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Escola Municipal de Ensino
Fundamental Martinho Lutero
          Santa Augusta
     São Lourenço do Sul - RS
Domingo, dia 17 de julho de 2011

                   professores, funcionárias
    alunos e familiares


 Sobrenomes das famílias
 Educação, Cultura, Religiosidade dos
  Pomeranos
 Vivências do dia-a-dia no meio rural.
Rainha do Motorista: Vitória Wiegand
      Rainha do Colono: Pâmela Kroning




                                         Rainha do Motorista: Taissa Hall Malüe
                                          Rainha do Colono: Kelin Thurow Erdmann
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                                   Representante da Escola nos XII
                                  Jogos Olímpicos Municipais Título
                                       conquistado: 2ª Princesa
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                                                Campeã




         Soberanas da
       Festa Junina 2011
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Antes da unificação das escolas multisseriadas,
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   A vida escolar dos pomeranos das décadas de 60 e 70 era
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   Os professores, quando não eram da comunidade, alojavam-se nas
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   BATIZADO: os padrinhos costumam dar o petas braiv (lembrança
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   CONFIRMAÇÃO: a confirmação tem um significado especial na
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    está preparado para trabalhar, namorar e casar. Para a igreja, a
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Para entregar os convites de
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     Mais antigamente,
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   noivos que entregam o
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A Banda
A banda faz a animação dos casamentos.
Ainda hoje, em algumas festas,
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volta nas
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   Nos casamentos mais antigos o traje da noiva era um vestido de
cor preta e o véu e grinalda eram brancos. O vestido preto podia
ser usado depois em ocasiões especiais como cultos, batizados,
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noiva passaram a ser os tradicionais vestidos brancos.

     A festa de casamento era realizada na casa da noiva e os
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    Tinha a dança dos noivos, a dança do bolo e a dança das
cozinheiras. Quando tinha um irmão da noiva ou noivo mais velho e
solteiro, este era levado para cima do forno de rua, o bak óhwa.

    É claro que, toda esta festa era muito animada pela tradicional
“bandinha”.
Os trajes
Ferramentas do trabalho diário
Saraquá (plantador de grãos)
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Trabalhando na lavoura




Comendo “frischtik” (lanche) levado no cesto e arrancando batata
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                  (drum zóoh)




Com o cesto
de “frischtik”
Fazendo schmia
Na cozinha...
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fazendo manteiga, sopa de leite com cliva ou arroz,
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Fazendo varejo de carroça
Tradição realizada no sábado de Páscoa, constituído
de um grupo de pessoas da comunidade que,
fantasiados, visitam as casas anunciando a Páscoa.

Os stüpas dançam fantasiados, ao som do gaiteiro e
levam pequenos ramos e galhos para anunciar sua
chegada nas janelas das casas.

Além de comidas e bebidas, as famílias visitadas
costumam presentear os stüpas com uma quantia em
dinheiro para ser dividida entre eles para cobrirem as
despesas.
...sempre haverá um pomerano lembrando isto, nem que
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  • 4. Rainha do Motorista: Vitória Wiegand Rainha do Colono: Pâmela Kroning Rainha do Motorista: Taissa Hall Malüe Rainha do Colono: Kelin Thurow Erdmann
  • 5. Luciele Hellwig Representante da Escola nos XII Jogos Olímpicos Municipais Título conquistado: 2ª Princesa No desfile, com o Troféu de Escola Campeã Soberanas da Festa Junina 2011 Princesinha: Francine Bahr Mass Minirrainha: Pâmela Sell Harter Rainha: Jaqueline Kunde
  • 6.
  • 7. Cantando a Música do Teixeirinha “O colono”
  • 8. Antes da unificação das escolas multisseriadas, as professoras já trabalhavam com o resgate da cultura local. A faixa foi confeccionada na oportunidade quando participaram do desfile do Sesquicentenário da Imigração no Município.
  • 9. A vida escolar dos pomeranos das décadas de 60 e 70 era diferente do que é hoje. Os alunos iam a pé para a escola e levavam seu material escolar em sacos plásticos de açúcar e arroz ou em bolsas de pano confeccionadas pelas mães. A merenda era levada de casa e usavam tamancos (hult chlapa), chinelos e tapapó branco.  As aulas eram ministradas em salas multisseriadas, onde alunos com idades diferentes estudavam em uma mesma sala, sentados em classes de madeira, em duplas.  A maioria estudava até a 3ª ou 4ª série porque tinham que ajudar os pais na agricultura.  Os professores, quando não eram da comunidade, alojavam-se nas casas de comércio ou vinham de cavalo ou bicicleta.
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  • 11. BATIZADO: os padrinhos costumam dar o petas braiv (lembrança de batismo) onde colocam dinheiro. Antigamente, além do dinheiro, colocavam grãos de trigo ou feijão para desejar boas colheitas no futuro, no caso dos meninos, e agulha e linha para as meninas, na intenção de que fossem boas donas de casa. A criança era levada ao altar pelo padrinho mais velho e do mesmo sexo, o mais novo segurava a criança enquanto essa recebia a benção.  CONFIRMAÇÃO: a confirmação tem um significado especial na vida dos adolescentes pomeranos: seria a passagem da infância para a vida adulta. Segundo a tradição, a partir da confirmação o jovem está preparado para trabalhar, namorar e casar. Para a igreja, a confirmação significa que o jovem responde por sua fé e nessa ocasião participa pela primeira vez da Santa Ceia.
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  • 13. O Convidador Para entregar os convites de casamento, era sempre o irmão mais velho da noiva. Mais antigamente, era a cavalo e depois, passaram a usar a bicicleta. Em tempos atuais, são os noivos que entregam o convite de casa em casa, usando carro ou moto.
  • 14. A Banda A banda faz a animação dos casamentos. Ainda hoje, em algumas festas, os noivos, pais e padrinhos fazem a tradicional volta nas churrasqueiras, puxada pela banda.
  • 15. Os Noivos – A Festa Nos casamentos mais antigos o traje da noiva era um vestido de cor preta e o véu e grinalda eram brancos. O vestido preto podia ser usado depois em ocasiões especiais como cultos, batizados, casamentos, enterros, etc. Depois de algum tempo, os vestidos de noiva passaram a ser os tradicionais vestidos brancos. A festa de casamento era realizada na casa da noiva e os vizinhos ajudavam nos preparativos. Tinha a dança dos noivos, a dança do bolo e a dança das cozinheiras. Quando tinha um irmão da noiva ou noivo mais velho e solteiro, este era levado para cima do forno de rua, o bak óhwa. É claro que, toda esta festa era muito animada pela tradicional “bandinha”.
  • 17. Ferramentas do trabalho diário Saraquá (plantador de grãos) Enxada Rastilho Pedra de afiar Machado
  • 18. Trabalhando na lavoura Comendo “frischtik” (lanche) levado no cesto e arrancando batata
  • 20. Com a serra (drum zóoh) Com o cesto de “frischtik”
  • 22. Na cozinha... Perto do fogão à lenha... fazendo manteiga, sopa de leite com cliva ou arroz, bordando, costurando e tomando chimarrão.
  • 23. Fazendo varejo de carroça
  • 24. Tradição realizada no sábado de Páscoa, constituído de um grupo de pessoas da comunidade que, fantasiados, visitam as casas anunciando a Páscoa. Os stüpas dançam fantasiados, ao som do gaiteiro e levam pequenos ramos e galhos para anunciar sua chegada nas janelas das casas. Além de comidas e bebidas, as famílias visitadas costumam presentear os stüpas com uma quantia em dinheiro para ser dividida entre eles para cobrirem as despesas.
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  • 26. ...sempre haverá um pomerano lembrando isto, nem que seja daqui a cem ou duzentos anos. (pag. 300, Jairo Scholl Costa)