Como trabalho de conclusão do curso de Design Thinking da IDEO, eu e Sheila Ana Calgaro, desenvolvemos uma pesquisa em espaços "criativos" e "colaborativos" de SP para tentar entender como a criatividade e espaços que a impulsionam podem trazer resultados para empresas e profissionais que buscam potencializar a criatividade.
2. OBJETIVOS
O que torna espaços criativos e colaborativos serem atraentes?
São as ideias que eles geram ou as conexões que eles criam?
De que forma os espaços físicos estimulam a inovação?
Nosso objetivo é construir um conhecimento que possa ser
acessado, compartilhado e aplicado por outras empresas e
profissionais que queiram ativar a criatividade e gerar uma rede
de contatos com objetivos de trazer soluções para seus negócios.
3. A PESQUISA
Com base na proposta do curso da IDEO (criadora da
metodologia do design thinking) desenvolvemos a pesquisa como
trabalho de conclusão. Utilizamos para isso o método do
Human-Centered Design:
Inspiração
Ideação
Prototipagem
Implementação
Para elaborar o estudo e a pesquisa visitamos espaços
colaborativos/criativos e análogos, além disso realizamos
entrevistas com experts no tema, empresas de inovação e
coworkers.
4. LUGARES VISITADOS
PLUG
Coworking para empresas e profissionais
autônomos.
LEMNI (anti-café)
Café onde os frequentadores pagam por hora
e podem consumir tudo.
PRETO CAFÉ (contas abertas)
Café onde você paga quanto quiser pelo que
consumir.
STARBUCKS (o terceiro lugar)
Rede de cafés case de gestão da cultura
de produto e de atendimento.
5. PRETO CAFÉ
Um café que prega a confiança. No Preto Café você paga quanto acha que o produto e o serviço merecem, as contas
ficam expostas na parede e você pode usar o espaço pelo tempo que desejar sem a pressão do consumo.
O que aprendemos com isso? Inicialmente tamanha confiança gera estranhamento, mas à medida que o cliente se
habitua à transparência nasce a sensação de bem estar e fidelidade. As pessoas se sentem responsáveis pela
manutenção do lugar, gerando uma rede de conexões que dividem o mesmo vínculo afetivo e ideológico entre pessoas
e espaço.
6. STARBUCKS
O reino das sensações. O Starbucks trabalha os estímulos e sentidos como forma de gerar apelo e desejo nos clientes.
O que aprendemos com isso? Todos os pontos de contato - produto, iluminação, aroma, textura dos objetos, mobiliário,
acústica - estimulam a sensação de produtividade, concentração, conforto e segurança o que torna o Starbucks o lugar
ideal para relaxar, trabalhar e passar um tempo.
7. LEMNI
Vende-se tempo. Autonomia e tempo surgem como forma de gatilho criativo e produtivo para coworkers e clientes. O
Lemni prega o self service, troca de papéis e a otimização do tempo.
O que aprendemos com isso? A chave da criatividade não está centrada nas coisas e sim em promover a descontração
através delas, aumentar o contato entre pessoas em momentos de relaxamento e tirar as pessoas da zona de conforto na
relação serviço x espaço.
8. PLUG
Mix de negócios, profissionais e ideias. A arquitetura do espaço e os serviços prestados possibilitam a integração, a visão
horizontal e a sensação de participar de um ambiente colaborativo.
O que aprendemos com isso? A Plug estimula a comunicação, a possibilidade de networking, a abordagem de conteúdos
contemporâneos e uma mistura de culturas corporativas que fomentam a criatividade e a geração de ideias e soluções.
11. JULIANA ANDRADE
(Laboratório da Criatividade)
- Ambientes que estimulem comunicação, leveza, repertório,
protagonismo, bom humor e otimismo
- Importância da criação de repertório
- Importância da integração
- Tempo de amadurecimento das ideias (incubação)
- Uso da metodologia design thinking
- “um ambiente criativo obedecendo as premissas da criatividade
a forma como ele vai tomar vai variar de empresa para empresa.”
12. ENTREVISTAS COM COWORKERS
Como parte da pesquisa, conversamos com alguns frequentadores
do cowork Plug com o intuito de entender e completar o painel de
ideias, soluções, experiências e vivência desse ponto de vista no
cerne da operação, o consumidor final desses espaços. Nosso
intuito era identificar necessidades, pontos de convergência e
interesses por parte deles.
Ao todo foram mais de 6 entrevistados entre coworkers que eram
funcionários de empresas, CEO's de algumas empresas e
autônomos que trabalham no espaço.
13. H
IGH
LIGH
TS
ACHAVA QUE ERA SÓ PRA
GENTE "MODERNINHA".
TINHA PRECONCEITO
GOSTO DE NÃO TER DE
CUIDAR DE NADA DE
INFRA. AQUI NÃO PRECISO
CUIDAR DO CAFÉ, DE
SECRETÁRIA, INTERNET,
NEM NADA
TENHO VONTADE DE VIR
TRABALHAR AQUI. AS
VEZES FAÇO HOME OFFICE
MAS SINTO FALTA DAQUI.
FALTA INTEGRAÇÃO
NÃO CONSEGUI ME
ACOSTUMAR COM O
BARULHO
PASSA BOA IMAGEM PARA
OS MEUS CLIENTES QUE
VEM AQUI
PERFIL DE TODOS É SER
RECEPTIVO
LUGAR DE PASSAGEM
14. H
IGH
LIGH
TS
FALTA COMUNICAR OS
EVENTOS E ESTIMULAR
TROCAS
DIFICULDADE DE MANTER
O FOCO
FINANCEIRAMENTE VALE A
PENA
VOCÊ VÊ MUITA COISA
ACONTECENDO. ISSO TE
MOTIVA E TE DESPERTA A
CRIATIVIDADE
NÃO TEM DRESS CODE
NOS DÁ LIBERDADE DE
FAZER DO NOSSO JEITO
ATÉ OS MÓVEIS AJUDAM
NISSO
NUM AMBIENTE COMO
ESSE É FÁCIL PERDER O
FOCO
QUERIA QUE MINHA
EMPRESA E
FUNCIONÁRIOS
PARTICIPASSEM DA
CULTURA DE
COLABORAÇÃO E DE
CRIATIVIDADE
15. DIAGNÓSTICO
Espaços criados, de maneira arquitetônica e ideológica, para
estimular a criatividade são motivadores para gerar soluções e
ideias para empresas e profissionais.
Porém, o espaço físico não consegue sozinho ativar estas
sensações e possibilidades - seja pela individualidade de cada
profissional, seja pela rotina do dia a dia, ou pela falta de contato
entre empresas e profissionais.
É fundamental um plano de ações que promovam integração,
repertório, troca de conhecimentos e compartilhamento de
culturas distintas.
16. IN
SIGH
TS
PRÊMIO PARA QUEM FOR
IDENTIFICADO
PROMOVENDO BOAS
PRÁTICAS
DIA DA CARONA RP LOCAL
LESSONS & LEARNS
QUADRO DE PROBLEMAS
RESOLVIDOS
ESPAÇO PARA MINI BIOS E
CARTÕES
SÍNDICO DO MÊS
CLUBE DE LEITURAS E
TROCAS
ESPAÇO PARA
CONCENTRAÇÃO
/ REUNIÕES PRIVADAS E
PRÁTICAS DO CORPO E
MENTE
17. IN
SIGH
TS
POSSIBILITAR MAIS
CUSTOMIZAÇÃO DOS
ESPAÇOS
RODADA DE PITCHING
PALESTRAS
WORKSHOPS COM
CONHECIMENTOS DE UM
COWORKER
KIT DE BOAS VINDAS
MENTORIA
PODCAST DA PLUG COM
PARTICIPAÇÃO DOS
COWORKERS
MURAL DAS BOAS IDEIAS E
PRÁTICAS
INGRESSOS DE EVENTOS
DA CIDADE PARA
COWORKERS
TORNAR UM AMBIENTE
MAIS COM A CARA DA SUA
CASA
18. CONCLUSÃO
Os tipos de resultados que podemos estimular com ações e
“gatilhos” dentro de espaços criativos estão relacionados à
eficiência do profissional como:
● aumento de produtividade;
● engajamento com a empresa/serviço;
● sensação de bem-estar;
● sentido de ownership e auto-gestão;
● estímulo à criatividade e à soluções inovadoras;
● absorção dos valores e cultura de colaboração.
19. CONCLUSÃO
Durante a pesquisa, observamos alguns aspectos que
potencializam a criatividade, estimulam a geração de soluções e
reforçam a cultura corporativa.
Potência
- Integração: mobiliário, práticas e ações, publicações internas,
projetos de mentoria e pitching, clubes de hobbies, construção
de objetivos comuns.
- Ambiente: espaços customizados para finalidades específicas
(social, reuniões, networking, concentração, descontração) e
produção de sensações que estimulam foco, criatividade e
produtividade (iluminação, aromas, cores e textura).
- Repertório: workshops, rodas de conversas, palestras,
conteúdos, compartilhamento de conhecimento e
aprendizado (sucessos & fracassos).
20. CONCLUSÃO
Enquanto alguns aspectos da integração, do ambiente e do
repertório estimulam a criatividade, há outros fatores que se não
equilibrados podem bloquear a geração de ideias e soluções.
Inibição
- Excesso de ruídos: o espaço amplamente aberto é positivo para
a comunicação, mas prejudica a concentração e o silêncio.
- Perda de Foco: o excesso de estímulo visual/auditivo e a
escassez de espaços que promovam a concentração prejudicam
o foco e a produtividade.
- Falta de Contato: a ausência de gatilhos que geram
comunicação entre empresas/profissionais acaba promovendo o
isolamento.
- Falta de Liberdade: falta de autonomia, falta de auto-gestão,
excesso de regras inibem o estímulo à criatividade e à geração
de soluções inovadoras.
21. Profissional com mais de 7 anos de experiência em
Branding, Community Management e
Engajamento Social. Especialista em gestão de
conteúdo omni channel.
Trabalhou em startups como Oppa, Kekanto e WA
Consultoria. Desenvolveu projetos para marcas
como: Facebook, Google, Twitter, Uber, Ambev,
Nespresso, Sony, LG, Eataly, Heineken, OSKLEN,
Lollapalooza, MECA Festival, Y&R, Tiê (cantora),
Porta dos Fundos, Suvinil, Ideafixa, ZYX, Marcelo
Rosenbaum, MASP, Cachaça 51, Banco Santander,
Sakura, Lomography e NYX Cosmetics.
LinkedIn:/allangoncalves
Formado em Comunicação Social,
Marketing, Branding e mestrando em
Marketing. Possui cursos na área de
Cool Hunting (Escola São Paulo),
Design Thinking (IDEO), Gestão
e articulação de redes (SESC),
Seeing through photographs (MOMA)
entre outros.
+ 140 eventos
realizados
ALLAN GONÇALVES
22. Mais de 5 anos de experiência na área
de Conteúdo, Community Management
e Engajamento Social.
Como Diretora de Conteúdo do Kekanto criou
estratégias de comunidade e expansão da startup
para 18 cidades do Brasil e América Latina e
coordenou um time de 30 pessoas nas áreas de PR,
Social Media, Conteúdo OMNI Channel e Eventos.
Desenvolveu projetos de engajamento de clientes
e marketing de experiência para mais de 100
estabelecimentos locais.
LinkedIn:/sheilaanacalgaro
Jornalista com pós-graduação em
cinema. Possui cursos na área de
Marketing Digital de Alta
Performance, Criatividade,
Documentário e Vídeos nos tempos
da internet.
SHEILA CALGARO
18 cidades
coordenadas