A Revista Canavieiros publicou, na edição de setembro, matéria sobre a reunião realizada em Ribeirão Preto, sobre recomendações técnicas na conservação do solo e controle da mosca-dos-estábulos. A pesquisadora do IAC, Isabella Clerici De Maria, foi citada.
Coleção Saber na Prática - Vol. 1, Banheiro Seco Cepagro
Vol. 1, Banheiro Seco - O trabalho com esta Tecnologia Social iniciou-se junto a agricultores da Rede Ecovida de Agroecologia, que demandavam sanitários próximos aos locais de cultivo visando a ecologização completa das propriedades, seguindo princípios da permacultura. Do litoral de Santa Catarina a experiência disseminou-se para o semiárido nordestino, com apoio técnico e elaboração de material didático pelo Cepagro. A iniciativa culminou na construção de mais de uma centena de Banheiros Secos na região de Pesqueira, em Pernambuco.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
O Informativo Pato Aqui, Água Acolá é o boletim eletrônico quadrimestral do Instituto Terra Brasilis para divulgação de notícias e novidades do projeto de conservação do pato-mergulhão, desenvolvido na região da Serra da Canastra desde 2001. O boletim divulga as principais ações do projeto e pretende estimular o envolvimento de todos na conservação dos recursos naturais desta região. Saiba mais.
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
Foram dois anos e meio de ações de educação ambiental e Agroecologia, turismo sustentável, gestão de resíduos orgânicos e agricultura urbana nesta Unidade de Conservação localizada em Florianópolis, sul do Brasil.
Coleção Saber na Prática - Vol. 1, Banheiro Seco Cepagro
Vol. 1, Banheiro Seco - O trabalho com esta Tecnologia Social iniciou-se junto a agricultores da Rede Ecovida de Agroecologia, que demandavam sanitários próximos aos locais de cultivo visando a ecologização completa das propriedades, seguindo princípios da permacultura. Do litoral de Santa Catarina a experiência disseminou-se para o semiárido nordestino, com apoio técnico e elaboração de material didático pelo Cepagro. A iniciativa culminou na construção de mais de uma centena de Banheiros Secos na região de Pesqueira, em Pernambuco.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
O Informativo Pato Aqui, Água Acolá é o boletim eletrônico quadrimestral do Instituto Terra Brasilis para divulgação de notícias e novidades do projeto de conservação do pato-mergulhão, desenvolvido na região da Serra da Canastra desde 2001. O boletim divulga as principais ações do projeto e pretende estimular o envolvimento de todos na conservação dos recursos naturais desta região. Saiba mais.
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
Foram dois anos e meio de ações de educação ambiental e Agroecologia, turismo sustentável, gestão de resíduos orgânicos e agricultura urbana nesta Unidade de Conservação localizada em Florianópolis, sul do Brasil.
Implantação do Reuso da Água de Chuva em Residências RuraisAugusto Garcez
Trabalho realizado para a matéria Saneamento Ambiental, com desenvolvimento de projetos para a implantação do reuso da água de chuva, em residências rurais, no município de Andorinha/BA.
Abastecimento Agroecológico de Consumidores articulado com Soberania e Segura...Cepagro
O livro é fruto do trabalho e das reflexões desenvolvidas pelo Projeto “Promoção da articulação entre o campo e a cidade em dinâmicas locais e regionais de abastecimento agroecológico, conjugado com incidência política em soberania e segurança
alimentar e nutricional”, apoiado pela Misereor. Esse projeto tem como Entidades executoras o Centro Vianei de Educação
Popular (VIANEI), o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) e a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) que se articulam na Rede Ecovida de Agroecologia por meio dos seus trabalhos nos Núcleos Regionais e também no “Coletivo Triunfo”.
II WORKSHOP INTERNACIONAL: GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS NA AGRICULTURA IRRIGADA: Pesquisa, Políticas Públicas, Extensão Rural e Participação dos Agricultores do Nebraska, USA e do Oeste da Bahia, Brasil
AUDITÓRIO AIBA - BARREIRAS, BA
Rede SAFAS: Trazendo a floresta pra dentro da roçaCepagro
A disseminação de experiências em Sistemas AgroFlorestais Agroecológicos pelo Brasil mostra como essa agricultura em harmonia com o meio ambiente pode trazer soluções em termos de conservação e regeneração ambiental e segurança e soberania alimentar e nutricional. Esta cartilha traça um breve panorama sobre o trabalho da Rede de Sistemas AgroFlorestais do Sul do Brasil, formada a partir de uma chamada conjunta entre Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seus princípios, metodologias de trabalho e contribuições para o desenvolvimento das agroflorestas agroecológicas no Sul do Brasil são abordados. Além disso, o material busca também compartilhar experiências de
Sistemas AgroFlorestais Agroecológicos implantados e assessorados por organizações e cooperativas que integram a Rede. Buscamos assim dar cada vez mais visibilidade a essas iniciativas, seja para fortalecê-las pela superação de desafios ou para inspirar novas agroflorestas.
Coleção Saber na Prática - Vol. 4, Diversificação ProdutivaCepagro
Vol. 4, Diversificação Produtiva - A cadeia produtiva do tabaco, embora controversa, é encarada por muitos agricultores familiares do Sul do país como a única alternativa de renda. No contexto das ações nacionais de diversificação em áreas de tabaco, são apresentados exemplos bem sucedidos em propriedades no território do Alto Vale do Itajaí e tendo como paradigma a conversão para sistemas agroecológicos de produção – desde a assistência técnica para transição à articulação de mercados de varejo e institucionais.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
Implantação do Reuso da Água de Chuva em Residências RuraisAugusto Garcez
Trabalho realizado para a matéria Saneamento Ambiental, com desenvolvimento de projetos para a implantação do reuso da água de chuva, em residências rurais, no município de Andorinha/BA.
Abastecimento Agroecológico de Consumidores articulado com Soberania e Segura...Cepagro
O livro é fruto do trabalho e das reflexões desenvolvidas pelo Projeto “Promoção da articulação entre o campo e a cidade em dinâmicas locais e regionais de abastecimento agroecológico, conjugado com incidência política em soberania e segurança
alimentar e nutricional”, apoiado pela Misereor. Esse projeto tem como Entidades executoras o Centro Vianei de Educação
Popular (VIANEI), o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) e a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) que se articulam na Rede Ecovida de Agroecologia por meio dos seus trabalhos nos Núcleos Regionais e também no “Coletivo Triunfo”.
II WORKSHOP INTERNACIONAL: GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS NA AGRICULTURA IRRIGADA: Pesquisa, Políticas Públicas, Extensão Rural e Participação dos Agricultores do Nebraska, USA e do Oeste da Bahia, Brasil
AUDITÓRIO AIBA - BARREIRAS, BA
Rede SAFAS: Trazendo a floresta pra dentro da roçaCepagro
A disseminação de experiências em Sistemas AgroFlorestais Agroecológicos pelo Brasil mostra como essa agricultura em harmonia com o meio ambiente pode trazer soluções em termos de conservação e regeneração ambiental e segurança e soberania alimentar e nutricional. Esta cartilha traça um breve panorama sobre o trabalho da Rede de Sistemas AgroFlorestais do Sul do Brasil, formada a partir de uma chamada conjunta entre Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seus princípios, metodologias de trabalho e contribuições para o desenvolvimento das agroflorestas agroecológicas no Sul do Brasil são abordados. Além disso, o material busca também compartilhar experiências de
Sistemas AgroFlorestais Agroecológicos implantados e assessorados por organizações e cooperativas que integram a Rede. Buscamos assim dar cada vez mais visibilidade a essas iniciativas, seja para fortalecê-las pela superação de desafios ou para inspirar novas agroflorestas.
Coleção Saber na Prática - Vol. 4, Diversificação ProdutivaCepagro
Vol. 4, Diversificação Produtiva - A cadeia produtiva do tabaco, embora controversa, é encarada por muitos agricultores familiares do Sul do país como a única alternativa de renda. No contexto das ações nacionais de diversificação em áreas de tabaco, são apresentados exemplos bem sucedidos em propriedades no território do Alto Vale do Itajaí e tendo como paradigma a conversão para sistemas agroecológicos de produção – desde a assistência técnica para transição à articulação de mercados de varejo e institucionais.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
Atuar e trabalhar com o manejo florestal comunitário, nas ações do
ProManejo e no IBAMA, me possibilitou auxiliar no processo de construção
de um caminho adequado para a proteção e conservação da floresta
amazônica, em especial no que diz respeito a adoção de práticas
sustentáveis de uso dos seus recursos.
OCentro Ecológico é umaONGque atua desde 1985 estimulando a produção e o consumo de produtos ecológicos.
Acreditamos que desta forma estamos contribuindo para uma outra sociedade, mais justa, fraterna e respeitosa com o meio ambiente.
O manejo ecológico dos sistemas produtivos é o principal eixo de trabalho do Centro Ecológico, onde incluímos um forte componente de resgate e manejo da biodiversidade agrícola e alimentar.
Para além do aspecto técnico-produtivo, também rabalhamos com o estímulo à organização de produtores e consumidores, à CENTRO ECOLÓGICO formação de novas redes de produção e consumo, à capacitação de técnicos em agricultura ecológica, à formulação de políticas públicas para uma agricultura sustentável e à
luta contra a utilização de transgênicos.
O Centro Ecológico concentra hoje sua atuação
emduas regiões agroecológicas distintas: A Serra Gaúcha e o Litoral Norte do RS e Sul de SC. Cada uma destas regiões possui características sócio-ambientais diferenciadas, o que tem contribuído para alimentar um
esforço permanente de reflexão sobre os princípios da agricultura ecológica e sua forma de operacionalização em contextos específicos.
Apostila Produçao de Leite AgroecologicoDaniel Mol
Apostila escrita através do projeto de Leite Agroecológico do NEPAL Núcleo de Estudos de Produção Agroecológica de Leite, e grupo Qualhada da Unioeste Campus Marechal Cândido Rondon PR.
O jornal Correio Popular publicou, em 23 de julho, matéria sobre a expectativa da finalização do processo jurídico da usina de compostagem em Campinas. O IAC é um dos parceiros do projeto.
Jornal de Jundiaí Regional, quarta-feira,17 de julho de 2019.
Publicou sobre os novos laboratórios inaugurados do IAC em Jundiaí, o programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual da Agricultura (Quepia), se consolida como referência na área. Os experimentos que vão ser desenvolvidos visam garantir a proteção do trabalhador rural a exposição de defensivo agrícolas.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
Foram levantadas informações sobre 98 unidades produtoras de cana-de-açúcar para mapear a distribuição de chuvas, o objetivo é incentivar o uso da irrigação dos canaviais brasileiros, além de gerar conhecimento sobre a técnica adotada para aumentar a produção. O pesquisador Marcos Landell é coordenador do programa Cana do IAC e Rubens Braga Jr. é consultor do projeto.
Revista Canavieiros, edição junho de 2019 informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A revista Plasticultura edição Março e Abril de 2019.
Produziu uma reportagem que especialistas explicam a técnica de aeroponia para cultivo de batata-semente. O pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Tiago Factor detalhou as pesquisas que pretende viabilizar a produção comercia da hortaliça.
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho, sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
https://mx-b.iac.sp.gov.br/service/home/~/?auth=co&loc=pt_BR&id=11627&part=2
Revista da Fruta, edição junho de 2019.
Nova técnica de cultivo de maracujá-amarela desenvolvida por pesquisadores, para viabilizar a produção em áreas onde ocorre doenças que atinge espécie.
Revista Globo Rural, edição junho de 2019.
O pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Fernando Alves Azevedo respondeu a duvida da leitora enviada via Facebook.
O site do jornal, Diário da Região, noticiou em 4 de junho.
Sobre a palestra organizada pela UNESP que discute as novas formas de captação de água na região na cidade de Rio Preto (SP). O pesquisador do Instituto Agronômico, Afonso Peche filho.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, informa sobre volumes de chuva em junho a agosto de 2019 e menciona a estação meteorológica automática no Centro de Cana em Ribeirão Preto.
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019,entrevistou Gustavo Junqueira, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A entrevista cita o Instituto Agronômico (IAC).
A Revista Canavieiros, edição de maio de 2019, noticiou sobre os desafios para cultivar amendoim e as alternativas para driblar a erosão no solo que tem ocorrido com frequência. O texto cita o Instituto Agronômico (IAC), de Ribeirão Preto que conduz várias pesquisas sobre o assunto.
Para ter raiz profunda é preciso também aprofundar o conhecimentoAgricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019.
O pesquisador do IAC, Helío do Prado, diz que semente a nutrição para garantir não é suficiente para garantir um bom desenvolvimento radicular vistoso.
As tecnologias do negócio cana-de-açúcar gerando os melhores resultados Agricultura Sao Paulo
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
Para melhorar o rendimento do plantio de cana- de-açucar, a matéria explica as novas técnicas para combater as pragas. O instituto Agronômico (IAC), ajudou a desenvolver as tecnologias de irrigação dos canaviais brasileiros.
Revista Canavieros, edição de abril de 2019
O IAC-Centro Cana-Riberão Preto, é a unidade responsável por acompanhar o volume da pluviosidade das respectivas messes.
____________________________________________________
A importância do manejo dos insumos e agua: desafios na produtividade de MPBAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março e abril.
Sobre os desafios da produtividade da cana-de-açúcar MPB, atrelado ao manejo de água. O pesquisador Mauro Alexandre Xavier do Instituto Agronomico (IAC), orienta os produtores.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviaisAgricultura Sao Paulo
Publicado na revista Coplacana na edição março/abril.
A pesquisadora Leila Luci Dinmarco-Miranda do Instituto Agronômico (IAC), fala sobre as perdas da biomassa dos canaviais, chamada de nematoides.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Cuidados diante de avanços e desafios
1. Revista Canavieiros - Setembro de 2016
86
Destaque VI
Cuidados diante de avanços e desafios
N
o dia 18 de agosto, a SAA (Se-
cretaria de Agricultura e Abas-
tecimento do Estado de São
Paulo) realizou no IAC (Centro de Cana
do Instituto Agronômico), em Ribeirão
Preto, uma reunião para apresentar as
recomendações técnicas sobre conserva-
ção de solo na cultura de cana-de-açúcar
e o controle da mosca-dos-estábulos.
O evento contou com a presença de
várias autoridades como o secretário
Arnaldo Jardim, dos prefeitos de Santa
Cruz da Esperança, Dimar de Brito, e
de Jardinópolis, José Antonio Jacomini;
de Osmar Ferreira da Silva, represen-
tando o prefeito de Jeriquara, Sebastião
Henrique Dal Piccolo; dos vereadores
de Descalvado, Luiz Carlos Vick Fran-
cisco, e de Itirapuã, Edigar do Carmo
Alves; do chefe do setor de Meio Am-
biente da Prefeitura de Brodowski,
Amauri Ribeiro; do diretor de Agricul-
tura e Meio Ambiente da Prefeitura de
Tabatinga, Mauro Péricles Beneli e do
presidente do Conselho de Desenvolvi-
mento Agrícola de Santa Rita do Passa
Quatro, Almir Luis Ferronato.
Também participaram os presidentes
dos Sindicatos Rurais de Jardinópolis,
Genésio Abadio de Paula e Silva; de Ara-
raquara, João Henrique Freitas; de Ibi-
tinga, Valdecir Vasconcelos; de Batatais,
Rodrigo Benedine; de Ribeirão Preto,
Joaquim Augusto Souza; de Santa Rita
do Passa Quatro, Claudio Lopes do Prado
Junior; bem como o diretor da Copercana
(Cooperativa dos Plantadores de Cana do
Oeste do Estado), Pedro Esrael Bighet-
ti; o gestor da Orplana (Organização de
Plantadores de Cana da Região Centro-
-Sul do Brasil), Celso Albano de Carva-
lho; o supervisor de motomecanização da
Adecoagro, Marcos Alexandre Miguel e
o supervisor de Tecnologia Agrícola da
Adecoagro, Marco Vinícius Rigoni.
Durante a abertura, Jardim chamou
a atenção para os temas indicados, "as-
Diana Nascimento
Secretaria de Agricultura e Abastecimento realiza reunião para apresentar recomendações técnicas
sobre conservação do solo e controle da mosca-dos-estábulos
suntos que estão causando dificuldades
e que nos impõem a lidar com o proble-
ma e nos anteciparmos para evitar que
eles ganhem maior dimensão."
Através de um grupo de estudos co-
ordenado pela pesquisadora do IAC,
Isabella Clerici De Maria, foi criada
uma resolução sobre cuidados com o
manejo do solo e da água em culturas
da cana-de-açúcar.
De acordo com Jardim, a mecaniza-
ção trouxe avanços e também desafios
na questão do manejo do solo. "Tive-
mos avanços com a mecanização. Co-
meçamos a safra no ano passado com
mais de 92% da colheita realizada de
forma mecanizada e isso iria impor ou-
tros desafios como a compactação do
solo. Esta discussão antecipa tendên-
cias, cria possibilidades de resolução e
pactua o que é necessário. Todo o nosso
sistema de extensão rural, Cati (Coor-
denadoria de Assistência Técnica Inte-
Ao comentar sobre os desafios para a
conservação do solo em cana-de-açúcar,
Isabella ressaltou que os resultados são
fruto de um grupo de trabalho formado por
vários pesquisadores além dela:AndréVit-
ti, da Apta Regional (Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios); José Luiz
Fontes, da Assessoria Técnica do Gabine-
Isabella Clerici De Maria, pesquisadora do IAC
gral) e Casas de Agricultura irão traba-
lhar no sentido de orientar e difundir em
parceria com os sindicatos rurais e com
as entidades para fazer com que todos
se conscientizem", defendeu.
Conservação do solo em uma nova realidade
te/SAA; José Osmar Bortoletti, do CDA
(Coordenadoria de Defesa Agropecuária);
Mário Ivo Drugowich, da Cati (Coorde-
nadoria de Assistência Técnica Integral) e
Raffaella Rossetto, daApta Regional.
André Vitti, que apresentou o tema,
disse que a ideia é apontar uma visão bem
2. Revista Canavieiros - Setembro de 2016
87
global do que se pensa hoje como manejo
conservacionista em função da paisagem.
"Nós temos algumas estratégias
quando falamos em conservação do
solo devido a cobertura, infiltração de
água e o escoamento. Isso se dá atra-
vés de práticas vegetativas. Claro que
temos que relacionar a questão da plan-
ta, as práticas edáficas, que é o manejo
propriamente dito, e a questão de práti-
cas mecânicas, onde temos a movimen-
tação da terra. Esses três fatores levarão
a questão do manejo e da água como
um todo dentro da paisagem", explicou.
O pesquisador salientou que as prá-
ticas quando realizadas isoladamente
perdem o seu efeito. "É importante pen-
sarmos em conservação do solo como
práticas interligadas. Dentro de uma
bacia hidrográfica temos que conhecer
muito bem a área de contribuição. Tam-
bém é importante caracterizar os tipos
de solos envolvidos e quais os seus atri-
butos, pois existem solos com mais ten-
dência à erosão do que outros. Dentro
de uma área temos vários tipos de solo,
temos que conhecer as suas proprieda-
des e suas características, temos desde
solos de textura muito arenosa até solos
com textura mais argilosa."
Para os pesquisadores a conservação
do solo deve ser pensada como uma reen-
genharia, onde é preciso avaliar o tipo de
solo, o grau de resistência a erosão, a pro-
fundidade, a permeabilidade e a textura
do solo. Tudo isso aliada a uma interação
entre as práticas conservacionistas.
Em relação ao preparo de solo e
plantio, Vitti esclarece que é preciso se
atentar à época de plantio em relação ao
tipo de solo. Nos solos mais susceptí-
veis à erosão, é preciso tomar mais cui-
dado em relação ao aspecto aéreo deste
plantio. Quanto mais restritivo for o
solo, mais cuidado temos que tomar e
levar em consideração. Nos solos mais
restritivos é preciso manter a cobertu-
ra do solo, principalmente no período
chuvoso e à medida que a água for di-
minuindo, realiza-se o plantio", sugere
ao dizer que um produtor fez o plantio
em um período com um pouco mais
de água, quando o risco de enxurrada
era menor. "Ao diminuir o período das
águas, ele voltou e plantou. É um tipo
de plantio sustentável."
O estudo também mostra que, em
cana-de-açúcar, a cobertura tem um pa-
pel muito importante nas regiões onde
há deficit hídrico, ajudando a manter o
solo com umidade por mais tempo. Isso
também é uma prática conservacionista.
"É importante realizar o manejo com
todas as práticas interligadas para che-
gar ao final sem problemas de erosão de
solo", pontuou Vitti.
Por sua vez, Isabella destaca que
houve mudanças no sistema de mane-
jo na cultura da cana-de-açúcar com a
colheita mecânica e outras operações
interligadas, o que acabou impactando
a conservação do solo.
"Estamos aprendendo como fazer a
conservação do solo na cultura da cana-
-de-açúcar dentro desta realidade. Foi
em uma palestra ocorrida em outubro
de 2013 que começaram as discussões
gerais sobre os problemas e as soluções
que poderíamos ter", lembra.
Em 2014, a Secretaria de Agricultura
e Abastecimento do Estado de São Paulo
constituiu o grupo de trabalho para avaliar
os impactos agronômicos e ambientais,
visando à sistematização de áreas com a
otimização da colheita mecanizada.
Desde então, entre as atividades do
grupo estão acompanhar áreas de pes-
quisa ao longo do tempo para chegar a
uma recomendação, a capacitação de
técnicos da secretaria no setor canaviei-
ro nas questões de conservação do solo e
o levantamento técnico, especificando o
manejo e as possíveis práticas conserva-
cionistas para a cultura da cana-de-açú-
car, além de diversas reuniões e visitas
técnicas em áreas de universidades e em
diversas áreas de usinas sempre avalian-
do a questão da conservação do solo.
"Como resultado tivemos uma ver-
são preliminar do Boletim Técnico Re-
comendações Gerais para Conservação
do Solo na Cultura da Cana-de-açúcar,
que foi encaminhado para consulta pú-
blica no mês de março e recebeu várias
sugestões e críticas", descreve Isabella.
A partir desta consulta pública che-
gou-se à primeira versão online em
abril deste ano. Uma nova versão saiu
no mês de junho. A versão para publi-
cação final está prestes a ser realizada.
"O boletim é o resultado do que a gen-
te viu e discutiu no campo e na literatura
que encontramos sobre o assunto. Ele não
esgota totalmente o tema, ainda estamos
evoluindo na busca de soluções para me-
lhor conservação do solo na cana-de-açú-
car.Aideia é que no prazo máximo de três
anos a gente faça uma nova revisão deste
boletim ou que façamos periodicamente
cada vez que tivermos uma nova reco-
mendação", ressalta Isabella ao mencio-
nar que sempre haverá uma solução local
diferente para a conservação do solo.
A pesquisadora frisa ainda que é pre-
ciso colocar mais informações no boletim
e que são necessários mais dados sobre o
conceito da cana totalmente mecanizada,
novas opções de técnicas de plantio e cul-
tura da cana. "Precisamos de mais áreas
onde tenhamos essas interações entre
práticas nos canaviais para avaliar. O se-
tor precisa nos ajudar a fazer a evolução
deste boletim porque para estudar algu-
ma coisa é preciso estar na situação real.
Posso tentar reproduzir alguma situação
em laboratório ou em uma estação experi-
mental, mas o adequado é que façamos as
avaliações no campo e em situação real.
A gente precisa da ajuda do setor exata-
mente para isso, para avaliarmos algumas
práticas e sugestões do setor, trocarmos
informações e chegarmos a uma boa re-
comendação", acrescenta.
3. Revista Canavieiros - Setembro de 2016
88
Mosca-dos-estábulos, do bagaço e da vinhaça
Outro assunto que foi discutido
durante a reunião foi a incidência da
mosca-dos-estábulos, que gerou a cria-
ção de um grupo de trabalho composto
por técnicos de extensão rural, defesa
agropecuária e institutos de pesquisa
da Pasta que realizará estudos e pro-
jetos para intensificar o controle da
mosca-dos-estábulos nas propriedades
rurais paulistas.
Segundo Jardim, há três problemas
que penalizam a pecuária de forma
dramática. Cálculos já apresentados in-
dicam um impacto de R$ 7 bilhões ao
ano. "Esse é o custo do carrapato, da
mosca-do-chifre e da mosca-dos-está-
bulos. A mosca-dos-estábulos se proli-
ferou por conta dos efeitos recentes na
disposição da palha e na disposição ina-
dequada da vinhaça e por falta de trato
que precisa ser feito nas instalações de
pecuária", enumerou.
Diante do problema, a importância
do manejo da cana-de-açúcar e seus
subprodutos no controle da mosca-dos-
-estábulos foi o tema da apresentação
de Sidney Ezídio Martins, diretor técni-
co da Cati Regional de General Salgado
e membro do grupo de trabalho.
Ele conta que a mosca dos estábulos
data de 1768.Antes conhecida como mos-
ca do gado, a mosca-dos-estábulos hoje
também é chamada de mosca do bagaço
ou mosca da vinhaça. "É um problema
grave que afeta os produtores", afirma.
Como comparativo, a mosca-dos-es-
tábulos é menor do que a mosca domés-
tica e maior do que a mosca do chifre.
Sua evolução depende da temperatura,
umidade e matéria orgânica. Os ovos
são depositados nos substratos de ma-
téria orgânica em decomposição e cada
mosca pode botar até mil ovos. "Ela é
pequena, mas o seu prejuízo pode ser
muito grande", enfatiza Martins.
Antes limitada aos restos de ra-
ções, currais, leiterias, cama de frango
e cama de galinha, a partir de 2010 e
2011, pesquisas da Embrapa mostra-
ram a relação direta entre a elevação da
população de larvas da mosca em torta
de filtro e palhada de cana, revelando a
estreita associação com subprodutos da
indústria da cana.
No entanto, Martins conta que a vi-
nhaça sozinha não é problema. O pro-
blema é a vinhaça com matéria orgâni-
ca, como a palha.
Para minimizar o
problema, o grupo
sugere a adoção
de medidas de
combate complemen-
tares nas usinas e nas
propriedades rurais.
"Nas propriedades rurais as medidas
indicadas são a adoção de boas práticas
sanitárias na propriedade, eliminação
do uso de cama de frango no entorno de
usinas sucroalcooleiras e outros adubos
orgânicos, evitar o acúmulo de umida-
de e utiliza armadilhas para controle",
indica Martins.
Para ele, os surtos da Stomoxys cal-
citrans representam um desafio ao setor
sucroalcooleiro quanto à necessidade de
aplicação de práticas de manejo de sub-
produtos da indústria que reduzam a for-
mação dos criadouros de larvas. Diante
disso, há a necessidade de viabilização
econômica do processamento da vinha-
ça, torta de filtro e cinzas para a produção
de energia, fertilizantes e reutilização da
água, além de mitigar a carga poluidora
da vinhaça sobre o meio ambiente.
Ele salienta que não existe, atual-
mente, solução técnica definitiva para
o problema e, portanto, existe a neces-
sidade urgente de pesquisas científicas
na área (controle biológico, controle
químico nos criadouros e nos animais).
"As ações para minimizar os problemas
devem ser adotadas por ambas as par-
tes, pecuaristas e usineiros. Ações uni-
laterais tem pouca chance de sucesso",
finalizou Martins.
Sidney Ezídio Martins, diretor técnico da Cati
Regional de General Salgado RC
Destaque VI