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MENSAGENS REFLEXIVAS Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento ,[object Object],[object Object],[object Object],C O N D I C I O N A M E N T O
No nível evolutivo em que nos encontramos somos eternos prisioneiros de atitudes ins-tintivas contrárias ao nosso próprio proces-so evolutivo, atitudes mentais negativas adquiridas nos ambientes vividos nesta ou em outras vidas. Esse obstáculo escravi-zante é o CONDICIONAMENTO.  Admirem a beleza das imagens, arte divina, e meditem sobre o texto do IBBIS, ao som da arte musical de Beldrich Smetana. Clique para mudança de slide; torne a clicar para leitura do texto.
A maior de todas as prisões humanas, nunca foi construída com materiais perecíveis, como tijolo, areia, cimento, madeira e ferro. Não tem ao seu dispor, nenhum esquema sofisticado de vigilância externa,
mas as suas celas vivem abarrotadas de presos que deliberadamente se impõem penas que, na maioria das vezes, duram toda uma existência. Penas perpétuas, em regime de reclusão conflitante, choques, revoltas, guerras e desequilíbrios.
Por mais incrível que possa parecer, os próprios presos defendem as suas celas, grades e regime de reclusão, com todo ardor de suas almas e com toda força de suas convicções
e se alguém tenta abrir-lhes as portas, lutam desesperadamente para não saírem, condenando e evitando todo e qualquer esforço de liberdade pessoal ou coletiva.
Vez por outra, surgem espíritos destemidos, homens de escol, que gritam, falam, exemplificam, tentando acordar os presos voluntários, mas as suas vidas e ensinos, contrariamente ao que se poderia esperar, fortalecem as correntes, eclodindo novas confusões e ampliando as muralhas que os mantêm cativos.
Este grande complexo penitenciário, esta prisão voluntária, tão comum aos seres humanos, nasce no fluxo incessante de nossos pensamentos, vontades, emoções, palavras, hábitos e atos e atende pelo nome de CONDICIONAMENTO.
Condicionamento, que nos faz perder o senso de liberdade, a bemaventurança, a paz interior, a visão de totalidade, que cria e nutre padrões rígidos, que é a gênese de todas as divisões, disputas, conflitos, inquisições, guerras e anátemas.
Condicionamento que cria as autoridades, os doutores, os ídolos, os gurus, os seguidores, que inadvertidamente exaltam os seus “mestres”, percorrendo “caminhos” e “verdades” em ciclos intermináveis de dependência, lutas e frustrações.
Condicionamento que nos leva à imitação, ao viver da memória e das repetições vazias de conceitos e revelações menores sem que as possíveis realidades que mencionamos sejam conquistas experienciadas no silêncio pródigo, fecundo e criativo de nossa vida interior.
Condicionamento que nos faz nacionalistas, moralistas, cientistas, filósofos, teólogos, católicos, protestantes, espíritas, budistas, materialistas, em busca permanente de certezas absolutas, supremacia, conquista de prosélitos e condenação daqueles que teimam em seguir outros caminhos, outras vertentes, contrários aos nossos passos e verdades, nossas crenças e certezas.
Condicionamento que condena o passado, as mudanças do presente e busca impedir o fluxo de transformação incessante do futuro, que tenta a todo custo, calar a voz da natureza, quando ela se distancia de nossos enunciados e teorias.
Condicionamento que faz o novo tornar-se velho, a descoberta um enfado, o luminoso uma rotina escravizante, a vida uma coleção de dores, a dor uma violência, e a violência um modo de ser e de construir uma sociedade.
Condicionamento que chama de educação, padrões de contenção, de religião um conjunto de ritos, interpretações e disciplinas, de razão, toda e qualquer negação, de filosofia, a moda do momento, e de ciência, os conceitos estreitos aceitos pela ortodoxia dominante.
Condicionamento que nos condiciona até quando dele falamos ou tentamos romper as suas amarras.
Conhecer essa realidade, não nos faz livres, não obstante, pode despertar em nós a ânsia de integração, de unidade, que nos leve à redescoberta da nossa totalidade, que nos conecte novamente ao centro imperecível de nós mesmos.
Nesse desiderato, quem sabe, não venhamos a perceber que todo o conhecimento que retemos é extremamente relativo e distorcido, mas que pode ser usado como um diminuto anzol que fisgue a verdade infinita e inominável que existe além de nossas próprias muralhas.
A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que nos condicionam. A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que nos condicionam.
Com o objetivo primordial de interagir, dinamizar, integrar, fraternizar, ajudar e ser ajudado, facilitar e receber auxílio, nessas ações titânicas, individuais e intransferíveis, de percepção, de mudança, de despertar, de retorno à fonte primeva é que nasceu o INSTITUTO BRASILEIRO DE BENEMERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO SER – IBBIS  ( www.ibbis.org.br ),  autor da presente mensagem.
FORMATAÇÃO: J. Meirelles  [email_address] www.jmeirelles.wordpress.com

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  • 3. A maior de todas as prisões humanas, nunca foi construída com materiais perecíveis, como tijolo, areia, cimento, madeira e ferro. Não tem ao seu dispor, nenhum esquema sofisticado de vigilância externa,
  • 4. mas as suas celas vivem abarrotadas de presos que deliberadamente se impõem penas que, na maioria das vezes, duram toda uma existência. Penas perpétuas, em regime de reclusão conflitante, choques, revoltas, guerras e desequilíbrios.
  • 5. Por mais incrível que possa parecer, os próprios presos defendem as suas celas, grades e regime de reclusão, com todo ardor de suas almas e com toda força de suas convicções
  • 6. e se alguém tenta abrir-lhes as portas, lutam desesperadamente para não saírem, condenando e evitando todo e qualquer esforço de liberdade pessoal ou coletiva.
  • 7. Vez por outra, surgem espíritos destemidos, homens de escol, que gritam, falam, exemplificam, tentando acordar os presos voluntários, mas as suas vidas e ensinos, contrariamente ao que se poderia esperar, fortalecem as correntes, eclodindo novas confusões e ampliando as muralhas que os mantêm cativos.
  • 8. Este grande complexo penitenciário, esta prisão voluntária, tão comum aos seres humanos, nasce no fluxo incessante de nossos pensamentos, vontades, emoções, palavras, hábitos e atos e atende pelo nome de CONDICIONAMENTO.
  • 9. Condicionamento, que nos faz perder o senso de liberdade, a bemaventurança, a paz interior, a visão de totalidade, que cria e nutre padrões rígidos, que é a gênese de todas as divisões, disputas, conflitos, inquisições, guerras e anátemas.
  • 10. Condicionamento que cria as autoridades, os doutores, os ídolos, os gurus, os seguidores, que inadvertidamente exaltam os seus “mestres”, percorrendo “caminhos” e “verdades” em ciclos intermináveis de dependência, lutas e frustrações.
  • 11. Condicionamento que nos leva à imitação, ao viver da memória e das repetições vazias de conceitos e revelações menores sem que as possíveis realidades que mencionamos sejam conquistas experienciadas no silêncio pródigo, fecundo e criativo de nossa vida interior.
  • 12. Condicionamento que nos faz nacionalistas, moralistas, cientistas, filósofos, teólogos, católicos, protestantes, espíritas, budistas, materialistas, em busca permanente de certezas absolutas, supremacia, conquista de prosélitos e condenação daqueles que teimam em seguir outros caminhos, outras vertentes, contrários aos nossos passos e verdades, nossas crenças e certezas.
  • 13. Condicionamento que condena o passado, as mudanças do presente e busca impedir o fluxo de transformação incessante do futuro, que tenta a todo custo, calar a voz da natureza, quando ela se distancia de nossos enunciados e teorias.
  • 14. Condicionamento que faz o novo tornar-se velho, a descoberta um enfado, o luminoso uma rotina escravizante, a vida uma coleção de dores, a dor uma violência, e a violência um modo de ser e de construir uma sociedade.
  • 15. Condicionamento que chama de educação, padrões de contenção, de religião um conjunto de ritos, interpretações e disciplinas, de razão, toda e qualquer negação, de filosofia, a moda do momento, e de ciência, os conceitos estreitos aceitos pela ortodoxia dominante.
  • 16. Condicionamento que nos condiciona até quando dele falamos ou tentamos romper as suas amarras.
  • 17. Conhecer essa realidade, não nos faz livres, não obstante, pode despertar em nós a ânsia de integração, de unidade, que nos leve à redescoberta da nossa totalidade, que nos conecte novamente ao centro imperecível de nós mesmos.
  • 18. Nesse desiderato, quem sabe, não venhamos a perceber que todo o conhecimento que retemos é extremamente relativo e distorcido, mas que pode ser usado como um diminuto anzol que fisgue a verdade infinita e inominável que existe além de nossas próprias muralhas.
  • 19. A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que nos condicionam. A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que nos condicionam.
  • 20. Com o objetivo primordial de interagir, dinamizar, integrar, fraternizar, ajudar e ser ajudado, facilitar e receber auxílio, nessas ações titânicas, individuais e intransferíveis, de percepção, de mudança, de despertar, de retorno à fonte primeva é que nasceu o INSTITUTO BRASILEIRO DE BENEMERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO SER – IBBIS ( www.ibbis.org.br ), autor da presente mensagem.
  • 21. FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address] www.jmeirelles.wordpress.com