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(Trabalho do ano letivo de 2016/2017)
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
Derreter da Antártida e do Ártico
1. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
Escola Básica de Padre José Rota
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Trabalho de geografia
Degelo da Antártida e do Ártico
Trabalho realizado por:
- Beatriz Figueiredo nº2
- Camila Loureço nº4
- Carla Alves nº5
- Inês Fernandes nº
Turma: 9ºA
Professor:
- Maria João Valério
2. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
Escola Básica de Padre José Rota
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Noticia:
DEGELO DA ANTÁRTIDA JÁ COMEÇOU E É IRREVERSÍVEL
“ O colapso do manto de gelo da Antártida ocidental já começou e não é
reversível, revelaram dois estudos de equipas de investigação distintas. O
recuo dos glaciares está a ser impulsionado pelas alterações climáticas e
está já a provocar um aumento no nível médio da água do mar muito
superior ao que os cientistas tinham antecipado.
A perda completa do gelo da Antártida ocidental pode causar,
eventualmente, um aumento de quatro metros no nível do mar,
devastando várias áreas costeiras em todo o mundo. Os estudos indicam
que apesar de não ser possível parar este degelo já iniciado, o aumento
considerável ainda está a séculos de distância, potencialmente a um
milénio.
Os dois estudos – um da NASA e outro da Universidade de Washington –
analisaram os mantos de gelo no ocidente da Antárctica ao longo de
vários períodos de tempo. Os investigadores da NASA focaram-se no
degelo dos últimos 20 anos, enquanto os cientistas da Universidade de
Washington utilizaram modelos computacionais para analisarem o futuro
dos glaciares no ocidente do continente.
Ambos os estudos chegaram a conclusões semelhantes – o afinamento e
degelo já começou e não pode ser revertido, mesmo com ações dramáticas
para reduzir as emissões de gases com efeito estufa que causa as
alterações climáticas. Os cientistas sugerem ainda que a acumulação
recente de gelo da Antártida foi temporária.
“Grande parte do gelo da Antártida ocidental está num estado irreversível
de conservação. Passou o ponto de retorno. E este recuo vai ter
consequências nefastas no aumento do nível da água do mar em todo o
planeta”, afirma Eric Rignot, glaciologista da NASA, ao Guardian.
3. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
Escola Básica de Padre José Rota
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Os cientistas concluíram ainda que as causas para a perda de gelo do
continente são complexas – e não é apenas devido às temperaturas mais
elevadas. Ambos os estudos afirmam que o contacto entre os glaciares e a
água mais quente nas profundezas do oceano era o principal
impulsionador do degelo lento. ”
Porque é que os glaciares se estão a derreter?
Só há uma razão para os glaciares estarem a derreter que é o clima no mundo
está a ficar cada vez mais quente. Enquanto alguns cientistas dizem que fatores
causados pelo homem, como a poluição do ar e o recurso a combustíveis fósseis,
Emisão de gases
para a atmsofera
( CO2 , NO2 ).
Aquecimento
Global / Efeito
Estufa Aumento da
temperatura e
RadiavãoUV
Afinamento e
derreter das
camadas de gelo
Leva a um nivel
médio das águas
do mar
Extinçãode
especies e
vegestação
Devastação de
áreas costeiras Devido á
submersão do
gelo
4. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
Escola Básica de Padre José Rota
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não tiveram qualquer influência no aquecimento global, a quota-parte de
responsabilidade humana está a ser tema de um debate aceso.
As mudanças nas temperaturas da Terra podem ser fundamentadas em bases
naturais, mas parece que as ações do homem também estão a contribuir para o
aquecimento global e para o retrocesso de 160 mil glaciares em todo o
mundo.
A combinação da combustão de grandes quantidades de combustíveis fósseis,
como o carvão, gasóleo e gasolina, bem como a desflorestação em massa, o
abate de vastas zonas de floresta o que significa que há mais quantidade de CO2
no ambiente e mais calor na atmosfera, o que causa temperaturas mais altas.
Nas imagens e gráficos a seguir verificamos o derreter do gelo desde de
1979 a 2016, onde mostra uma grande diminuição desse.
Na imagem
seguinte vê-se
como evoluiu
o volume de
gelo a
setembro de
cada ano desde
1979 até 2016.
Vídeo: https://youtu.be/9NP0L1PG9ag
5. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
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À esquerda, a extensão de gelo em setembro de 1984. À direita, a extensão de
gelo em setembro de 2016.
Consequência:
Aumento do níveldos oceanos: com o aumento da temperatura no
mundo, está em curso de derretimento das calotas polares. Ao aumentar o
nívelde águas de oceanos, podem ocorrer,futuramente, a submersão de
muitas cidades, ilhas e etc.
Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz
com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos,potencializando
estes tipos de catástrofes climáticas:
Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as
ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma
intensa onda de calor,provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
6. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
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Meios para diminuir o degelo:
Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel) e aumentar o uso
de biocombustíveis (exemplo: biodiesel) e etanol.
Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima
de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador
em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas
indústrias.
7. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
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Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis:
hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e mare motriz. Evitar ao máximo a
geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis
fósseis.
Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte
coletivo (autocarro, metro, comboios) ou bicicleta.
Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.
Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário,
deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o
aquecimento global.
Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão
de carbono.
Construção de prédios com implantação de sistemas que visem
economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e
refrigeração).
8. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
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Noticia:
A situação desesperada que se vive no Ártico levou a comunidade científica a
delinear um plano que possa combater os efeitos do aquecimento global. O Polo
Norte tem registado temperaturas 20 graus acima do que seria normal, o gelo
derrete a um ritmo sem precedentes e os cientistas anunciam uma forma de
"recongelar" o Ártico. Bombear a água do oceano para a superfíciepode ser uma
solução para combater o rápido degelo.
"Atualmente a única estratégia para lutar contra o aquecimento global tem sido
pedir às pessoas que deixem de consumir combustíveis fósseis", disse ao The
Guardian um investigador da Universidade Estatal do Arizona. "Essa é uma boa
ideia, mas é preciso muito mais do que isso para impedir que o gelo do Ártico
desapareça", considerou Steven Desch.
Este investigador participou num estudo que traça um projeto para ajudar a
"recongelar" o Ártico. O objetivo é colocar no oceano cerca de 10 milhões de
bombas, movidas a energia eólica, que ajudem a fortalecer a camada de gelo nos
glaciares, ajudando a combater os efeitos do rápido aumento da temperatura
global do planeta.
"Gelo mais resistente significa gelo mais duradouro", defendeu Steven Desch. "O
risco do gelo derreter no Ártico no verão será significativamente reduzido",
sublinhou o investigador.
A equipa de investigadores calcula que ao bombear 1,3 metros cúbicos de água
para a superfície terá o efeito de aumentar a camada de gelo em 1 metro, o que
equivaleria a recuar 17 anos, realçam os cientistas defensores deste método.
Este não é o primeiro projeto científico que aposta na estratégia de "recongelar"
o Ártico. Uma investigação da Universidade de Harvard propõe que sejam
disseminadas pelo ambiente partículas que reduzam a incidência de luz solar na
Terra.
David Keith, responsável por este estudo publicado na revista Nature Climate
Change, explicou ao jornal El Comercio que a ideia para este projeto foi
inspirada num fenómeno natural, registado em 1991, nas Filipinas. O vulcão do
9. Agrupamento de Escolas do Forte da Casa
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Monte Pinatubo teve uma erupção que lançou na atmosfera 15 milhões de
toneladas de dióxido de enxofre, reduzindo a temperatura na região durante
dois anos.
-SIC Noticias 15-02-2017