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Prof. Cleveland M. Jones, DSc
Instituto Nacional de Óleo e Gás
(INOG)
Um dos Institutos Nacionais de Ciência e
Tecnologia do CNPq
Tem foco nos recursos não
convencionais
Através de uma abordagem interdisciplinar, envolvendo
diferentes instituições acadêmicas, o INOG treina
pesquisadores e profissionais altamente qualificados para
atender às demandas do setor produtivo e da academia,
nas seguintes áreas de atividade:
Exploração
Produção
Refino
Meio Ambiente
Regulação
Áreas de Atividade
1977 – Criação do Curso de Geologia na FGEL
1991-1992 – Carvão, óleo e gás passaram a ser temas de
pesquisas (Bacia do Paraná, etc.)
1992 – Criação do Curso de Análise de Bacias (Lato
Sensu)
1994 – Início do Curso de Mestrado (PPGABFM)
2000 – Início do Programa de Doutorado (PPGABFM)
2000 – Início das atividades do ANP PRH-17
2009 – Criação do INOG, sediado na UERJ
Histórico dos estudos de Geologia
na UERJ
Por que focar nos recursos
não convencionais?
Visão do gás não convencional em 2010
~50 tcm
=
~1750 tcf
Visão da US EIA (2013)
wet shale
gas tcf
tight oil
b-bbl
https://www.eia.gov/analysis/studies/worldshalegas/
Brasil:
~7 tcm = ~245 tcf
Visão de outros autores (2016)
https://link.springer.com/chapter/10.1007/698_2016_50
Brasil:
~6,5 tcm = ~226 tcf
Cenário tecnológico da
exploração e produção de
recursos não convencionais
A experiência tem demonstrado que:
Efeito de inovações tecnológicas mais que
compensou preços baixos e custos elevados
Reduções dramáticas em Opex e Capex
Desenvolvimentos tecnológicos beneficiaram
recursos não convencionais e convencionais
Tecnologia vs Custos
Monitoramento de inovações tecnológicas
Technology watch list da Petrobras em 2011
Technology watch list aplicável aos recursos não convencionais
(apresentação na Rio Oil & Gas 2018)
Laser
drilling
(spellation
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drilling)
Inovações em
materiais,
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propantes
Novos materiais, soldas, etc.
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logísticas para
GN em
ambientes
remotos
Otimização e
confiabilidade
operacionais
Padronização e
simplificação de
especificações,
rotinas,
equipamentos, etc.
Membranas
avançadas para
separação de
CO2 no GN
Completação
inteligente, injeção de
produtos químicos,
controle de poço
Nanotecnologia
aplicada à
recuperação
avançada
Monitoramento de inovações tecnológicas
com foco nos recursos não convencionais
Aspectos/Desafios para o gás não convencional no
Brasil vs Tecnologias/Soluções
Aspectos/Desafios: Tecnologias/Soluções:
Custos elevados de equipamentos - Padronização nas especificações
Tubos de alumínio
Brocas e outros equipamentos de alto desempenho
Baixa atratividade dos negócios - Licenciamento ambiental prévio, proativo
Infraestrutura de transporte
Infraestrutura de suprimentos (areia, equipamentos,
serviços, etc.)
GTL, GTW
Operação pouco eficiente - Integração de todas partes/etapas da operação
Mais e melhor monitoramento
Big data, AI, etc.
Operações automatizadas
Nanomateriais, Peças solúveis, etc.
Aspectos/Desafios para o gás não convencional no
Brasil vs Tecnologias/Soluções
Elevados custos de finding - Sísmica melhor (aquisição e processamento)
Novos conceitos: Obter indicações da
prospectividade ANTES de investir em outros
métodos, se as indicações forem ruins,
suspender esforços exploratórios e EVITAR
gastos não recuperáveis
Stress field detection - SFD: (DFI, não é DHI)
Atingir produção mais eficiente - Usar ferramentas da geofísica na perfuração e
produção
Propantes melhores
Processamento de água produzida (frac on the fly)
EOR
Melhores práticas (arranjos produtivos,
fraturamento hidráulico, etc.)
Escala
Poços desviados e horizontais mais longos
QQ – comprimento médio e maior de trecho horizontal em poços nos EUA?
Aspectos/Desafios: Tecnologias/Soluções:
Principais condicionantes da
ocorrência de gás em
folhelhos nas bacias
paleozóicas brasileiras
500 km
0
Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ
Possibilidade de gás em folhelhos ANTES das
intrusões de diabásio
Imatura
Matura
Senil
Solimões
Amazonas
Parnaíba
Paraná
500 km
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Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ
Imatura
Matura
Senil
As intrusões de diabásio criaram
as condições para a maturação
da matéria orgânica e a geração
de óleo e gás em várias bacias
Possibilidade de gás em folhelhos APÓS as intrusões
de diabásio
Solimões
Parnaíba
Paraná
Amazonas
500 km
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Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ
Imatura
Matura
Senil
As intrusões de diabásio criaram
as condições para a maturação
da matéria orgânica e a geração
de óleo e gás em várias bacias
TIPOS de processos de geração de óleo e gás
Convencional e não convencional
Não convencional
Principalmente não convencional
Não convencional Solimões
Amazonas
Parnaíba
Paraná
Alguns estudos sobre
recursos não convencionais
que fazem parte dos trabalhos
do INOG
500 km
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Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ
Alguns estudos sobre folhelhos betuminosos (oil shale) na
FGEL/UERJ:
RECÔNCAVO
PARECIS
SÃO
FRANCISCO
PARANÁ
3
1
2
1 – Formação Irati (Bacia do Paraná)
2 – Formação Tremembé (Bacia de Taubaté)
3 – Bacia do Paraná (intrusões ígneas)
500 km
0
Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ 1
PARECIS
SÃO
FRANCISCO
Alguns estudos sobre areias betuminosas (tar sands) na
FGEL/UERJ:
1 – Formação Pirambóia (Bacia do Paraná)
RECÔNCAVO
500 km
0
Scale
SOLIMÕES
AMAZONAS
PARNAIBA
PARANÁ
1
PARECIS
SÃO
FRANCISCO
2
3
Alguns estudos sobre gás em folhelhos (shale gas) na
FGEL/UERJ:
RECÔNCAVO
Gás em folhelhos e o
efeito térmico de
intrusões de diabásio:
1 – Formação Barreirinhas (Bacia do
Amazonas)
2 – Formação Pimenteiras (Bacia do
Parnaíba)
3 – Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná)
Modelos não convencionais de geração e produção nas
bacias mesozóicas do Recôncavo, Sergipe-Alagoas e
Potiguar
Simulações e análise econômica de acumulações de oil
shale e shale gas
Estudo detalhado da porosidade e mineralogia dos
folhelhos das bacias paleozóicas brasileiras
Caracterização mineralógica e petrofísica dos intervalos
considerados mais favoráveis à geração de HC (Bacia do
Paraná)
Pesquisas realizadas:
Estudo detalhado das rochas geradores, para identificar
alta concentração de matéria orgânica, evolução térmica
adequada e qualidade da matéria orgânica (bacias de
Solimões, Amazonas, Parnaíba e Paraná)
Estudos paleoambientais, paleoclimáticos, estratigráficos,
mineralógicos, e de correlação quimioestratigráfica
E utilização de diversos equipamentos especializados, de
ponta, como cromatógrafos, espectrômetros, pirolisadores,
microscópios, etc., como:
Pesquisas realizadas:
Agilent 7890 GC coupled to Agilent Triple Quad 7000 GC/MS
Agilent 6890 GC with Selective Mass Detector Network 5973 (GC-MS)
Agilent 7890 GC with FID
Vinci Technologies Rock Eval 6
Sulfur and organic carbon analyzer LECO SC 632
ICP-MS Perkin Elmer Elan DRC II
Perkin Elmer Analyst 200 Atomic Absorption Spectrometer
Flash 1112 EA coupled with Thermo Delta V Advantage MS
Kiel IV Carbonate Device coupled with Thermo Delta V Advantage MS
Thermo Trace Ultra GC coupled with Flash 1112 EA with Thermo Delta V
Advantage MS
Bruker D2 Phaser X-ray diffractometer
Microscopia eletrônica de varredura (MEV) em microscópio eletrônico
de varredura ZEISS EVO LS-15, com metalizador EMITECH K750X
Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS) em Sistema
de Microanálises OXFORD Inca-Aztec, acoplado a um microscópio
eletrônico de varredura (MEV)
Exemplos de equipamentos do
LGQM da FGEL/UERJ
(Laboratório de Estratigrafia
Química e Geoquímica Orgânica)
Utilizados no estudo de recursos
não convencionais
Pirolisador Rock-Eval. 6 da Vinci Technologies, do LGQM-UERJ,
utilizado nas análises de pirólise (www.fgel.uerj.br)
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Analisadores de enxofre e COT Leco SC-632, do LGQM-UERJ,
(www.fgel.uerj.br)
Tela com resultados (F. Setta, 2017)
Espectrômetro de absorção atômica
Perkin Elmer AAnalyst 200, do LGQM-
UERJ, utilizado na análise dos
elementos presentes
(www.fgel.uerj.br)
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Espectrômetro de plasma de massa
ICP-MS Perkin Elmer Elan DRC II, do
LGQM-UERJ, utilizado na análise dos
elementos presentes
(www.fgel.uerj.br)
Centro de estudos de isótopos estáveis, incluindo equipamentos Flash EA
1112 e Kiel IV Carbonate, para análise da razão de isótopos de C, N e O, do
LGQM-UERJ (www.fgel.uerj.br)
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Cromatógrafos de íons, do LGQM-UERJ (www.fgel.uerj.br)
Equipamentos: Agilent 7000 Triple Quad GC/MS, Agilent 6890N network GC, Agilent
5973N CI/EI Mass Selective Detector GC-MS, Agilent 7890 GC with FID
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Cromatógrafo de íons do CTC - PUC Rio
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Cromatogramas produzidos a partir da análise de amostras no
cromatógrafo de íons totais, do LGQM-UERJ (E. Reis, 2014)
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Aparelho de difração de raios X (DRX), Bruker-D2 Phaser, do LGQM-
UERJ, para caracterização da estrutura cristalina dos minerais
contidos em amostras (www.fgel.uerj.br)
Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos
não convencionais realizados na FGEL/UERJ
Acima de tudo, um laboratório ou equipamento
é apenas tão bom quanto os profissionais
envolvidos!
Por sorte, o LGQM da UERJ é coordenado por
nomes que são referências na geologia e na
geoquímica...Prof. René Rodrigues e Prof.
Egberto Pereira.
E fazem parte do LGQM toda sua equipe, além
dos alunos que realizam pesquisas inovadoras
sob a orientação dos docentes da FGEL.
O INOG tem contribuído
conhecimento, e tem colaborado para
a discussão dos desafios que o gás
não convencional enfrenta no Brasil
Mas o INOG também pode contribuir
com possíveis soluções!
Bem-vindos a
este
Seminário do
INOG!

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Resumo das pesquisas do INOG-UERJ sobre Gás Não Convencional.pdf

  • 1. Prof. Cleveland M. Jones, DSc
  • 2. Instituto Nacional de Óleo e Gás (INOG) Um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do CNPq Tem foco nos recursos não convencionais
  • 3. Através de uma abordagem interdisciplinar, envolvendo diferentes instituições acadêmicas, o INOG treina pesquisadores e profissionais altamente qualificados para atender às demandas do setor produtivo e da academia, nas seguintes áreas de atividade: Exploração Produção Refino Meio Ambiente Regulação Áreas de Atividade
  • 4. 1977 – Criação do Curso de Geologia na FGEL 1991-1992 – Carvão, óleo e gás passaram a ser temas de pesquisas (Bacia do Paraná, etc.) 1992 – Criação do Curso de Análise de Bacias (Lato Sensu) 1994 – Início do Curso de Mestrado (PPGABFM) 2000 – Início do Programa de Doutorado (PPGABFM) 2000 – Início das atividades do ANP PRH-17 2009 – Criação do INOG, sediado na UERJ Histórico dos estudos de Geologia na UERJ
  • 5. Por que focar nos recursos não convencionais?
  • 6.
  • 7. Visão do gás não convencional em 2010 ~50 tcm = ~1750 tcf
  • 8. Visão da US EIA (2013) wet shale gas tcf tight oil b-bbl https://www.eia.gov/analysis/studies/worldshalegas/ Brasil: ~7 tcm = ~245 tcf
  • 9. Visão de outros autores (2016) https://link.springer.com/chapter/10.1007/698_2016_50 Brasil: ~6,5 tcm = ~226 tcf
  • 10. Cenário tecnológico da exploração e produção de recursos não convencionais
  • 11. A experiência tem demonstrado que: Efeito de inovações tecnológicas mais que compensou preços baixos e custos elevados Reduções dramáticas em Opex e Capex Desenvolvimentos tecnológicos beneficiaram recursos não convencionais e convencionais Tecnologia vs Custos
  • 12. Monitoramento de inovações tecnológicas Technology watch list da Petrobras em 2011
  • 13. Technology watch list aplicável aos recursos não convencionais (apresentação na Rio Oil & Gas 2018) Laser drilling (spellation assisted drilling) Inovações em materiais, tratamentos, revestimentos, etc. de propantes Novos materiais, soldas, etc. Soluções logísticas para GN em ambientes remotos Otimização e confiabilidade operacionais Padronização e simplificação de especificações, rotinas, equipamentos, etc. Membranas avançadas para separação de CO2 no GN Completação inteligente, injeção de produtos químicos, controle de poço Nanotecnologia aplicada à recuperação avançada Monitoramento de inovações tecnológicas com foco nos recursos não convencionais
  • 14. Aspectos/Desafios para o gás não convencional no Brasil vs Tecnologias/Soluções Aspectos/Desafios: Tecnologias/Soluções: Custos elevados de equipamentos - Padronização nas especificações Tubos de alumínio Brocas e outros equipamentos de alto desempenho Baixa atratividade dos negócios - Licenciamento ambiental prévio, proativo Infraestrutura de transporte Infraestrutura de suprimentos (areia, equipamentos, serviços, etc.) GTL, GTW Operação pouco eficiente - Integração de todas partes/etapas da operação Mais e melhor monitoramento Big data, AI, etc. Operações automatizadas Nanomateriais, Peças solúveis, etc.
  • 15. Aspectos/Desafios para o gás não convencional no Brasil vs Tecnologias/Soluções Elevados custos de finding - Sísmica melhor (aquisição e processamento) Novos conceitos: Obter indicações da prospectividade ANTES de investir em outros métodos, se as indicações forem ruins, suspender esforços exploratórios e EVITAR gastos não recuperáveis Stress field detection - SFD: (DFI, não é DHI) Atingir produção mais eficiente - Usar ferramentas da geofísica na perfuração e produção Propantes melhores Processamento de água produzida (frac on the fly) EOR Melhores práticas (arranjos produtivos, fraturamento hidráulico, etc.) Escala Poços desviados e horizontais mais longos QQ – comprimento médio e maior de trecho horizontal em poços nos EUA? Aspectos/Desafios: Tecnologias/Soluções:
  • 16. Principais condicionantes da ocorrência de gás em folhelhos nas bacias paleozóicas brasileiras
  • 17. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ Possibilidade de gás em folhelhos ANTES das intrusões de diabásio Imatura Matura Senil Solimões Amazonas Parnaíba Paraná
  • 18. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ Imatura Matura Senil As intrusões de diabásio criaram as condições para a maturação da matéria orgânica e a geração de óleo e gás em várias bacias Possibilidade de gás em folhelhos APÓS as intrusões de diabásio Solimões Parnaíba Paraná Amazonas
  • 19. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ Imatura Matura Senil As intrusões de diabásio criaram as condições para a maturação da matéria orgânica e a geração de óleo e gás em várias bacias TIPOS de processos de geração de óleo e gás Convencional e não convencional Não convencional Principalmente não convencional Não convencional Solimões Amazonas Parnaíba Paraná
  • 20. Alguns estudos sobre recursos não convencionais que fazem parte dos trabalhos do INOG
  • 21. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ Alguns estudos sobre folhelhos betuminosos (oil shale) na FGEL/UERJ: RECÔNCAVO PARECIS SÃO FRANCISCO PARANÁ 3 1 2 1 – Formação Irati (Bacia do Paraná) 2 – Formação Tremembé (Bacia de Taubaté) 3 – Bacia do Paraná (intrusões ígneas)
  • 22. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ 1 PARECIS SÃO FRANCISCO Alguns estudos sobre areias betuminosas (tar sands) na FGEL/UERJ: 1 – Formação Pirambóia (Bacia do Paraná) RECÔNCAVO
  • 23. 500 km 0 Scale SOLIMÕES AMAZONAS PARNAIBA PARANÁ 1 PARECIS SÃO FRANCISCO 2 3 Alguns estudos sobre gás em folhelhos (shale gas) na FGEL/UERJ: RECÔNCAVO Gás em folhelhos e o efeito térmico de intrusões de diabásio: 1 – Formação Barreirinhas (Bacia do Amazonas) 2 – Formação Pimenteiras (Bacia do Parnaíba) 3 – Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná)
  • 24. Modelos não convencionais de geração e produção nas bacias mesozóicas do Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Potiguar Simulações e análise econômica de acumulações de oil shale e shale gas Estudo detalhado da porosidade e mineralogia dos folhelhos das bacias paleozóicas brasileiras Caracterização mineralógica e petrofísica dos intervalos considerados mais favoráveis à geração de HC (Bacia do Paraná) Pesquisas realizadas:
  • 25. Estudo detalhado das rochas geradores, para identificar alta concentração de matéria orgânica, evolução térmica adequada e qualidade da matéria orgânica (bacias de Solimões, Amazonas, Parnaíba e Paraná) Estudos paleoambientais, paleoclimáticos, estratigráficos, mineralógicos, e de correlação quimioestratigráfica E utilização de diversos equipamentos especializados, de ponta, como cromatógrafos, espectrômetros, pirolisadores, microscópios, etc., como: Pesquisas realizadas:
  • 26. Agilent 7890 GC coupled to Agilent Triple Quad 7000 GC/MS Agilent 6890 GC with Selective Mass Detector Network 5973 (GC-MS) Agilent 7890 GC with FID Vinci Technologies Rock Eval 6 Sulfur and organic carbon analyzer LECO SC 632 ICP-MS Perkin Elmer Elan DRC II Perkin Elmer Analyst 200 Atomic Absorption Spectrometer Flash 1112 EA coupled with Thermo Delta V Advantage MS Kiel IV Carbonate Device coupled with Thermo Delta V Advantage MS Thermo Trace Ultra GC coupled with Flash 1112 EA with Thermo Delta V Advantage MS Bruker D2 Phaser X-ray diffractometer Microscopia eletrônica de varredura (MEV) em microscópio eletrônico de varredura ZEISS EVO LS-15, com metalizador EMITECH K750X Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS) em Sistema de Microanálises OXFORD Inca-Aztec, acoplado a um microscópio eletrônico de varredura (MEV)
  • 27. Exemplos de equipamentos do LGQM da FGEL/UERJ (Laboratório de Estratigrafia Química e Geoquímica Orgânica) Utilizados no estudo de recursos não convencionais
  • 28. Pirolisador Rock-Eval. 6 da Vinci Technologies, do LGQM-UERJ, utilizado nas análises de pirólise (www.fgel.uerj.br) Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 29. Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ Analisadores de enxofre e COT Leco SC-632, do LGQM-UERJ, (www.fgel.uerj.br) Tela com resultados (F. Setta, 2017)
  • 30. Espectrômetro de absorção atômica Perkin Elmer AAnalyst 200, do LGQM- UERJ, utilizado na análise dos elementos presentes (www.fgel.uerj.br) Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ Espectrômetro de plasma de massa ICP-MS Perkin Elmer Elan DRC II, do LGQM-UERJ, utilizado na análise dos elementos presentes (www.fgel.uerj.br)
  • 31. Centro de estudos de isótopos estáveis, incluindo equipamentos Flash EA 1112 e Kiel IV Carbonate, para análise da razão de isótopos de C, N e O, do LGQM-UERJ (www.fgel.uerj.br) Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 32. Cromatógrafos de íons, do LGQM-UERJ (www.fgel.uerj.br) Equipamentos: Agilent 7000 Triple Quad GC/MS, Agilent 6890N network GC, Agilent 5973N CI/EI Mass Selective Detector GC-MS, Agilent 7890 GC with FID Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 33. Cromatógrafo de íons do CTC - PUC Rio Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 34. Cromatogramas produzidos a partir da análise de amostras no cromatógrafo de íons totais, do LGQM-UERJ (E. Reis, 2014) Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 35. Aparelho de difração de raios X (DRX), Bruker-D2 Phaser, do LGQM- UERJ, para caracterização da estrutura cristalina dos minerais contidos em amostras (www.fgel.uerj.br) Alguns equipamentos utilizados em estudos de recursos não convencionais realizados na FGEL/UERJ
  • 36. Acima de tudo, um laboratório ou equipamento é apenas tão bom quanto os profissionais envolvidos! Por sorte, o LGQM da UERJ é coordenado por nomes que são referências na geologia e na geoquímica...Prof. René Rodrigues e Prof. Egberto Pereira. E fazem parte do LGQM toda sua equipe, além dos alunos que realizam pesquisas inovadoras sob a orientação dos docentes da FGEL.
  • 37. O INOG tem contribuído conhecimento, e tem colaborado para a discussão dos desafios que o gás não convencional enfrenta no Brasil Mas o INOG também pode contribuir com possíveis soluções!