SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Baixar para ler offline
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
MÓDULO ESPECÍFICO II
INSTRUTOR: MARCIO AURELIO FREIRE
Graduação em Biologia/UFMT
Graduação em Gestão Ambiental/IFMT
Especialista em Direito Ambiental Urbano/UFMT
UC: Aplicações dos Princípios de Prevenção e Correção Ambiental
CH: 100h
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
INSTRUÇÕES PARA COLETA,
IDENTIFICAÇÃO E HERBORIZAÇÃO
DE MATERIAL BOTÂNICO.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PARA QUE IDENTIFICAR
A identificação botânica se faz necessário para a obtenção de
diferentes informações sobre espécies que possuem diferentes
características e particularidades individuais.
É importante lembrar que os inventários florestais, baseados em
nomes vernaculares (populares), provocam muita confusão; essas
denominações variam bastante de uma região para outra e, em
muitos casos, dentro de uma mesma região, dependendo de quem
as utiliza.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
MATERIAL PARA COLETA
• Caderno, lápis ou caneta e borracha - para registrar as
informações inerentes a cada amostra coletada.
• Cinto de segurança - como segurança durante a coleta em
árvores e arbustos.
• Peçonha, escadas de alumínio ou de corda, equipamento de
alpinismo e esporas - para coletar material botânico nas árvores,
cipós ou arbustos.
• Fita métrica - para medir o diâmetro e/ou a circunferência das
árvores.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
• Podão, tesoura de poda, faca, facão ou canivete -
usado no corte de ramos a serem coletados.
• Jornal - para acondicionar as amostras coletadas.
• Folhas de papelão - medindo cerca de 35 x 28 cm para intercalar
entre as folhas de jornal que contêm as amostras coletadas.
• Folhas de alumínio corrugado - são dispostas entre as folhas de
papelão.
• Prensas de madeira - para prender as pilhas formadas pelos
jornais contendo os exemplares intercalados com papelão.
• Corda de sisal ou náilon – para amarrar a prensa;
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
• Álcool 92,8 0 GL - para borrifar as amostras
coletadas.
• Álcool 70% - para conservar flores e frutos.
• Recipientes de vidro – para acondicionar flores e frutos em meio
líquido.
• GPS (Global Position System) - utiliza-se para medir altitude e
coordenadas geográficas do espécime coletado.
• Binóculos de longo alcance - para observar a copa das árvores
a fim de localizar flores e frutos.
• Botas - para caminhar na floresta.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
• Repelente – indicado principalmente para quem
tem algum tipo de alergia a insetos.
• Etiquetas adesivas ou pedaços de papel vegetal - para marcar
as amostras colocadas nos recipientes de vidro.
• Sacos de plástico com capacidade de 40 e 60 litros - para
acondicionar amostras que serão conservadas em álcool.
Prensa (madeira ou papelão): a mais usada mede
aproximadamente 42 x 30 cm e consiste de duas partes iguais,
separadas, de ripas de madeira entrelaçadas, com largura de 2 cm
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
ANOTAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DAS
PALNTAS/ARVORES DURANTE A COLETA EM CAMPO/
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
FUSTE: Consiste no eixo principal da árvore economicamente
aproveitável, que vai da superfície do solo até a inserção das
primeiras ramificações. Pode ser:
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Casca: Anatomicamente a casca de uma árvore,
consiste de duas regiões distintas: casca viva ou interna e casca
morta ou ritidoma (MARCHIORI, 1995, apud FERREIRA, 2006).
Para melhor caracterização, o ritidoma será considerado a
aparência externa da casca.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
TIPOS DE RITIDOMA
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
CASCA MORTA E VIVA
Cor: A variação da cor da casca é muito grande, e apresenta
padrões que se mostram muitas vezes em arranjos mosqueados.
Em algumas espécies a cor da casca viva pode alterar com a
exposição ao ar, em um curto ou longo período de tempo.
Deve-se fazer anotação da cor inicial e após a exposição ao ar.
Cheiro: Costuma-se comparar o cheiro da casca viva com odores
que conhecemos.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Alburno: Camada externa do xilema situada entre o cerne e a
casca (VASCONCELLOS & FREITAS, 2001 apud FERREIRA,
2006).
É o tecido mais recentemente produzido, apresenta uma coloração
distinta formando um anel (RIBEIRO et al., 1999 apud FERREIRA,
2006). Geralmente a coloração do alburno varia do amarelo-claro
ao bege.
24
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
EXSUDADO
A exsudação pode ser variável com as condições ambientais, com
as características fenológicas e, possivelmente, com a idade das
árvores, especialmente, no que se refere à abundância e à
velocidade de fluxo dos exsudatos (RAMALHO, 1975, apud
FERREIRA, 2006).
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Seiva: É fluida e aquosa, nunca pegajosa, caracteriza-se como um
líquido incolor e translúcido ou levemente colorido.
Látex: Solução fluída, pegajosa ou viscosa, sempre opaca, de
coloração branca, as vezes amarela, marrom, alaranjada ou
vermelha. Quando pegajosa, diferencia-se das
resinas e gomas por não apresentar brilho e solidifica-se.
Resina: Insolúvel em água e pegajosa, solidificando quando
exposta ao ar. As resinas são geralmente aromáticas, podendo ser
opacas, semitranslúcida ou mesclado.
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
COMO COLETAR
1. PLANEJAMENTO DA COLETA
2. FAZER AS ANOTAÇÕES NA FICHA DE CAMPO
3. COLETAR O MATERIAL BOTÂNICO
4. FAZER ANOTAÇÕES NO JORNAL
5. PRENSAR O MATERIAL AINDA NO CAMPO
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
FICHA DE CAMPO - UFMT
Nome Científico:
Família: Nome vulgar:
Coletor (es): N°: Data:
Determinador e Data: Material coletado:
Altitude: Latitude (S): Longitude (W): País:
Estado: Município: Distrito:
Local: Vegetação:
Altura: DAP: Solo: Hábito:
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Casca: ( )espinhos ou acúleos ( )protuberâncias
( )com depressão ( )lenticelas ( )
Aparência: ( )lisa ( )rugosa ( )suja ( )áspera ( )reticulada
( )estriada ( )fissurada ( )fendida ( )cancerosa ( )
Desprendimento: ( )em escamas ( )em placas ( )em
papel ( )
Exsudato: ( )seiva ( )látex ( )resina ( )goma cor:
Indumento: pilosidade cor ( ) ramos ( )folhas (
)inflorescências
Folhas: consistência ( )cartácea ( )membranácea
( )coriácea ( )carnosa
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
Flores: cor cálice corola odor
Frutos: ( )carnosos ( )seco cor odor
( )deiscentes ( )indeiscentes
Sementes: cor odor cor
do arilo
Amostra da madeira: ( )sim ( )não N° Obs:
Observações:
GR= guia de recurso floral
PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Coletas botanicas senai set 2013 marcio freire

Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica Online
Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica OnlinePortal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica Online
Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica OnlineRodrigo Polisel
 
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 20152S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015Ionara Urrutia Moura
 
Erva-de-passarinho
Erva-de-passarinhoErva-de-passarinho
Erva-de-passarinhoarboreo.net
 
Hortas para Todos!
Hortas para Todos!Hortas para Todos!
Hortas para Todos!siro
 
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014Ionara Urrutia Moura
 
SILVICULTURA APLICADA.pdf
SILVICULTURA APLICADA.pdfSILVICULTURA APLICADA.pdf
SILVICULTURA APLICADA.pdfMary Holanda
 
Protoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para CotucaProtoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para Cotucaguestca70cc
 
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdfPatriciaFerreiradaSi9
 

Semelhante a Coletas botanicas senai set 2013 marcio freire (20)

Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica Online
Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica OnlinePortal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica Online
Portal eFlora - Guia Fotográfico de Plantas - Meio Ambiente e Botânica Online
 
Itapua cogumelos artigo
Itapua cogumelos artigoItapua cogumelos artigo
Itapua cogumelos artigo
 
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 20152S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015
2S- Só algas resumido com reprodução_ abril 2015
 
Erva-de-passarinho
Erva-de-passarinhoErva-de-passarinho
Erva-de-passarinho
 
Apostila inventario de plantas
Apostila inventario de plantasApostila inventario de plantas
Apostila inventario de plantas
 
Apostila inventario de plantas
Apostila inventario de plantasApostila inventario de plantas
Apostila inventario de plantas
 
Hortas para Todos!
Hortas para Todos!Hortas para Todos!
Hortas para Todos!
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014
PARA 2S_ Reino Protoctista _abril_2014
 
Algas.pptx
Algas.pptxAlgas.pptx
Algas.pptx
 
Guia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
Guia ilustrado de 25 Aves de LisboaGuia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
Guia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
 
Classificação do reino plantae
Classificação do reino plantaeClassificação do reino plantae
Classificação do reino plantae
 
SILVICULTURA APLICADA.pdf
SILVICULTURA APLICADA.pdfSILVICULTURA APLICADA.pdf
SILVICULTURA APLICADA.pdf
 
4. biofertilizante
4. biofertilizante4. biofertilizante
4. biofertilizante
 
Reino Protoctista - Algas
Reino Protoctista - AlgasReino Protoctista - Algas
Reino Protoctista - Algas
 
Boas praticas cogumelos
Boas praticas cogumelosBoas praticas cogumelos
Boas praticas cogumelos
 
Uso sustentável do Umbuzeiro
Uso sustentável do UmbuzeiroUso sustentável do Umbuzeiro
Uso sustentável do Umbuzeiro
 
Protoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para CotucaProtoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para Cotuca
 
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
 
Caqui
CaquiCaqui
Caqui
 

Mais de GERENCIAMENTO AMBIENTAL/EMPRESARIAL/SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - MARCIO FREIRE/BIÓLOGO/SST/SGA

Mais de GERENCIAMENTO AMBIENTAL/EMPRESARIAL/SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - MARCIO FREIRE/BIÓLOGO/SST/SGA (20)

CIPATR - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE NO TRABALHO RURAL
CIPATR - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE NO TRABALHO RURALCIPATR - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE NO TRABALHO RURAL
CIPATR - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE NO TRABALHO RURAL
 
TREINAMENTO: ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE MÉDICO.
TREINAMENTO: ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE MÉDICO.TREINAMENTO: ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE MÉDICO.
TREINAMENTO: ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE MÉDICO.
 
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAISGRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
 
SERPENTES BRASILEIRAS
SERPENTES BRASILEIRASSERPENTES BRASILEIRAS
SERPENTES BRASILEIRAS
 
INTELIGENCIA EMOCIONAL - EQUIPES
INTELIGENCIA EMOCIONAL - EQUIPESINTELIGENCIA EMOCIONAL - EQUIPES
INTELIGENCIA EMOCIONAL - EQUIPES
 
A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS NAS EMPRESAS RURAIS
A IMPLEMENTAÇÃO DA  GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS  NAS EMPRESAS RURAISA IMPLEMENTAÇÃO DA  GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS  NAS EMPRESAS RURAIS
A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS NAS EMPRESAS RURAIS
 
2021 cv marcio freire (65)99212 2502
2021 cv marcio freire   (65)99212 25022021 cv marcio freire   (65)99212 2502
2021 cv marcio freire (65)99212 2502
 
NR 05 - CIPA INSTRUTOR MARCIO FREIRE
NR 05 - CIPA INSTRUTOR MARCIO FREIRENR 05 - CIPA INSTRUTOR MARCIO FREIRE
NR 05 - CIPA INSTRUTOR MARCIO FREIRE
 
Apostila cipatr item 31.5 nova nr 31 MÁRCIO FREIRE
Apostila cipatr item 31.5 nova nr 31 MÁRCIO FREIREApostila cipatr item 31.5 nova nr 31 MÁRCIO FREIRE
Apostila cipatr item 31.5 nova nr 31 MÁRCIO FREIRE
 
08 solo da - aulas senai maio 2013 marcio freire -
08   solo da - aulas senai maio  2013 marcio freire  -08   solo da - aulas senai maio  2013 marcio freire  -
08 solo da - aulas senai maio 2013 marcio freire -
 
Treinamento 01 animais peçonhentos sinantrópicos de interesse médico márci...
Treinamento 01   animais peçonhentos sinantrópicos de  interesse médico márci...Treinamento 01   animais peçonhentos sinantrópicos de  interesse médico márci...
Treinamento 01 animais peçonhentos sinantrópicos de interesse médico márci...
 
ATLAS OF BRAZILIAN SNAKES - ENGLISH
ATLAS OF BRAZILIAN SNAKES - ENGLISHATLAS OF BRAZILIAN SNAKES - ENGLISH
ATLAS OF BRAZILIAN SNAKES - ENGLISH
 
Nbr iso-10.015-gestão-da-qualidade-diretrizes-para-treinamento
Nbr iso-10.015-gestão-da-qualidade-diretrizes-para-treinamentoNbr iso-10.015-gestão-da-qualidade-diretrizes-para-treinamento
Nbr iso-10.015-gestão-da-qualidade-diretrizes-para-treinamento
 
NOÇÕES DE DIREITO AMBIENTAL
NOÇÕES DE DIREITO AMBIENTALNOÇÕES DE DIREITO AMBIENTAL
NOÇÕES DE DIREITO AMBIENTAL
 
DOCUMENTAÇÃO EM SST
DOCUMENTAÇÃO EM SSTDOCUMENTAÇÃO EM SST
DOCUMENTAÇÃO EM SST
 
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
 
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
A prevenção de acidentes com serpentes peçonhentas na zona rural enfatizadsa ...
 
EPIs - NR 31.20.1 (AREA RURAL) NR 06 (Equipamento de Proteção Individual)
EPIs - NR 31.20.1  (AREA RURAL) NR 06 (Equipamento de Proteção Individual)EPIs - NR 31.20.1  (AREA RURAL) NR 06 (Equipamento de Proteção Individual)
EPIs - NR 31.20.1 (AREA RURAL) NR 06 (Equipamento de Proteção Individual)
 
Norma iso 14001
Norma iso 14001Norma iso 14001
Norma iso 14001
 
Manual laia
Manual laiaManual laia
Manual laia
 

Último

608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 

Último (6)

608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 

Coletas botanicas senai set 2013 marcio freire

  • 1. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 2. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE MÓDULO ESPECÍFICO II INSTRUTOR: MARCIO AURELIO FREIRE Graduação em Biologia/UFMT Graduação em Gestão Ambiental/IFMT Especialista em Direito Ambiental Urbano/UFMT UC: Aplicações dos Princípios de Prevenção e Correção Ambiental CH: 100h
  • 3. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 4. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE INSTRUÇÕES PARA COLETA, IDENTIFICAÇÃO E HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL BOTÂNICO.
  • 5. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE PARA QUE IDENTIFICAR A identificação botânica se faz necessário para a obtenção de diferentes informações sobre espécies que possuem diferentes características e particularidades individuais. É importante lembrar que os inventários florestais, baseados em nomes vernaculares (populares), provocam muita confusão; essas denominações variam bastante de uma região para outra e, em muitos casos, dentro de uma mesma região, dependendo de quem as utiliza.
  • 6. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE MATERIAL PARA COLETA • Caderno, lápis ou caneta e borracha - para registrar as informações inerentes a cada amostra coletada. • Cinto de segurança - como segurança durante a coleta em árvores e arbustos. • Peçonha, escadas de alumínio ou de corda, equipamento de alpinismo e esporas - para coletar material botânico nas árvores, cipós ou arbustos. • Fita métrica - para medir o diâmetro e/ou a circunferência das árvores.
  • 7. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE • Podão, tesoura de poda, faca, facão ou canivete - usado no corte de ramos a serem coletados. • Jornal - para acondicionar as amostras coletadas. • Folhas de papelão - medindo cerca de 35 x 28 cm para intercalar entre as folhas de jornal que contêm as amostras coletadas. • Folhas de alumínio corrugado - são dispostas entre as folhas de papelão. • Prensas de madeira - para prender as pilhas formadas pelos jornais contendo os exemplares intercalados com papelão. • Corda de sisal ou náilon – para amarrar a prensa;
  • 8. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE • Álcool 92,8 0 GL - para borrifar as amostras coletadas. • Álcool 70% - para conservar flores e frutos. • Recipientes de vidro – para acondicionar flores e frutos em meio líquido. • GPS (Global Position System) - utiliza-se para medir altitude e coordenadas geográficas do espécime coletado. • Binóculos de longo alcance - para observar a copa das árvores a fim de localizar flores e frutos. • Botas - para caminhar na floresta.
  • 9. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE • Repelente – indicado principalmente para quem tem algum tipo de alergia a insetos. • Etiquetas adesivas ou pedaços de papel vegetal - para marcar as amostras colocadas nos recipientes de vidro. • Sacos de plástico com capacidade de 40 e 60 litros - para acondicionar amostras que serão conservadas em álcool. Prensa (madeira ou papelão): a mais usada mede aproximadamente 42 x 30 cm e consiste de duas partes iguais, separadas, de ripas de madeira entrelaçadas, com largura de 2 cm
  • 10. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 11. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 12. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 13. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 14. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 15. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 16. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 17. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 18. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 19. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE ANOTAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DAS PALNTAS/ARVORES DURANTE A COLETA EM CAMPO/
  • 20. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 21. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 22. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 23. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 24. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 25. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 26. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 27. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 28. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE FUSTE: Consiste no eixo principal da árvore economicamente aproveitável, que vai da superfície do solo até a inserção das primeiras ramificações. Pode ser:
  • 29. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 30. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE Casca: Anatomicamente a casca de uma árvore, consiste de duas regiões distintas: casca viva ou interna e casca morta ou ritidoma (MARCHIORI, 1995, apud FERREIRA, 2006). Para melhor caracterização, o ritidoma será considerado a aparência externa da casca.
  • 31. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE TIPOS DE RITIDOMA
  • 32. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 33. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 34. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 35. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 36. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE CASCA MORTA E VIVA Cor: A variação da cor da casca é muito grande, e apresenta padrões que se mostram muitas vezes em arranjos mosqueados. Em algumas espécies a cor da casca viva pode alterar com a exposição ao ar, em um curto ou longo período de tempo. Deve-se fazer anotação da cor inicial e após a exposição ao ar. Cheiro: Costuma-se comparar o cheiro da casca viva com odores que conhecemos.
  • 37. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE Alburno: Camada externa do xilema situada entre o cerne e a casca (VASCONCELLOS & FREITAS, 2001 apud FERREIRA, 2006). É o tecido mais recentemente produzido, apresenta uma coloração distinta formando um anel (RIBEIRO et al., 1999 apud FERREIRA, 2006). Geralmente a coloração do alburno varia do amarelo-claro ao bege. 24
  • 38. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE EXSUDADO A exsudação pode ser variável com as condições ambientais, com as características fenológicas e, possivelmente, com a idade das árvores, especialmente, no que se refere à abundância e à velocidade de fluxo dos exsudatos (RAMALHO, 1975, apud FERREIRA, 2006).
  • 39. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE Seiva: É fluida e aquosa, nunca pegajosa, caracteriza-se como um líquido incolor e translúcido ou levemente colorido. Látex: Solução fluída, pegajosa ou viscosa, sempre opaca, de coloração branca, as vezes amarela, marrom, alaranjada ou vermelha. Quando pegajosa, diferencia-se das resinas e gomas por não apresentar brilho e solidifica-se. Resina: Insolúvel em água e pegajosa, solidificando quando exposta ao ar. As resinas são geralmente aromáticas, podendo ser opacas, semitranslúcida ou mesclado.
  • 40. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 41. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 42. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 43. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 44. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 45. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE
  • 46. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE COMO COLETAR 1. PLANEJAMENTO DA COLETA 2. FAZER AS ANOTAÇÕES NA FICHA DE CAMPO 3. COLETAR O MATERIAL BOTÂNICO 4. FAZER ANOTAÇÕES NO JORNAL 5. PRENSAR O MATERIAL AINDA NO CAMPO
  • 47. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE FICHA DE CAMPO - UFMT Nome Científico: Família: Nome vulgar: Coletor (es): N°: Data: Determinador e Data: Material coletado: Altitude: Latitude (S): Longitude (W): País: Estado: Município: Distrito: Local: Vegetação: Altura: DAP: Solo: Hábito:
  • 48. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE Casca: ( )espinhos ou acúleos ( )protuberâncias ( )com depressão ( )lenticelas ( ) Aparência: ( )lisa ( )rugosa ( )suja ( )áspera ( )reticulada ( )estriada ( )fissurada ( )fendida ( )cancerosa ( ) Desprendimento: ( )em escamas ( )em placas ( )em papel ( ) Exsudato: ( )seiva ( )látex ( )resina ( )goma cor: Indumento: pilosidade cor ( ) ramos ( )folhas ( )inflorescências Folhas: consistência ( )cartácea ( )membranácea ( )coriácea ( )carnosa
  • 49. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE Flores: cor cálice corola odor Frutos: ( )carnosos ( )seco cor odor ( )deiscentes ( )indeiscentes Sementes: cor odor cor do arilo Amostra da madeira: ( )sim ( )não N° Obs: Observações: GR= guia de recurso floral
  • 50. PROFº BIOL. ESP. MARCIO A. FREIRE