2. O que foi?
A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação
artístico-cultural que ocorreu no Theatro Municipal de
São Paulo entre os dias 13 a 17 de fevereiro de 1922.
O evento reuniu diversas apresentações de dança,
música, recital de poesias, exposição de obras - pintura
e escultura - e palestras.
Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de
arte, a partir de uma estética inovadora inspirada nas
vanguardas europeias.
3. Juntos, eles buscavam uma renovação social e
artística no país, evidenciada na "Semana de 22".
O evento chocou parte da população e trouxe à
tona uma nova visão sobre os processos artísticos,
bem como a apresentação de uma arte “mais
brasileira”.
Houve um rompimento com a arte acadêmica,
contribuindo para uma mudança estética e para o
Movimento Modernista no Brasil.
Mário de Andrade foi uma das figuras centrais da
Semana de Arte Moderna de 22. Ele esteve ao lado
de outros organizadores: o escritor Oswald de
Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.
4. Em meio as agitações culturais ocorridas na
Europa e além da comemoração dos 100 anos de
independência do Brasil, os artistas modernistas
(músicos, escritores e artistas plásticos)
pretendiam “redescobrir” o Brasil por meio da
inovação cultural, rompendo com os padrões
clássicos europeus.
Importância da Semana
de 22
5. Principais
características
-Ausência de formalismo;
-Ruptura com academicismo e
tradicionalismo;
-Crítica ao modelo parnasiano;
-Influência das vanguardas artísticas
europeias (futurismo, cubismo,
dadaísmo, surrealismo,
expressionismo);
-Valorização da identidade e cultura
brasileira;
-Fusão de influências externas aos
elementos brasileiros;
-Experimentações estéticas;
-Liberdade de expressão;
-Aproximação da linguagem oral, com
utilização da linguagem coloquial e
vulgar;
-Temáticas nacionalistas e cotidianas.
6. Principais
Artistas
Anita Malfatti,
Di Cavalcanti,
Zina Aita,
Vicente do Rego Monteiro,
Ferrignac (Inácio da Costa
Ferreira),
Yan de Almeida Prado,
John Graz,
Alberto Martins Ribeiro
Oswaldo Goeldi;
Artistas Plásticos Músicos Escritores
Villa-Lobos,
Guiomar Novais,
Ernâni Braga,
Frutuoso Viana.
Mário de Andrade;
Oswald de Andrade;
Menotti del Picchia;
Sérgio Milliet;
Plínio Salgado;
Ronald de Carvalho;
Álvaro Moreira;
Renato de Almeida;
Ribeiro Couto;
Guilherme de Almeida.
8. Manoel Bandeira
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto espediente protocolo e manifestações de
apreço ao sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um
vocábulo.
Abaixo os puristas.
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de
cartas e as diferentes maneiras de agradar & agraves mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare.
- Não quero saber do lirismo que não é libertação.
9. Mário de Andrade
Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor.
Grã-fino do despudor,
Esporte, ignorância e sexo,
Burro como uma porta:
Um coió.
Mulher gordaça, filó,
De ouro por todos os poros
Burra como uma porta:
Paciência...
Plutocrata sem consciência,
Nada porta, terremoto
Que a porta de pobre arromba:
Uma bomba.
11. "Quero expressar minha profunda
gratidão a todos vocês por estarem aqui
hoje. Obrigado por dedicarem seu tempo
para assistir à nossa apresentação. Seu
apoio e presença significam muito para
nós. Até a próxima!"
Adrielton, Ianderson, Jonivaldo, Luiz Felipe, Paulo
Vitor e Moisés