O documento descreve as atividades e importância das fundações de pesquisa agropecuária no Brasil. Essas instituições realizam pesquisas regionais para validar técnicas e tecnologias para as realidades locais, o que é fundamental para o desenvolvimento da agricultura brasileira. Elas testam cultivares, defensivos e fertilizantes, entre outras coisas, para fornecer recomendações técnicas aos produtores rurais. Exemplos de fundações citadas são a Fundação MT, a Fundação Meridional e a Fundação
1. O programa da sexta edição do Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos está completo, com comunicações sobre as principais culturas e temas transversais.
2. O INIAV e a Berrysmart assinaram um protocolo para desenvolver tecnologias de produção de mirtilo.
3. Foi lançado um livro sobre a cultura do morango no VI Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos.
O documento discute a calendarização do plantio da soja em Mato Grosso e as justificativas para alterar a data limite de 31 de dezembro, estabelecida pela IN 002/15, para fevereiro. Plantios em dezembro agravam a ferrugem asiática devido às condições climáticas, enquanto em fevereiro há menor pressão da doença. A proposta é permitir plantios em fevereiro para produção de sementes de uso próprio e comercial, reduzindo os riscos fitossanitários.
Caracterização de coletores e da utilização dos frutos de macaúba em comunida...AcessoMacauba
Este documento caracteriza coletores de frutos de macaúba em comunidades de Minas Gerais. A maioria dos coletores têm mais de 50 anos e coletam macaúba há mais de 20 anos. A atividade de coleta é uma fonte importante de renda, com a produção destinada à venda, processamento e autoconsumo. Contudo, falta apoio técnico e financeiro para melhorar a sustentabilidade e rentabilidade da atividade.
O Instituto Agronômico de Campinas mantém um centro de pesquisa de seringueiras que desenvolveu novas variedades que produzem látex de forma mais rápida e em maior quantidade. Essas variedades melhoradas garantem a São Paulo a liderança na produção nacional de borracha, com cerca de 98 mil toneladas no ano passado. O IAC já desenvolveu 31 clones de seringueira por meio de parcerias com outras instituições.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançou uma campanha para combater a broca do café na região, promovendo a remoção total dos grãos após a colheita para eliminar o local onde a broca se aloja e se reproduz, além de capacitações e pesquisas sobre o manejo da praga. A FECOM superou as expectativas e movimentou R$ 97 milhões em negócios de defensivos e fertilizantes. Cafés especiais naturais de 10 regiões brasileiras foram selecionados para disputar o título do Cup
A extensão rural é fundamental para a competitividade do agronegócio brasileiro ao promover a adoção eficiente de novas tecnologias. A assistência técnica aumenta a produtividade e o valor bruto da produção em 430% para produtores médios e grandes. No entanto, há lacunas na difusão e gestão do conhecimento que limitam os ganhos de produtividade, requerendo esforços conjuntos de universidades, órgãos públicos e produtores rurais.
A extensão rural é fundamental para a competitividade do agronegócio brasileiro ao promover a adoção eficiente de novas tecnologias. A assistência técnica aumenta a produtividade e o valor bruto da produção em 430% para produtores médios e grandes. No entanto, há lacunas na difusão e gestão do conhecimento que limitam os ganhos de produtividade, e iniciativas como a criação da ANATER podem ajudar a integrar pesquisa, extensão e produtores.
1. O programa da sexta edição do Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos está completo, com comunicações sobre as principais culturas e temas transversais.
2. O INIAV e a Berrysmart assinaram um protocolo para desenvolver tecnologias de produção de mirtilo.
3. Foi lançado um livro sobre a cultura do morango no VI Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos.
O documento discute a calendarização do plantio da soja em Mato Grosso e as justificativas para alterar a data limite de 31 de dezembro, estabelecida pela IN 002/15, para fevereiro. Plantios em dezembro agravam a ferrugem asiática devido às condições climáticas, enquanto em fevereiro há menor pressão da doença. A proposta é permitir plantios em fevereiro para produção de sementes de uso próprio e comercial, reduzindo os riscos fitossanitários.
Caracterização de coletores e da utilização dos frutos de macaúba em comunida...AcessoMacauba
Este documento caracteriza coletores de frutos de macaúba em comunidades de Minas Gerais. A maioria dos coletores têm mais de 50 anos e coletam macaúba há mais de 20 anos. A atividade de coleta é uma fonte importante de renda, com a produção destinada à venda, processamento e autoconsumo. Contudo, falta apoio técnico e financeiro para melhorar a sustentabilidade e rentabilidade da atividade.
O Instituto Agronômico de Campinas mantém um centro de pesquisa de seringueiras que desenvolveu novas variedades que produzem látex de forma mais rápida e em maior quantidade. Essas variedades melhoradas garantem a São Paulo a liderança na produção nacional de borracha, com cerca de 98 mil toneladas no ano passado. O IAC já desenvolveu 31 clones de seringueira por meio de parcerias com outras instituições.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançou uma campanha para combater a broca do café na região, promovendo a remoção total dos grãos após a colheita para eliminar o local onde a broca se aloja e se reproduz, além de capacitações e pesquisas sobre o manejo da praga. A FECOM superou as expectativas e movimentou R$ 97 milhões em negócios de defensivos e fertilizantes. Cafés especiais naturais de 10 regiões brasileiras foram selecionados para disputar o título do Cup
A extensão rural é fundamental para a competitividade do agronegócio brasileiro ao promover a adoção eficiente de novas tecnologias. A assistência técnica aumenta a produtividade e o valor bruto da produção em 430% para produtores médios e grandes. No entanto, há lacunas na difusão e gestão do conhecimento que limitam os ganhos de produtividade, requerendo esforços conjuntos de universidades, órgãos públicos e produtores rurais.
A extensão rural é fundamental para a competitividade do agronegócio brasileiro ao promover a adoção eficiente de novas tecnologias. A assistência técnica aumenta a produtividade e o valor bruto da produção em 430% para produtores médios e grandes. No entanto, há lacunas na difusão e gestão do conhecimento que limitam os ganhos de produtividade, e iniciativas como a criação da ANATER podem ajudar a integrar pesquisa, extensão e produtores.
O documento discute as desigualdades enfrentadas pelos pequenos produtores rurais no Brasil. Os agricultores do Nordeste, especialmente do semiárido, enfrentam maiores dificuldades como a pobreza e a seca. Apesar dos avanços, um terço dos pequenos produtores ainda vive na pobreza e precisa ser inserido no mercado do agronegócio. Cooperativas e programas governamentais têm ajudado na comercialização e no acesso a crédito, mas ainda há um longo caminho a ser per
1) O documento apresenta uma entrevista com Gerhard Prante, presidente mundial da Agrevo, sobre as atividades da empresa, especialmente na área de biotecnologia de plantas. 2) Prante discute o interesse da Agrevo em estabelecer parcerias com empresas brasileiras de biotecnologia, como a Embrapa, e a possibilidade de comercializar produtos biotecnológicos no mercado brasileiro. 3) Ele também aborda os benefícios das novas leis brasileiras de proteção intelectual para a
O documento descreve o processo único no Brasil de produção de malte pela Cooperativa Agrária Agroindustrial, desde a pesquisa de variedades de cevada até a comercialização do malte. A cadeia produtiva engloba a FAPA, um laboratório central acreditado, estruturas de armazenagem e logística integradas, e cooperados que seguem recomendações para atender os requisitos de qualidade da indústria cervejeira. O processo assegura a qualidade do malte Pilsen Agrária, que atende 20% da
O documento descreve o programa de melhoramento genético de antúrio desenvolvido pela APTA/IAC, que levou à obtenção de variedades e seleções com características desejáveis para produção comercial. O banco ativo de germoplasma de antúrio mantém cerca de 500 acessos e as cultivares IAC Eidibel, IAC Luau, IAC Cananéia e Apalai são as mais plantadas. Experiências de exportação têm demonstrado resultados positivos, mas é necessário melhorar a organização dos produtores.
O documento descreve uma pesquisa que está testando 12 novas cultivares de café no Cerrado de Minas Gerais para identificar qual variedade se desenvolve melhor em cada região e fornecer orientações aos produtores. A pesquisa começou em 2016 e avalia o comportamento das cultivares, produtividade, qualidade do café e outros fatores para definir qual cultivar é mais adequada para cada região.
1) As sementes são essenciais para a agricultura e movimentam US$ 37 bilhões por ano no mercado mundial.
2) O tratamento de sementes é importante para o controle de pragas e doenças, melhorando o desenvolvimento das plantas e a produtividade.
3) Empresas como a Syngenta investem pesado no desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento de sementes visando o controle integrado de pragas e doenças.
O documento discute o impacto da expansão da indústria da soja na Amazônia brasileira, impulsionada pelas multinacionais norte-americanas Cargill, ADM e Bunge. A soja se tornou a maior ameaça à floresta amazônica, à medida que essas empresas financiam a abertura de estradas e a construção de infraestrutura para armazenamento e exportação de soja, incentivando o desmatamento ilegal e a grilagem de terras para expansão das lavouras. Isso tem consequências negativas
O documento descreve como a pesquisa da Embrapa permitiu o cultivo de soja no cerrado brasileiro, anteriormente improdutivo. A Embrapa desenvolveu cultivares adaptadas ao clima do cerrado e técnicas de correção do solo, possibilitando o cultivo em larga escala e tornando o Brasil um grande exportador. As inovações tecnológicas continuam aumentando a produtividade e competitividade da soja brasileira no mercado internacional.
Custo de produção de mudas pré-brotas de cana-de-açúcar - MPBRural Pecuária
O documento descreve o processo e custo de produção de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar. Foram avaliados 14 clones e o custo médio por muda foi de R$0,52, variando de R$0,32 a R$0,70 dependendo da viabilidade das gemas. O fator que mais impacta o custo é a perda de gemas durante a produção, sendo recomendado um aproveitamento mínimo de 70% para reduzir custos.
O documento descreve um estudo sobre a seleção e produção de rainhas de abelhas africanizadas no Mato Grosso do Sul para melhorar a produtividade. O estudo avaliou a produção de mel de colméias com rainhas selecionadas geneticamente em comparação com a produção média do estado. Os resultados mostraram ganhos significativos na produção de mel de até 67% com o uso de rainhas selecionadas.
1) Agricultores transformaram o Vale do Araguaia, no Pará, em polo de produção de grãos, plantando soja em áreas de cascalho, contrariando céticos.
2) Pesquisadores comprovaram que o cultivo de grãos em áreas de cascalho é viável, desde que haja acompanhamento técnico e medidas como cobertura orgânica do solo.
3) O agricultor Jocelito Krug decidiu cultivar grãos em Santana do Araguaia, onde obteve maior produtividade e rendimento em comp
O documento discute a importância da fruticultura no Brasil, classificando as plantas frutíferas de acordo com o clima e apresentando os principais pólos de produção no país. Também aborda os desafios enfrentados pelo setor, como perdas pós-colheita e barreiras para exportação.
O documento discute a conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar no Brasil. A lei no 11.947/2009 determina que pelo menos 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar devem ser utilizados na aquisição de produtos da agricultura familiar. Isso beneficia tanto os produtores rurais, que ganham um novo mercado institucional, quanto as escolas e alunos, que terão acesso a alimentos mais saudáveis e frescos. O texto explica o passo a passo do processo de compra desses prod
café, CDPE, CDPC, Funcafé, CNC, cafeicultores Femagri, Cooxupé, sistema cooperativo, Minas Gerais, Ocemg, Ronaldo Scucato, importação de café, Brasil, Vietnã, Espírito Santo, pragas, doenças, estoque de café, Conab, Blairo Maggi, arábica, BM&FBovespa, Semana Internacional do Café, SIC 2017, Belo Horizonte, café e saúde, problemas cardíacos
Este documento analisa os diferentes modelos de negócio presentes no recente processo de expansão da cana-de-açúcar em Goiás, Brasil. Algumas empresas adotaram o modelo tradicional de aquisição de terras, enquanto outras preferiram contratos de parceria e arrendamento com produtores rurais. O tamanho da empresa e sua governança influenciaram a escolha do modelo, e o desenvolvimento local dependeu mais de outros fatores operacionais do que do modelo em si.
O documento descreve técnicas de plantio e cultivo do feijão-caupi no Sertão nordestino, incluindo informações sobre variedades, época e método de plantio, adubação, controle de pragas e doenças, e colheita. O objetivo é fornecer orientações práticas para pequenos produtores rurais cultivarem com sucesso essa importante cultura para a região.
O documento discute as desigualdades enfrentadas pelos pequenos produtores rurais no Brasil. Os agricultores do Nordeste, especialmente do semiárido, enfrentam maiores dificuldades como a pobreza e a seca. Apesar dos avanços, um terço dos pequenos produtores ainda vive na pobreza e precisa ser inserido no mercado do agronegócio. Cooperativas e programas governamentais têm ajudado na comercialização e no acesso a crédito, mas ainda há um longo caminho a ser per
1) O documento apresenta uma entrevista com Gerhard Prante, presidente mundial da Agrevo, sobre as atividades da empresa, especialmente na área de biotecnologia de plantas. 2) Prante discute o interesse da Agrevo em estabelecer parcerias com empresas brasileiras de biotecnologia, como a Embrapa, e a possibilidade de comercializar produtos biotecnológicos no mercado brasileiro. 3) Ele também aborda os benefícios das novas leis brasileiras de proteção intelectual para a
O documento descreve o processo único no Brasil de produção de malte pela Cooperativa Agrária Agroindustrial, desde a pesquisa de variedades de cevada até a comercialização do malte. A cadeia produtiva engloba a FAPA, um laboratório central acreditado, estruturas de armazenagem e logística integradas, e cooperados que seguem recomendações para atender os requisitos de qualidade da indústria cervejeira. O processo assegura a qualidade do malte Pilsen Agrária, que atende 20% da
O documento descreve o programa de melhoramento genético de antúrio desenvolvido pela APTA/IAC, que levou à obtenção de variedades e seleções com características desejáveis para produção comercial. O banco ativo de germoplasma de antúrio mantém cerca de 500 acessos e as cultivares IAC Eidibel, IAC Luau, IAC Cananéia e Apalai são as mais plantadas. Experiências de exportação têm demonstrado resultados positivos, mas é necessário melhorar a organização dos produtores.
O documento descreve uma pesquisa que está testando 12 novas cultivares de café no Cerrado de Minas Gerais para identificar qual variedade se desenvolve melhor em cada região e fornecer orientações aos produtores. A pesquisa começou em 2016 e avalia o comportamento das cultivares, produtividade, qualidade do café e outros fatores para definir qual cultivar é mais adequada para cada região.
1) As sementes são essenciais para a agricultura e movimentam US$ 37 bilhões por ano no mercado mundial.
2) O tratamento de sementes é importante para o controle de pragas e doenças, melhorando o desenvolvimento das plantas e a produtividade.
3) Empresas como a Syngenta investem pesado no desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento de sementes visando o controle integrado de pragas e doenças.
O documento discute o impacto da expansão da indústria da soja na Amazônia brasileira, impulsionada pelas multinacionais norte-americanas Cargill, ADM e Bunge. A soja se tornou a maior ameaça à floresta amazônica, à medida que essas empresas financiam a abertura de estradas e a construção de infraestrutura para armazenamento e exportação de soja, incentivando o desmatamento ilegal e a grilagem de terras para expansão das lavouras. Isso tem consequências negativas
O documento descreve como a pesquisa da Embrapa permitiu o cultivo de soja no cerrado brasileiro, anteriormente improdutivo. A Embrapa desenvolveu cultivares adaptadas ao clima do cerrado e técnicas de correção do solo, possibilitando o cultivo em larga escala e tornando o Brasil um grande exportador. As inovações tecnológicas continuam aumentando a produtividade e competitividade da soja brasileira no mercado internacional.
Custo de produção de mudas pré-brotas de cana-de-açúcar - MPBRural Pecuária
O documento descreve o processo e custo de produção de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar. Foram avaliados 14 clones e o custo médio por muda foi de R$0,52, variando de R$0,32 a R$0,70 dependendo da viabilidade das gemas. O fator que mais impacta o custo é a perda de gemas durante a produção, sendo recomendado um aproveitamento mínimo de 70% para reduzir custos.
O documento descreve um estudo sobre a seleção e produção de rainhas de abelhas africanizadas no Mato Grosso do Sul para melhorar a produtividade. O estudo avaliou a produção de mel de colméias com rainhas selecionadas geneticamente em comparação com a produção média do estado. Os resultados mostraram ganhos significativos na produção de mel de até 67% com o uso de rainhas selecionadas.
1) Agricultores transformaram o Vale do Araguaia, no Pará, em polo de produção de grãos, plantando soja em áreas de cascalho, contrariando céticos.
2) Pesquisadores comprovaram que o cultivo de grãos em áreas de cascalho é viável, desde que haja acompanhamento técnico e medidas como cobertura orgânica do solo.
3) O agricultor Jocelito Krug decidiu cultivar grãos em Santana do Araguaia, onde obteve maior produtividade e rendimento em comp
O documento discute a importância da fruticultura no Brasil, classificando as plantas frutíferas de acordo com o clima e apresentando os principais pólos de produção no país. Também aborda os desafios enfrentados pelo setor, como perdas pós-colheita e barreiras para exportação.
O documento discute a conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar no Brasil. A lei no 11.947/2009 determina que pelo menos 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar devem ser utilizados na aquisição de produtos da agricultura familiar. Isso beneficia tanto os produtores rurais, que ganham um novo mercado institucional, quanto as escolas e alunos, que terão acesso a alimentos mais saudáveis e frescos. O texto explica o passo a passo do processo de compra desses prod
café, CDPE, CDPC, Funcafé, CNC, cafeicultores Femagri, Cooxupé, sistema cooperativo, Minas Gerais, Ocemg, Ronaldo Scucato, importação de café, Brasil, Vietnã, Espírito Santo, pragas, doenças, estoque de café, Conab, Blairo Maggi, arábica, BM&FBovespa, Semana Internacional do Café, SIC 2017, Belo Horizonte, café e saúde, problemas cardíacos
Este documento analisa os diferentes modelos de negócio presentes no recente processo de expansão da cana-de-açúcar em Goiás, Brasil. Algumas empresas adotaram o modelo tradicional de aquisição de terras, enquanto outras preferiram contratos de parceria e arrendamento com produtores rurais. O tamanho da empresa e sua governança influenciaram a escolha do modelo, e o desenvolvimento local dependeu mais de outros fatores operacionais do que do modelo em si.
O documento descreve técnicas de plantio e cultivo do feijão-caupi no Sertão nordestino, incluindo informações sobre variedades, época e método de plantio, adubação, controle de pragas e doenças, e colheita. O objetivo é fornecer orientações práticas para pequenos produtores rurais cultivarem com sucesso essa importante cultura para a região.
Allegati piano aria sicilia arpa 2006 laboratorio mobile righe copiate e inco...Pino Ciampolillo
ANZA’,TOLOMEO,SANSONE,GULLO,INTERLANDI,ITALCEMENTI,ZUCCARELLO,D’ANGELO,ANGELA BIANCHETTI, ELETTRODOTTO, ENEL, Erin Brockovich, Gianluca Rossellini, Giusy Pollino, induzione magnetica, ITALCEMENTI, Luigi Maximilian Caligiuri, PACE DEL MELA, SACELIT, TRALICCI, TUMORI,BRUNO, CUTINO, ENEA,ELEZIONI AMMINISTRATIVE 2009, BODY CENTER,ISOLA DELLE FEMMINE,LUCIDO MARIA STELLA, LOTTIZZAZIONE LA PALOMA, LUCIDO, MAFIA, PALAZZOTTO, POMIERO, PORTOBELLO, RISO, UFFICIO TECNICO COMUNALE,VOTO DI SCAMBIO,AIELLO MARIA,AIELLO PAOLO,BATTAGLIA ROSALIA,CARDINALE,CUTINO MARCELLO,GIUCASTRO,GUTTADAURO,LUCIDO SALVATORE,BOLOGNA, PAL_azzotto,PELOSO,CALTANISETTA,PORTOBELLO,Riso Napoleone,Riso Rosaria,ISOLA DELLE FEMMINE,REGGIO CLABRIA,SCIOGLIMENTO CONSIGLIO COMUNALE,MAFIA,INFILTRAZIONI MAFIOSE,COPACABANA,POMIERO,BRUNO
Roberto Cappelletti, LUCIDO ANTONINO RISO NAPOLEONE LUCIDO MARIA STELLA BODY CENTER ENEA CIMITERO DECADENZA AREA LOTTO 7 A DETERMINA DEL 3 SETTORE N.40, LUCIDO ANTONINO RISO NAPOLEONE LUCIDO MARIA STELLA BODY CENTER ENEA CIMITERO DECADENZA AREA LOTO 7 A DET DEL 1 SETT N.157
SENTENZA 864 2013,BRUNO FRANCESCO,BRUNO PIETRO,MOROSINI,STEFANO GALLINA,ENEA VINCENZO,ISOLA DELLE FEMMINE,SAN LORENZO 1,SAN LORENZO 2,LO BONO VINCENZO,RENAULT 18/TL,8 GIUGNO 1982,TAORMINA GIUSEPPE,ENEA PIETRO,ISOLA DELLE FEMMINE, FIAT 124 BIANCA,D’AGOSTINO BENEDETTO BENNY,MUTOLO,NAIMO,ONORATO,PROCEDIMENTO PENALE 4538 1993 R.G.N.R.,LO PICCOLO,RICCOBONO,MICALIZZI,BRUNO PIETRO,ADDIO PIZZO 5,COPACABANA,BADALAMENTI,VASSALLO GIUSEPPE,TROJA ANTONINO,BRUNO GIUSEPPE, SCALICI SALVATORE,COSTA CORSARA,AIELLO GIUSEPPE BENITO,ALIMENA GIUSEPPALO CICERO,POMIERO GIUSEPPE,LUCIDO,CATALDO,CARDINALE,B.B.P.,BRUNO GIOVANNI FACIAMACCHIATA,D’AGOSTINO VINCENZO,CARDINALE GIUSEPPA,RICCOBONO CATERINA,UVA MARIA,IMPASTATO GIOVANNI,CONIGLIO MARIA CONCETTA,
1) Una nueva plaga llamada Helicoverpa armigera está causando graves daños en cultivos como soja en Brasil y amenaza con extenderse a Argentina. 2) Dos expertos brasileños analizan las características de esta "superoruga", incluyendo su voracidad para diferentes cultivos, alta capacidad de dispersión y dificultad de identificación. 3) Recomiendan el monitoreo y uso combinado de productos para controlarla de manera efectiva y evitar desequilibrios en otras plagas secundarias.
Las Mimosa albidas son arbustos que alcanzan hasta 4 metros de alto, con ramas estriadas y espinosas. Tienen pinnas con dos pares de folíolos oblicuamente elípticos a ovados, estrigosos en el envés. Sus cabezuelas globosas o subglobosas son axilares o en ramas racemiformes o paniculiformes, con brácteas tan largas como la corola rosada de 4-5 lóbulos. Su fruto es oblongo de 1.5-3.5 cm con 1-6 artí
Steve Clarke is a highly motivated banking professional with extensive experience in retail banking, insurance, and customer experience. He has a proven track record of driving performance improvements, sales outcomes, and high staff performance. His key skills include customer service excellence, human-centered design, strategic analysis, relationship building, and team leadership. Clarke's career includes management roles at Commonwealth Bank of Australia and Suncorp, where he consistently achieved sales targets and led teams to high performance.
Allegati piano aria sicilia arpa 2004 righe copiate e incollate sul piano ari...Pino Ciampolillo
ANZA’,TOLOMEO,SANSONE,GULLO,INTERLANDI,ITALCEMENTI,ZUCCARELLO,D’ANGELO,ANGELA BIANCHETTI, ELETTRODOTTO, ENEL, Erin Brockovich, Gianluca Rossellini, Giusy Pollino, induzione magnetica, ITALCEMENTI, Luigi Maximilian Caligiuri, PACE DEL MELA, SACELIT, TRALICCI, TUMORI,BRUNO, CUTINO, ENEA,ELEZIONI AMMINISTRATIVE 2009, BODY CENTER,ISOLA DELLE FEMMINE,LUCIDO MARIA STELLA, LOTTIZZAZIONE LA PALOMA, LUCIDO, MAFIA, PALAZZOTTO, POMIERO, PORTOBELLO, RISO, UFFICIO TECNICO COMUNALE,VOTO DI SCAMBIO,AIELLO MARIA,AIELLO PAOLO,BATTAGLIA ROSALIA,CARDINALE,CUTINO MARCELLO,GIUCASTRO,GUTTADAURO,LUCIDO SALVATORE,BOLOGNA, PAL_azzotto,PELOSO,CALTANISETTA,PORTOBELLO,Riso Napoleone,Riso Rosaria,ISOLA DELLE FEMMINE,REGGIO CLABRIA,SCIOGLIMENTO CONSIGLIO COMUNALE,MAFIA,INFILTRAZIONI MAFIOSE,COPACABANA,POMIERO,BRUNO
Roberto Cappelletti, LUCIDO ANTONINO RISO NAPOLEONE LUCIDO MARIA STELLA BODY CENTER ENEA CIMITERO DECADENZA AREA LOTTO 7 A DETERMINA DEL 3 SETTORE N.40, LUCIDO ANTONINO RISO NAPOLEONE LUCIDO MARIA STELLA BODY CENTER ENEA CIMITERO DECADENZA AREA LOTO 7 A DET DEL 1 SETT N.157
SENTENZA 864 2013,BRUNO FRANCESCO,BRUNO PIETRO,MOROSINI,STEFANO GALLINA,ENEA VINCENZO,ISOLA DELLE FEMMINE,SAN LORENZO 1,SAN LORENZO 2,LO BONO VINCENZO,RENAULT 18/TL,8 GIUGNO 1982,TAORMINA GIUSEPPE,ENEA PIETRO,ISOLA DELLE FEMMINE, FIAT 124 BIANCA,D’AGOSTINO BENEDETTO BENNY,MUTOLO,NAIMO,ONORATO,PROCEDIMENTO PENALE 4538 1993 R.G.N.R.,LO PICCOLO,RICCOBONO,MICALIZZI,BRUNO PIETRO,ADDIO PIZZO 5,COPACABANA,BADALAMENTI,VASSALLO GIUSEPPE,TROJA ANTONINO,BRUNO GIUSEPPE, SCALICI SALVATORE,COSTA CORSARA,AIELLO GIUSEPPE BENITO,ALIMENA GIUSEPPALO CICERO,POMIERO GIUSEPPE,LUCIDO,CATALDO,CARDINALE,B.B.P.,BRUNO GIOVANNI FACIAMACCHIATA,D’AGOSTINO VINCENZO,CARDINALE GIUSEPPA,RICCOBONO CATERINA,UVA MARIA,IMPASTATO GIOVANNI,CONIGLIO MARIA CONCETTA,
The document discusses two locations used for filming scenes about a drug gang. The first location was a bare meeting room at the author's workplace that was used to represent a dark warehouse. The second location was a friend's house that was ideal for portraying a cramped "drug den" due to its small size and exterior security camera. Both locations required permission and some modifications to set up the scenes as intended.
La película Wall-E analiza cuenta la historia del robot Wall-E que vive en un planeta Tierra devastado en el año 2700 y se dedica a limpiar la basura. Wall-E conoce a la robot EVE y juntos emprenden un viaje por la galaxia. La película advierte que si no cuidamos el planeta terminaremos destruyéndolo y debemos ser cautos con el uso de la tecnología para que no nos perjudique.
The EU’s International Investment Policy and the Negotiations for EU Investme...MYO AUNG Myanmar
http://www.unive.it/media/allegato/CDE/Sviluppo/baroncini.pdf
The EU’s International Investment Policy and the
Negotiations for EU Investment Agreements with
China and Burma/Myanmar
Elisa Baroncini
Alma Mater Studiorum – Università di
Bologna
Outline of the Paper
New Competence of the EU on Investments
Negotiations between EU and Burma /
Myanmar
Launching EU/China Negotiations for a
stand-alone investment agreement EU principles of the EU global investment policy Possible content of the future EU/China Investment Agreement –first rumors on the Chinese negotiating text
Cable de concesión regulaciones en telecomunicaciones en areas de movil, band...Fabricio Morocho
El documento anuncia que varios candidatos han sido seleccionados para becas totales y parciales para cursar el curso en línea "Regulaciones en Telecomunicaciones en Áreas de Móvil, Banda Ancha, Dinero Electrónico, Internet y Análisis de Nuevas Tecnologías". Se proporciona una lista de los candidatos seleccionados y se indica que deben aceptar formalmente las becas. También se brinda información sobre la institución que ofrece el curso, las fechas y la modalidad del mismo.
This document provides details for shooting scenes depicting a "drug den". It outlines 14 scenes with descriptions of camera angles, locations, required props and costumes. The scenes will show characters using drugs and moving between the living room and upstairs of a house over the course of an hour, between 3:00pm and 4:50pm on December 21st. Audio of low bass music and a video game will accompany most of the scenes. Props like needles, lines of fake drugs, rubbish and a television will be needed.
The document describes a series of scenes filmed at the Wesley Halls Community Centre depicting individuals packaging and weighing fake drugs. It provides details of camera angles, shots, locations, costumes, props, and equipment used for each scene. The scenes include sweeping fake drugs into bags, putting the baggies into a duffle bag, weighing the wraps on scales, and finally the group leaving the room with the bag and materials.
Assuntos de Interesse é uma publicação do site da Abeaa - Associação Bandeirante de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, que reúne matérias relacionadas a essas áreas.
Os principais desafios da distribuição rural no agronegócio do futuro - Profe...AgroTalento
O documento discute os desafios da distribuição no agronegócio do futuro. Apresenta que 70% dos custos estão após a porteira, principalmente na logística e distribuição. Discutem-se diversos temas importantes como genética, tecnologia, legislação e sustentabilidade que impactam o setor. Também aborda a importância do investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Produtor rural de pequeno porte tem assistência permanente do EstadoAgricultura Sao Paulo
1) O documento descreve o Programa de Sanidade em Agricultura Familiar (Prosaf) que fornece assistência técnica gratuita a pequenos produtores rurais em São Paulo.
2) O Prosaf identificou a praga greening afetando pomares de citrus em Tremembé através de capacitações e análises de laboratório.
3) As ações do Prosaf, em parceria com outras instituições, ajudaram os produtores a controlar a praga e proteger sua produção e meios de subsistência.
O documento discute a nova lei que regulamenta o setor de sementes de forrageiras no Brasil, incluindo a elevação dos padrões mínimos de pureza. Também aborda os riscos da fiscalização inadequada e da produção ilegal, que podem comprometer o uso de sementes certificadas e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
Pesquisa, desenvolvimento e inovações em face de ameaças sanitárias para a ag...Cristiane Assis
Seminário "Ciência e Tecnologia para a Defesa Agropecuária"
O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de dezembro de 2016 e abordou a situação atual, desafios e avanços científicos relacionados às principais pragas e doenças que ameaçam a estabilidade da produção à luz dos novos rumos da defesa agropecuária brasileira.
O programa teve foco nas revisões e artigos científicos publicados no número temático “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações Frente a Ameaças Sanitárias para a Agropecuária” da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) de maio de 2016.
O documento discute (1) os 35 anos da Emater-DF, empresa que presta assistência técnica e extensão rural no DF, (2) a reunião realizada entre secretarias de agricultura do DF, Goiás e Minas Gerais para debater estratégias de combate à mosca branca, praga que vem causando prejuízos às lavouras, e (3) a construção de novos Pontos de Encontros Comunitários nas áreas rurais do DF.
1) O documento discute a produção e importância das tangerinas no Brasil e no mundo, com o Brasil sendo o quinto maior produtor global.
2) É relatado um evento sobre tangerinas realizado em Socorro, São Paulo, abordando tópicos como cooperativas, qualidade de frutos, legislação sobre doenças e um sistema de alerta fitossanitário.
3) O sistema de alerta utiliza armadilhas amarelas georreferenciadas para monitorar pragas e doenças em pomares de tangerina.
PESQUISA RESGATA O USO DE HORTALIÇAS NÃO CONVENCIONAIS NA CULINÁRIA MINEIRA.
Taioba, ora-pro-nóbis, azedinha, inhame, batata-doce e
várias outras hortaliças tradicionais que eram encontradas
nos quintais das casas, mas que perderam espaço
na culinária são destacadas em projetos da EPAMIG.
Experiências recentes bem-sucedidas no Brasil em Agronegócio e Desenvolviment...iicabrasil
Em 2009 O IICA lançou o CERAGRO como forma de divulgar as experiências de agronegócio do Brasil e de facilitar intercâmbios com os outros países do Cone Sul. Dentro do CERAGRO foi introduzido um módulo específico destinado a melhorar a geração, recreação e difusão de conhecimentos no Brasil, que passou a se chamar de Experiências Bem-sucedidas
O documento descreve um plano de trabalho para estudantes aprenderem sobre agronegócio, incluindo atividades extracurriculares sobre preservação ambiental, geração de renda e trabalho, educação para o consumo, organização e planejamento de trabalho. O objetivo é ensinar os estudantes sobre a importância do agronegócio para a economia brasileira de forma prática.
O documento apresenta os passos para implantação da Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF) de forma sustentável, começando pelo planejamento que inclui diagnóstico da propriedade e estudo de mercado para escolha das espécies. O Eucalipto se destaca por sua adaptação e rápido crescimento. Clones devem estar adaptados às condições locais e ter características de produção adequadas. Um bom planejamento é fundamental para o sucesso do sistema.
Cultivo da Mamona - Autor & Consultor Eng. Gleidson MartinsGleidson Martins
O documento apresenta informações técnicas sobre o cultivo da mamona para agricultores familiares, descrevendo: 1) o projeto que desenvolveu o manual, 2) a importância da mamona para o PNPB e a necessidade de aumentar a produtividade, 3) detalhes sobre aspectos botânicos, variedades, preparo do solo e sistemas de produção.
A agricultura brasileira está em posição privilegiada para atender à crescente demanda da China por alimentos, principalmente soja e milho, devido à falta de espaço e limitações tecnológicas do país asiático para ampliar sua própria produção. A China importa cerca de US$ 1,74 trilhão em produtos por ano e o Brasil tem grande potencial para aumentar suas exportações ao parceiro comercial, atualmente em apenas 2,5% do total importado pela China. Além disso, um novo protocolo deve abrir o mercado chinês
1. El mercado de biodiesel producido a partir de soja está creciendo en países como Argentina, Brasil y Paraguay debido a los altos precios del petróleo.
2. Los marcos legales y los incentivos financieros están impulsando el desarrollo de la industria de los biocombustibles en el Cono Sur.
3. El proyecto de la hidrovía Paraguay-Paraná, que conectará los puertos fluviales, tomará nuevo impulso debido a las materias primas como la soja para la produ
O documento relata sobre um encontro de mulheres trabalhadoras rurais no Distrito Federal, que discutiram temas como crédito rural e processamento de alimentos. Também aborda um encontro sobre maracujá com 370 produtores rurais, que destacou os benefícios econômicos do cultivo da fruta. Por fim, menciona um grupo de jovens rurais em Planaltina que debate questões como cidadania e políticas públicas.
O documento apresenta definições e conceitos sobre agricultura familiar, resgata antecedentes históricos da agricultura familiar em Minas Gerais, e discute perspectivas para o setor, incluindo a certificação de produtos, pesquisa participativa, adoção de boas práticas agrícolas e capacitação de agricultores familiares em agroecologia.
Os pesquisadores do IAC, Alisson Fernando Chiorato, e do Polo Regional de Pindamonhangaba da APTA, Sandra Maria Pereira da Silva e Cristina Maria de Castro, concederam informações sobre as pesquisas da Agência apresentadas durante a Agrishow 2017. A matéria foi publicada no Diário Oficial, em 4 de maio de 2017.
O documento fornece instruções sobre o cultivo do feijão-caupi, incluindo variedades recomendadas, época e método de plantio, adubação, controle de pragas e doenças, e colheita. Recomenda conversar com técnicos locais para obter as melhores práticas para cada região. Enfatiza a importância da adubação e do controle de ervas daninhas para uma boa produção.
1) O documento discute o potencial do uso das redes sociais e da internet no agronegócio brasileiro.
2) A cadeia do agronegócio é complexa e envolve desde pesquisa até a comercialização dos produtos.
3) 13 casos de uso das redes sociais no agronegócio em diferentes elos da cadeia são analisados.
Este documento apresenta um resumo da cadeia produtiva de flores e mel no Brasil. Ele descreve o panorama do mercado mundial de flores, a inserção do Brasil neste mercado, os cenários de mercado até 2015 e o panorama da produção nacional, incluindo os principais pólos produtores. Além disso, identifica os fatores críticos e de sucesso para a sustentabilidade da floricultura brasileira.
Semelhante a Catedrais que propagam o conhecimento (20)
Rodolfo Schlatter transformou terras degradadas no município de Santana do Araguaia no Pará em uma fazenda agrícola de sucesso, abrindo caminho para uma nova fronteira agrícola no Brasil. A agricultura na região cresceu exponencialmente nos últimos 12 anos, atraindo novos agricultores e expandindo as áreas cultivadas. Apesar dos desafios, a região se tornou um importante celeiro agrícola.
O pecuarista Carlos Alberto Loeff da Fazenda Kirei foi classificado como o melhor fornecedor de novilhas para o programa Garantia de Origem do Carrefour por dois anos consecutivos. Ele conseguiu isso por meio de uma combinação de técnicas, como a integração lavoura-pecuária para produzir pasto de alta qualidade, suplementação mineral cuidadosa, e compra de gado com base na oportunidade de preço. Isso permitiu que 99% de seus animais entregues atingissem a classificação desejada no programa.
O documento descreve a disseminação da lagarta Helicoverpa armigera no Brasil devido a desconhecimento, descaso e improviso do setor agrícola. A entomologista Cecília Czepak admite que pesquisadores e o agronegócio "dormiram no ponto" ao não identificarem a praga adequadamente. A lagarta se alimentou de restos de culturas e outras plantas por muito tempo, permitindo sua multiplicação. Produtores e autoridades agora precisam trabalhar em conjunto para monitorar e controlar a praga.
Este documento fornece um resumo das atividades e realizações da Fundação Chapadão nos últimos 15 anos. A Fundação se dedica a pesquisas agrícolas voltadas para o desenvolvimento técnico-científico e incremento da produção agropecuária na região dos Chapadões. O documento detalha os investimentos em pesquisa, publicações, eventos e ensaios realizados, cobrindo diversas culturas e temas como doenças, pragas e fertilidade do solo.
Este documento fornece um resumo das atividades e objetivos da Fundação Chapadão ao longo de 15 anos. A Fundação tem como missão o desenvolvimento técnico-científico voltado para o incremento da produção agropecuária da região dos Chapadões. Seu maior investimento é em pessoas, conhecimento e no meio ambiente. O documento detalha as equipes, instalações, publicações, eventos e pesquisas realizadas pela Fundação em diversas áreas agrícolas.
O documento apresenta o organograma da Fundação Chapadão, com seus conselhos e diretorias. Ele também fornece detalhes sobre a equipe de pesquisa, produtos, eventos e publicações realizados pela Fundação entre 2005-2011, incluindo ensaios de cultivares e doenças em soja e milho.
O organograma da Fundação Chapadão mostra sua estrutura de governança com Assembleia Geral, Conselho de Administração e Fiscal e corpo técnico assessorando o Diretor Executivo. A Fundação tem gerências de finanças, pesquisa agrícola, negócios e promoção.
2. As fundações de pesquisa mantidas pelos próprios produtores inovam e
validam técnicas, tecnologias e produtos para as realidades locais em que
estão inseridas. Por isso são fundamentais para o desenvolvimento de
algumas das principais regiões do País. Fronteiras desbravadas nos
últimos anos ou décadas devem a sua consolidação – leia-se vitória – no
negócio agrícola a estas instituições
O
Fotos: Divulgação
As fundações mantêm áreas de
pesquisa como esta, da Fundação
Chapadão, onde é feita uma série de
testes e validações de técnicas e
produtos para que cheguem ao
produtor sem provocar nenhuma
desconfiança
Leandro Mariani Mittmann
leandro@agranja.com
desenvolvimento da própria pesquisa e sua aplicação pelo produtor é uma das principais explicações para o Brasil ter se tornado uma
potência agrícola. Razão para ter passado
da constrangedora e danosa condição de
importador de alimentos até não muito
tempo atrás – anos 1970 – para a de um
orgulhoso exportador de comida – US$ 100
bilhões/ano em vendas do complexo agronegócio. E, se o assunto é pesquisa agropecuária, não tem como dissociar o tema
da Embrapa, com seus 40 anos e mais de
40 unidades. E também, é claro, de semelhantes instituições estaduais, de universidades e das empresas privadas. Mas,
além disso tudo, felizmente, o agricultor
brasileiro pode desfrutar das iniciativas de
verdadeiras “mini-Embrapas” espalhadas
pelo País, as fundações de pesquisa agropecuária, instituições de caráter privado,
mas cujos resultados são usufruídos pela
coletividade.
Administradas pelos próprios produtores, estas instituições são fundamentais para
experimentar e validar tecnologias e técnicas por vezes já comprovadas, mas em
situações e realidades distintas. Como atuam regionalmente, as fundações conseguem averiguar nas condições locais o desempenho de uma cultivar, o manejo ideal
de uma praga, a adoção de uma consorciação diferente entre pastagem e cultura comercial para a integração boi-lavoura. Mais
do que isso, a pesquisa é realizada na lavoura vizinha ao do produtor – ou por vezes na sua própria lavoura. Portanto, a maneira como é conduzida e suas consequências são, de forma prática, aprendidas e
apreendidas pelo produtor. Facilita a propagação do conhecimento eventos como
os concorridos dias de campo ou mesmo
a distribuição de boletins técnicos.
A consequência do know how do trabalho de uma fundação é a diminuição da
margem de desconfiança do produtor para
a novidade. E, sabe-se, produtor rural costuma ser bem desconfiado. Porém, se a
fundação creditou, deu o aval para tal produto ou prática, não há razões para que ele
tenha dúvidas; basta implementar em sua
propriedade. “A contribuição das fundações
sempre foi muito grande”, resume Alysson Paolinelli, ministro da Agricultura na
época de criação da Embrapa e uma das
mais respeitadas opiniões sobre o agronegócio brasileiro (também colunista d’A
Granja). “É uma das grandes soluções
para o desenvolvimento de pesquisas no
Brasil”, entende. Ele lembra que, por serem privadas, conseguem ter mais flexibilidade em definir projetos e formas de financiá-los. “Têm independência técnica
muito grande pra resolver os problemas
locais”, avalia. “Não depende de burocracia”, ilustra quem conhece as entranhas das
esferas públicas deste País.
As fundações, por vezes, possuem em
seus quadros ou trabalham em parceria
com pesquisadores-top, extremamente
experientes e respeitados. É o caso da Fundação Mato Grosso, que congrega os exEmbrapa Romeu Kiihl, chamado de “Pai
da Soja” por ter adaptado a oleaginosa às
latitudes do Cerrado, e José Tadashi Yorinori, conhecido fitopatologista e um dos
idealizadores da Embrapa Soja. Tadashi, que
se aposentou na Embrapa após mais de 30
anos de dedicação – e, portanto, conhece
os lados público e privado da pesquisa –,
acrescenta que as fundações têm agilidade
e estão integradas às comunidades locais
e, assim, contribuem para o desenvolvimento social destas. Ele menciona que estas instituições fazem a “difusão dinâmica” de técnicas e tecnologias. “Acho que
não existe paralelo de dinamismo no mundo”, interpreta. “Não é só o aporte técnico, mas também o administrativos das propriedades”, destaca ele o serviço inestimáA GRANJA | 25
3. REPORTAGEM DE CAPA
vel que presta uma fundação.
As fundações de pesquisa agropecuária têm menos de três décadas de atuação,
são mantidas financeiramente de maneiras
semelhantes e mostram-se muito ativas nos
ambientes em que estão inseridas. Uma das
maiores é a Fundação MT, sediada em
Rondonópolis/MT, onde tem um centro de
pesquisa – e outro em Sorriso/MT. A instituição abriga mais de 200 funcionários e
desenvolveu na safra passada mais de 300
experimentos com soja, milho e algodão,
além de culturas secundárias. A fundação
mato-grossense nasceu em 1993 a partir
da iniciativa de 23 produtores de sementes, preocupados com o desenvolvimento
de cultivares adaptadas ao ambiente do Cerrado. “O foco das atividades de pesquisa
da Fundação MT está na área que chamamos de ‘pesquisa aplicada’, onde se concentram todas as pesquisas e ensaios voltados diretamente à aplicação prática pelos
agricultores dos resultados alcançados”,
define José Francisco Neto, diretor geral.
A instituição desenvolve fundamentalmente pesquisas em três áreas: 1 – proteção de plantas, na qual realiza ensaios e pesquisas, além de testes e validações de manejo e de eficiência dos produtos químicos, biológicos e biotecnológicos. (Ou seja,
Francisco Neto, da Fundação
MT: além de buscar respostas
e fazer pesquisas de
problemas atuais, a
instituição procura se
antecipar a possíveis
problemas causados por
sucessão e contínuo uso dos
solos
26 | DEZEMBRO 2013
um inseticida só enche o tanque do pulverizador do produtor após receber o OK da
fundação); 2 – pelo programa de monitoramento de adubação são feitos experimentos e pesquisas sobre os procedimentos de
aplicação, como dosagens recomendadas,
manejo físico do solo e testes com diferentes fontes de nutrientes para as plantas,
para gerar recomendações técnicas com
vistas à máxima eficiência (leia-se alto rendimento com economia e preservação de
recursos nacionais); 3 – já no âmbito da
mecanização e da agricultura de precisão,
são realizados testes e avaliações de equipamentos para aplicação de produtos.
“A Fundação MT, além de buscar respostas e fazer muitas pesquisas de problemas que afligem os agricultores no pre-
A Fundação MT tem mais de
200 funcionários e
desenvolveu na safra 2012/
13 mais de 300 experimentos
com soja, milho, algodão e
culturas secundárias
sente, também se preocupa em se antecipar a possíveis problemas causados por
sucessão e contínuo uso agrícola de nossos solos”, lembra Francisco Neto. “Por
estar intimamente, desde sua formação,
entrelaçada com os produtores rurais, a
fundação tem uma vasta base de informações que a sustenta sempre atualizada”, complementa. “A Fundação MT, sem
nenhuma dúvida, foi uma das responsáveis pelo grande sucesso que hoje é a agricultora no estado de Mato Grosso e isso
pode ser extrapolado para todo o Cerrado”, avalia. Segundo ele, muitos “problemas gravíssimos” ocorridos na história
da soja e do algodão tiveram resposta imediata da pesquisa da fundação. A exemplo, na soja, a resistência ao cancro da
haste, ao nematoide de cisto e à ferrugem
asiática e, no algodão, a resistência à ramulária e aos nematoides. “Com a pesquisa aplicada veio uma série de manejos
que trazem otimização dos recursos, uso e
recomendação correta de equipamentos,
defensivos e fertilizantes”.
O foco regional, o entendimento das
necessidades dos produtores e a ajuda das
áreas de pesquisa mencionadas fazem da
Fundação MT um importante filtro na escolha das variedades mais adaptadas às
condições de solo, clima, resistência a pragas e doenças, o que acaba por resultar em
mais tranquilidade, produtividade e lucro
para os agricultores. E para difundir tamanha gama de técnicas e tecnologias, são
promovidos eventos como dias de campo
4. que reúnem 6 mil pessoas por ano, além
da elaboração de publicações impressas
com tiragem superior a 100 mil exemplares e ainda são disparadas informações diárias para mais de 10 mil emails. A fundação, que é mantida por produtores (o orçamento não é divulgado), ainda atua como
parceira da empresa Tropical Melhoramento
& Genética (TM&G), que desenvolve cultivares de soja e de milho e tem uma unidade em Cambé/PR.
A importância da parceria — Uma
das características de muitas fundações é
a parceria com consolidadas instituições
de pesquisas públicas. É o caso da Fundação Meridional, sediada em Londrina/
PR, município em que estão localizadas a
Embrapa Soja e o Instituto Agronômico
do Paraná (Iapar). A fundação mantém
com ambas convênios para o desenvolvimento de sementes – soja, trigo e triticale
com a Embrapa, e no caso do Iapar para
os dois cereais. A associação se dá pelo
sistema de Parceria Público-Privada
(PPP), e os mantedores da fundação, que
são produtores sementeiros, fazem os tes-
tes a campo das variedades desenvolvidas nas instituições públicas. Um trabalho que é a seara das empresas de sementes, mas que demandaria altas demandas
das empresas. Afinal, são quatro a seis
anos de cruzamentos para se concluir se
tal variedade tem chance de vingar e, depois, ainda mais três anos de testes a campo para uma nova cultivar nascer.
A fundação nasceu em 1999 pela iniciativa de produtores de sementes. Hoje, são
61 os mantedores, entre pessoas físicas e
jurídicas. Nos estados de Paraná, Santa
Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul
eles geram de 90% a 95% da semente de
soja plantada e de 80% a 85% da de trigo.
Nas lavouras destes produtores são realizadas os mais variados e obrigatórios testes para validação das cultivares. “Se não
fosse a Fundação Meridional, não ia ter cultivar”, atesta Ralf Udo Dengler, gerente
executivo da fundação. “A Embrapa não
teria como fazer os testes a campo”, explica-se. E a fundação ainda cede 30 profissionais para trabalhar junto à Embrapa em
unidades de Londrina, Ponta Grossa/PR e
Dourados/MS, mesmo procedimento para
prestar apoio ao Iapar.
A contrapartida das duas empresas de
pesquisa aos sementeiros é a exclusividade para multiplicar a variedade por até dez
anos. (Esclareça-se que Embrapa e Iapar
são detentores do material genético que deu
origem à nova cultivar.) A parceria Meridional e Embrapa já possibilitou o lançamento de 37 variedades de soja, 11 de trigo e
uma de triticale; e com o Iapar foram dez
de trigo e uma de triticale. A fundação ainda promove uma série de eventos para deixar os produtores a par das características
e do manejo da determinada variedade.
“Para que quem for utilizar a cultivar não
erre”, justifica. São realizados, por exemplo, de 70 a 80 dias de campo de soja. “A
gente tem a vantagem de ter acesso direto
com o pessoal da Embrapa”, ressalta.
Dengler lembra que o trabalho da fundação possibilita diferenciais como o lançamento de maior número de cultivares,
além de melhor adaptadas e mais adequadas às condições locais dos novos sistemas de produção (como sojas mais preco-
A GRANJA | 27
5. REPORTAGEM DE CAPA
ces), assim como viabiliza a transferência para
Dengler, da Fundação
produtores de técnicas e
Meridional: a pesquisa da
tecnologias já pesquisa- instituição busca mais do que
das. Além de gerar nocriar uma variedade, mas
vas demandas para a deixar o agricultor e o técnico
bem informados sobre a
pesquisa. “É mais do
utilização da novidade
que fazer uma variedade:
é deixar o agricultor e o
técnico bem informados e embasados para
usar as novas cultivares”, sintetiza. O orçamento anual da fundação varia entre R$
2,5 milhões e R$ 2,8 milhões, valor bancado pelos sementeiros.
Integração lavoura-pecuária — A
Fundação Chapadão, sediada em Chapadão do Sul/MS, nasceu em 1997 a partir
de 31 produtores. À época a região era
carente de informações técnicas sobre as
realidades de sua agricultura. E dois dos
fundadores foram decisivos: José Antonio
Fontoura Colagiovani deu a ideia e Evandro Loeff foi quem convenceu os demais produtores que cultivam uma base de 350
a criarem a instituição, segundo conta Ed- mil hectares e estão localizados também
son Pereira Borges, diretor-executivo. “A em outros municípios. Entre as muitas
ideia era criar uma fundação nos moldes pesquisas conduzidas, estão os testes com
da Fundação ABC ou da Fundação MS, aproximadamente 200 variedades de soja
porém estas duas eram mantidas por coo- por ano, que são, por exemplo, submetiperativas. Como eles não tinham coopera- das a diferentes épocas de plantio, espaçativa, a ideia foi criar uma associação de mento e população. “Para saber a melhor
produtores e estes serem os mantenedo- época de plantio e o maior potencial”, jusres, para que esta fizesse pesquisa para tifica Borges. No caso do milho, são 120
eles”, descreve Borges. A fundação teve cultivares avaliadas. Os testes ocorrem
na época o apoio Embrapa Agropecuária numa área de 100 hectares que pertence à
Oeste, sediada em Dourados/MS.
fundação e outros 50 hectares de produtoHoje, a instituição é mantida por 112 res. Também são feitos trabalhos diversos
Borges, da Fundação Chapadão:
como os produtores estão
desbravando novas regiões
agrícolas, a fundação vai junto
para testar quais variedades se
adaptam às novas fronteiras
28 | DEZEMBRO 2013
com fertilizantes, como o período e a forma de aplicação (foliar, cobertura), para,
assim, obter a curva de resposta. Quanto
ao controle fitossanitário, na safra 2012/
13 foram 200 trabalhos com inseticidas e
90 com fungicidas – 35 apenas em relação
à ferrugem.
E a fundação segue para novas fronteiras agrícolas a reboque dos associados que
adquiriram áreas nos municípios de São
José do Xingu/MT e Santana do Araguaia/
PA. A pedido deles foi montada uma base
de pesquisa nas duas localidades para avaliar a adaptação cultivares de soja, milho e
algodão. E como outra das propostas é
acompanhar as tendências e demandas do
campo, Borges conta que, em parcerias
com a Associação dos Produtores de Soja
do Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS),
esferas públicas e sindicatos, a fundação
está pesquisando a implantação de soja em
municípios que não têm esta tradição, onde
é praticada a pecuária em pastagens degradadas ou em fase de degradação. “Esta
frente objetiva trabalhar a integração agricultura com pecuária, visando recuperar
estas pastagens degradadas com a cultura
da soja e em um segundo momento com
milho”, conta. Numa área de cinco hectares serão testadas 30 cultivares de soja em
três épocas de plantio, além de milho e sorgo
consorciados com braquiária.
O orçamento anual da Fundação Chapadão é de R$ 3,5 milhões, metade bancada pelos produtores associados e os outros 50% providos de trabalhos realizados
para empresas de defensivos e fertilizan-
6. tes, que a utilizam para testar produtos. As
pesquisas são, em primeiro lugar, compartilhadas junto aos produtores associados
e, depois, para a sociedade. Numa assembleia na última semana de maio são apresentados todos os trabalhos, “o que é bom
e o que é ruim”, define Borges. Até um CD
das apresentações é composto. Também
são promovidos outros eventos, como o
dia de campo Tecnoagro, realizado em dois
dias e que atrai 1.200 produtores, palestras
e empresas expositoras. Borges considera
todo o trabalho da instituição fundamental
para que o agricultor vá a campo com mais
segurança em suas ações. “O defensivo
perde a eficácia a cada ano. A fundação
antecipa qualquer problema e perda de eficácia”, exemplifica.
Se antecipar a um problema que
não aconteceu — Também no Mato
Grosso do Sul existe a Fundação MS, nascida em 1992, então para pesquisar o plantio direto na palha. Sediada em Maracaju,
a instituição divide suas pesquisas nas áreas
de nutrição de plantas, fitossanidade, integração lavoura-pecuária e fitotecnia de
soja e fitotecnia de milho – cada qual com
um pesquisador responsável. “A gente
procura fazer a linha entre a academia e o
produtor”, sintetiza o trabalho o pesquisador José Fernando Jurca Grigolli. Para
se ter uma ideia, no âmbito da fitotecnia a
fundação testa quase todas as cultivares
de soja e milho disponibilizadas e em sete
a nove diferentes lugares. São mais de 60
cultivares de cada cultura. Para isso, são
feitos convênios com escolas técnicas, prefeituras e produtores. “Fazemos o ranqueamento do material em diferentes épocas de plantio”, revela.
Além disso, são desenvolvidos experimentos com diferentes adubações, sanidade e sistema integrado lavoura e pecuária. Neste, é testado, por exemplo, no
consórcio milho + braquiária, quanto a palhada vai gerar em economia de herbicida
visto o sufocamento das invasoras. A pesquisa valida informações que estão na literatura, como o caso da adaptação do
consórcio milho & braquiária para grandes áreas. Esta pesquisa já tem mais de
dez anos. “Quantos quilos de braquiária
por hectare? Esta resposta a gente não
tinha. Hoje temos a receita prática”, conta. Outro trabalho é a definição de espécies de crotalárias, braquiárias e capim
“A gente procura fazer a linha
entre a academia e o produtor”
,
destaca o trabalho da
Fundação MS o pesquisador
José Fernando Grigolli
mombaça mais apropriadas para controle
de diferentes nematoides. “É uma demanda crescente. Os nematoides estão se tornando um problema sério no estado. Estamos nos antecipando a um problema que
será maior. Um dos focos é buscar a solução para um problema que não aconteceu ainda”, fundamenta.
A GRANJA | 29
7. REPORTAGEM DE CAPA
Tudo o que os associados das
cooperativas paranaenses
Capal, de Arapoti, Batavo, de
Carambeí, e Castrolanda, de
Castro, aplicam em suas
propriedades passa antes
pelas experiências da
Fundação ABC
Três cooperativas criaram a mais antiga:
a Fundação ABC
Três tradicionais cooperativas
mantêm a Fundação ABC, no coração da imigração holandesa no Brasil,
em Castro/PR. Em 23 de outubro
1984, as cooperativas Capal, de Arapoti, Batavo, de Carambeí, e Castrolanda, de Castro, estabeleceram a “primeira instituição brasileira de pesquisa aplicada à agropecuária criada por
produtores rurais”, segundo definição
orgulhosa exposta no site. Desde então, nenhum produto, serviço, técnica ou tecnologia é adotada por um
associado destas cooperativas sem
antes ter recebido a legitimação da
pesquisa da fundação. “O produtor
está bem consciente que a novidade
passa pela fundação”, traduz o trabalho desenvolvido Andreas Los, diretor-presidente. “Sem a fundação é tiro
no escuro.”
Tudo o que envolve as culturas de
soja, milho, feijão, trigo, cevada e canola passa pelo crivo da equipe técnica
da fundação em dez áreas agronômicas
– de fertilidade à economia rural. O sensoriamento agrometeorológico, por
exemplo, permite saber quais condições
climáticas favorecem a incidência da
ferrugem do trigo para que o agricultor
já deixe o pulverizador a postos. Entre
os diagnósticos realizados, estão ensaios com as variedades em diferentes épocas de plantio em cinco campos experimentais que atendem a 23 municípios.
Avaliações sobre dosagens de produtos
químicos e suas funcionalidades também são executados pela fundação.
Depois, um prático trabalho de extensão rural é empreendido pelas cooperativas. São mais de 250 hectares de ensaios em cinco municípios, inclusive um
no estado de São Paulo, em Itaberá.
A Fundação ABC mobiliza um contingente superior a 200 pessoas, das
quais mais de uma centena são engenheiros agrônomos e 18 mestres ou
doutores. O orçamento anual é de R$
22 milhões, dos quais R$ 6,3 milhões
são custeados pelos cooperados, que
pagam R$ 18/hectare cultivado/ano –
são 350 mil hectares. E a fundação
ainda presta serviço terceirizado para
outras duas cooperativas por meio de
contratos (igualmente R$ 18/hectare/
ano). Empresas de sementes também
contratam a fundação para avaliar a
adaptação de suas novas variedades
para as regiões. O mesmo ocorre com
os lançamentos das empresas de defensivos. “Antes de entrar no mercado, a fundação já testou. É credenciada para fazer isso”, revela Los.
A fundação desenvolve pesquisas numa
área de 400 hectares, nos quais em 1/3 é
estudada a eficiência de produtos e materiais novos e em 2/3 são validadas tecnologias já existentes, “para ver o resultado e
levar ao produtor”, define Grigolli. “É a
prova final.” Os resultados dos experimentos são anunciados duas vezes ao ano: um
referente à safra de verão de soja e milho e
outro sobre o milho safrinha e culturas de
inverno. Todo este material fica disponível
no site da fundação. Também são realizadas duas rodadas de apresentação de resultados, com palestras em sete a oito municípios. Um do eventos utilizados para a
difusão das pesquisas da fundação e de
outras entidades e empresas é o Showtec,
realizado em Maracaju em janeiro.
A Fundação MS é mantida pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura do
MS), OCB/MS (Organização das Cooperativas do Brasil no MS) e Aprosoja/MS,
que dão apoio institucional para que a fundação aprove projetos de validação de tecnologias junto aos governos. As entidades
classistas abrem caminho para a obtenção
de recursos via Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul
(Fundect) e Fundo de Desenvolvimento
30 | DEZEMBRO 2013
8. das Culturas de Milho e Soja de Mato Grosso do Sul (Fundems). Além disso, 170 produtores que cultivam 300 mil hectares fazem uma doação simbólica anual de R$ 1
por hectare cultivado. O orçamento anual
é de R$ 6 milhões.
Algodão como prioridade — O algodão é o foco da Fundação Goiás, sediada
em Santa Helena de Goiás. Junto com a
Embrapa Algodão, desenvolve o programa de melhoramento genético do algodoeiro para a criação de novas variedades
transgênicas, resistentes a pragas e tolerantes a herbicidas. “Com esse propósito,
tem-se realizado a introgressão da tolerância ao herbicida glifosato em cultivares já
disponível comercialmente, e em andamento a introgressão da tolerância a diversas
pragas”, explica Davi Laboissiére Garcia,
gerente executivo. “Este trabalho visa à
obtenção de cultivares de algodão que proporcionem ao cotonicultor maior produtividade, qualidade de fibra e resistência a
doenças”. Já foram lançadas pela Fundação Goiás dez cultivares. Neste ano, em
parceria com a Embrapa Algodão, foram
três, tolerantes ao glifosato.
Também são desenvolvidos trabalhos
quanto ao manejo cultural, de solos e de
adubação. Pelo projeto é gerado um gran-
de volume de informações sobre os benefícios da rotação e da sucessão de
culturas, a indicação de espécies para
formação de palhada, doses, épocas e
modos mais eficientes de aplicação de
fertilizantes (inclusive de micronutrientes, sobretudo boro e zinco), o aprimoramento no manejo de doenças e lagartas por meio de inseticidas químicos e biológicos, além da indicação de
dosagens e formas de aplicação de reguladores de crescimento, além de esquemas de arranjo de plantas. Os trabalhos de pesquisa são realizados em
diversos locais, principalmente nos
campos próprios da fundação em Santa Helena e em lavouras de produtores
parceiros. Os experimentos em lavouras de agricultores ocorrem em diversos municípios, inclusive no vizinho
Mato Grosso. “Os trabalhos de pesquisa são executados em parceria com
a Embrapa Algodão e envolvem 40 pessoas, dos quais seis são pesquisadoreschefe”, relata.
A equipe de agrônomos visita quinzenalmente os cotonicultores e coleta
dados sobre a principal praga da cultuSegundo Garcia, da Fundação
Goiás, a equipe de agrônomos da
instituição visita quinzenalmente
os cotonicultores e coleta dados
sobre a principal praga da
cultura, o bicudo
A GRANJA | 31
9. REPORTAGEM DE CAPA
ra, o bicudo, entre outras pragas e doenças. Também entrou na mira a devastadora helicoverpa. Assim, especialistas são
consultados sobre os problemas regionais
e a equipe de agrônomos realiza um verdadeiro trabalho de extensão rural. Além
desta visita didática, a fundação divulga
suas pesquisas em dias de campo, encontros técnicos, palestras e por meio de informativos. Os principais mantenedores
da instituição são os produtores, por meio
do Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo), além de fontes secundárias, como os projetos de empresas
de defensivos, os royalties das sementes
e o Instituto Brasileiro do Algodão, que
financia projetos contra o bicudo. O orçamento não é divulgado.
Uma região inteira agradece — Não
há exagero em afirmar que o sucesso de
uma das fronteiras agrícolas do País – que
é a combinação de uma exultante realidade
atual + auspiciosas perspectivas – está calcado no trabalho de uma instituição. “A
Fundação Bahia há mais de 15 anos faz a
história do desenvolvimento do Cerrado
Baiano. Essa instituição é o resultado da
A Fundação BA promove uma
série de eventos para
divulgar seus trabalhos,
como a feira Bahia Farm
Show, evento realizado com
parceiros
32 | DEZEMBRO 2013
crença de produtores, empresas privadas,
instituições de pesquisa e extensão, universidades, dentre outros, que consideram o
suporte científico um importante pilar da
agricultura sustentável, seja sob a ótica econômica, ambiental ou social”, resume o trabalho Nilson Vicente, gerente geral. A fundação está situada no Oeste Baiano, no centro de uma área de altas produtividades de
algodão soja e milho. São 2,25 milhões de
hectares em uso e outros potenciais 5,5
milhões.
A Fundação BA mantém em Luís Eduardo Magalhães um centro de pesquisas e
tecnologia agrícola, conforme Vicente, o
“maior e melhor” complexo de pesquisas
das regiões Nordeste e Norte. São 150
hectares, dos quais 120 irrigados por pivô
e 4,5 por gotejamento. “O espaço físico e
as áreas demonstrativas do centro são utilizados intensamente para treinamentos e
reciclagem de profissionais da área agrícola e alunos de escolas técnicas, além de
simpósios, palestras, divulgações dos resultados de pesquisa da Fundação Bahia e
parceiros”, descreve o trabalho.
São realizadas pesquisas em melhoramento genético em parceria com as unidades da Embrapa Algodão, Cerrado e Soja.
Em parceria com instituição pública de pesquisa, a fundação já desenvolveu 11 variedades de soja e quatro de algodão. A Em-
brapa detém o banco de germoplasma, mas
a fundação fica com a uma exclusividade
comercial por uma década. A fundação ainda desenvolve pesquisas sobre o manejo e
a rotação de culturas, calibração de fertilizantes e corretivos para o algodão, ensaios
de cultivares e muito mais. O maior campo privado de apoio ao café está na fundação. E o centro de pesquisa promove
uma série de eventos de transferência de
tecnologias como dias de campo e, com
parceiros, uma grande feira, a Bahia Farm
Show, evento que reuniu em junho 84 mil
pessoas.
A Fundação BA é mantida pela execução de projetos em genética de algodão que
são financiados pelo Fundo para Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão
(Fundeagro), projetos na cultura do café
via Banco Nordeste, venda de sementes
de algodão e futuramente de café, prestação de serviços de pesquisa para terceiros,
eventos de transferência de tecnologia,
mantenedores (empresas de defensivos,
fertilizantes, máquinas) e a utilização de
parte da área experimental não aproveitada
na pesquisa para a produção comercial de
fibras e grãos. Também possui sócios cotistas que são produtores fundadores que
contribuem financeiramente na aquisição
de cotas-parte. A previsão de orçamento
para 2014 é de R$ 5 milhões.