Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Ciências 8 ano-Métodos Anticoncepcionais.pdf
1. EMEF PROFESSOR ANÍSIO TEIXEIRA
Ciências – Profª Adriana Strelow – 2019
Aluno:_______________________________Turma:_________
Métodos Anticoncepcionais:
As pessoas ativas sexualmente podem evitar uma gravidez indesejada e
planejar o momento de ter filhos utilizando diferentes métodos
anticoncepcionais, buscando a orientação de um médico, que as
aconselhará sobre o uso de um ou mais métodos anticoncepcionais (ou
contraceptivos).
Não existe um método mais adequado em termos absolutos. Cada um
deles tem suas características e envolve vantagens e desvantagens.
MÉTODOS NATURAIS, DE ABSTINÊNCIA OU COMPORTAMENTAIS:
Os métodos naturais, de abstinência ou comportamentais consideram o período fértil da mulher, determinado pela
observação do ciclo menstrual. Durante o período fértil, o casal que utiliza exclusivamente esses métodos deve evitar a
penetração vaginal se quiser evitar a gravidez.
Tabelinha ou método do calendário:
Antes de utilizar esse método, a mulher deve acompanhar e anotar, durante alguns meses, o dia do início do ciclo
menstruai, ou seja, o primeiro dia da menstruação, a fim de verificar a regularidade e a duração do ciclo.
Em geral, a ovulação ocorre 14 dias antes da menstruação seguinte. Sendo assim, uma mulher com um ciclo regular de
28 dias, ou seja, cuja menstruação ocorre em intervalos de 28 dias, ovulará provavelmente no 14° dia do ciclo. Outra
mulher, com ciclo regular de 30 dias, ovulará no 16º
dia do ciclo.
Embora o ovócito demore alguns dias para percorrer a tuba uterina, ele só é viável para a fecundação
por 24 horas após a ovulação. Por sua vez, os espermatozoides conseguem sobreviver em torno de
3 dias no interior do sistema reprodutor feminino. Sendo assim, o período fértil da mulher pode
durar aproximadamente 7 dias: 3 dias antes da ovulação, o dia da ovulação e os 3 dias seguintes.
2. Temperatura basal:
Nesse método, a mulher deve medir e anotar diariamente sua temperatura corporal basal. A temperatura basal é a
temperatura do corpo logo ao acordar e antes de fazer qualquer esforço físico. Ela oscila normalmente em torno dos
36,5 °C, mas diminui cerca de 0,5 °C no dia da ovulação e aumenta entre 0,3 °C e 0,8 °C nos dias seguintes.
Método Billings ou muco cervical:
Esse método baseia-se na observação da secreção da vagina (muco), parecida com a clara de ovo e de consistência
variável (elasticidade), durante o ciclo menstruai.
Após a menstruação, a mulher passa aproximadamente 3 dias sem produzir este muco. A partir daí, a produção começa
e o muco vai mudando de consistência com o passar dos dias, tornando-se mais elástico. O período fértil acontece cerca
de 4 dias após o muco cervical grosso, pegajoso e de coloração esbranquiçada tornar-se um líquido transparente e
elástico.
MÉTODOS DE BARREIRA:
São aqueles que barram a passagem dos espermatozóides, impedindo o seu encontro com o ovócito.Os métodos de
barreira são considerados bastante seguros, com índice de fracasso entre 3% e 15%, que pode variar em função do
produto escolhido e da maneira de utilização.
Camisinha masculina:
Também conhecida como preservativo ou camisa de vênus, é atualmente um dos anticoncepcionais mais populares,
não só em função da sua grande eficácia e facilidade de uso, mas pelo fato de ser um dos únicos anticoncepcionais
capazes de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis. A camisinha masculina é distribuída gratuitamente no Brasil,
nos Postos de Saúde.
Camisinha feminina:
A camisinha feminina ainda é pouco utilizada no Brasil.
Diafragma e espermicida
O diafragma é um anel flexível, não descartável, coberto por uma membrana fina de borracha. É colocado pela mulher
no colo uterino, antes da relação sexual. Ele impede a passagem dos espermatozoides para o útero. Para aumentar sua
eficiência, devem-se utilizar espermicidas (substâncias que matam espermatozoides), vendidos na forma de cremes ou
pastas. Após a relação sexual, a mulher deve permanecer com o diafragma por cerca de 8 horas. Após esse tempo, ele
3. deve ser retirado, lavado com água e sabão neutro e guardado seco em estojo apropriado. A vida útil do diafragma
depende da manutenção e do uso corretos.
MÉTODOS HORMONAIS:
Atualmente, os métodos anticoncepcionais hormonais estão disponíveis apenas para as mulheres. Esses métodos
liberam hormônios (estrógeno e progesterona) que inibem a ovulação e, em alguns casos, a menstruação.
• as pílulas anticoncepcionais, que são comercializadas em cartelas. É necessário ter disciplina durante o uso, pois
geralmente precisam ser tomadas diariamente;
• as injeções, que contêm uma dose maior de hormônios em relação às pílulas. São utilizadas a cada mês ou trimestre,
dependendo da quantidade e do tipo de hormônio;
• os implantes, que são pequenos tubos que, colocados sob a pele, liberam hormônios na corrente sanguínea. Podem
durar até três anos;
• os adesivos, que são colocados sobre a pele e contêm hormônios, que são lentamente absorvidos pela pele, e
precisam ser substituídos semanalmente.
• o anel vaginal, que é um disco que libera hormônios e deve ser encaixado no colo uterino; precisa ser substituído
a cada três semanas.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
Como são geralmente irreversíveis, os métodos cirúrgicos somente são recomendados para casais que não querem ter
filhos ou que já têm filhos e estão seguros de que não desejam ter outros. São indicados também quando, no casal,
existe alguém com algum problema grave de saúde. Os métodos cirúrgicos são a laqueadura, para as mulheres, e a
vasectomia, para os homens.
Laqueadura:
É uma cirurgia na qual as tubas uterinas são seccionadas (cortadas), impedindo a passagem do ovócito para o útero e,
dessa forma, evitando o seu encontro com os espermatozoides. Muitas mulheres optam por realizar a laqueadura na
ocasião em que fazem o parto cirúrgico (cesárea).
A cirurgia não interfere no ciclo menstruai, ou seja, a mulher continuará ovulando e menstruando.
Vasectomia
Ao contrário da laqueadura, que precisa ser feita em um hospital, a vasectomia é uma cirurgia mais simples e que pode
ser feita em um consultório médico, com anestesia local.
Na vasectomia, um pequeno corte é feito na bolsa escrotal e os canais deferentes são cortados e amarrados. O homem
continua ejaculando, mas os espermatozoides ficam retidos nos testículos e são absorvidos pelo corpo.
DIUs (dispositivos intrauterinos)
São pequenos objetos, em geral de plástico, colocados no útero por um ginecologista, que fará avaliação e
acompanhamento da paciente. Podem ser revestidos com cobre ou acrescidos de outras substâncias, como hormônios
(estrógeno e progesterona). Como a mulher pode ficar com o DIU por vários anos, esse método não necessita de
disciplina e organização, como é o caso da pílula.É considerado um método bastante seguro, com índice de fracasso
muito baixo (em torno de 1%). Mulheres com problemas nas tubas uterinas e no útero, anemia, alergia ao cobre,
problemas de coração ou menstruação abundante geralmente não podem utilizá-lo. Alguns DIUs podem aumentar a
quantidade e duração do sangramento menstrual. O DIU com revestimento de cobre é o mais comum. O cobre tem
efeito espermicida, impedindo que os espermatozoides cheguem até as tubas uterinas. Além disso, o DIU provoca
algumas alterações no útero que dificultam a passagem dos espermatozoides e impedem a nidação, caso ocorra
fecundação.Alguns hospitais públicos no Brasil têm programas de planejamento familiar e colocam gratuitamente o
DIU, após uma avaliação cuidadosa da paciente.
PÍLULA DO DIA SEGUINTE:
Lançada no Brasil em 1999, a pílula do dia seguinte é um contraceptivo que só deve ser utilizado em situações de
emergência, quando, por exemplo, a camisinha furar ou em caso de estupro.
Ela nunca deve ser usada como anticoncepcional regular, pois tem taxas elevadas de hormônios, podendo causar
vômitos, náuseas, enxaquecas e alterações no ciclo menstruai.
Os hormônios da pílula do dia seguinte agem sobre os ovários, impedindo ou retardando a ovulação. No colo uterino,
aumentam o espessamento do muco, o que dificulta a passagem dos espermatozoides, e, no endométrio, impedem a
nidação, caso tenha ocorrido a fecundação.
A pílula do dia seguinte precisa ser tomada até 72 horas após a ocorrência da relação sexual. Esse método só deve ser
utilizado com a orientação de um médico, que irá avaliar o estado de saúde da mulher e ver se não há riscos para ela.