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MÓDULO 2
A REGRESSÃO TERAPÊUTICA
Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método
terapêutico, baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa
ou de outras encarnações. Cada terapeuta de regressão tem a sua
concepção e seus objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar
com o passado. Não fazemos a pessoa recordar apenas até o final
do trauma, isso faz com que ele melhore bastante, mas pode ficar
sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de regressão, a
pessoa regredida recorda desde o fato traumático até o seu final,
continua recordando até a sua morte, o seu desencarne, recorda ter
subido para o Plano Astral, até tudo ter passado e referir estar
sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa regressão,
a pessoa recorda uma encarnação passada e o período inter-vidas
subsequente. A recordação vai desde o trauma até o desencarne, e
a pessoa é incentivada a continuar contando, a sua subida para o
Astral, até chegar lá e, muitas vezes, isso ainda não é suficiente,
pois mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc.
Então, incentivamos a continuar relatando, até nos mostrar que, lá
no período inter-vidas, está melhorando, melhorando, tudo vai
passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele sentimento
de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que
percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou, que está
sentindo-se muito bem. Aí vamos preparando o final da sessão,
dizemos a ela, por exemplo, que então pode relaxar, que está bem,
que ela pode acessar outra situação do seu passado ou receber
alguma orientação, alguma instrução, dos seus Mentores,
aguardamos alguns minutos para termos certeza que está
sintonizada no Astral, se notarmos ou ela referir que acessou outra
vida passada, a regressão continua. Se receber uma orientação,
uma instrução, pode nos relatar ou guardar para si.
Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa
ainda ficou sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o
trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer
isso, é só levar a recordação até o desencarne naquela vida e
incentivar a continuação do relato, nos contando o que acontece...
após sair do corpo... para onde vai... agora que é um Espírito... que
pode subir... o que acontece? Escutamos relatos maravilhosos da
subida, do Plano Astral, e ela ficará sintonizada num momento bom,
de libertação, e não logo após o trauma quando, frequentemente,
ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc.
Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias
encontram-se em nossos corpos sutis e então incentivamos um
relaxamento profundo na pessoa que vai regredir, para não sentir
tanto o seu corpo físico, e em seguida incentivamos uma elevação
de sua frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos
seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu
passado. O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos
fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em
volume médio, sentamos ao seu lado e vamos falando devagar,
com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o relaxamento,
solta teu corpo aí no colchão... relaxa a testa... os olhos... a boca...
o queixo... todo teu corpo... como se fosse dormir... como se teu
corpo fosse desaparecendo... e vamos entrando em sintonia com
nossos Amigos Espirituais... com os teus Amigos Espirituais...
pedindo a eles que estejam conosco... que te ajudem a encontrar
no teu passado... nas tuas memórias... fatos que ainda estejas
sintonizado... etc., etc. Depois que percebemos que a pessoa está
bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a elevação de sua
freqüência: Então vai subindo.......... subindo......... crescendo, te
expandindo.......... te sente crescendo....... como um balão que vai
inchando......... que vai inflando........... expandindo......... ocupando
essa peça toda........ subindo........... crescendo........ te expandindo...
e podes ultrapassar essa peça... ir para o céu......... para o
infinito........... subindo........... subindo............ crescendo..........., etc.
Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação
passada.
Devido ao incentivo à elevação da freqüência, à expansão da
Consciência, a ocorrência de vivências no Plano Astral e o encontro
com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc., é muito
grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a “subida”, a
chegada ao Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza,
as pessoas de roupas claras, os Hospitais, as Escolas, os grupos
de estudo, etc., e os relatos são extremamente semelhantes aos
encontrados nos livros espíritas sobre o assunto. Falam nas
colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por seus
habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os
Ministérios, os planejamentos das encarnações, etc.
Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma
imaginação real, uma realidade ilusória, para que não nos sintamos
perdidos lá em cima, flutuando, sem um referencial, a nossa mente
cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui da Terra, e
então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas,
pessoas vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas na verdade
podem ser criações da nossa mente para que possamos lá, nos
sentir referenciados. E os Seres Superiores quando enviam
orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem isso também,
para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida... Ao
chegarmos lá em cima e quando estamos lá, realmente vemos e
vivenciamos essa realidade, mas, talvez, ela não seja realmente
real e sim imaginada e criada por nós. Ou, talvez, exista tudo isso
mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores que lá
habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade,
semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais
amparados pela realidade similar a que deixamos aqui. Mas, de
qualquer maneira, os relatos, as descrições, das pessoas em
regressão, desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos
livros espíritas.
O período intra-uterino, os relatos a respeito dos pais, o que
eles falam, sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o
nascimento, a vontade de nascer logo, muitas vezes, a vontade de
não nascer, um suicídio intra-uterino, em que uma pessoa regredida
dizia que não estava mais aguentando saber que seu futuro pai era
um antigo inimigo do seu passado transpessoal, que iria sair dali a
qualquer preço, e realmente saiu, “morreu” e retornou ao Plano
Astral. Uma pessoa que disse que não iria nascer e sentou. Uma
pessoa virou de costas e nasceu de nádegas. Enfim, são muitos os
relatos da fase em que estamos dentro do útero materno,
mostrando que já temos pensamentos e sentimentos enquanto
estamos formando o nosso novo veículo físico. Na verdade, lá
dentro do útero está um Espírito de dezenas ou centenas de
milhares de anos formando um novo corpo, e que, portanto, já
pensa, já sente, e tudo isso que vivencia nessa época vai
permanecer dentro do seu Inconsciente, sejam boas situações,
sejam más, seja alegria, seja tristeza, seja segurança, seja medo,
etc. Podemos, então, perceber, que o material a investigar no
Inconsciente é da maior importância, e a sua exteriorização, essa
“limpeza” promovida pela regressão pode ter um valor terapêutico
da maior importância.
A busca da evolução é de todos nós, mas o trabalho é
individual, pois cada um veio melhorar características suas e elas já
manifestam-se desde a infância. A Psicologia tradicional, que inicia
na infância, não é a mais adequada para nós, reencarnacionistas,
pois não responde as nossas perguntas, trabalha com uma
premissa equivocada, que é a formação da personalidade, e com
isso cria a figura da vítima e dos vilões. O nosso Espírito
(Consciência) já animou inúmeros corpos, inúmeras personas, em
inúmeras encarnações passadas, e em todas elas nós tínhamos
uma personalidade. Nós não formamos nossa personalidade na
infância, nós mostramos, desde o início aqui, quem e como somos,
e os nossos pais, nosso meio ambiente e os fatos da infância e da
vida, tendem a agravar ou a melhorar nossas características, tanto
positivas como negativas.
Na verdade, somos a continuação do nosso passado, e em
nossa busca de evolução e crescimento espiritual (consciencial), o
retorno para a Perfeição, necessitamos viver algum tempo, de vez
em quando, em um lugar inferior e imperfeito, onde as nossas
próprias inferioridades e imperfeições virão à tona. E onde é esse
lugar para nós? É aqui e então aqui estamos. Para pagar, para
sofrer? Não, para nos purificarmos, para nos libertarmos do
“excesso de peso” que nos prende à força gravitacional desse
planeta pesado e do Plano Astral desse planeta. Precisamos nos
tornar mais “leves”, e isso só pode ocorrer se nos livrarmos das
inferioridades que nos mantêm presos aqui, dos “pesos”, e é esse o
trabalho que deve ser feito, e tem que ser feito aqui, pois é aqui que
estamos.
E quem deve, ou precisa, submeter-se a uma regressão ao
seu passado? Os terapeutas de regressão costumam recomendar
regressão nas pessoas que têm medos, fobias, pânico, depressão,
etc., mas nós não somos terapeutas de regressão e sim
psicoterapeutas reencarnacionistas que utilizam a regressão, e
então todas as pessoas que nos procuram para tratamento,
submetem-se à recordação de algumas de suas encarnações
passadas, pois assim perceberão que têm sido como são
atualmente nas suas últimas encarnações, encontrarão a sua
Personalidade Congênita e, nela, a sua proposta de Reforma
Íntima. Nós precisamos que os Mentores das pessoas em
tratamento mostrem para elas e para nós algumas encarnações
passadas suas, eles nos dão a “pista” por onde deve seguir o
tratamento de Reforma Íntima. Se mostram vidas passadas de
tristeza, a Reforma Íntima é da tristeza, se mostram vidas de
solidão, é de solidão, se mostram de orgulho, é de orgulho, e assim
por diante. Mas, na verdade, os Mentores vão “descascando”,
mostrando as encarnações passadas em que existia a inferioridade
espiritual que ainda existe hoje, mas aos poucos, novidades vão
ocorrendo, novas revelações, novos insights, as pessoas vão se
descobrindo, nós vamos acompanhando essas “sessões de Telão”,
vamos conversando sobre isso nas conversas pós-regressão, nas
consultas, novas regressões vão acontecendo, novas descobertas,
é uma verdadeira investigação do passado, do que jaz oculto dentro
do Inconsciente. É tudo muito simples e muito profundo ao mesmo
tempo.
As sessões duram, em geral, cerca de 1h a 1:30h, e nelas a
pessoa revive fatos traumáticos de uma, duas ou mais encarnações
passadas, além dos períodos inter-vidas, onde acessa muitas
informações importantíssimas para o seu real aproveitamento da
atual encarnação. Pela herança católico-judaica em que estamos
imersos, nos acostumamos a pensar que os nossos defeitos são
apenas o que faz mal para os outros, mas isso não é bem assim.
Na verdade, na busca do nosso retorno à Perfeição, qualquer
característica nossa que não seja perfeita, é imperfeita, e então
necessitamos curar não só o egoísmo, a agressividade, o
autoritarismo, o materialismo, etc., mas também a timidez, o medo,
a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc.
Algumas pessoas tentam realizar uma regressão sozinhas,
sem acompanhamento de um terapeuta especializado, mas ao ver-
se sendo queimada numa fogueira, ou sendo enforcada,
guilhotinada, etc., conseguirá manter-se até o fim, até o
desencarne, até subir para o Plano Astral, que é o que lhe libertará
do trauma daquela situação? É necessário ir para a situação e sair
dela, pois se a pessoa for para uma situação traumática do seu
passado e, com o susto, voltar, estará reforçando ainda mais a
sintonia, o que, obviamente, é contra-indicado pois reforçará o que
deve curar.
Uma pessoa que dizia sentir-se presa, que “não andava”, não
ia pra frente, regrediu a uma vida passada, em que era uma menina
paralítica numa cama. Uma pessoa rotulada como esquizofrênica,
há mais de 15 anos sendo internada e tomando anti-psicóticos, que
ouvia vozes que diziam que ela estava podre, que cheirava mal, viu-
se numa vida passada isolada por sua família em um quarto com
uma doença horrível de pele e lá no seu quartinho ela dizia que
ouvia as pessoas comentando que ela estava podre, que cheirava
mal! Uma pessoa rotulada de paranoico, pois sentia-se perseguido,
referiu uma vida passada em que estava sendo perseguido por
soldados inimigos.
Pode-se, então, perceber que estamos falando da Psiquiatria
do futuro, quando a Reencarnação irá ingressar na Psiquiatria, e
esse é um dos principais objetivos da nova Escola de Psicoterapia
Reencarnacionista, que foi criada no Plano Astral e que, em 20 ou
30 anos, estará difundida em toda a crosta terrestre. Não existe
uma só pessoa que não tenha traumas e situações negativas em
seu Inconsciente, umas mais fortes, outras menos. A regressão é
uma limpeza, uma “faxina” dessas toxinas, e o que as pessoas
referem depois é uma sensação de alívio, de leveza, que o método
regressivo pode oferecer.
Mas isso requer uma postura altamente ética do terapeuta e
uma humildade que lhe faça colocar-se em seu lugar, de auxiliar do
Mundo Espiritual, de intermediário entre a pessoa e seu Mentor
Espiritual. Colocamo-nos nesse lugar, colaborando com o processo,
que, na verdade, é dirigido pelos Mentores da pessoa. O que
fazemos? Ajudamos no relaxamento do corpo físico e na expansão
da sua Consciência, a fim de que a pessoa coloque-se ao acesso
dos seus Mentores Espirituais e esses Seres conduzam o processo.
Falamos pouco para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito.
Geralmente nos limitamos, após a pessoa acessar um fato do
passado, a incentivar, de vez em quando, a continuar relatando.
Falamos: “Sim”, “Continua”, “E depois”, e isso de vez em quando...
Nós somos um auxiliar, um colaborador do Mundo Espiritual, não
fazemos a pessoa regredir de 10 ou de 5 em 5 anos, não vamos
primeiro para a infância, não conduzimos o processo, não o
comandamos, porque o seu Mentor Espiritual está ali, ao lado, e
estaríamos, assim, atrapalhando as suas intenções. Quem sabe
mais sobre a pessoa? Nós ou o seu Mentor? Então quem deve
dirigir o trabalho, quem deve comandar o Telão aqui na Terra?
REENCARNAÇÃO E REGRESSÃO
Até a pouco tempo atrás, a noção de Reencarnação era
exclusivamente ligada às religiões que lidam com esse conceito, em
nosso meio, a religião Espírita. Mas a partir do momento em que
centenas de profissionais de cura, em todo o mundo, e entre eles,
médicos, psicólogos, psiquiatras e terapeutas em geral, passaram a
utilizar a Terapia de Regressão a Vidas Passadas, começou a
perceber-se que a Reencarnação não precisa mais permanecer
apenas como um assunto religioso e pode ser integrada à
Psicologia. Isso porque nas sessões de regressão, os profissionais
descobriram que a nossa personalidade, que demonstramos desde
a infância, não se forma aí, ela já é nossa, é a personalidade que
viemos trazendo de nossas encarnações passadas e viram também
que muitos conflitos entre pais e filhos, entre irmãos, e inúmeras
vezes, entre pessoas que vão se encontrando durante a "vida",
como casais, amigos, inimigos e outros tipos de relações
interpessoais, são apenas a continuação de antigos
relacionamentos, de séculos atrás.
Os terapeutas que utilizam a regressão, estão encontrando a
causa dos problemas das pessoas em outras encarnações, e isso
está ocorrendo em vários países, com centenas de profissionais,
em milhares de pacientes, e então a Psicologia e a Psiquiatria não
precisam mais esconder a cabeça sob a terra e dizer que isso não
existe, que são meras fantasias, alucinações, desejos de
frustrações inconscientes, etc. É preciso que o meio oficial revele
um maior senso de espírito científico para dispor-se a pesquisar o
que as regressões estão revelando. E se isso for feito de um modo
não pré-conceituoso, com suficiente abertura para o que está
surgindo, é muito provável que esteja delineando-se a maior
revolução na história da Psicologia, desde Freud. Pois se o mestre
vienense investigou o Inconsciente, que permaneceu limitado ao
início dessa "vida", as regressões estão mostrando que o
Inconsciente vai muito mais para trás, até os limites do infinito.
Estamos passando da fase de tratarem-se as nossas personas para
tratar-se o nosso Espírito.
As descrições da natureza, das cidades, dos hospitais, das
escolas, no Plano Astral, estão mostrando que é verdade o que os
livros psicografados, da religião Espírita, vêm informando há tantas
décadas. E mais, essas informações ganham em credibilidade, pois
estão vindo de pessoas encarnadas, em projeção astral consciente,
sob relaxamento. Isso faz com que a maior parte dos dogmas e
diretrizes do Espiritismo, antes apenas consideradas no âmbito
religioso, com os espíritas acreditando nelas e os não-espíritas
negando-as, torna-se agora uma questão muito mais ampla,
adentrando na área psicoterápica. Evidentemente, deve-se esperar
muito combate e descrença com essa nova Psicoterapia,
reencarnacionista, pois ela trabalha com pilares muito diversos dos
convencionais, quais sejam:
1. A finalidade da encarnação.
2. O aproveitamento da encarnação.
3. A Personalidade Congênita.
4. As relações kármicas.
5. A emersão eventual de personalidades nossas de
encarnações passadas ("esquizofrenia", "paranóia", “transtorno
bipolar”, “transtorno obsessivo-compulsivo”, etc.).
6. A ação de personalidades desencarnadas sobre nós
(obsessores).
Como se percebe, essa é uma maneira muito diferente, e
mais profunda, de lidar com os problemas, dificuldades e
psicopatologias das pessoas, um modo totalmente diverso do
tradicional, que trabalha apenas com a vida atual e tenta encontrar
nela as explicações e as origens dos desequilíbrios dos seus
pacientes. Os médicos, os psicólogos e demais psicoterapeutas,
que acreditam na Reencarnação, não precisarão mais, a partir de
agora, investigar as pessoas apenas desde a sua infância, como se
as coisas começassem aí. A veracidade da Reencarnação e as
descobertas que vão surgindo nas sessões de regressão,
ultrapassam os limites do que era considerado um assunto
espiritual e não devem mais ser vistas pelos profissionais de cura
como questões "religiosas", e sim como assuntos referentes à
Ciência, ou melhor dito, ao futuro dela.
O próximo milênio está chegando para desvendar os mistérios
e os fenômenos ocultos, e ao seu tempo, tudo isso será integrado
ao conhecimento humano, e aí se verá que o que começou como
Religião, na verdade, é Ciência, é a nova Ciência, que lida com as
coisas "invisíveis", que, aliás, em não mais de 10 anos não serão
mais invisíveis, pois o avanço da Ciência atingirá a evolução
necessária para adentrar esses campos. E então irá implantar-se
uma nova Medicina, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria.
Por enquanto ainda somos ignorados, combatidos ou
ridicularizados, mas sempre foi assim na história da evolução
humana.
A ÉTICA DA REGRESSÃO TERAPÊUTICA
O aspecto mais importante desse novo método terapêutico é
a Ética. Essa Terapia lida com o acesso das pessoas a fatos do seu
passado, geralmente de encarnações passadas, escondidos no
Inconsciente, que ainda estejam lhe afetando, trazendo os sintomas
das fobias, do transtorno de pânico, as depressões refratárias,
crenças e idéias estranhas, concepções conflitantes, dores sem
solução, etc., e para que encontre o seu padrão comportamental de
séculos. Existe a Lei do Esquecimento e ela não deve ser infringida,
pois é uma circunstância do Espírito reencarnado que, se
reencarnasse sabendo do seu passado, certamente não agüentaria
o peso dessa memória, seja em relação ao que lhe foi feito como
também ao que fez em outras épocas. Imaginem se soubéssemos
quem nós e nossos pais, filhos, demais parentes, conhecidos,
fomos e fizemos em encarnações passadas, seria praticamente
impossível nossa convivência. E a busca dos resgates, das
harmonizações, seria muitíssimo prejudicada se não houvesse o
Esquecimento. Por isso, quando o Espírito reencarna vem com o
seu passado oculto dentro do Inconsciente, e isso deve ser
respeitado, ou seja, vem para não saber quem foi e o que houve no
passado.
Mas a Terapia de Regressão é uma técnica criada e
incentivada pelo Mundo Espiritual para ser utilizada no Plano
Terrestre, um beneficio para o Espírito encarnado, e isso que pode
parecer uma contradição, pode ser conciliado, desde que seja
observada a Ética em relação ao Esquecimento. A regressão deve
ser comandada pelo Mentor Espiritual da pessoa e não pelo
terapeuta, essa é a ética da Regressão Terapêutica.
A Terapia de Regressão não deve nunca ser colocada a
serviço da curiosidade e não devemos infringir a Lei do
Esquecimento conduzindo a regressão, dirigindo o processo,
ajudando a pessoa a saber coisas como “Quem eu fui em outras
vidas?”, “Quem eu e minha ex-esposa fomos?”, “Por quê meu filho
me odeia?”, etc., e, sim, permitir que o Mentor Espiritual da pessoa,
dentro do seu merecimento, lhe mostre e possibilite seu acesso ao
que pode ver, ao que merece ver, ao que agüenta ver...
Para respeitar totalmente a Lei do Esquecimento, nós não
direcionamos a recordação (Regressão) para o motivo da consulta,
para a queixa da pessoa, para o que lhe incomoda, pois isso pode
ser eticamente permitido ou não. O que fazemos é, em todos os
casos, um procedimento padrão de relaxamento e elevação da
frequência, para que a pessoa coloque-se ao acesso de seus
Mentores e esses oportunizem a ela encontrar o que pode e deve
acessar. O nosso cuidado com a ética vai ainda mais além do que a
atenção dada a ela durante o processo regressivo, nós não
atentamos para o motivo da queixa da pessoa, o que lhe moveu a
vir realizar um tratamento, o seu sintoma principal. Evidentemente
nós queremos que cada pessoa que nos procura liberte-se do que
lhe aflige, seja uma fobia, o pânico, uma depressão, uma dor física
ou uma sensação de solidão, abandono, rejeição, etc., mas nós
nunca dirigimos a recordação para isso, nós não direcionamos a
regressão, todo o comando do que vai ser acessado é do Mundo
Espiritual. Aí já começa a nossa ética.
Concordamos com algumas pessoas do movimento espírita
que opõem-se à Terapia de Regressão pois, realmente, existem
terapeutas realizando regressão sem cuidar com a Ética,
conduzindo o processo, dirigindo a sessão, fazendo com que a
pessoa veja coisas que não poderia ver, acessar fatos que não
deveria acessar e até reconhecer pessoas com as quais convive
hoje. Isso é errado, perigoso e, na nossa opinião, anti-ético.
A regressão tem uma ação terapêutica potencial que é poder
desligar a pessoa de situações traumáticas de uma ou mais
encarnações passadas, às quais está ligada, como se ainda
estivesse lá, mas tudo está dentro do merecimento e quem sabe se
a pessoa já merece libertar-se de uma situação traumática do seu
passado é o seu Mentor Espiritual e não nós. Por isso não dirigimos
as recordações, somos auxiliares do Mundo Espiritual.
Uma grande parcela dos terapeutas de regressão, em todo o
mundo, faz com que o seu paciente reviva apenas até o final do
trauma do passado, mas isso pode ser uma regressão incompleta
pois onde termina a regressão, fica a sintonia, e se ele, após o
trauma, ainda não estiver bem? Regressão para desligamento é
uma rememoração do momento traumático do passado onde a
pessoa ainda ficou sintonizada, com a intenção de ajudá-la a
libertar-se daquela sensação e ela pode rememorar desde o trauma
até quando estava sentindo-se bem lá no Astral, não necessita
parar logo após o trauma ou no momento da morte. E é fácil fazer
isso, é só incentivar o relato até o seu desencarne naquela vida e
incentivá-lo a continuar contando, após sair do corpo, dizendo, por
exemplo: “E agora que teu corpo morreu, para onde tu vais?”, se ela
ainda não lembra: “Agora que tu és um Espírito... que podes subir...
o que acontece?”, quando ela começa a contar: “Continua, vai me
contando...”, etc. Não estamos interferindo na regressão, apenas
incentivando o seu relato a prosseguir. Com isso, ficará sintonizado
num momento muito melhor que logo após o trauma ou na morte
naquela vida, quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo,
tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc. Nós somos auxiliares da
recordação.
A Psicologia e a Psiquiatria oficiais, coerentes com um
Consciente Coletivo não-reencarnacionista, determinado pelas
concepções das Religiões aqui predominantes, não lidam com a
Reencarnação, sem perceber que estão moldadas a crenças
religiosas limitadoras. Com isso criam uma espécie de auto-asfixia
que limita os seus raciocínios diagnósticos e terapêuticos apenas
da infância à morte, limitando-se à nossa persona atual. A
Psicoterapia Reencarnacionista vem para auxiliar na libertação
dessas Instituições oficiais dessa limitação religiosa, propondo uma
infinita expansão para o passado e para o futuro. A Reencarnação,
até hoje encarada apenas como um conceito religioso, entra agora
no consultório psicoterápico e propõe a investigação ética do
Inconsciente, a ampliação da visão limitada da persona para nossa
verdadeira realidade espiritual e a libertação dos psicoterapeutas de
arcaicas amarras religiosas.
OS RISCOS DA TERAPIA DE REGRESSÃO
Quando algumas pessoas perguntam se a Terapia de
Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada
que acessou, se tem riscos, nós respondemos que sim, e isso pode
parecer paradoxal dito por profissionais que trabalham com a
Psicoterapia Reencarnacionista, na qual uma das principais
ferramentas é justamente a regressão. É que “ficar lá” significa “ficar
sintonizado lá”.
Alguns terapeutas mal preparados acham que regressão é só
a pessoa deitar, relaxar, e começar a recordar vidas passadas,
como se fosse um tour. Recordar é uma coisa, uma Terapia da
Memória é outra. Se o processo não for bem conduzido, o prejuízo
pode ser enorme, para a pessoa e para o terapeuta, principalmente
do ponto de vista kármico. Os riscos da Regressão podem ser
classificados em 4 grupos:
1. Riscos do ponto de vista físico: nesse grupo enquadram-se
as pessoas com problemas cardíacos, que já apresentaram
quadro(s) de enfarte do miocárdio, já apresentaram algum
acidente vascular cerebral (derrame ou isquemia) e/ou sofrem
de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas
muito idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a
realização de regressão. Nas gestantes, idem.
2. Riscos do ponto de vista terapêutico – Os riscos aí são
muito grandes pois “Onde termina a regressão, fica a
sintonia”. A pessoa acessa uma encarnação passada que
está recordando e vai para outra encarnação, se o terapeuta
permite isso, ela fica sintonizada lá naquela situação anterior.
É o temor que algumas pessoas tem de “ficar lá”. Outra
situação de risco terapêutico é a pessoa regredida recordar a
sua morte e nesse momento ir para outra encarnação ou o
terapeuta terminar aí a regressão: a pessoa fica sintonizada
naquela situação de morte. Uma outra situação de risco é a
pessoa recordar uma vida passada, a sua morte lá, e ir para o
Umbral e o terapeuta não perceber e encerrar a regressão,
deixando a pessoa sintonizada lá. Outro risco é, ao final da
regressão, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, cansaço,
frio, tristeza, e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou
“limpeza” e a pessoa está indo para outra vida passada onde
estava assim, e ficar lá sintonizada. Para nós, a regressão só
termina quando a pessoa recordou a vida passada em que
estava, recordou a sua morte, o seu desencarne, a subida
para o Mundo Espiritual, a sua estadia lá até que tenham
desaparecido todas as ressonâncias da encarnação anterior,
sejam psicológicas, sejam físicas.
3. Riscos do ponto de vista psicológico: são os casos das
regressões em que a pessoa acessa informações que não
deveria acessar, que seus Mentores Espirituais não gostariam
que acessassem, mas, pelo seu estrito respeito ao Livre
Arbítrio, permitem que seja acessado. Por exemplo: um pai,
preocupado com o fato de um de seus filhos parecer odiá-lo,
procura um terapeuta de regressão que comanda a Terapia,
que atende os desejos e os anseios de seus pacientes, e é
incentivado a encontrar em outra encarnação um fato que
explique isso. O pai pode encontrar uma situação em que
matou seu filho, ou seu filho era um mulher e foi por ele
estuprada, etc. Imaginem como fica esse pai? Ou, o oposto, o
filho procura um terapeuta que trabalha assim, sem respeitar
a Lei do Esquecimento, e encontra em seu passado uma
dessas situações. Como fica a sua mágoa, a sua raiva, em
relação ao seu pai? Isso é um grande mal do ponto de vista
psicológico e um grave equívoco, também do ponto de vista
ético (veja adiante). A maioria dos terapeutas no Brasil e no
mundo não trabalha assim, mas, infelizmente, alguns o fazem.
4. Riscos do ponto de vista ético: nesse grupo enquadram-se
as regressões que promovem o reconhecimento de pessoas,
acreditando que essa informação será importante para seu
processo terapêutico, e é uma grave infração à Lei do
Esquecimento. Uma grande parcela dos terapeutas de
regressão no Brasil são espíritas, mas alguns incentivam o
reconhecimento, infringindo essa Lei. Outro risco desse mau
proceder é a pessoa “reconhecer” alguém e estar enganada,
ou seja, acreditar que quem lhe matou naquela vida é seu pai
atual e não foi, que quem lhe estuprou lá é seu ex-marido e
não foi, etc. Outro risco ético é o terapeuta ter o comando e
atender o desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o
próprio terapeuta decidir o que a pessoa deve acessar: em
ambos os casos pode não ser o desejo do Mentor Espiritual
da pessoa, a situação que a pessoa acessará não era
permitido karmicamente, e isso trará prejuízos para a pessoa
e para o terapeuta. E esse terá de responder por isso mais
tarde. O Mentor Espiritual da pessoa permite isso, baseado na
Lei do Livre Arbítrio, a pessoa e o terapeuta têm o direito de
abrir o passado, acessar qualquer vida, identificar pessoas lá,
mas todas essas infrações ficam registradas no nosso Livro
Kármico e terão de ser enfrentadas mais tarde, nessa vida
mesmo, quando chegarmos ao Mundo Espiritual, e nos
chamarem para uma reuniãozinha, ou nas próximas
encarnações.
UMA VISÃO ESPIRITUAL DAS FOBIAS, DO
TRANSTORNO DO PÂNICO, DA DEPRESSÃO SEVERA,
DAS DORES CRÔNICAS, ETC.
Atualmente, surge uma visão a respeito das fobias, do pânico,
da depressão severa, das dores crônicas, etc., bem diferente da
visão tradicional, de que são doenças, patologias, transtornos,
enfim, algo ruim. Essa nova visão enxerga como uma tentativa do
nosso Espírito de "botar para fora" situações traumáticas de outras
encarnações, em sua tentativa de limpar-se, de purificar-se e, para
isso, precisa libertar-se de tudo o que adquiriu enquanto aqui na
Terra, e essas "poluições" que jazem escondidas dentro do
Inconsciente, precisam ser, então, exoneradas.
Todos nós trazemos em nosso Espírito traumas, medos,
tristezas, dores, etc., do nosso passado, de outros séculos, e isso
jaz escondido em nosso Inconsciente. São “impurezas” que
necessitam ser eliminadas para que nosso Espírito vá se “limpando”
disso, na sua busca da purificação. Quando chega o momento de
nos libertarmos dessas situações, elas começam a aproximar-se da
linha divisória que separa o Inconsciente do Consciente, querendo
aflorar, necessitando sair lá de dentro, para nos libertarmos delas. A
pessoa começa, então, a sentir os sintomas que vêm lá de dentro
do seu Inconsciente, o medo, a angústia, a tristeza, a solidão, a dor,
e a isso chama-se Fobia, Transtorno do Pânico, Depressão severa,
e muitas dores físicas crônicas sem diagnóstico firmado e sem
tratamento, que são também isso.
Por não lidarem com a Reencarnação, os psicólogos, os
médicos e os psiquiatras iniciam uma busca de onde vêm esses
sintomas, na infância ou no passado recente do seu paciente
geralmente infrutífera, e o tratamento é constituído de sessões de
terapia, de técnicas específicas e de medicamentos químicos, que
frequentemente aliviam os sintomas, melhoram a vida das pessoas,
mas raramente promovem uma cura real. Tudo aquilo continua lá
dentro, querendo sair, e não consegue sozinho, necessita que
alguém ajude a abrir a porta do porão para que possam sair. Nós,
que lidamos com a Regressão e que acreditamos na
Reencarnação, sabemos que a origem desses sintomas, em sua
imensa maioria, está em nossas encarnações passadas e se uma
situação traumática do passado quer sair de dentro do Inconsciente,
isso é ruim ou bom? É ruim no que a pessoa sente mas é
potencialmente bom, se aquilo que quer sair, quer exonerar-se,
alcance esse objetivo, se a tentativa de eliminação for alcançada. O
que nós, terapeutas, devemos fazer então? Ajudar o Espírito a
realizar essa tarefa, ajudá-lo a libertar-se daquilo, a libertar-se
daquele fardo centenário ou milenar. Devemos abrir a porta do
porão e deixar tudo aquilo sair.
As pessoas que sentem esses sintomas estão tendo a
oportunidade de poderem, finalmente, libertar-se dessas situações
traumáticas, desses medos, dessas angústias, dessas dores, mas
para que isso aconteça é necessário que profissionais sérios,
competentes e responsáveis abram o seu Inconsciente e permitam
que elas saiam lá de dentro, que sejam exoneradas. As pessoas
sofredoras das fobias, do pânico, da depressão severa, das dores
crônicas, etc., podem aproveitar a oportunidade para libertarem-se
dessas situações do seu passado, não com medicamentos
paliativos, que baixam a sua adrenalina e sua dopamina e elevam a
sua serotonina, mas com a exoneração do material psicopatogênico
que quer sair. O Espírito quer libertar-se daquilo? Nós auxiliamos.
Somos aliados da Natureza, e a ajudamos a fazer o que ela quer
fazer: uma Cura verdadeira.
REGRESSÃO EM CRIANÇAS
A regressão em crianças pode ser feita de duas maneiras:
1. Presencial – nesse caso, dependendo da idade e da
disposição da criança, pode ser feita da maneira tradicional,
ou seja, deitada, com a mãe ou o pai presente ou algum
familiar em quem ela confie e com o qual sinta segurança
(acima de 8 anos, em média), pode ser feita sentada numa
cadeirinha numa mesinha com papéis e lápis de cor
(regressão com desenho) ou sentada no chão com o
terapeuta (entre 5 e 8 anos, em média). A maneira pode
adaptar-se à criança, sua idade, disposição, adaptar-se à
maneira como seja melhor para ela, mas a técnica é sempre a
mesma, ou seja, a recordação deve terminar quando ela
relatou a sua morte, o seu desencarne na encarnação
acessada, recordou que subiu para o Mundo Espiritual
naquela ocasião, até afirmar que está sentindo-se muito bem.
Se a criança não chegar em sua recordação até o Ponto
Ótimo, pelo menos desligou-se da situação traumática à qual
estava sintonizada e de onde vinha medo, fobia, pânico,
tristeza, sentimento de rejeição, asma, etc.
2. À distância – regressão feita com ela ausente, através de sua
mãe, o seu pai ou algum familiar da criança ou alguém das
nossas equipes de Regressão à Distância gratuitos. Nesse
caso pedimos autorização para os seus Mentores Espirituais
para que seja feita essa recordação e desligamento do
passado. A técnica e o final da recordação é sempre pelo
Método ABPR.
Na regressão presencial, o terapeuta após cativar a criança,
colocá-la à vontade, sem pressa, pode falar palavras como: Ou:
“Fulano(a), quer me contar uma história? Como se fosse outra
pessoa... em uma outra época...” ou “Fulano(a), quer me contar
uma história como se fosse de uma outra vida, de uma outra época,
numa época antiga...” e aguarda... ou: “Fulano(a), quer desenhar?
Vamos sentar aqui... quer fazer um desenho? De uma outra
pessoa... numa outra época...”
A regressão em crianças é realizada em casos de timidez
extrema, medos, fobia, pânico, tristeza, tendência de magoar-se
facilmente, de sentir-se rejeitada, em casos de asma, de enxaqueca
ou outras doenças ou transtornos de tendência crônica que ela
apresente.
A Regressão em crianças visa basicamente o mesmo da
Regressão em adolescentes ou adultos:
• O desligamento de situações de outras encarnações
• O aspecto consciencial
O desligamento é realizado pelo Método ABPR. A
conscientização é muito importante para que os pais da criança
possam saber algumas características congênitas de sua
personalidade que ela já apresentava nas encarnações acessadas,
como uma forte tendência de magoar-se, de sentir-se rejeitada, de
isolar-se, de sentir raiva, de ser autoritária, de achar-se menos que
os outros, de insegurança, etc., e outras informações a respeito
dela que os Mentores queiram mostrar. Essas conversas não são
feitas com a criança ou com ela presente, devem ser realizadas
com seus pais ou responsáveis, em uma consulta dedicada a isso.
A Regressão em crianças não é rica em detalhes como na
regressão em adolescentes ou adultos, e pode durar 15 ou 20
minutos e ela não querer mais ver ou falar nada. O terapeuta deve
tentar que a recordação continue até ela chegar ao Mundo
Espiritual que geralmente a criança fala que é o “céu”. A criança é
muito direta, fala de situações do passado de forma mais tranqüila
do que numa regressão em pessoas mais velhas, e não refere
sofrimento. O Mundo Espiritual faz com que ela recorde de traumas,
desligue-se deles mas sem sofrer vendo essas situações. Ao
recordar que chegou no Mundo Espiritual ela é muito lúdica, fala em
Deus, em Jesus, em Anjos, de uma maneira muito simples.
Algumas vezes, o terapeuta pode sentir a necessidade de
realizar uma Regressão na mãe ou no pai da criança para colaborar
numa situação familiar, mas como sempre deve imperar a Ética da
Regressão pelo Método ABPR, com os Mentores dirigindo
totalmente a regressão, mostrando o que deve ser evidenciado, e
nunca incentivarmos o reconhecimento de pessoas no passado.
REGRESSÃO À DISTÂNCIA
Pode-se realizar uma Regressão à distância em uma pessoa
que esteja impossibilitada de comparecer ao consultório, que resida
em outro país, que esteja doente, ou hospitalizado, que seja usuário
de substâncias e não quer vir a tratamento, que não consiga
regredir por inquietude ou impaciência ou não consiga abrir mão do
comando, que tenha um medo inconsciente de ver o seu passado, e
outros motivos.
A Regressão à distância é feita com o auxílio de um familiar
que tenha uma boa afinidade com a pessoa (sua mãe, seu pai, um
filho), ou algum amigo(a), ou algum colega, ou alguém de uma de
nossas equipes de Regressão à Distância gratuitos. Pede-se
autorização aos Mentores Espirituais da pessoa que queremos
ajudar, iniciamos a regressão pelo Método ABPR: o relaxamento do
corpo físico e a elevação da frequência, sem conduzirmos a
recordação. Quando a pessoa que está realizando a Regressão à
Distância começa a relatar o que acessou, o procedimento é similar
à regressão direta.
Mas é importante que fique claro que a Regressão à distância
nunca é superior à regressão vivencial no aspecto consciencial, e o
seu uso nunca deverá generalizar-se pois o ideal é que a própria
pessoa vivencie o seu passado, recorde ela mesmo o que lá
aconteceu, a sua chegada ao Plano Astral, o que lá aprendeu, do
que lá se arrependeu, o que entendeu, etc. A Regressão à distância
é para apenas para casos em que a regressão vivencial não seja
possível. Com a banalização da Regressão à distância, corre-se o
risco do psicoterapeuta ficar preguiçoso, não esforçar-se
devidamente na utilização das Táticas para a regressão, desistir
facilmente se a regressão de uma pessoa não avança, intensificar
sua ansiedade ou impaciência e, ao menor sinal de que uma
regressão vai demorar, ou que a pessoa demonstre uma dificuldade
ou bloqueio para regredir, já decida que ela não regride e indique a
Regressão à distância. Outro risco da banalização da Regressão à
Distância é abusar das pessoas que prestam-se a colaborar com
esse procedimento.
Pode-se questionar a utilização da Regressão à Distância, se
isso não significaria que o Mundo Espiritual entende que não existe
o merecimento, não está na hora, etc., se isso não seria uma
infração à Lei do Esquecimento? Pelo Método ABPR, se não houver
autorização, se não houver merecimento, se não estiver na hora,
ela não acontecerá, se acontecer é porque foi autorizado. Por isso é
importante sempre seguirmos a Ética como é ensinada no Curso de
Formação, ela é a salvaguarda para que o psicoterapeuta não
infrinja nenhuma Lei Divina, o que pode acontecer quando a
Regressão é comandada pelo próprio terapeuta.
A Regressão à Distância pode ser feita com a pessoa
presente ou ausente.
1. Regressão à Distância com a pessoa presente
Nesse caso, a pessoa que não conseguiu regredir ou que
apresenta alguma contra-indicação física para isso, está presente,
sentada em um sofá, há 1 ou 2 metros da pessoa que irá, se for
autorizado pelos seus Mentores, a entrar em sua memória e
acessar uma ou mais encarnações passadas suas, para o
entendimento e o desligamento do que for decidido por Eles. Ela
deve ser orientada a ir antes ao banheiro e desligar seu aparelho
celular (o mesmo para a pessoa que irá fazer a regressão) e
permanecer em absoluto silêncio durante toda a sessão. Se a
regressão é feita em nosso consultório com apenas essas 2
pessoas presentes, e a pessoa que está recebendo o benefício der
sinais de que está regredindo, devemos ver qual das duas deve
interromper a recordação e levar a outra até o final e depois retomar
a que foi interrompida. Se a regressão é feita em um Grupo de
Regressão à Distância, um psicoterapeuta deve cuidar de uma
pessoa e outro cuidar da outra.
Pode acontecer do Inconsciente da pessoa que está
recebendo o benefício interferir na recordação da que está deitada
regredindo por ela, nesse caso, deve-se agir com mais energia,
incentivar mais a recordação, usando as Táticas adequadas para
isso.
Ao final da sessão, deve-se proceder a Conversa Pós-
Regressão, cuidando para que a pessoa que regrediu não infrinja a
Lei do Esquecimento, falando de coisas a mais do que não havia
referido durante a regressão, principalmente de identificação de
pessoas, e cuidando para que a ansiedade da pessoa beneficiada
não atropele a conversa. Devemos manter a calma e o comando
para que a conversa flua como deve ser, como um conteúdo
psicoterapêutico, evitando falatório inconsequente entre ambas
(principalmente se for um parente ou amigo(a) indicado pela pessoa
para fazer a regressão à distância, se for um colega nosso que está
colaborando, esse risco está minimizado).
2. Regressão à Distância com a pessoa ausente
Esse tipo de regressão ocorre quando a pessoa a ser
beneficiada reside em um lugar distante ou não tem condições de
comparecer à sessão ou não acredita em Reencarnação ou está
internada em um hospital, presa em um Presídio ou é alcoolista ou
drogadicta e recusa-se a ser ajudada, etc.
O benefício, nesse caso, é principalmente o do desligamento
pois o benefício consciencial é prejudicado, mesmo que a pessoa
seja informada do que foi acessado, onde ela estava sintonizada,
como foram as vidas passadas disponibilizadas pelos seus
Mentores, etc. Por isso, esse procedimento deve ficar restrito aos
critérios impossibilitadores da regressão presencial, que é
imensamente superior a qualquer regressão à distância, sob todos
os pontos de vista.
NORMAS ÉTICAS PARA A REGRESSÃO À DISTÂNCIA
Do mesmo modo que na Regressão Presencial, em que o comando
deve ser, obrigatoriamente, dos Mentores Espirituais, na Regressão à Distância
deve acontecer a mesma coisa. Preocupados com a generalização da
Regressão à Distância nos Cursos e nos consultórios, temerosos com a
banalização dessa alternativa à Regressão Presencial (pois é isso que a
Regressão à Distância deve ser, uma alternativa, nunca um procedimento
preferencial) elaboramos as Normas Éticas com os critérios que devem nortear
a Regressão à Distância. São eles:
COM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS)
* Em crianças – deve haver o pedido e a autorização verbal dos pais ou dos
responsáveis pela criança, quando é ainda muito pequena (2 ou 3 anos) para
submeter-se a uma Regressão ou quando os pais não querem que ela
submeta-se a esse procedimento. É realizada:
a) No consultório do psicoterapeuta reencarnacionista, em um dos pais ou
outro familiar ou alguma pessoa indicada por eles ou indicada por nós.
b) Em uma aula do Curso de Formação.
Obs. – Em ambos os casos os pais ou o responsável devem ser avisados com
antecedência para que permaneçam em sua casa em sintonia com o trabalho
realizado.
* Em adolescentes e adultos – deve haver o pedido e a autorização verbal da
pessoa. A Regressão à Distância pode ser realizada por um psicoterapeuta
reencarnacionista em seu consultório ou em uma aula do Curso de Formação,
sendo necessário uma pessoa para deitar e realizar a Regressão e um
psicoterapeuta reencarnacionista para auxiliar os Mentores. Também pode ser
feita em um Grupo de Regressão à Distância, para o qual deve ser
encaminhado esse pedido. São Regressões indicadas para:
a) Pessoas que residem em cidades, estados ou países onde não existam
psicoterapeutas reencarnacionistas
b) Pessoas incapacitadas de passar por uma Regressão por apresentarem
alguma deficiência física ou mental, estarem hospitalizadas, em estado
grave de saúde, em doentes terminais, etc.
c) Gestantes que apresentem algum impedimento à realização da
Regressão
d) Pessoas que têm um bloqueio, consciente ou inconsciente, para
regredir (neste caso uma pessoa realiza a Regressão por ela, com o
beneficiado presente ou ausente no local).
SEM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS)
Quando não existe a vontade, o desejo e o pedido de uma pessoa de
ser beneficiada com uma Regressão à Distância, é vedado a um
psicoterapeuta reencarnacionista realizar esse procedimento em seu
consultório, em sua casa ou em uma aula do Curso de Formação, pois isso
infringe a Ética na Regressão, já que o comando estará com o psicoterapeuta
que está determinando que uma certa pessoa irá receberá esse benefício. O
caso deve ser encaminhado a um Grupo de Regressão à Distância, em que os
nomes das pessoas indicadas por amigos ou familiares farão parte de uma lista
e o Mundo Espiritual decidirá quem irá receber o benefício e quem não, ou
seja, o comando é dos Seres Espirituais.
O FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS DE REGRESSÃO À DISTÂNCIA
a) Os Grupos de Regressão à Distância devem reunir-se em dias pré-
estabelecidos, em horário rigidamente respeitado e sempre no mesmo local.
Em caso de mudança de local do Grupo, na 1ª reunião não deve ocorrer
Regressões à Distância, e sim um trabalho de concentração e sintonia com o
Mundo Espiritual, para que seja preparado o ambiente. O mesmo no caso da 1ª
reunião de um grupo novo de Regressão à Distância.
b) Os grupos não têm autorização do Mundo Espiritual para definirem
quem vai receber uma Regressão à Distância e, sim, os nomes das
pessoas devem ser anotados em um Caderno ou em um computador
(em uma pasta específica para esse trabalho) e os Mentores decidirem
quem vai receber esse benefício.
c) A pessoa que vai servir de canal para as Regressões à Distância e
quem vai trabalhar como auxiliar dos Mentores, são escolhidos
intuitivamente ou sob indicação dos Seres Espirituais.
d) As reuniões são iniciadas com uma oração de abertura, com a intenção
de estabelecer uma conexão do Grupo com o Mundo Espiritual, com os
Irmãos de Luz e com a Egrégora da Psicoterapia Reencarnacionista,
pedindo à eles a proteção e as orientações necessárias para a
realização da reunião.
e) Na sequência são citadas todas as solicitações enviadas para o Grupo
de Regressão à Distância, com um breve histórico e um pequeno
resumo da queixa. É elaborada uma Ficha para cada caso solicitado,
em que são anotados os dados pessoais da pessoa, o seu nome, data
de nascimento, idade e endereço, e o grau de relacionamento com o
solicitante. Nessa Ficha serão anotadas a síntese da(s) Regressão(ões)
realizada(s) para aquela pessoa.
f) A leitura do Manual de Regressão (Mantra):
1. Onde está escrito “Com os teus Amigos Espirituais”, lê-se: “Com os
Amigos Espirituais dos escolhidos de hoje”
2. Onde está escrito “E que te ajudem a encontrar no teu passado”, lê-se:
“E que nos ajudem a encontrar no passado dos escolhidos de hoje”
3. Onde está escrito “Fatos, situações, que você ainda esteja sintonizado,
que ainda estejam te afetando”, lê-se: “Fatos, situações, em que ainda
possa haver alguma sintonia”.
4. Onde está escrito “Para encontrarmos no teu passado”, lê-se: “Para
encontrarmos no passado dos escolhidos de hoje”.
g) Nunca solicitar para os Mentores a identificação de quem está
recebendo o benefício. O Mundo Espiritual pode informar
espontaneamente durante uma Regressão, ao final dela ou ao final da
reunião, quem foi escolhido naquela reunião.
h) Ao término, o Grupo conversa sobre as Regressões, o Grupo aproveita
a vibração espiritual vigente para uma breve meditação, seguida de
agradecimentos e uma prece final, com o encerramento dos trabalhos.
i) Se o Mundo Espiritual oportunizou a identificação de quem recebeu o
benefício da Regressão, uma pessoa do Grupo fica responsável por
entrar em contato com o solicitante, enviar um resumo do que foi
encontrado e entendido, incluindo as orientações dos Mentores. Deve
pedir para a pessoa solicitante que mantenha contato com o Grupo
para acompanhamento da evolução do caso.
OS MOTIVOS DESTAS DETERMINAÇÕES
O Mundo Espiritual deseja que os psicoterapeutas reencarnacionistas
saibam que sua preocupação em relação à Ética na Regressão à Distância
visa, principalmente preservar os próprios terapeutas:
1. De cometer sérias infrações às Leis Divinas, principalmente a Lei do
Esquecimento, com prejuízos para si e para as pessoas envolvidas
(encarnadas ou desencarnadas), o que pode exigir séculos ou milênios
para serem corrigidos.
2. Evitar que o animismo do terapeuta sobrepuje a sua Humildade,
Obediência e Submissão, com o comando do seu Ego, contrariando
totalmente a Diretriz que norteia a Regressão na Psicoterapia
Reencarnacionista.
3. Evitar que seres de pouca consciência utilizem o seu poder de sedução
e dominem o terapeuta, assumindo o comando das Regressões à
Distância, com consequências seríssimas para o terapeuta e para as
pessoas envolvidas.
A Regressão à Distância deve seguir a mesma orientação ética da
Regressão Presencial e, mesmo que não exista segurança absoluta de que
todas as Regressões à Distância são autorizadas e comandadas pelo Mundo
Espiritual (como ocorre também na Regressão Presencial), sendo seguidas
essas orientações e advertências, pelo menos, será minimizado o risco de que
as Regressões à Distância sejam comandadas pelo animismo do terapeuta ou
por seres de pouca consciência.
Deve-se evitar que a Regressão à Distância sobrepuje a Psicoterapia
Reencarnacionista, ou seja, uma técnica sobrepujando uma Doutrina. É de
fundamental importância que a Regressão seja sempre considerada uma
ferramenta PARA a Psicoterapia Reencarnacionista e NUNCA um
procedimento autônomo, desvinculado da indicação de um tratamento bem
feito com a Psicoterapia Reencarnacionista, pois enquanto uma verdadeira
Reforma Íntima pode curar o nosso passado, os meros desligamentos do
passado não colaboram muito ou, muitas vezes, em nada para a Reforma
Íntima, mais geralmente trazem apenas alívios temporários para sintomas
focais. E um excesso de foco nas Regressões à Distância pode até provocar
um malefício para a proposta de Reforma Íntima, pois meros desligamentos
sem um tratamento de vários meses com a Psicoterapia Reencarnacionista,
podem fazer com que o alívio e a melhoria sentidos por uma pessoa, façam
com que ela acomode-se, pois passa a sentir-se bem melhor, sente-se aliviada,
ficou livre de uma fobia, de um vício, de um hábito, e relega a um plano
secundário o principal em uma encarnação: a busca da evolução espiritual e a
Reforma Íntima, o que exige um tratamento longo com a Psicoterapia
Reencarnacionista.
O Mundo Espiritual respeita o Livre Arbítrio, ou seja, se uma pessoa
pede para fazerem uma Regressão à Distância porque quer melhorar uma
fobia, um pânico, uma depressão, dores crônicas, etc., o fato de solicitar isso já
traz o merecimento de receber o benefício, e geralmente é atendido. Mas e se
aqueles sintomas estavam ali para sinalizar uma necessidade de mudança, de
retificação de caminho, de alteração de certos hábitos e posturas de vida? E
com a melhora desses sintomas, ou sua cura, a pessoa sente-se muito bem e
continua sua vida, relegando a Reforma Íntima para um plano secundário, ao
contrário do que ocorreria durante um tratamento bem feito com a Psicoterapia
Reencarnacionista em que, além dos desligamentos, existe o principal, que é o
benefício consciencial, esse sim oportunizador e facilitador da Reforma Íntima?
Os Seres Espirituais nos instigam, então, a questionarmos por que Eles
permitem que uma pessoa permaneça sintonizada em situações traumáticas
do seu passado por séculos ou milênios, quando poderiam, se quisessem,
realizar os desligamentos, sem a necessidade da ajuda de um terapeuta? Eles
fazem isso quando uma pessoa realmente deseja, reza profundamente pedindo
uma cura, frequenta Centros Espiritualistas em busca de uma solução, procura
um psicoterapeuta reencarnacionista, manifesta um desejo de melhorar, de
curar-se, ou quando solicita o benefício de uma Regressão à Distância a um
Grupo especializado, e aí, então, os Mentores realizam os desligamentos.
Ou seja, uma pessoa necessita querer receber o benefício, precisa
pedir, isso é que traz o merecimento de receber a atuação dos Mentores.
Como está escrito na Bíblia: “Pedi e recebereis!”. Portanto, uma Regressão à
Distância nunca deve ser realizada sem o pedido, sem o desejo de uma
pessoa, sem um real merecimento, quando, então, com grande frequência
ocorrerá uma ação anímica do terapeuta (acreditando que o que vê ou sente é
uma vida passada da pessoa quando é uma fantasia ou uma imaginação sua)
ou o comando de seres de pouca consciência sobre a suposta regressão. E
esses, muitas vezes, ao final da Regressão simulam mensagens como se
fossem dos Mentores, mas não são, são deles próprios, e isso pode ser
identificado pela natureza vaga e genérica das orientações, proferindo palavras
doces e bonitas, mas sem maior conteúdo para aquela pessoa, dizeres que
adequam-se a todas as pessoas, como: “Procure amar”, “Desenvolva a
paciência”, “Procure estudar e esforçar-se mais”, “Perdoe!”, etc.
Os Seres Espirituais pedem aos psicoterapeutas reencarnacionistas que
evitem que o orgulho e a vaidade afetem o seu discernimento em relação à
Mensagens e Orientações que supostamente seriam de Mentores mas que,
com alguma frequência, vêm do próprio terapeuta ou originárias de seres de
pouca consciência. Recomendam o cuidado com o abuso e o excesso do gosto
por fenômenos e manifestações, muitas vezes, criadas pelo próprio terapeuta
para seu auto-engrandecimento e desejo de admiração, criando brechas por
onde penetram frequências do baixo Astral. Tudo deve ter uma medida e um
equilíbrio, nem para menos, nem para mais.
REGRESSÃO À DISTÂNCIA
APÓS REGRESSÃO PRESENCIAL
Nos casos em que a pessoa relata, na vida passada que
acessou, uma outra pessoa que lá tinha muita raiva dela, ou ficou
só, ou sentindo-se abandonada, ou que essa pessoa morreu e foi
para o Umbral, etc., podemos, após a pessoa regredida chegar ao
Ponto Ótimo, falar-lhe (sem conduzir a regressão), sem parecer que
estamos querendo que nos conte, como se fosse uma “curiosidade”
nossa, sem não poderemos estar interferindo na Lei do
Esquecimento: “E aquele homem (mulher) que ficou lá na Terra....
muito triste com sua morte (ou sentia raiva de você ou ficou
sentindo-se abandono(a) ou foi para o Umbral, etc), como será que
ficou... ”. Isso deve ser dito não de maneira questionativa,
impositiva, pois a pessoa poderá, sob esse comando, acessar a
situação e nos relatar e isso não ser autorizado. Os Seres
Espirituais superiores respeitam totalmente o Livre Arbítrio, então se
o terapeuta conduzir a regressão para algo, mesmo não sendo
autorizado ou desejado pelos Mentores, isso poderá acontecer.)
Deve ser dito como se estivéssemos nos questionando, de
maneira aparentemente casual... Perguntar sem perguntar... Se o
Mentor daquela outra pessoa autorizar, a pessoa em regressão
entrará na memória dela e começará a recordar o que aconteceu
com ela depois, e então devemos levar a recordação até o Ponto
Ótimo. É uma maneira de beneficiar outra pessoa à distância.
Se após falarmos, a pessoa permanecer em silêncio, ou
disser que não sabe, não devemos insistir senão estaremos
infringindo a Lei do Esquecimento.
Um exemplo: uma pessoa recordou que morreu e subiu para
o Mundo Espiritual, e depois de um tempo lá em cima, quando já
estava muito bem, referiu que a sua filha lá na Terra estava com
muita raiva dele. Foi “perguntado sem perguntar” a ele: “Como será
que ela ficou... lá na Terra... sentindo essa raiva...”. Ele entrou na
memória dela e começou a contar com foi o final da vida dela, que
ela morreu, foi para o Umbral com muita raiva dele, depois de muito
tempo foi resgatada, subiu para o Mundo Espiritual, lá chegou ainda
com raiva, queria agredi-lo, mas depois, com o tempo, tratamento e
estudo, foi acalmando-se, vendo as coisas de maneira diferente,
começando a aproximar-se dele, até que depois de um tempo,
estavam se dando muito bem, com bastante carinho entre eles.
Como ambos estavam muito bem, a sessão foi sendo encerrada.
Após o retorno, ele referiu que aquela filha era hoje a sua ex-
esposa, que sente muita raiva dele. Na próxima consulta,
questionado como ele estava e se havia encontrado a sua ex-
esposa, sua resposta foi que estava sentindo-se muito bem e ela
estava muito mais calma e muito melhor com ele... Ou seja, ambos
foram beneficiados com aquela Regressão: ele, presencialmente,
ela à distância.
Atenção: não provocar Regressão à Distância após
Regressão presencial como regra geral, perguntando quem era
aquele pai, aquele filho, aquela esposa, etc., pois isso é uma
infração à Lei do Esquecimento, uma interferência do terapeuta no
comando dos Mentores. Esse procedimento ocorre de vez em
quando, e nota-se que os Mentores querem que alguém seja
beneficiado à distância, pois a pessoa regredida começa a falar
espontaneamente de alguém que ficou lá na Terra, alguém que
estava encarnado e foi para o Umbral, etc. É a “dica” para
“perguntarmos sem perguntar” sobre aquela pessoa.
MANUAL DE CUIDADOS
PARA A REGRESSÃO
O ambiente, o local onde a pessoa vai ficar, a postura do
auxiliar do Mentor, a leitura do Manual e a utilização da música
exigem algumas técnicas e conhecimentos, entre eles:
1. O ambiente deve ser o mais silencioso possível
2. A pessoa deve estar confortavelmente instalada, de
preferência deitada em uma cama ou maca grande e larga,
para que caibam os seus pés e para que possa soltar os
braços relaxadamente. O auxiliar do Mentor também deve
estar confortavelmente instalado para não cansar ou sentir
dores durante a regressão, que o faça ter necessidade de
mover-se, movimentar-se, prejudicando a sua concentração, e
atrapalhando a pessoa
3. O travesseiro da pessoa deve ser confortável (algumas vezes
a pessoa prefere um travesseiro mais alto ou dois, mais macio
ou mais duro) e um cobertor para dias frios.
4. Nos dias de verão, o ambiente deve estar agradavelmente
resfriado, mas cuidar para que o ar condicionado ou o
ventilador não sejam barulhentos
5. O aparelho de som não deve estar próximo aos ouvidos da
pessoa para não correr o risco do som ficar muito alto
6. A leitura do relaxamento e da elevação da freqüência deve ser
realizada em consonância com a música, nem mais rápida
nem mais lentamente, pois a pessoa, no momento da
regressão, escuta duas coisas: a voz do auxiliar do Mentor e a
música e ambas devem estar em sincronia.
7. A voz não deve ser muito alta (para não atrapalhar o
relaxamento da pessoa) nem muito baixa (para não provocar
uma necessidade dela de esforçar-se para ouvir)
8. Deve-se ter calma e dar um tempo entre uma frase e outra
(pontinhos) e sempre elevar a entonação ao final de cada
frase, para auxiliar na elevação da freqüência da pessoa. Dar
uma “puxadinha” na palavra ao final de cada frase, ou mesmo
em algumas palavras durante a frase. Nunca baixar a
entonação ao final de uma frase. Deve-se acentuar a sílaba
tônica da palavra final (por exemplo: para o mundo
espirituaaal, como se fosse dormiiir, o teu rooosto, subiiindo,
podes ultrapassar essa peeeça, para o infiniiito, etc.
9. Não se deve ler uma frase pela metade, por exemplo: relaxa
bem .................. o teu rosto............. ou: e podes
ultrapassar .............. essa peça ................... Deve-se dizer a
frase inteira: relaxa bem o teu rooosto.......... E podes
ultrapassar essa peeeça........ Se falar uma frase pelo meio, a
pessoa pode ficar esperando o que vem a seguir, e isso
atrapalhar seu relaxamento.
10. O auxiliar do Mentor não deve ficar muito longe da
pessoa (para não provocar uma sensação de desamparo
nela) nem próxima demais (para não provocar um certo
constrangimento)
11. O auxiliar do Mentor deve ter cuidado com seu hálito
para evitar que um possível mau odor atrapalhe a regressão.
Lembrar de escovar os dentes após a refeição café da manhã
ou almoço), principalmente se comeu cebola, alho ou outros
alimentos que afetem o seu hálito. Se tem algum problema
dentário ou gástrico que afeta o seu hálito, deve tomar as
providências necessárias para sanar esse problema. Muitas
vezes, a pessoa com mau hálito não sabe que apresenta esse
desconforto, alguém deve alertá-lo quanto a isso. Se o
psicoterapeuta reencarnacionista ainda fuma, ter o cuidado
para que sua roupa, cabelo ou dedos não estejam
impregnados do cheiro de cigarro e procurar livrar-se desse
vício o mais rápido possível
12. O auxiliar do Mentor não deve fazer nenhum ruído,
como fungar, pigarrear, tossir, espirrar, cruzar e descruzar as
pernas no caso da sua roupa fazer barulho, e aprender a
manusear o Manual sem fazer ruído ao virar as páginas.
13. O auxiliar do Mentor e a pessoa devem ir ao banheiro
antes da sessão
14. O celular de ambos deve estar desligado ou no modo
silencioso
15. Deve-se ter cuidado com a campainha da porta para
não ser muito alta
16. Deve-se ter cuidado com o barulho das pessoas na sala
de espera, solicitando e colocando avisos de que desliguem
os seus celulares e evitem conversar em voz alta
17. A música não é um fundo musical, ela é um elemento
importante durante a regressão. Pode-se usar o Cd oficial de
Regressão da ABPR ou cada psicoterapeuta
reencarnacionista confeccionar ou adquirir o seu próprio Cd,
mas deve-se ter em mente que a 1ª faixa é uma música que
serve para relaxamento, a 2ª é uma música para a elevação
da frequência, a 3ª é para quando a regressão já começou,
etc. Deve-se conhecer bem o Cd para saber utilizar uma
música para quando a pessoa está em uma situação difícil e
traumática, uma música para quando está recordando que a
situação está melhorando, uma música para quando chega
alguma ajuda para ela, uma música para quando recorda que
chegou ao Mundo Espiritual, etc.
18. Nas fases iniciais da Regressão (relaxamento e
elevação da frequência), o auxiliar do Mentor deve praticar o
que está falando para a pessoa, ou seja, durante a sintonia
com os Mentores, deve sintonizar-se também, durante o
relaxamento, deve relaxar também, durante a elevação da
frequência, deve elevar a sua também, para evitar que a sua
fala diga uma coisa e a entonação da voz transmita outra.
19. A maneira de falar deve ser um pouco “hipnótica”, para
que a pessoa “vá indo” pela leitura e não de uma maneira
dura, fria e impessoal, mas também não “religiosa” demais,
muito afetada.
20. Durante a regressão propriamente dita, lembrar que
cada interferência verbal, trás a pessoa de volta para cá,
prejudicando a regressão. Por isso, deve-se evitar falar “Sim”,
“Continua”, “E depois?” desnecessariamente, e sim apenas
quando é necessário.
21. A maneira do auxiliar falar durante as situações da
regressão devem ser compatíveis com o momento, ou seja,
mais tensa quando é uma situação de tensão, mais baixa
quando é uma situação, por exemplo, de tristeza, abandono,
solidão, mais alegre e entusiasmada (sem exagero) quando é
uma situação de melhoria do que está acontecendo ou
subindo para o Mundo Espiritual ou encontrando algum
parente desencarnado ou um Mentor Espiritual, etc.
22. Ao final da regressão (após todos os cuidados referidos
mais adiante), devemos ser calmos, gentis, delicados,
lembrando que ela está retornando de recordação de
vivências traumáticas e voltando da recordação de quando
estava no Mundo Espiritual, ou seja, “mexida” e tranquilizada.
Evitar manifestações de alegria excessiva, muitos sorrisos e
abraços afetuosos demais, respeitar a individualidade da
pessoa, respeitar o seu momento.
23.Todos os demais cuidados, atenções e maneira de portar-se
e lidar com as diversas situações, desde o relaxamento até o
retorno da pessoa, está no Manual e nas Táticas para a
Regressão.

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  • 1. MÓDULO 2 A REGRESSÃO TERAPÊUTICA Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico, baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa ou de outras encarnações. Cada terapeuta de regressão tem a sua concepção e seus objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar com o passado. Não fazemos a pessoa recordar apenas até o final do trauma, isso faz com que ele melhore bastante, mas pode ficar sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de regressão, a pessoa regredida recorda desde o fato traumático até o seu final, continua recordando até a sua morte, o seu desencarne, recorda ter subido para o Plano Astral, até tudo ter passado e referir estar sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa regressão, a pessoa recorda uma encarnação passada e o período inter-vidas subsequente. A recordação vai desde o trauma até o desencarne, e a pessoa é incentivada a continuar contando, a sua subida para o Astral, até chegar lá e, muitas vezes, isso ainda não é suficiente, pois mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc. Então, incentivamos a continuar relatando, até nos mostrar que, lá no período inter-vidas, está melhorando, melhorando, tudo vai passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele sentimento de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou, que está sentindo-se muito bem. Aí vamos preparando o final da sessão, dizemos a ela, por exemplo, que então pode relaxar, que está bem, que ela pode acessar outra situação do seu passado ou receber alguma orientação, alguma instrução, dos seus Mentores, aguardamos alguns minutos para termos certeza que está sintonizada no Astral, se notarmos ou ela referir que acessou outra vida passada, a regressão continua. Se receber uma orientação, uma instrução, pode nos relatar ou guardar para si. Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa ainda ficou sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o desencarne naquela vida e incentivar a continuação do relato, nos contando o que acontece... após sair do corpo... para onde vai... agora que é um Espírito... que pode subir... o que acontece? Escutamos relatos maravilhosos da subida, do Plano Astral, e ela ficará sintonizada num momento bom, de libertação, e não logo após o trauma quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc.
  • 2. Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias encontram-se em nossos corpos sutis e então incentivamos um relaxamento profundo na pessoa que vai regredir, para não sentir tanto o seu corpo físico, e em seguida incentivamos uma elevação de sua frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu passado. O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em volume médio, sentamos ao seu lado e vamos falando devagar, com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o relaxamento, solta teu corpo aí no colchão... relaxa a testa... os olhos... a boca... o queixo... todo teu corpo... como se fosse dormir... como se teu corpo fosse desaparecendo... e vamos entrando em sintonia com nossos Amigos Espirituais... com os teus Amigos Espirituais... pedindo a eles que estejam conosco... que te ajudem a encontrar no teu passado... nas tuas memórias... fatos que ainda estejas sintonizado... etc., etc. Depois que percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a elevação de sua freqüência: Então vai subindo.......... subindo......... crescendo, te expandindo.......... te sente crescendo....... como um balão que vai inchando......... que vai inflando........... expandindo......... ocupando essa peça toda........ subindo........... crescendo........ te expandindo... e podes ultrapassar essa peça... ir para o céu......... para o infinito........... subindo........... subindo............ crescendo..........., etc. Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação passada. Devido ao incentivo à elevação da freqüência, à expansão da Consciência, a ocorrência de vivências no Plano Astral e o encontro com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc., é muito grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a “subida”, a chegada ao Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza, as pessoas de roupas claras, os Hospitais, as Escolas, os grupos de estudo, etc., e os relatos são extremamente semelhantes aos encontrados nos livros espíritas sobre o assunto. Falam nas colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por seus habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os Ministérios, os planejamentos das encarnações, etc. Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma imaginação real, uma realidade ilusória, para que não nos sintamos perdidos lá em cima, flutuando, sem um referencial, a nossa mente cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui da Terra, e então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas, pessoas vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas na verdade
  • 3. podem ser criações da nossa mente para que possamos lá, nos sentir referenciados. E os Seres Superiores quando enviam orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem isso também, para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida... Ao chegarmos lá em cima e quando estamos lá, realmente vemos e vivenciamos essa realidade, mas, talvez, ela não seja realmente real e sim imaginada e criada por nós. Ou, talvez, exista tudo isso mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores que lá habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade, semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais amparados pela realidade similar a que deixamos aqui. Mas, de qualquer maneira, os relatos, as descrições, das pessoas em regressão, desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos livros espíritas. O período intra-uterino, os relatos a respeito dos pais, o que eles falam, sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o nascimento, a vontade de nascer logo, muitas vezes, a vontade de não nascer, um suicídio intra-uterino, em que uma pessoa regredida dizia que não estava mais aguentando saber que seu futuro pai era um antigo inimigo do seu passado transpessoal, que iria sair dali a qualquer preço, e realmente saiu, “morreu” e retornou ao Plano Astral. Uma pessoa que disse que não iria nascer e sentou. Uma pessoa virou de costas e nasceu de nádegas. Enfim, são muitos os relatos da fase em que estamos dentro do útero materno, mostrando que já temos pensamentos e sentimentos enquanto estamos formando o nosso novo veículo físico. Na verdade, lá dentro do útero está um Espírito de dezenas ou centenas de milhares de anos formando um novo corpo, e que, portanto, já pensa, já sente, e tudo isso que vivencia nessa época vai permanecer dentro do seu Inconsciente, sejam boas situações, sejam más, seja alegria, seja tristeza, seja segurança, seja medo, etc. Podemos, então, perceber, que o material a investigar no Inconsciente é da maior importância, e a sua exteriorização, essa “limpeza” promovida pela regressão pode ter um valor terapêutico da maior importância. A busca da evolução é de todos nós, mas o trabalho é individual, pois cada um veio melhorar características suas e elas já manifestam-se desde a infância. A Psicologia tradicional, que inicia na infância, não é a mais adequada para nós, reencarnacionistas, pois não responde as nossas perguntas, trabalha com uma premissa equivocada, que é a formação da personalidade, e com isso cria a figura da vítima e dos vilões. O nosso Espírito (Consciência) já animou inúmeros corpos, inúmeras personas, em
  • 4. inúmeras encarnações passadas, e em todas elas nós tínhamos uma personalidade. Nós não formamos nossa personalidade na infância, nós mostramos, desde o início aqui, quem e como somos, e os nossos pais, nosso meio ambiente e os fatos da infância e da vida, tendem a agravar ou a melhorar nossas características, tanto positivas como negativas. Na verdade, somos a continuação do nosso passado, e em nossa busca de evolução e crescimento espiritual (consciencial), o retorno para a Perfeição, necessitamos viver algum tempo, de vez em quando, em um lugar inferior e imperfeito, onde as nossas próprias inferioridades e imperfeições virão à tona. E onde é esse lugar para nós? É aqui e então aqui estamos. Para pagar, para sofrer? Não, para nos purificarmos, para nos libertarmos do “excesso de peso” que nos prende à força gravitacional desse planeta pesado e do Plano Astral desse planeta. Precisamos nos tornar mais “leves”, e isso só pode ocorrer se nos livrarmos das inferioridades que nos mantêm presos aqui, dos “pesos”, e é esse o trabalho que deve ser feito, e tem que ser feito aqui, pois é aqui que estamos. E quem deve, ou precisa, submeter-se a uma regressão ao seu passado? Os terapeutas de regressão costumam recomendar regressão nas pessoas que têm medos, fobias, pânico, depressão, etc., mas nós não somos terapeutas de regressão e sim psicoterapeutas reencarnacionistas que utilizam a regressão, e então todas as pessoas que nos procuram para tratamento, submetem-se à recordação de algumas de suas encarnações passadas, pois assim perceberão que têm sido como são atualmente nas suas últimas encarnações, encontrarão a sua Personalidade Congênita e, nela, a sua proposta de Reforma Íntima. Nós precisamos que os Mentores das pessoas em tratamento mostrem para elas e para nós algumas encarnações passadas suas, eles nos dão a “pista” por onde deve seguir o tratamento de Reforma Íntima. Se mostram vidas passadas de tristeza, a Reforma Íntima é da tristeza, se mostram vidas de solidão, é de solidão, se mostram de orgulho, é de orgulho, e assim por diante. Mas, na verdade, os Mentores vão “descascando”, mostrando as encarnações passadas em que existia a inferioridade espiritual que ainda existe hoje, mas aos poucos, novidades vão ocorrendo, novas revelações, novos insights, as pessoas vão se descobrindo, nós vamos acompanhando essas “sessões de Telão”, vamos conversando sobre isso nas conversas pós-regressão, nas consultas, novas regressões vão acontecendo, novas descobertas, é uma verdadeira investigação do passado, do que jaz oculto dentro
  • 5. do Inconsciente. É tudo muito simples e muito profundo ao mesmo tempo. As sessões duram, em geral, cerca de 1h a 1:30h, e nelas a pessoa revive fatos traumáticos de uma, duas ou mais encarnações passadas, além dos períodos inter-vidas, onde acessa muitas informações importantíssimas para o seu real aproveitamento da atual encarnação. Pela herança católico-judaica em que estamos imersos, nos acostumamos a pensar que os nossos defeitos são apenas o que faz mal para os outros, mas isso não é bem assim. Na verdade, na busca do nosso retorno à Perfeição, qualquer característica nossa que não seja perfeita, é imperfeita, e então necessitamos curar não só o egoísmo, a agressividade, o autoritarismo, o materialismo, etc., mas também a timidez, o medo, a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc. Algumas pessoas tentam realizar uma regressão sozinhas, sem acompanhamento de um terapeuta especializado, mas ao ver- se sendo queimada numa fogueira, ou sendo enforcada, guilhotinada, etc., conseguirá manter-se até o fim, até o desencarne, até subir para o Plano Astral, que é o que lhe libertará do trauma daquela situação? É necessário ir para a situação e sair dela, pois se a pessoa for para uma situação traumática do seu passado e, com o susto, voltar, estará reforçando ainda mais a sintonia, o que, obviamente, é contra-indicado pois reforçará o que deve curar. Uma pessoa que dizia sentir-se presa, que “não andava”, não ia pra frente, regrediu a uma vida passada, em que era uma menina paralítica numa cama. Uma pessoa rotulada como esquizofrênica, há mais de 15 anos sendo internada e tomando anti-psicóticos, que ouvia vozes que diziam que ela estava podre, que cheirava mal, viu- se numa vida passada isolada por sua família em um quarto com uma doença horrível de pele e lá no seu quartinho ela dizia que ouvia as pessoas comentando que ela estava podre, que cheirava mal! Uma pessoa rotulada de paranoico, pois sentia-se perseguido, referiu uma vida passada em que estava sendo perseguido por soldados inimigos. Pode-se, então, perceber que estamos falando da Psiquiatria do futuro, quando a Reencarnação irá ingressar na Psiquiatria, e esse é um dos principais objetivos da nova Escola de Psicoterapia Reencarnacionista, que foi criada no Plano Astral e que, em 20 ou 30 anos, estará difundida em toda a crosta terrestre. Não existe uma só pessoa que não tenha traumas e situações negativas em seu Inconsciente, umas mais fortes, outras menos. A regressão é uma limpeza, uma “faxina” dessas toxinas, e o que as pessoas
  • 6. referem depois é uma sensação de alívio, de leveza, que o método regressivo pode oferecer. Mas isso requer uma postura altamente ética do terapeuta e uma humildade que lhe faça colocar-se em seu lugar, de auxiliar do Mundo Espiritual, de intermediário entre a pessoa e seu Mentor Espiritual. Colocamo-nos nesse lugar, colaborando com o processo, que, na verdade, é dirigido pelos Mentores da pessoa. O que fazemos? Ajudamos no relaxamento do corpo físico e na expansão da sua Consciência, a fim de que a pessoa coloque-se ao acesso dos seus Mentores Espirituais e esses Seres conduzam o processo. Falamos pouco para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito. Geralmente nos limitamos, após a pessoa acessar um fato do passado, a incentivar, de vez em quando, a continuar relatando. Falamos: “Sim”, “Continua”, “E depois”, e isso de vez em quando... Nós somos um auxiliar, um colaborador do Mundo Espiritual, não fazemos a pessoa regredir de 10 ou de 5 em 5 anos, não vamos primeiro para a infância, não conduzimos o processo, não o comandamos, porque o seu Mentor Espiritual está ali, ao lado, e estaríamos, assim, atrapalhando as suas intenções. Quem sabe mais sobre a pessoa? Nós ou o seu Mentor? Então quem deve dirigir o trabalho, quem deve comandar o Telão aqui na Terra?
  • 7. REENCARNAÇÃO E REGRESSÃO Até a pouco tempo atrás, a noção de Reencarnação era exclusivamente ligada às religiões que lidam com esse conceito, em nosso meio, a religião Espírita. Mas a partir do momento em que centenas de profissionais de cura, em todo o mundo, e entre eles, médicos, psicólogos, psiquiatras e terapeutas em geral, passaram a utilizar a Terapia de Regressão a Vidas Passadas, começou a perceber-se que a Reencarnação não precisa mais permanecer apenas como um assunto religioso e pode ser integrada à Psicologia. Isso porque nas sessões de regressão, os profissionais descobriram que a nossa personalidade, que demonstramos desde a infância, não se forma aí, ela já é nossa, é a personalidade que viemos trazendo de nossas encarnações passadas e viram também que muitos conflitos entre pais e filhos, entre irmãos, e inúmeras vezes, entre pessoas que vão se encontrando durante a "vida", como casais, amigos, inimigos e outros tipos de relações interpessoais, são apenas a continuação de antigos relacionamentos, de séculos atrás. Os terapeutas que utilizam a regressão, estão encontrando a causa dos problemas das pessoas em outras encarnações, e isso está ocorrendo em vários países, com centenas de profissionais, em milhares de pacientes, e então a Psicologia e a Psiquiatria não precisam mais esconder a cabeça sob a terra e dizer que isso não existe, que são meras fantasias, alucinações, desejos de frustrações inconscientes, etc. É preciso que o meio oficial revele um maior senso de espírito científico para dispor-se a pesquisar o que as regressões estão revelando. E se isso for feito de um modo não pré-conceituoso, com suficiente abertura para o que está surgindo, é muito provável que esteja delineando-se a maior revolução na história da Psicologia, desde Freud. Pois se o mestre vienense investigou o Inconsciente, que permaneceu limitado ao início dessa "vida", as regressões estão mostrando que o Inconsciente vai muito mais para trás, até os limites do infinito. Estamos passando da fase de tratarem-se as nossas personas para tratar-se o nosso Espírito. As descrições da natureza, das cidades, dos hospitais, das escolas, no Plano Astral, estão mostrando que é verdade o que os livros psicografados, da religião Espírita, vêm informando há tantas décadas. E mais, essas informações ganham em credibilidade, pois estão vindo de pessoas encarnadas, em projeção astral consciente, sob relaxamento. Isso faz com que a maior parte dos dogmas e
  • 8. diretrizes do Espiritismo, antes apenas consideradas no âmbito religioso, com os espíritas acreditando nelas e os não-espíritas negando-as, torna-se agora uma questão muito mais ampla, adentrando na área psicoterápica. Evidentemente, deve-se esperar muito combate e descrença com essa nova Psicoterapia, reencarnacionista, pois ela trabalha com pilares muito diversos dos convencionais, quais sejam: 1. A finalidade da encarnação. 2. O aproveitamento da encarnação. 3. A Personalidade Congênita. 4. As relações kármicas. 5. A emersão eventual de personalidades nossas de encarnações passadas ("esquizofrenia", "paranóia", “transtorno bipolar”, “transtorno obsessivo-compulsivo”, etc.). 6. A ação de personalidades desencarnadas sobre nós (obsessores). Como se percebe, essa é uma maneira muito diferente, e mais profunda, de lidar com os problemas, dificuldades e psicopatologias das pessoas, um modo totalmente diverso do tradicional, que trabalha apenas com a vida atual e tenta encontrar nela as explicações e as origens dos desequilíbrios dos seus pacientes. Os médicos, os psicólogos e demais psicoterapeutas, que acreditam na Reencarnação, não precisarão mais, a partir de agora, investigar as pessoas apenas desde a sua infância, como se as coisas começassem aí. A veracidade da Reencarnação e as descobertas que vão surgindo nas sessões de regressão, ultrapassam os limites do que era considerado um assunto espiritual e não devem mais ser vistas pelos profissionais de cura como questões "religiosas", e sim como assuntos referentes à Ciência, ou melhor dito, ao futuro dela. O próximo milênio está chegando para desvendar os mistérios e os fenômenos ocultos, e ao seu tempo, tudo isso será integrado ao conhecimento humano, e aí se verá que o que começou como Religião, na verdade, é Ciência, é a nova Ciência, que lida com as coisas "invisíveis", que, aliás, em não mais de 10 anos não serão mais invisíveis, pois o avanço da Ciência atingirá a evolução necessária para adentrar esses campos. E então irá implantar-se uma nova Medicina, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria. Por enquanto ainda somos ignorados, combatidos ou ridicularizados, mas sempre foi assim na história da evolução humana.
  • 9. A ÉTICA DA REGRESSÃO TERAPÊUTICA O aspecto mais importante desse novo método terapêutico é a Ética. Essa Terapia lida com o acesso das pessoas a fatos do seu passado, geralmente de encarnações passadas, escondidos no Inconsciente, que ainda estejam lhe afetando, trazendo os sintomas das fobias, do transtorno de pânico, as depressões refratárias, crenças e idéias estranhas, concepções conflitantes, dores sem solução, etc., e para que encontre o seu padrão comportamental de séculos. Existe a Lei do Esquecimento e ela não deve ser infringida, pois é uma circunstância do Espírito reencarnado que, se reencarnasse sabendo do seu passado, certamente não agüentaria o peso dessa memória, seja em relação ao que lhe foi feito como também ao que fez em outras épocas. Imaginem se soubéssemos quem nós e nossos pais, filhos, demais parentes, conhecidos, fomos e fizemos em encarnações passadas, seria praticamente impossível nossa convivência. E a busca dos resgates, das harmonizações, seria muitíssimo prejudicada se não houvesse o Esquecimento. Por isso, quando o Espírito reencarna vem com o seu passado oculto dentro do Inconsciente, e isso deve ser respeitado, ou seja, vem para não saber quem foi e o que houve no passado. Mas a Terapia de Regressão é uma técnica criada e incentivada pelo Mundo Espiritual para ser utilizada no Plano Terrestre, um beneficio para o Espírito encarnado, e isso que pode parecer uma contradição, pode ser conciliado, desde que seja observada a Ética em relação ao Esquecimento. A regressão deve ser comandada pelo Mentor Espiritual da pessoa e não pelo terapeuta, essa é a ética da Regressão Terapêutica. A Terapia de Regressão não deve nunca ser colocada a serviço da curiosidade e não devemos infringir a Lei do Esquecimento conduzindo a regressão, dirigindo o processo, ajudando a pessoa a saber coisas como “Quem eu fui em outras vidas?”, “Quem eu e minha ex-esposa fomos?”, “Por quê meu filho me odeia?”, etc., e, sim, permitir que o Mentor Espiritual da pessoa, dentro do seu merecimento, lhe mostre e possibilite seu acesso ao que pode ver, ao que merece ver, ao que agüenta ver... Para respeitar totalmente a Lei do Esquecimento, nós não direcionamos a recordação (Regressão) para o motivo da consulta, para a queixa da pessoa, para o que lhe incomoda, pois isso pode ser eticamente permitido ou não. O que fazemos é, em todos os casos, um procedimento padrão de relaxamento e elevação da
  • 10. frequência, para que a pessoa coloque-se ao acesso de seus Mentores e esses oportunizem a ela encontrar o que pode e deve acessar. O nosso cuidado com a ética vai ainda mais além do que a atenção dada a ela durante o processo regressivo, nós não atentamos para o motivo da queixa da pessoa, o que lhe moveu a vir realizar um tratamento, o seu sintoma principal. Evidentemente nós queremos que cada pessoa que nos procura liberte-se do que lhe aflige, seja uma fobia, o pânico, uma depressão, uma dor física ou uma sensação de solidão, abandono, rejeição, etc., mas nós nunca dirigimos a recordação para isso, nós não direcionamos a regressão, todo o comando do que vai ser acessado é do Mundo Espiritual. Aí já começa a nossa ética. Concordamos com algumas pessoas do movimento espírita que opõem-se à Terapia de Regressão pois, realmente, existem terapeutas realizando regressão sem cuidar com a Ética, conduzindo o processo, dirigindo a sessão, fazendo com que a pessoa veja coisas que não poderia ver, acessar fatos que não deveria acessar e até reconhecer pessoas com as quais convive hoje. Isso é errado, perigoso e, na nossa opinião, anti-ético. A regressão tem uma ação terapêutica potencial que é poder desligar a pessoa de situações traumáticas de uma ou mais encarnações passadas, às quais está ligada, como se ainda estivesse lá, mas tudo está dentro do merecimento e quem sabe se a pessoa já merece libertar-se de uma situação traumática do seu passado é o seu Mentor Espiritual e não nós. Por isso não dirigimos as recordações, somos auxiliares do Mundo Espiritual. Uma grande parcela dos terapeutas de regressão, em todo o mundo, faz com que o seu paciente reviva apenas até o final do trauma do passado, mas isso pode ser uma regressão incompleta pois onde termina a regressão, fica a sintonia, e se ele, após o trauma, ainda não estiver bem? Regressão para desligamento é uma rememoração do momento traumático do passado onde a pessoa ainda ficou sintonizada, com a intenção de ajudá-la a libertar-se daquela sensação e ela pode rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral, não necessita parar logo após o trauma ou no momento da morte. E é fácil fazer isso, é só incentivar o relato até o seu desencarne naquela vida e incentivá-lo a continuar contando, após sair do corpo, dizendo, por exemplo: “E agora que teu corpo morreu, para onde tu vais?”, se ela ainda não lembra: “Agora que tu és um Espírito... que podes subir... o que acontece?”, quando ela começa a contar: “Continua, vai me contando...”, etc. Não estamos interferindo na regressão, apenas incentivando o seu relato a prosseguir. Com isso, ficará sintonizado
  • 11. num momento muito melhor que logo após o trauma ou na morte naquela vida, quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc. Nós somos auxiliares da recordação. A Psicologia e a Psiquiatria oficiais, coerentes com um Consciente Coletivo não-reencarnacionista, determinado pelas concepções das Religiões aqui predominantes, não lidam com a Reencarnação, sem perceber que estão moldadas a crenças religiosas limitadoras. Com isso criam uma espécie de auto-asfixia que limita os seus raciocínios diagnósticos e terapêuticos apenas da infância à morte, limitando-se à nossa persona atual. A Psicoterapia Reencarnacionista vem para auxiliar na libertação dessas Instituições oficiais dessa limitação religiosa, propondo uma infinita expansão para o passado e para o futuro. A Reencarnação, até hoje encarada apenas como um conceito religioso, entra agora no consultório psicoterápico e propõe a investigação ética do Inconsciente, a ampliação da visão limitada da persona para nossa verdadeira realidade espiritual e a libertação dos psicoterapeutas de arcaicas amarras religiosas.
  • 12. OS RISCOS DA TERAPIA DE REGRESSÃO Quando algumas pessoas perguntam se a Terapia de Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, nós respondemos que sim, e isso pode parecer paradoxal dito por profissionais que trabalham com a Psicoterapia Reencarnacionista, na qual uma das principais ferramentas é justamente a regressão. É que “ficar lá” significa “ficar sintonizado lá”. Alguns terapeutas mal preparados acham que regressão é só a pessoa deitar, relaxar, e começar a recordar vidas passadas, como se fosse um tour. Recordar é uma coisa, uma Terapia da Memória é outra. Se o processo não for bem conduzido, o prejuízo pode ser enorme, para a pessoa e para o terapeuta, principalmente do ponto de vista kármico. Os riscos da Regressão podem ser classificados em 4 grupos: 1. Riscos do ponto de vista físico: nesse grupo enquadram-se as pessoas com problemas cardíacos, que já apresentaram quadro(s) de enfarte do miocárdio, já apresentaram algum acidente vascular cerebral (derrame ou isquemia) e/ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas muito idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de regressão. Nas gestantes, idem. 2. Riscos do ponto de vista terapêutico – Os riscos aí são muito grandes pois “Onde termina a regressão, fica a sintonia”. A pessoa acessa uma encarnação passada que está recordando e vai para outra encarnação, se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela situação anterior. É o temor que algumas pessoas tem de “ficar lá”. Outra situação de risco terapêutico é a pessoa regredida recordar a sua morte e nesse momento ir para outra encarnação ou o terapeuta terminar aí a regressão: a pessoa fica sintonizada naquela situação de morte. Uma outra situação de risco é a pessoa recordar uma vida passada, a sua morte lá, e ir para o Umbral e o terapeuta não perceber e encerrar a regressão, deixando a pessoa sintonizada lá. Outro risco é, ao final da regressão, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, cansaço, frio, tristeza, e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou “limpeza” e a pessoa está indo para outra vida passada onde estava assim, e ficar lá sintonizada. Para nós, a regressão só termina quando a pessoa recordou a vida passada em que
  • 13. estava, recordou a sua morte, o seu desencarne, a subida para o Mundo Espiritual, a sua estadia lá até que tenham desaparecido todas as ressonâncias da encarnação anterior, sejam psicológicas, sejam físicas. 3. Riscos do ponto de vista psicológico: são os casos das regressões em que a pessoa acessa informações que não deveria acessar, que seus Mentores Espirituais não gostariam que acessassem, mas, pelo seu estrito respeito ao Livre Arbítrio, permitem que seja acessado. Por exemplo: um pai, preocupado com o fato de um de seus filhos parecer odiá-lo, procura um terapeuta de regressão que comanda a Terapia, que atende os desejos e os anseios de seus pacientes, e é incentivado a encontrar em outra encarnação um fato que explique isso. O pai pode encontrar uma situação em que matou seu filho, ou seu filho era um mulher e foi por ele estuprada, etc. Imaginem como fica esse pai? Ou, o oposto, o filho procura um terapeuta que trabalha assim, sem respeitar a Lei do Esquecimento, e encontra em seu passado uma dessas situações. Como fica a sua mágoa, a sua raiva, em relação ao seu pai? Isso é um grande mal do ponto de vista psicológico e um grave equívoco, também do ponto de vista ético (veja adiante). A maioria dos terapeutas no Brasil e no mundo não trabalha assim, mas, infelizmente, alguns o fazem. 4. Riscos do ponto de vista ético: nesse grupo enquadram-se as regressões que promovem o reconhecimento de pessoas, acreditando que essa informação será importante para seu processo terapêutico, e é uma grave infração à Lei do Esquecimento. Uma grande parcela dos terapeutas de regressão no Brasil são espíritas, mas alguns incentivam o reconhecimento, infringindo essa Lei. Outro risco desse mau proceder é a pessoa “reconhecer” alguém e estar enganada, ou seja, acreditar que quem lhe matou naquela vida é seu pai atual e não foi, que quem lhe estuprou lá é seu ex-marido e não foi, etc. Outro risco ético é o terapeuta ter o comando e atender o desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que a pessoa deve acessar: em ambos os casos pode não ser o desejo do Mentor Espiritual da pessoa, a situação que a pessoa acessará não era permitido karmicamente, e isso trará prejuízos para a pessoa e para o terapeuta. E esse terá de responder por isso mais tarde. O Mentor Espiritual da pessoa permite isso, baseado na
  • 14. Lei do Livre Arbítrio, a pessoa e o terapeuta têm o direito de abrir o passado, acessar qualquer vida, identificar pessoas lá, mas todas essas infrações ficam registradas no nosso Livro Kármico e terão de ser enfrentadas mais tarde, nessa vida mesmo, quando chegarmos ao Mundo Espiritual, e nos chamarem para uma reuniãozinha, ou nas próximas encarnações.
  • 15. UMA VISÃO ESPIRITUAL DAS FOBIAS, DO TRANSTORNO DO PÂNICO, DA DEPRESSÃO SEVERA, DAS DORES CRÔNICAS, ETC. Atualmente, surge uma visão a respeito das fobias, do pânico, da depressão severa, das dores crônicas, etc., bem diferente da visão tradicional, de que são doenças, patologias, transtornos, enfim, algo ruim. Essa nova visão enxerga como uma tentativa do nosso Espírito de "botar para fora" situações traumáticas de outras encarnações, em sua tentativa de limpar-se, de purificar-se e, para isso, precisa libertar-se de tudo o que adquiriu enquanto aqui na Terra, e essas "poluições" que jazem escondidas dentro do Inconsciente, precisam ser, então, exoneradas. Todos nós trazemos em nosso Espírito traumas, medos, tristezas, dores, etc., do nosso passado, de outros séculos, e isso jaz escondido em nosso Inconsciente. São “impurezas” que necessitam ser eliminadas para que nosso Espírito vá se “limpando” disso, na sua busca da purificação. Quando chega o momento de nos libertarmos dessas situações, elas começam a aproximar-se da linha divisória que separa o Inconsciente do Consciente, querendo aflorar, necessitando sair lá de dentro, para nos libertarmos delas. A pessoa começa, então, a sentir os sintomas que vêm lá de dentro do seu Inconsciente, o medo, a angústia, a tristeza, a solidão, a dor, e a isso chama-se Fobia, Transtorno do Pânico, Depressão severa, e muitas dores físicas crônicas sem diagnóstico firmado e sem tratamento, que são também isso. Por não lidarem com a Reencarnação, os psicólogos, os médicos e os psiquiatras iniciam uma busca de onde vêm esses sintomas, na infância ou no passado recente do seu paciente geralmente infrutífera, e o tratamento é constituído de sessões de terapia, de técnicas específicas e de medicamentos químicos, que frequentemente aliviam os sintomas, melhoram a vida das pessoas, mas raramente promovem uma cura real. Tudo aquilo continua lá dentro, querendo sair, e não consegue sozinho, necessita que alguém ajude a abrir a porta do porão para que possam sair. Nós, que lidamos com a Regressão e que acreditamos na Reencarnação, sabemos que a origem desses sintomas, em sua imensa maioria, está em nossas encarnações passadas e se uma situação traumática do passado quer sair de dentro do Inconsciente, isso é ruim ou bom? É ruim no que a pessoa sente mas é potencialmente bom, se aquilo que quer sair, quer exonerar-se, alcance esse objetivo, se a tentativa de eliminação for alcançada. O
  • 16. que nós, terapeutas, devemos fazer então? Ajudar o Espírito a realizar essa tarefa, ajudá-lo a libertar-se daquilo, a libertar-se daquele fardo centenário ou milenar. Devemos abrir a porta do porão e deixar tudo aquilo sair. As pessoas que sentem esses sintomas estão tendo a oportunidade de poderem, finalmente, libertar-se dessas situações traumáticas, desses medos, dessas angústias, dessas dores, mas para que isso aconteça é necessário que profissionais sérios, competentes e responsáveis abram o seu Inconsciente e permitam que elas saiam lá de dentro, que sejam exoneradas. As pessoas sofredoras das fobias, do pânico, da depressão severa, das dores crônicas, etc., podem aproveitar a oportunidade para libertarem-se dessas situações do seu passado, não com medicamentos paliativos, que baixam a sua adrenalina e sua dopamina e elevam a sua serotonina, mas com a exoneração do material psicopatogênico que quer sair. O Espírito quer libertar-se daquilo? Nós auxiliamos. Somos aliados da Natureza, e a ajudamos a fazer o que ela quer fazer: uma Cura verdadeira.
  • 17. REGRESSÃO EM CRIANÇAS A regressão em crianças pode ser feita de duas maneiras: 1. Presencial – nesse caso, dependendo da idade e da disposição da criança, pode ser feita da maneira tradicional, ou seja, deitada, com a mãe ou o pai presente ou algum familiar em quem ela confie e com o qual sinta segurança (acima de 8 anos, em média), pode ser feita sentada numa cadeirinha numa mesinha com papéis e lápis de cor (regressão com desenho) ou sentada no chão com o terapeuta (entre 5 e 8 anos, em média). A maneira pode adaptar-se à criança, sua idade, disposição, adaptar-se à maneira como seja melhor para ela, mas a técnica é sempre a mesma, ou seja, a recordação deve terminar quando ela relatou a sua morte, o seu desencarne na encarnação acessada, recordou que subiu para o Mundo Espiritual naquela ocasião, até afirmar que está sentindo-se muito bem. Se a criança não chegar em sua recordação até o Ponto Ótimo, pelo menos desligou-se da situação traumática à qual estava sintonizada e de onde vinha medo, fobia, pânico, tristeza, sentimento de rejeição, asma, etc. 2. À distância – regressão feita com ela ausente, através de sua mãe, o seu pai ou algum familiar da criança ou alguém das nossas equipes de Regressão à Distância gratuitos. Nesse caso pedimos autorização para os seus Mentores Espirituais para que seja feita essa recordação e desligamento do passado. A técnica e o final da recordação é sempre pelo Método ABPR. Na regressão presencial, o terapeuta após cativar a criança, colocá-la à vontade, sem pressa, pode falar palavras como: Ou: “Fulano(a), quer me contar uma história? Como se fosse outra pessoa... em uma outra época...” ou “Fulano(a), quer me contar uma história como se fosse de uma outra vida, de uma outra época, numa época antiga...” e aguarda... ou: “Fulano(a), quer desenhar? Vamos sentar aqui... quer fazer um desenho? De uma outra pessoa... numa outra época...” A regressão em crianças é realizada em casos de timidez extrema, medos, fobia, pânico, tristeza, tendência de magoar-se facilmente, de sentir-se rejeitada, em casos de asma, de enxaqueca
  • 18. ou outras doenças ou transtornos de tendência crônica que ela apresente. A Regressão em crianças visa basicamente o mesmo da Regressão em adolescentes ou adultos: • O desligamento de situações de outras encarnações • O aspecto consciencial O desligamento é realizado pelo Método ABPR. A conscientização é muito importante para que os pais da criança possam saber algumas características congênitas de sua personalidade que ela já apresentava nas encarnações acessadas, como uma forte tendência de magoar-se, de sentir-se rejeitada, de isolar-se, de sentir raiva, de ser autoritária, de achar-se menos que os outros, de insegurança, etc., e outras informações a respeito dela que os Mentores queiram mostrar. Essas conversas não são feitas com a criança ou com ela presente, devem ser realizadas com seus pais ou responsáveis, em uma consulta dedicada a isso. A Regressão em crianças não é rica em detalhes como na regressão em adolescentes ou adultos, e pode durar 15 ou 20 minutos e ela não querer mais ver ou falar nada. O terapeuta deve tentar que a recordação continue até ela chegar ao Mundo Espiritual que geralmente a criança fala que é o “céu”. A criança é muito direta, fala de situações do passado de forma mais tranqüila do que numa regressão em pessoas mais velhas, e não refere sofrimento. O Mundo Espiritual faz com que ela recorde de traumas, desligue-se deles mas sem sofrer vendo essas situações. Ao recordar que chegou no Mundo Espiritual ela é muito lúdica, fala em Deus, em Jesus, em Anjos, de uma maneira muito simples. Algumas vezes, o terapeuta pode sentir a necessidade de realizar uma Regressão na mãe ou no pai da criança para colaborar numa situação familiar, mas como sempre deve imperar a Ética da Regressão pelo Método ABPR, com os Mentores dirigindo totalmente a regressão, mostrando o que deve ser evidenciado, e nunca incentivarmos o reconhecimento de pessoas no passado.
  • 19. REGRESSÃO À DISTÂNCIA Pode-se realizar uma Regressão à distância em uma pessoa que esteja impossibilitada de comparecer ao consultório, que resida em outro país, que esteja doente, ou hospitalizado, que seja usuário de substâncias e não quer vir a tratamento, que não consiga regredir por inquietude ou impaciência ou não consiga abrir mão do comando, que tenha um medo inconsciente de ver o seu passado, e outros motivos. A Regressão à distância é feita com o auxílio de um familiar que tenha uma boa afinidade com a pessoa (sua mãe, seu pai, um filho), ou algum amigo(a), ou algum colega, ou alguém de uma de nossas equipes de Regressão à Distância gratuitos. Pede-se autorização aos Mentores Espirituais da pessoa que queremos ajudar, iniciamos a regressão pelo Método ABPR: o relaxamento do corpo físico e a elevação da frequência, sem conduzirmos a recordação. Quando a pessoa que está realizando a Regressão à Distância começa a relatar o que acessou, o procedimento é similar à regressão direta. Mas é importante que fique claro que a Regressão à distância nunca é superior à regressão vivencial no aspecto consciencial, e o seu uso nunca deverá generalizar-se pois o ideal é que a própria pessoa vivencie o seu passado, recorde ela mesmo o que lá aconteceu, a sua chegada ao Plano Astral, o que lá aprendeu, do que lá se arrependeu, o que entendeu, etc. A Regressão à distância é para apenas para casos em que a regressão vivencial não seja possível. Com a banalização da Regressão à distância, corre-se o risco do psicoterapeuta ficar preguiçoso, não esforçar-se devidamente na utilização das Táticas para a regressão, desistir facilmente se a regressão de uma pessoa não avança, intensificar sua ansiedade ou impaciência e, ao menor sinal de que uma regressão vai demorar, ou que a pessoa demonstre uma dificuldade ou bloqueio para regredir, já decida que ela não regride e indique a Regressão à distância. Outro risco da banalização da Regressão à Distância é abusar das pessoas que prestam-se a colaborar com esse procedimento. Pode-se questionar a utilização da Regressão à Distância, se isso não significaria que o Mundo Espiritual entende que não existe o merecimento, não está na hora, etc., se isso não seria uma infração à Lei do Esquecimento? Pelo Método ABPR, se não houver autorização, se não houver merecimento, se não estiver na hora, ela não acontecerá, se acontecer é porque foi autorizado. Por isso é importante sempre seguirmos a Ética como é ensinada no Curso de
  • 20. Formação, ela é a salvaguarda para que o psicoterapeuta não infrinja nenhuma Lei Divina, o que pode acontecer quando a Regressão é comandada pelo próprio terapeuta. A Regressão à Distância pode ser feita com a pessoa presente ou ausente. 1. Regressão à Distância com a pessoa presente Nesse caso, a pessoa que não conseguiu regredir ou que apresenta alguma contra-indicação física para isso, está presente, sentada em um sofá, há 1 ou 2 metros da pessoa que irá, se for autorizado pelos seus Mentores, a entrar em sua memória e acessar uma ou mais encarnações passadas suas, para o entendimento e o desligamento do que for decidido por Eles. Ela deve ser orientada a ir antes ao banheiro e desligar seu aparelho celular (o mesmo para a pessoa que irá fazer a regressão) e permanecer em absoluto silêncio durante toda a sessão. Se a regressão é feita em nosso consultório com apenas essas 2 pessoas presentes, e a pessoa que está recebendo o benefício der sinais de que está regredindo, devemos ver qual das duas deve interromper a recordação e levar a outra até o final e depois retomar a que foi interrompida. Se a regressão é feita em um Grupo de Regressão à Distância, um psicoterapeuta deve cuidar de uma pessoa e outro cuidar da outra. Pode acontecer do Inconsciente da pessoa que está recebendo o benefício interferir na recordação da que está deitada regredindo por ela, nesse caso, deve-se agir com mais energia, incentivar mais a recordação, usando as Táticas adequadas para isso. Ao final da sessão, deve-se proceder a Conversa Pós- Regressão, cuidando para que a pessoa que regrediu não infrinja a Lei do Esquecimento, falando de coisas a mais do que não havia referido durante a regressão, principalmente de identificação de pessoas, e cuidando para que a ansiedade da pessoa beneficiada não atropele a conversa. Devemos manter a calma e o comando para que a conversa flua como deve ser, como um conteúdo psicoterapêutico, evitando falatório inconsequente entre ambas (principalmente se for um parente ou amigo(a) indicado pela pessoa para fazer a regressão à distância, se for um colega nosso que está colaborando, esse risco está minimizado).
  • 21. 2. Regressão à Distância com a pessoa ausente Esse tipo de regressão ocorre quando a pessoa a ser beneficiada reside em um lugar distante ou não tem condições de comparecer à sessão ou não acredita em Reencarnação ou está internada em um hospital, presa em um Presídio ou é alcoolista ou drogadicta e recusa-se a ser ajudada, etc. O benefício, nesse caso, é principalmente o do desligamento pois o benefício consciencial é prejudicado, mesmo que a pessoa seja informada do que foi acessado, onde ela estava sintonizada, como foram as vidas passadas disponibilizadas pelos seus Mentores, etc. Por isso, esse procedimento deve ficar restrito aos critérios impossibilitadores da regressão presencial, que é imensamente superior a qualquer regressão à distância, sob todos os pontos de vista. NORMAS ÉTICAS PARA A REGRESSÃO À DISTÂNCIA Do mesmo modo que na Regressão Presencial, em que o comando deve ser, obrigatoriamente, dos Mentores Espirituais, na Regressão à Distância deve acontecer a mesma coisa. Preocupados com a generalização da Regressão à Distância nos Cursos e nos consultórios, temerosos com a banalização dessa alternativa à Regressão Presencial (pois é isso que a Regressão à Distância deve ser, uma alternativa, nunca um procedimento preferencial) elaboramos as Normas Éticas com os critérios que devem nortear a Regressão à Distância. São eles: COM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS) * Em crianças – deve haver o pedido e a autorização verbal dos pais ou dos responsáveis pela criança, quando é ainda muito pequena (2 ou 3 anos) para submeter-se a uma Regressão ou quando os pais não querem que ela submeta-se a esse procedimento. É realizada: a) No consultório do psicoterapeuta reencarnacionista, em um dos pais ou outro familiar ou alguma pessoa indicada por eles ou indicada por nós. b) Em uma aula do Curso de Formação. Obs. – Em ambos os casos os pais ou o responsável devem ser avisados com antecedência para que permaneçam em sua casa em sintonia com o trabalho realizado. * Em adolescentes e adultos – deve haver o pedido e a autorização verbal da pessoa. A Regressão à Distância pode ser realizada por um psicoterapeuta reencarnacionista em seu consultório ou em uma aula do Curso de Formação, sendo necessário uma pessoa para deitar e realizar a Regressão e um
  • 22. psicoterapeuta reencarnacionista para auxiliar os Mentores. Também pode ser feita em um Grupo de Regressão à Distância, para o qual deve ser encaminhado esse pedido. São Regressões indicadas para: a) Pessoas que residem em cidades, estados ou países onde não existam psicoterapeutas reencarnacionistas b) Pessoas incapacitadas de passar por uma Regressão por apresentarem alguma deficiência física ou mental, estarem hospitalizadas, em estado grave de saúde, em doentes terminais, etc. c) Gestantes que apresentem algum impedimento à realização da Regressão d) Pessoas que têm um bloqueio, consciente ou inconsciente, para regredir (neste caso uma pessoa realiza a Regressão por ela, com o beneficiado presente ou ausente no local). SEM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS) Quando não existe a vontade, o desejo e o pedido de uma pessoa de ser beneficiada com uma Regressão à Distância, é vedado a um psicoterapeuta reencarnacionista realizar esse procedimento em seu consultório, em sua casa ou em uma aula do Curso de Formação, pois isso infringe a Ética na Regressão, já que o comando estará com o psicoterapeuta que está determinando que uma certa pessoa irá receberá esse benefício. O caso deve ser encaminhado a um Grupo de Regressão à Distância, em que os nomes das pessoas indicadas por amigos ou familiares farão parte de uma lista e o Mundo Espiritual decidirá quem irá receber o benefício e quem não, ou seja, o comando é dos Seres Espirituais. O FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS DE REGRESSÃO À DISTÂNCIA a) Os Grupos de Regressão à Distância devem reunir-se em dias pré- estabelecidos, em horário rigidamente respeitado e sempre no mesmo local. Em caso de mudança de local do Grupo, na 1ª reunião não deve ocorrer Regressões à Distância, e sim um trabalho de concentração e sintonia com o Mundo Espiritual, para que seja preparado o ambiente. O mesmo no caso da 1ª reunião de um grupo novo de Regressão à Distância. b) Os grupos não têm autorização do Mundo Espiritual para definirem quem vai receber uma Regressão à Distância e, sim, os nomes das pessoas devem ser anotados em um Caderno ou em um computador (em uma pasta específica para esse trabalho) e os Mentores decidirem quem vai receber esse benefício. c) A pessoa que vai servir de canal para as Regressões à Distância e quem vai trabalhar como auxiliar dos Mentores, são escolhidos intuitivamente ou sob indicação dos Seres Espirituais.
  • 23. d) As reuniões são iniciadas com uma oração de abertura, com a intenção de estabelecer uma conexão do Grupo com o Mundo Espiritual, com os Irmãos de Luz e com a Egrégora da Psicoterapia Reencarnacionista, pedindo à eles a proteção e as orientações necessárias para a realização da reunião. e) Na sequência são citadas todas as solicitações enviadas para o Grupo de Regressão à Distância, com um breve histórico e um pequeno resumo da queixa. É elaborada uma Ficha para cada caso solicitado, em que são anotados os dados pessoais da pessoa, o seu nome, data de nascimento, idade e endereço, e o grau de relacionamento com o solicitante. Nessa Ficha serão anotadas a síntese da(s) Regressão(ões) realizada(s) para aquela pessoa. f) A leitura do Manual de Regressão (Mantra): 1. Onde está escrito “Com os teus Amigos Espirituais”, lê-se: “Com os Amigos Espirituais dos escolhidos de hoje” 2. Onde está escrito “E que te ajudem a encontrar no teu passado”, lê-se: “E que nos ajudem a encontrar no passado dos escolhidos de hoje” 3. Onde está escrito “Fatos, situações, que você ainda esteja sintonizado, que ainda estejam te afetando”, lê-se: “Fatos, situações, em que ainda possa haver alguma sintonia”. 4. Onde está escrito “Para encontrarmos no teu passado”, lê-se: “Para encontrarmos no passado dos escolhidos de hoje”. g) Nunca solicitar para os Mentores a identificação de quem está recebendo o benefício. O Mundo Espiritual pode informar espontaneamente durante uma Regressão, ao final dela ou ao final da reunião, quem foi escolhido naquela reunião. h) Ao término, o Grupo conversa sobre as Regressões, o Grupo aproveita a vibração espiritual vigente para uma breve meditação, seguida de agradecimentos e uma prece final, com o encerramento dos trabalhos. i) Se o Mundo Espiritual oportunizou a identificação de quem recebeu o benefício da Regressão, uma pessoa do Grupo fica responsável por entrar em contato com o solicitante, enviar um resumo do que foi encontrado e entendido, incluindo as orientações dos Mentores. Deve pedir para a pessoa solicitante que mantenha contato com o Grupo para acompanhamento da evolução do caso. OS MOTIVOS DESTAS DETERMINAÇÕES O Mundo Espiritual deseja que os psicoterapeutas reencarnacionistas saibam que sua preocupação em relação à Ética na Regressão à Distância visa, principalmente preservar os próprios terapeutas:
  • 24. 1. De cometer sérias infrações às Leis Divinas, principalmente a Lei do Esquecimento, com prejuízos para si e para as pessoas envolvidas (encarnadas ou desencarnadas), o que pode exigir séculos ou milênios para serem corrigidos. 2. Evitar que o animismo do terapeuta sobrepuje a sua Humildade, Obediência e Submissão, com o comando do seu Ego, contrariando totalmente a Diretriz que norteia a Regressão na Psicoterapia Reencarnacionista. 3. Evitar que seres de pouca consciência utilizem o seu poder de sedução e dominem o terapeuta, assumindo o comando das Regressões à Distância, com consequências seríssimas para o terapeuta e para as pessoas envolvidas. A Regressão à Distância deve seguir a mesma orientação ética da Regressão Presencial e, mesmo que não exista segurança absoluta de que todas as Regressões à Distância são autorizadas e comandadas pelo Mundo Espiritual (como ocorre também na Regressão Presencial), sendo seguidas essas orientações e advertências, pelo menos, será minimizado o risco de que as Regressões à Distância sejam comandadas pelo animismo do terapeuta ou por seres de pouca consciência. Deve-se evitar que a Regressão à Distância sobrepuje a Psicoterapia Reencarnacionista, ou seja, uma técnica sobrepujando uma Doutrina. É de fundamental importância que a Regressão seja sempre considerada uma ferramenta PARA a Psicoterapia Reencarnacionista e NUNCA um procedimento autônomo, desvinculado da indicação de um tratamento bem feito com a Psicoterapia Reencarnacionista, pois enquanto uma verdadeira Reforma Íntima pode curar o nosso passado, os meros desligamentos do passado não colaboram muito ou, muitas vezes, em nada para a Reforma Íntima, mais geralmente trazem apenas alívios temporários para sintomas focais. E um excesso de foco nas Regressões à Distância pode até provocar um malefício para a proposta de Reforma Íntima, pois meros desligamentos sem um tratamento de vários meses com a Psicoterapia Reencarnacionista, podem fazer com que o alívio e a melhoria sentidos por uma pessoa, façam com que ela acomode-se, pois passa a sentir-se bem melhor, sente-se aliviada, ficou livre de uma fobia, de um vício, de um hábito, e relega a um plano secundário o principal em uma encarnação: a busca da evolução espiritual e a Reforma Íntima, o que exige um tratamento longo com a Psicoterapia Reencarnacionista. O Mundo Espiritual respeita o Livre Arbítrio, ou seja, se uma pessoa pede para fazerem uma Regressão à Distância porque quer melhorar uma fobia, um pânico, uma depressão, dores crônicas, etc., o fato de solicitar isso já traz o merecimento de receber o benefício, e geralmente é atendido. Mas e se aqueles sintomas estavam ali para sinalizar uma necessidade de mudança, de retificação de caminho, de alteração de certos hábitos e posturas de vida? E com a melhora desses sintomas, ou sua cura, a pessoa sente-se muito bem e continua sua vida, relegando a Reforma Íntima para um plano secundário, ao contrário do que ocorreria durante um tratamento bem feito com a Psicoterapia
  • 25. Reencarnacionista em que, além dos desligamentos, existe o principal, que é o benefício consciencial, esse sim oportunizador e facilitador da Reforma Íntima? Os Seres Espirituais nos instigam, então, a questionarmos por que Eles permitem que uma pessoa permaneça sintonizada em situações traumáticas do seu passado por séculos ou milênios, quando poderiam, se quisessem, realizar os desligamentos, sem a necessidade da ajuda de um terapeuta? Eles fazem isso quando uma pessoa realmente deseja, reza profundamente pedindo uma cura, frequenta Centros Espiritualistas em busca de uma solução, procura um psicoterapeuta reencarnacionista, manifesta um desejo de melhorar, de curar-se, ou quando solicita o benefício de uma Regressão à Distância a um Grupo especializado, e aí, então, os Mentores realizam os desligamentos. Ou seja, uma pessoa necessita querer receber o benefício, precisa pedir, isso é que traz o merecimento de receber a atuação dos Mentores. Como está escrito na Bíblia: “Pedi e recebereis!”. Portanto, uma Regressão à Distância nunca deve ser realizada sem o pedido, sem o desejo de uma pessoa, sem um real merecimento, quando, então, com grande frequência ocorrerá uma ação anímica do terapeuta (acreditando que o que vê ou sente é uma vida passada da pessoa quando é uma fantasia ou uma imaginação sua) ou o comando de seres de pouca consciência sobre a suposta regressão. E esses, muitas vezes, ao final da Regressão simulam mensagens como se fossem dos Mentores, mas não são, são deles próprios, e isso pode ser identificado pela natureza vaga e genérica das orientações, proferindo palavras doces e bonitas, mas sem maior conteúdo para aquela pessoa, dizeres que adequam-se a todas as pessoas, como: “Procure amar”, “Desenvolva a paciência”, “Procure estudar e esforçar-se mais”, “Perdoe!”, etc. Os Seres Espirituais pedem aos psicoterapeutas reencarnacionistas que evitem que o orgulho e a vaidade afetem o seu discernimento em relação à Mensagens e Orientações que supostamente seriam de Mentores mas que, com alguma frequência, vêm do próprio terapeuta ou originárias de seres de pouca consciência. Recomendam o cuidado com o abuso e o excesso do gosto por fenômenos e manifestações, muitas vezes, criadas pelo próprio terapeuta para seu auto-engrandecimento e desejo de admiração, criando brechas por onde penetram frequências do baixo Astral. Tudo deve ter uma medida e um equilíbrio, nem para menos, nem para mais. REGRESSÃO À DISTÂNCIA APÓS REGRESSÃO PRESENCIAL Nos casos em que a pessoa relata, na vida passada que acessou, uma outra pessoa que lá tinha muita raiva dela, ou ficou só, ou sentindo-se abandonada, ou que essa pessoa morreu e foi para o Umbral, etc., podemos, após a pessoa regredida chegar ao Ponto Ótimo, falar-lhe (sem conduzir a regressão), sem parecer que estamos querendo que nos conte, como se fosse uma “curiosidade” nossa, sem não poderemos estar interferindo na Lei do Esquecimento: “E aquele homem (mulher) que ficou lá na Terra....
  • 26. muito triste com sua morte (ou sentia raiva de você ou ficou sentindo-se abandono(a) ou foi para o Umbral, etc), como será que ficou... ”. Isso deve ser dito não de maneira questionativa, impositiva, pois a pessoa poderá, sob esse comando, acessar a situação e nos relatar e isso não ser autorizado. Os Seres Espirituais superiores respeitam totalmente o Livre Arbítrio, então se o terapeuta conduzir a regressão para algo, mesmo não sendo autorizado ou desejado pelos Mentores, isso poderá acontecer.) Deve ser dito como se estivéssemos nos questionando, de maneira aparentemente casual... Perguntar sem perguntar... Se o Mentor daquela outra pessoa autorizar, a pessoa em regressão entrará na memória dela e começará a recordar o que aconteceu com ela depois, e então devemos levar a recordação até o Ponto Ótimo. É uma maneira de beneficiar outra pessoa à distância. Se após falarmos, a pessoa permanecer em silêncio, ou disser que não sabe, não devemos insistir senão estaremos infringindo a Lei do Esquecimento. Um exemplo: uma pessoa recordou que morreu e subiu para o Mundo Espiritual, e depois de um tempo lá em cima, quando já estava muito bem, referiu que a sua filha lá na Terra estava com muita raiva dele. Foi “perguntado sem perguntar” a ele: “Como será que ela ficou... lá na Terra... sentindo essa raiva...”. Ele entrou na memória dela e começou a contar com foi o final da vida dela, que ela morreu, foi para o Umbral com muita raiva dele, depois de muito tempo foi resgatada, subiu para o Mundo Espiritual, lá chegou ainda com raiva, queria agredi-lo, mas depois, com o tempo, tratamento e estudo, foi acalmando-se, vendo as coisas de maneira diferente, começando a aproximar-se dele, até que depois de um tempo, estavam se dando muito bem, com bastante carinho entre eles. Como ambos estavam muito bem, a sessão foi sendo encerrada. Após o retorno, ele referiu que aquela filha era hoje a sua ex- esposa, que sente muita raiva dele. Na próxima consulta, questionado como ele estava e se havia encontrado a sua ex- esposa, sua resposta foi que estava sentindo-se muito bem e ela estava muito mais calma e muito melhor com ele... Ou seja, ambos foram beneficiados com aquela Regressão: ele, presencialmente, ela à distância. Atenção: não provocar Regressão à Distância após Regressão presencial como regra geral, perguntando quem era aquele pai, aquele filho, aquela esposa, etc., pois isso é uma infração à Lei do Esquecimento, uma interferência do terapeuta no comando dos Mentores. Esse procedimento ocorre de vez em quando, e nota-se que os Mentores querem que alguém seja
  • 27. beneficiado à distância, pois a pessoa regredida começa a falar espontaneamente de alguém que ficou lá na Terra, alguém que estava encarnado e foi para o Umbral, etc. É a “dica” para “perguntarmos sem perguntar” sobre aquela pessoa.
  • 28. MANUAL DE CUIDADOS PARA A REGRESSÃO O ambiente, o local onde a pessoa vai ficar, a postura do auxiliar do Mentor, a leitura do Manual e a utilização da música exigem algumas técnicas e conhecimentos, entre eles: 1. O ambiente deve ser o mais silencioso possível 2. A pessoa deve estar confortavelmente instalada, de preferência deitada em uma cama ou maca grande e larga, para que caibam os seus pés e para que possa soltar os braços relaxadamente. O auxiliar do Mentor também deve estar confortavelmente instalado para não cansar ou sentir dores durante a regressão, que o faça ter necessidade de mover-se, movimentar-se, prejudicando a sua concentração, e atrapalhando a pessoa 3. O travesseiro da pessoa deve ser confortável (algumas vezes a pessoa prefere um travesseiro mais alto ou dois, mais macio ou mais duro) e um cobertor para dias frios. 4. Nos dias de verão, o ambiente deve estar agradavelmente resfriado, mas cuidar para que o ar condicionado ou o ventilador não sejam barulhentos 5. O aparelho de som não deve estar próximo aos ouvidos da pessoa para não correr o risco do som ficar muito alto 6. A leitura do relaxamento e da elevação da freqüência deve ser realizada em consonância com a música, nem mais rápida nem mais lentamente, pois a pessoa, no momento da regressão, escuta duas coisas: a voz do auxiliar do Mentor e a música e ambas devem estar em sincronia. 7. A voz não deve ser muito alta (para não atrapalhar o relaxamento da pessoa) nem muito baixa (para não provocar uma necessidade dela de esforçar-se para ouvir) 8. Deve-se ter calma e dar um tempo entre uma frase e outra (pontinhos) e sempre elevar a entonação ao final de cada frase, para auxiliar na elevação da freqüência da pessoa. Dar uma “puxadinha” na palavra ao final de cada frase, ou mesmo em algumas palavras durante a frase. Nunca baixar a entonação ao final de uma frase. Deve-se acentuar a sílaba tônica da palavra final (por exemplo: para o mundo espirituaaal, como se fosse dormiiir, o teu rooosto, subiiindo, podes ultrapassar essa peeeça, para o infiniiito, etc. 9. Não se deve ler uma frase pela metade, por exemplo: relaxa
  • 29. bem .................. o teu rosto............. ou: e podes ultrapassar .............. essa peça ................... Deve-se dizer a frase inteira: relaxa bem o teu rooosto.......... E podes ultrapassar essa peeeça........ Se falar uma frase pelo meio, a pessoa pode ficar esperando o que vem a seguir, e isso atrapalhar seu relaxamento. 10. O auxiliar do Mentor não deve ficar muito longe da pessoa (para não provocar uma sensação de desamparo nela) nem próxima demais (para não provocar um certo constrangimento) 11. O auxiliar do Mentor deve ter cuidado com seu hálito para evitar que um possível mau odor atrapalhe a regressão. Lembrar de escovar os dentes após a refeição café da manhã ou almoço), principalmente se comeu cebola, alho ou outros alimentos que afetem o seu hálito. Se tem algum problema dentário ou gástrico que afeta o seu hálito, deve tomar as providências necessárias para sanar esse problema. Muitas vezes, a pessoa com mau hálito não sabe que apresenta esse desconforto, alguém deve alertá-lo quanto a isso. Se o psicoterapeuta reencarnacionista ainda fuma, ter o cuidado para que sua roupa, cabelo ou dedos não estejam impregnados do cheiro de cigarro e procurar livrar-se desse vício o mais rápido possível 12. O auxiliar do Mentor não deve fazer nenhum ruído, como fungar, pigarrear, tossir, espirrar, cruzar e descruzar as pernas no caso da sua roupa fazer barulho, e aprender a manusear o Manual sem fazer ruído ao virar as páginas. 13. O auxiliar do Mentor e a pessoa devem ir ao banheiro antes da sessão 14. O celular de ambos deve estar desligado ou no modo silencioso 15. Deve-se ter cuidado com a campainha da porta para não ser muito alta 16. Deve-se ter cuidado com o barulho das pessoas na sala de espera, solicitando e colocando avisos de que desliguem os seus celulares e evitem conversar em voz alta 17. A música não é um fundo musical, ela é um elemento importante durante a regressão. Pode-se usar o Cd oficial de Regressão da ABPR ou cada psicoterapeuta reencarnacionista confeccionar ou adquirir o seu próprio Cd, mas deve-se ter em mente que a 1ª faixa é uma música que serve para relaxamento, a 2ª é uma música para a elevação da frequência, a 3ª é para quando a regressão já começou,
  • 30. etc. Deve-se conhecer bem o Cd para saber utilizar uma música para quando a pessoa está em uma situação difícil e traumática, uma música para quando está recordando que a situação está melhorando, uma música para quando chega alguma ajuda para ela, uma música para quando recorda que chegou ao Mundo Espiritual, etc. 18. Nas fases iniciais da Regressão (relaxamento e elevação da frequência), o auxiliar do Mentor deve praticar o que está falando para a pessoa, ou seja, durante a sintonia com os Mentores, deve sintonizar-se também, durante o relaxamento, deve relaxar também, durante a elevação da frequência, deve elevar a sua também, para evitar que a sua fala diga uma coisa e a entonação da voz transmita outra. 19. A maneira de falar deve ser um pouco “hipnótica”, para que a pessoa “vá indo” pela leitura e não de uma maneira dura, fria e impessoal, mas também não “religiosa” demais, muito afetada. 20. Durante a regressão propriamente dita, lembrar que cada interferência verbal, trás a pessoa de volta para cá, prejudicando a regressão. Por isso, deve-se evitar falar “Sim”, “Continua”, “E depois?” desnecessariamente, e sim apenas quando é necessário. 21. A maneira do auxiliar falar durante as situações da regressão devem ser compatíveis com o momento, ou seja, mais tensa quando é uma situação de tensão, mais baixa quando é uma situação, por exemplo, de tristeza, abandono, solidão, mais alegre e entusiasmada (sem exagero) quando é uma situação de melhoria do que está acontecendo ou subindo para o Mundo Espiritual ou encontrando algum parente desencarnado ou um Mentor Espiritual, etc. 22. Ao final da regressão (após todos os cuidados referidos mais adiante), devemos ser calmos, gentis, delicados, lembrando que ela está retornando de recordação de vivências traumáticas e voltando da recordação de quando estava no Mundo Espiritual, ou seja, “mexida” e tranquilizada. Evitar manifestações de alegria excessiva, muitos sorrisos e abraços afetuosos demais, respeitar a individualidade da pessoa, respeitar o seu momento. 23.Todos os demais cuidados, atenções e maneira de portar-se e lidar com as diversas situações, desde o relaxamento até o retorno da pessoa, está no Manual e nas Táticas para a Regressão.