O documento discute a abordagem de polícia comunitária como uma estratégia que promove uma nova parceria entre a população e a polícia. A polícia comunitária requer uma postura institucional e atitude individual dos policiais baseada em um conceito ampliado de segurança pública e um modelo profissional de policial cidadão. A capacitação dos órgãos policiais e da comunidade é essencial para implementar com efetividade essa forma de policiamento.

1. Policial Comunitário
Comunidade Cidadã
Cel Gelson Vinadé
Junho de 2004

2. A grandeza das aglomerações urbanas e a
complexidade das relações
está decretando a falência
dos conceitos e dos instrumentos tradicionais
de segurança pública e da polícia,
limitados a persecução penal.
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3. O desafio está exigindo
uma ampliação dessas concepções e
um redimensionamento
do modelo policial em vigor.

4. O tratamento das questões
da segurança pública,
através de uma abordagem sociológica,
parece ser a alternativa mais adequada,
uma vez que o sentimento
de segurança e tranqüilidade
é dependente dos fatores
que constroem as relações sociais.

5. Isto tem sido denominado de
POLÍCIA COMUNITÁRIA

6. “Policiamento Comunitário
é uma filosofia e uma estratégia
organizacional que proporciona uma
nova parceria entre a população e a polícia.”
Roberto Trojanowicz

7. O policiamento comunitário,
como estratégia policial,
precisa ser uma
POSTURA INSTITUCIONAL
(administração policial)
e uma
ATITUDE INDIVIDUAL
DE CADA POLICIAL
(alicerçado em dois pilares: conceito ampliado de segurança pública
e modelo profissional de policial cidadão)

8. Segurança Pública tem sido percebida pela
sociedade em geral
através de um conceito limitado,
numa concepção tradicional e conservadora ,
na maioria das vezes
de forma clientelista.
O aumento da criminalidade e
da própria violência têm sido vistos apenas
como um caso de polícia.

9. A confiabilidade
ea importância social
dos serviços prestados
por qualquer órgão policial vai depender,
basicamente,
de como as pessoas se sentem
ao serem atendidas e integradas
ao processo de
prevenção e de busca de soluções
para os problemas locais.

10. A complexidade das relações sociais e o
crescimento das cidades exige uma
amplitude na conceituação da segurança
pública, dentro de uma visão
MULTIFACETÁRIA;
SISTÊMICA E
HOLÍSTICA.

11. Para que efetivamente ocorram tansformações
se faz necessário a
mudança de
PARADIGMAS
Mapas mentais
Forma padronizada de enxergar as coisas

12. ISTO SIGNIFICA A ATITUDE
CONSTANTE DE
DESAPRENDER
E
APRENDER
ADAPTANDO-SE
ÀS MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES

13. AO FALARMOS EM
Policial Comunitário
PRECISAMOS TAMBÉM, NECESSARIAMENTE, PENSAR EM
Comunidade Cidadã
Polícia Comunitária é uma via de mão dupla

14. ENTRE AS MEDIDAS PARA A EFETIVA IMPLANTAÇÃO
DESSA FORMA DE POLICIAR
DESTACA-SE
A CAPACITAÇÃO

15. ATRAVÉS DO DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
CONSEGUIREMOS TRABALHAR
A QUESTÃO DOS PARADIGMAS

16. A CAPACITAÇÃO,
REALIZADA ATRAVÉS DE AÇÕES EDUCATIVAS DEVE,
NECESSARIAMENTE,
SER DIRECIONADA, ESTRATÉGICAMENTE, AOS
ÓRGÃOS POLICIAIS
EÀ
COMUNIDADE

17. POLÍCIA
POLICIAL DE LINHA
PRINCIPAL AGENTE DE MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES
PRINCIPAL ELO DE LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE

18. COMUNIDADE
SEGMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
(CAPACITAÇÃO)
AUTORIDADES CONSTITUÍDAS
LIDERANÇAS
CLUBES DE SERVIÇO
IMPRENSA
ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO
EDUCADORES
......................

19. CAPACITAÇÃO
ARTICULAÇÃO COMUNITÁRIA,
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO,
GESTÃO DE RELACIONAMENTOS
GESTÃO DA INFORMAÇÃO e
GESTÃO DA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS E ATENDIMENTO.

20. EFETIVAR A
CAPACITAÇÃO
APOIO TÉCNICO

21. CAPACITAÇÃO
AUXILIAR NA CONSTRUÇÃO
DO CONCEITO
SEGURANÇA
COMUNITÁRIA