na subpasta finais da pasta dessa prática com o nome Estudo
PNSO.
Nota 02: A criação de Personal e File Geodatabase, Feature Datasets e importação de dados
foram vistos na Prática 06 do curso anterior;
2) Crie dois Feature Datasets: Dados_Base e Dados_de_Campo, ambos em sistema de
coordenadas Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969.
Mantenha os valores de tolerância e afins com o valor padrão;
3) Importe todos os arquivos no formato ESRI Shapefile da subpasta iniciais para o Feature
Dataset Dado_Base, utilize o comando Import Feature Class (multiple);
4) Altere os nomes dos Feature Class segundo a lista a seguir. Para renomear, selecione o
item e acione a tecla F2 ou clique com o botão direto do mouse e depois em Rename:
• pnso_vegetacao para Vegetação;
• pnso_regioes para Regiões;
• pnso_municipios_entorno para Municípios_do_Entorno;
• pnso_limit para Limite;
• pnso_hidrografia para Hidrografia;
• pnso_ampliacao para Proposta_de_Ampliação;
5) Clique com o botão direito do mouse sobre o File Geodatabase Estudo PNSO e depois vá
em Import/Raster Datasets..., como ilustra a Figura 03.b;
Figura 03.b – Importar dados matriciais (Raster Datasets)
6) O sistema abre uma janela como mostra a Figura 03.c;
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
31
Figura 03.c – Ferramenta para importar Raster Datasets
para Geodatabases
7) No Input Raster selecione o arquivo pnso_declivi.img na subpasta iniciais desta prática;
8) O campo Output Geodatabase já aponta para o Estudo PNSO. Clique em OK;
9) Ao final da importação, renomeie o pnso_declivi para Declividade;
10) Pronto o Geodatabase está criado;
Nota 03: Se a pasta que contém um File Geodabase for acessada pelo Windows Explorer ou
similar, o usuário verá apenas uma pasta com o mesmo nome do Geodatabase e dentro um
conjunto de arquivos.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.2.
Passo 03 – Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias
Agora construiremos o Template em si. Além dos arquivos de projeto de mapa ArcMap Documents
(*.mxd), também temos ArcMap Templates (*.mxt). No segundo tipo de arquivo configuramos um
padrão a ser seguido. Neste padrão podemos configurar tudo pertinente ao arquivo de projeto do
ArcMap (*.mxd) como, por exemplo, Layout, Gráficos, Simbologias, Labels, Joins, entre outros.
Faça:
1) Num projeto novo no ArcMap, adicione todos os Feature Classes e o Raster Dataset que
se encontram no File Geodatabase Estudo PNSO, exceto o Municípios_do_Entorno;
2) Coloque os Layers na seguinte ordem de cima para baixo na Table of Contents (TOC):
• Hidrografia;
• Limite;
• Proposta_de_Ampliação;
• Regiões;
• Vegetação;
• Declividade.
3) Faça a seguinte configuração de simbologia:
a. Hidrografia: Single Symbol, cor azul claro, espessura 1;
b. Limite: Single Symbol, sem preenchimento (Hollow), espessura 2, cor de borda
preta;
c. Ampliação: Single Symbol, 10% Simple hatch (lista à esquerda do Symbol
Selector), cor de preenchimento e borda vermelho e espessura de borda 1;
d. Regiões: Single Symbol, sem preenchimento, espessura de borda 2 e cor de borda
numa tonalidade de roxo escuro;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
32
e. Vegetação: Unique values pelo campo CLASSE, adicione todos os valores à lista,
todos os símbolos sem borda e preenchimentos:
• Afloramento rochoso: cinza;
• BR-116: vermelho bem escuro;
• Campos de altitude: azul claro (mais claro que hidrografia);
• Cultivos: amarelo claro;
• Floresta em estágio avançado de sucessão: verde escuro;
• Floresta em estágio inicial de sucessão: verde claro;
• Floresta em estágio médio de sucessão: verde médio;
• Gramíneas: verde claro (mais claro que estágio inicial de sucessão);
• Vegetação arbustiva: laranja;
• Vegetação rupestre: laranja claro;
• Água: azul;
• Área arborizada: amarelo;
• Área urbana: vermelho;
• Área urbana de baixa densidade: vermelho claro.
Desmarque a opção <all others values>.
f. Declividade: Unique Values pelo campo CLASSES, utilize a rampa do verde até o
vermelho passando pelo amarelo ao final da lista Color Ramp, como ilustra a
Figura 03.d. Ao final, demarque a opções <all others values>.
Figura 03.d – Configurando a simbologia do Raster Dataset
Nota 04: Para edição de simbologias de Raster Datasets basta ir na aba Symbology na janela de
propriedades do Layer.
Nota 05: Não necessariamente todas as camadas serão visualizadas simultaneamente, sob o risco
de problemas na distinção visual dos elementos.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.3.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
33
Passo 04 – Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels)
Continuando a construção do projeto de mapa, iremos agora configurar os rótulos (labels). Faça:
1) Configure o Label (rótulos) à camada Proposta_de_Ampliação utilizando o campo NOME
com a fonte Arial, negrito e tamanho 10 e com a cor cinza escuro. Na hora de configurar os
rótulos na aba Labels na janela de propriedade da camada, clique no botão Placement
Properties..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.e;
Figura 03.e – Janela do Placement Properties
2) Na aba Placement, clique na opção Always straight. Como a figura à esquerda ilustra, os
rótulos serão inclinados de forma a ficarem alinhados com o formato da feição em
referência.
Nota 06: Configuração de simbologia e rótulos (labels) foi abordada no curso anterior na Prática
03.
3) Clique em OK, terminada a configuração do Label para este layer;
4) Vá às propriedades da camada Regiões na aba Labels. Selecione no campo Label Fields o
atributo Nome;
5) No curso anterior vimos no campo Method apenas a opção Label all the features the same
way. Vejamos agora a opção Define classes of features and label each class differently,
marque-a. A interface é alterada, como ilustra a Figura 03.f;
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
34
Figura 03.f – Definindo classes para aplicação de rótulos diferenciados
6) Como o nome da opção sugere, definimos classes de feições e as rotulamos
separadamente como, por exemplo, alterando a cor do texto do label para cada classe. As
classes são criadas por meio de expressões lógicas SQL de forma análoga a Select By
Atributtes e Definition Query. Ao selecionarmos a opção Define classes of features and
label each class differently, já é criada uma classe Default, vide na lista Class. Clique em
Rename e digite o nome: Regiões Principais;
7) Depois clique no botão Add... para adicionar uma nova classe. Coloque o nome da nova
classe de Outras Regiões;
8) Observe que a lista Class contém agora dois itens. Selecione o item Regiões Principais e
clique no botão SQL Query... O sistema abre uma janela como mostra a Figura 03.g;
Figura 03.g – Janela da construção da expressão lógica em
linguagem SQL.
9) Monte a expressão na parte inferior: "Nome" = 'Planalto do Açú' OR "Nome" = 'Escarpas'.
Ao final, clique em OK;
10) Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 12, negrito, itálico e cor preta;
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
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Nota 07: No curso anterior, a Prática 04 explora a construção de expressões lógicas com
linguagem SQL.
11) Selecione a lista Class o item Outras Regiões e clique novamente no botão SQL Query... e
monte a expressão "Nome" <> 'Planalto do Açú' AND "Nome" <> 'Escarpas'. Ao final,
clique em OK;
12) Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 10, negrito e cor preta;
13) Em Placement Properties opte por Always straight, como já fora abordado anteriormente,
para ambas as classes;
14) Aplique as alterações e observe o resultado;
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.4.
Passo 05 – Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames
Vamos inserir um Data Frame de localização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos do projeto,
configurar os sistemas de coordenadas, inserir camadas e configurar suas simbologias. Faça:
1) Vamos acrescentar agora no novo Data Frame. Vá ao menu suspenso do ArcMap em
Insert/Data Frame, como mostra a Figura 03.h;
Figura 03.h – Inserindo um novo Data Frame
Nota 08: Um mesmo projeto de mapa (*.mxd) pode armazenar mais de um Data Frame. O Data
Frame é representado pelo ícone . Ao criarmos um projeto novo só temos um Data Frame e o
mesmo recebe como padrão o nome Layers.
2) Um novo item chamado New Data Frame com o ícone será adicionado na TOC.
Selecione e aperte a tecla F2, altere seu nome para Localização;
3) Da mesma forma, altere no nome do Data Frame Layers para PNSO;
4) Observe que a área do Data Frame não exibe mais as camadas, isso ocorre pois no modo
Data View só visualizamos as camadas do Data Frame ativo. Ao adicionarmos o Data
Frame (sem camadas) novo o mesmo se tornou o ativo. Torne o Data Frame PNSO ativo,
clique com o botão direito do mouse sobre o mesmo e vá em Activate. Vide a Figura 03.i;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 03 – Template de projeto de mapas
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Figura 03.i – Tornando o Data Frame ativo
Nota 09: No modo Layout View são exibidos todos os Data Frames do projeto corrente. Vide mais
informações na Prática 12 do curso anterior.
5) Vá no menu suspenso em View/Data Frame Properties, as propriedades exibidas são a do
Data Frame ativo. Vá à aba Coordinate System e escolha para o Data Frame PNSO o
sistema de coordenadas UTM na zona 23S: Projected Coordinate System/UTM/South
America/South American Datum 1969 Zona UTM 23S;
Nota 10: Também podemos acessar as propriedades do Data Frame clicando sobre seu respectivo
item na TOC e depois em Properties, repare a opção Properties logo abaixo de Activate na Figura
03.i.
6) Torne o Data Frame Localização ativo e adicione os Features Classes Limite e
Municípios_do_Entorno dentro do Feature Dataset Dados_Base do File Geodatabase
Estudo PNSO;
7) Ordene de cima para baixo na TOC as camadas: Limite e Municípios_do_Entorno;
Nota 11: Ao utilizar o comando Add Data , adicionamos os novos dados no Data Frame ativo.
Como alternativa, podemos clicar com o botão direito do mouse no item do respectivo Data Frame
que queremos adicionar os dados e clicar depois em Add Data.... Vide Figura 03.i.
8) Configure o sistema de coordenadas deste Data Frame para Geographic Coordinate
System/South America/South American Datum 1969;
9) Faça a seguinte configuração de simbologia e labels com as camadas de Localização:
• Municípios_do_Entorno: Single Symbol, sem preenchimento, borda cinza e de
espessura 2. Labels pelo campo NOME, Arial, negrito, tamanho 12;
• Limite: Single Symbol, preenchimento na cor preta, sem borda.
10) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.5.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
37
Passo 06 – Construindo o projeto de mapa – Bookmarks
Vamos criar agora Spatial Bookmarks. Os Bookmarks identificam uma localidade geográfica
particular que se queria registrar para revisita posterior. Faça:
1) Torne novamente ativo o Data Frame PNSO;
2) Para facilitar os trabalhos, deixe apenas visíveis as camadas: Limite, Regiões e Ampliação;
3) Dê um Zoom de forma a enquadrar o melhor possível a região Planalto do Açu na
visualização. Para um melhor resultado no enquadramento, selecione o polígono
representando o Planalto de Açu como, por exemplo, por meio de seleção por atributos, e
faça um Zoom na feição selecionada, como foi visto na Prática 03 do curso passado;
4) Vá no menu suspenso do ArcMap em Bookmarks/Manage..., o sistema abre uma janela
como ilustra a Figura 03.j;
Figura 03.j – Janela de gerência dos Bookmarks
Nota 12: Os Bookmarks ficam registrados junto ao Data Frame. Por exemplo, os Bookmarks que
estamos criando aqui para o Data Frame PNSO não podem ser utilizados no Data Frame
Localização.
5) Clique no botão Create... Como a visualização do Data Frame está enquadrando a região
Planalto do Açu, dê o nome para esse primeiro Bookmark de Planalto do Açu;
Nota 13: Outra forma de criar um Bookmark é no menu suspenso do ArcMap em
Bookmarks/Create...
6) Sem fechar a janela Bookmarks Manager, altere o zoom na visualização do Data Frame
para qualquer parte;
7) Selecione o item Planalto do Açu na janela Bookmarks Manager e clique no botão Zoom
To, vide Figura 03.j. A região será enquadrada novamente na visualização;
8) Observe também que o Bookmark foi adicionado ao menu suspenso Bookmarks. Vide
Figura 03.k;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
38
Figura 03.k – Bookmark adicionado na lista
9) Agora crie Bookmarks enquadrando na visualização:
a. A região de Escarpas, dê o mesmo nome ao Bookmark;
b. A cada uma das áreas de ampliação (camada Ampliação) colocando o nome
Ampliação - <nome da área> como, por exemplo, ao Bookmark referente a Jacó,
coloque o nome Ampliação – Jacó.
10) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.6.
Passo 07 – Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range)
Continuando, vamos definir em quais escalas visuais cercas camadas serão exibidas. Esse recurso
hierarquiza e organiza as camadas, além de evitar exibição de camadas em escalas de
visualização inapropriadas. Faça:
1) Com o Data Frame PNSO ativo, vá na propriedade da camada Vegetação na aba General,
como ilustra a Figura 03.m;
Figura 03.m – Aba General na propriedade da camada
2) No grupo de opções Scale Range, marque a opção Don’t show layer when zoomed;
3) No campo Out beyond selecione a opção 1:50.000 ou digite no teclado, desta forma esta
camada só será exibida na escala visual 1:50.000 ou maior.
Nota 14: A opção In beyond define até qual a escala de visualização a camada será exibida.
4) Faça a mesma configuração à camada Declividade, mas em Out beyond coloque
1:100.000;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
39
5) Use a ferramenta Full Extent e use a Fixed Zoom In repetida vezes e observando a
indicação da escala visual na barra de ferramentas Standarts, ao lado direito do Add Data
. Observe que inicialmente as camadas Declividade e Vegetação não são exibidas e ao
seu lado direito na TOC a check box que determina sua visibilidade está , vide Figura
03.n. Ambas as camadas serão exibidas quando seus respectivos limiares de escala forem
ultrapassados.
Figura 03.n – Observe o ícone à esquerda de Vegetação
e Declividade na TOC
6) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.7.
Passo 08 – Construindo o projeto de mapa – Layout de mapa
Vide com o professor a criação de um Layout.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
40
Passo 09 – Salvando o projeto de mapa como Template
Por fim, vamos salvar o arquivo com o projeto de mapa como Template, ArcMap Templates (*.mxt).
Faça:
1) Continuando do estado anterior, salve o projeto de mapa no menu suspenso do ArcMap
em File/Save As... O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.o. Coloque o nome
Estudo PNSO na subpasta finais na pasta dessa prática, em Salvar como tipo escolha
ArcMap Documents (*.mxd). Clique em Salvar;
Figura 03.o – Salvando o projeto de mapa Template (*.mxt)
2) Ative o Data Frame PNSO;
3) Clique com o botão direito do mouse sobre a camada Ampliação na TOC e depois em
Zoom to Layer;
4) Vá ao menu suspenso do ArcMap em File/Document Properties. Na janela que se abre,
clique na opção Save a thumbnail image with map, essa será a imagem de referência ao
projeto na biblioteca de templates ou no preview no ArcCatalog;
5) Nessa mesma janela, clique no botão Data Source Options..., o sistema abre uma janela
como mostra a Figura 03.p;
Figura 03.p – Janela Data Source Options
6) Marque a opções Store relative paths names to data sources. Clique em OK e OK;
7) Ative o Data Frame Localização e faça a mesma alteração do item acima;
8) Salve as atualizações do projeto;
Nota 15: Caminho relativo (relative path) ou caminho completo (full path) diz respeito à forma como
o projeto de mapa armazena o caminho dos feature classes, tabelas e afins. Por exemplo, se
temos um arquivo de projeto de mapa (mxd) na pasta C:MeuTrabalhoProjeto.mxd e suas
camadas fazem referência a arquivos Shapefiles dentro da pasta C:MeuTrabalhoSHP, o caminho
completo faz referência a pasta C:MeuTrabalhoSHP, e o caminho relativo faz referência apenas a
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 03 – Template de projeto de mapas
41
SHP, ou seja, o caminho relativo ao arquivo mxd. Obviamente, caminho completo é sensível a
mudança ou alteração no nome das pastas.
9) Feche o ArcMap;
10) Crie uma pasta nova pelo ArcCatalog em C: com o nome Estudo PNSO;
11) Também pelo ArcCatalog, copie todo o conteúdo da pasta finais para dentro de C:Estudo
PNSO;
12) Abra o projeto de mapa C:Estudo PNSOEstudo PNSO.mxd no ArcMap;
13) Ative o Data Frame PNSO. Volte a janela do Data Source Options, vide Figura 03.p, e opte
agora por Store full path names to data sources;
14) Ative o Data Frame Localização e repita o item acima;
15) Salve o projeto;
16) Crie pelo ArcCatalog uma nova pasta em C:Arquivos de programasArcGISBinTemplates
chamada Estudo PNSO;
17) Vá ao menu suspenso em File/Save as...;
18) Na parte inferior da janela em Salvar como tipo ArcMap Templates (*.mxt), coloque o nome
Estudo PNSO na pasta C:Arquivos de programasArcGISBinTemplatesEstudo PNSO;
19) Vá no menu suspenso do ArcMap em File/New..., o sistema abre uma janela como ilustra a
Figura 03.q;
Figura 03.q – Criando um novo projeto com base no Template
20) Vá na aba Estudo PNSO, é exibido então o mxt que criamos na lista à esquerda.
Selecione-o e clique em OK. Um novo projeto é criado com base nas configurações do
Template;
21) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.9.
Nota 16: Leia também sobre as opções de Layer File e Layer Package.
PARTE 2
Geodatabases
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
43
Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e
Ferramentas Avançadas de Sistema de
Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
Introdução
Na segunda parte do curso abordaremos recursos pertinentes a Geodatabases. Quando
trabalhamos com um grupo de informações relativamente complexo e inter-relacionado, o uso de
arquivos como, por exemplo, Shapefiles, se mostra muito limitado.
Nesses ambientes é necessário o uso de um sistema especializado em trabalhar com grandes
volumes de informações e suas inter-relações, o Sistema Gerenciador de Banco de Dados
(SGDB). No contexto do SIG, é pertinente ainda que esse SGDB seja capaz de armazenar
geoinformações e recuperá-las por meio de suas relações espaciais, o SGDB-Espacial.
Quando se fala de inter-relações, se referencia relacionamentos entre as informações
representadas do banco. Por exemplo, a aprovação de um aluno não pode ser registrada no banco
sem relacionar o próprio aluno e a turma onde ele foi aprovado. Num exemplo espacial, um
semáforo não pode ser registrado fora de uma via, uma edificação não pode estar fora de um lote,
não pode haver sobreposição entre os polígonos dos bairros e cada município só pode conter uma
e somente uma sede.
Os SGDB’s são responsáveis por manter esses inter-relações íntegras, o que garantes regras
inerentes às informações representadas no banco. Além disso o SGDB fornece recursos eficientes
de acesso concorrente multi-usuário, controle de segurança, performance otimizada em grandes
volumes de dados, entre outros. São exemplos de SGDB: Oracle, SQL Server, Postgres, entre
outros. São exemplos de SGDB-Espacial: PostGIS e Oracle Spatial.
Geralmente um SGBG-Espacial é um SGDB tradicional com uma extensão instalada para suporte
a parte geográfica.
Geodatabases no ambiente ArcGIS
No ambiente do ArcGIS, Geodatabase é o nome dado aos bancos de dados geridos por um
SGDB-Espacial que faz parte nativamente de seu ambiente. O ArcGIS possui três tipos de
Geodatabases: File Geodatabase, Personal Geodatabase e ArcSDE Geodatabase.
File Geodatabase e Personal Geodatabase são soluções típicas single/few-user (único/poucos
usuários) para um volume de informações relativamente limitado. O Personal Geodatabase surgiu
nas versões 8.x e será descontinuado provavelmente na versão 10 do ArcGIS. O File Geodatabase
possui mais recursos e é mais dinâmico, ele será o Geodatabase utilizado no curso.
ArcSDE Geodatabases são baseados na tecnologia ArcSDE - Spatial Database Engine. São
tipicamente multiusers (muitos usuários), comportando vastos volumes de informações e
requisições. A tecnologia ArcSDE funciona sobre um SGDB como Oracle e SQL Server, provendo
aos mesmos o recurso de trabalhar com dados geográficos. Por serem soluções mais robustas,
ArcSDE Geodatabases demandam infra-estrutura e profissionais de TI como servidores, redes de
dados potentes, administradores de banco de dados, entre outros.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
44
Mais informações sobre Geodatabases em: http://www.esri.com/software/arcgis/
geodatabase/index.html.
Ressalta-se que todos as ferramentas abordadas aqui são aplicadas igualitariamente sobre File e
ArcSDE Geodatabases.
Fontes e preparação dos dados
Todos os dados dessa prática foram adquiridos no site do Sistema de Informações
Georreferenciadas do Setor Elétrico (SIGEL) da ANEEL: http://sigel.aneel.gov.br/ no dia 07 de
Fevereiro de 2010.
Na sua preparação, os dados foram submetidos aos seguintes procedimentos:
1. Dados no formato Shapefiles incorporados num File Geodatabase e organizados em
Feature Datasets;
2. Removeram-se os campos desnecessários;
3. For realizado uma junção (Merge) das usinas hidrelétricas (CGH, PCH e UHE),
termoelétricas (UTN e UTE) e outras fontes renováveis (SOL, EOL e CGU). No resultado
do Merge, criou-se um campo para identificar o tipo de usina;
Procedimentos
Passo 01 – Trabalhando com Alias de atributos de tabelas
Em qualquer espécie de tabela, seja em Geodatabases, Shapefiles, entre outros, os nomes dos
campos, ou atributos, têm uma série de limitações dependendo do formato utilizado para
armazenamento. Como exemplo dessas limitações nos nomes dos campos, podemos citar: uso de
espaços, quantidade de caracteres, uso de acentos, %, $, *, () e etc.
Essas limitações tornam muitas vezes os nomes dos campos não inteligíveis como, por exemplo,
Feature Class Geradoras_Hidrelétricas, que trabalharemos nessa prática, há um campo com o
nome NAMIOP_M. Nesses casos os bancos de dados, geográficos ou não, fornecem o recurso
comumente chamado de Alias (pseudônimo ou apelido numa tradução livre). Nesse Alias as
limitações são mais frouxas, permitindo um nome inteligível.
Todavia, muitas vezes apenas o Alias não é suficiente, pois se faz necessário contextualizar os
valores dos atributos e explicitar outras informações pertinentes. Para isso, lança-se mão do
dicionário de dados, um documento que será abordado nessa parte do curso.
Vejamos agora como trabalhar com Alias em Feature Classes:
1) Copie pelo ArcCatalog o File Geodatabase Base_SIGEL da subpasta iniciais à subpasta
finais;
2) Num projeto novo no ArcMap, adicione o Feature Classes Unidades_Federativas que está
no File Geodatabase Base_SIGEL na subpasta finais;
Nota 01: Observe que o Raster Dataset Mosaico_da_América_do_Sul é composto por três
bandas.
3) Abra a tabela de atributos da camada Unidades_Federativas;
4) Clique com o botão direito do mouse no título do campo POP_2005 e vá em Properties, o
sistema abre uma janela como ilustra a Figura 04.a;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
45
Figura 04.a – Propriedades do campo POP_2005
Nota 02: Recursos como tipos possíveis de campos (Text, Double, Integer, entre outros) ou suas
propriedades são inerentes ao formato do arquivo ou SGDB utilizado no armazenamento das
tabelas. Por exemplo, os tipos de campos disponíveis ao criar um atributo num Shapefile são
distintos do que num File Geodatabase. O ArcGIS Desktop não determina essas propriedades, ele
apenas oferece interfaces para trabalharmos com esses recursos.
5) Digite no campo Alias o texto População em 2005 e clique em OK;
6) A janela da tabela de atributos exibe o Alias atualizado, como mostra a Figura 04.b. Ajuste
a largura da coluna, se necessário;
Figura 04.b – Tabela de atributos com o Alias atualizado
7) Todavia, ao alterarmos os Alias desta forma, as mesmas só ficam registradas a nível do
projeto de mapa (arquivo mxd), não a nível do Feature Class do Geodatabase;
8) Quando se deseja alterar Alias a nível do Feature Class, que é o caso nesta prática, é
necessário fazê-lo pelo ArcCatalog. Feche o ArcMap, não salve o projeto;
9) Abra o ArcCatalog. Depois vá na propriedade do Feature Class Unidades_Federativas
dentro do File Geodatabase Base_SIGEL. Na janela que o sistema abriu, vá à aba Fields.
Vide Figura 04.c;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
46
Figura 04.c – Propriedades do Feature Class
Unidades_Federativas, aba Fields.
10) Observe que o campo POP_2005 não contém o Alias que colocamos anteriormente;
11) Altere em Field Properties o campo Alias para População em 2005;
12) Altere os Alias dos outros campos seguindo a lista a seguir:
• NOME – Unidade Federativa;
• OBJECT_ID_1 – Identificador;
• Shape – Geometria;
• GEOCODIGO – Geocódigo IBGE;
• REGIÃO – Grande Região;
• Shape_Length – Perímetro;
• Shape_Area – Área.
13) Ao final, clique em OK.
14) Num projeto novo do ArcMap, adicione Unidades_Federativas e abra sua tabela de
atributos. Observe os títulos dos campos com os Alias que alteramos;
15) Vejamos outra forma de consultar e alterar Alias. Vá na aba Fields dentro da propriedade
da camada Unidades_Federativas, como mostra a Figura 04.d;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
47
Figura 04.d – Propriedade da camada
Unidades_Federativas na aba Fields
16) Altere o Primary Display Field para Unidade Federativa e desmarque os checkboxes ao
lado esquerdo dos atributos Shape_Length e Shape_Area;
17) Utilize a ferramenta Identify sobre uma ou mais feições de Unidades_Federativas, observe
que a lista da esquerda contém os valores do Primary Display Field escolhido e não são
exibidos a área e o perímetro da feição;
18) Abra a tabela de atributos de Unidades_Federativas, observe que Shape_Length e
Shape_Area também não estão presentes;
19) Por fim, vamos alterar os Alias dos campos dos outros Feature Classes do File
Geodatabase Base_SIGEL pelo ArcCatalog. Siga a lista abaixo:
a. Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis:
• OBJECTID - Identificador;
• Shape - Geometria;
• Nome - Nome da Geradora;
• ESTAGIO - Estágio Atual;
• Latitude - Latitude (Y);
• Longitude - Longitude (X);
• UF1 - Unidade Federativa;
• DEST_ENERG - Destino da Energia;
• PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL;
• ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição;
• CLAS_COMB - Classe de Combustível;
• COMBUST - Combustível;
• P_OUT_KW - Potência Outorgada;
• P_FISC_KW - Potência Fiscalizada;
• PROPRIETAR - Proprietário;
• ULT_ATUAL - Última Atualização;
• MUNIC1 - Município;
• TIPO - Tipo de Geradora.
b. Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis:
• OBJECTID - Identificador;
• Shape - Geometria;
• Nome - Nome da Geradora;
• ESTAGIO - Estágio Atual;
• Latitude - Latitude (Y);
• Longitude - Longitude (X);
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
48
• UF1 - Unidade Federativa;
• DEST_ENERG - Destino da Energia;
• PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL;
• ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição;
• CLAS_COMB - Classe de Combustível;
• COMBUST - Combustível;
• P_OUT_KW - Potência Outorgada;
• P_FISC_KW - Potência Fiscalizada;
• PROPRIETAR - Proprietário;
• ULT_ATUAL - Última Atualização;
• MUNIC1 - Município;
• TIPO - Tipo de Geradora.
c. Geradoras_Hidrelétricas:
• OBJECTID - Identificador;
• Shape - Geometria;
• Nome - Nome da Geradora;
• ESTAGIO - Estágio Atual;
• Latitude - Latitude (Y);
• Longitude - Longitude (X);
• UF1 – Primeira Unidade Federativa;
• UF2 – Segunda Unidade Federativa;
• RIO – Rio Aportado;
• DEST_ENERG - Destino da Energia;
• PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL;
• ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição;
• P_OUT_KW - Potência Outorgada;
• P_FISC_KW - Potência Fiscalizada;
• Area_Reser – Área do Reservatório;
• ADREN_KM2_ - Área de Drenagem (km²);
• AINUD_KM2_ - Área Inundada (km²);
• NAMAMA_M_ - N.A. Max. Maximorum (m);
• NAMAOP_M_ - N.A. Max. Operacional (m);
• NAMIOP_M_ - N.A. Mínimo Operacional (m);
• NAMIMI_M_ - N.A. Mínimo Minimorum (m);
• NAMONT_M_ - N.A Montante (m);
• NAJUS_M_ - N.A. Jusante (m);
• VMAOP_HM3_ - Vol. Max. Operacional (hm³);
• VMIOP_HM3_ - Vol. Min. Operacional (hm³);
• VUTIL_HM3_ - Vol. Útil (hm³);
• QBRUTA_M_ - Queda Bruta (m);
• PROPRIETAR - Proprietário;
• ULT_ATUAL - Última Atualização;
• MUNIC1 – Primeiro Município;
• MUNIC2 – Segundo Município;
• TIPO - Tipo de Geradora.
Nota 03: O Raster Dataset Moisaio_América_do_Sul não contém tabela associada, logo, não
contém colunas. Portanto o recurso de Alias visto neste passo não é aplicável.
20) Pronto;
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.1.
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
49
Passo 02 – Domínios de atributos de tabelas (Domains)
Imagine um cadastro de órgãos públicos de certo município. Para cada órgão temos seu nome,
função, a quem está subordinado e uma série de outros atributos. Dentre estes, temos a esfera
governamental ou esfera do poder público. Esse atributo pode assumir apenas um conjunto finito e
conhecido de valores: municipal, estadual e federal. Nestes casos se faz pertinente o uso de
domínios, onde o domínio nada mais é do que um conjunto de valores que o atributo pode assumir.
Este recurso é útil para mantermos a coesão dos atributos, registrando apenas valores pertinentes
nos mesmos. Evita-se assim, por exemplo, erros de entrada de dados. Veremos na parte do curso
referente à qualidade, que esse recurso é importante na garantia da semântica dos atributos.
Qualquer atributo em banco de dados tem um domínio discreto (finito) estipulado. Por exemplo, o
conjunto dos números inteiros é infinito, todavia quando escolhemos que o tipo do campo da tabela
é Short Integer, o mesmo poderá armazenar apenas o conjunto finito de números inteiros entre os
valores -32.768 até 32.767. Em outras palavras, essa faixa numérica inteira é o seu domínio.
O ArcGIS trabalha com dois tipos de domínios de atributos: Range e Coded Values. No tipo Range
definimos uma faixa de valores que o atributo pode assumir, por exemplo, um campo percentual de
analfabetos dos municípios que só deve conter valores entre 0 e 100. No domínio do tipo Coded
Values definimos uma tabela codificada “de-para” como, por exemplo, no atributo esfera do poder
público teríamos os códigos 1, 2 e 3 para os valores municipal, estadual e federal respectivamente.
Vejamos como criarmos nossos próprios domínios e usá-los nos atributos de uma tabela:
1) Utilizando o File Geodatabase na subpasta finais da pasta dessa prática, depois de
atribuirmos os Alias no passo anterior, abra o ArcCatalog;
2) Clique com o botão esquerdo do mouse no File Geodatabase Base_SIGEL e vá em
Properties, como ilustra a Figura 04.e;
Figura 04.e – Acessando as propriedades do File Geodatabase
3) Acesse a aba Domains, vide Figura 04.f;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
50
Figura 04.f – Aba Domains da janela de propriedade
do Geodatabase
4) Na parte superior temos a lista de domínios de Geodatabase, que neste caso está em
branco. Clique então com o mouse na sua primeira linha na coluna Domain Name;
5) Digite o nome do novo domínio de dmTipoGeradoraNãoRenovável. Logo à direita na
mesma linha em Description escreva Tipo de Geradora de Fonte Não Renovável;
6) No grupo logo abaixo, Domain Properties, configure:
a. Field Type: Short Interger. Nesta opção definimos sobre qual tipo de campo esse
domínio pode ser aplicado;
b. Domain Type: Coded Value. Vide explanação no início deste passo;
c. Split policy: deixe Default Value. Essa opção se refere ao aplicarmos uma
operação Split sobre a feição, ou seja, dividi-la em duas, definindo o que fazer com
o atributo que detenha esse domínio. Vide operação Split na Prática 08 do curso
anterior.
d. Merge policy: deixe Default Value. Similar ao de cima, mas relacionado à operação
Merge.
7) No grupo Coded Values abaixo da janela é onde definimos a lista de codificação do
domínio, digite ordenadamente nas linhas (Code - Description):
a. 1/Usina Termonuclear (UTN);
b. 2/Usina Termoelétrica (UTE).
8) Voltando a parte superior da janela, crie outro Coded Domain com as mesmas
propriedades do item 6 acima e segundo a lista abaixo:
a. Domain Name – dmTipoGeradoraHidrelétrica;
b. Description – Tipo de Geradora Hidrelétrica;
c. Coded Values (Code/Description):
• 1/Usina Hidrelétrica (UHE);
• 2/Central Geradora Hidrelétrica (CGH);
• 3/Pequena Central Hidrelétrica (PCH).
9) Crie mais um Coded Domain mais uma vez com as mesmas propriedades do item 6 acima
e segundo a lista abaixo:
a. Domain Name – dmTipoOutrasGeradorasRenováveis;
b. Description – Tipo de Geradoras de Fontes Renováveis (não Hidrelétricas);
c. Coded Values (Code/Description):
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
51
• 1/Usina Solar (SOL);
• 2/Usina Eólica (EOL);
• 3/Central Geradora Undi-elétrica (CGU).
10) Clique em OK para salvar os domínios e fechar a janela corrente;
11) Ainda no ArcCatalog, selecione o Feature Class Hidrelétricas e dê um Preview na sua
tabela. Observe que o campo TIPO contém apenas os valores 1, 2 e 3;
12) Vá na propriedade de Hidrelétricas na aba Fields, vide Figura 04.c. Selecione na lista de
campos o TIPO, na parte inferior (Field Properties) escolha o domínio
dmTipoGeradoraHidrelétrica na opção Domain, como mostra a Figura 04.g;
Figura 04.g – Selecionando o domínio do campo
13) Clique em OK para registrar a alteração e fechar a janela corrente;
14) Faça o mesmo para o campo TIPO dos Feature Classes
Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis
com seus respectivos domínios dmTipoGeradoraNãoRenováveis e
dmTipoGeradoraOutrasRenováveis;
15) Adicione num projeto novo no ArcMap os Feature Classes Geradoras_Hidrelétricas,
Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis;
16) Faça um Select By Attributes sobre o layer Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis, dê
um clique duplo no campo TIPO e clique no botão Get Unique Values. Observe o resultado
na Figura 04.h;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
52
Figura 04.h – O campo TIPO com domínio associado
17) Na lista de valores únicos, o domínio já é reconhecido. Clique no botão com o símbolo de
igual e depois em 3 – Central Geradora Undi-Elétrica (CGU). Observe que a expressão de
consulta fica apenas “TIPO” = 3. Execute a consulta;
18) Neste mesmo layer, gere uma simbologia do tipo Unique Value pelo campo TIPO, clicando
em Add All Values e observe a coluna Label da lista de valores únicos;
19) Abra a tabela de atributos dos layers adicionados e observe novamente o campo TIPO de
cada uma delas;
20) Entre em modo de edição pela barra Editor, abra a tabela de atributos do layer
Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis e edite o campo TIPO, observe que o sistema
te abre uma lista dos valores possíveis, como mostra a Figura 04.i;
Nota 04: Vide entrar e sair do modo de edição na Prática 07 e 08 do curso anterior.
Figura 04.i – Editando um atributo com Coded Domain associado.
Nota 05: Apesar de em alguns locais o ArcMap exibir apenas a descrição do domínio, como na
Figura 04.i, o campo TIPO, que é do tipo Short Interger, continua armazenando o códigos
numéricos 1, 2 e 3.
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Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas
Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
53
Nota 06: Observe que na edição ilustrada na Figura 04.i, o usuário poderia selecionar a opção
<Null>, o que registraria valor vazio a respectiva linha. Se não é desejado que um dado atributo
assuma valores nulos ou vazios, a opção Allow NULL Values deve ser alterada.
21) Feche o ArcMap sem salvar as alterações;
22) Até o momento, trabalhamos apenas com domínios do tipo Coded Values. Vamos agora
ver um exemplo de domínio do tipo Range. No ArcCatalog vá nas propriedades do File
Geodatabase Base_SIGEL na aba Domains, como ilustra a Figura 04.f;
23) Crie um novo domínio com as seguintes configurações:
a. Domain Name: dmPercentual;
b. Description: Faixa de valores entre 0 – 100 para percentuais
c. Em Domain Properties:
i. Field Type: Double;
ii. Domain Type: Range;
iii. Minimum Value: 0;
iv. Maximum Value: 100;
v. Split policy: Default Value;
vi. Merge policy: Default Value.
24) Clique em OK para salvar e fechar a janela corrente;
25) Selecione o Feature Class Geradoras_Hidrelétricas, clique na aba Preview na parte
superior do ArcCatalog. Depois selecione a opção Table no campo Preview na parte
inferior da mesma janela. Clique no botão Options e depois em Add Field, como ilustra a
Figura 04.j;
Figura 04.j – Criando um novo campo no Feature Class
Geradoras_Hidrelétricas pelo ArcCatalog
26) Na janela que o sistema abriu, configure:
a. Name: Perc_Cap_Out;
b. Type: Double;
c. Alias: Percentual de Capacidade Outorgada;
d. Allow Null Values: Yes, aqui dizemos que o campo pode conter valores vazios
(nulos);
e. Default Value: 0. Este é o valor padrão quando um novo registro for criado.
f. Domain: escolha dmPercentual.
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
54
27) Clique em OK, o campo foi criado;
28) Crie um novo campo com a mesma configuração acima para os Feature Classes
Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis;
Nota 07: Um domínio pode ser utilizado para mais de um campo de diferentes tabelas.
29) Num projeto novo no ArcMap, adicione os três Feature Classes que contêm os geradores
de energia;
30) Abra a tabela de atributos do layer Geradores_Hidrelétricas;
31) Para testarmos o domínio dmPercentual, entre em modo de edição e tente inserir um valor
fora da faixa estipulada para qualquer linha do campo Perc_Cap_Out;
32) Selecione a linha da tabela com o valor incorreto, vá na barra de ferramentas Editor, clique
no botão de mesmo nome e depois em Validate Features. O mesmo emitirá um aviso se
houver violação do domínio;
33) Saia do modo de edição e não salve as alterações;
34) Calcule com a ferramenta Statistics o somatório do campo que registra a potência
outorgada das geradoras;
35) Utilizando o Field Calculator sobre o campo recém-criado, calcule o percentual da potência
outorgada de cada geradora hidrelétrica em relação ao total da potência outorgada
calculada com o Statistics;
Nota 08: Vide Statistics e Field Calculator respectivamente nas práticas 10 e 7 do curso anterior.
Nota 09: Vamos entender o cálculo realizado. A potência outorgada é a potência instalada
segundo um ato de outorga. A potência fiscalizada é a potência medida, ou seja, a fornecida
realmente. Ao realizarmos a conta de percentual acima, inferimos a contribuição de potência
instalada em percentuais de cada geradora hidrelétrica em relação ao total da potência instalada
em todas as hidrelétricas.
36) Repita os passos 34 e 35 para os outros dois layers do projeto do ArcMap.
37) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.2.
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
55
Passo 03 – Subtypes ou subtipos
Subtypes são subconjuntos disjuntos de feições dentro de um mesmo Feature Class, servindo para
categorizar as informações.
Além de organizar as feições, Subtypes permitem uma série de configurações independentes para
cada um deles como, por exemplo, domínios, classes de relacionamento e regras topológicas.
Neste passo, vamos construir subtypes para os Feature Classes das geradoras de energia pelo
campo TIPO. Depois atribuiremos domínios distintos para atributos dentro de cada Subtype. Faça:
1) Apenas com o ArcCatalog aberto, vamos nas propriedades do Feature Class
Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis, que está dentro do File Geodatabase
Base_SIGEL na subpasta finais;
2) Acesse a aba Subtypes, como ilustra a Figura 04.k;
Figura 04.k – Aba Subtypes na propriedade do Feature Class
3) Faça a seguinte configuração:
a. Subtype Field: opte por TIPO. Aqui escolhemos o campo que determina a qual
Subtype cada feição pertence, ou seja, valores do campo TIPO iguais determinam
que as feições são do mesmo Subtype;
b. Na lista Subtypes ao centro da janela, preencha nas primeiras linhas
(Code/Description):
i. 1/Termonuclear;
ii. 2/Termoelétrica.
4) Veja que na parte inferior podemos associar Default Values e Domains para cada subtipo
em separado. Veremos isso mais à frente.
5) Clique em OK e adicione este Feature Class num projeto novo do ArcMap;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
56
6) Observe que ao contrário do que geralmente acontece, o novo layer adicionado não veio
com uma classificação de simbologia do tipo Single Symbol, mas do tipo Unique Values
pelo campo do Subtype, ou seja, pelo campo TIPO;
7) Abra a tabela de atributos do layer, observe que o campo de nome CLAS_COMB só
assume o valor Nuclear para as Usinas Nucleares e Biomassa, Fóssil e Outros às Usinas
Termoelétricas. Desta forma, vamos criar dois Coded Domains para CLAS_COMB, mas
associando-os diferentemente a cada Subtype;
8) Crie um novo campo nessa tabela com as seguintes configurações:
a. Name: Classe_Combustivel;
b. Type: Short Interger;
c. Alias: Classe de Combustível;
d. Allow Null Values: Yes;
e. Default Value: 1;
f. Domain: deixe vazio;
9) Utilizando seleção por atributos e Field Calculator apenas nas feições selecionadas,
alimente o campo Classe_Combustivel com os seguintes valores em relação ao campo
CLAS_COMB (Classe_Combustivel - CLAS_COMB):
a. 1 – Nuclear;
b. 1 – Fóssil;
c. 2 – Biomassa;
d. 3 – Outros.
Nota 10: Veja Select By Attributes e Field Calculator apenas nos registros selecionados
respectivamente nas práticas 04 e 07 do curso anterior.
10) Feche o ArcMap;
11) No ArcCatalog crie mais dois Domains, como abordado no passo anterior. Crie o primeiro
com as seguintes configurações:
a. Domain Name: dmClassCombUsinaNuclear;
b. Description: Classe de Combustível de Usinas Nucleares
c. Field Type: Short Integer;
d. Domain Type: Coded Domain;
e. Split policy: Default Value;
f. Merge policy: Default Value;
g. Coded Values (linha Code/Description):
i. 1/Nuclear;
12) Agora crie o segundo domínio:
a. Domain Name: dmClassCombUsinaTermoelétrica;
b. Description: Classe de Combustível de Usinas Termoelétricas
c. Field Type: Short Integer;
d. Domain Type: Coded Domain;
e. Split policy: Default Value;
f. Merge policy: Default Value;
g. Coded Values (linha Code/Description):
i. 1/Fóssil;
ii. 2/Biomassa;
iii. 3/Outros;
13) Clique em OK;
14) Vá na propriedade do Feature Class Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e depois na
aba Subtype, vide Figura 04.k;
15) Selecione a primeira linha da lista Subtypes ao centro da janela, a linha 1 | Usina
Termonuclear;
16) Na lista na parte inferior desta mesma janela, localize o item referente ao campo
Classe_Combustivel e na coluna Domain escolha o dmClassCombUsinaNuclear, como
ilustra a Figura 04.l;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
57
Figura 04.l – Configurando Domains no Subtype
17) Selecione agora na lista Subtype o segundo item, 2 | Usina Termoelétrica. No mesmo
campo Classe_Combustivel selecione o domínio dmClassCombUsinaTermoelétrica;
18) Clique em OK;
19) Adicione o Feature Class Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis num projeto novo no
ArcMap e abra sua tabela de atributos. Observe o campo Classe_Combustivel, ou Classe
de Combustível com o Alias. Vide Figura 04.m;
Figura 04.m – O campo com os domínios
associados
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
58
Nota 11: Os efeitos dos domínios são visíveis na tabela, mas do Subtype não diretamente.
20) Entre em modo de edição e vá novamente à tabela de atributos de
Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis;
21) Ao tentar editar o campo Classe_Combustivel, a lista de opções é condizente com o
Subtype Usina Nuclear ou Usina Termoelétrica, que é determinado pelo campo TIPO (com
Alias Tipo de Geradora). Observe as Figuras 04.n e 04.o;
Figura 04.n – Domain relativo ao Subtype de
Usina Nuclear
Figura 04.o - Domain relativo ao Subtype de
Usina Termoelétrica
22) Faça a configuração de Subtype para os Outras_Geradoras_de_Fonte_Renováveis e
Geradoras_Hidrelétricas utilizando o também o seus respectivos campos TIPOS. Para
classificação dos Subtypes, use a mesma classificação dos respectivos domínios
dmTipoGeradoraOutrasRenováveis e dmTipoGeradoraHidrelétrica;
23) Também é pertinente realizar a mesma operação sobre o mesmo campo CLAS_COMB no
Feature Class Outras_Geradoras_de_Fonte_Renováveis. Faça para praticar;
24) Pronto.
Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.3.
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
59
Passo 04 – Layer File (extra tópico)
Vejamos a seguir a aplicação do Layer File (*.lyr). Ressalta-se que esse passo é extra, ou seja,
não está inserido no contexto de Geodatabases necessariamente.
O Layer File armazena todas as configurações pertinentes ao Layer mas não ao Feature Class
como, por exemplo, simbologia, label, filtro, transparência, Join, Relates, entre outros.
Vejamos um exemplo abaixo:
1) Num projeto novo do ArcMap, acrescente todos os Features Classes e o Raster Dataset
dentro do File Geodatabase Base_SIGEL na subpasta finais desta prática;
2) Classifique a simbologia das Unidades_Federativas por Single Symbol, sem
preenchimento, borda preta e de tamanho 2;
3) Coloque labels nas feições das Unidades_Federativas, fonte Verdana, tamanho 10, itálico,
negrito e cor preta;
Nota 12: Explore as opções de simbologia do Raster Dataset, vá em suas propriedades na aba
Symbology.
4) Classifique a simbologia por Unique Value de todas as três camadas com as geradoras de
energia (se a configuração de Subtype foi feita no passo anterior, esse configuração já é a
corrente). Desmarque a opção <all other values> de todos;
5) Atribua a cada tipo de geradora com os seguintes símbolos:
a. Usina Solar (SOL): Rnd Square 3, cor laranja, tamanho 18;
b. Usina Eólica (EOL): Circle 3, cor verde, tamanho 18;
c. Usina Undi-elétrica (CGU): Pentagon 3, cor roxo, tamanho 18;
d. Usina Hidrelétrica (UHE): Star 5, cor azul escuro, tamanho 18;
e. Central Geradora Hidrelétrica (CGH): Star 5, cor azul médio, tamanho 18;
f. Pequena Central Hidrelétrica (PCH): Star 5, cor azul claro, tamanho 18;
g. Usina Termoelétrica (UTE): Diamond 5, cor vermelho escuro, tamanho 18;
h. Usina Termonuclear (UTN): Diamond 5, cor marrom, tamanho 18;
6) Veja o resultado na Figura 04.p;
Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias
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Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes
60
Figura 04.p – Resultado da classificação da simbologia
7) Salve o projeto do ArcMap na subpasta finais com o nome Base SIGEL-ANEEL.mxd;
8) Clique com o botão direito do mouse no Layer Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis
e depois clique em Save As Layer File, como mostra a Figura 04.q;
Figura 04.q – Salvando um Layer File
9) Salve o arquivo de extensão lyr com o nome
Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis.lyr na subpasta finais dentro da pasta desta
prática;
10) Salve Layer Files de todas as outras camadas na mesma pasta e com o respectivo nome
do Layer;
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Apostila geoinformações II

  • 1. Apostila de práticas Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geologia Aplicada da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Versão 2010/Agosto
  • 2. Editor e Organizador: José Augusto Sapienza Ramos Criação das práticas: Material Multimídia: José Augusto Sapienza Ramos Bruno Santos de Menezes Rodrigo Batista Lobato A reprodução de toda ou parte desta apostila requer a concessão dos detentores de seus direitos autorias previstos em lei. Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geologia Aplicada da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • 3. Índice Prática 00 - Introdução às práticas 5 Passo 01 - Estrutura das práticas 5 Passo 02 - O ambiente utilizado 6 Passo 03 - Usando o material 6 Passo 04 – Link de conexão 7 ----- PARTE 1 - Sistematização de Rotinas ----- Prática 01 - Sistematização de Rotinas 9 Passo 01 - Preparando o projeto, utilizando ferramenta de busca 10 Passo 02 - Utilizando o ModelBuilder para sistematização de rotinas 13 Passo 03 - Executando o Model 18 Prática 02 - Sistematização de Rotinas – Parte II 19 Passo 01 - Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join 20 Passo 02 - Continuação da construção do Model: Merge e Intersect 23 Passo 03 - Finalizando a construção do Model: Summary Statistics 25 Passo 04 - Parametrizando e executando o Model 27 Prática 03 - Template de projeto de mapa 28 Passo 01 - Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos 29 Passo 02 - Criando e carregando o File Geodatabase 30 Passo 03 - Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias 31 Passo 04 - Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels) 33 Passo 05 - Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames 35 Passo 06 - Construindo o projeto de mapa – Bookmarks 37 Passo 07 - Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range) 38 Passo 08 - Construindo o projeto de mapa – Layout de mapa 39 Passo 09 - Salvando o projeto de mapa como Template 40 ----- PARTE 2 - Geodatabases ----- Prática 04 - Alias, Domínios e Subtypes 43 Passo 01 - Trabalhando com Alias de atributos de tabelas 44 Passo 02 - Domínios de atributos de tabelas (Domains) 49 Passo 03 - Subtypes ou subtipos 55 Passo 04 - Layer File (extra tópico) 59 Prática 05 - Edição Topológica 62 Passo 01 - Criando as topologias (Topology) 64 Passo 02 - Consertando os erros topológicos nas curvas de nível 70 Passo 03 - Consertando os erros topológicos na vegetação 78
  • 4. Prática 06 - Metadados 81 Passo 01 - Consultando e principais operações 83 Passo 02 - Editando metadados 87 Prática 07 - Servidores Remotos 91 Passo 01 - Acessando Web Map Services (WMS) 92 Passo 02 - Acessando Web Feature Services (WFS) 98 Passo 03 - Acessando um servidor ArcIMS 100 Prática 08 - Compact Database, Compress e XML Workspace 102 Passo 01 - Compact Database 103 Passo 02 - Compress 104 Passo 03 - XML Workspace 105 ----- PARTE 3 – Análise Espacial ----- Prática 09 - Tabulação de áreas (Tabulate Area) 109 Passo 01 - Tabulate Area de Unidades Federativas x Biomas 110 Passo 02 - Tabulate Area de UF x Potencial Agrícola 112 Prática 10 - Álgebra de mapas: áreas potenciais à localização de um novo empreendimento 114 Passo 01 - Determinação das áreas de proximidade (Buffer e Multiple Ring Buffer) 117 Passo 02 - Conversão para representação matricial 120 Passo 03 - Associando as pontuações (Reclassify) 127 Passo 04 - Álgebra de Mapas (Raster Calculator) 134 Passo 05 - Gerando análises sobre o resultado 138 Prática 11 - Análise Espaço/Temporal – Exemplo com NDVI 143 Passo 01 - Mosaico de imagens (Mosaic) 145 Passo 02 - Composição de bandas (Composite Bands) 148 Passo 03 - Cálculo da radiância espectral 154 Passo 04 - Cálculo do NDVI 156 Passo 05 - Cálculo das diferenças de NDVI 157 Passo 06 - Recorte da área da FLONA (Extract By Mask) 158 Passo 07 - Análise dos resultados 159 Prática 12 - SIG em Três Dimensões (3D Analyst) 165 Passo 01 - Construindo um TIN - Triangular Irregular Network 166 Passo 02 - Cálculo de declividade 170 Passo 03 - Inferência de curvas de nível a partir de uma superfície 172 Passo 04 - Calculando área e volume em relação ao TIN 173 Passo 05 - Trabalhando com o ArcScene 174
  • 5. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 00 – Introdução às Práticas 5 Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 00 – Introdução às Práticas Introdução Nesta primeira prática o objetivo é passar informações básicas sobre a utilização desta apostila e sobre o ambiente utilizado. No curso anterior, Ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas, foram abordadas ferramentas básicas de projeto, edição e análises de tabelas e espaciais. Neste próximo curso serão enfatizadas ferramentas de sistematização, geodatabases e análise espacial avançada. Fontes e preparação dos dados Nas próximas práticas esta seção explicita as fontes dos dados utilizados, a data de aquisição e outras informações pertinentes sobre aquisição. Em seguida são descritos os processos que os dados foram submetidos para prepará-los à respectiva prática. Procedimentos Passo 01 – Estrutura das práticas O passo a passo da prática consta em “Procedimentos”, onde o mesmo está dividido em passos como, por exemplo, este, o Passo 01. Dentro de cada passo existem itens, cada item é a execução de uma etapa do passo da prática. No exemplo abaixo veremos como eles são listados: 1) Item 01 2) Item 02, às vezes pode haver subitens: a. Subitem a. b. Subitem b. 3) E assim por diante... As imagens são enumeradas com o número da prática mais uma letra, começando pela letra “a” como, por exemplo, 00.a, 00.b, 00.c e assim por diante. No final da maioria dos passos das práticas existem links para vídeos demonstrando a respectiva resolução. Os vídeos estão no DVD do curso na estrutura de pasta VIDEOSvideosPX, onde X é o número da prática. Os vídeos são numerados no corpo das práticas com o número da mesma, seguido pelo número do vídeo como, por exemplo, 00.1, 00.2, 00.3 e etc. Nota 01: No decorrer dos passos existem notas que servem para que o instrutor faça considerações conceituais ou técnicas pertinentes. Os arquivos utilizados durante as práticas estão dentro da pasta DADOS no DVD de material do curso. A pasta DADOS contém subpastas para cada parte do curso: Parte 1, Parte 2 e Parte 3. Dentro de cada uma dessas pastas há subpastas com o nome de dadosPX, onde X é o número da
  • 6. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 00 – Introdução às Práticas 6 prática como, por exemplo, dadosP01 ou dadosP07. E por fim, dentro dessas pastas têm-se mais três: originais, com os arquivos originais das fontes descritas na seção “Fontes de preparação dos dados”; iniciais, com os dados prontos para uso na respectiva prática; e finais, que é a área de trabalho do aluno. Recomenda-se que o aluno só altere e salve arquivos na pasta finais. Esse material é meramente complementar as aulas e fonte de consulta posterior dos alunos, ele não se propõe a ser auto-suficiente num aprendizado sobre conceitos e práticas aqui apresentadas. Aqui não são abordadas as teorias necessárias para um bom entendimento. Passo 02 – O ambiente utilizado Da mesma forma que no curso anterior, o ambiente de aprendizado das ferramentas de sistemas de informações geográficas é o ArcGIS Desktop 9.3.1, desenvolvido pela empresa ESRI (http://www.esri.com). Esta é a última versão do SIG mais completo e utilizado do mercado atualmente. O ambiente do ArcGIS Desktop é composto por diversas aplicações e extensões. Este ambiente opera sobre três licenças: ArcView, ArcEditor e ArcInfo. Os aplicativos que utilizaremos durante as práticas serão: o ArcMap, o ArcCatalog, o ArcToolbox e o ArcScene, todos estes estarão sobre a licença ArcInfo. Apesar do ambiente escolhido, estimula-se a exploração e o uso de outros aplicativos de Sistemas de Informações Geográficas e afins como, por exemplo, Spring, QuantumGIS, TerraView, GRASS, GeoMedia, MapInfo, GvSIG e etc. Nota 02: O principal objetivo desse curso não é ensinar a utilização do pacote ArcGIS Desktop em si, mas ensinar as ferramentas comuns e essenciais de qualquer sistema de informação geográfica através dele. Nota 03: Incentiva-se o uso de material complementar durante o curso e posteriormente. Existem fóruns, sites e sistemas de ajuda completos e didáticos na Internet. O ambiente SIG é muito vasto e detalhado, um aluno dessa área deve ter o hábito de explorar materiais complementares. Passo 03 – Usando o material Não é recomendado o uso do material didático diretamente do DVD-ROM, pois algumas operações abordadas durante as práticas não podem ser realizadas neste tipo de mídia, por ser uma mídia somente leitura. Sugerimos os seguintes passos: 1) Copie a pasta DADOS para o disco rígido, pendrive ou outro tipo de mídia que podemos alterar os arquivos; 2) No gerenciador de arquivos do seu sistema operacional como, por exemplo, o Windows Explorer, acesse as propriedades da pasta copiada DADOS. Retire a opção Somente Leitura (Read Only) e aplique as alterações para esta pasta e todas as subpastas; 3) Seus arquivos estão prontos para uso. Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.3.
  • 7. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 00 – Introdução às Práticas 7 Passo 04 – Link de conexão (Folder Connection) Durante as aulas, todos os dados utilizados nas práticas estão na pasta C:CursoGeoPFASIG. Para facilitar a execução das práticas, vamos criar um Folder Connection a esta pasta. Siga os itens: 1) Abra o ArcCatalog; 2) Clique no botão Connect To Folder na barra de ferramentas Standart ou vá ao menu suspenso em File/Connect To Folder. O sistema abre uma janela como mostra a Figura 00.a; Figura 00.a – Seleção da pasta à ferramenta Connect To Folder. 3) Escolha a pasta C:CursoGeoPFASIG e clique em OK; 4) O sistema inseriu um novo item do tipo Folder Connection. Altere seu nome para Curso, vide Figura 00.b; Figura 00.b – Folder Connection criada. 5) Pronto. Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.4.
  • 9. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 9 Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas Introdução No ArcGIS Desktop ou dentro de qualquer outro sistema, principalmente aqueles que operam com grandes volumes de informação, é comum a existência de rotinas periódicas e repetidas. Por exemplo, a necessidade de atualização de informações dentro de um banco de dados, onde a fonte destas informações lança mensalmente novos dados. Outro exemplo emblemático é uma rotina de análise que vários membros da equipe executam constantemente sobre dados distintos. Imagine também uma equipe que utiliza um mesmo projeto do ArcMap com configurações (layout, simbologias, entre outros) e um conjunto de dados inicias sempre iguais. Nestes cenários onde os dados mudam, mas o procedimento se repete, é pertinente uma sistematização a fim de diminuir o esforço e a probabilidade de erros, aumentando o foco da equipe em outros pontos importantes do projeto. Formas de sistematizar O ambiente ArcGIS oferece diversos recursos para sistematização de procedimentos ou rotinas. Nas próximas três práticas veremos os recursos ModelBuilder e Template de Projeto. O ModelBuilder gera um fluxo de execução de ferramentas do ArcToolbox e o Template de Projeto gera um modelo base para criação de novos projetos de mapa do ArcMap com um conjunto de configurações e dados inicias. Valem destaque também os recursos de sistematização que envolve linguagem de programação na criação de macros e scripts, que não serão abordados nesse curso. As principais linguagens de programação utilizadas no ArcGIS Desktop para este fim são Python e Visual Basic. No site ArcScripts já uma coleção de macros e scripts criados pela comunidade de usuários: http://arcscripts.esri.com/. Ferramentas de ETL - Extract Transform Load Ferramentas de ETL, do inglês Extract Transform Load (Extração Transformação Carga), são ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas para uma base única. Geralmente a estrutura e qualidade dos dados de fontes externas precisam ser controladas e manipuladas para incorporação numa nova base de dados. Como atualmente nos ambientes de Sistemas de Informações Geográficas o processo de compilação de dados de diversas fontes é comum, as ferramentas de ETL têm ganhado destaque, merecendo até a variação ao termo Spatial ETL. A sistematização de rotinas é comumente aplicada junto com Spatial ETL.
  • 10. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 10 Fontes e preparação dos dados Os dados dessa prática foram adquiridos no Sistema de Informações Geográficas da Mineração do Departamento Nacional de Produção Mineral (SIGMINE/DNPM) (http://sigmine.dnpm.gov.br/) em 21 de Janeiro de 2010. Foram copiados todas as Unidades Federativas do Brasil e o Distrito Federal. Esses arquivos são atualizados em média duas vezes por semana e algumas análises precisam ser refeitas a cada atualização, para otimizar o processo, criaremos uma sistematização. Os dados não foram alterados em relação à fonte, ou seja, não houve preparação. Procedimentos Passo 01 – Preparando o projeto, utilizando ferramenta de busca Inicialmente vamos preparar o projeto de mapa. Os dados vetoriais adquiridos no portal do DNPM estão dentro da subpasta originais na pasta desta prática. Estes arquivos estão no formato Shapefile e divididos em pastas de acordo com a Unidade Federativa. Para montar um projeto no ArcMap com todos esse arquivos acionados, seria necessário acessar as 27 pastas uma por uma. Vamos utilizar a ferramenta Search do ArcCatalog para auxiliar neste objetivo. Faça: 1) Abra o ArcCatalog e acesse a pasta dessa prática, onde temos as subpastas: originais e finais; 2) Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta originais. Depois clique no item Search, como ilustra a Figura 01.a. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.b; Figura 01.a – Acessando a ferramenta de busca (Search). Figura 01.b – Janela da ferramenta Search.
  • 11. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 11 3) Deixe o campo Name com *. Na lista Data Type, escolha apenas Shapefile. No campo Save as à direita da janela, digite Shapefiles do DNPM. Ao final, clique em Find Now, o sistema buscará arquivos Shapefiles na pasta originais e suas subpastas; Nota 01: A ferramenta de busca apresenta diversas opções. Por exemplo, na aba Geography definimos critérios de busca pela localização geográfica da informação, na aba Date os critérios são pela data dos arquivos e a aba Advanced os critérios são aplicados sobre os metadados. 4) Ao término da busca, feche a janela. O resultado será exibido no ArcCatalog, como ilustra a Figura 01.c; Figura 01.c – Resultado da busca. 5) A busca ficou registrada no ArcCatalog no caminho: Search Results/Shapefile do DNPM, observe à esquerda da Figura 01.c. Desta forma, você pode retornar o resultado da busca a qualquer momento; 6) Abra um projeto novo no ArcMap e acione a ferramenta Add Data . Na janela que o sistema abriu, clique em Look In na parte superior. Depois vá em: Search Results/Shapefile do DNPM. Adicione ao projeto todos os itens listados, total de 27; Nota 02: Também é possível adicionar dados ao projeto selecionando-os no ArcCatalog e arrastando-os com o mouse até o ArcMap. 7) O Data Frame exibirá as poligonais, como ilustra a Figura 01.d;
  • 12. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 12 Figura 01.d – Todas as camadas com as poligonais dividas por Unidades Federativas adicionadas no projeto no ArcMap. 8) Por fim, vá ao ArcCatalog e crie um File Geodatabase com o nome de Dados_Tratados_DNPM na subpasta finais. As criações de File e Personal Geodatabases foram vistas na Prática 06 da apostila do curso anterior; Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.1.
  • 13. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 13 Passo 02 – Utilizando o ModelBuilder para sistematização de rotinas Uma vez que os arquivos do DNPM são atualizados constantemente, o processo terá que ser repetido a cada atualização. Desta forma, uma sistematização se faz pertinente. Utilizaremos aqui o ModelBuilder para isto. Siga os itens: 1) Abra o ArcToolbox . Clique com o botão direito do mouse o fundo da área do ArcToolbox. Depois clique no item New Toolbox, como ilustra a Figura 01.e; Figura 01.e – Adicionando uma nova caixa de ferramenta. 2) Coloque o nome da nova Toolbox de DNPM. Clique com o botão direito do mouse na nova Toolbox e vá ao item New/Model, como ilustra a Figura 01.f; Figura 01.f – Criando um novo Model dentro do Toolbox recém criado. 3) O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.g. Altere o nome do novo modelo para Carga de Dados, para isto, selecione-o e aperte F2 ou clique com o botão esquerdo do mouse segure e solte;
  • 14. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 14 Figura 01.g – Área para construção do novo Model (ModelBuilder). 4) Selecione na Tabela de Conteúdo (TOC) todas as camadas do projeto. Clique e arraste-as para a janela do ModelBuilder. Para cada camada, será adicionado um item na forma de elipse como a Figura 01.h; Figura 01.h – Elipse representando a camada (layer) no ModelBuilder. Nota 03: Outro meio de adicionar dados ou ferramentas ao ModelBuilder é através da ferramenta Add Data na respectiva janela. 5) A navegação no ModelBuilder pode ser realizada das teclas de + e de – ou por meio das ferramentas ; 6) Vá ao ArcToolbox no item Data Management Tools/General/Merge, esta ferramenta foi vista no curso anterior na Prática 11. A ferramenta Merge unirá os arquivos separados por Unidades Federativas em um só. Arraste com o mouse o item Merge à janela do ModelBuilder, será adicionado um pictograma como mostra a Figura 01.i; Figura 01.i – O retângulo representa a operação Merge e a elipse representa seu resultado. 7) Clique no botão Full Extent na janela do Model Builder. Selecionando os elementos por meio da ferramenta Select , faça uma disposição como ilustrada na Figura 01.j (ignore as linhas, elas serão construídas logo à frente). Utilize as ferramentas de navegação para facilitar; 8) Usando a ferramenta Add Connection , ligue com cliques do mouse cada elipse representando as camadas ao retângulo representando a operação Merge. Vide Figura 01.j e 01.k. Ao final clique na ferramenta Auto Layout para uma “arrumação” dos elementos na janela do Model;
  • 15. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 15 9) Dê um zoom no elemento correspondendo à operação Merge e clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Output Dataset e acesse a opção Rename, como ilustra a Figura 01.j; Figura 01.j – Alterando o nome do elemento representando o resultado da operação Merge 10) Coloque o novo nome de Poligonais DNPM Brasil, esse é um nome apenas de referência interna no ModelBuilder; 11) Dê um duplo clique sobre a elipse Poligonais DNPM Brasil ou clique com o botão direito sobre e acesse o item Open; 12) Na janela que o sistema abriu, clique em e escolha o caminho de saída da operação Merge com o nome Poligonais_Brasil para dentro do File Geodatabase Dados_Tratados_DNPM criado no final do passo anterior. Ao final clique em Ok; 13) Vá ao ArcToolbox no item Analysis Tools/Extractl/Select, clique e arraste este item à janela do ModelBuilder. Coloque o pictograma representando a operação Select perto e do lado esquerdo do pictograma do Merge; Nota 04: A ferramenta Select é similar ao Select By Attributes da Prática 04 do curso anterior. A diferença é que apenas as feições que atendem a expressão lógica são salvas no novo Feature Class. 14) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue a saída da operação Merge, ou seja, Poligonais DNPM Brasil, ao Select, como ilustra a Figura 01.k;
  • 16. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 16 Figura 01.k – Conectando o resultado da operação Merge ao Select Data 15) Clique no botão Auto Layout ; 16) Clique com o botão direito do mouse da elipse representando a saída da operação Select, Output Feature Class, e clique em Rename. Digite Poligonais Após 2005; 17) Dê um clique duplo no quadrado Select, na janela que se abre, opte no Output Feature Class o Feature Class Poligonais_Apos_2005 dentro do File Geodatabase criado no final do passo anterior; 18) No campo Expression, clique no botão . Na janela do Query Builder, construa a expressão ANO >= 2005 e clique em OK e depois em OK novamente; 19) Clique com o botão direito do mouse na elipse Poligonais DNPM Brasil e desmarque a opção Intermediate; Nota 05: Sempre que o resultado (output) de uma ferramenta for entrada (input) de outra, o ModelBuilder vai considerar que esse dado é intermediário (Intermediate). E por padrão, todos os dados intermediários são apagados após a execução da rotina. Este comportamento não nos interessa no contexto desta prática. 20) Por fim, vamos ao ArcToolbox no item Analysis Tools/Statistics/Summary Statistics. Vamos arrastar essa ferramenta para a janela do ModelBuilder, de forma que a mesma fique próximo aos pictogramas do Merge e do Select; Nota 06: A ferramenta Summary Statistics é similar ao Summarize visto na Prática 10 da apostila do curso anterior. 21) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue a saída da operação do Merge, ou seja, Poligonais DNPM Brasil, ao Summary Statistics; 22) Altere o nome da saída (Output Feature Class) do Summary Statistics para Sumário das Poligonais por Substância e UF; 23) Clique no botão Auto Layout ; 24) Dê um duplo clique no retângulo do Summary Statistics. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.l;
  • 17. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 17 Figura 01.l – Edição das opções do Summary Statistics. 25) Em Output Table, escolha o nome da tabela Sumario_Poligonais_por_Subs_e_UF dentro do File Geodatabase criado no final do passo anterior; 26) No campo Case Fields, escolha o campo SUBS e UF. A combinação dos valores desses campos fornecerá o critério na formação de grupos às estatísticas; 27) Em Statistics Fields, selecione o campo AREA_HA. Este campo será acrescentado na lista logo abaixo do campo Statistics Fields, nesta lista, clique na coluna Statistics Type na linha referente à AREA_HA e opte por SUM; 28) Clique em Ok. Pronto o ModelBuilder foi concluído, salve-o clicando no botão Save na sua janela; 29) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.2.
  • 18. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 01 – Sistematização de Rotinas 18 Passo 3 – Executando o Model Uma vez criado e salvo, podemos executar a rotina no momento que desejarmos acessando-a no ArcToolbox. Para isso, faça: 1) Há três opções para executar a rotina Carga de Dados que criamos no passo anterior: (1) clique em Run na janela do ModelBuilder; (2) na janela do ModelBuilder vá no menu suspenso em Model/Run ou Model/Run Entire Model; ou (3) dê um clique duplo no seu item no ArcToolbox e depois em OK; 2) Enquanto o Model Carga de Dados é executado, o sistema exibe uma janela como ilustra a Figura 01.m; Figura 01.m – Janela exibindo o status de execução 3) Ao final, se não houver erros, o sistema fechará esta janela automaticamente se a opção Close this dialog when completed successfully estiver marcada. Senão clique em Close quando a ferramenta terminar; 4) Acesse o File Geodatabase onde os dados resultantes foram armazenados e confira o resultado; 5) Salve o projeto do ArcMap na pasta dessa prática com o nome de Carga de Dados DNPM.mxd; 6) Pronto. Nota 07: A cada nova atualização que o DNPM lançar, basta sobrescrever os arquivos anteriores na pasta originais e rodar o Carga de Dados novamente. Nota 08: A alteração no ArcToolbox (a caixa DNPM e o Carga de dados) é valido para a conta do usuário do Windows. Todas as caixa de ferramentas criadas como descrito aqui ficam salvos na pasta My Toolbox na pasta da conta do usuário. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.3.
  • 19. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 19 Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II Introdução Nesta prática construiremos um Model mais complexo a fim de aprofundar o que foi apresentado na prática anterior. Fontes e preparação dos dados Os dados de localidades e unidades de conservação foram adquiridos na Base Contínua Internacional ao Milionésimo (BCIM), versão 3.01, do IBGE: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/base_continua_ao_milionesimo/. Os dados sobre os alertas de queimadas foram adquiridos no site do projeto Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER) do INPE no dia 20 de Janeiro 2010 em: http://www.obt.inpe.br/deter. Na preparação dos dados foi realizado: 1. Criou-se um File Geodatabase em branco; 2. Foi realizada a junção (Merge) dos tipos de localidades distintas no banco da BCIM no Geodatabase criado. Adicionou-se um novo campo nesta junção para distinguir o tipo de localidade original; 3. Foi realizado o mesmo procedimento para os tipos diferentes de unidades de conservação no banco da BCIM; 4. Foi realizada outra junção (Merge) nos dados de desmatamento do DETER ano a ano no novo Geodatabase, excetuando a atualização de 30/09/2009; 5. Por fim, realizou-se a mesma análise que está estruturada no Model abaixo para cada um dos dados de desmatamento por ano; 6. Remoção dos campos desnecessários de todos os Feature Classes; 7. Padronização de todos os sistemas de coordenadas para Cônica Equivalente de Albers para América do Sul.
  • 20. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 20 Procedimentos Passo 01 – Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join Como exposto anteriormente, periodicamente o DETER – Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real – dispõe dados sobre monitoramento de áreas com vegetação degradada. O Projeto Análise DETER, no qual você hipoteticamente faz parte, necessita sempre manter esses dados atualizados. Esses dados estão agrupados por ano. A cada nova atualização disponível, a equipe do seu projeto precisa preparar os dados para compor o respectivo banco. Desta maneira, você foi incumbido de construir uma rotina automatizada para incorporar as atualizações lançadas periodicamente pelo DETER. Para isto, usaremos o ModelBuilder. Copie os dados da subpasta originais à finais, ambas na pasta desta prática, e faça: 1) Copie os dados da subpasta iniciais da pasta desta prática para finais; 2) Abra o arquivo mxd Projeto Análise DETER, o mesmo se encontra na subpasta finais na pasta dessa prática; 3) O layer Alertas 2009 [DETER_2009] não contém a última atualização de 30/09/2009. A mesma se encontra na subpasta originais/DETER com o nome deter_20090930_pol.shp. Adicione este Shapefile ao projeto do ArcMap; 4) Como visto na Prática 01, abra o ArcToolbox e adicione uma nova caixa de ferramentas com o nome Projeto Análise DETER e dentro da mesma crie um novo Model com o nome de Importar Nova Atualização; 5) Adicione ao modelo os layers: Localidades, Alertas 2009 [DETER_2009], Unidades de Conservação e deter_20090930_pol. Cada um fica representado por uma elipse azul; 6) O banco de dados utiliza o referencial geodésico SAD69 com a projeção Cônica Equivalente de Albers, como dito anteriormente. Os dados disponibilizados pelo DETER estão no mesmo referencial, mas em coordenadas geográficas. Desta forma, adicione ao Model a ferramenta Project em Data Management Tools/Projections and Transformations/Feature ou busque-o por meio de seu nome na aba Search do ArcToolbox; 7) Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando o Project e vá em Rename, coloque o nome: Projetar Para C. E. Albers, ajustar o tamanho dela, se necessário, para o nome aparecer por completo no Model; 8) Clique com o botão direito do mouse na elipse verde representado o Output do Projetar Para C. E. Albers e altere seu nome para Novo_CEAlbers; 9) Com a ferramenta Add Connection , conecte a elipse azul representando o layer deter_20090930_pol.shp ao pictograma do Projetar Para C. E. Albers; 10) Dê um duplo clique no pictograma do Projetar Para C. E. Albers, o sistema abre uma janela como ilustra Figura 02.a; Figura 02.a – Janela de configuração da ferramenta Project
  • 21. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 21 11) No Input Coordinate System configure para Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969; 12) Configure o Output Dataset or Feature Class para dentro do Feature Dataset Temporario do File Geodatabase Projeto Análise Deter com o nome Novo_CEAlbers; 13) No campo Output Coordinate System clique no botão a direita do campo, depois em Select e vá ao sistema de coordenada: Projected Coordinate System/Continental/South America/ Albers_Equal_Area_Conic. Clique em Ok e Ok, ao final feche a janela de configuração do Project; 14) Adicione ao Model a ferramenta Spatial Join em Analysis Tools/Overlay/Spatial Join no ArcToolbox; Nota 01: A ferramenta Spatial Join vai copiar atributos de um layers para outro de acordo a relação espacial dos mesmos. Por exemplo, por meio desta ferramenta podemos pegar o nome das Unidades Federativas (polígonos) e copiá-los para suas respectivas cidades (pontos), uma vez que as cidades de uma dada UF estão contidas na mesma. Veja mais detalhes no help da ferramenta em: http://webhelp.esri.com/arcgisdesktop/9.3/index.cfm?id=1265&pid=1261&topicname=Spatial_ Join_(Analysis). Nota 02: O Spatial Join vai coletar as informações sobre a localidade mais próximas a cada alerta de degeneração na vegetação. 15) Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando e Spatial Join e vá em Rename. Coloque o novo nome: Coletar Informações das Localidades Próximas. Aumente o retângulo se necessário para que o novo nome apareça; 16) Dê um duplo clique em Coletar Informações das Localidades Próximas, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 02.b; Figura 02.b – Janela de configuração da ferramenta Spatial Join
  • 22. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 22 17) Faça a seguinte configuração: a. Target Features: Selecione Novo_CEAlbers, este será o layer que receberá os atributos; b. Join Features: Localidades, este será o layer com os atributos copiados; c. Output Feature Class: O nome da Feature Class de saída, coloque o nome Novo_CEAlbers_SJoin no Feature Dataset Temporario no File Geodatabase Projeto Analise DETER; d. Join Operation (optional): Opte por JOIN_ONE_TO_ONE, desta maneira apenas serão copiados os atributos de uma feição de Localidades. A opção JOIN_ONE_TO_MANY copiaria os atributos de mais de uma localidade que atendesse o critério do Join; e. Field Map of Join Features (optional): nessa lista estão os atributos do Target e do Join Features, aqui escolhemos quais os atributos vão para o Output Feature Class. Selecione o último item da lista, ORIG_FID (Long) e clique no botão Delete à direita da lista. Clique com o botão direito do mouse no item nm_nng (Text) e vá ao item Rename, como ilustra a Figura 02.c. Coloque o nome Nome_Loc_Prox. Faça o mesmo para UF (Text) e TIPO_LOCALIDADE (Text), atribuindo respectivamente os novos nomes: UF_Loc_Prox e Tipo_Loc_Prox; f. Match Option (optional): Opte por CLOSEST. Neste campo escolhemos qual o critério do Spatial Join, escolhemos copiar os atributos da feição de Localidades mais próxima à respectiva feição de Novo_CEAlbers; g. Search Radius (optional): Coloque 10 e unidades Kilometers. Aqui definimos a distância máxima que o ponto de Localidades pode estar do polígono de Novo_CEAlbers para o Join. Em outras palavras, se não houver um ponto do layer Localidades no raio de 10 Km de um dado polígono de Novo_CEAlbers, o mesmo polígono não terá atributos copiados de nenhum ponto. h. Distance Field Name (optional): Digite DISTANCIA. Aqui escolhemos o nome do campo do Output Feature Class que armazenará a que distância o ponto de Localidades estava do polígono de Novo_CEAlbers. Figura 02.c – Alterando nome do item da lista Field Map of Join Features (optional) 18) Ao final, clique em Ok; 19) Clique na ferramenta Auto Layout ; 20) Clique em Salve na janela do ModelBuilder; 21) Salve o projeto do ArcMap. Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.1.
  • 23. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 23 Passo 02 – Continuação da construção do Model: Merge e Intersect Continuaremos aqui a construção do Model iniciado no passo anterior. Faça: 1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd salvo no passo anterior; 2) Vá no ArcToolbox em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit; 3) Adicione ao Model a ferramenta Merge que se encontra no ArcToolbox em Data Management Tools/General/Merge; 4) Clicando o botão direito do mouse e indo em Rename, altere o nome do Merge para Realizar Junção para Atualização; Nota 03: A ferramenta Merge foi abordada na Prática 11 do curso anterior. 5) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue as elipses Novo_CEAlbers_SJoin e Alertas 2009 [DETER_2009] ao retângulo representando o Realizar Junção para Atualização; 6) Dê um clique duplo em Realizar Junção para Atualização, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 02.d; Figura 02.d – Janela de configuração da ferramenta Merge 7) Faça a seguinte configuração: a. Input Datasets: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam os Alertas 2009 [DETER_2009] e Novo_CEAlbers_SJoin; b. Output Dataset: Aponte para o Feature Dataset Temporario do File Geodatabase em questão com o nome FC_Atualizado. Aqui apontamos quem receberá as feições dos Inputs Datasets; c. Field Map (optional): aqui optamos por qual campo de cada input se une com qual campo dos outros inputs. Deixe a configuração padrão. 8) Clique em Ok; 9) Com o botão direito do mouse no item Rename, altere o nome da elipse representando a saída (Output) de Realizar Junção para Atualização para Feature Class Atualizado; 10) Agora adicione a janela do ModelBuilder a ferramenta Intersect. A mesma está no ArcToolbox em Analysis Tools/Overlay/Intersect;
  • 24. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 24 Nota 04: A interseção é um passo intermediário ao levantamento do total de área de alertas em cada tipo de unidade de conservação. 11) Com o botão direito do mouse no item Rename, altere o nome do retângulo Intersect para Interseccionar UC e FC Atualizado. Aumente o retângulo, se necessário, para exibição do nome completo; 12) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue as elipses Unidades de Conservação e Feature Class Atualizado ao retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado; 13) Clique na ferramenta Auto Layout ; 14) Dê um clique duplo no retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado, o sistema abre uma janela como ilustrada na Figura 02.e; Figura 02.e – Janela de configuração da ferramenta Intersect 15) Nesta janela, faça: a. Input Features: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam na lista Unidades de Conservação e FC Atualizado; b. Output Feature Class: Coloque o nome Intersecao_UF_FC_Atualizado dentro do Feature Dataset Temporario no File Geodatabase Projeto Analise DETER. 16) Ao final, clique em OK; 17) Altere o nome da elipse de saída do retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado para Interseção UC e FC Atualizado, para isto, clique com o botão direito do mouse sobre a respectiva elipse e depois clique em Rename; 18) Clique em Salve na janela do ModelBuilder; 19) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.2.
  • 25. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 25 Passo 03 – Finalizando a construção do Model: Summary Statistics Para terminarmos a construção do Model nas premissas determinadas, vamos acrescentar dois Sumarry Statistics. Para isso faça: 1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd; 2) Vá ao ArcToolbox em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit; 3) Acrescente à janela do ModelBuilder a ferramenta Summary Statistics, a mesma se encontra no ArcToolbox em Analysis Tools/Statistics/Summary Statistics; 4) Altere o nome do Summary Statistics para Calcular o total de área de alertas por tipo de UC, aumente o retângulo para o nome aparecer completamente, se necessário; 5) Altere o nome da saída do Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC para Cálculo do Total de área de Alertas por tipo de UC; Nota 05: Esse Summary Statistics calculará o total de áreas de alerta por tipo de unidade de conservação no ano de 2009, atualizando a tabela anterior (antes da atualização). 6) Utilizando a ferramenta Add Connection , ligue o Interseção UC e FC Atualizado ao Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC; 7) Dê um clique duplo em Calcular o total de área de alertas por tipo de UC, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 02.f; Figura 02.f – Janela de configuração do Summary Statistics 8) Nesta janela faça: a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está preenchido com Interseção UC e FC Atualizado; b. Output Table: coloque o nome Atualizado_Total_de_Area_de_Alertas_por_Tipo_de_UC dentro do File Geodatabase Projeto Análise DETER; c. Statistics Field(s): Opte por AREA. Na lista logo abaixo, clique primeira linha da segunda coluna e selecione SUM (somatório). d. Case Field (optional): Escolha TIPO_UC, todos os registros da Input Table com valores iguais desse campo terão o atributo AREA somados. 9) Ao final clique em OK;
  • 26. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 26 10) Adicione mais uma vez no Model a ferramenta Summary Statistics; Nota 06: Este outro Summary Statistics irá contabilizar os tipos de localidades mais próximas as áreas de alertas por UF. 11) Ligue o Feature Class Atualizado na ferramenta adicionada; 12) Altere o nome do retângulo do Summary Statistics para Calcular quantidade de localidades afetadas; 13) Altere o nome da saída de Cálcular quantidade de localidades afetadas para Cálculo de quantidade de localidades afetadas por UF e tipo; 14) Dê um duplo clique em Cálculo da quantidade de localidades afetadas, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 02.f; 15) Na janela que o sistema abriu, faça: a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está preenchido com Feature Class Atualizado; b. Output Table: coloque o nome Atualizado_Qnt_de_localid_afetadas_por_UF_e_tipo dentro do File Geodatabase Projeto Análise DETER; c. Statistics Field(s): Opte por DISTANCIA. Na lista logo abaixo, clique primeira linha da segunda coluna e selecione MEAN (média). d. Case Field (optional): Escolha Tipo_Loc_Prox e UF_Loc_Prox. 16) Clique em OK; 17) Clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Interseção UC e FC Atualizado e verifique se a opção Intermediate está marcada. Faça o mesmo para Novo_CCAlbers_SJoin e Novo_CCAlbers. Ressaltando que quem estiver com a marcação de intermediário será excluído ao final da execução do Model; 18) Clique na ferramenta Auto Layout ; 19) Clique em Salve na janela do ModelBuilder; 20) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.3.
  • 27. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 02 – Sistematização de Rotinas – Parte II 27 Passo 04 – Parametrizando e executando o Model O Model que criamos no ModelBuider apresenta uma limitação: uma vez que no futuro o arquivo de atualização lançado pelo DETER seja outro ou estejamos mais em 2009, o Model deverá ser editado manualmente pelo usuário. Essa situação pode ser evitada se parametrizarmos quem é o Feature Class de atualização, o Feature Class a ser atualizado e as respectivas saídas. Vamos nesse passo parametrizar e executar o Model, faça: 1) Abra o projeto Projeto Análise DETER.mxd; 2) Dê um duplo clique em Importar Nova Atualização dentro de Projeto Análise DETER. O sistema abre uma janela para execução do Model, como ilustra a Figura 02.g; Figura 02.g – Janela para execução do Model 3) Pressione o botão Cancel e não execute o Model; 4) Clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit; 5) Clicando com o botão direito do mouse e depois em Rename, altere o nome da elipse Alertas 2009 [DETER_2009] para Feature Class a Atualizar e deter_20090930_pol para Feature Class de Atualização; 6) Agora clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Alertas 2009 [DETER_2009] e marque a opção Model Parameter. Faça o mesmo para deter_20090930_pol, Tabela de quantidade de localidades afetadas por UF, tipo e Tabela do Total de área de Alertas por tipo de UC e Feature Class Atualizado; 7) Clique em Salve na janela do ModelBuilder e feche-a; 8) Dê dois cliques em Importar Nova Atualização, agora temos a opção de escolher qual é o layer de atualização e ao ser atualizado. Deixa configuração padrão e rode; 9) Observe o resultado e confira se os dados intermediários foram devidamente apagados. Deve-se apagar o Feature Class e duas Tables de 2009 desatualizadas e substituídas pelo resultado do Model; 10) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.4.
  • 28. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 28 Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas Introdução Como última prática da parte 1 desse curso, veremos como criar um arquivo template para ser utilizado no ArcMap por outros usuários. No exemplo hipotético desta prática, diversos grupos de campo vão manipular o ArcMap. Essas equipes vão preparar inicialmente os dados coletados em campo sobre flora e fauna do Parque Nacional da Serra dos Órgãos antes de enviá-los ao escritório. Neste processo, todas as equipes necessitarão de um mesmo conjunto de dados, que devem estar padronizados. Utilizaremos então o recurso de template de projeto de mapas. Fontes e preparação dos dados Todos os dados sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos foram adquiridos na área de download de dados geográficos no site do MMA em 25 de Janeiro de 2010: http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm. Foram aplicados sobre estes dados os procedimentos: 1. Utilizado a ferramenta Multipart to Singlepart sobre todos os arquivos shapefiles; 2. Remoção de campos desnecessários; 3. Cálculo da extensão em metros das feições de hidrografia em Cônica Conforme de Lambert no campo ExtLambM; 4. O vetorial no formato shapefile com a declividade foi convertido para a representação matricial no formato ERDAS IMAGINE (*.img).
  • 29. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 29 Procedimentos Passo 01 – Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos Os dados da pasta iniciais ainda precisam ser tratados para iniciar a composição do pacote inicial de arquivos proposto anteriormente. Teremos que associar sistema de coordenadas, importar os dados para File Geodabase, entre outras operações. Faça: 1) Abra o ArcCatalog e acesse a subpasta iniciais na pasta dessa prática; 2) Todos os arquivos com informações geográficas estão sem sistema de coordenadas associadas. Segundo a documentação, todos os arquivos ESRI Shapefile se encontram no referencial SAD69 com coordenadas geográficas. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo pnso_vegetacao.shp e vá em Properties. Nota 01: Associar sistema de coordenadas (coordinate system) foi visto na Prática 05 do curso anterior. 3) Na janela que o sistema abre, vá à aba Coordinate System. Depois clique em Select e escolha Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969. Clique em OK e OK; 4) Repita a operação para todos os arquivos no formato ESRI Shapefile (*.shp) da pasta; 5) Clique com o botão direito do mouse no arquivo pnso_declivi.img, que se encontra na representação matricial sobre o formato ERDAS IMAGINE (*.img), e depois vá em Properties. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.a; Figura 03.a – Propriedades do Raster Dataset 6) Na lista no centro desta janela, procure por Spatial Reference. Clique no botão Edit... logo à direita. Selecione o sistema de coordenadas Projected Coordinate System/UTM/South America/South American Datum 1969 Zona UTM 23S; 7) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.1.
  • 30. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 30 Passo 02 – Criando e carregando o File Geodatabase Neste passo vamos criar e alimentar um File Geodatabase, gerando o banco com o pacote de dados inicias. No curso anterior foi abordada a importação de dados vetoriais, aqui veremos também dados matriciais. Faça: 1) Crie um File Geodatabase na subpasta finais da pasta dessa prática com o nome Estudo PNSO. Nota 02: A criação de Personal e File Geodatabase, Feature Datasets e importação de dados foram vistos na Prática 06 do curso anterior; 2) Crie dois Feature Datasets: Dados_Base e Dados_de_Campo, ambos em sistema de coordenadas Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969. Mantenha os valores de tolerância e afins com o valor padrão; 3) Importe todos os arquivos no formato ESRI Shapefile da subpasta iniciais para o Feature Dataset Dado_Base, utilize o comando Import Feature Class (multiple); 4) Altere os nomes dos Feature Class segundo a lista a seguir. Para renomear, selecione o item e acione a tecla F2 ou clique com o botão direto do mouse e depois em Rename: • pnso_vegetacao para Vegetação; • pnso_regioes para Regiões; • pnso_municipios_entorno para Municípios_do_Entorno; • pnso_limit para Limite; • pnso_hidrografia para Hidrografia; • pnso_ampliacao para Proposta_de_Ampliação; 5) Clique com o botão direito do mouse sobre o File Geodatabase Estudo PNSO e depois vá em Import/Raster Datasets..., como ilustra a Figura 03.b; Figura 03.b – Importar dados matriciais (Raster Datasets) 6) O sistema abre uma janela como mostra a Figura 03.c;
  • 31. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 31 Figura 03.c – Ferramenta para importar Raster Datasets para Geodatabases 7) No Input Raster selecione o arquivo pnso_declivi.img na subpasta iniciais desta prática; 8) O campo Output Geodatabase já aponta para o Estudo PNSO. Clique em OK; 9) Ao final da importação, renomeie o pnso_declivi para Declividade; 10) Pronto o Geodatabase está criado; Nota 03: Se a pasta que contém um File Geodabase for acessada pelo Windows Explorer ou similar, o usuário verá apenas uma pasta com o mesmo nome do Geodatabase e dentro um conjunto de arquivos. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.2. Passo 03 – Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias Agora construiremos o Template em si. Além dos arquivos de projeto de mapa ArcMap Documents (*.mxd), também temos ArcMap Templates (*.mxt). No segundo tipo de arquivo configuramos um padrão a ser seguido. Neste padrão podemos configurar tudo pertinente ao arquivo de projeto do ArcMap (*.mxd) como, por exemplo, Layout, Gráficos, Simbologias, Labels, Joins, entre outros. Faça: 1) Num projeto novo no ArcMap, adicione todos os Feature Classes e o Raster Dataset que se encontram no File Geodatabase Estudo PNSO, exceto o Municípios_do_Entorno; 2) Coloque os Layers na seguinte ordem de cima para baixo na Table of Contents (TOC): • Hidrografia; • Limite; • Proposta_de_Ampliação; • Regiões; • Vegetação; • Declividade. 3) Faça a seguinte configuração de simbologia: a. Hidrografia: Single Symbol, cor azul claro, espessura 1; b. Limite: Single Symbol, sem preenchimento (Hollow), espessura 2, cor de borda preta; c. Ampliação: Single Symbol, 10% Simple hatch (lista à esquerda do Symbol Selector), cor de preenchimento e borda vermelho e espessura de borda 1; d. Regiões: Single Symbol, sem preenchimento, espessura de borda 2 e cor de borda numa tonalidade de roxo escuro;
  • 32. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 32 e. Vegetação: Unique values pelo campo CLASSE, adicione todos os valores à lista, todos os símbolos sem borda e preenchimentos: • Afloramento rochoso: cinza; • BR-116: vermelho bem escuro; • Campos de altitude: azul claro (mais claro que hidrografia); • Cultivos: amarelo claro; • Floresta em estágio avançado de sucessão: verde escuro; • Floresta em estágio inicial de sucessão: verde claro; • Floresta em estágio médio de sucessão: verde médio; • Gramíneas: verde claro (mais claro que estágio inicial de sucessão); • Vegetação arbustiva: laranja; • Vegetação rupestre: laranja claro; • Água: azul; • Área arborizada: amarelo; • Área urbana: vermelho; • Área urbana de baixa densidade: vermelho claro. Desmarque a opção <all others values>. f. Declividade: Unique Values pelo campo CLASSES, utilize a rampa do verde até o vermelho passando pelo amarelo ao final da lista Color Ramp, como ilustra a Figura 03.d. Ao final, demarque a opções <all others values>. Figura 03.d – Configurando a simbologia do Raster Dataset Nota 04: Para edição de simbologias de Raster Datasets basta ir na aba Symbology na janela de propriedades do Layer. Nota 05: Não necessariamente todas as camadas serão visualizadas simultaneamente, sob o risco de problemas na distinção visual dos elementos. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.3.
  • 33. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 33 Passo 04 – Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels) Continuando a construção do projeto de mapa, iremos agora configurar os rótulos (labels). Faça: 1) Configure o Label (rótulos) à camada Proposta_de_Ampliação utilizando o campo NOME com a fonte Arial, negrito e tamanho 10 e com a cor cinza escuro. Na hora de configurar os rótulos na aba Labels na janela de propriedade da camada, clique no botão Placement Properties..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.e; Figura 03.e – Janela do Placement Properties 2) Na aba Placement, clique na opção Always straight. Como a figura à esquerda ilustra, os rótulos serão inclinados de forma a ficarem alinhados com o formato da feição em referência. Nota 06: Configuração de simbologia e rótulos (labels) foi abordada no curso anterior na Prática 03. 3) Clique em OK, terminada a configuração do Label para este layer; 4) Vá às propriedades da camada Regiões na aba Labels. Selecione no campo Label Fields o atributo Nome; 5) No curso anterior vimos no campo Method apenas a opção Label all the features the same way. Vejamos agora a opção Define classes of features and label each class differently, marque-a. A interface é alterada, como ilustra a Figura 03.f;
  • 34. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 34 Figura 03.f – Definindo classes para aplicação de rótulos diferenciados 6) Como o nome da opção sugere, definimos classes de feições e as rotulamos separadamente como, por exemplo, alterando a cor do texto do label para cada classe. As classes são criadas por meio de expressões lógicas SQL de forma análoga a Select By Atributtes e Definition Query. Ao selecionarmos a opção Define classes of features and label each class differently, já é criada uma classe Default, vide na lista Class. Clique em Rename e digite o nome: Regiões Principais; 7) Depois clique no botão Add... para adicionar uma nova classe. Coloque o nome da nova classe de Outras Regiões; 8) Observe que a lista Class contém agora dois itens. Selecione o item Regiões Principais e clique no botão SQL Query... O sistema abre uma janela como mostra a Figura 03.g; Figura 03.g – Janela da construção da expressão lógica em linguagem SQL. 9) Monte a expressão na parte inferior: "Nome" = 'Planalto do Açú' OR "Nome" = 'Escarpas'. Ao final, clique em OK; 10) Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 12, negrito, itálico e cor preta;
  • 35. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 35 Nota 07: No curso anterior, a Prática 04 explora a construção de expressões lógicas com linguagem SQL. 11) Selecione a lista Class o item Outras Regiões e clique novamente no botão SQL Query... e monte a expressão "Nome" <> 'Planalto do Açú' AND "Nome" <> 'Escarpas'. Ao final, clique em OK; 12) Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 10, negrito e cor preta; 13) Em Placement Properties opte por Always straight, como já fora abordado anteriormente, para ambas as classes; 14) Aplique as alterações e observe o resultado; Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.4. Passo 05 – Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames Vamos inserir um Data Frame de localização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos do projeto, configurar os sistemas de coordenadas, inserir camadas e configurar suas simbologias. Faça: 1) Vamos acrescentar agora no novo Data Frame. Vá ao menu suspenso do ArcMap em Insert/Data Frame, como mostra a Figura 03.h; Figura 03.h – Inserindo um novo Data Frame Nota 08: Um mesmo projeto de mapa (*.mxd) pode armazenar mais de um Data Frame. O Data Frame é representado pelo ícone . Ao criarmos um projeto novo só temos um Data Frame e o mesmo recebe como padrão o nome Layers. 2) Um novo item chamado New Data Frame com o ícone será adicionado na TOC. Selecione e aperte a tecla F2, altere seu nome para Localização; 3) Da mesma forma, altere no nome do Data Frame Layers para PNSO; 4) Observe que a área do Data Frame não exibe mais as camadas, isso ocorre pois no modo Data View só visualizamos as camadas do Data Frame ativo. Ao adicionarmos o Data Frame (sem camadas) novo o mesmo se tornou o ativo. Torne o Data Frame PNSO ativo, clique com o botão direito do mouse sobre o mesmo e vá em Activate. Vide a Figura 03.i;
  • 36. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 36 Figura 03.i – Tornando o Data Frame ativo Nota 09: No modo Layout View são exibidos todos os Data Frames do projeto corrente. Vide mais informações na Prática 12 do curso anterior. 5) Vá no menu suspenso em View/Data Frame Properties, as propriedades exibidas são a do Data Frame ativo. Vá à aba Coordinate System e escolha para o Data Frame PNSO o sistema de coordenadas UTM na zona 23S: Projected Coordinate System/UTM/South America/South American Datum 1969 Zona UTM 23S; Nota 10: Também podemos acessar as propriedades do Data Frame clicando sobre seu respectivo item na TOC e depois em Properties, repare a opção Properties logo abaixo de Activate na Figura 03.i. 6) Torne o Data Frame Localização ativo e adicione os Features Classes Limite e Municípios_do_Entorno dentro do Feature Dataset Dados_Base do File Geodatabase Estudo PNSO; 7) Ordene de cima para baixo na TOC as camadas: Limite e Municípios_do_Entorno; Nota 11: Ao utilizar o comando Add Data , adicionamos os novos dados no Data Frame ativo. Como alternativa, podemos clicar com o botão direito do mouse no item do respectivo Data Frame que queremos adicionar os dados e clicar depois em Add Data.... Vide Figura 03.i. 8) Configure o sistema de coordenadas deste Data Frame para Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969; 9) Faça a seguinte configuração de simbologia e labels com as camadas de Localização: • Municípios_do_Entorno: Single Symbol, sem preenchimento, borda cinza e de espessura 2. Labels pelo campo NOME, Arial, negrito, tamanho 12; • Limite: Single Symbol, preenchimento na cor preta, sem borda. 10) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.5.
  • 37. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 37 Passo 06 – Construindo o projeto de mapa – Bookmarks Vamos criar agora Spatial Bookmarks. Os Bookmarks identificam uma localidade geográfica particular que se queria registrar para revisita posterior. Faça: 1) Torne novamente ativo o Data Frame PNSO; 2) Para facilitar os trabalhos, deixe apenas visíveis as camadas: Limite, Regiões e Ampliação; 3) Dê um Zoom de forma a enquadrar o melhor possível a região Planalto do Açu na visualização. Para um melhor resultado no enquadramento, selecione o polígono representando o Planalto de Açu como, por exemplo, por meio de seleção por atributos, e faça um Zoom na feição selecionada, como foi visto na Prática 03 do curso passado; 4) Vá no menu suspenso do ArcMap em Bookmarks/Manage..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.j; Figura 03.j – Janela de gerência dos Bookmarks Nota 12: Os Bookmarks ficam registrados junto ao Data Frame. Por exemplo, os Bookmarks que estamos criando aqui para o Data Frame PNSO não podem ser utilizados no Data Frame Localização. 5) Clique no botão Create... Como a visualização do Data Frame está enquadrando a região Planalto do Açu, dê o nome para esse primeiro Bookmark de Planalto do Açu; Nota 13: Outra forma de criar um Bookmark é no menu suspenso do ArcMap em Bookmarks/Create... 6) Sem fechar a janela Bookmarks Manager, altere o zoom na visualização do Data Frame para qualquer parte; 7) Selecione o item Planalto do Açu na janela Bookmarks Manager e clique no botão Zoom To, vide Figura 03.j. A região será enquadrada novamente na visualização; 8) Observe também que o Bookmark foi adicionado ao menu suspenso Bookmarks. Vide Figura 03.k;
  • 38. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 38 Figura 03.k – Bookmark adicionado na lista 9) Agora crie Bookmarks enquadrando na visualização: a. A região de Escarpas, dê o mesmo nome ao Bookmark; b. A cada uma das áreas de ampliação (camada Ampliação) colocando o nome Ampliação - <nome da área> como, por exemplo, ao Bookmark referente a Jacó, coloque o nome Ampliação – Jacó. 10) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.6. Passo 07 – Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range) Continuando, vamos definir em quais escalas visuais cercas camadas serão exibidas. Esse recurso hierarquiza e organiza as camadas, além de evitar exibição de camadas em escalas de visualização inapropriadas. Faça: 1) Com o Data Frame PNSO ativo, vá na propriedade da camada Vegetação na aba General, como ilustra a Figura 03.m; Figura 03.m – Aba General na propriedade da camada 2) No grupo de opções Scale Range, marque a opção Don’t show layer when zoomed; 3) No campo Out beyond selecione a opção 1:50.000 ou digite no teclado, desta forma esta camada só será exibida na escala visual 1:50.000 ou maior. Nota 14: A opção In beyond define até qual a escala de visualização a camada será exibida. 4) Faça a mesma configuração à camada Declividade, mas em Out beyond coloque 1:100.000;
  • 39. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 39 5) Use a ferramenta Full Extent e use a Fixed Zoom In repetida vezes e observando a indicação da escala visual na barra de ferramentas Standarts, ao lado direito do Add Data . Observe que inicialmente as camadas Declividade e Vegetação não são exibidas e ao seu lado direito na TOC a check box que determina sua visibilidade está , vide Figura 03.n. Ambas as camadas serão exibidas quando seus respectivos limiares de escala forem ultrapassados. Figura 03.n – Observe o ícone à esquerda de Vegetação e Declividade na TOC 6) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.7. Passo 08 – Construindo o projeto de mapa – Layout de mapa Vide com o professor a criação de um Layout.
  • 40. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 40 Passo 09 – Salvando o projeto de mapa como Template Por fim, vamos salvar o arquivo com o projeto de mapa como Template, ArcMap Templates (*.mxt). Faça: 1) Continuando do estado anterior, salve o projeto de mapa no menu suspenso do ArcMap em File/Save As... O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.o. Coloque o nome Estudo PNSO na subpasta finais na pasta dessa prática, em Salvar como tipo escolha ArcMap Documents (*.mxd). Clique em Salvar; Figura 03.o – Salvando o projeto de mapa Template (*.mxt) 2) Ative o Data Frame PNSO; 3) Clique com o botão direito do mouse sobre a camada Ampliação na TOC e depois em Zoom to Layer; 4) Vá ao menu suspenso do ArcMap em File/Document Properties. Na janela que se abre, clique na opção Save a thumbnail image with map, essa será a imagem de referência ao projeto na biblioteca de templates ou no preview no ArcCatalog; 5) Nessa mesma janela, clique no botão Data Source Options..., o sistema abre uma janela como mostra a Figura 03.p; Figura 03.p – Janela Data Source Options 6) Marque a opções Store relative paths names to data sources. Clique em OK e OK; 7) Ative o Data Frame Localização e faça a mesma alteração do item acima; 8) Salve as atualizações do projeto; Nota 15: Caminho relativo (relative path) ou caminho completo (full path) diz respeito à forma como o projeto de mapa armazena o caminho dos feature classes, tabelas e afins. Por exemplo, se temos um arquivo de projeto de mapa (mxd) na pasta C:MeuTrabalhoProjeto.mxd e suas camadas fazem referência a arquivos Shapefiles dentro da pasta C:MeuTrabalhoSHP, o caminho completo faz referência a pasta C:MeuTrabalhoSHP, e o caminho relativo faz referência apenas a
  • 41. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 03 – Template de projeto de mapas 41 SHP, ou seja, o caminho relativo ao arquivo mxd. Obviamente, caminho completo é sensível a mudança ou alteração no nome das pastas. 9) Feche o ArcMap; 10) Crie uma pasta nova pelo ArcCatalog em C: com o nome Estudo PNSO; 11) Também pelo ArcCatalog, copie todo o conteúdo da pasta finais para dentro de C:Estudo PNSO; 12) Abra o projeto de mapa C:Estudo PNSOEstudo PNSO.mxd no ArcMap; 13) Ative o Data Frame PNSO. Volte a janela do Data Source Options, vide Figura 03.p, e opte agora por Store full path names to data sources; 14) Ative o Data Frame Localização e repita o item acima; 15) Salve o projeto; 16) Crie pelo ArcCatalog uma nova pasta em C:Arquivos de programasArcGISBinTemplates chamada Estudo PNSO; 17) Vá ao menu suspenso em File/Save as...; 18) Na parte inferior da janela em Salvar como tipo ArcMap Templates (*.mxt), coloque o nome Estudo PNSO na pasta C:Arquivos de programasArcGISBinTemplatesEstudo PNSO; 19) Vá no menu suspenso do ArcMap em File/New..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.q; Figura 03.q – Criando um novo projeto com base no Template 20) Vá na aba Estudo PNSO, é exibido então o mxt que criamos na lista à esquerda. Selecione-o e clique em OK. Um novo projeto é criado com base nas configurações do Template; 21) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 03.9. Nota 16: Leia também sobre as opções de Layer File e Layer Package.
  • 43. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 43 Curso de Extensão em Geotecnologias – Projeto e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes Introdução Na segunda parte do curso abordaremos recursos pertinentes a Geodatabases. Quando trabalhamos com um grupo de informações relativamente complexo e inter-relacionado, o uso de arquivos como, por exemplo, Shapefiles, se mostra muito limitado. Nesses ambientes é necessário o uso de um sistema especializado em trabalhar com grandes volumes de informações e suas inter-relações, o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGDB). No contexto do SIG, é pertinente ainda que esse SGDB seja capaz de armazenar geoinformações e recuperá-las por meio de suas relações espaciais, o SGDB-Espacial. Quando se fala de inter-relações, se referencia relacionamentos entre as informações representadas do banco. Por exemplo, a aprovação de um aluno não pode ser registrada no banco sem relacionar o próprio aluno e a turma onde ele foi aprovado. Num exemplo espacial, um semáforo não pode ser registrado fora de uma via, uma edificação não pode estar fora de um lote, não pode haver sobreposição entre os polígonos dos bairros e cada município só pode conter uma e somente uma sede. Os SGDB’s são responsáveis por manter esses inter-relações íntegras, o que garantes regras inerentes às informações representadas no banco. Além disso o SGDB fornece recursos eficientes de acesso concorrente multi-usuário, controle de segurança, performance otimizada em grandes volumes de dados, entre outros. São exemplos de SGDB: Oracle, SQL Server, Postgres, entre outros. São exemplos de SGDB-Espacial: PostGIS e Oracle Spatial. Geralmente um SGBG-Espacial é um SGDB tradicional com uma extensão instalada para suporte a parte geográfica. Geodatabases no ambiente ArcGIS No ambiente do ArcGIS, Geodatabase é o nome dado aos bancos de dados geridos por um SGDB-Espacial que faz parte nativamente de seu ambiente. O ArcGIS possui três tipos de Geodatabases: File Geodatabase, Personal Geodatabase e ArcSDE Geodatabase. File Geodatabase e Personal Geodatabase são soluções típicas single/few-user (único/poucos usuários) para um volume de informações relativamente limitado. O Personal Geodatabase surgiu nas versões 8.x e será descontinuado provavelmente na versão 10 do ArcGIS. O File Geodatabase possui mais recursos e é mais dinâmico, ele será o Geodatabase utilizado no curso. ArcSDE Geodatabases são baseados na tecnologia ArcSDE - Spatial Database Engine. São tipicamente multiusers (muitos usuários), comportando vastos volumes de informações e requisições. A tecnologia ArcSDE funciona sobre um SGDB como Oracle e SQL Server, provendo aos mesmos o recurso de trabalhar com dados geográficos. Por serem soluções mais robustas, ArcSDE Geodatabases demandam infra-estrutura e profissionais de TI como servidores, redes de dados potentes, administradores de banco de dados, entre outros.
  • 44. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 44 Mais informações sobre Geodatabases em: http://www.esri.com/software/arcgis/ geodatabase/index.html. Ressalta-se que todos as ferramentas abordadas aqui são aplicadas igualitariamente sobre File e ArcSDE Geodatabases. Fontes e preparação dos dados Todos os dados dessa prática foram adquiridos no site do Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico (SIGEL) da ANEEL: http://sigel.aneel.gov.br/ no dia 07 de Fevereiro de 2010. Na sua preparação, os dados foram submetidos aos seguintes procedimentos: 1. Dados no formato Shapefiles incorporados num File Geodatabase e organizados em Feature Datasets; 2. Removeram-se os campos desnecessários; 3. For realizado uma junção (Merge) das usinas hidrelétricas (CGH, PCH e UHE), termoelétricas (UTN e UTE) e outras fontes renováveis (SOL, EOL e CGU). No resultado do Merge, criou-se um campo para identificar o tipo de usina; Procedimentos Passo 01 – Trabalhando com Alias de atributos de tabelas Em qualquer espécie de tabela, seja em Geodatabases, Shapefiles, entre outros, os nomes dos campos, ou atributos, têm uma série de limitações dependendo do formato utilizado para armazenamento. Como exemplo dessas limitações nos nomes dos campos, podemos citar: uso de espaços, quantidade de caracteres, uso de acentos, %, $, *, () e etc. Essas limitações tornam muitas vezes os nomes dos campos não inteligíveis como, por exemplo, Feature Class Geradoras_Hidrelétricas, que trabalharemos nessa prática, há um campo com o nome NAMIOP_M. Nesses casos os bancos de dados, geográficos ou não, fornecem o recurso comumente chamado de Alias (pseudônimo ou apelido numa tradução livre). Nesse Alias as limitações são mais frouxas, permitindo um nome inteligível. Todavia, muitas vezes apenas o Alias não é suficiente, pois se faz necessário contextualizar os valores dos atributos e explicitar outras informações pertinentes. Para isso, lança-se mão do dicionário de dados, um documento que será abordado nessa parte do curso. Vejamos agora como trabalhar com Alias em Feature Classes: 1) Copie pelo ArcCatalog o File Geodatabase Base_SIGEL da subpasta iniciais à subpasta finais; 2) Num projeto novo no ArcMap, adicione o Feature Classes Unidades_Federativas que está no File Geodatabase Base_SIGEL na subpasta finais; Nota 01: Observe que o Raster Dataset Mosaico_da_América_do_Sul é composto por três bandas. 3) Abra a tabela de atributos da camada Unidades_Federativas; 4) Clique com o botão direito do mouse no título do campo POP_2005 e vá em Properties, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 04.a;
  • 45. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 45 Figura 04.a – Propriedades do campo POP_2005 Nota 02: Recursos como tipos possíveis de campos (Text, Double, Integer, entre outros) ou suas propriedades são inerentes ao formato do arquivo ou SGDB utilizado no armazenamento das tabelas. Por exemplo, os tipos de campos disponíveis ao criar um atributo num Shapefile são distintos do que num File Geodatabase. O ArcGIS Desktop não determina essas propriedades, ele apenas oferece interfaces para trabalharmos com esses recursos. 5) Digite no campo Alias o texto População em 2005 e clique em OK; 6) A janela da tabela de atributos exibe o Alias atualizado, como mostra a Figura 04.b. Ajuste a largura da coluna, se necessário; Figura 04.b – Tabela de atributos com o Alias atualizado 7) Todavia, ao alterarmos os Alias desta forma, as mesmas só ficam registradas a nível do projeto de mapa (arquivo mxd), não a nível do Feature Class do Geodatabase; 8) Quando se deseja alterar Alias a nível do Feature Class, que é o caso nesta prática, é necessário fazê-lo pelo ArcCatalog. Feche o ArcMap, não salve o projeto; 9) Abra o ArcCatalog. Depois vá na propriedade do Feature Class Unidades_Federativas dentro do File Geodatabase Base_SIGEL. Na janela que o sistema abriu, vá à aba Fields. Vide Figura 04.c;
  • 46. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 46 Figura 04.c – Propriedades do Feature Class Unidades_Federativas, aba Fields. 10) Observe que o campo POP_2005 não contém o Alias que colocamos anteriormente; 11) Altere em Field Properties o campo Alias para População em 2005; 12) Altere os Alias dos outros campos seguindo a lista a seguir: • NOME – Unidade Federativa; • OBJECT_ID_1 – Identificador; • Shape – Geometria; • GEOCODIGO – Geocódigo IBGE; • REGIÃO – Grande Região; • Shape_Length – Perímetro; • Shape_Area – Área. 13) Ao final, clique em OK. 14) Num projeto novo do ArcMap, adicione Unidades_Federativas e abra sua tabela de atributos. Observe os títulos dos campos com os Alias que alteramos; 15) Vejamos outra forma de consultar e alterar Alias. Vá na aba Fields dentro da propriedade da camada Unidades_Federativas, como mostra a Figura 04.d;
  • 47. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 47 Figura 04.d – Propriedade da camada Unidades_Federativas na aba Fields 16) Altere o Primary Display Field para Unidade Federativa e desmarque os checkboxes ao lado esquerdo dos atributos Shape_Length e Shape_Area; 17) Utilize a ferramenta Identify sobre uma ou mais feições de Unidades_Federativas, observe que a lista da esquerda contém os valores do Primary Display Field escolhido e não são exibidos a área e o perímetro da feição; 18) Abra a tabela de atributos de Unidades_Federativas, observe que Shape_Length e Shape_Area também não estão presentes; 19) Por fim, vamos alterar os Alias dos campos dos outros Feature Classes do File Geodatabase Base_SIGEL pelo ArcCatalog. Siga a lista abaixo: a. Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis: • OBJECTID - Identificador; • Shape - Geometria; • Nome - Nome da Geradora; • ESTAGIO - Estágio Atual; • Latitude - Latitude (Y); • Longitude - Longitude (X); • UF1 - Unidade Federativa; • DEST_ENERG - Destino da Energia; • PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL; • ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição; • CLAS_COMB - Classe de Combustível; • COMBUST - Combustível; • P_OUT_KW - Potência Outorgada; • P_FISC_KW - Potência Fiscalizada; • PROPRIETAR - Proprietário; • ULT_ATUAL - Última Atualização; • MUNIC1 - Município; • TIPO - Tipo de Geradora. b. Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis: • OBJECTID - Identificador; • Shape - Geometria; • Nome - Nome da Geradora; • ESTAGIO - Estágio Atual; • Latitude - Latitude (Y); • Longitude - Longitude (X);
  • 48. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 48 • UF1 - Unidade Federativa; • DEST_ENERG - Destino da Energia; • PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL; • ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição; • CLAS_COMB - Classe de Combustível; • COMBUST - Combustível; • P_OUT_KW - Potência Outorgada; • P_FISC_KW - Potência Fiscalizada; • PROPRIETAR - Proprietário; • ULT_ATUAL - Última Atualização; • MUNIC1 - Município; • TIPO - Tipo de Geradora. c. Geradoras_Hidrelétricas: • OBJECTID - Identificador; • Shape - Geometria; • Nome - Nome da Geradora; • ESTAGIO - Estágio Atual; • Latitude - Latitude (Y); • Longitude - Longitude (X); • UF1 – Primeira Unidade Federativa; • UF2 – Segunda Unidade Federativa; • RIO – Rio Aportado; • DEST_ENERG - Destino da Energia; • PROC_ANEEL - Protocolo ANEEL; • ATO_LEGAL - Ato Legal de Constituição; • P_OUT_KW - Potência Outorgada; • P_FISC_KW - Potência Fiscalizada; • Area_Reser – Área do Reservatório; • ADREN_KM2_ - Área de Drenagem (km²); • AINUD_KM2_ - Área Inundada (km²); • NAMAMA_M_ - N.A. Max. Maximorum (m); • NAMAOP_M_ - N.A. Max. Operacional (m); • NAMIOP_M_ - N.A. Mínimo Operacional (m); • NAMIMI_M_ - N.A. Mínimo Minimorum (m); • NAMONT_M_ - N.A Montante (m); • NAJUS_M_ - N.A. Jusante (m); • VMAOP_HM3_ - Vol. Max. Operacional (hm³); • VMIOP_HM3_ - Vol. Min. Operacional (hm³); • VUTIL_HM3_ - Vol. Útil (hm³); • QBRUTA_M_ - Queda Bruta (m); • PROPRIETAR - Proprietário; • ULT_ATUAL - Última Atualização; • MUNIC1 – Primeiro Município; • MUNIC2 – Segundo Município; • TIPO - Tipo de Geradora. Nota 03: O Raster Dataset Moisaio_América_do_Sul não contém tabela associada, logo, não contém colunas. Portanto o recurso de Alias visto neste passo não é aplicável. 20) Pronto; Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.1.
  • 49. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 49 Passo 02 – Domínios de atributos de tabelas (Domains) Imagine um cadastro de órgãos públicos de certo município. Para cada órgão temos seu nome, função, a quem está subordinado e uma série de outros atributos. Dentre estes, temos a esfera governamental ou esfera do poder público. Esse atributo pode assumir apenas um conjunto finito e conhecido de valores: municipal, estadual e federal. Nestes casos se faz pertinente o uso de domínios, onde o domínio nada mais é do que um conjunto de valores que o atributo pode assumir. Este recurso é útil para mantermos a coesão dos atributos, registrando apenas valores pertinentes nos mesmos. Evita-se assim, por exemplo, erros de entrada de dados. Veremos na parte do curso referente à qualidade, que esse recurso é importante na garantia da semântica dos atributos. Qualquer atributo em banco de dados tem um domínio discreto (finito) estipulado. Por exemplo, o conjunto dos números inteiros é infinito, todavia quando escolhemos que o tipo do campo da tabela é Short Integer, o mesmo poderá armazenar apenas o conjunto finito de números inteiros entre os valores -32.768 até 32.767. Em outras palavras, essa faixa numérica inteira é o seu domínio. O ArcGIS trabalha com dois tipos de domínios de atributos: Range e Coded Values. No tipo Range definimos uma faixa de valores que o atributo pode assumir, por exemplo, um campo percentual de analfabetos dos municípios que só deve conter valores entre 0 e 100. No domínio do tipo Coded Values definimos uma tabela codificada “de-para” como, por exemplo, no atributo esfera do poder público teríamos os códigos 1, 2 e 3 para os valores municipal, estadual e federal respectivamente. Vejamos como criarmos nossos próprios domínios e usá-los nos atributos de uma tabela: 1) Utilizando o File Geodatabase na subpasta finais da pasta dessa prática, depois de atribuirmos os Alias no passo anterior, abra o ArcCatalog; 2) Clique com o botão esquerdo do mouse no File Geodatabase Base_SIGEL e vá em Properties, como ilustra a Figura 04.e; Figura 04.e – Acessando as propriedades do File Geodatabase 3) Acesse a aba Domains, vide Figura 04.f;
  • 50. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 50 Figura 04.f – Aba Domains da janela de propriedade do Geodatabase 4) Na parte superior temos a lista de domínios de Geodatabase, que neste caso está em branco. Clique então com o mouse na sua primeira linha na coluna Domain Name; 5) Digite o nome do novo domínio de dmTipoGeradoraNãoRenovável. Logo à direita na mesma linha em Description escreva Tipo de Geradora de Fonte Não Renovável; 6) No grupo logo abaixo, Domain Properties, configure: a. Field Type: Short Interger. Nesta opção definimos sobre qual tipo de campo esse domínio pode ser aplicado; b. Domain Type: Coded Value. Vide explanação no início deste passo; c. Split policy: deixe Default Value. Essa opção se refere ao aplicarmos uma operação Split sobre a feição, ou seja, dividi-la em duas, definindo o que fazer com o atributo que detenha esse domínio. Vide operação Split na Prática 08 do curso anterior. d. Merge policy: deixe Default Value. Similar ao de cima, mas relacionado à operação Merge. 7) No grupo Coded Values abaixo da janela é onde definimos a lista de codificação do domínio, digite ordenadamente nas linhas (Code - Description): a. 1/Usina Termonuclear (UTN); b. 2/Usina Termoelétrica (UTE). 8) Voltando a parte superior da janela, crie outro Coded Domain com as mesmas propriedades do item 6 acima e segundo a lista abaixo: a. Domain Name – dmTipoGeradoraHidrelétrica; b. Description – Tipo de Geradora Hidrelétrica; c. Coded Values (Code/Description): • 1/Usina Hidrelétrica (UHE); • 2/Central Geradora Hidrelétrica (CGH); • 3/Pequena Central Hidrelétrica (PCH). 9) Crie mais um Coded Domain mais uma vez com as mesmas propriedades do item 6 acima e segundo a lista abaixo: a. Domain Name – dmTipoOutrasGeradorasRenováveis; b. Description – Tipo de Geradoras de Fontes Renováveis (não Hidrelétricas); c. Coded Values (Code/Description):
  • 51. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 51 • 1/Usina Solar (SOL); • 2/Usina Eólica (EOL); • 3/Central Geradora Undi-elétrica (CGU). 10) Clique em OK para salvar os domínios e fechar a janela corrente; 11) Ainda no ArcCatalog, selecione o Feature Class Hidrelétricas e dê um Preview na sua tabela. Observe que o campo TIPO contém apenas os valores 1, 2 e 3; 12) Vá na propriedade de Hidrelétricas na aba Fields, vide Figura 04.c. Selecione na lista de campos o TIPO, na parte inferior (Field Properties) escolha o domínio dmTipoGeradoraHidrelétrica na opção Domain, como mostra a Figura 04.g; Figura 04.g – Selecionando o domínio do campo 13) Clique em OK para registrar a alteração e fechar a janela corrente; 14) Faça o mesmo para o campo TIPO dos Feature Classes Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis com seus respectivos domínios dmTipoGeradoraNãoRenováveis e dmTipoGeradoraOutrasRenováveis; 15) Adicione num projeto novo no ArcMap os Feature Classes Geradoras_Hidrelétricas, Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis; 16) Faça um Select By Attributes sobre o layer Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis, dê um clique duplo no campo TIPO e clique no botão Get Unique Values. Observe o resultado na Figura 04.h;
  • 52. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 52 Figura 04.h – O campo TIPO com domínio associado 17) Na lista de valores únicos, o domínio já é reconhecido. Clique no botão com o símbolo de igual e depois em 3 – Central Geradora Undi-Elétrica (CGU). Observe que a expressão de consulta fica apenas “TIPO” = 3. Execute a consulta; 18) Neste mesmo layer, gere uma simbologia do tipo Unique Value pelo campo TIPO, clicando em Add All Values e observe a coluna Label da lista de valores únicos; 19) Abra a tabela de atributos dos layers adicionados e observe novamente o campo TIPO de cada uma delas; 20) Entre em modo de edição pela barra Editor, abra a tabela de atributos do layer Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis e edite o campo TIPO, observe que o sistema te abre uma lista dos valores possíveis, como mostra a Figura 04.i; Nota 04: Vide entrar e sair do modo de edição na Prática 07 e 08 do curso anterior. Figura 04.i – Editando um atributo com Coded Domain associado. Nota 05: Apesar de em alguns locais o ArcMap exibir apenas a descrição do domínio, como na Figura 04.i, o campo TIPO, que é do tipo Short Interger, continua armazenando o códigos numéricos 1, 2 e 3.
  • 53. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 53 Nota 06: Observe que na edição ilustrada na Figura 04.i, o usuário poderia selecionar a opção <Null>, o que registraria valor vazio a respectiva linha. Se não é desejado que um dado atributo assuma valores nulos ou vazios, a opção Allow NULL Values deve ser alterada. 21) Feche o ArcMap sem salvar as alterações; 22) Até o momento, trabalhamos apenas com domínios do tipo Coded Values. Vamos agora ver um exemplo de domínio do tipo Range. No ArcCatalog vá nas propriedades do File Geodatabase Base_SIGEL na aba Domains, como ilustra a Figura 04.f; 23) Crie um novo domínio com as seguintes configurações: a. Domain Name: dmPercentual; b. Description: Faixa de valores entre 0 – 100 para percentuais c. Em Domain Properties: i. Field Type: Double; ii. Domain Type: Range; iii. Minimum Value: 0; iv. Maximum Value: 100; v. Split policy: Default Value; vi. Merge policy: Default Value. 24) Clique em OK para salvar e fechar a janela corrente; 25) Selecione o Feature Class Geradoras_Hidrelétricas, clique na aba Preview na parte superior do ArcCatalog. Depois selecione a opção Table no campo Preview na parte inferior da mesma janela. Clique no botão Options e depois em Add Field, como ilustra a Figura 04.j; Figura 04.j – Criando um novo campo no Feature Class Geradoras_Hidrelétricas pelo ArcCatalog 26) Na janela que o sistema abriu, configure: a. Name: Perc_Cap_Out; b. Type: Double; c. Alias: Percentual de Capacidade Outorgada; d. Allow Null Values: Yes, aqui dizemos que o campo pode conter valores vazios (nulos); e. Default Value: 0. Este é o valor padrão quando um novo registro for criado. f. Domain: escolha dmPercentual.
  • 54. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 54 27) Clique em OK, o campo foi criado; 28) Crie um novo campo com a mesma configuração acima para os Feature Classes Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis; Nota 07: Um domínio pode ser utilizado para mais de um campo de diferentes tabelas. 29) Num projeto novo no ArcMap, adicione os três Feature Classes que contêm os geradores de energia; 30) Abra a tabela de atributos do layer Geradores_Hidrelétricas; 31) Para testarmos o domínio dmPercentual, entre em modo de edição e tente inserir um valor fora da faixa estipulada para qualquer linha do campo Perc_Cap_Out; 32) Selecione a linha da tabela com o valor incorreto, vá na barra de ferramentas Editor, clique no botão de mesmo nome e depois em Validate Features. O mesmo emitirá um aviso se houver violação do domínio; 33) Saia do modo de edição e não salve as alterações; 34) Calcule com a ferramenta Statistics o somatório do campo que registra a potência outorgada das geradoras; 35) Utilizando o Field Calculator sobre o campo recém-criado, calcule o percentual da potência outorgada de cada geradora hidrelétrica em relação ao total da potência outorgada calculada com o Statistics; Nota 08: Vide Statistics e Field Calculator respectivamente nas práticas 10 e 7 do curso anterior. Nota 09: Vamos entender o cálculo realizado. A potência outorgada é a potência instalada segundo um ato de outorga. A potência fiscalizada é a potência medida, ou seja, a fornecida realmente. Ao realizarmos a conta de percentual acima, inferimos a contribuição de potência instalada em percentuais de cada geradora hidrelétrica em relação ao total da potência instalada em todas as hidrelétricas. 36) Repita os passos 34 e 35 para os outros dois layers do projeto do ArcMap. 37) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.2.
  • 55. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 55 Passo 03 – Subtypes ou subtipos Subtypes são subconjuntos disjuntos de feições dentro de um mesmo Feature Class, servindo para categorizar as informações. Além de organizar as feições, Subtypes permitem uma série de configurações independentes para cada um deles como, por exemplo, domínios, classes de relacionamento e regras topológicas. Neste passo, vamos construir subtypes para os Feature Classes das geradoras de energia pelo campo TIPO. Depois atribuiremos domínios distintos para atributos dentro de cada Subtype. Faça: 1) Apenas com o ArcCatalog aberto, vamos nas propriedades do Feature Class Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis, que está dentro do File Geodatabase Base_SIGEL na subpasta finais; 2) Acesse a aba Subtypes, como ilustra a Figura 04.k; Figura 04.k – Aba Subtypes na propriedade do Feature Class 3) Faça a seguinte configuração: a. Subtype Field: opte por TIPO. Aqui escolhemos o campo que determina a qual Subtype cada feição pertence, ou seja, valores do campo TIPO iguais determinam que as feições são do mesmo Subtype; b. Na lista Subtypes ao centro da janela, preencha nas primeiras linhas (Code/Description): i. 1/Termonuclear; ii. 2/Termoelétrica. 4) Veja que na parte inferior podemos associar Default Values e Domains para cada subtipo em separado. Veremos isso mais à frente. 5) Clique em OK e adicione este Feature Class num projeto novo do ArcMap;
  • 56. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 56 6) Observe que ao contrário do que geralmente acontece, o novo layer adicionado não veio com uma classificação de simbologia do tipo Single Symbol, mas do tipo Unique Values pelo campo do Subtype, ou seja, pelo campo TIPO; 7) Abra a tabela de atributos do layer, observe que o campo de nome CLAS_COMB só assume o valor Nuclear para as Usinas Nucleares e Biomassa, Fóssil e Outros às Usinas Termoelétricas. Desta forma, vamos criar dois Coded Domains para CLAS_COMB, mas associando-os diferentemente a cada Subtype; 8) Crie um novo campo nessa tabela com as seguintes configurações: a. Name: Classe_Combustivel; b. Type: Short Interger; c. Alias: Classe de Combustível; d. Allow Null Values: Yes; e. Default Value: 1; f. Domain: deixe vazio; 9) Utilizando seleção por atributos e Field Calculator apenas nas feições selecionadas, alimente o campo Classe_Combustivel com os seguintes valores em relação ao campo CLAS_COMB (Classe_Combustivel - CLAS_COMB): a. 1 – Nuclear; b. 1 – Fóssil; c. 2 – Biomassa; d. 3 – Outros. Nota 10: Veja Select By Attributes e Field Calculator apenas nos registros selecionados respectivamente nas práticas 04 e 07 do curso anterior. 10) Feche o ArcMap; 11) No ArcCatalog crie mais dois Domains, como abordado no passo anterior. Crie o primeiro com as seguintes configurações: a. Domain Name: dmClassCombUsinaNuclear; b. Description: Classe de Combustível de Usinas Nucleares c. Field Type: Short Integer; d. Domain Type: Coded Domain; e. Split policy: Default Value; f. Merge policy: Default Value; g. Coded Values (linha Code/Description): i. 1/Nuclear; 12) Agora crie o segundo domínio: a. Domain Name: dmClassCombUsinaTermoelétrica; b. Description: Classe de Combustível de Usinas Termoelétricas c. Field Type: Short Integer; d. Domain Type: Coded Domain; e. Split policy: Default Value; f. Merge policy: Default Value; g. Coded Values (linha Code/Description): i. 1/Fóssil; ii. 2/Biomassa; iii. 3/Outros; 13) Clique em OK; 14) Vá na propriedade do Feature Class Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis e depois na aba Subtype, vide Figura 04.k; 15) Selecione a primeira linha da lista Subtypes ao centro da janela, a linha 1 | Usina Termonuclear; 16) Na lista na parte inferior desta mesma janela, localize o item referente ao campo Classe_Combustivel e na coluna Domain escolha o dmClassCombUsinaNuclear, como ilustra a Figura 04.l;
  • 57. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 57 Figura 04.l – Configurando Domains no Subtype 17) Selecione agora na lista Subtype o segundo item, 2 | Usina Termoelétrica. No mesmo campo Classe_Combustivel selecione o domínio dmClassCombUsinaTermoelétrica; 18) Clique em OK; 19) Adicione o Feature Class Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis num projeto novo no ArcMap e abra sua tabela de atributos. Observe o campo Classe_Combustivel, ou Classe de Combustível com o Alias. Vide Figura 04.m; Figura 04.m – O campo com os domínios associados
  • 58. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 58 Nota 11: Os efeitos dos domínios são visíveis na tabela, mas do Subtype não diretamente. 20) Entre em modo de edição e vá novamente à tabela de atributos de Geradoras_de_Fontes_Não_Renováveis; 21) Ao tentar editar o campo Classe_Combustivel, a lista de opções é condizente com o Subtype Usina Nuclear ou Usina Termoelétrica, que é determinado pelo campo TIPO (com Alias Tipo de Geradora). Observe as Figuras 04.n e 04.o; Figura 04.n – Domain relativo ao Subtype de Usina Nuclear Figura 04.o - Domain relativo ao Subtype de Usina Termoelétrica 22) Faça a configuração de Subtype para os Outras_Geradoras_de_Fonte_Renováveis e Geradoras_Hidrelétricas utilizando o também o seus respectivos campos TIPOS. Para classificação dos Subtypes, use a mesma classificação dos respectivos domínios dmTipoGeradoraOutrasRenováveis e dmTipoGeradoraHidrelétrica; 23) Também é pertinente realizar a mesma operação sobre o mesmo campo CLAS_COMB no Feature Class Outras_Geradoras_de_Fonte_Renováveis. Faça para praticar; 24) Pronto. Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.3.
  • 59. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 59 Passo 04 – Layer File (extra tópico) Vejamos a seguir a aplicação do Layer File (*.lyr). Ressalta-se que esse passo é extra, ou seja, não está inserido no contexto de Geodatabases necessariamente. O Layer File armazena todas as configurações pertinentes ao Layer mas não ao Feature Class como, por exemplo, simbologia, label, filtro, transparência, Join, Relates, entre outros. Vejamos um exemplo abaixo: 1) Num projeto novo do ArcMap, acrescente todos os Features Classes e o Raster Dataset dentro do File Geodatabase Base_SIGEL na subpasta finais desta prática; 2) Classifique a simbologia das Unidades_Federativas por Single Symbol, sem preenchimento, borda preta e de tamanho 2; 3) Coloque labels nas feições das Unidades_Federativas, fonte Verdana, tamanho 10, itálico, negrito e cor preta; Nota 12: Explore as opções de simbologia do Raster Dataset, vá em suas propriedades na aba Symbology. 4) Classifique a simbologia por Unique Value de todas as três camadas com as geradoras de energia (se a configuração de Subtype foi feita no passo anterior, esse configuração já é a corrente). Desmarque a opção <all other values> de todos; 5) Atribua a cada tipo de geradora com os seguintes símbolos: a. Usina Solar (SOL): Rnd Square 3, cor laranja, tamanho 18; b. Usina Eólica (EOL): Circle 3, cor verde, tamanho 18; c. Usina Undi-elétrica (CGU): Pentagon 3, cor roxo, tamanho 18; d. Usina Hidrelétrica (UHE): Star 5, cor azul escuro, tamanho 18; e. Central Geradora Hidrelétrica (CGH): Star 5, cor azul médio, tamanho 18; f. Pequena Central Hidrelétrica (PCH): Star 5, cor azul claro, tamanho 18; g. Usina Termoelétrica (UTE): Diamond 5, cor vermelho escuro, tamanho 18; h. Usina Termonuclear (UTN): Diamond 5, cor marrom, tamanho 18; 6) Veja o resultado na Figura 04.p;
  • 60. Práticas dos Cursos de Extensão em Geotecnologias Projetos e Ferramentas Avançadas de Sistema de Informações Geográficas Prática 04 – Alias, Domínios e Subtypes 60 Figura 04.p – Resultado da classificação da simbologia 7) Salve o projeto do ArcMap na subpasta finais com o nome Base SIGEL-ANEEL.mxd; 8) Clique com o botão direito do mouse no Layer Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis e depois clique em Save As Layer File, como mostra a Figura 04.q; Figura 04.q – Salvando um Layer File 9) Salve o arquivo de extensão lyr com o nome Outras_Geradoras_de_Fontes_Renováveis.lyr na subpasta finais dentro da pasta desta prática; 10) Salve Layer Files de todas as outras camadas na mesma pasta e com o respectivo nome do Layer;