SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
OS DESAFIOS ALIMENTARES E
NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS,
DOENÇAS ASSOCIADAS À
ALIMENTAÇÃO E OUTROS
Dra. Valéria Paschoal
Nutricionista
VP Consultoria Nutricional
artnuntri@artnutri.com.br
CARÊNCIAS
NUTRICIONAIS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro
Oeste
Prevalência de déficit ponderal em crianças menores
de 5 anos para cada 100 crianças
Fonte: PNDS, 1996.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Norte Nordeste Centro Sul Brasil
% ESTIMADO DE DESNUTRIDOS COM
MENOS DE 5 ANOS DE IDADE
Fonte: PNDS, 1996.
Prevalência (%) de déficits de altura, de peso para altura e sobrepeso
segundo estratos sociais. Crianças entre zero e 59 meses de idade da
cidade de São Paulo (1995/96).
Estratos N A/I <-2z P/A <-2z P/A > +2z
Renda Familiar
per capita (SM)
P = 0,04 P = 0,16 P = 0,07
0 a 0,5 131 3,9 0 1,9
0,5 a 1 331 3,4 0,3 3,7
1 a 2 400 2,3 0,6 2,8
2 ou mais 404 1,5 1,0 5,1
MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância
na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
Tendência Secular da prevalência (%) de déficits de altura e de peso
para altura. Crianças entre zero e 59 meses de idade da cidade de São
Paulo (1974/75, 1984/85 e 1995/96).
MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância
na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
Ano do
Inquérito
n A/I < -2z P/A <-2z
1974/75 756 19,5 5,5
1984/85 999 10,1 1,7
1995/96 1266 2,4 0,6
p -- < 0,0001 < 0,0001
DESNUTRIÇÃO INFANTIL
1990 – Cúpula Mundial pela Infância
Pela metade da prevalência de formas
moderadas e severas de desnutrição infantil
em todos os países até o ano de 2000
1984/85 e 1995/96 -  prevalência
de déficits de alturas em 76,2% na
cidade de São Paulo
MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância
na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
DESNUTRIÇÃO INFANTIL
MONTEIRO, CA. et al. Melhoria em indicadores de saúde associados à pobreza no Brasil
dos anos 90:descrição, causas e impacti sibre desigualdades regionais. São Paulo:
NUPENS/USP, 1997. (A trajetória do desenvolvimento social no Brasil, 1/97).
Inquéritos Nacionais realizados em
1974/75, 1989 e 1996
Expressiva na prevalência de
déficits de altura na população
brasileira de menores de 5 anos
DESNUTRIÇÃO INFANTIL
São Paulo Brasil
1974 30,5% 32,9%
1996 3,6% 10,4%
Prevalência de Déficits de Altura entre o período de
1974 e 1996
MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância
na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
ANEMIA
Estratos de
Renda
% Hb < 11 g/dL
1984/85 1995/96 P
33,3% mais
pobres
40,8 55,1 0,000
33,3%
intermediários
33,6 46,5 0,000
33,3% mais
ricos
31,9 38,7 0,05
Tendência secular da concentração de Hemoglobina
segundo tercis da renda familiar per capita. Crianças entre
0 e 59 meses de idade na cidade de São Paulo (1995/96).
Inquérito realizado em 1997 na população de
menores de 5 anos da área metropolitana no Recife
Prevalência de
43,9% de crianças
anêmicas
Prevalência de 9,4%
de crianças com
déficits estaturais
Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. II Pesquisa Estadual de saúde e Nutrição –
1997: Saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas no Estado de
Pernambuco, recife: INAN/MS IMIP DN/ UFPE SES/PE, 1998.
ANEMIA
Inquérito realizado em 1996 na população de menores
de 5 anos da área metropolitana no Salvador
ANEMIA
Prevalência de
46,4% de crianças
anêmicas
Prevalência de 4,3%
de crianças com
déficits estaturais
Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Condições de vida, saúde e nutrição da
população materno-infantil da cidade de Salvador. Salvador: INAN/MS – UFBA, 1999.
DOENÇAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS
(INADEQUAÇÃO
ALIMENTAR)
Doenças Cardiovasculares 27.4% mortes
Hipertensão Arterial 10 a 20% população adulta
Sobrepeso 32% população adulta
Obesidade 8% população
Osteoporose 17% população
Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1994
OBESIDADE
Prejuízos à Saúde
• Dificuldades respiratórias
• Problemas dermatológicos
• Distúrbios do aparelho locomotor
• Dislipidemias
• Doenças cardiovasculares
• Diabetes tipo 2
• Certos tipos de câncer
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Nordeste Centro Oeste Norte Sudeste Sul
Prevalência (%) de Excesso de Peso segundo regiões
Brasil, 1989
%
Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1989
Ingestão de
Gordura
IMC
Lissner et al, 1987
Romieu et al, 1988
Prewitt et al, 1991
Tucker & Kano, 1992
Miller et al, 1994
Baba et al, 1997
Macronutrientes & IMC
Lipídio Saturado
X
Obesidade Central
Haque, 1997, 16 th International Congress of Nutrition
WHR > 0,85
2500 Mulheres- Idade - 25 - 64 anos
Ingestão de Gordura Saturada- Recordatório 7 dias
WHR > 0,85 7- 10 % saturada* / > 10 % saturada
WHR < 0,85 < 7% saturada
* óleo de coco / ácido graxo trans
OBESIDADE ABDOMINAL
RESISTÊNCIA INSULÍNICA
INTOLERÂNCIA
a GLICOSE
DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO
DA LIPOPROTEÍNA LIPASE
AUMENTO DOS
TRIGLICERÍDIOS
REDUÇÃO DO HDL - C
PROCESSO ATEROGÊNICO
ACELERADO
DIABETES
AUMENTO DA
REABSORÇÃO
DO SÓDIO
HIPERTENSÃO
CÂNCER
Taxa bruta (por 100.000 habitantes) da mortalidade por neoplasias malignas,
em 1994, segundo o sexo, em cidades brasileiras selecionadas
Fontes: Ministério da Saúde / DataSus - Home Page; IBGE
Possíveis alimentos e ingredientes
que previnem câncer
American Cancer Institute’s
Aveia
Alecrim
Melão
Manjericão
Hortelã
Batata Cebolinha
Cevada
Brocoli Tomate
Couve bruxelas/flor
Cebola
Laranja
Berinjela
Pepino
Linhaça Trigo integral
Limão
Repolho Cenoura
Alho
Gengibre
Escala
de
Importância
População Adulta com mais de 20 anos
20%
80%
Hipertensão Arterial
Média anual de custos médicos
2565
4402
6396
10172
$0
$2.000
$4.000
$6.000
$8.000
$10.000
$12.000
Sem DAC / Sem
Diabetes
Sem DAC/ Com
Diabetes
Cm DAC / Sem
Diabetes
Com DAC e
Diabetes
NICHOLS, GA. BROWN, JB. The impact of cardiovascular disease on medical care costs in
subjects with and without type 2 diabetes. Diabetes Care, 25: 482-486, 2002.
Custos envolvendo farmácia, pacientes externos e pacientes internos
SITUAÇÃO ATUAL DO
CONSUMO DE
ALIMENTOS NO
BRASIL
Estudo de MONTEIRO et al (2000) atualizou a
tendência secular da composição e adequação
nutricional da dieta familiar praticada nas áreas
metropolitanas do Brasil
Como fontes de dados, foram utilizados as POF do
IBGE realizadas entre março de 1987 e fevereiro de
1988, e entre outubro de 1995 e setembro de 1996
Composição e adequação nutricional da dieta familiar
no Brasil
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
Composição e adequação nutricional da dieta familiar
no Brasil
Consumo de carnes,
leites e derivados
(exceto manteiga)
Consumo de
Ovos sobretudo
no Centro-Sul
Leguminosas,
raízes e
tubérculos Açúcar refinado
e refrigerantes
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
Composição e adequação nutricional da dieta familiar
no Brasil
Cereais e Derivados
Estáveis no Centro-Sul
Elevação no Norte-
Nordeste
Óleos e Gorduras
vegetais
Constante no Norte-
Nordeste
Diminuição intensa no
Centro Sul
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
Composição e adequação nutricional da dieta familiar
no Brasil
Norte-Nordeste Centro-Sul
Grupos de Alimentos 1988 1996 1988 1996
Cereais e derivados 30,6 32,9 35,0 35,3
Leguminosas e derivados 7,4 7,3 5,6 5,3
Verduras e Legumes * 0,5 0,5 0,6 0,5
Raízes, tubérculos e derivados 12,1 8,9 3,2 2,7
Carnes e embutidos 12,5 14,1 10,5 13,0
Leites e derivados 5,7 6,0 8,4 8,9
Açúcar e refrigerantes ** 13,5 13,9 13,2 13,5
Óleos e gorduras vegetais 10 10 15,2 12,9
Frutas e sucos naturais 3,3 2,4 3,2 3,2
Oleaginosas 0,3 0,2 0,1 0,1
Ovos 1,5 1,3 1,5 1,0
Banha, toucinho e manteiga 0,7 0,6 0,9 0,7
Bebidas alcoólicas 0,4 0,5 0,5 0,6
Condimentos 0,2 0,3 0,4 0,4
Outras preparações 1,2 1,0 1,7 1,8
* Limite
mínimo:
7% do
VCT
** Limite
máximo:
10% do
VCT
OMS,
1990
Participação relativa (%) de alimentos e grupos de
alimentos na disponibilidade de energia. Áreas
metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.
Grupos de Alimentos Brasil Metropolitano
1988 1996
Verduras e Legumes 0,6 0,5
Tomate 0,2 0,2
Outros 0,4 0,3
Carnes 10,8 13,2
Bovina 5,3 6,4
Frango 2,5 3,2
Suína 1,4 0,9
Peixes 0,6 0,6
Embutidos 0,7 1,7
Outros 0,3 0,4
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
Participação relativa (%) de alimentos e grupos de
alimentos na disponibilidade de energia. Áreas
metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.
Açúcar e Refrigerantes 13,2 13,7
Açúcar 12,4 12,4
Refrigerantes 0,8 1,3
Óleos e gorduras vegetais 14,4 12,4
Óleo de soja 11,3 10,1
Margarina 2,5 1,8
Outros 0,6 0,5
Oleaginosas 0,2 0,1
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
Disponibilidade de macronutrientes segundo origem.
Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.
Macronutriente Norte-Nordeste Centro-Sul Brasil
1988 1996 1988 1996 1988 1996
Carboidratos
% Açúcar
(sacarose)
21,9 23,4 23,4 24,1 23,2 24,2
% demais CHO 78,1 76,6 76,6 75,9 76,8 75,8
Proteínas
% Animal 60,1 62,6 59,2 63,1 59,4 63,1
% Vegetal 39,9 37,4 40,8 36,9 40,6 36,9
Lipídios
% Animal 43,4 44,9 39,0 44,4 39,6 44,4
% Vegetal 56,6 55,1 61,0 55,6 60,4 55,6
Fonte: Fundação IBGE, 1999
Participação relativa de ácidos graxos e de colesterol na
disponibilidade total de energia. Áreas metropolitanas do
Brasil, 1988 e 1996.
Norte-
Nordeste
Centro-Sul Brasil
Lipídios 1988 1996 1988 1996 1988 1996
Ácidos graxos
(%)
Saturados 7,6 8,0 8,7 9,2 8,5 8,9
Mono-
insaturados
6,4 6,7 7,8 7,6 7,6 7,4
Poliinsaturados 6,7 7,1 10,3 9,2 9,7 8,8
Colesterol
(mg/1000cal) *
114,5 118,9 108,8 107,6 109,5 109,8
* Limite máximo: 100mg/1000cal – OMS, 1990.
Traços marcantes e negativos da evolução alimentar
observada entre as POF de 1988 e 1996.
 Valores elevados de colesterol dietético
  ácidos graxos saturados
  carboidratos complexos
  consumo de leguminosas, verduras, legumes,
frutas e sucos naturais
  consumo de açúcar refinado e refrigerantes
  Consumo de carne vermelha
  Consumo de oleaginosas
 Ingestão inadequada de Licopeno
MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas
áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
 Do Consumo de Açúcar Refinado
• Enfraquece os músculos e contribui para a fadiga
• Depleta cromo, vitaminas do complexo B e C
• Pode aumentar os níveis de triglicerídeos
• Alterações no metabolismo da glicose
• Causa hiperatividade e irritabilidade
• Sobrecarrega o pâncreas e adrenais
• Leva ao hiperinsulinemismo
EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO
DE DOENÇAS
O consumo de 1 porção de
alimentos a base de grão
integral pode produzir efeitos
benéficos à saúde
Jacobs et al. Am J Clin Nutr, 68: 248, 1998.
Ricas fontes de fibras
dietéticas, amido
resistente e
oligassacarídeos
Fermentação pela microflora, produzindo ácidos graxos de cadeia
curta como acetato, butirato e propionato
Cook & Selllin, Aliment Pharm, 12;499, 1998
NÍVEIS DE COLESTEROL
E DO RISCO DE CÂNCER
EFEITOS DA INGESTÃO DE
PROTEÍNA DE SOJA
NA CONCENTRAÇÃO DE LDL EM 31
ESTUDOS CLÍNICOS
(ANDERSON et al. NEJM, 333: 276-282, 1995)
 9,3% no colesterol total
 do risco de Doenças
Cardiovasculares
(ANDERSON et al., NEJM, 333: 276-282, 1995)
47 g/dia de proteína de soja
A proteína de soja quando incluída à dieta pobre em
colesterol (< 20mg), lipídios (< 3 gramas) e AGS (< 1
grama) pode diminuir os níveis de colesterol e LDL
O produto deve conter:
6,25 gramas
de proteína de soja
HEALTH CLAIM
Proteína
Dietética
Metionina
Cistationina
Ácido Fólico
B12
B6
Cisteína
Glutationa
Peroxidase
Homocisteína
(Mc CULLY, KS. The Homocisteine Revolution, 1997)
FAO e OMS (1995)
Ácido Linoléico - 4 a 10% do
total de calorias/dia
Recomendação Dietética de Ácidos Graxos
Essenciais para Adultos
Proporção de -6: -3
5:1 a 10:1
Maior consumo de
vegetais, legumes e
peixes
0 20 40 60 80 100
Óleo de coco
Óleo de palma
Óleo de caroço de algodão
Óleo de amendoim
Óleo de soja
Óleo de oliva
Óleo de milho
Óleo de girassol
Óleo de açafroa
Óleo de canola
Linhaça
AG Saturado AG Monoinsaturado Omega-6 Omega-3
INGESTÃO DIÁRIA:
(AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic
Association: Funcional Foods. Am. J. Diet Assoc., 99 (10): 1278, 1999)
PEIXES
180 gramas de peixes
ricos em ômega-3
por semana
CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO
ESTUDO DE MORI E COL. (1999) AVALIOU SE O
CONSUMO DE PEIXE AUMENTA OS EFEITOS DA
PERDA DE PESO SOBRE OS LIPÍDIOS SÉRICOS,
GLICOSE E INSULINA EM 69 PACIENTES
HIPERTENSOS COM SOBREPESO
Mori, TA. Et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss diet: effect on serum lipids,
glucose and insulin metabolism in overweight hypertensive subjects. Am J Clin Nutr, 70; 817-25,
1999.
CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO
Os pacientes participantes estavam em tratamento para
hipertensão foram divididos em 4 grupos recebendo as
dietas específicas durante 16 semanas:
• Grupo Controle
• Grupo recebendo 1 refeição diária de peixe
• Grupo recebendo dieta para perda de peso
• Grupo recebendo dieta para perda de peso com 1
refeição diária de peixe
CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
0 4 8 12 16
Semanas
Peso
(Kg)
Grupo Controle Grupo do Peixe
Grupo da Perda de Peso Grupo da dieta com peixe
Média das Alterações de Peso do 4 grupos durante a intervenção
CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO
-6
-4
-2
0
2
4
6
Grupo Controle Grupo do Peixe Grupo da Perda
de Peso
Grupo da dieta
com peixe
Média de Alterações de Insulina de Jejum (pmol/L)
 Fonte do antioxidante fenólico - resveratrol
 Há mais quatro antioxidantes : Vitamina E - reduz a
oxidação do LDL, entre os minerais selênio, manganês e
magnésio previnem as doenças coronarianas .
 Fonte de arginina, prevenindo doenças
cardiovasculares, reduzindo a agregação plaquetária e
dilatando os vasos sanguíneos, pela liberação do óxido
nítrico.
 Além disso são ricas em ácidos graxos
monoinsaturados.
OLEAGINOSAS
Alimentos
Tomate in natura
Melancia
Goiaba vermelha
Grapefruit
Mamão
Molho de tomate
Pasta de tomate
Suco de tomate
Ketchup
Molho para pizza
Conteúdo de Licopeno (micrograma/g)
8.8 - 42.0
23.0 - 72.0
54.0
33.6
20.0 - 53.0
62.0
54.0 - 1500.0
50.0 - 116.0
99.0 - 134.4
127.1
Conteúdo de licopeno nos alimentos
Bramley, PM, 2000
LICOPENO
25 g de purê de tomate
Concentração de licopeno nos linfócitos
Resistência de linfócitos para o estresse oxidativo
PELLEGRINI, N. et al. Tomato consumption does not affect the total antioxidant capacity of
plasma. Nutrition; 16(4):268-71, 2000.
LICOPENO
Doenças Cardiovasculares
LICOPENO
500 ml de suco de tomate por dia
 Resistência para a oxidação de LDL
UPRITCHARD, JE. Effect of supplementation with tomato juice, vitamin E, and vitamin C on
LDL oxidation and products of inflammatory activity in type 2 diabetes. Diabetes Care;
23(6):733-8, 2000.
Desafios_Alimentares_Olinda_Educação.ppt

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Desafios_Alimentares_Olinda_Educação.ppt

AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infanciathemis dovera
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infanciathemis dovera
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infanciathemis dovera
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infanciathemis dovera
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003louisacarla
 
Saúde e bem-estar
Saúde e bem-estarSaúde e bem-estar
Saúde e bem-estarlouisacarla
 
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)Juliane Stivanin da Silva
 
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricionalCarollyne Santos
 
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...Van Der Häägen Brazil
 
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricional
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricionalPalestra sexta basica pat_ educacao_ nutricional
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricionalGabriella Lukoff
 
Alimentos pnam
Alimentos pnamAlimentos pnam
Alimentos pnamnairlgomes
 
PCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãoPCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãocristiane1981
 
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.Ricardo Lucena
 

Semelhante a Desafios_Alimentares_Olinda_Educação.ppt (20)

AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
AçõEs Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
 
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na InfanciaAções Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
Ações Conscientes E Desvios Nutricionais Na Infancia
 
ASPECTOS NUTRICIONAIS NO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS NUTRICIONAIS NO ENVELHECIMENTOASPECTOS NUTRICIONAIS NO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS NUTRICIONAIS NO ENVELHECIMENTO
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003
 
Saúde e bem-estar
Saúde e bem-estarSaúde e bem-estar
Saúde e bem-estar
 
Guia alimentar 2008
Guia alimentar 2008Guia alimentar 2008
Guia alimentar 2008
 
Guia alimentar 2008
Guia alimentar 2008Guia alimentar 2008
Guia alimentar 2008
 
1150 3467-1-pb
1150 3467-1-pb1150 3467-1-pb
1150 3467-1-pb
 
Obesidade infantil
Obesidade infantilObesidade infantil
Obesidade infantil
 
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)
Aleitamento materno uma prioridade nacional (lição 2)
 
Vera_Obesidade
Vera_ObesidadeVera_Obesidade
Vera_Obesidade
 
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional
31 07 2012_18_35_56_palestra_sexta basica_pat_ educacao_ nutricional
 
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...
 
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricional
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricionalPalestra sexta basica pat_ educacao_ nutricional
Palestra sexta basica pat_ educacao_ nutricional
 
Alimentos pnam
Alimentos pnamAlimentos pnam
Alimentos pnam
 
PCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentaçãoPCE Estágio Social apresentação
PCE Estágio Social apresentação
 
Guia alimentar conteúdo
Guia alimentar   conteúdoGuia alimentar   conteúdo
Guia alimentar conteúdo
 
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.
Síndrome Metabólica em crianças e adolescentes: Importância do exercício físico.
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Desafios_Alimentares_Olinda_Educação.ppt

  • 1. OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS Dra. Valéria Paschoal Nutricionista VP Consultoria Nutricional artnuntri@artnutri.com.br
  • 2.
  • 4. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Prevalência de déficit ponderal em crianças menores de 5 anos para cada 100 crianças Fonte: PNDS, 1996.
  • 5. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Norte Nordeste Centro Sul Brasil % ESTIMADO DE DESNUTRIDOS COM MENOS DE 5 ANOS DE IDADE Fonte: PNDS, 1996.
  • 6. Prevalência (%) de déficits de altura, de peso para altura e sobrepeso segundo estratos sociais. Crianças entre zero e 59 meses de idade da cidade de São Paulo (1995/96). Estratos N A/I <-2z P/A <-2z P/A > +2z Renda Familiar per capita (SM) P = 0,04 P = 0,16 P = 0,07 0 a 0,5 131 3,9 0 1,9 0,5 a 1 331 3,4 0,3 3,7 1 a 2 400 2,3 0,6 2,8 2 ou mais 404 1,5 1,0 5,1 MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
  • 7. Tendência Secular da prevalência (%) de déficits de altura e de peso para altura. Crianças entre zero e 59 meses de idade da cidade de São Paulo (1974/75, 1984/85 e 1995/96). MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000. Ano do Inquérito n A/I < -2z P/A <-2z 1974/75 756 19,5 5,5 1984/85 999 10,1 1,7 1995/96 1266 2,4 0,6 p -- < 0,0001 < 0,0001
  • 8. DESNUTRIÇÃO INFANTIL 1990 – Cúpula Mundial pela Infância Pela metade da prevalência de formas moderadas e severas de desnutrição infantil em todos os países até o ano de 2000 1984/85 e 1995/96 -  prevalência de déficits de alturas em 76,2% na cidade de São Paulo MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
  • 9. DESNUTRIÇÃO INFANTIL MONTEIRO, CA. et al. Melhoria em indicadores de saúde associados à pobreza no Brasil dos anos 90:descrição, causas e impacti sibre desigualdades regionais. São Paulo: NUPENS/USP, 1997. (A trajetória do desenvolvimento social no Brasil, 1/97). Inquéritos Nacionais realizados em 1974/75, 1989 e 1996 Expressiva na prevalência de déficits de altura na população brasileira de menores de 5 anos
  • 10. DESNUTRIÇÃO INFANTIL São Paulo Brasil 1974 30,5% 32,9% 1996 3,6% 10,4% Prevalência de Déficits de Altura entre o período de 1974 e 1996 MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-61, 2000.
  • 11. ANEMIA Estratos de Renda % Hb < 11 g/dL 1984/85 1995/96 P 33,3% mais pobres 40,8 55,1 0,000 33,3% intermediários 33,6 46,5 0,000 33,3% mais ricos 31,9 38,7 0,05 Tendência secular da concentração de Hemoglobina segundo tercis da renda familiar per capita. Crianças entre 0 e 59 meses de idade na cidade de São Paulo (1995/96).
  • 12. Inquérito realizado em 1997 na população de menores de 5 anos da área metropolitana no Recife Prevalência de 43,9% de crianças anêmicas Prevalência de 9,4% de crianças com déficits estaturais Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. II Pesquisa Estadual de saúde e Nutrição – 1997: Saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas no Estado de Pernambuco, recife: INAN/MS IMIP DN/ UFPE SES/PE, 1998. ANEMIA
  • 13. Inquérito realizado em 1996 na população de menores de 5 anos da área metropolitana no Salvador ANEMIA Prevalência de 46,4% de crianças anêmicas Prevalência de 4,3% de crianças com déficits estaturais Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Condições de vida, saúde e nutrição da população materno-infantil da cidade de Salvador. Salvador: INAN/MS – UFBA, 1999.
  • 15. Doenças Cardiovasculares 27.4% mortes Hipertensão Arterial 10 a 20% população adulta Sobrepeso 32% população adulta Obesidade 8% população Osteoporose 17% população Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1994
  • 16. OBESIDADE Prejuízos à Saúde • Dificuldades respiratórias • Problemas dermatológicos • Distúrbios do aparelho locomotor • Dislipidemias • Doenças cardiovasculares • Diabetes tipo 2 • Certos tipos de câncer
  • 17. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Nordeste Centro Oeste Norte Sudeste Sul Prevalência (%) de Excesso de Peso segundo regiões Brasil, 1989 % Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1989
  • 18. Ingestão de Gordura IMC Lissner et al, 1987 Romieu et al, 1988 Prewitt et al, 1991 Tucker & Kano, 1992 Miller et al, 1994 Baba et al, 1997 Macronutrientes & IMC
  • 19. Lipídio Saturado X Obesidade Central Haque, 1997, 16 th International Congress of Nutrition WHR > 0,85 2500 Mulheres- Idade - 25 - 64 anos Ingestão de Gordura Saturada- Recordatório 7 dias WHR > 0,85 7- 10 % saturada* / > 10 % saturada WHR < 0,85 < 7% saturada * óleo de coco / ácido graxo trans
  • 20. OBESIDADE ABDOMINAL RESISTÊNCIA INSULÍNICA INTOLERÂNCIA a GLICOSE DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DA LIPOPROTEÍNA LIPASE AUMENTO DOS TRIGLICERÍDIOS REDUÇÃO DO HDL - C PROCESSO ATEROGÊNICO ACELERADO DIABETES AUMENTO DA REABSORÇÃO DO SÓDIO HIPERTENSÃO
  • 22. Taxa bruta (por 100.000 habitantes) da mortalidade por neoplasias malignas, em 1994, segundo o sexo, em cidades brasileiras selecionadas Fontes: Ministério da Saúde / DataSus - Home Page; IBGE
  • 23. Possíveis alimentos e ingredientes que previnem câncer American Cancer Institute’s Aveia Alecrim Melão Manjericão Hortelã Batata Cebolinha Cevada Brocoli Tomate Couve bruxelas/flor Cebola Laranja Berinjela Pepino Linhaça Trigo integral Limão Repolho Cenoura Alho Gengibre Escala de Importância
  • 24. População Adulta com mais de 20 anos 20% 80% Hipertensão Arterial
  • 25.
  • 26.
  • 27. Média anual de custos médicos 2565 4402 6396 10172 $0 $2.000 $4.000 $6.000 $8.000 $10.000 $12.000 Sem DAC / Sem Diabetes Sem DAC/ Com Diabetes Cm DAC / Sem Diabetes Com DAC e Diabetes NICHOLS, GA. BROWN, JB. The impact of cardiovascular disease on medical care costs in subjects with and without type 2 diabetes. Diabetes Care, 25: 482-486, 2002. Custos envolvendo farmácia, pacientes externos e pacientes internos
  • 28. SITUAÇÃO ATUAL DO CONSUMO DE ALIMENTOS NO BRASIL
  • 29. Estudo de MONTEIRO et al (2000) atualizou a tendência secular da composição e adequação nutricional da dieta familiar praticada nas áreas metropolitanas do Brasil Como fontes de dados, foram utilizados as POF do IBGE realizadas entre março de 1987 e fevereiro de 1988, e entre outubro de 1995 e setembro de 1996 Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 30. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Consumo de carnes, leites e derivados (exceto manteiga) Consumo de Ovos sobretudo no Centro-Sul Leguminosas, raízes e tubérculos Açúcar refinado e refrigerantes MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 31. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Cereais e Derivados Estáveis no Centro-Sul Elevação no Norte- Nordeste Óleos e Gorduras vegetais Constante no Norte- Nordeste Diminuição intensa no Centro Sul MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 32. Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasil Norte-Nordeste Centro-Sul Grupos de Alimentos 1988 1996 1988 1996 Cereais e derivados 30,6 32,9 35,0 35,3 Leguminosas e derivados 7,4 7,3 5,6 5,3 Verduras e Legumes * 0,5 0,5 0,6 0,5 Raízes, tubérculos e derivados 12,1 8,9 3,2 2,7 Carnes e embutidos 12,5 14,1 10,5 13,0 Leites e derivados 5,7 6,0 8,4 8,9 Açúcar e refrigerantes ** 13,5 13,9 13,2 13,5 Óleos e gorduras vegetais 10 10 15,2 12,9 Frutas e sucos naturais 3,3 2,4 3,2 3,2 Oleaginosas 0,3 0,2 0,1 0,1 Ovos 1,5 1,3 1,5 1,0 Banha, toucinho e manteiga 0,7 0,6 0,9 0,7 Bebidas alcoólicas 0,4 0,5 0,5 0,6 Condimentos 0,2 0,3 0,4 0,4 Outras preparações 1,2 1,0 1,7 1,8 * Limite mínimo: 7% do VCT ** Limite máximo: 10% do VCT OMS, 1990
  • 33. Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. Grupos de Alimentos Brasil Metropolitano 1988 1996 Verduras e Legumes 0,6 0,5 Tomate 0,2 0,2 Outros 0,4 0,3 Carnes 10,8 13,2 Bovina 5,3 6,4 Frango 2,5 3,2 Suína 1,4 0,9 Peixes 0,6 0,6 Embutidos 0,7 1,7 Outros 0,3 0,4 MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 34. Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. Açúcar e Refrigerantes 13,2 13,7 Açúcar 12,4 12,4 Refrigerantes 0,8 1,3 Óleos e gorduras vegetais 14,4 12,4 Óleo de soja 11,3 10,1 Margarina 2,5 1,8 Outros 0,6 0,5 Oleaginosas 0,2 0,1 MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 35. Disponibilidade de macronutrientes segundo origem. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. Macronutriente Norte-Nordeste Centro-Sul Brasil 1988 1996 1988 1996 1988 1996 Carboidratos % Açúcar (sacarose) 21,9 23,4 23,4 24,1 23,2 24,2 % demais CHO 78,1 76,6 76,6 75,9 76,8 75,8 Proteínas % Animal 60,1 62,6 59,2 63,1 59,4 63,1 % Vegetal 39,9 37,4 40,8 36,9 40,6 36,9 Lipídios % Animal 43,4 44,9 39,0 44,4 39,6 44,4 % Vegetal 56,6 55,1 61,0 55,6 60,4 55,6 Fonte: Fundação IBGE, 1999
  • 36. Participação relativa de ácidos graxos e de colesterol na disponibilidade total de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996. Norte- Nordeste Centro-Sul Brasil Lipídios 1988 1996 1988 1996 1988 1996 Ácidos graxos (%) Saturados 7,6 8,0 8,7 9,2 8,5 8,9 Mono- insaturados 6,4 6,7 7,8 7,6 7,6 7,4 Poliinsaturados 6,7 7,1 10,3 9,2 9,7 8,8 Colesterol (mg/1000cal) * 114,5 118,9 108,8 107,6 109,5 109,8 * Limite máximo: 100mg/1000cal – OMS, 1990.
  • 37. Traços marcantes e negativos da evolução alimentar observada entre as POF de 1988 e 1996.  Valores elevados de colesterol dietético   ácidos graxos saturados   carboidratos complexos   consumo de leguminosas, verduras, legumes, frutas e sucos naturais   consumo de açúcar refinado e refrigerantes   Consumo de carne vermelha   Consumo de oleaginosas  Ingestão inadequada de Licopeno MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.
  • 38.
  • 39.  Do Consumo de Açúcar Refinado • Enfraquece os músculos e contribui para a fadiga • Depleta cromo, vitaminas do complexo B e C • Pode aumentar os níveis de triglicerídeos • Alterações no metabolismo da glicose • Causa hiperatividade e irritabilidade • Sobrecarrega o pâncreas e adrenais • Leva ao hiperinsulinemismo
  • 40. EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS O consumo de 1 porção de alimentos a base de grão integral pode produzir efeitos benéficos à saúde Jacobs et al. Am J Clin Nutr, 68: 248, 1998. Ricas fontes de fibras dietéticas, amido resistente e oligassacarídeos Fermentação pela microflora, produzindo ácidos graxos de cadeia curta como acetato, butirato e propionato Cook & Selllin, Aliment Pharm, 12;499, 1998 NÍVEIS DE COLESTEROL E DO RISCO DE CÂNCER
  • 41. EFEITOS DA INGESTÃO DE PROTEÍNA DE SOJA NA CONCENTRAÇÃO DE LDL EM 31 ESTUDOS CLÍNICOS (ANDERSON et al. NEJM, 333: 276-282, 1995)
  • 42.  9,3% no colesterol total  do risco de Doenças Cardiovasculares (ANDERSON et al., NEJM, 333: 276-282, 1995) 47 g/dia de proteína de soja
  • 43. A proteína de soja quando incluída à dieta pobre em colesterol (< 20mg), lipídios (< 3 gramas) e AGS (< 1 grama) pode diminuir os níveis de colesterol e LDL O produto deve conter: 6,25 gramas de proteína de soja HEALTH CLAIM
  • 44.
  • 46. FAO e OMS (1995) Ácido Linoléico - 4 a 10% do total de calorias/dia Recomendação Dietética de Ácidos Graxos Essenciais para Adultos Proporção de -6: -3 5:1 a 10:1 Maior consumo de vegetais, legumes e peixes
  • 47. 0 20 40 60 80 100 Óleo de coco Óleo de palma Óleo de caroço de algodão Óleo de amendoim Óleo de soja Óleo de oliva Óleo de milho Óleo de girassol Óleo de açafroa Óleo de canola Linhaça AG Saturado AG Monoinsaturado Omega-6 Omega-3
  • 48. INGESTÃO DIÁRIA: (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association: Funcional Foods. Am. J. Diet Assoc., 99 (10): 1278, 1999) PEIXES 180 gramas de peixes ricos em ômega-3 por semana
  • 49. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO ESTUDO DE MORI E COL. (1999) AVALIOU SE O CONSUMO DE PEIXE AUMENTA OS EFEITOS DA PERDA DE PESO SOBRE OS LIPÍDIOS SÉRICOS, GLICOSE E INSULINA EM 69 PACIENTES HIPERTENSOS COM SOBREPESO Mori, TA. Et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss diet: effect on serum lipids, glucose and insulin metabolism in overweight hypertensive subjects. Am J Clin Nutr, 70; 817-25, 1999.
  • 50. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO Os pacientes participantes estavam em tratamento para hipertensão foram divididos em 4 grupos recebendo as dietas específicas durante 16 semanas: • Grupo Controle • Grupo recebendo 1 refeição diária de peixe • Grupo recebendo dieta para perda de peso • Grupo recebendo dieta para perda de peso com 1 refeição diária de peixe
  • 51. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 0 4 8 12 16 Semanas Peso (Kg) Grupo Controle Grupo do Peixe Grupo da Perda de Peso Grupo da dieta com peixe Média das Alterações de Peso do 4 grupos durante a intervenção
  • 52. CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESO -6 -4 -2 0 2 4 6 Grupo Controle Grupo do Peixe Grupo da Perda de Peso Grupo da dieta com peixe Média de Alterações de Insulina de Jejum (pmol/L)
  • 53.
  • 54.  Fonte do antioxidante fenólico - resveratrol  Há mais quatro antioxidantes : Vitamina E - reduz a oxidação do LDL, entre os minerais selênio, manganês e magnésio previnem as doenças coronarianas .  Fonte de arginina, prevenindo doenças cardiovasculares, reduzindo a agregação plaquetária e dilatando os vasos sanguíneos, pela liberação do óxido nítrico.  Além disso são ricas em ácidos graxos monoinsaturados. OLEAGINOSAS
  • 55. Alimentos Tomate in natura Melancia Goiaba vermelha Grapefruit Mamão Molho de tomate Pasta de tomate Suco de tomate Ketchup Molho para pizza Conteúdo de Licopeno (micrograma/g) 8.8 - 42.0 23.0 - 72.0 54.0 33.6 20.0 - 53.0 62.0 54.0 - 1500.0 50.0 - 116.0 99.0 - 134.4 127.1 Conteúdo de licopeno nos alimentos Bramley, PM, 2000 LICOPENO
  • 56. 25 g de purê de tomate Concentração de licopeno nos linfócitos Resistência de linfócitos para o estresse oxidativo PELLEGRINI, N. et al. Tomato consumption does not affect the total antioxidant capacity of plasma. Nutrition; 16(4):268-71, 2000. LICOPENO Doenças Cardiovasculares
  • 57. LICOPENO 500 ml de suco de tomate por dia  Resistência para a oxidação de LDL UPRITCHARD, JE. Effect of supplementation with tomato juice, vitamin E, and vitamin C on LDL oxidation and products of inflammatory activity in type 2 diabetes. Diabetes Care; 23(6):733-8, 2000.