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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
  DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO


 Curso Profissional de Técnico de Multimédia
              Ano Lectivo 2009/2010




 Técnicas de Multimédia


                                 Professor: João Leal
Imagem



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Questões:
 O que são modelos aditivos e subtractivos?

 O que é um modelo RGB?

 O que é um modelo CMYK?

 O que é um modelo HSV?

 O que é um modelo YUV?

 O que é um modelo HTML?

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Conceito de Cor
  A cor é um fenómeno óptico(Parte da física que estuda os
fenómenos luminosos e os fenómenos da visão) provocado pela
acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina,
que transmitem através de informação pré-processada no nervo
óptico, impressões para o sistema nervoso.




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A cor de um material é determinada pelas médias de frequência
dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes reflectem.
Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios
correspondentes à frequência daquela cor.

  A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do
espectro electromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa
específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos
de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objectos
do espaço com maior precisão.
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Espectro Electromagnético
          A luz do Sol contém vários tipos de radiação que constituem
o espectro electromagnético e cada comprimento de onda
corresponde a um tipo de radiação.


          Apenas uma pequena faixa de radiação é captada pelos
nossos olhos, entre os 400nm e os 700nm (espectro visível).




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Recepção e percepção da luz
           A luz contem uma variedade de ondas electromagnéticas
com diferentes comprimentos de onda.


           A intercepção das cores é feita pelo cérebro humano depois
de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina. Desta forma, os
olhos são os sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo
escotópica e fotópica.




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Visão da cor
        O Sistema Visual Humano é sensível a radiação
electromagnética numa pequena gama de comprimentos de onda,
tendo dois tipos de visão:

Escotópica – é assegurada por um único tipo de bastonetes (1 tipo e
           cerca de 100 milhões existentes) existentes na retina.
           Estes são sensíveis ao brilho e não detectam a cor. Isto
           quer dizer que são sensíveis a alterações da
           luminosidade, mas não aos comprimentos de onda da luz
           visível.




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Fotópica – É assegurada por um conjunto de cones (5 milhões em
              cada olho e de 3 tipos) existentes na retina. Estes são
              sensíveis a cor e, portanto, aos comprimentos de onda da
              luz visível número de cones da retina distribuem-se da
              seguinte forma: 64% do tipo vermelho, 32% tipo verde e
              2% do tipo azul (são os 3 tipos de cones que existem).




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Cores: Tom

           Tom refere-se à graduação de
cor dentro do espectro visível da luz.
Pode referir-se também a uma cor
determinada          dentro   do        espaço,
definida pela predominância do seu
comprimento de onda.




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Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de

sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as

diferenças de cor, é usual associá-los, respectivamente, aos

conceitos de luminância e crominância. Estes conceitos estão,

por sua vez, relacionados com as diferentes formas de

representar as cores.


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Luminância
           É uma medida da densidade da intensidade de uma fonte
de luz, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2)
Também utilizada como sinónimo de brilho. Os monitores e as
placas de tratamento da imagem controlam a luminância e a
crominância.




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Cores: Luminosidade
          É a quantidade de luz que é entendida numa determinada
direcção, ou seja, o grau de clareza com que se vê os objectos.
          Por exemplo, o branco é luminoso e não tem luz.
          A cor mais luminosa é o amarelo e a de menos
luminosidade é o violeta.




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Crominância
          A crominância (C), é um dos dois elementos que conformam um sinal de
vídeo, junto com a luminância (Y). A crominância refere-se ao valor das cores,
enquanto a luminância se refere às luzes -branco e preto. Os diferentes sistemas de
difusão de vídeo -NTSC, PAL, SECAM, permitem misturar ou enviar por separado
ambos os elementos.




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Em retransmissões televisivas, os valores C/Y são o primeiro
a comprovar, posto que uma má qualidade ou sincronização
resultaria num péssimo sinal.




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Depois de terem sido abordados os aspectos relacionados
com a luz e a cor do ponto de vista sensorial, coloca-se a questão de
compreender como são geradas, armazenadas, manipuladas e
reproduzidas as imagens pelos diferentes dispositivos físicos que
utilizam a cor. Antes de mais, é necessário representar as cores
através de modelos que se aplicam a diferentes situações reais.




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Cores: Saturação
          É a intensidade de um tom específico. Um tom muito
saturado apresenta cores vivas e intensas, enquanto que um tom
pouco saturado aparece mais cinzento e suave.




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Cores Primárias
            Uma cor primária é uma cor que não pode ser
 decomposta em outras cores. Essas cores se mesclam entre si para
 produzir as demais cores do espectro. Quando duas cores
 primárias são misturadas, produz-se o que se conhece como cor
 secundária, e ao mesclar uma cor secundária com uma primária
 surge uma cor terciária.




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Tradicionalmente, o Vermelho, o Azul e o Amarelo são
tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de
classificação é conhecido como RYB Entretanto, essa é uma
definição errada do ponto de vista científico, uma vez que, em se
tratando de pigmentos, o sistema correcto é o CMY (Ciano,
Magenta e Amarelo). Como são muito raros na natureza pigmentos
de cor ciano e magenta, são substituídos respectivamente pelo azul e
pelo vermelho nas artes plásticas.


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Cores Secundárias
           Cores secundárias são as cores que se formam pela mistura
 de duas cores primárias, em partes iguais.
           No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os
 antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das
 cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que
 emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores
 secundárias são: Verde - formado por azul e amarelo; Laranja -
 formado por amarelo e vermelho; Violeta (ou Roxo) - formado por
 azul e vermelho.

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Modelos de Cor
         Os modelos de cor fornecem métodos que permitem
especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um
sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo
de cor, está-se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto
representa uma cor diferente.

           Antes de serem descritos alguns modelos, convém diferenciar
 modelo aditivo de subtractivo. O modelo utilizado para descrever as
 cores emitidas ou projectadas é considerado aditivo e para as cores
 impressas é considerado subtractivo.

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Exemplos de aplicação de modelos aditivo e
subtractivo



    Modelo aditivo                        Modelo subtractivo
Luz emitida e projectada num
                                                    Luz reflectida
            ecrã
Mistura de cores emitidas por            Mistura de cores de pintura
        fontes de luz                            impressão



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Modelo Aditivo
            Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde

 à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou

 das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a

 presença da luz ou a cor branca.
                                                                    Sistema RGB

                                  O        modelo         aditivo   explica   a
                         mistura dos comprimentos de onda de
                         qualquer luz emitida.


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Modelo Subtractivo
         Num modelo subtractivo, ao contrário do modelo aditivo, a
mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos
mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor
corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda
é absorvido, mas sim todos reflectidos.
        O modelo subtractivo explica a mistura de
pinturas e tintas para criarem cores que absorvem
alguns comprimentos de onda da luz e reflectem
outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à
luz reflectida por ele e que os olhos recebem.
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Círculo Cromático
             Trata-se de uma representação das cores através de um

 círculo onde são dispostas as variações do espectro visível pelo

 olho humano, por ordem da sua frequência.




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Modelo RGB
             O modelo RGB é um modelo aditivo, descrevendo as
 cores como uma combinação das três cores primárias: vermelha
 (Red), verde (Green) e azul (Blue).


             Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo
 são cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor.




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Qualquer cor no sistema digital é representada por um
conjunto de valores numéricos. Por exemplo, cada uma das cores
do modelo RGB pode ser representada por um dos seguintes
valores: decimal de 0 a 1, inteiro de 0 a 255, percentagem de 0% a
100% e hexadecimal de 00 a FF.




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Caracterização do Modelo RGB

                          Correspondência entre valores

Decimal               0      0,2          0,4             0,6   0,8    1

Inteiro               0      51           102             153   204   255

Percentagem           0      20            40             60    80    100

Hexadecimal           00     33            66             99    CC    FF



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Como o modelo RGB é aditivo, a cor branca corresponde à
representação simultânea das três cores primárias (1,1,1), enquanto
que a cor preta corresponde à ausência das mesmas (0,0,0).




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A escala de cinzentos é criada quando se adicionam
quantidades iguais de cada cor primária, permanecendo na linha que
junta os vértices preto e branco.




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O quadro seguinte exemplifica várias cores do modelo RGB
representadas por valores decimais e inteiros.

          Cor               Valor decimal                   Valor inteiro
          Preto             (0,0,0,)                        (0,0,0)

          Vermelho (R)      (1,0,0)                         (255,0,0)

          Verde (G)         (0,1,0)                         (0,255,0)

          Azul (B)          (0,0,1)                         (0,0,255)

          Branco (R+G+B)    (1,1,1)= (1,0,0)+ (0,1,0)+ (0,0,1) (255,255,255)



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Cor            Valor decimal                         Valor inteiro
       Amarelo        (1,1,0,)                              (255,255,0)

       Ciano          (0,1,1)                               (0,255,255)

       Magenta        (1,0,1)                               (255,0,255)

       90% Preto      (0.1,0.1,0.1)                         (25,25,25)

       Azul-celeste   (0,0.8,1)                             (0,204,255)




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Aplicações do modelo RGB.
           As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão
de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs
de televisão.
           Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um
computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano
interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores
vermelha, verde e azul. Por isso, estas são emitidas pelo monitor,
que combinadas podem criar milhões de cores.


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O monitor CRT é essencialmente um tubo de raios
catódicos (CRT - Catodic Ray Tube) que aloja um canhão de
electrões e que é fechado na frente por um vidro, o ecrã, revestido
internamente por três camadas de fósforo. Para gerar uma cor, os
monitores coloridos precisam de três sinais separados que vão
sensibilizar os respectivos pontos de fósforos das três cores
primárias.




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Resolução e tamanho
          Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é,
          Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é,
constituída por píxeis (píxel -- picture element). O píxel,
 constituída por píxeis (píxel   picture element). O píxel,
normalmente um quadrado, é a unidade elementar de brilho e cor
normalmente um quadrado, é a unidade elementar de brilho e cor
que constitui uma imagem digital.
que constitui uma imagem digital.




                        Imagem constituída por um conjunto de píxeis
                         Imagem constituída por um conjunto de píxeis




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Assim, a definição de resolução de uma imagem é

entendida como a quantidade de informação que a imagem

contém por unidade de comprimento, isto é, o número de píxeis

por polegada, ppi (pixels per inch). A resolução da imagem pode

também ser definida, de forma imprópria, pelo seu tamanho, ou

seja, pelo número de píxeis por linha e por coluna.



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A resolução de uma imagem digital determina não só o nível
de detalhe como os requisitos de armazenamento da mesma. Quanto
maior a resolução de uma imagem maior será o tamanho do ficheiro
de armazenamento.
          O nível de detalhe de uma imagem depende da informação
de cada píxel. Cada píxel é codificado de acordo com a cor e o brilho
que representa, isto é, ocupa em memória um número de bits que
varia de acordo com o número de cores, tons de cinza e brilho
definido para uma determinada imagem.

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Profundidade de Cor
          A profundidade de cor indica o número de bits usados para
representar a cor de um píxel numa imagem. Este valor é também
conhecido por profundidade do píxel e é definido por bits por píxel
(bpp).


          O quadro seguinte mostra a relação entre o número de bits e o
número de cores que podem ser produzidas. Mostra também os
respectivos modelos de cor e padrões gráficos utilizados em
monitores e placas gráficas.

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Profundidade de
      cor          Nº de cores
                                        Qualidade de cor      Padrão gráfico
                   produzidas
  (nº de bits)
           1         21 = 2                Preto e branco     Monocromática

                                                               CGA (Color
           2         22 = 4                Cores de 2 bits
                                                             Graphics Adapter)

                                                              EGA (Enhanced
           4         24 = 16               Cores de 4 bits
                                                             Graphics Adapter)

                                                               VGA (Video
           8        28 = 256               Cores de 8 bits
                                                             Graphics Adapter)




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Profundidade
   de cor               Nº de cores             Qualidade de
                                                               Padrão gráfico
                        produzidas                  cor
 (nº de bits)
                                        Cores de 16 bits       XGA (Extended
       16               216 = 65 536
                                         (High color)          Graphics Array)

       24             2 24 = 16 777 216 Cores de 24 bits          SVGA =
                                         (True color)            SuperVGA
                      232 = 4 294 967                             SVGA =
       32                             Cores de 32 bits
                            296                                  SuperVGA




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A profundidade de cor das imagens varia com o número de
cores presentes na imagem. No modelo RGB, com a profundidade
de 24 bits existe a possibilidade de escolher 16,7 milhões de
combinações de cor . Embora o olho humano não possa identificar
estes 16,7 milhões de cores, este número de combinações permite
variações ténues que dão a impressão de imagens com aspectos
muito reais.




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Assim, a profundidade de cor indica o número de bits usados
para representar a cor de um pixel numa imagem (bit por píxel:
bpp).




              1 bit                     4 bit             8 bit


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Indexação de Cor
                 A indexação de cor consiste em representar as cores
   dos píxeis por meio de índices de uma tabela (Lookup Table) e
   que, em alguns formatos de imagem, é armazenada juntamente
   com a mesma num único ficheiro. As cores desta tabela são
   conhecidas como cores indexadas, porque estão referenciadas
   pelos números de índice que são usados pelo computador para
   identificar cada cor.



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Enquanto uma imagem RGB é definida separadamente por
valores de vermelho, verde e azul para cada píxel numa imagem,
uma imagem de cor indexada cria uma tabela que define um
número de cores predefinidas e cada píxel é definido por um índice
de cor dessa tabela.
          A imagem seguinte mostra a caixa de diálogo Material
Properties do Paint Shop Pro com uma tabela (paleta) de 16 cores
(4 bits de profundidade de cor). O vermelho é a cor seleccionada e o
seu índice é o 9.

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As cores indexadas reduzem o tamanho dos ficheiros de
imagens. No entanto, se a imagem for uma fotografia, esta pode
originar um ficheiro de cores indexadas de tamanho grande.
           As cores indexadas estão limitadas a 256 cores, podendo ser
qualquer conjunto de 256 cores de 16,7 milhões de 24 bits de cor.


Exemplo:
           Se tivermos um gráfico a preto e branco e se este for guardado com um formato de
cor indexada, a tabela contém apenas as cores preta e branca necessárias para a imagem e não
precisa de conter 256 cores ou menos. Assim, o ficheiro torna-se mais pequeno, não
necessitando de guardar informação a mais.
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Assim, a Indexação da cor

  • Representação de cores por meio de índices de uma tabela;


  • As imagens transportam os índices consigo.




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Paleta de Cores
          Uma paleta de cores é a designação utilizada para qualquer
subconjunto de cores do total suportado pelo sistema gráfico do
computador. Uma paleta de cores pode também ser chamada de
mapa de cor, mapa de índice, tabela de cor, tabela indexada ou
tabela de procura de cores (Lookup Table - LUT). Cada cor dentro
da paleta é identificada por um número (índice).
          Como foi visto no ponto anterior, a utilização de paletas
permite diminuir o tamanho dos ficheiros de imagens, porque
apenas são armazenadas em memória as cores utilizadas.

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A paleta de cores no PaintNet




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Assim, paleta de cores


   É um subconjunto de todas as cores de um
  sistema gráfico de um computador;


   É também designado de mapa de cor,
  índice, tabela indexada;


   Cada cor é representada por um número.

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Uma imagem com indexação de cor fica com uma paleta mais pequena.

                        8 bits = 256 cores



                                           4 bits = 16 cores




                                                     2 bits = 4 cores




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1 bit = 2 cores




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Complementaridade de Cores
          Uma cor complementar de uma determinada cor primária é
a cor que se encontra quando é efectuada uma rotação de 180 graus
num anel de cor No modelo RGB, estas cores complementares são
também chamadas cores secundárias ou cores primárias de
impressão.


                                                        Cores primárias do
                                                        modelo RGB e as suas
                                                        cores complementares




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Cores primárias do modelo RGB e as suas cores complementares




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Sistemas de Cores: RGB
         RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas
formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul
(Blue). É o sistema aditivo de cores, ou seja, de
projecções de luz, como monitores e datashows, em
contraposição ao sistema subtractivo, que é o das
impressões (CMYK).




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A escala de RGB varia de 0 (mais escuro) a 255
(mais claro). Nos programas de edição de imagem, estes
valores são habitualmente representados por meio de
notação hexadecimal, indo de 00 (mais escuro) até FF
(mais claro) para o valor de cada uma das cores. Assim, a
cor #000000 é o preto, pois não há projecção de nenhuma
das três cores; por outro lado, #FFFFFF representa a cor
branca, pois as três cores estão projectadas na sua
intensidade máxima.

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Sistemas de Cores: CMYK
           CMYK é a abreviatura do sistema de cores
subtractivas formado por Ciano (Cyan), Amarelo
(Yellow), Magenta (Magenta) e Preto (Black). É
utilizado em meios que têm fundo branco, como as
impressões em papel CMY é a mesma coisa, porém sem
a cor preta.




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Sistemas de Cores: CMYK
          O resultado da sobreposição das três cores, na
impressão gráfica, é uma cor intermédia entre o cinzento
e o castanho; por isso mesmo considera-se o preto a
quarta cor primária. Para impressão de livros ou qualquer
outra coisa que seja impressa, é usada esta combinação.




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Modelo de Cores CMYK
 o Utiliza-se na impressão em papel;


 o Ciano é a cor oposta ao vermelho, o que significa que actua
 como um filtro que absorve a dita cor (-R +G +B);


 o Da mesma forma, magenta é oposta ao verde (+R –G +B) e
 amarelo é a oposta ao azul (+R +G –B);



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o Assim, magenta mais amarelo produzirá vermelho, magenta
mais ciano produzirá azul e ciano mais amarelo produzirá verde;


o O preto obtém-se da mistura das três.




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CMYK Vs RGB
o O padrão CMYK é o mais usado para impressão em papel, onde
quatro cores de tinta geram uma qualidade final melhor do que
apenas três;


o Nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na
impressão, uma vez que o espectro de cores CMYK (gráfico) é
significativamente menor que o RGB;



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o Uma impressora imprime dots per inch (dpi) o que é muito
diferente de um monitor, que mostra imagens em pixels per inch
(ppi).




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Sistemas de Cores: HSV
           HSV é a abreviatura para o sistema de cores
composto pelas componentes Tom (Hue), Saturação
(Saturation) e Valor (Value). Este sistema é também
conhecido como HSB (Hue, Saturation, Brightness –
Tom, Saturação e Brilho). Este sistema de cores define
o espaço de cor utilizando três parâmetros.
          Este sistema foi inventado em 1978, por Alvy
Ray     Smith         e   é   caracterizado           por      ser   uma
transformação não-linear do sistema de cores RGB.

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Tonalidade (Hue)
           (Hue)
• É a cor pura com saturação e luminosidade máximas.

• Exprime-se num valor angular.

• É o atributo que difere, por exemplo, o verde do azul.

• Verifica o tipo de cor (podendo ser vermelho, amarelo ou azul).

• Pode ter valores entre 0 e 360, mas para algumas aplicações, este
valor é normalizado de 0 a 100%.


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Saturação
 • Indica a maior ou menor intensidade da cor, isto é, se a cor é viva
 ou esbatida.


 • Exprime-se em percentagem.


 • Quanto menor este valor, mais cinzento aparece a imagem.


 • Quanto maior o valor, mais saturada é a imagem. Pode ter valores
 entre 0 e 100%.

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Valor (Value)
      (Value)
 • Traduz a luminosidade ou brilho de uma cor.


 • 0% indica cor muito escura e 100% cor muito clara.


 • O brilho define a luminosidade da cor, podendo ter valores
 entre 0 e 100%.




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Este modelo é mais intuitivo de se utilizar.




                          Painel de escolha de cor do GIMP
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Assim
  O modelo RGB permite exibir imagens de cor em monitores


  O modelo CMYK é utilizado na impressão


  O modelo HSV é utilizado na mistura de cores do ponto de vista
 artístico.


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  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Curso Profissional de Técnico de Multimédia Ano Lectivo 2009/2010 Técnicas de Multimédia Professor: João Leal
  • 2. Imagem www.joaoleal.net Professor: João José Leal 2
  • 3. Questões:  O que são modelos aditivos e subtractivos?  O que é um modelo RGB?  O que é um modelo CMYK?  O que é um modelo HSV?  O que é um modelo YUV?  O que é um modelo HTML? www.joaoleal.net Professor: João José Leal 3
  • 4. Conceito de Cor A cor é um fenómeno óptico(Parte da física que estuda os fenómenos luminosos e os fenómenos da visão) provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 4
  • 5. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes reflectem. Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor. A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro electromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objectos do espaço com maior precisão. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 5
  • 6. Espectro Electromagnético A luz do Sol contém vários tipos de radiação que constituem o espectro electromagnético e cada comprimento de onda corresponde a um tipo de radiação. Apenas uma pequena faixa de radiação é captada pelos nossos olhos, entre os 400nm e os 700nm (espectro visível). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 6
  • 7. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 7
  • 8. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 8
  • 9. Recepção e percepção da luz A luz contem uma variedade de ondas electromagnéticas com diferentes comprimentos de onda. A intercepção das cores é feita pelo cérebro humano depois de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina. Desta forma, os olhos são os sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo escotópica e fotópica. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 9
  • 10. Visão da cor O Sistema Visual Humano é sensível a radiação electromagnética numa pequena gama de comprimentos de onda, tendo dois tipos de visão: Escotópica – é assegurada por um único tipo de bastonetes (1 tipo e cerca de 100 milhões existentes) existentes na retina. Estes são sensíveis ao brilho e não detectam a cor. Isto quer dizer que são sensíveis a alterações da luminosidade, mas não aos comprimentos de onda da luz visível. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 10
  • 11. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 11
  • 12. Fotópica – É assegurada por um conjunto de cones (5 milhões em cada olho e de 3 tipos) existentes na retina. Estes são sensíveis a cor e, portanto, aos comprimentos de onda da luz visível número de cones da retina distribuem-se da seguinte forma: 64% do tipo vermelho, 32% tipo verde e 2% do tipo azul (são os 3 tipos de cones que existem). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 12
  • 13. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 13
  • 14. Cores: Tom Tom refere-se à graduação de cor dentro do espectro visível da luz. Pode referir-se também a uma cor determinada dentro do espaço, definida pela predominância do seu comprimento de onda. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 14
  • 15. Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as diferenças de cor, é usual associá-los, respectivamente, aos conceitos de luminância e crominância. Estes conceitos estão, por sua vez, relacionados com as diferentes formas de representar as cores. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 15
  • 16. Luminância É uma medida da densidade da intensidade de uma fonte de luz, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2) Também utilizada como sinónimo de brilho. Os monitores e as placas de tratamento da imagem controlam a luminância e a crominância. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 16
  • 17. Cores: Luminosidade É a quantidade de luz que é entendida numa determinada direcção, ou seja, o grau de clareza com que se vê os objectos. Por exemplo, o branco é luminoso e não tem luz. A cor mais luminosa é o amarelo e a de menos luminosidade é o violeta. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 17
  • 18. Crominância A crominância (C), é um dos dois elementos que conformam um sinal de vídeo, junto com a luminância (Y). A crominância refere-se ao valor das cores, enquanto a luminância se refere às luzes -branco e preto. Os diferentes sistemas de difusão de vídeo -NTSC, PAL, SECAM, permitem misturar ou enviar por separado ambos os elementos. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 18
  • 19. Em retransmissões televisivas, os valores C/Y são o primeiro a comprovar, posto que uma má qualidade ou sincronização resultaria num péssimo sinal. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 19
  • 20. Depois de terem sido abordados os aspectos relacionados com a luz e a cor do ponto de vista sensorial, coloca-se a questão de compreender como são geradas, armazenadas, manipuladas e reproduzidas as imagens pelos diferentes dispositivos físicos que utilizam a cor. Antes de mais, é necessário representar as cores através de modelos que se aplicam a diferentes situações reais. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 20
  • 21. Cores: Saturação É a intensidade de um tom específico. Um tom muito saturado apresenta cores vivas e intensas, enquanto que um tom pouco saturado aparece mais cinzento e suave. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 21
  • 22. Cores Primárias Uma cor primária é uma cor que não pode ser decomposta em outras cores. Essas cores se mesclam entre si para produzir as demais cores do espectro. Quando duas cores primárias são misturadas, produz-se o que se conhece como cor secundária, e ao mesclar uma cor secundária com uma primária surge uma cor terciária. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 22
  • 23. Tradicionalmente, o Vermelho, o Azul e o Amarelo são tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de classificação é conhecido como RYB Entretanto, essa é uma definição errada do ponto de vista científico, uma vez que, em se tratando de pigmentos, o sistema correcto é o CMY (Ciano, Magenta e Amarelo). Como são muito raros na natureza pigmentos de cor ciano e magenta, são substituídos respectivamente pelo azul e pelo vermelho nas artes plásticas. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 23
  • 24. Cores Secundárias Cores secundárias são as cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais. No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores secundárias são: Verde - formado por azul e amarelo; Laranja - formado por amarelo e vermelho; Violeta (ou Roxo) - formado por azul e vermelho. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 24
  • 25. Modelos de Cor Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está-se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto representa uma cor diferente. Antes de serem descritos alguns modelos, convém diferenciar modelo aditivo de subtractivo. O modelo utilizado para descrever as cores emitidas ou projectadas é considerado aditivo e para as cores impressas é considerado subtractivo. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 25
  • 26. Exemplos de aplicação de modelos aditivo e subtractivo Modelo aditivo Modelo subtractivo Luz emitida e projectada num Luz reflectida ecrã Mistura de cores emitidas por Mistura de cores de pintura fontes de luz impressão www.joaoleal.net Professor: João José Leal 26
  • 27. Modelo Aditivo Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca. Sistema RGB O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 27
  • 28. Modelo Subtractivo Num modelo subtractivo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos reflectidos. O modelo subtractivo explica a mistura de pinturas e tintas para criarem cores que absorvem alguns comprimentos de onda da luz e reflectem outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à luz reflectida por ele e que os olhos recebem. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 28
  • 29. Círculo Cromático Trata-se de uma representação das cores através de um círculo onde são dispostas as variações do espectro visível pelo olho humano, por ordem da sua frequência. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 29
  • 30. Modelo RGB O modelo RGB é um modelo aditivo, descrevendo as cores como uma combinação das três cores primárias: vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue). Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo são cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 30
  • 31. Qualquer cor no sistema digital é representada por um conjunto de valores numéricos. Por exemplo, cada uma das cores do modelo RGB pode ser representada por um dos seguintes valores: decimal de 0 a 1, inteiro de 0 a 255, percentagem de 0% a 100% e hexadecimal de 00 a FF. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 31
  • 32. Caracterização do Modelo RGB Correspondência entre valores Decimal 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Inteiro 0 51 102 153 204 255 Percentagem 0 20 40 60 80 100 Hexadecimal 00 33 66 99 CC FF www.joaoleal.net Professor: João José Leal 32
  • 33. Como o modelo RGB é aditivo, a cor branca corresponde à representação simultânea das três cores primárias (1,1,1), enquanto que a cor preta corresponde à ausência das mesmas (0,0,0). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 33
  • 34. A escala de cinzentos é criada quando se adicionam quantidades iguais de cada cor primária, permanecendo na linha que junta os vértices preto e branco. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 34
  • 35. O quadro seguinte exemplifica várias cores do modelo RGB representadas por valores decimais e inteiros. Cor Valor decimal Valor inteiro Preto (0,0,0,) (0,0,0) Vermelho (R) (1,0,0) (255,0,0) Verde (G) (0,1,0) (0,255,0) Azul (B) (0,0,1) (0,0,255) Branco (R+G+B) (1,1,1)= (1,0,0)+ (0,1,0)+ (0,0,1) (255,255,255) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 35
  • 36. Cor Valor decimal Valor inteiro Amarelo (1,1,0,) (255,255,0) Ciano (0,1,1) (0,255,255) Magenta (1,0,1) (255,0,255) 90% Preto (0.1,0.1,0.1) (25,25,25) Azul-celeste (0,0.8,1) (0,204,255) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 36
  • 37. Aplicações do modelo RGB. As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão. Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores vermelha, verde e azul. Por isso, estas são emitidas pelo monitor, que combinadas podem criar milhões de cores. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 37
  • 38. O monitor CRT é essencialmente um tubo de raios catódicos (CRT - Catodic Ray Tube) que aloja um canhão de electrões e que é fechado na frente por um vidro, o ecrã, revestido internamente por três camadas de fósforo. Para gerar uma cor, os monitores coloridos precisam de três sinais separados que vão sensibilizar os respectivos pontos de fósforos das três cores primárias. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 38
  • 39. Resolução e tamanho Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é, Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é, constituída por píxeis (píxel -- picture element). O píxel, constituída por píxeis (píxel picture element). O píxel, normalmente um quadrado, é a unidade elementar de brilho e cor normalmente um quadrado, é a unidade elementar de brilho e cor que constitui uma imagem digital. que constitui uma imagem digital. Imagem constituída por um conjunto de píxeis Imagem constituída por um conjunto de píxeis www.joaoleal.net Professor: João José Leal 39
  • 40. Assim, a definição de resolução de uma imagem é entendida como a quantidade de informação que a imagem contém por unidade de comprimento, isto é, o número de píxeis por polegada, ppi (pixels per inch). A resolução da imagem pode também ser definida, de forma imprópria, pelo seu tamanho, ou seja, pelo número de píxeis por linha e por coluna. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 40
  • 41. A resolução de uma imagem digital determina não só o nível de detalhe como os requisitos de armazenamento da mesma. Quanto maior a resolução de uma imagem maior será o tamanho do ficheiro de armazenamento. O nível de detalhe de uma imagem depende da informação de cada píxel. Cada píxel é codificado de acordo com a cor e o brilho que representa, isto é, ocupa em memória um número de bits que varia de acordo com o número de cores, tons de cinza e brilho definido para uma determinada imagem. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 41
  • 42. Profundidade de Cor A profundidade de cor indica o número de bits usados para representar a cor de um píxel numa imagem. Este valor é também conhecido por profundidade do píxel e é definido por bits por píxel (bpp). O quadro seguinte mostra a relação entre o número de bits e o número de cores que podem ser produzidas. Mostra também os respectivos modelos de cor e padrões gráficos utilizados em monitores e placas gráficas. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 42
  • 43. Profundidade de cor Nº de cores Qualidade de cor Padrão gráfico produzidas (nº de bits) 1 21 = 2 Preto e branco Monocromática CGA (Color 2 22 = 4 Cores de 2 bits Graphics Adapter) EGA (Enhanced 4 24 = 16 Cores de 4 bits Graphics Adapter) VGA (Video 8 28 = 256 Cores de 8 bits Graphics Adapter) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 43
  • 44. Profundidade de cor Nº de cores Qualidade de Padrão gráfico produzidas cor (nº de bits) Cores de 16 bits XGA (Extended 16 216 = 65 536 (High color) Graphics Array) 24 2 24 = 16 777 216 Cores de 24 bits SVGA = (True color) SuperVGA 232 = 4 294 967 SVGA = 32 Cores de 32 bits 296 SuperVGA www.joaoleal.net Professor: João José Leal 44
  • 45. A profundidade de cor das imagens varia com o número de cores presentes na imagem. No modelo RGB, com a profundidade de 24 bits existe a possibilidade de escolher 16,7 milhões de combinações de cor . Embora o olho humano não possa identificar estes 16,7 milhões de cores, este número de combinações permite variações ténues que dão a impressão de imagens com aspectos muito reais. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 45
  • 46. Assim, a profundidade de cor indica o número de bits usados para representar a cor de um pixel numa imagem (bit por píxel: bpp). 1 bit 4 bit 8 bit www.joaoleal.net Professor: João José Leal 46
  • 47. Indexação de Cor A indexação de cor consiste em representar as cores dos píxeis por meio de índices de uma tabela (Lookup Table) e que, em alguns formatos de imagem, é armazenada juntamente com a mesma num único ficheiro. As cores desta tabela são conhecidas como cores indexadas, porque estão referenciadas pelos números de índice que são usados pelo computador para identificar cada cor. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 47
  • 48. Enquanto uma imagem RGB é definida separadamente por valores de vermelho, verde e azul para cada píxel numa imagem, uma imagem de cor indexada cria uma tabela que define um número de cores predefinidas e cada píxel é definido por um índice de cor dessa tabela. A imagem seguinte mostra a caixa de diálogo Material Properties do Paint Shop Pro com uma tabela (paleta) de 16 cores (4 bits de profundidade de cor). O vermelho é a cor seleccionada e o seu índice é o 9. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 48
  • 49. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 49
  • 50. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 50
  • 51. As cores indexadas reduzem o tamanho dos ficheiros de imagens. No entanto, se a imagem for uma fotografia, esta pode originar um ficheiro de cores indexadas de tamanho grande. As cores indexadas estão limitadas a 256 cores, podendo ser qualquer conjunto de 256 cores de 16,7 milhões de 24 bits de cor. Exemplo: Se tivermos um gráfico a preto e branco e se este for guardado com um formato de cor indexada, a tabela contém apenas as cores preta e branca necessárias para a imagem e não precisa de conter 256 cores ou menos. Assim, o ficheiro torna-se mais pequeno, não necessitando de guardar informação a mais. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 51
  • 52. Assim, a Indexação da cor • Representação de cores por meio de índices de uma tabela; • As imagens transportam os índices consigo. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 52
  • 53. Paleta de Cores Uma paleta de cores é a designação utilizada para qualquer subconjunto de cores do total suportado pelo sistema gráfico do computador. Uma paleta de cores pode também ser chamada de mapa de cor, mapa de índice, tabela de cor, tabela indexada ou tabela de procura de cores (Lookup Table - LUT). Cada cor dentro da paleta é identificada por um número (índice). Como foi visto no ponto anterior, a utilização de paletas permite diminuir o tamanho dos ficheiros de imagens, porque apenas são armazenadas em memória as cores utilizadas. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 53
  • 54. A paleta de cores no PaintNet www.joaoleal.net Professor: João José Leal 54
  • 55. Assim, paleta de cores  É um subconjunto de todas as cores de um sistema gráfico de um computador;  É também designado de mapa de cor, índice, tabela indexada;  Cada cor é representada por um número. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 55
  • 56. Uma imagem com indexação de cor fica com uma paleta mais pequena. 8 bits = 256 cores 4 bits = 16 cores 2 bits = 4 cores www.joaoleal.net Professor: João José Leal 56
  • 57. 1 bit = 2 cores www.joaoleal.net Professor: João José Leal 57
  • 58. Complementaridade de Cores Uma cor complementar de uma determinada cor primária é a cor que se encontra quando é efectuada uma rotação de 180 graus num anel de cor No modelo RGB, estas cores complementares são também chamadas cores secundárias ou cores primárias de impressão. Cores primárias do modelo RGB e as suas cores complementares www.joaoleal.net Professor: João José Leal 58
  • 59. Cores primárias do modelo RGB e as suas cores complementares www.joaoleal.net Professor: João José Leal 59
  • 60. Sistemas de Cores: RGB RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). É o sistema aditivo de cores, ou seja, de projecções de luz, como monitores e datashows, em contraposição ao sistema subtractivo, que é o das impressões (CMYK). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 60
  • 61. A escala de RGB varia de 0 (mais escuro) a 255 (mais claro). Nos programas de edição de imagem, estes valores são habitualmente representados por meio de notação hexadecimal, indo de 00 (mais escuro) até FF (mais claro) para o valor de cada uma das cores. Assim, a cor #000000 é o preto, pois não há projecção de nenhuma das três cores; por outro lado, #FFFFFF representa a cor branca, pois as três cores estão projectadas na sua intensidade máxima. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 61
  • 62. Sistemas de Cores: CMYK CMYK é a abreviatura do sistema de cores subtractivas formado por Ciano (Cyan), Amarelo (Yellow), Magenta (Magenta) e Preto (Black). É utilizado em meios que têm fundo branco, como as impressões em papel CMY é a mesma coisa, porém sem a cor preta. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 62
  • 63. Sistemas de Cores: CMYK O resultado da sobreposição das três cores, na impressão gráfica, é uma cor intermédia entre o cinzento e o castanho; por isso mesmo considera-se o preto a quarta cor primária. Para impressão de livros ou qualquer outra coisa que seja impressa, é usada esta combinação. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 63
  • 64. Modelo de Cores CMYK o Utiliza-se na impressão em papel; o Ciano é a cor oposta ao vermelho, o que significa que actua como um filtro que absorve a dita cor (-R +G +B); o Da mesma forma, magenta é oposta ao verde (+R –G +B) e amarelo é a oposta ao azul (+R +G –B); www.joaoleal.net Professor: João José Leal 64
  • 65. o Assim, magenta mais amarelo produzirá vermelho, magenta mais ciano produzirá azul e ciano mais amarelo produzirá verde; o O preto obtém-se da mistura das três. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 65
  • 66. CMYK Vs RGB o O padrão CMYK é o mais usado para impressão em papel, onde quatro cores de tinta geram uma qualidade final melhor do que apenas três; o Nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão, uma vez que o espectro de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB; www.joaoleal.net Professor: João José Leal 66
  • 67. o Uma impressora imprime dots per inch (dpi) o que é muito diferente de um monitor, que mostra imagens em pixels per inch (ppi). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 67
  • 68. Sistemas de Cores: HSV HSV é a abreviatura para o sistema de cores composto pelas componentes Tom (Hue), Saturação (Saturation) e Valor (Value). Este sistema é também conhecido como HSB (Hue, Saturation, Brightness – Tom, Saturação e Brilho). Este sistema de cores define o espaço de cor utilizando três parâmetros. Este sistema foi inventado em 1978, por Alvy Ray Smith e é caracterizado por ser uma transformação não-linear do sistema de cores RGB. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 68
  • 69. Tonalidade (Hue) (Hue) • É a cor pura com saturação e luminosidade máximas. • Exprime-se num valor angular. • É o atributo que difere, por exemplo, o verde do azul. • Verifica o tipo de cor (podendo ser vermelho, amarelo ou azul). • Pode ter valores entre 0 e 360, mas para algumas aplicações, este valor é normalizado de 0 a 100%. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 69
  • 70. Saturação • Indica a maior ou menor intensidade da cor, isto é, se a cor é viva ou esbatida. • Exprime-se em percentagem. • Quanto menor este valor, mais cinzento aparece a imagem. • Quanto maior o valor, mais saturada é a imagem. Pode ter valores entre 0 e 100%. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 70
  • 71. Valor (Value) (Value) • Traduz a luminosidade ou brilho de uma cor. • 0% indica cor muito escura e 100% cor muito clara. • O brilho define a luminosidade da cor, podendo ter valores entre 0 e 100%. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 71
  • 72. Este modelo é mais intuitivo de se utilizar. Painel de escolha de cor do GIMP www.joaoleal.net Professor: João José Leal 72
  • 73. Assim  O modelo RGB permite exibir imagens de cor em monitores  O modelo CMYK é utilizado na impressão  O modelo HSV é utilizado na mistura de cores do ponto de vista artístico. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 73
  • 74. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 74