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Estratégias Para Projetos de Inovação
  III SEPS - Semana de Engenharia de Produção
                  UFSCar – Campus Sorocaba

                Eduardo Grizendi, Abril de 2011


              Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011
Agenda
•   Motivação para a Inovação
•   Conceitos de inovação do Manual de Oslo (2ª e 3ª Edição), Manual da PINTEC 2008 e das
             MOTIVAÇÃO E CONCEITOS
    Leis de Inovação e do Bem.
•   O processo de inovação
•   O Modelo de inovação INOVAÇÃO Innovation”).
             GESTÃO DA aberta (“Open
•   Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation”
•   O conceito de Gestão da Inovação e a Importância da Gestão da Propriedade Intelectual
•   Visão geral da Lei Federal de Inovação e Lei Paulista de Inovação;
             ARCABOUÇO LEGAL PARA A INOVAÇÃO
•   Os Incentivos Diretos à Inovação - Subvenção Econômica
•   Visão geral da Lei do Bem
•            INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO
    Os principais Incentivos fiscais da Lei do Bem
•   Os Incentivos Indiretos à Inovação - A previsão da Lei do Bem.
•   Os instrumentos de financiamento reembolsáveis e não-reembolsáveis das principais
    agências ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO FAPESP)
              de fomento (FINEP, CNPq, BNDES,
•   Os editais de fomento de parcerias ICTs – Empresas
•   Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pelas Leis de Inovação e do Bem e o
    Modelo de “Open Innovation”
•   Conclusões
@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                   2
MOTIVAÇÃO E CONCEITOS




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   3
Produção Científica Brasileira

                                                                                    Crescimento das publicações científicas

•            Número de “papers” indexados”                                     18

             é uma indicação da produção                                       16
             científica                                                        14
              




                                                              Valor relativo
                  Aumento de 11,3%/ano                                         12
                 4,8 x a média mundial
                                                                               10
                 2,12% da produção mundial
                  em 2008                                                       8

                                                                                6           Brasil

              Mestres e doutores titulados anualmente                                       Mundo
                                                                                4
40.000
                   Mestrado                                                     2
35.000                                            36 mil mestres   1
                   Doutorado
                                                  formados em 2008 0
30.000                                                                               1981    1984    1987   1990   1993   1996   1999   2002   2005     2008

25.000
                                                                                                                    Ano                               Fonte: MCT
20.000

15.000
                                                                                                       •    O Brasil produz mais de
                                                         10,7 mil doutores
                                                         formados em 2008
                                                                                                            10.000 doutores / ano
10.000
                                                                                                                   Mais que Austrália, Itália e
 5.000                                                                                                              Canadá
         0                                                                                                         Cerca de 5 x mais que o
             87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08                                      México
                                                                               fonte: Capes/MEC

@Eduardo Grizendi 2011                             Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                                                   4
Produção Tecnológica Brasileira


 •   Número de patentes é um indicador
     internacional de medida da produção
     tecnológica
         O Brasil responde apenas por 0,18% do
          número de patentes registrados no mundo
          (Banco Mundial, 2008)




                                                                 •   As universidades (Unicamp,
                                                                     UFMG, ...) estão entre os
                                                                     que mais patenteiam no
                                                                     Brasil


@Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                          5
A Inovação segundo Schumpeter
              (TDE, 1911)

 • Novas combinações de meios produtivos (“materiais e
   forças”)   aparecendo descontinuamente, gerando
   desenvolvimento (“realização de novas combinações”):
      – Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de um
        bem
      – Introdução de um novo método de produção
      – Abertura de um novo mercado
      – Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de
        bens manufaturados
      – Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria
 • Invenção # Inovação


@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011         6
A Inovação segundo o Manual de
    Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008

• Inovação tipo TPP (Tecnológica de Produto e Processo) +
  Inovação em Marketing + Inovação Organizacional
• Inovação tipo TPP :
     – Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço)
       substancialmente aprimorado ou
     – Introdução na empresa de um processo produtivo novo ou
       substancialmente aprimorado
• Inovação em Marketing:
     – Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de marketing
• Inovação Organizacional:
     – Introdução de um novo método organizacional nas práticas de negócios,
       na organização do local de trabalho ou nas relações externas

@Eduardo Grizendi 2011      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011             7
A Inovação segundo as Leis de
               Inovação e do Bem

  •   Lei de Inovação Federal:
       – Art. 2º, IV , inovação: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
         ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos
         ou serviços”
   • Lei Paulista de Inovação:
       – Art.2º, I , inovação tecnológica: “introdução de novidade ou
         aperfeiçoamento no ambiente produtivo e/ou social que resulte em novos
         processos, produtos ou serviços, bem como em ganho de qualidade ou
         produtividade em processos, produtos ou serviços já existentes, visando
         ampliar a competitividade no mercado, bem como a melhoria das
         condições de vida da maioria da população, e a sustentabilidade
         socioambiental;”
  •   Lei do Bem
       – Art. 17º, § 1º, inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou
         processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades
         ou características ao produto ou processo que implique melhorias
         incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando
         maior competitividade no mercado”

@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                8
A Inovação para a Empresa

                                                              Baseado em apresentação do Instituto Inovação
               Novo Produto
            Melhoria em Produto


               Novo Processo
            Melhoria em Processo




                                             =
                Novo Mercado


             Novo Matéria Prima


         Nova Estratégia de Marketing



         Novo Metódo Organizacional




@Eduardo Grizendi 2011            Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                          9
A Inovação Tecnológica para a
                Empresa


                                                  Adaptado de @Instituto Inovação (www.institutoinovacao.com.br)




                 Novo Produto
              Melhoria em Produto



                 Novo Processo
              Melhoria em Processo
                                              =

@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                           10
O Processo de Inovação
            A seleção de idéias e projetos


           Idéias
       Idéias

                Idéias
       Idéias             Projetos
       Idéias
                                                      Protótipo
                         Projetos
    Idéias Idéias                                                         Produto
                                    Projetos                  Protótipo
      Idéias
           Idéias
    Idéias                                 Projetos
                           Projetos
                Idéias
       Idéias
            Idéias




@Eduardo Grizendi 2011               Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011             11
O conceito de Inovação Aberta
             (“Open Innovation”)

           Closed Innovation                                    Open Innovation




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                 12
O conceito de Inovação Aberta
              (“Open Innovation”)




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   13
O Conceito de Inovação Aberta
                         (“Open Innovation”)




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   14
“Closed Innovation” X “Open Innovation


           Princípios da Inovação Fechada                Princípios da Inovação Aberta

           As pessoas talentosas do setor trabalham      Nem todas as pessoas talentosas do setor
           para nós.                                     trabalham     para    nós.   Necessitamos
                                                         trabalhar com pessoas talentosas dentro e
                                                         fora da empresa.
           Para lucrar com o P&D, nós devemos            P&D externo pode criar valor significativo.
           pesquisar, e desenvolver nós mesmos..         P&D interno é necessário para garantir
                                                         uma porção deste valor.
           Se nós mesmos realizarmos nossas              Nós não temos que necessariamente
           pesquisas, conseguiremos chegar primeiro      originar a pesquisa para obter lucro com
           ao mercado.                                   ela.
           A empresa que levar primeiro a inovação       Construir um melhor modelo de negócio é
           para o mercado, será a vencedora.             melhor que levar primeiro para o mercado.
           Se criarmos as maiores e melhores idéias no   Se nós fizermos o melhor uso de idéias
           nosso setor, seremos vencedores.              internas e externas, seremos vencedores
           Devemos proteger nossa Propriedade            Devemos nos beneficiar de outros usos de
           Intelectual (PI) de maneira que os nossos     nossa Propriedade Intelectual (PI) e
           competidores não se beneficiem com nossas     devemos adquirir PI sempre que for
           idéias..                                      vantajoso para nosso modelo de negócio.




@Eduardo Grizendi 2011               Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                15
Exemplo: Plataforma Fiat de “Open
              Innovation”
                         Fiatmio




@Eduardo Grizendi 2011     Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   16
Exemplo: Plataforma P&G de
             “Open Innovation”
                     connect + develop




@Eduardo Grizendi 2011      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   17
Caminhos para inovação
      As Oportunidades do modelo de
    Inovação Aberta (“Open Innovation”)
                                                                              Other firm´s market


                                                     Licence, spin out, divest                         Our new market


     Internal technology base




                                                                                                  Our current market

                                                                            Internal/external venture
                                                                            handling
      External technology base                     External technology insourcing/ spin-in
           Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
           10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004


@Eduardo Grizendi 2011                   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                             18
GESTÃO DA INOVAÇÃO




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   19
Conceito de Gestão da Inovação

•   O que é:
     – Gestão da Propriedade Intelectual
          • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
            comercialização
     – Gestão das Oportunidades Tecnológicas
          • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
     – Gestão dos Recursos para Inovação
          • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de
            fomento, etc.
          • Prestação de contas dos recursos de agências de fomento.
     – Gestão da Transferência de Tecnologia
          • Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
     – Gestão das Empresas Nascentes
          • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
     – Gestão das Competências Tecnológicas
          • Coletivas, individuais, essenciais, etc.
•   O que não é:
     –   Execução da P&D&I
•   Pode incluir ou não a Gestão da P&D

@Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011               20
Importância da Gestão da
                Propriedade Intelectual

   •   Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico
        – No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica;
        – Protege e recompensa o esforço de P&D;
        – Promove a divulgação dos resultados tecnológicos
             • Inverso: segredo industrial
        – Gera mais valor para a comercialização das tecnologias;
        – Protege contra a proteção por terceiros;
   •   Banco de patentes
        – Importante fonte de conhecimento
        – Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de
          patentes nacionais e internacionais;
   •   Jogo jogado mundialmente!




@Eduardo Grizendi 2011             Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011        21
ARCABOUÇO LEGAL PARA A
                 INOVAÇÃO




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   22
Agentes e Arcabouço Legal a P&D
                 em TIC no Brasil

   •   MCT
   •   SCt Estaduais
   •   FNDCT & Fundos Setoriais
   •   Agência de Fomento Federal - FINEP
   •   Agência de Fomento Estadual - Fapesp
        – Programa PIPE
   •   CNPQ
        – Programa RHAE
   •   Lei de Inovação (Lei nº 10.973)
   •   Lei Paulista de Inovação
   •   Lei do Bem (Lei n.º 11.196 )




@Eduardo Grizendi 2011     Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   23
FNDCT & Fundos Setoriais de C&T

•   FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico
    e Tecnológico
    –   Constituído de Fundos Setoriais
•   Fundos Setoriais
    –   Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da
        economia
    –   Criados a partir de 1999
    –   Gestão compartilhada:
         »   Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP, CNPq,
             Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor
             empresarial e outras entidades ligadas ao tema.
    –   Receitas:
         »   Contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes
             à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores
             específicos.



@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    24
FNDCT & Fundos Setoriais de C&T


  •   16 fundos setoriais, sendo 14 específicos e 2 transversais.
  •   Fundos Setoriais Específicos
       –   CT-PETRO                           –   CT-BIOTEC
       –   CT-ENERG                           –   CT-AGRO
       –   CT-HIDRO                           –   CT-SAÚDE
                                              –   CT-AERO
       –   CT-TRANSPO
                                              –   CT-AMAZÔNIA
       –   CT-MINERAL                         –   CT-AQUAVIÁRIO
       –   CT-ESPACIAL
       –   FUNTTEL
       –   CT-INFO
  •   Fundos Setoriais Transversais
       – Fundo Verde-amarelo:
       – CT-INFRA



@Eduardo Grizendi 2011     Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011       25
Marco Legal da Inovação


• [Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)]
• Lei federal de inovação;
• Leis estaduais de inovação;
      – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
        Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná,
        Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás
• Cap. III da Lei do Bem




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011     26
PDP - Política de Desenvolvimento
                  Produtivo
    Objetivo
                     DAR SUSTENTABILIDADE AO ATUAL CICLO DE EXPANSÃO
    Central

                     Ampliar            Preservar robustez        Elevar
                                                                                    Fortalecer
    Desafios         capacidade         do Balanço de             capacidade de
                                                                                    MPES
                     de oferta          Pagamentos                inovação

                    Macrometas 2010
    Metas
                    Metas por programas específicos

                    Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas
                    para o conjunto da estrutura produtiva

                    Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por objetivos
   Políticas
                    estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva
   em 3 níveis
                    doméstica
                    Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos
                    deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento
                    produtivo do País no longo prazo

@Eduardo Grizendi 2011            Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                      27
PDP - Programas estruturantes
         para sistemas produtivos

                           Programas mobilizadores em áreas estratégicas

       Complexo            Tecnologias de                            Complexo
       Industrial da                             Energia             Industrial de
                           Informação e                                                    Nanotecnologia         Biotecnologia
                                                 Nuclear
       Saúde               Comunicação                               Defesa


                           Programas para consolidar e expandir a liderança


       Complexo        Petróleo,
                                                                                                       Celulose
                       Gás natural            Bioetanol       Mineração              Siderurgia                          Carnes
       Aeronáutico                                                                                     e Papel
                       e Petroquímica


                           Programas para fortalecer a competitividade

                                                                          Higiene,
        Complexo       Bens de       Têxtil e             Madeira                                 Construção       Complexo de
                                                                          Perfumaria
        Automotivo     Capital       Confecções           e Móveis                                Civil            Serviços
                                                                          e Cosméticos

       Indústria             Couro, Calçados e
                                                   Agroindústrias           Biodiesel               Plásticos      OUTROS
       Naval e Cabotagem     Artefatos




@Eduardo Grizendi 2011                      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                               28
A Lei Federal de Inovação


 • Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004
      – “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e
        tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”.
      – Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
 • O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e
   Tecnológica
      – Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da
        administração pública que tenha por missão institucional, dentre
        outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter
        científico ou tecnológico;




@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                 29
A Lei Federal de Inovação
                         Pontos Principais


 •   Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;
 •   Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e
     instalações das ICTs por empresa;
 •   Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas
     pelas ICTs;
 •   Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento;
 •   Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir
     sua política de inovação
 •   Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção
     Econômica);
 •   Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D
     (Lei do Bem);
 •   Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a
     inovação;
 •   Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade
     principal seja a inovação
@Eduardo Grizendi 2011           Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                          30
A Lei Federal de Inovação


                          Lei nº 10.973, de 02.12.2004
    Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
                  ambiente produtivo e dá outras providências.


 I-    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 II -  DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS
       DE INOVAÇÃO              Lei de Inovação
 III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO
 IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
 V-    DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE
 VI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO
 VII - DISPOSIÇÕES FINAIS




@Eduardo Grizendi 2011        Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                  31
A Lei Federal de Inovação

    III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

               FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

 Art. 6º
 É facultado à ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para
 outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida.

 A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser
 precedida da publicação de edital.

 Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos
 previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de
 criação que deles seja objeto, na forma do regulamento.




@Eduardo Grizendi 2011              Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                             32
A Lei Federal de Inovação
       III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

                                        NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras
ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação.

Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica:
I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação
e outras formas de transferência de tecnologia;
II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das
disposições desta Lei;
III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22;
IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição;
V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção
intelectual;
VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da
instituição.

Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada, manterá
o Ministério da Ciência e Tecnologia informado quanto:
I - à política de propriedade intelectual da instituição;
II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição;
III - às proteções requeridas e concedidas; e
IV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em
periodicidade anual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas.
  @Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                               33
A Lei Federal de Inovação

                     IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

                 INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

 Art. 19
 A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de
 produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito
 privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos
 financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou
 contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para
 atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .

                                  VI – DISPOSIÇÕES FINAIS


                   INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS

  Art. 28
  A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistas
  na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.

  O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da
  publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.

@Eduardo Grizendi 2011             Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                          34
A Lei Paulista de Inovação

                LEI COMPLEMENTAR Nº 1049, DE 19 DE JUNHO DE 2008
        Dispõe sobre medidas de incentivo à inovação tecnológica, à pesquisa
        Científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia
            não-rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo,
             no Estado de São Paulo, e dá outras providências correlatas.


   Capítulo I - Das Disposições Preliminares
   Capítulo II - Do Sistema Paulista de Inovação Tecnológica;
   Capítulo III - Do Estímulo à Participação das ICTESPs no Processo de Inovação
   Tecnológica;
   Capítulo IV - Do Estímulo à Participação do Pesquisador Público no Processo de Inovação
   Tecnológica;
   Capítulo V - Do Estímulo à Participação do Inventor Independente no Processo de
   Inovação Tecnológica;
   Capítulo VI - Do Estímulo à Participação de Empresas no Processo de Inovação
   Tecnológica;
   Capítulo VII - Da Participação do Estado em Empresas de Inovação Tecnológica;
   Capítulo VIII - Da Participação do Estado em Fundos de Investimento;
   Capítulo IX - Dos Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa de Base Tecnológica;
   Capítulo X - Das Disposições Finais


@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                     35
A Lei Paulista de Inovação

                  INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

 Artigo 18 – O Estado, por meio de seus órgãos da administração pública direta ou indireta, incentivará a
 participação de empresas, grupos de empresa, cooperativas, arranjos produtivos e outras formas de
 produção no processo de inovação tecnológica, mediante o compartilhamento de recursos humanos,
 materiais e de infra-estrutura ou a concessão de apoio financeiro, a serem ajustados em acordos
 específicos.




@Eduardo Grizendi 2011              Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                             36
A Lei do Bem


•   MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005)
     – Prevista na Lei de inovação
     – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e
       inovação tecnológica das empresas.
     – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006.
•   Vários capítulos na MP e na Lei do Bem
    – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação
        tecnológica; altera o ...”.
     – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
 • O centro de atenção é a empresa




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                      37
A Lei do Bem
                 Atividades incentivadas



 • Utilização de recursos humanos próprios para P&D
 • Aumento da equipe de “pesquisadores” de um ano para outro
 • Sub-contratação de Universidades, Instituições de Pesquisa, Micro e
   Pequenas Empresas para P&D.
 • Montagem de instalações laboratoriais e aquisição de equipamentos para
   utilização exclusivamente em P&D
 • Proteção a Propriedade Intelectual (patentes) no país e no exterior
 • Licenciamento de tecnologias no país e no exterior




@Eduardo Grizendi 2011        Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011            38
A Lei do Bem
           Os principais Incentivos Fiscais

•   Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC)
    do IR e da CSLL
•   Dedução de mais 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL
•   Dedução de mais 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores
    (RH)
•   Dedução de mais 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da
    Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patente
    concedida ou cultivar registrado
•   Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e
    instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de máquinas em equipamentos,
    aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às
    atividades de destinados à P&D de Inovação Tecnológica
•   Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas
    efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e
    cultivares”.
@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    39
Resumo dos Incentivos Fiscais da
                Lei do Bem

                                         Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem

                                  Dedução Adicional de Dispêndios (*)
                                  60% automático
                                  10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores
                                  20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores
         BC do IRPJ & CSLL
                                  20% para patente concedida
                                  Depreciação Integral no ano de aquisição de ativos tangíveis
                                  Amortização acelerada para ativos intangíveis

                                  Redução de
                  IPI             50% na aquisição de equipamentos

                                  Redução a
         IR Retido na Fonte       0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes


        (*) incluem-se os dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com
          universidade e instituição de pesquisa




@Eduardo Grizendi 2011                    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                             40
Resumo dos benefícios da Lei
               do Bem


                                    Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem

                                                                Recuperação de
         Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de
         terceiros                                              entre 20,4 a 34%

         Remessas no exterior                                   0 (zero) no IR Retido na Fonte

         Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos             ganho financeiro da depreciação integral

         Ativos intangíveis                                     ganho financeiro da amortização acelerada

                                                                Redução de

         Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos             50% do IPI




@Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                    41
INSTRUMENTOS DE
                      FINANCIAMENTO




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   42
Agências de Fomento

•   FINEP
•   CNPq
•   FAPESP
•   BNDES




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   43
Instrumentos disponíveis na
                FINEP




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   44
Linhas de atuação da FINEP para
                    empresa
• Recursos reembolsáveis
     – Programa Nacional
          • INOVA BRASIL: Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas
            Brasileiras;
     – Programas Regionais;
          • JURO ZERO: Programa Regional de financiamento a pequenas empresas
            inovadoras, com juro zero;
          • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora;

• Recursos não-reembolsáveis
     – Programa Nacional;
          • SUBVENÇÃO ECONÔMICA: Programa de subvenção econômica às
            empresas para atividades de PD&I e absorção de RH;
     – Programas Regionais;
          • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora;
          • PAPPE - Subvenção: Programa de Apoio a Pesquisa em Empresa;
@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                 45
FINEP Inova Brasil


•   Financiamento reembolsável de projeto com valor de R$ 1 milhão a R$
    100 milhões;
     – Taxa anual de juro: entre 4,0 e 5,0 %, conforme setor da PDP (Política de
       Desenvolvimento Produtivo)
     – Operação total com duração de até 100 meses, sendo 20 de carência (apenas
       pagamento dos os juros sobre o saldo devedor) e 80 para amortização;
     – Prazo de execução do projeto de até 2 anos (???);
     – Exige garantias (Fiança Bancária Hipoteca, Penhor, Alienação Fiduciária, outras);
•   Projeto de Inovação de produto, processo ou serviço que contribua
    para a melhoria da competitividade da organização
    •   A FINEP participa com até 90% do valor total do projeto.
•   Projeto pode ser submetido em qualquer momento ao longo do ano
•   Cobre despesas de custeio ou investimento, desde que ligadas a
    atividades de P&D;
@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    46
FINEP Inova Brasil




                              http://www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp#prazo

@Eduardo Grizendi 2011    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                            47
FINEP Prime

•   Financiamento não reembolsável a micro e pequenas empresas inovadoras,
•   Apóia a empresa na fase crítica de nascimento
     – Empresas nascentes, registradas na Junta Comercial, com até 24 meses de
       existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica até a data
       de encerramento das inscrições.
•   Micro e pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões)
•   Valor dos projetos: R$ 240 mil
     – Financiamento não reembolsável (R$ 120 mil), em 12 meses +
     – Financiamento reembolsável Juro Zero (R$ 120 mil), mais 12 meses
•   Contrapartida mínima de 5% do valor não reembolsável (R$ 6 mil)


                                                   Subvenção
                               PRIME
                                                  Programa Juro Zero

                                                              Fonte: FINEP

@Eduardo Grizendi 2011           Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                      48
FINEP Prime


 •   Programa em parceria com “operadores locais/regionais”
     (Incubadoras e Parques Tecnológicos) em todo o Brasil
      – 17 incubadoras
      – Cietec (SP), Fipase (SP), FVE/Univap (SP), Biominas (MG), Fumsoft (MG), Inatel
        (MG), Coppe/UFRJ (RJ), Instituto Gênesis (RJ), BioRio (RJ), Celta (SC), Instituto
        Gene (SC), PUC/Raiar (RS), Faurgs/CEI (RS), Cide (AM), Parque Tecnológico da
        Paraíba (PB), Cesar (PE), Cise (SE)
 •   Kit do PRIME para os recursos não reembolsáveis;




                                                              Fonte: FINEP

@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                     49
FINEP Prime




                                             http://www.finep.gov.br/programas/prime.asp


@Eduardo Grizendi 2011      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                             50
FINEP Juro Zero


•   Financiamento reembolsável a micro e pequenas empresas inovadoras,
     –   Sem juros;
     –   Sem carência;
     –   Sem necessidade de apresentação de garantias
     –   [Sem burocracia]
     –   Em cem parcelas
•   Pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões)
•   Valor dos projetos: R$ 100 a R$ 900 mil
•   Projetos e planos de negócios que representem uma inovação em seu setor
    de atuação.
•   Não há carência, e o empresário começa a pagar no mês seguinte à
    liberação do empréstimo.
•   Parceria regional
     – Novos parceiros regionais em fase de seleção

@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011         51
FINEP Juro Zero
                                    Parceiros


            Estado       Parceiro         Endereço                     Sítio na Internet
            Bahia        FAPESB -         Rua Aristides Novis, 203     http://www.fapesb.ba.gov.br/?page_id=2596
                         Fundação de      Colina de São Lázaro
                         Amparo à         Salvador, BA
                         Pesquisa do      CEP 40.210-720
                         Estado da
                         Bahia
            Santa        ACATE -          Rua Lauro Linhares, 589      http://www.acate.com.br/index.asp?dep=23
            Catarina     Associação       3º andar Bairro Trindade
                         Catarinense de   Florianópolis, SC
                         Empresas de      CEP 88.036-001
                         Tecnologia
            Paraná       FIEP -           Av. Comendador Franco,       http://www.fiepr.org.br/FreeComponent9438
                         Federação das    1341                         content68723.shtml
                         Indústrias do    Curitiba, PR
                         Estado do        CEP 80215-090
                         Paraná
            Pernambuco   Porto Digital    Rua do Apolo, 181,           http://www.portodigital.com.br/
                                          Bairro do Recife
                                          Recife, PE
                                          CEP 50.030-220

            Minas        FIEMG -          Av. do Contorno, nº 4.520,   http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=
            Gerais       Federação das    8º andar                     5746
                         Indústrias do    Bairro Funcionários
                         Estado de        Belo Horizonte, MG
                         Minas Gerais     CEP 30.110- 090


@Eduardo Grizendi 2011                    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                         52
FINEP Juro Zero




                         http://www.jurozero.finep.gov.br/jurozero_prod/autenticar.do

@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                         53
FINEP Subvenção Econômica



• Financiamento não reembolsável para empresas
  inovadoras, através de chamada pública;
• Previsto na Lei de Inovação
• Realizado desde 2006
• Certame nacional




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   54
O Edital Finep de Subvenção Econômica
     Chamada Pública Subvenção Econômica 2010

•   Objetivo
      Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para
       desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas
       consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas brasileiras
•   Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à
    R$ 10 milhões.
•   Contra-partida:




•   Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses.
•   Prazo de submissão de proposta : 13/10/2010
@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                     55
O Edital Finep de Subvenção Econômica
        Chamada Pública Subvenção Econômica 2010



  •   Áreas e Temas:
          Área 1: TIC;
          Área 2: Energia;
          Área 3: Biotecnologia;
          Área 4: Saúde;
          Área 5: Defesa;
          Área 6: Desenvolvimento Social.




@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   56
FINEP Subvenção Econômica




                          http://www.finep.gov.br/programas/subvencao_economica.asp

@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                           57
FINEP PAPPE Integração


 •   Financiamento não reembolsável a micro e pequenas empesas
 •   PAPPE Integração – Programa de Apoio a Pesquisa em Empresas
 •   Programa em parceria com as FAP’s estaduais,
 •   Até março de 2010, foram 17 propostas aprovadas:
       AM, BA, CE, MA, PE, PI, RN, DF, GO, MS, ES, MG, RJ, SP, PR, RS, SC
       R$ 150 milhões do FNDCT
       R$ 115 milhões de contrapartida dos parceiros
 •   No Estado de São Paulo, em razão da existência do PIPE, a FAPESP e a
     Finep fizeram um acordo para implementar o programa PAPPE com
     características diferentes e conceberam o programa PAPPE-PIPE III




@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011              58
FINEP PAPPE Integração




                                http://www.finep.gov.br/programas/integracao.asp


@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                        59
FINEP Outros Instrumentos

•   Ações de Fundo Setoriais e Ações Transversais
     – Ex: ações do FUNTTEL
•   Aqui tem FINEP
     – Programa de difusão da cultura inovadora, que promove palestras e workshops
       em todo o país por meio de parcerias locais, regionais e nacionais
•   Prêmio FINEP
     – Premiação de inovação do país.
     – Em onze edições, o Prêmio já se consolidou como uma forma de reconhecer e
       premiar esforços inovadores de empresas e instituições de pesquisa.




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    60
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL
      - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS
                    01/2009
•   Objetivo
      Selecionar projetos cooperativos entre ICTs e empresas de produtos ou protótipos
       industriais inovadores em áreas e temas prioritários
      Projetos em parceria ICT-Empresa
•   Áreas e temas prioritários
      Área 1 - Sistemas de comunicações sem fio em banda larga
          Produtos e componentes para acesso em banda larga e transmissão;
          Rádio cognitivo (IEEE 802.22);
          Sistemas Ultra Wide Band (UWB); encoder H.264 para ISDB-T
      Área 2 - Plataformas de serviços de telecomunicações baseados no protocolo IP
      Área 3 - Sistemas de comunicações óticas
          Equipamentos e componentes usados em soluções de transporte e acesso em comunicação
           ótica, tais como multiplexadores, switches e equipamentos terminais de rede e de usuário.
      Área 4 - Software para telecomunicações
         Aplicativos interativos aderentes aos padrões do SBTVD com impactos nas áreas de saúde,
           educação, acessibilidade e governo eletrônico;
         Aplicações para dispositivos móveis nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e
           governo eletrônico
@Eduardo Grizendi 2011              Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                       61
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL
     - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS
                   01/2009

   • Recursos totais de até R$ 95.000.00,000 não-
     reembolsáveis
   • Valor mínimo de R$ 3.000.00,00 (Áreas 1 a 3) e R$
     1.000.000,00 (Área 4), divididos em parcelas anuais;
   • Prazo de execução: até 36 meses
   • Despesas apoiáveis
          Despesas de custeio (material de consumo, software, serviços
           de terceiros pessoa física ou jurídica etc);
          Despesas de capital (equipamento, material permanente, livro,
           obra e reforma etc);
          Despesas administrativas (até 5% do total do projeto).

@Eduardo Grizendi 2011     Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011         62
Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL
  - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS
                01/2009



 •   Contrapartida da ICT
       Mínimo de 2% a 20% do total do projeto (financeira ou não financeira),
        conforme previsão
 •   Contrapartida da Empresa




@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011              63
CNPq Programa RHAE



 • RHAE: Recursos Humanos em Áreas Estratégicas;
 • Apoio às atividades de inovação por meio de bolsas para
   inserção de mestres e doutores nas empresas através de
   Chamadas Públicas:;
 • Revitalizado pela Lei de Inovação
 • Realizado desde 1997
 • Certame nacional
 • As propostas de projetos devem estar abrangidas nos
   temas constantes da PDP:



@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   64
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010
       - RHAE Pesquisador na Empresa
•    Objetivo do Edital
       Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de
        mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos
        objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o
        Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 -
        http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política
        de Desenvolvimento Produtivo (PDP -
        http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)
 Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas
  Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
       Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e
        Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa,
        Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como
        a indústria aeroespacial).
       Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens
        de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções,
        complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e
        Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos,
        Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de
        Serviços).
       Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol,
        Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e
        Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes)
@Eduardo Grizendi 2011            Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    65
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010
   - RHAE Pesquisador na Empresa
• Cronograma




                              Eduardo Grizendi
@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   66
O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010
   - RHAE Pesquisador na Empresa

 •   Os projetos devem ser de desenvolvimento tecnológico de produtos
     ou processos
 •   O prazo máximo do projeto é de 30 meses
 •   O valor máximo por projeto a ser solicitado ao CNPq é de R$
     300.000,00 (trezentos mil reais) em bolsas, nas modalidades de:
       SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse
        dos Fundos Setoriais):
            A, B e C (para doutores)
            D, E e F (para mestres)
            I (para alunos de graduação)
       DTI (bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial), todos os níveis;
       EV (bolsas de Especialista Visitante), todos os níveis e
       ATP (Apoio Técnico em Extensão no País), todos os níveis.
 •   A contrapartida mínima de 20% do valor do projeto, em recursos
     financeiros ou não financeiros


@Eduardo Grizendi 2011           Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011          67
As Chamadas PIPE/ Fapesp de
            Subvenção Econômica
 •   Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas -
     PIPE/FAPESP
 •   Apóia pesquisas inovadoras a executadas por pequenas empresas
     (até 100 empregados), instaladas no Estado de São Paulo;
 •   Projetos desenvolvidos por pesquisadores vinculados às empresas
     ou não;
 •   Dispensa contrapartida;
 •   O pesquisador deve se dedicar prioritariamente à execução do
     projeto e ter presença substancial dentro da empresa.
 •   Programa estruturado em Fases
      – FASE 1: Fase de realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica das idéias
        propostas (até R$ 125 mil)
      – FASE 2: Fase de desenvolvimento da parte principal da pesquisa (até R$ 500 mil)
      – FASE 3: Fase de desenvolvimento de novos produtos comerciais baseados nas
        fases anteriores




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                   68
Política de Inovação do BNDES




                                                              Fonte: BNDES


                                                               Fonte: BNDES
@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                   69
BNDES Capital Inovador

 •   Objetivo: apoiar os esforços inovativos alinhados com a estratégia e
     previstos nos Planos de Investimento em Inovação das empresas;
 •   Itens Financiáveis: infra-estrutura física + ativos tangíveis e intangíveis
 •   Modalidade Direta: financiamento e/ou capitalização
 •   Valor Mínimo: R$ 1 milhão
 •   Custo: TJLP + Taxa de Risco (ROB < R$ 60 milhões: isentas)
 •   Participação: até 100%
 •   Prazo: até 12 anos
 •   Garantias: definidas na análise
      – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10
        milhões




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                    70
BNDES Inovação Tecnológica

•   Objetivo: apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação
    com risco tecnológico e oportunidade de mercado, compreendendo o
    desenvolvimento de produtos e/ou processos novos (para o mercado
    nacional) ou significativamente aprimorados
•   Modalidade direta: financiamento e/ou capitalização
•   Valor Mínimo: R$ 1 milhão
•   Custo: 4,5% a.a
•   Participação: até 100%
•   Prazo: até 14 anos
•   Garantias: definidas na análise
     – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10
       milhões



@Eduardo Grizendi 2011          Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                      71
BNDES Inovação Produção

•    Objetivo: apoiar projetos de investimento que visem à implantação, expansão e
     modernização da capacidade produtiva, necessárias à absorção dos resultados do
     processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação; e projetos de pesquisa e
     desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado,
     inclusive o desenvolvimento de inovações incrementais de produtos e/ou processos.
•    Modalidade direta: financiamento
•    Valor Mínimo: R$ 3 milhões
•    Custo:
      –   TJLP (6% a.a.) + 0,9% a.a. + Taxa de Risco de Crédito (até 3,57%a.a.);
      –   Equipamentos importados: Cesta de Moedas + 0,9% a.a. + Taxa de Risco (até 3,57% a.a.)
•    Participação:
      –   MPME: até 100% dos itens financiáveis
      –   Grande empresa: até 80%
•    Garantias: definidas na análise
      –   Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões a critério
          do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões


    @Eduardo Grizendi 2011               Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                              72
BNDES PROSOFT - Empresa

•     Objetivo: apoiar, na forma de financiamentos ou subscrição de valores
      mobiliários, a realização de investimentos e planos de negócios de empresas
      produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI.
•     Modalidade: direta e indireta:
       –   No caso de operações diretas as empresas poderão contratar serviços de assessoria na
           estruturação do Plano de Negócios junto à Sociedade SOFTEX, que se encarregará de
           encaminhá-lo ao BNDES
•     Valor Mínimo: a partir de R$ 1 milhão, sem limite de valor máximo;
•     Taxas as mais baixas da Políticas Operacionais do BNDES
       – (MPME: TJLP+1% aa; GE: TJLP+3% aa);
•     Participação: até 100%, se alinhado com a PDP, até 85% se ITES-BPO (IT
      Enabled Services – Business Process Outsourcing)
•     Prazos de carência e amortização negociados;
•     Garantias:
       – Financiamentos de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e
       – Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação.
    @Eduardo Grizendi 2011             Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                         73
BNDES PROSOFT - Empresa


 •   Capital de risco:
      – Valor do aporte: a partir de R$ 1 milhão;
      – Participação do BNDES no capital da empresa: até 40% do capital social total;
      – Fundo de resgate: será constituído fundo de resgate das ações da BNDESPAR,
        com o lucro da empresa.
      – Critério específico: não será exigido drag along; o compromisso de abertura de
        capital será exigido apenas para grandes empresas no prazo de 5 (cinco) anos
        após o aporte de recursos.




@Eduardo Grizendi 2011         Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                   74
BNDES Cartão

•   Objetivo: baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar de forma ágil e
    simplificada os investimentos das MPMEs.
•   Limite de até R$ 1 milhão, por banco emissor
•   Prestações fixas em até 48 meses
•   Taxa de juros atrativa: 0,98% a.m. (julho/2010)
•   Crédito rotativo e pré-aprovado
•   Uso automático
•   Mais de 137 mil itens, incluindo:
     –   Máquinas, equipamentos, matrizes, moldes, softwares, computadores, móveis, motocicletas* e
         veículos utilitários;
     –   Insumos industriais (resinas, têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, rochas ornamentais, farinho
         de trigo, embalagens, papel imune e laminados metálicos ou plásticos);
     –   Autopeças e pneus novos* para caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários,
         agrícolas e industriais;
     –   Materiais para construção civil.
     –   Motocicletas, quadriciclos e triciclos de até 300cc


@Eduardo Grizendi 2011               Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                               75
BNDES Cartão




                                                     https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/




@Eduardo Grizendi 2011    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                               76
ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   77
Oportunidades do modelo de
            Inovação Aberta (“Open
                  Innovation”)
                                                                              Other firm´s market


                                                     Licence, spin out, divest                         Our new market


     Internal technology base




                                                                                                  Our current market

                                                                            Internal/external venture
                                                                            handling
      External technology base                     External technology insourcing/ spin-in
           Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
           10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004


@Eduardo Grizendi 2011                   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                             78
Aproveitamento do P&D interno
              Modelo de “Open Innovation”



                                          Comercializados (licenciados) para
                                          outras empresas

Resultados do P&D interno
                                               Comercializados (licenciados) para
      Competências                             Empresas Nascentes da própria Empresa
                                               ou ICT (“Spin-offs”)
      Softwares

      Tecnologias não                            Incorporadas em produtos (bens e
      patenteáveis                               serviços) pela Empresa ou ICT Privada e
                                                 levadas ao mercado
      Patentes, etc...




@Eduardo Grizendi 2011      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                        79
Os Caminhos para inovação
  As oportunidades no Modelo de “Closed
                Innovation”


                                              Empresa


                                                            Modelo Fechado
                                                            Foco em D
                                    Comercialização
                  Desenvolvimento

       Pesquisa

                  Desenvolvimento                     ICT




@Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011     80
Os Caminhos para inovação
As oportunidades trazidas pelo Modelo de
“Open Innovation” e a Lei de Inovação e a
              Lei do Bem
                                 Empresa



                                                                                    Scale up
                                                                                Comercialização
   Modelo Aberto                                              Desenvolvimento Licenciamentos
   Foco em P&D&I                                                                     Spin-out
                                      ICT        Pesquisa

                                                              Desenvolvimento
                                                                                Comercialização




                         Oportunidades




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                81
(Modelo Fechado) X (Modelo Aberto +
     Leis de inovação + Lei do Bem)


                                              Empresa



                                                                                                 Scale up
                                                                                             Comercialização
                                    Comercialização
                                                                           Desenvolvimento
                  Desenvolvimento
                                                                                                  Spin-out
                                                              Pesquisa
       Pesquisa
                                                                           Desenvolvimento
                  Desenvolvimento
                                                 ICT


                                            Oportunidades




@Eduardo Grizendi 2011                Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                82
Caminhos para inovação
      As Oportunidades do modelo de
    Inovação Aberta (“Open Innovation”)
                                                                              Other firm´s market


                                                     Licence, spin out, divest                         Our new market


     Internal technology base




                                                                                                  Our current market

                                                                            Internal/external venture
                                                                            handling
      External technology base                     External technology insourcing/ spin-in
           Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
           10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004


@Eduardo Grizendi 2011                   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                             83
A Importância da Geração de
 Empresas Nascentes e os Processos
 de Inovação por “Spin-in” e “Spin-off”.
        Estratégia de “Spin-in’s” do Google




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   84
A Importância da Geração de Empresas
Nascentes e os Processos de Inovação
       por “Spin-in” e “Spin-off”.
  Exemplo de Aquisição do Facebook




@Eduardo Grizendi 2011   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   85
Caminhos para inovação
      As Oportunidades do modelo de
    Inovação Aberta (“Open Innovation”)
                                                                              Other firm´s market


                                                     Licence, spin out, divest                         Our new market


     Internal technology base




                                                                                                  Our current market

                                                                            Internal/external venture
                                                                            handling
      External technology base                     External technology insourcing/ spin-in
           Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
           10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004


@Eduardo Grizendi 2011                   Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                             86
“Processo de destruição criativa”
              [Schumpeter, 1942]

• Destruição do velho, como conseqüência do surgimento
  do novo.
     “... que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro,
         destruindo incessantemente o antigo e criando elementos novos...”
     “Este processo de destruição criativa é básico para se entender o
       capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se
       adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver”
     “... esforço para enfrentar uma situação que tudo indica que mudará,
         ou seja, como uma tentativa dessas empresas de firmar-se em um
         terreno que lhe foge sob os pés”.



@Eduardo Grizendi 2011    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011           87
As 30 mais importantes inovações
           em 30 anos
 1.   Internet WWW                                                16. Media file compression (e.g., jpeg, mpeg, mp3)
 2.   PC/Laptop computers                                         17. Microfinance
 3.   Mobile phones                                               18. Photovoltaic Solar Energy
 4.   Email                                                       19. Large scale wind turbines
 5.   DNA testing and sequencing/Human genome                     20. Social networking via internet
      mapping
                                                                  21. Graphic user interface (GUI)
 6.   Magnetic resonance imaging (MRI)
                                                                  22. Digital photography/videography
 7.   Microprocessors
                                                                  23. RFID and applications (e.g. EZpass)
 8.   Fiber optics
                                                                  24. Genetically modified plants
 9.   Office software (Spreadsheets, word processors)
                                                                  25. Bio fuels
 10. Non-invasive laser/robotic surgery (laparoscopy)
                                                                  26. Bar codes and scanners
 11. Open source software and services (e.g., Linux,
     Wikipedia)                                                   27. ATMs
 12. Light emitting diodes (first real devices in 1960s; in       28. Stents
     products in mid-70s)
                                                                  29. SRAM flash memory
 13. Liquid Crystal Displays
                                                                  30. Anti retroviral treatment for AIDS
 14. GPS Systems
 15. Online shopping/ecommerce/auctions (e.g., eBay)          http://www.pbs.org/nbr/site/features/special/top-30-innovations_home/

@Eduardo Grizendi 2011                       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011                                              88
Conclusões
 • Nem toda invenção se traduz em inovação
 • A Inovação tem que gerar riqueza
      – Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ...
 • A Lei de Inovação e a Lei do Bem trazem importantes incentivos à
   inovação nas empresas
 • O Modelo de “Open Innovation” e o Arcabouço Legal de Inovação
   trazem novos caminhos para a Inovação




@Eduardo Grizendi 2011       Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   89
Manual de Inovação
 http://www.slideshare.net/egrizendi/manual-inovao-v-62




@Eduardo Grizendi 2011      Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   90
Obrigado !!!
                 Eduardo Grizendi
               egrizendi@gmail.com
                egrizendi@inatel.br
      Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com

@Eduardo Grizendi 2011    Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011   91

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Estratégias para Projetos de Inovação

  • 1. Estratégias Para Projetos de Inovação III SEPS - Semana de Engenharia de Produção UFSCar – Campus Sorocaba Eduardo Grizendi, Abril de 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011
  • 2. Agenda • Motivação para a Inovação • Conceitos de inovação do Manual de Oslo (2ª e 3ª Edição), Manual da PINTEC 2008 e das MOTIVAÇÃO E CONCEITOS Leis de Inovação e do Bem. • O processo de inovação • O Modelo de inovação INOVAÇÃO Innovation”). GESTÃO DA aberta (“Open • Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation” • O conceito de Gestão da Inovação e a Importância da Gestão da Propriedade Intelectual • Visão geral da Lei Federal de Inovação e Lei Paulista de Inovação; ARCABOUÇO LEGAL PARA A INOVAÇÃO • Os Incentivos Diretos à Inovação - Subvenção Econômica • Visão geral da Lei do Bem • INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO Os principais Incentivos fiscais da Lei do Bem • Os Incentivos Indiretos à Inovação - A previsão da Lei do Bem. • Os instrumentos de financiamento reembolsáveis e não-reembolsáveis das principais agências ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO FAPESP) de fomento (FINEP, CNPq, BNDES, • Os editais de fomento de parcerias ICTs – Empresas • Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pelas Leis de Inovação e do Bem e o Modelo de “Open Innovation” • Conclusões @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 2
  • 3. MOTIVAÇÃO E CONCEITOS @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 3
  • 4. Produção Científica Brasileira Crescimento das publicações científicas • Número de “papers” indexados” 18 é uma indicação da produção 16 científica 14  Valor relativo Aumento de 11,3%/ano 12  4,8 x a média mundial 10  2,12% da produção mundial em 2008 8 6 Brasil Mestres e doutores titulados anualmente Mundo 4 40.000 Mestrado 2 35.000 36 mil mestres 1 Doutorado formados em 2008 0 30.000 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 25.000 Ano Fonte: MCT 20.000 15.000 • O Brasil produz mais de 10,7 mil doutores formados em 2008 10.000 doutores / ano 10.000  Mais que Austrália, Itália e 5.000 Canadá 0  Cerca de 5 x mais que o 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 México fonte: Capes/MEC @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 4
  • 5. Produção Tecnológica Brasileira • Número de patentes é um indicador internacional de medida da produção tecnológica  O Brasil responde apenas por 0,18% do número de patentes registrados no mundo (Banco Mundial, 2008) • As universidades (Unicamp, UFMG, ...) estão entre os que mais patenteiam no Brasil @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 5
  • 6. A Inovação segundo Schumpeter (TDE, 1911) • Novas combinações de meios produtivos (“materiais e forças”) aparecendo descontinuamente, gerando desenvolvimento (“realização de novas combinações”): – Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de um bem – Introdução de um novo método de produção – Abertura de um novo mercado – Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens manufaturados – Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria • Invenção # Inovação @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 6
  • 7. A Inovação segundo o Manual de Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008 • Inovação tipo TPP (Tecnológica de Produto e Processo) + Inovação em Marketing + Inovação Organizacional • Inovação tipo TPP : – Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço) substancialmente aprimorado ou – Introdução na empresa de um processo produtivo novo ou substancialmente aprimorado • Inovação em Marketing: – Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de marketing • Inovação Organizacional: – Introdução de um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 7
  • 8. A Inovação segundo as Leis de Inovação e do Bem • Lei de Inovação Federal: – Art. 2º, IV , inovação: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços” • Lei Paulista de Inovação: – Art.2º, I , inovação tecnológica: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e/ou social que resulte em novos processos, produtos ou serviços, bem como em ganho de qualidade ou produtividade em processos, produtos ou serviços já existentes, visando ampliar a competitividade no mercado, bem como a melhoria das condições de vida da maioria da população, e a sustentabilidade socioambiental;” • Lei do Bem – Art. 17º, § 1º, inovação tecnológica: “concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado” @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 8
  • 9. A Inovação para a Empresa Baseado em apresentação do Instituto Inovação Novo Produto Melhoria em Produto Novo Processo Melhoria em Processo = Novo Mercado Novo Matéria Prima Nova Estratégia de Marketing Novo Metódo Organizacional @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 9
  • 10. A Inovação Tecnológica para a Empresa Adaptado de @Instituto Inovação (www.institutoinovacao.com.br) Novo Produto Melhoria em Produto Novo Processo Melhoria em Processo = @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 10
  • 11. O Processo de Inovação A seleção de idéias e projetos Idéias Idéias Idéias Idéias Projetos Idéias Protótipo Projetos Idéias Idéias Produto Projetos Protótipo Idéias Idéias Idéias Projetos Projetos Idéias Idéias Idéias @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 11
  • 12. O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Closed Innovation Open Innovation @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 12
  • 13. O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 13
  • 14. O Conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 14
  • 15. “Closed Innovation” X “Open Innovation Princípios da Inovação Fechada Princípios da Inovação Aberta As pessoas talentosas do setor trabalham Nem todas as pessoas talentosas do setor para nós. trabalham para nós. Necessitamos trabalhar com pessoas talentosas dentro e fora da empresa. Para lucrar com o P&D, nós devemos P&D externo pode criar valor significativo. pesquisar, e desenvolver nós mesmos.. P&D interno é necessário para garantir uma porção deste valor. Se nós mesmos realizarmos nossas Nós não temos que necessariamente pesquisas, conseguiremos chegar primeiro originar a pesquisa para obter lucro com ao mercado. ela. A empresa que levar primeiro a inovação Construir um melhor modelo de negócio é para o mercado, será a vencedora. melhor que levar primeiro para o mercado. Se criarmos as maiores e melhores idéias no Se nós fizermos o melhor uso de idéias nosso setor, seremos vencedores. internas e externas, seremos vencedores Devemos proteger nossa Propriedade Devemos nos beneficiar de outros usos de Intelectual (PI) de maneira que os nossos nossa Propriedade Intelectual (PI) e competidores não se beneficiem com nossas devemos adquirir PI sempre que for idéias.. vantajoso para nosso modelo de negócio. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 15
  • 16. Exemplo: Plataforma Fiat de “Open Innovation” Fiatmio @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 16
  • 17. Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation” connect + develop @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 17
  • 18. Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Other firm´s market Licence, spin out, divest Our new market Internal technology base Our current market Internal/external venture handling External technology base External technology insourcing/ spin-in Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 18
  • 19. GESTÃO DA INOVAÇÃO @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 19
  • 20. Conceito de Gestão da Inovação • O que é: – Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção, comercialização – Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc. – Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de fomento, etc. • Prestação de contas dos recursos de agências de fomento. – Gestão da Transferência de Tecnologia • Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc. – Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc. – Gestão das Competências Tecnológicas • Coletivas, individuais, essenciais, etc. • O que não é: – Execução da P&D&I • Pode incluir ou não a Gestão da P&D @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 20
  • 21. Importância da Gestão da Propriedade Intelectual • Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico – No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica; – Protege e recompensa o esforço de P&D; – Promove a divulgação dos resultados tecnológicos • Inverso: segredo industrial – Gera mais valor para a comercialização das tecnologias; – Protege contra a proteção por terceiros; • Banco de patentes – Importante fonte de conhecimento – Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de patentes nacionais e internacionais; • Jogo jogado mundialmente! @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 21
  • 22. ARCABOUÇO LEGAL PARA A INOVAÇÃO @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 22
  • 23. Agentes e Arcabouço Legal a P&D em TIC no Brasil • MCT • SCt Estaduais • FNDCT & Fundos Setoriais • Agência de Fomento Federal - FINEP • Agência de Fomento Estadual - Fapesp – Programa PIPE • CNPQ – Programa RHAE • Lei de Inovação (Lei nº 10.973) • Lei Paulista de Inovação • Lei do Bem (Lei n.º 11.196 ) @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 23
  • 24. FNDCT & Fundos Setoriais de C&T • FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Constituído de Fundos Setoriais • Fundos Setoriais – Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da economia – Criados a partir de 1999 – Gestão compartilhada: » Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP, CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema. – Receitas: » Contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 24
  • 25. FNDCT & Fundos Setoriais de C&T • 16 fundos setoriais, sendo 14 específicos e 2 transversais. • Fundos Setoriais Específicos – CT-PETRO – CT-BIOTEC – CT-ENERG – CT-AGRO – CT-HIDRO – CT-SAÚDE – CT-AERO – CT-TRANSPO – CT-AMAZÔNIA – CT-MINERAL – CT-AQUAVIÁRIO – CT-ESPACIAL – FUNTTEL – CT-INFO • Fundos Setoriais Transversais – Fundo Verde-amarelo: – CT-INFRA @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 25
  • 26. Marco Legal da Inovação • [Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)] • Lei federal de inovação; • Leis estaduais de inovação; – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás • Cap. III da Lei do Bem @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 26
  • 27. PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo Objetivo DAR SUSTENTABILIDADE AO ATUAL CICLO DE EXPANSÃO Central Ampliar Preservar robustez Elevar Fortalecer Desafios capacidade do Balanço de capacidade de MPES de oferta Pagamentos inovação Macrometas 2010 Metas Metas por programas específicos Ações Sistêmicas: focadas em fatores geradores de externalidades positivas para o conjunto da estrutura produtiva Programas Estruturantes para sistemas produtivos: orientados por objetivos Políticas estratégicos tendo por referência a diversidade da estrutura produtiva em 3 níveis doméstica Destaques Estratégicos: temas de política pública escolhidos deliberadamente em razão da sua importância para o desenvolvimento produtivo do País no longo prazo @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 27
  • 28. PDP - Programas estruturantes para sistemas produtivos Programas mobilizadores em áreas estratégicas Complexo Tecnologias de Complexo Industrial da Energia Industrial de Informação e Nanotecnologia Biotecnologia Nuclear Saúde Comunicação Defesa Programas para consolidar e expandir a liderança Complexo Petróleo, Celulose Gás natural Bioetanol Mineração Siderurgia Carnes Aeronáutico e Papel e Petroquímica Programas para fortalecer a competitividade Higiene, Complexo Bens de Têxtil e Madeira Construção Complexo de Perfumaria Automotivo Capital Confecções e Móveis Civil Serviços e Cosméticos Indústria Couro, Calçados e Agroindústrias Biodiesel Plásticos OUTROS Naval e Cabotagem Artefatos @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 28
  • 29. A Lei Federal de Inovação • Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004 – “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”. – Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005 • O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica – Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico; @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 29
  • 30. A Lei Federal de Inovação Pontos Principais • Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs; • Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICTs por empresa; • Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs; • Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento; • Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir sua política de inovação • Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica); • Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem); • Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação; • Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 30
  • 31. A Lei Federal de Inovação Lei nº 10.973, de 02.12.2004 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. I- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO Lei de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS V- DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE VI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 31
  • 32. A Lei Federal de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO FACILITAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Art. 6º É facultado à ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida. A contratação com cláusula de exclusividade, para os fins de que trata o caput deste artigo, deve ser precedida da publicação de edital. Quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os contratos previstos no caput deste artigo poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de criação que deles seja objeto, na forma do regulamento. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 32
  • 33. A Lei Federal de Inovação III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição. Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada, manterá o Ministério da Ciência e Tecnologia informado quanto: I - à política de propriedade intelectual da instituição; II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição; III - às proteções requeridas e concedidas; e IV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados. Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em periodicidade anual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 33
  • 34. A Lei Federal de Inovação IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA Art. 19 A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. . VI – DISPOSIÇÕES FINAIS INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS Art. 28 A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistas na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 34
  • 35. A Lei Paulista de Inovação LEI COMPLEMENTAR Nº 1049, DE 19 DE JUNHO DE 2008 Dispõe sobre medidas de incentivo à inovação tecnológica, à pesquisa Científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia não-rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo, no Estado de São Paulo, e dá outras providências correlatas. Capítulo I - Das Disposições Preliminares Capítulo II - Do Sistema Paulista de Inovação Tecnológica; Capítulo III - Do Estímulo à Participação das ICTESPs no Processo de Inovação Tecnológica; Capítulo IV - Do Estímulo à Participação do Pesquisador Público no Processo de Inovação Tecnológica; Capítulo V - Do Estímulo à Participação do Inventor Independente no Processo de Inovação Tecnológica; Capítulo VI - Do Estímulo à Participação de Empresas no Processo de Inovação Tecnológica; Capítulo VII - Da Participação do Estado em Empresas de Inovação Tecnológica; Capítulo VIII - Da Participação do Estado em Fundos de Investimento; Capítulo IX - Dos Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa de Base Tecnológica; Capítulo X - Das Disposições Finais @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 35
  • 36. A Lei Paulista de Inovação INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA Artigo 18 – O Estado, por meio de seus órgãos da administração pública direta ou indireta, incentivará a participação de empresas, grupos de empresa, cooperativas, arranjos produtivos e outras formas de produção no processo de inovação tecnológica, mediante o compartilhamento de recursos humanos, materiais e de infra-estrutura ou a concessão de apoio financeiro, a serem ajustados em acordos específicos. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 36
  • 37. A Lei do Bem • MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005) – Prevista na Lei de inovação – Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas. – Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006. • Vários capítulos na MP e na Lei do Bem – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o ...”. – Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA • O centro de atenção é a empresa @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 37
  • 38. A Lei do Bem Atividades incentivadas • Utilização de recursos humanos próprios para P&D • Aumento da equipe de “pesquisadores” de um ano para outro • Sub-contratação de Universidades, Instituições de Pesquisa, Micro e Pequenas Empresas para P&D. • Montagem de instalações laboratoriais e aquisição de equipamentos para utilização exclusivamente em P&D • Proteção a Propriedade Intelectual (patentes) no país e no exterior • Licenciamento de tecnologias no país e no exterior @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 38
  • 39. A Lei do Bem Os principais Incentivos Fiscais • Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL • Dedução de mais 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL • Dedução de mais 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores (RH) • Dedução de mais 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patente concedida ou cultivar registrado • Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de destinados à P&D de Inovação Tecnológica • Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares”. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 39
  • 40. Resumo dos Incentivos Fiscais da Lei do Bem Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem Dedução Adicional de Dispêndios (*) 60% automático 10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores 20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores BC do IRPJ & CSLL 20% para patente concedida Depreciação Integral no ano de aquisição de ativos tangíveis Amortização acelerada para ativos intangíveis Redução de IPI 50% na aquisição de equipamentos Redução a IR Retido na Fonte 0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes (*) incluem-se os dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade e instituição de pesquisa @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 40
  • 41. Resumo dos benefícios da Lei do Bem Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem Recuperação de Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de terceiros entre 20,4 a 34% Remessas no exterior 0 (zero) no IR Retido na Fonte Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos ganho financeiro da depreciação integral Ativos intangíveis ganho financeiro da amortização acelerada Redução de Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos 50% do IPI @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 41
  • 42. INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 42
  • 43. Agências de Fomento • FINEP • CNPq • FAPESP • BNDES @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 43
  • 44. Instrumentos disponíveis na FINEP @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 44
  • 45. Linhas de atuação da FINEP para empresa • Recursos reembolsáveis – Programa Nacional • INOVA BRASIL: Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras; – Programas Regionais; • JURO ZERO: Programa Regional de financiamento a pequenas empresas inovadoras, com juro zero; • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora; • Recursos não-reembolsáveis – Programa Nacional; • SUBVENÇÃO ECONÔMICA: Programa de subvenção econômica às empresas para atividades de PD&I e absorção de RH; – Programas Regionais; • PRIME: Programa Primeira Empresa Inovadora; • PAPPE - Subvenção: Programa de Apoio a Pesquisa em Empresa; @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 45
  • 46. FINEP Inova Brasil • Financiamento reembolsável de projeto com valor de R$ 1 milhão a R$ 100 milhões; – Taxa anual de juro: entre 4,0 e 5,0 %, conforme setor da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) – Operação total com duração de até 100 meses, sendo 20 de carência (apenas pagamento dos os juros sobre o saldo devedor) e 80 para amortização; – Prazo de execução do projeto de até 2 anos (???); – Exige garantias (Fiança Bancária Hipoteca, Penhor, Alienação Fiduciária, outras); • Projeto de Inovação de produto, processo ou serviço que contribua para a melhoria da competitividade da organização • A FINEP participa com até 90% do valor total do projeto. • Projeto pode ser submetido em qualquer momento ao longo do ano • Cobre despesas de custeio ou investimento, desde que ligadas a atividades de P&D; @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 46
  • 47. FINEP Inova Brasil http://www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp#prazo @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 47
  • 48. FINEP Prime • Financiamento não reembolsável a micro e pequenas empresas inovadoras, • Apóia a empresa na fase crítica de nascimento – Empresas nascentes, registradas na Junta Comercial, com até 24 meses de existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica até a data de encerramento das inscrições. • Micro e pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões) • Valor dos projetos: R$ 240 mil – Financiamento não reembolsável (R$ 120 mil), em 12 meses + – Financiamento reembolsável Juro Zero (R$ 120 mil), mais 12 meses • Contrapartida mínima de 5% do valor não reembolsável (R$ 6 mil) Subvenção PRIME Programa Juro Zero Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 48
  • 49. FINEP Prime • Programa em parceria com “operadores locais/regionais” (Incubadoras e Parques Tecnológicos) em todo o Brasil – 17 incubadoras – Cietec (SP), Fipase (SP), FVE/Univap (SP), Biominas (MG), Fumsoft (MG), Inatel (MG), Coppe/UFRJ (RJ), Instituto Gênesis (RJ), BioRio (RJ), Celta (SC), Instituto Gene (SC), PUC/Raiar (RS), Faurgs/CEI (RS), Cide (AM), Parque Tecnológico da Paraíba (PB), Cesar (PE), Cise (SE) • Kit do PRIME para os recursos não reembolsáveis; Fonte: FINEP @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 49
  • 50. FINEP Prime http://www.finep.gov.br/programas/prime.asp @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 50
  • 51. FINEP Juro Zero • Financiamento reembolsável a micro e pequenas empresas inovadoras, – Sem juros; – Sem carência; – Sem necessidade de apresentação de garantias – [Sem burocracia] – Em cem parcelas • Pequenas Empresas (até R$ 10,5 milhões) • Valor dos projetos: R$ 100 a R$ 900 mil • Projetos e planos de negócios que representem uma inovação em seu setor de atuação. • Não há carência, e o empresário começa a pagar no mês seguinte à liberação do empréstimo. • Parceria regional – Novos parceiros regionais em fase de seleção @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 51
  • 52. FINEP Juro Zero Parceiros Estado Parceiro Endereço Sítio na Internet Bahia FAPESB - Rua Aristides Novis, 203 http://www.fapesb.ba.gov.br/?page_id=2596 Fundação de Colina de São Lázaro Amparo à Salvador, BA Pesquisa do CEP 40.210-720 Estado da Bahia Santa ACATE - Rua Lauro Linhares, 589 http://www.acate.com.br/index.asp?dep=23 Catarina Associação 3º andar Bairro Trindade Catarinense de Florianópolis, SC Empresas de CEP 88.036-001 Tecnologia Paraná FIEP - Av. Comendador Franco, http://www.fiepr.org.br/FreeComponent9438 Federação das 1341 content68723.shtml Indústrias do Curitiba, PR Estado do CEP 80215-090 Paraná Pernambuco Porto Digital Rua do Apolo, 181, http://www.portodigital.com.br/ Bairro do Recife Recife, PE CEP 50.030-220 Minas FIEMG - Av. do Contorno, nº 4.520, http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid= Gerais Federação das 8º andar 5746 Indústrias do Bairro Funcionários Estado de Belo Horizonte, MG Minas Gerais CEP 30.110- 090 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 52
  • 53. FINEP Juro Zero http://www.jurozero.finep.gov.br/jurozero_prod/autenticar.do @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 53
  • 54. FINEP Subvenção Econômica • Financiamento não reembolsável para empresas inovadoras, através de chamada pública; • Previsto na Lei de Inovação • Realizado desde 2006 • Certame nacional @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 54
  • 55. O Edital Finep de Subvenção Econômica Chamada Pública Subvenção Econômica 2010 • Objetivo  Recursos de subvenção econômica (recursos não-reembolsáveis) para desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores dentro de áreas consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, por empresas brasileiras • Valores por projetos a serem solicitados à FINEP/FNDCT: de R$ 500 mil à R$ 10 milhões. • Contra-partida: • Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses. • Prazo de submissão de proposta : 13/10/2010 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 55
  • 56. O Edital Finep de Subvenção Econômica Chamada Pública Subvenção Econômica 2010 • Áreas e Temas:  Área 1: TIC;  Área 2: Energia;  Área 3: Biotecnologia;  Área 4: Saúde;  Área 5: Defesa;  Área 6: Desenvolvimento Social. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 56
  • 57. FINEP Subvenção Econômica http://www.finep.gov.br/programas/subvencao_economica.asp @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 57
  • 58. FINEP PAPPE Integração • Financiamento não reembolsável a micro e pequenas empesas • PAPPE Integração – Programa de Apoio a Pesquisa em Empresas • Programa em parceria com as FAP’s estaduais, • Até março de 2010, foram 17 propostas aprovadas:  AM, BA, CE, MA, PE, PI, RN, DF, GO, MS, ES, MG, RJ, SP, PR, RS, SC  R$ 150 milhões do FNDCT  R$ 115 milhões de contrapartida dos parceiros • No Estado de São Paulo, em razão da existência do PIPE, a FAPESP e a Finep fizeram um acordo para implementar o programa PAPPE com características diferentes e conceberam o programa PAPPE-PIPE III @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 58
  • 59. FINEP PAPPE Integração http://www.finep.gov.br/programas/integracao.asp @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 59
  • 60. FINEP Outros Instrumentos • Ações de Fundo Setoriais e Ações Transversais – Ex: ações do FUNTTEL • Aqui tem FINEP – Programa de difusão da cultura inovadora, que promove palestras e workshops em todo o país por meio de parcerias locais, regionais e nacionais • Prêmio FINEP – Premiação de inovação do país. – Em onze edições, o Prêmio já se consolidou como uma forma de reconhecer e premiar esforços inovadores de empresas e instituições de pesquisa. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 60
  • 61. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Objetivo  Selecionar projetos cooperativos entre ICTs e empresas de produtos ou protótipos industriais inovadores em áreas e temas prioritários  Projetos em parceria ICT-Empresa • Áreas e temas prioritários  Área 1 - Sistemas de comunicações sem fio em banda larga  Produtos e componentes para acesso em banda larga e transmissão;  Rádio cognitivo (IEEE 802.22);  Sistemas Ultra Wide Band (UWB); encoder H.264 para ISDB-T  Área 2 - Plataformas de serviços de telecomunicações baseados no protocolo IP  Área 3 - Sistemas de comunicações óticas  Equipamentos e componentes usados em soluções de transporte e acesso em comunicação ótica, tais como multiplexadores, switches e equipamentos terminais de rede e de usuário.  Área 4 - Software para telecomunicações  Aplicativos interativos aderentes aos padrões do SBTVD com impactos nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e governo eletrônico;  Aplicações para dispositivos móveis nas áreas de saúde, educação, acessibilidade e governo eletrônico @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 61
  • 62. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Recursos totais de até R$ 95.000.00,000 não- reembolsáveis • Valor mínimo de R$ 3.000.00,00 (Áreas 1 a 3) e R$ 1.000.000,00 (Área 4), divididos em parcelas anuais; • Prazo de execução: até 36 meses • Despesas apoiáveis  Despesas de custeio (material de consumo, software, serviços de terceiros pessoa física ou jurídica etc);  Despesas de capital (equipamento, material permanente, livro, obra e reforma etc);  Despesas administrativas (até 5% do total do projeto). @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 62
  • 63. Chamada Pública MCT/FINEP/MC/FUNTTEL - ÁREAS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS 01/2009 • Contrapartida da ICT  Mínimo de 2% a 20% do total do projeto (financeira ou não financeira), conforme previsão • Contrapartida da Empresa @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 63
  • 64. CNPq Programa RHAE • RHAE: Recursos Humanos em Áreas Estratégicas; • Apoio às atividades de inovação por meio de bolsas para inserção de mestres e doutores nas empresas através de Chamadas Públicas:; • Revitalizado pela Lei de Inovação • Realizado desde 1997 • Certame nacional • As propostas de projetos devem estar abrangidas nos temas constantes da PDP: @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 64
  • 65. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Objetivo do Edital  Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de mestres ou doutores,em empresas de micro, pequeno e médio porte, atendendo aos objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html) e as prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP - http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial)  Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)  Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa, Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como a indústria aeroespacial).  Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções, complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos, Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de Serviços).  Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol, Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes) @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 65
  • 66. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Cronograma Eduardo Grizendi @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 66
  • 67. O Edital MCT/SETEC/CNPq Nº 75/2010 - RHAE Pesquisador na Empresa • Os projetos devem ser de desenvolvimento tecnológico de produtos ou processos • O prazo máximo do projeto é de 30 meses • O valor máximo por projeto a ser solicitado ao CNPq é de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em bolsas, nas modalidades de:  SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse dos Fundos Setoriais):  A, B e C (para doutores)  D, E e F (para mestres)  I (para alunos de graduação)  DTI (bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial), todos os níveis;  EV (bolsas de Especialista Visitante), todos os níveis e  ATP (Apoio Técnico em Extensão no País), todos os níveis. • A contrapartida mínima de 20% do valor do projeto, em recursos financeiros ou não financeiros @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 67
  • 68. As Chamadas PIPE/ Fapesp de Subvenção Econômica • Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas - PIPE/FAPESP • Apóia pesquisas inovadoras a executadas por pequenas empresas (até 100 empregados), instaladas no Estado de São Paulo; • Projetos desenvolvidos por pesquisadores vinculados às empresas ou não; • Dispensa contrapartida; • O pesquisador deve se dedicar prioritariamente à execução do projeto e ter presença substancial dentro da empresa. • Programa estruturado em Fases – FASE 1: Fase de realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica das idéias propostas (até R$ 125 mil) – FASE 2: Fase de desenvolvimento da parte principal da pesquisa (até R$ 500 mil) – FASE 3: Fase de desenvolvimento de novos produtos comerciais baseados nas fases anteriores @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 68
  • 69. Política de Inovação do BNDES Fonte: BNDES Fonte: BNDES @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 69
  • 70. BNDES Capital Inovador • Objetivo: apoiar os esforços inovativos alinhados com a estratégia e previstos nos Planos de Investimento em Inovação das empresas; • Itens Financiáveis: infra-estrutura física + ativos tangíveis e intangíveis • Modalidade Direta: financiamento e/ou capitalização • Valor Mínimo: R$ 1 milhão • Custo: TJLP + Taxa de Risco (ROB < R$ 60 milhões: isentas) • Participação: até 100% • Prazo: até 12 anos • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 70
  • 71. BNDES Inovação Tecnológica • Objetivo: apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com risco tecnológico e oportunidade de mercado, compreendendo o desenvolvimento de produtos e/ou processos novos (para o mercado nacional) ou significativamente aprimorados • Modalidade direta: financiamento e/ou capitalização • Valor Mínimo: R$ 1 milhão • Custo: 4,5% a.a • Participação: até 100% • Prazo: até 14 anos • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 71
  • 72. BNDES Inovação Produção • Objetivo: apoiar projetos de investimento que visem à implantação, expansão e modernização da capacidade produtiva, necessárias à absorção dos resultados do processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação; e projetos de pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado, inclusive o desenvolvimento de inovações incrementais de produtos e/ou processos. • Modalidade direta: financiamento • Valor Mínimo: R$ 3 milhões • Custo: – TJLP (6% a.a.) + 0,9% a.a. + Taxa de Risco de Crédito (até 3,57%a.a.); – Equipamentos importados: Cesta de Moedas + 0,9% a.a. + Taxa de Risco (até 3,57% a.a.) • Participação: – MPME: até 100% dos itens financiáveis – Grande empresa: até 80% • Garantias: definidas na análise – Dispensa de garantia real a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões a critério do BNDES, para exposição inferior a R$ 10 milhões @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 72
  • 73. BNDES PROSOFT - Empresa • Objetivo: apoiar, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI. • Modalidade: direta e indireta: – No caso de operações diretas as empresas poderão contratar serviços de assessoria na estruturação do Plano de Negócios junto à Sociedade SOFTEX, que se encarregará de encaminhá-lo ao BNDES • Valor Mínimo: a partir de R$ 1 milhão, sem limite de valor máximo; • Taxas as mais baixas da Políticas Operacionais do BNDES – (MPME: TJLP+1% aa; GE: TJLP+3% aa); • Participação: até 100%, se alinhado com a PDP, até 85% se ITES-BPO (IT Enabled Services – Business Process Outsourcing) • Prazos de carência e amortização negociados; • Garantias: – Financiamentos de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios controladores; e – Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise da operação. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 73
  • 74. BNDES PROSOFT - Empresa • Capital de risco: – Valor do aporte: a partir de R$ 1 milhão; – Participação do BNDES no capital da empresa: até 40% do capital social total; – Fundo de resgate: será constituído fundo de resgate das ações da BNDESPAR, com o lucro da empresa. – Critério específico: não será exigido drag along; o compromisso de abertura de capital será exigido apenas para grandes empresas no prazo de 5 (cinco) anos após o aporte de recursos. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 74
  • 75. BNDES Cartão • Objetivo: baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar de forma ágil e simplificada os investimentos das MPMEs. • Limite de até R$ 1 milhão, por banco emissor • Prestações fixas em até 48 meses • Taxa de juros atrativa: 0,98% a.m. (julho/2010) • Crédito rotativo e pré-aprovado • Uso automático • Mais de 137 mil itens, incluindo: – Máquinas, equipamentos, matrizes, moldes, softwares, computadores, móveis, motocicletas* e veículos utilitários; – Insumos industriais (resinas, têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, rochas ornamentais, farinho de trigo, embalagens, papel imune e laminados metálicos ou plásticos); – Autopeças e pneus novos* para caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários, agrícolas e industriais; – Materiais para construção civil. – Motocicletas, quadriciclos e triciclos de até 300cc @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 75
  • 76. BNDES Cartão https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/ @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 76
  • 77. ESTRATÉGIA PARA INOVAÇÃO @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 77
  • 78. Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Other firm´s market Licence, spin out, divest Our new market Internal technology base Our current market Internal/external venture handling External technology base External technology insourcing/ spin-in Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 78
  • 79. Aproveitamento do P&D interno Modelo de “Open Innovation” Comercializados (licenciados) para outras empresas Resultados do P&D interno Comercializados (licenciados) para Competências Empresas Nascentes da própria Empresa ou ICT (“Spin-offs”) Softwares Tecnologias não Incorporadas em produtos (bens e patenteáveis serviços) pela Empresa ou ICT Privada e levadas ao mercado Patentes, etc... @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 79
  • 80. Os Caminhos para inovação As oportunidades no Modelo de “Closed Innovation” Empresa Modelo Fechado Foco em D Comercialização Desenvolvimento Pesquisa Desenvolvimento ICT @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 80
  • 81. Os Caminhos para inovação As oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation” e a Lei de Inovação e a Lei do Bem Empresa Scale up Comercialização Modelo Aberto Desenvolvimento Licenciamentos Foco em P&D&I Spin-out ICT Pesquisa Desenvolvimento Comercialização Oportunidades @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 81
  • 82. (Modelo Fechado) X (Modelo Aberto + Leis de inovação + Lei do Bem) Empresa Scale up Comercialização Comercialização Desenvolvimento Desenvolvimento Spin-out Pesquisa Pesquisa Desenvolvimento Desenvolvimento ICT Oportunidades @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 82
  • 83. Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Other firm´s market Licence, spin out, divest Our new market Internal technology base Our current market Internal/external venture handling External technology base External technology insourcing/ spin-in Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 83
  • 84. A Importância da Geração de Empresas Nascentes e os Processos de Inovação por “Spin-in” e “Spin-off”. Estratégia de “Spin-in’s” do Google @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 84
  • 85. A Importância da Geração de Empresas Nascentes e os Processos de Inovação por “Spin-in” e “Spin-off”. Exemplo de Aquisição do Facebook @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 85
  • 86. Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”) Other firm´s market Licence, spin out, divest Our new market Internal technology base Our current market Internal/external venture handling External technology base External technology insourcing/ spin-in Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 86
  • 87. “Processo de destruição criativa” [Schumpeter, 1942] • Destruição do velho, como conseqüência do surgimento do novo. “... que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente o antigo e criando elementos novos...” “Este processo de destruição criativa é básico para se entender o capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver” “... esforço para enfrentar uma situação que tudo indica que mudará, ou seja, como uma tentativa dessas empresas de firmar-se em um terreno que lhe foge sob os pés”. @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 87
  • 88. As 30 mais importantes inovações em 30 anos 1. Internet WWW 16. Media file compression (e.g., jpeg, mpeg, mp3) 2. PC/Laptop computers 17. Microfinance 3. Mobile phones 18. Photovoltaic Solar Energy 4. Email 19. Large scale wind turbines 5. DNA testing and sequencing/Human genome 20. Social networking via internet mapping 21. Graphic user interface (GUI) 6. Magnetic resonance imaging (MRI) 22. Digital photography/videography 7. Microprocessors 23. RFID and applications (e.g. EZpass) 8. Fiber optics 24. Genetically modified plants 9. Office software (Spreadsheets, word processors) 25. Bio fuels 10. Non-invasive laser/robotic surgery (laparoscopy) 26. Bar codes and scanners 11. Open source software and services (e.g., Linux, Wikipedia) 27. ATMs 12. Light emitting diodes (first real devices in 1960s; in 28. Stents products in mid-70s) 29. SRAM flash memory 13. Liquid Crystal Displays 30. Anti retroviral treatment for AIDS 14. GPS Systems 15. Online shopping/ecommerce/auctions (e.g., eBay) http://www.pbs.org/nbr/site/features/special/top-30-innovations_home/ @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 88
  • 89. Conclusões • Nem toda invenção se traduz em inovação • A Inovação tem que gerar riqueza – Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ... • A Lei de Inovação e a Lei do Bem trazem importantes incentivos à inovação nas empresas • O Modelo de “Open Innovation” e o Arcabouço Legal de Inovação trazem novos caminhos para a Inovação @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 89
  • 90. Manual de Inovação http://www.slideshare.net/egrizendi/manual-inovao-v-62 @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 90
  • 91. Obrigado !!! Eduardo Grizendi egrizendi@gmail.com egrizendi@inatel.br Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com @Eduardo Grizendi 2011 Sorocaba, 12 e 13 de Abril de 2011 91