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O BOLETIM
                             DOS
                            AMIGOS

                         DO PADRE
                         CAFFAREL


   BOLETIM DE LIGAÇÃO N° 10
         Janeiro 2012



 ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL
          49 RUE DE LA GLACIERE
              F-75013 PARIS
          www.henri-caffarel.org
LES AMIS DU PÈRE CAFFAREL

Associação conforme lei 1901 pela promoção da Causa
       de canonização do padre Henri Caffarel
 49, rue de la Glacière - (7º andas) - F 75013 PARIS
 Tél. : + 33 1 43 31 96 21 - Fax.: + 33 1 45 35 47 12
     e-mail: association-amis@henri-caffarel.org
        Site Internet : www.henri-caffarel.org




                          2
ÍNDICE

   - Editorial: “Orar o Magnificat”
                 Maria-Carla e Carlo Volpini ………………….... p. 4
   - O bilhete do Postulador: “Ousar o Evangelho”
                 Padre Paul Dominique Marcovits, o.p. …………..p. 6
   - Balanço financeiro da Associação para 2010
                 Philippe Deney…………………………………....p. 8
   - Proposta de vigília sobre o Padre Caffarel...............................p. 10
   - “Queremos saber sua opinião”
                 Questionário de pesquisa ……………………….. .p. 11
   - Carta de uma equipe espanhola
                 Equipe Huelva - 7 ……………. …..……………...p. 15
   - Arquivo : texto do Padre Caffarel
                 Leigos santos para “Ousar o Evangelho” …….......p. 17
   - Associação dos Amigos do Padre Caffarel
                 Membros de honra…..……….................................p. 21




Você pode encomendar o DVD do Padre Caffarel:
                L’Association des Amis du père Caffarel,
   - Ou pelo correio : 49 rue de la Glacière F-75013 PARIS
   - Ou por Internet no site : www.henri-caffarel.org
                              Ao preço de 5 €

 Veja na última página o boleto para a renovação de sua adesão para 2011

  Escreva no verso do boleto os nomes dos amigos que você gostaria que
                       fossem convidados a aderir.




                                                3
EDITORIAL

        Orar o Magnificat

     Maria-Carla e Carlo Volpini




                            Obrigado, Pe. Caffarel,
                   por ter pedido que oremos o Magnificat


      O Padre Caffarel nos convidou continuamente a orar, pois “orar é
buscar e encontrar Deus”
      Uma oração, o Magnificat, congrega todas as equipes, mas por que
recitá-la todos os dias?
      E antes, por que é a oração dos equipistas do mundo inteiro?
      O Magnificat é o canto de louvor de Maria para seu Senhor, mas
pode tornar-se o “nosso” canto de louvor, porque o próprio Deus, por
meio de sua Palavra e a Palavra das Escrituras, pede que o louvemos cada
dia.

Magnificat anima mea
     “pois é bom cantar ao nosso Deus” (Sl 147,1),
Magnificat anima mea
      pois “todo ser vivo louve o Senhor’ (Sl 150,6),
Magnificat anima mea
     pois “foste tu que criaste minhas entranhas EME teceste no seio de
minha mãe” (Sl 139,13).
Magnificat anima mea
     quando me ajoelho diante de meu Senhor e sinto sua presença na
profundeza de minh’alma,
Magnificat anima mea
     quando ouço sua Palavra e por sua Palavra alcança-me a luz
necessária para viver o dia-a-dia (cf. Lc 10, 21-24),

                                     4
Magnificat anima mea
      quando estou caminhando e sinto uma leve brisa que espalha o
perfume de uma nova primavera, ou quando um vento forte e vigoroso
agita os galhos de antigas árvores,
Magnificat anima mea
      quando o perfume do pão fresco se espalha pelo ar e me traz a
alegria de poder partilhá-lo com meus irmãos hoje também,
Magnificat anima mea
      quando com Maria canto as grandes obras que Deus continua a criar
em nós e para nós (cf. Lc. 1, 49-50), quando em Maria encontro abrigo,
sustento, proteção.
Magnificat anima mea
      pela beleza criada pelo ser humano com o espírito de inteligência em
cada uma de suas obras e pelo matrimônio vivido como uma obra prima
de Deus
Magnificat anima mea
      pelo vínculo sereno entre várias gerações e em especial pelo abraço
de amor entre pais e filhos.
Magnificat anima mea
      pelo dom das ENS que cada um de nós recebeu graças ao Padre
Caffarel, um homem arrebatado por Deus
Magnificat anima mea
      pelo dom de Maria, Mãe de Deus e Mãe de ternura, pois pelo
exemplo de seu “sim”, eu me torno capaz de dar o meu “sim”. (cf. Lc 1.
38)

                        Magnificat anima mea
          “enquanto eu for vivo... enquanto existir” (Sl 146, 2)




                                      5
O bilhete do Postulador

        Ousar o Evangelho

        Padre Paul-Dominique Marcovits, op


      Para começar, algumas palavras sobre a causa do Padre Caffarel. A
sessão diocesana está chegando ao seu final. As testemunhas foram ouvidas.
Os teólogos e os historiadores irão dentro de pouco tempo relatar seus
trabalhos à Comissão diocesana. Se o arcebispo de Paris der o seu
consentimento, poderemos logo remeter o processo para Roma. Aí começa
outra etapa. Mantê-los-emos a par.
     Ao aproximar-se o Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora
em Brasília, permitam-me deixar aqui algumas reflexões. O Padre Caffarel
amou o Brasil, esteve lá três vezes a convite das equipes que ali nasceram
graças a Pedro e Nancy Moncau. Este Encontro será para nós como um novo
Pentecostes: o Espírito Santo virá sobre nós para que a boa nova do
matrimônio seja anunciada de novo e sempre para todos os casais da terra.


      “Ousar o Evangelho” é o tema desse Encontro. Para prepararmo-nos para
essa peregrinação a Brasília – que estejamos presentes em corpo ou em espírito
– eis três palavras do Padre Caffarel.


“Para se realizar, o ser humano precisa mais de oração que de pão”


      O pão é necessário, o auxílio mútuo fraternal é fundamental, muitos
auxílios humanos podem também vir em socorro aos equipistas para vivenciar
o matrimônio e dele dar testemunho. Todavia, a oração, o relacionamento com
Deus, o tempo para se colocar diante do Senhor, “ao seu dispor” como diz o
Padre Caffarel... aí está a fonte de tudo. Sem a oração, a ajuda dos outros não
será totalmente eficaz: o essencial não terá sido atingido. Na oração e mais
especialmente na meditação, o Senhor faz brotar a vida... e logo tudo o mais se
encaixa no devido lugar. A grande graça que Deus concedeu ao Padre Caffarel


                                       6
foi a compreensão do sacramento do matrimônio, que deu origem às Equipes
de Nossa Senhora. Sim, é verdade, se logo acrescentarmos que ele reuniu Cida
de casamento e vida de meditação, de oração. Se Deus é “fonte do amor”,
como diz a liturgia do matrimônio, então a oração essencial. O casamento corre
o risco de murchar se a água da oração faltar. Mas se ela estiver presente, o
homem e a mulher podem “realizar-se”, encontrar o equilíbrio, superar os
obstáculos que atravessam toda e qualquer vida. Ousar o Evangelho é, antes de
tudo, ousar a oração.


     Uma segunda palavra do Padre Caffarel é esta: “É necessário voltar
sempre a esta verdade primeira: quem vem para tomar, parte com as
mãos vazias, quem vem para dar, encontra”. Como isso se aplica bem ao
casamento! E como poderá se aplicar a Brasília! Já o sabemos: o apostolado, a
força de dar testemunho diante dos outros da grandeza do amor humano
habitado pelo amor divino, tudo isso tem sua fonte no amor, no dom de si aos
outros. Ousar o Evangelho não é “tomar”, não é impor nossa fé, nossa visão
das coisas, não! Ousar o Evangelho é querer dar o que temos de mais precioso.
Aquilo que toca os outros, aquilo que nos vem do coração.


      Por fim, uma última palavra. Quando o Padre Caffarel se apresentava
para o primeiro encontro com os retirantes de Troussures, abria os braços e
dizia: “O Senhor está à vossa espera.” Em sua primeira carta sobre a oração,
escreve também: “O Senhor está sempre à vossa espera”. Em Brasília, ele está
à nossa espera. Se ficarmos em nosso país, o Senhor está à nossa espera na
comunhão com todos os equipistas, com a grande família das Equipes.



        Para correspondência, por carta, ao endereço da Associação,
                 por e-mail: postulateur@henri-caffarel.org




                                      7
Balanço financeiro da Associação para 2010

                        Philippe Deney
                          Tesoureiro




      O acontecimento marcante do ano de 2010 foi a organização, pela
Associação, de um colóquio sobre o Padre Caffarel no colégio dos
Bernardinos em Paris, cujos ecos este Boletim publicou com fartura. O
objetivo principal era o de tornar o Padre Caffarel e seu pensamento mais
conhecidos. Portanto, fora decidido de consagrar uma parte de nossas reservas
financeiras a esta operação, bem alinhada com a nossa missão.

    Ao final de dezembro 2010, a situação das receitas e despesas da
Associação assim se apresentava:
        Despesas                                            2010       2009
        •  Deslocamentos para testemunhos                    2 452 €    1 781 €
        •  Despesas do escritório                            3 932 €    1 724 €
        •   Equipe de Postulação                             8 220 €    9 110 €
        •  Secretariado e Reprografia                        5 449 €    5 499 €
        •  Custos de organização do Colóquio                12 834 €
                                                  Total     32 887 €   18 114 €
        Receitas
        •   Cotizações                                      19 240 €   18 593 €
        •   Subvenção ERI                                        0€         0€
        •   Donativos                                          660 €      968 €
        •  Venda de mercadorias                                 10 €       35 €
        •  Inscrições ao Colóquio                            5 231 €
        •  Resultados financeiros                              280 €
                                                  Total     25 421 €   19 592 €

                                               Resultado   -7 466 €    + 1 479 €


     Além do impacto financeiro do Colóquio sobre as contas (perda líquida
de 10.120 €), assim como nos na os anteriores, as despesas são menores do
que o orçamento que havia sido para este período do processo. O modo de
funcionamento foi conservado e as atividades são feitas com o mínimo de
deslocamentos da equipe de postulação e da comissão diocesana. Os Teólogos
e os Historiadores prosseguiram em seus trabalhos a distância, via Internet. As
despesas de secretariado e de escritório permanecem em um nível mínimo,
graças a um número importante de voluntários que dão muito de seu tempo.

      As receitas de cotizações permanecem iguais às de 2009. O nível de
renovação das adesões é bom, tendo em vista a ausência de qualquer
propaganda sistemática individual e a simples inserção do boleto de adesão no
Boletim. Deve-se assinalar a notável contribuição do Brasil. Em conseqüência
disso, decidiu-se, assim como em 2009, não recorrer à subvenção das Equipes
de Nossa Senhora – Internacional (10.000 €) e de diferi-la para os anos
subseqüentes, em função da evolução da Causa.



                     Origem das cotizações e donativos em 2010

           Brasil .................................................................................68%
           França................................................................................13%
           Espanha..............................................................................10%
           Portugal.............................................................................. 6%
           Polônia................................................................................. 2%
           Hispano-América.............................................................. 1%



     As cotizações e os donativos continuam vindo principalmente dos dois
países onde as Equipes de Nossa Senhora são mais numerosas: o Brasil e a
França, sendo que os dois representam 81% do total de cotizações em 2010. O
Brasil sozinho representa dois terços das cotizações de 2010. É um reflexo real
da adesão dos brasileiros à causa de beatificação do Padre Caffarel. Outros
países estão organizados, com a implantação de correspondentes da
Associação. Atualmente, a Associação conta com pouco mais de 1600
aderentes.


                                                      ************




                                                                 9
Proposta de uma vigília sobre o Padre Caffarel


     Caros Amigos Equipistas,

      Pensamos que a palavra do Padre Caffarel é sempre atual. Pode ajudar
numerosos casais a enraizar-se melhor na fé. A espiritualidade conjugal é um
caminho de santidade. Trabalhamos para sustentar a Causa de Canonização do
Padre Caffarel, para que seu pensamento sobre “o casamento, caminho de
santidade” seja revelado ao mundo, para que sua palavra seja cada vez mais
difundida. Constata-se ainda que, quando se fala de família, esquece-se o
essencial, o alicerce da família, que é o casal.

      Assim, pensamos que seria interessante partilharmos nossas experiências
de difusão do pensamento do Padre Caffarel.

     A título de exemplo, queremos apresentar-lhes uma proposta de vigília,
em francês, para ser usada num retiro ou numa noite de oração.

     Podem encontrá-la no site Internet, no link seguinte:

          http://www.henri-caffarel.org/pages_fr/autres.html

      Não deixem, de seu lado, de nos dar a conhecer suas realizações.
      Essas trocas de idéias devem permitir que nos enriqueçamos mutuamente
para testemunhar melhor.

                                      A equipe de redação
                             Jacques e Marie-France Béjot-Dubief




                                      10
Questionário de pesquisa
            Boletim dos Amigos do Padre Caffarel

Por ocasião da publicação do nº 10 deste Boletim, gostaríamos de
conhecer sua opinião.
Obrigado pelo tempo que você vai dedicar à resposta a este
questionário,   - seja destacando-o e enviando-o para a sede da
Associação pelo correio,
                 - seja respondendo diretamente pela Internet,
clicando no ícone da primeira página do site:
                   http://www.henri-caffarel.org

1 – Seu perfil
     Idade :
     ❑ Menos de 25 anos ❑ 25-30 anos         ❑ 30-40 anos
     ❑ 40-60 anos       ❑ Mais de 60 anos
Você é ❑Equipista ENS ❑ Conselheiro espiritual
        ❑ Outro……………………
Você reside : País…………………….
               Cidade………………………

2 – Seus hábitos de leitura

O Boletim você o espera?
|__| Com impaciência
|__| Sem maior pressa
|__| Absolutamente não

Quanto tempo de leitura você dedica ao Boletim?
|__| Menos de 15 minutos
|__| Entre 15 e 30 minutos
|__| De 30 minutos à 1 hora
|__| Mais de uma hora

Depois de lido o Boletim, o que você faz com ele?
|__| Você o arquiva
|__| Você o circula entre pessoas que não são da Associação
|__| Você não o guarda
                                 11
Você utiliza a ultima página de adesão à Associação?
    não ❑          sim ❑    com freqüência ❑


3 – Sua opinião sobre o Boletim dos Amigos…

     3.1 – Apreciação geral
Notas de 1 a 4 com círculo em volta da nota de sua escolha (1
insatisfeito; 4, muito satisfeito)
 Conteúdo redacional               1 2      3     4
 Apresentação                      1 2      3     4
 O conjunto da revista             1 2      3     4

O Boletim sai duas vezes por ano:
Você considera esse ritmo adequado, conveniente?
    sim ❑
    não ❑ e neste caso, o que você sugere?


Agradecemos a sua opinião a respeito das afirmações seguintes
     (Assinale o quadrado adequado)


                                       Concordo   Discordo Não sei
    O Boletim permite que se
 conheça melhor os objetivos da
          Associação
    O Boletim permite que se
  descubra a personalidade e a
  mensagem do Padre Caffarel




                                  12
3.2 – Sua apreciação do conteúdo

Apreciação das seções
Notas de 1 a 4 com círculo em volta da nota de sua escolha (1
insatisfeito; 4, muito satisfeito)
 - Editorial
 Interesse                         1 2      3     4

- Bilhete do Postulador
Interesse                      1        2   3    4

- Estado de encaminhamento da Causa
Interesse                 1     2   3            4

- Balanço financeiro da Associação (uma vez por ano)
Interesse                   1     2     3     4

 - Testemunho sobre o Pe. Caffarel
 Interesse                   1       2     3       4
- Essa seção deve ser aumentada ... diminuída ... sem mudança

 - Arquivo : textos do Pe. Caffarel
 Interesse                     1     2     3       4
- Essa seção deve ser aumentada ... diminuída ... sem mudança

- Você sugere outros temas?

……………………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………..




                                   13
4 – Voce recebe o Boletim

❑ Pelo correio
❑ Por correio eletrônico
   ❑você lê na tela
   ❑você imprime ❑em folhas separadas ❑ 1 página por folha
                                               ❑ 2 páginas por folha
                     ❑em caderno grampeado
Suas observações a respeito da diagramação:
      (Nota : O tamanho das fontes e a diagramação estão previstos
         Para impressão em caderno grampeado no formato A 5)
……………………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………..

 5– O Site internet da Associação
     http://www.henri-caffarel.org

- Você sabia da existência do Site?
         sim ❑           não ❑
   - Caso positivo, você o visita ?
         sim ❑       não❑ por que?
     Quantas vezes por semana ....... por mês .... por ano …….


  - Você o recomenda a outras pessoas?

- Como complemento do Boletim e do Site Internet, você gostaria de
receber, de vem em quando, informações por correio eletrônico?
          sim ❑       não ❑

 6 – Para finalizar, o que você sugere
                 - Para melhorar o Boletim?

               - Para obter novas adesões à Associação ?




                                    14
Carta de uma equipe espanhola

  SOBRE O TEMA DE ESTUDOS DO ANO 2009-2010 (na Espanha)
     Equipe Huelva 7 – ENS/Carta espanhola N° 255, páginas 47-48

      Por ocasião de uma das últimas reuniões desta caminhada, o
conselheiro espiritual de nossa equipe propôs que escrevêssemos um
comentário sobre o tema de estudos, com a intenção de agradecer a equipe da
Super Região da Espanha e de lhes enviar.
      Seu testemunho poderá ser um grão de areia na causa de beatificação
do Padre Caffarel – disse ele – e uma maneira de retribuir tudo aquilo que
durante esses anos todos vocês receberam do Movimento e do Padre
Caffarel.
                             Ele nos lembrou como nasceram as equipes,
                       com apenas alguns casais e um padre. Os casais eram
                       jovens e, antes de se casarem, haviam se reunido com
                       ele, recebendo sua orientação e seu sopro. Isso teve
                       para alguns de nós um significado especial, pois nós
                       também, ainda jovens, havíamos começado a nos
                       reunir com um padre que foi, durante muitos anos,
                       conselheiro espiritual de várias equipes: o Padre
                       Raphael Bohigues. Depois, recém casados, desejamos
                       pertencer à essa igreja formada por casais que
                       havíamos conhecido. No fim de todos esses anos,
                       depois que nosso conselheiro espiritual partiu, foi
substituído por um dos que também haviam freqüentado o Centro de Sevilha
e que havia escolhido para sua vida a vocação sacerdotal.
      Com muita freqüência, voltamos nosso olhar para uma outra
comunidade primitiva, a de Jesus e seus discípulos – um grupo igualmente
reduzido – na tentativa de descobrir a mensagem inicial, a Boa Nova do
Reino de Deus que Cristo pregou e que tantas vezes, nós, seres humanos, nos
comprometemos em seguir. Foi por isso que a volta às fontes, proposto pelo
tema deste ano, nos pareceu oportuna, pois somos inclinados a nos deixar
levar por questões que nos distraem do essencial de nossa caminhada: a
união a Cristo.



                                    15
É justamente este objetivo primeiro que se anuncia já no primeiro
capítulo que retoma o texto da carta mensal do Padre Caffarel de fevereiro de
1950 “....Procurem a boa direção”.
      A questão essencial para o casal cristão está presente nos demais temas
baseados em seus escritos: tivemos a oportunidade de retomá-los no decorrer
das reuniões desta caminhada; achamo-los todos próximos, diretos e claros e
nos reconhecemos neles: nossas angústias, nossas fraquezas, nossos erros,
nossos sofrimentos, nossas alegrias, nossos problemas, nossas
circunstâncias... nossa vida, afinal, refletida na vida de Cristo que, como
homem, sentiu e viveu como nós, mas identificado plenamente com o Pai,
amando até o extremo.
      Nos escritos do Padre Caffarel, pudemos apreciar o talento desse padre,
um homem de fé com idéias muito claras, muito próximas, conhecedor da
família e da vida dos casais. Amável e terno, ao mesmo intransigente quanto
ao essencial dói cristianismo, sem os atenuantes que nos aplicamos
mutuamente. Um visionário que soube descobrir Cristo inserido na vida dos
homens e que escolhemos seguir, e que ajudou os casais a conhecer o
caminho que Jesus nos mostrou.
      .




                                     16
Arquivo


  Padre Henri Caffarel :


     Leigos santos
                Para “Ousar o Evangelho”


             No contexto de ”Brasília 2012” seguem aqui
              alguns trechos de textos do Padre Caffarel
               relativos a nosso papel na evangelização

Leigos santos

           …/…
      Mas seria bastante ingênuo acreditar que a evangelização do temporal
acontecerá sem choque e sem lutas. O temporal ainda está sob o terrível
domínio do “príncipe deste mundo”, que não tem a intenção de largar sua
presa! Pensa-se, por acaso, que o mundo do trabalho será reconduzido a
Cristo sem um amargo esforço, que o mundo do capital possa facilmente ser
convertido ao Evangelho? E o mundo da política, o da ciência, o do
pensamento, o da arte? ... Essa reconquista da natureza pela graça exige que
a santidade se faça presente em todas as partes do mundo moderno.

     O problema todo está aí: haverá leigos santos (santos, entenda-se bem:
homens e mulheres entregues inteiramente ao Cristo, habitados por sua
caridade, movidos por seu Espírito), operários, camponeses, dirigentes de
empresa que sejam santos, homens políticos que sejam santos, artistas que
sejam santos? Santos e também missionários, quem sabe mártires... (Anneau
d’Or nº 30)

      Cada século tem seu tipo de santidade. No nascimento da Igreja,
durante trezentos anos, foi com os mártires, o testemunho de sangue. Depois
das perseguições, foram os eremitas, os Padres do Deserto, que aliás não
tardaram para se agrupar. E durante séculos, os mosteiros foram escolas de
santidade. Note-se que as novas formas de santidade não suplantam as que as
precederam. Mas em vista de sua adaptação às necessidades da época, elas as

                                     17
ofuscam por vezes durante algum tempo. No século XIII, numa cristandade
de vida confortável, na qual as igrejas e os mosteiros são honrados e recebem
ricos donativos, a santidade assume, com as ordens mendicantes, o rosto da
pobreza. No Renascimento, manifesta-se no grande impulso missionário que
leva os religiosos para o Novo Mundo e para os quatro cantos do mundo.
Pouco tempo depois, multiplicam-se as congregações fundadas para socorrer
todas as aflições, físicas ou morais – enfermos, órfãos, anciãos, educação,
etc. ... No sáculo XIX, por sua vez, as mulheres partem para longínquas
missões.
      Não se poderia pensar que o século XX abre a era da santidade dos
leigos casados?
      Não é fácil ser santo no meio do mundo. Aceitar responsabilidades,
estar presente em toda parte na Cidade: de uns anos para cá, há cristãos, cada
vez mais numerosos, que o fizeram. Mas quantos perderam seu entusiasmo e
a pureza do cristianismo de sua juventude... seu coração não estava
suficientemente fortalecido, incorruptível. Não se pode mergulhar na água
para salvar um mundo que soçobra sem ter-se assegurado os meios para
resistir ao redemoinho.

Escolas de santidade

      Onde, pois, formar essas testemunhas de Cristo, esses santos dos
tempos modernos chamados a enfrentar tais riscos? Em suas paróquias, nos
Movimentos da Ação Católica, nos retiros, pela direção de consciência...
sim, com certeza. Mas assim como os eremitas sentiram rapidamente a
necessidade de um enquadramento e da amizade fraternal dos mosteiros,
assim também os cristãos casados precisam achar uma formação espiritual
adequada a seu estado de vida e não ficar isolados para a dura luta da
santidade. Por minha parte, creio que os grupos de casais deveriam
preocupar-se em ser, antes de tudo, escolas de santidade, às quais o casal
retornasse com regularidade, tal qual o Pregador a seu convento, para se
restabelecer no ambiente fraterno, buscar na oração e na meditação forças
novas, ver que não está sozinho nas suas empreitadas.

                           Anneau d’Or N° 30, novembro-dezembro 1949

                         _____________________


                                      18
Encontrar Jesus Cristo quer dizer, antes de tudo, pôr-se à escuta
daquele que se sabe que está aí.
      Ele nos fala nas Escrituras – e é por isso que amamos a Palavra de
Deus.
      Ele nos fala pelos ensinamentos que, aos poucos, a Igreja foi
elaborando pela meditação da Bíblia.
      Ele nos fala do fundo do coração desse irmão ou dessa irmã, mas é
preciso, muitas vezes, compreender além das palavras.
      Ele fala de diversas maneiras durante a reunião, mas é preciso, ainda,
ter um “coração que escuta”, conforme a expressão bíblica.
      Ele fala para fazer confidências a cada um, para revelar seu Pai e o
grande desígnio de seu Pai, para convidar à conversão (nunca acabamos de
converter-nos) ele fala para nos lançar ao socorro dos outros.
      Ele fala, e temos a impressão que tudo isso é bem difícil para se pôr em
prática. Então ele não se contenta em falar apenas, ele transforma os que
confessam sua impotência, dando-lhes o Espírito de Força que fez, daqueles
pequenos camponeses da Galiléia, incansáveis testemunhas do Senhor.
                           Henri Caffarel (Carta mensal francesa, março 73)

                       ________________________

     O Movimento não só não pretende substituir-se a outras coletividades
como família, paróquia, Ação católica, agrupamentos de lazer, de cultura ou
de auxílio mútuo..., mas ambiciona ver seus membros integrarem esses
ambientes de vida, fazerem-se neles presentes, dedicarem-se a eles e a eles
darem seu testemunho e neles criarem laços relacionamentos e laços de
amizade. Diria quase que como membros da equipe, reunimo-nos somente
para o necessário, para reencontrar a força explosiva da caridade do Senhor –
que deve lançá-los em todas as direções e em todos os ambientes onde, sem
medos e sem vaidades, vocês devem ser testemunhas da caridade, o fermento
na massa. Para que serviria o fermento cuidadosamente mantido longe da
massa?
                      Henri Caffarel (Carta mensal francesa, julho 60)

                       ________________________




                                      19
Há um aspecto característico da missão apostólica dos casais que João
XXIII destaca com ênfase. Evocando os ataques que o casamento e a família
sofrem em nosso mundo contemporâneo e deplorando que tantos casais,
mesmo cristãos, cheguem a desconhecer a grandeza de sua vocação
sobrenatural ao se deixarem contaminar pela imoralidade ambiente e pela
visão materialista, o Papa lembra a urgência de se proclamar a pura doutrina
cristã. Sublinha, todavia, que não basta que bispos e padres anunciem essa
doutrina cristã; para que seja compreendida por nossos contemporâneos, para
que eles a estimem, a amem e desejem subordinar-se a ela, é necessário que
ela “seja, da alguma forma, ilustrada e colocada ao alcance de todos pelo
exemplo de católicos fervorosos que se esforcem, por sua conduta de
esposos, pais e mães de família em ser plenamente fiéis ao ideal traçado pelo
próprio Deus”. Proclamar pela vida aquilo que o padre proclama pela
palavra, eis o aspecto privilegiado – e quão exigente! – da missão apostólica
dos casais cristãos. Não é esse o eco que nos chega de longínquas missões:
os missionários ficam desesperados para mostrar a nobreza e a felicidade do
matrimônio cristão até que venham juntar-se a eles casais que autentiquem
suas palavras com a irradiação de seu amor mútuo e de seu amor a Deus.

                                Henri Caffarel (Carta francesa junho1960)




                                     20
Associação dos Amigos do Padre Caffarel

Membros de honra

Cardeal Jean-Marie LUSTIGER, ex-arcebispo de Paris

René RÉMOND, da Academia Francesa

Pedro e Nancy MONCAU

Dom Guy THOMAZEAU, arcebispo emeritus de Montpellier

Padre Bernard OLIVIER o.p., ex-conselheiro espiritual da E.R.I1

Jean e Annick ALLEMAND, ex-membros do Secretariado, ele biógrafo do
       Padre Caffarel

Louis e Marie d’AMONVILLE, ex-reponsáveis da ERI e ex-memnbros do
      Secretariado

Marie-José BELLANGER, responsável geral da “Fraternidade Nossa
      Senhora da Ressurreição”

Igar e Cidinha FEHR, ex-responsáveis da E.R.I


Mgr François FLEISCHMANN, ex-conselheiro espiritual da ERI 1

Padre GEOFFROY-MARIE, Irmão de São-João, Abadia de Nossa Senhora
      de Cana, Troussures.

Alvaro e Mercedes GOMEZ-FERRER, ex-reponsáveis da E.R.I

Pierre e Marie-Claire HARMEL, equipistas, ex-ministro belga.




1
    E.R.I., Equipe Responsável Internacional das Equipes de Nossa Senhora

                                                            21
Odile MACCHI, ex-responsável geral da “Fraternidade Nossa Senhora da
      Ressurreição”

Marie-Claire MOISSENET, presidente de honra do Movimento “Esperança e
      Vida”

Gérard et Marie-Christine de ROBERTY, ex-responsáveis da E R I

Michèle TAUPIN, presidente do Movimento “Esperança e Vida”

Jean-Michel VUILLERMOZ, responsável pelos ‘Intercessores’


Danielle WAGUET, colaboradora e testamenteira do Padre Caffarel




Postulador :
    Padre Marcovits, o.p.

Vice-postuladora:
    Marie-Christine Genillon.

Diretor da publicação :
   Carlo Volpini

Equipe de Redação:
   Marie-France e Jacques Béjot-Dubief




                                  22
RECORTE E PREENCHA ESTA FOLHA


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Endereço :……………………………………………………………
………..……………………………………………………………...
CEP :……………Cidade…………………………..…………..........
País : …………………………………………………………….......
Telefone :……………………………………………………............
e-mail :……………………………………………………................
Atividade profissional – religiosa…………………...........................
………………………………………………………………………
………………………………………………………………………
     Renovo (renovamos) a adesão à Associação
           “Amigos do Padre CAFFAREL” para o ano de 2012,

    Envio em anexo minha cotização anual



Na página seguinte você pode informar os nomes dos amigos aos quais você
desejar que enviemos um pedido de adesão




                                     23
Peço enviar informações e um pedido de adesão às seguintes pessoas:

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Ousar o Evangelho através da oração: o legado do Padre Caffarel

  • 1. O BOLETIM DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL BOLETIM DE LIGAÇÃO N° 10 Janeiro 2012 ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL 49 RUE DE LA GLACIERE F-75013 PARIS www.henri-caffarel.org
  • 2. LES AMIS DU PÈRE CAFFAREL Associação conforme lei 1901 pela promoção da Causa de canonização do padre Henri Caffarel 49, rue de la Glacière - (7º andas) - F 75013 PARIS Tél. : + 33 1 43 31 96 21 - Fax.: + 33 1 45 35 47 12 e-mail: association-amis@henri-caffarel.org Site Internet : www.henri-caffarel.org 2
  • 3. ÍNDICE - Editorial: “Orar o Magnificat” Maria-Carla e Carlo Volpini ………………….... p. 4 - O bilhete do Postulador: “Ousar o Evangelho” Padre Paul Dominique Marcovits, o.p. …………..p. 6 - Balanço financeiro da Associação para 2010 Philippe Deney…………………………………....p. 8 - Proposta de vigília sobre o Padre Caffarel...............................p. 10 - “Queremos saber sua opinião” Questionário de pesquisa ……………………….. .p. 11 - Carta de uma equipe espanhola Equipe Huelva - 7 ……………. …..……………...p. 15 - Arquivo : texto do Padre Caffarel Leigos santos para “Ousar o Evangelho” …….......p. 17 - Associação dos Amigos do Padre Caffarel Membros de honra…..……….................................p. 21 Você pode encomendar o DVD do Padre Caffarel: L’Association des Amis du père Caffarel, - Ou pelo correio : 49 rue de la Glacière F-75013 PARIS - Ou por Internet no site : www.henri-caffarel.org Ao preço de 5 € Veja na última página o boleto para a renovação de sua adesão para 2011 Escreva no verso do boleto os nomes dos amigos que você gostaria que fossem convidados a aderir. 3
  • 4. EDITORIAL Orar o Magnificat Maria-Carla e Carlo Volpini Obrigado, Pe. Caffarel, por ter pedido que oremos o Magnificat O Padre Caffarel nos convidou continuamente a orar, pois “orar é buscar e encontrar Deus” Uma oração, o Magnificat, congrega todas as equipes, mas por que recitá-la todos os dias? E antes, por que é a oração dos equipistas do mundo inteiro? O Magnificat é o canto de louvor de Maria para seu Senhor, mas pode tornar-se o “nosso” canto de louvor, porque o próprio Deus, por meio de sua Palavra e a Palavra das Escrituras, pede que o louvemos cada dia. Magnificat anima mea “pois é bom cantar ao nosso Deus” (Sl 147,1), Magnificat anima mea pois “todo ser vivo louve o Senhor’ (Sl 150,6), Magnificat anima mea pois “foste tu que criaste minhas entranhas EME teceste no seio de minha mãe” (Sl 139,13). Magnificat anima mea quando me ajoelho diante de meu Senhor e sinto sua presença na profundeza de minh’alma, Magnificat anima mea quando ouço sua Palavra e por sua Palavra alcança-me a luz necessária para viver o dia-a-dia (cf. Lc 10, 21-24), 4
  • 5. Magnificat anima mea quando estou caminhando e sinto uma leve brisa que espalha o perfume de uma nova primavera, ou quando um vento forte e vigoroso agita os galhos de antigas árvores, Magnificat anima mea quando o perfume do pão fresco se espalha pelo ar e me traz a alegria de poder partilhá-lo com meus irmãos hoje também, Magnificat anima mea quando com Maria canto as grandes obras que Deus continua a criar em nós e para nós (cf. Lc. 1, 49-50), quando em Maria encontro abrigo, sustento, proteção. Magnificat anima mea pela beleza criada pelo ser humano com o espírito de inteligência em cada uma de suas obras e pelo matrimônio vivido como uma obra prima de Deus Magnificat anima mea pelo vínculo sereno entre várias gerações e em especial pelo abraço de amor entre pais e filhos. Magnificat anima mea pelo dom das ENS que cada um de nós recebeu graças ao Padre Caffarel, um homem arrebatado por Deus Magnificat anima mea pelo dom de Maria, Mãe de Deus e Mãe de ternura, pois pelo exemplo de seu “sim”, eu me torno capaz de dar o meu “sim”. (cf. Lc 1. 38) Magnificat anima mea “enquanto eu for vivo... enquanto existir” (Sl 146, 2) 5
  • 6. O bilhete do Postulador Ousar o Evangelho Padre Paul-Dominique Marcovits, op Para começar, algumas palavras sobre a causa do Padre Caffarel. A sessão diocesana está chegando ao seu final. As testemunhas foram ouvidas. Os teólogos e os historiadores irão dentro de pouco tempo relatar seus trabalhos à Comissão diocesana. Se o arcebispo de Paris der o seu consentimento, poderemos logo remeter o processo para Roma. Aí começa outra etapa. Mantê-los-emos a par. Ao aproximar-se o Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora em Brasília, permitam-me deixar aqui algumas reflexões. O Padre Caffarel amou o Brasil, esteve lá três vezes a convite das equipes que ali nasceram graças a Pedro e Nancy Moncau. Este Encontro será para nós como um novo Pentecostes: o Espírito Santo virá sobre nós para que a boa nova do matrimônio seja anunciada de novo e sempre para todos os casais da terra. “Ousar o Evangelho” é o tema desse Encontro. Para prepararmo-nos para essa peregrinação a Brasília – que estejamos presentes em corpo ou em espírito – eis três palavras do Padre Caffarel. “Para se realizar, o ser humano precisa mais de oração que de pão” O pão é necessário, o auxílio mútuo fraternal é fundamental, muitos auxílios humanos podem também vir em socorro aos equipistas para vivenciar o matrimônio e dele dar testemunho. Todavia, a oração, o relacionamento com Deus, o tempo para se colocar diante do Senhor, “ao seu dispor” como diz o Padre Caffarel... aí está a fonte de tudo. Sem a oração, a ajuda dos outros não será totalmente eficaz: o essencial não terá sido atingido. Na oração e mais especialmente na meditação, o Senhor faz brotar a vida... e logo tudo o mais se encaixa no devido lugar. A grande graça que Deus concedeu ao Padre Caffarel 6
  • 7. foi a compreensão do sacramento do matrimônio, que deu origem às Equipes de Nossa Senhora. Sim, é verdade, se logo acrescentarmos que ele reuniu Cida de casamento e vida de meditação, de oração. Se Deus é “fonte do amor”, como diz a liturgia do matrimônio, então a oração essencial. O casamento corre o risco de murchar se a água da oração faltar. Mas se ela estiver presente, o homem e a mulher podem “realizar-se”, encontrar o equilíbrio, superar os obstáculos que atravessam toda e qualquer vida. Ousar o Evangelho é, antes de tudo, ousar a oração. Uma segunda palavra do Padre Caffarel é esta: “É necessário voltar sempre a esta verdade primeira: quem vem para tomar, parte com as mãos vazias, quem vem para dar, encontra”. Como isso se aplica bem ao casamento! E como poderá se aplicar a Brasília! Já o sabemos: o apostolado, a força de dar testemunho diante dos outros da grandeza do amor humano habitado pelo amor divino, tudo isso tem sua fonte no amor, no dom de si aos outros. Ousar o Evangelho não é “tomar”, não é impor nossa fé, nossa visão das coisas, não! Ousar o Evangelho é querer dar o que temos de mais precioso. Aquilo que toca os outros, aquilo que nos vem do coração. Por fim, uma última palavra. Quando o Padre Caffarel se apresentava para o primeiro encontro com os retirantes de Troussures, abria os braços e dizia: “O Senhor está à vossa espera.” Em sua primeira carta sobre a oração, escreve também: “O Senhor está sempre à vossa espera”. Em Brasília, ele está à nossa espera. Se ficarmos em nosso país, o Senhor está à nossa espera na comunhão com todos os equipistas, com a grande família das Equipes. Para correspondência, por carta, ao endereço da Associação, por e-mail: postulateur@henri-caffarel.org 7
  • 8. Balanço financeiro da Associação para 2010 Philippe Deney Tesoureiro O acontecimento marcante do ano de 2010 foi a organização, pela Associação, de um colóquio sobre o Padre Caffarel no colégio dos Bernardinos em Paris, cujos ecos este Boletim publicou com fartura. O objetivo principal era o de tornar o Padre Caffarel e seu pensamento mais conhecidos. Portanto, fora decidido de consagrar uma parte de nossas reservas financeiras a esta operação, bem alinhada com a nossa missão. Ao final de dezembro 2010, a situação das receitas e despesas da Associação assim se apresentava: Despesas 2010 2009 • Deslocamentos para testemunhos 2 452 € 1 781 € • Despesas do escritório 3 932 € 1 724 € • Equipe de Postulação 8 220 € 9 110 € • Secretariado e Reprografia 5 449 € 5 499 € • Custos de organização do Colóquio 12 834 € Total 32 887 € 18 114 € Receitas • Cotizações 19 240 € 18 593 € • Subvenção ERI 0€ 0€ • Donativos 660 € 968 € • Venda de mercadorias 10 € 35 € • Inscrições ao Colóquio 5 231 € • Resultados financeiros 280 € Total 25 421 € 19 592 € Resultado -7 466 € + 1 479 € Além do impacto financeiro do Colóquio sobre as contas (perda líquida de 10.120 €), assim como nos na os anteriores, as despesas são menores do que o orçamento que havia sido para este período do processo. O modo de funcionamento foi conservado e as atividades são feitas com o mínimo de deslocamentos da equipe de postulação e da comissão diocesana. Os Teólogos e os Historiadores prosseguiram em seus trabalhos a distância, via Internet. As despesas de secretariado e de escritório permanecem em um nível mínimo,
  • 9. graças a um número importante de voluntários que dão muito de seu tempo. As receitas de cotizações permanecem iguais às de 2009. O nível de renovação das adesões é bom, tendo em vista a ausência de qualquer propaganda sistemática individual e a simples inserção do boleto de adesão no Boletim. Deve-se assinalar a notável contribuição do Brasil. Em conseqüência disso, decidiu-se, assim como em 2009, não recorrer à subvenção das Equipes de Nossa Senhora – Internacional (10.000 €) e de diferi-la para os anos subseqüentes, em função da evolução da Causa. Origem das cotizações e donativos em 2010 Brasil .................................................................................68% França................................................................................13% Espanha..............................................................................10% Portugal.............................................................................. 6% Polônia................................................................................. 2% Hispano-América.............................................................. 1% As cotizações e os donativos continuam vindo principalmente dos dois países onde as Equipes de Nossa Senhora são mais numerosas: o Brasil e a França, sendo que os dois representam 81% do total de cotizações em 2010. O Brasil sozinho representa dois terços das cotizações de 2010. É um reflexo real da adesão dos brasileiros à causa de beatificação do Padre Caffarel. Outros países estão organizados, com a implantação de correspondentes da Associação. Atualmente, a Associação conta com pouco mais de 1600 aderentes. ************ 9
  • 10. Proposta de uma vigília sobre o Padre Caffarel Caros Amigos Equipistas, Pensamos que a palavra do Padre Caffarel é sempre atual. Pode ajudar numerosos casais a enraizar-se melhor na fé. A espiritualidade conjugal é um caminho de santidade. Trabalhamos para sustentar a Causa de Canonização do Padre Caffarel, para que seu pensamento sobre “o casamento, caminho de santidade” seja revelado ao mundo, para que sua palavra seja cada vez mais difundida. Constata-se ainda que, quando se fala de família, esquece-se o essencial, o alicerce da família, que é o casal. Assim, pensamos que seria interessante partilharmos nossas experiências de difusão do pensamento do Padre Caffarel. A título de exemplo, queremos apresentar-lhes uma proposta de vigília, em francês, para ser usada num retiro ou numa noite de oração. Podem encontrá-la no site Internet, no link seguinte: http://www.henri-caffarel.org/pages_fr/autres.html Não deixem, de seu lado, de nos dar a conhecer suas realizações. Essas trocas de idéias devem permitir que nos enriqueçamos mutuamente para testemunhar melhor. A equipe de redação Jacques e Marie-France Béjot-Dubief 10
  • 11. Questionário de pesquisa Boletim dos Amigos do Padre Caffarel Por ocasião da publicação do nº 10 deste Boletim, gostaríamos de conhecer sua opinião. Obrigado pelo tempo que você vai dedicar à resposta a este questionário, - seja destacando-o e enviando-o para a sede da Associação pelo correio, - seja respondendo diretamente pela Internet, clicando no ícone da primeira página do site: http://www.henri-caffarel.org 1 – Seu perfil Idade : ❑ Menos de 25 anos ❑ 25-30 anos ❑ 30-40 anos ❑ 40-60 anos ❑ Mais de 60 anos Você é ❑Equipista ENS ❑ Conselheiro espiritual ❑ Outro…………………… Você reside : País……………………. Cidade……………………… 2 – Seus hábitos de leitura O Boletim você o espera? |__| Com impaciência |__| Sem maior pressa |__| Absolutamente não Quanto tempo de leitura você dedica ao Boletim? |__| Menos de 15 minutos |__| Entre 15 e 30 minutos |__| De 30 minutos à 1 hora |__| Mais de uma hora Depois de lido o Boletim, o que você faz com ele? |__| Você o arquiva |__| Você o circula entre pessoas que não são da Associação |__| Você não o guarda 11
  • 12. Você utiliza a ultima página de adesão à Associação? não ❑ sim ❑ com freqüência ❑ 3 – Sua opinião sobre o Boletim dos Amigos… 3.1 – Apreciação geral Notas de 1 a 4 com círculo em volta da nota de sua escolha (1 insatisfeito; 4, muito satisfeito) Conteúdo redacional 1 2 3 4 Apresentação 1 2 3 4 O conjunto da revista 1 2 3 4 O Boletim sai duas vezes por ano: Você considera esse ritmo adequado, conveniente? sim ❑ não ❑ e neste caso, o que você sugere? Agradecemos a sua opinião a respeito das afirmações seguintes (Assinale o quadrado adequado) Concordo Discordo Não sei O Boletim permite que se conheça melhor os objetivos da Associação O Boletim permite que se descubra a personalidade e a mensagem do Padre Caffarel 12
  • 13. 3.2 – Sua apreciação do conteúdo Apreciação das seções Notas de 1 a 4 com círculo em volta da nota de sua escolha (1 insatisfeito; 4, muito satisfeito) - Editorial Interesse 1 2 3 4 - Bilhete do Postulador Interesse 1 2 3 4 - Estado de encaminhamento da Causa Interesse 1 2 3 4 - Balanço financeiro da Associação (uma vez por ano) Interesse 1 2 3 4 - Testemunho sobre o Pe. Caffarel Interesse 1 2 3 4 - Essa seção deve ser aumentada ... diminuída ... sem mudança - Arquivo : textos do Pe. Caffarel Interesse 1 2 3 4 - Essa seção deve ser aumentada ... diminuída ... sem mudança - Você sugere outros temas? …………………………………………………………………………….. …………………………………………………………………………….. …………………………………………………………………………….. 13
  • 14. 4 – Voce recebe o Boletim ❑ Pelo correio ❑ Por correio eletrônico ❑você lê na tela ❑você imprime ❑em folhas separadas ❑ 1 página por folha ❑ 2 páginas por folha ❑em caderno grampeado Suas observações a respeito da diagramação: (Nota : O tamanho das fontes e a diagramação estão previstos Para impressão em caderno grampeado no formato A 5) …………………………………………………………………………….. …………………………………………………………………………….. …………………………………………………………………………….. 5– O Site internet da Associação http://www.henri-caffarel.org - Você sabia da existência do Site? sim ❑ não ❑ - Caso positivo, você o visita ? sim ❑ não❑ por que? Quantas vezes por semana ....... por mês .... por ano ……. - Você o recomenda a outras pessoas? - Como complemento do Boletim e do Site Internet, você gostaria de receber, de vem em quando, informações por correio eletrônico? sim ❑ não ❑ 6 – Para finalizar, o que você sugere - Para melhorar o Boletim? - Para obter novas adesões à Associação ? 14
  • 15. Carta de uma equipe espanhola SOBRE O TEMA DE ESTUDOS DO ANO 2009-2010 (na Espanha) Equipe Huelva 7 – ENS/Carta espanhola N° 255, páginas 47-48 Por ocasião de uma das últimas reuniões desta caminhada, o conselheiro espiritual de nossa equipe propôs que escrevêssemos um comentário sobre o tema de estudos, com a intenção de agradecer a equipe da Super Região da Espanha e de lhes enviar. Seu testemunho poderá ser um grão de areia na causa de beatificação do Padre Caffarel – disse ele – e uma maneira de retribuir tudo aquilo que durante esses anos todos vocês receberam do Movimento e do Padre Caffarel. Ele nos lembrou como nasceram as equipes, com apenas alguns casais e um padre. Os casais eram jovens e, antes de se casarem, haviam se reunido com ele, recebendo sua orientação e seu sopro. Isso teve para alguns de nós um significado especial, pois nós também, ainda jovens, havíamos começado a nos reunir com um padre que foi, durante muitos anos, conselheiro espiritual de várias equipes: o Padre Raphael Bohigues. Depois, recém casados, desejamos pertencer à essa igreja formada por casais que havíamos conhecido. No fim de todos esses anos, depois que nosso conselheiro espiritual partiu, foi substituído por um dos que também haviam freqüentado o Centro de Sevilha e que havia escolhido para sua vida a vocação sacerdotal. Com muita freqüência, voltamos nosso olhar para uma outra comunidade primitiva, a de Jesus e seus discípulos – um grupo igualmente reduzido – na tentativa de descobrir a mensagem inicial, a Boa Nova do Reino de Deus que Cristo pregou e que tantas vezes, nós, seres humanos, nos comprometemos em seguir. Foi por isso que a volta às fontes, proposto pelo tema deste ano, nos pareceu oportuna, pois somos inclinados a nos deixar levar por questões que nos distraem do essencial de nossa caminhada: a união a Cristo. 15
  • 16. É justamente este objetivo primeiro que se anuncia já no primeiro capítulo que retoma o texto da carta mensal do Padre Caffarel de fevereiro de 1950 “....Procurem a boa direção”. A questão essencial para o casal cristão está presente nos demais temas baseados em seus escritos: tivemos a oportunidade de retomá-los no decorrer das reuniões desta caminhada; achamo-los todos próximos, diretos e claros e nos reconhecemos neles: nossas angústias, nossas fraquezas, nossos erros, nossos sofrimentos, nossas alegrias, nossos problemas, nossas circunstâncias... nossa vida, afinal, refletida na vida de Cristo que, como homem, sentiu e viveu como nós, mas identificado plenamente com o Pai, amando até o extremo. Nos escritos do Padre Caffarel, pudemos apreciar o talento desse padre, um homem de fé com idéias muito claras, muito próximas, conhecedor da família e da vida dos casais. Amável e terno, ao mesmo intransigente quanto ao essencial dói cristianismo, sem os atenuantes que nos aplicamos mutuamente. Um visionário que soube descobrir Cristo inserido na vida dos homens e que escolhemos seguir, e que ajudou os casais a conhecer o caminho que Jesus nos mostrou. . 16
  • 17. Arquivo Padre Henri Caffarel : Leigos santos Para “Ousar o Evangelho” No contexto de ”Brasília 2012” seguem aqui alguns trechos de textos do Padre Caffarel relativos a nosso papel na evangelização Leigos santos …/… Mas seria bastante ingênuo acreditar que a evangelização do temporal acontecerá sem choque e sem lutas. O temporal ainda está sob o terrível domínio do “príncipe deste mundo”, que não tem a intenção de largar sua presa! Pensa-se, por acaso, que o mundo do trabalho será reconduzido a Cristo sem um amargo esforço, que o mundo do capital possa facilmente ser convertido ao Evangelho? E o mundo da política, o da ciência, o do pensamento, o da arte? ... Essa reconquista da natureza pela graça exige que a santidade se faça presente em todas as partes do mundo moderno. O problema todo está aí: haverá leigos santos (santos, entenda-se bem: homens e mulheres entregues inteiramente ao Cristo, habitados por sua caridade, movidos por seu Espírito), operários, camponeses, dirigentes de empresa que sejam santos, homens políticos que sejam santos, artistas que sejam santos? Santos e também missionários, quem sabe mártires... (Anneau d’Or nº 30) Cada século tem seu tipo de santidade. No nascimento da Igreja, durante trezentos anos, foi com os mártires, o testemunho de sangue. Depois das perseguições, foram os eremitas, os Padres do Deserto, que aliás não tardaram para se agrupar. E durante séculos, os mosteiros foram escolas de santidade. Note-se que as novas formas de santidade não suplantam as que as precederam. Mas em vista de sua adaptação às necessidades da época, elas as 17
  • 18. ofuscam por vezes durante algum tempo. No século XIII, numa cristandade de vida confortável, na qual as igrejas e os mosteiros são honrados e recebem ricos donativos, a santidade assume, com as ordens mendicantes, o rosto da pobreza. No Renascimento, manifesta-se no grande impulso missionário que leva os religiosos para o Novo Mundo e para os quatro cantos do mundo. Pouco tempo depois, multiplicam-se as congregações fundadas para socorrer todas as aflições, físicas ou morais – enfermos, órfãos, anciãos, educação, etc. ... No sáculo XIX, por sua vez, as mulheres partem para longínquas missões. Não se poderia pensar que o século XX abre a era da santidade dos leigos casados? Não é fácil ser santo no meio do mundo. Aceitar responsabilidades, estar presente em toda parte na Cidade: de uns anos para cá, há cristãos, cada vez mais numerosos, que o fizeram. Mas quantos perderam seu entusiasmo e a pureza do cristianismo de sua juventude... seu coração não estava suficientemente fortalecido, incorruptível. Não se pode mergulhar na água para salvar um mundo que soçobra sem ter-se assegurado os meios para resistir ao redemoinho. Escolas de santidade Onde, pois, formar essas testemunhas de Cristo, esses santos dos tempos modernos chamados a enfrentar tais riscos? Em suas paróquias, nos Movimentos da Ação Católica, nos retiros, pela direção de consciência... sim, com certeza. Mas assim como os eremitas sentiram rapidamente a necessidade de um enquadramento e da amizade fraternal dos mosteiros, assim também os cristãos casados precisam achar uma formação espiritual adequada a seu estado de vida e não ficar isolados para a dura luta da santidade. Por minha parte, creio que os grupos de casais deveriam preocupar-se em ser, antes de tudo, escolas de santidade, às quais o casal retornasse com regularidade, tal qual o Pregador a seu convento, para se restabelecer no ambiente fraterno, buscar na oração e na meditação forças novas, ver que não está sozinho nas suas empreitadas. Anneau d’Or N° 30, novembro-dezembro 1949 _____________________ 18
  • 19. Encontrar Jesus Cristo quer dizer, antes de tudo, pôr-se à escuta daquele que se sabe que está aí. Ele nos fala nas Escrituras – e é por isso que amamos a Palavra de Deus. Ele nos fala pelos ensinamentos que, aos poucos, a Igreja foi elaborando pela meditação da Bíblia. Ele nos fala do fundo do coração desse irmão ou dessa irmã, mas é preciso, muitas vezes, compreender além das palavras. Ele fala de diversas maneiras durante a reunião, mas é preciso, ainda, ter um “coração que escuta”, conforme a expressão bíblica. Ele fala para fazer confidências a cada um, para revelar seu Pai e o grande desígnio de seu Pai, para convidar à conversão (nunca acabamos de converter-nos) ele fala para nos lançar ao socorro dos outros. Ele fala, e temos a impressão que tudo isso é bem difícil para se pôr em prática. Então ele não se contenta em falar apenas, ele transforma os que confessam sua impotência, dando-lhes o Espírito de Força que fez, daqueles pequenos camponeses da Galiléia, incansáveis testemunhas do Senhor. Henri Caffarel (Carta mensal francesa, março 73) ________________________ O Movimento não só não pretende substituir-se a outras coletividades como família, paróquia, Ação católica, agrupamentos de lazer, de cultura ou de auxílio mútuo..., mas ambiciona ver seus membros integrarem esses ambientes de vida, fazerem-se neles presentes, dedicarem-se a eles e a eles darem seu testemunho e neles criarem laços relacionamentos e laços de amizade. Diria quase que como membros da equipe, reunimo-nos somente para o necessário, para reencontrar a força explosiva da caridade do Senhor – que deve lançá-los em todas as direções e em todos os ambientes onde, sem medos e sem vaidades, vocês devem ser testemunhas da caridade, o fermento na massa. Para que serviria o fermento cuidadosamente mantido longe da massa? Henri Caffarel (Carta mensal francesa, julho 60) ________________________ 19
  • 20. Há um aspecto característico da missão apostólica dos casais que João XXIII destaca com ênfase. Evocando os ataques que o casamento e a família sofrem em nosso mundo contemporâneo e deplorando que tantos casais, mesmo cristãos, cheguem a desconhecer a grandeza de sua vocação sobrenatural ao se deixarem contaminar pela imoralidade ambiente e pela visão materialista, o Papa lembra a urgência de se proclamar a pura doutrina cristã. Sublinha, todavia, que não basta que bispos e padres anunciem essa doutrina cristã; para que seja compreendida por nossos contemporâneos, para que eles a estimem, a amem e desejem subordinar-se a ela, é necessário que ela “seja, da alguma forma, ilustrada e colocada ao alcance de todos pelo exemplo de católicos fervorosos que se esforcem, por sua conduta de esposos, pais e mães de família em ser plenamente fiéis ao ideal traçado pelo próprio Deus”. Proclamar pela vida aquilo que o padre proclama pela palavra, eis o aspecto privilegiado – e quão exigente! – da missão apostólica dos casais cristãos. Não é esse o eco que nos chega de longínquas missões: os missionários ficam desesperados para mostrar a nobreza e a felicidade do matrimônio cristão até que venham juntar-se a eles casais que autentiquem suas palavras com a irradiação de seu amor mútuo e de seu amor a Deus. Henri Caffarel (Carta francesa junho1960) 20
  • 21. Associação dos Amigos do Padre Caffarel Membros de honra Cardeal Jean-Marie LUSTIGER, ex-arcebispo de Paris René RÉMOND, da Academia Francesa Pedro e Nancy MONCAU Dom Guy THOMAZEAU, arcebispo emeritus de Montpellier Padre Bernard OLIVIER o.p., ex-conselheiro espiritual da E.R.I1 Jean e Annick ALLEMAND, ex-membros do Secretariado, ele biógrafo do Padre Caffarel Louis e Marie d’AMONVILLE, ex-reponsáveis da ERI e ex-memnbros do Secretariado Marie-José BELLANGER, responsável geral da “Fraternidade Nossa Senhora da Ressurreição” Igar e Cidinha FEHR, ex-responsáveis da E.R.I Mgr François FLEISCHMANN, ex-conselheiro espiritual da ERI 1 Padre GEOFFROY-MARIE, Irmão de São-João, Abadia de Nossa Senhora de Cana, Troussures. Alvaro e Mercedes GOMEZ-FERRER, ex-reponsáveis da E.R.I Pierre e Marie-Claire HARMEL, equipistas, ex-ministro belga. 1 E.R.I., Equipe Responsável Internacional das Equipes de Nossa Senhora 21
  • 22. Odile MACCHI, ex-responsável geral da “Fraternidade Nossa Senhora da Ressurreição” Marie-Claire MOISSENET, presidente de honra do Movimento “Esperança e Vida” Gérard et Marie-Christine de ROBERTY, ex-responsáveis da E R I Michèle TAUPIN, presidente do Movimento “Esperança e Vida” Jean-Michel VUILLERMOZ, responsável pelos ‘Intercessores’ Danielle WAGUET, colaboradora e testamenteira do Padre Caffarel Postulador : Padre Marcovits, o.p. Vice-postuladora: Marie-Christine Genillon. Diretor da publicação : Carlo Volpini Equipe de Redação: Marie-France e Jacques Béjot-Dubief 22
  • 23. RECORTE E PREENCHA ESTA FOLHA NOME :………………………………………………………………. Endereço :…………………………………………………………… ………..……………………………………………………………... CEP :……………Cidade…………………………..………….......... País : ……………………………………………………………....... Telefone :……………………………………………………............ e-mail :……………………………………………………................ Atividade profissional – religiosa…………………........................... ……………………………………………………………………… ……………………………………………………………………… Renovo (renovamos) a adesão à Associação “Amigos do Padre CAFFAREL” para o ano de 2012, Envio em anexo minha cotização anual Na página seguinte você pode informar os nomes dos amigos aos quais você desejar que enviemos um pedido de adesão 23
  • 24. Peço enviar informações e um pedido de adesão às seguintes pessoas: Nome :……………………………………………………………. Endereço :……………………………………………………….... CEP…………………Cidade :…………………………................ País :…………………………………………………………….... e-mail :………………………….…………………………............ Nome :……………………………………………………………. Endereço :……………………………………………………….... CEP…………………Cidade :…………………………................ País :…………………………………………………………….... e-mail :………………………….…………………………............ Nome :……………………………………………………………. Endereço :……………………………………………………….... CEP…………………Cidade :…………………………................ País :…………………………………………………………….... e-mail :………………………….…………………………............ Nome :……………………………………………………………. Endereço :……………………………………………………….... CEP…………………Cidade :…………………………................ País :…………………………………………………………….... e-mail :………………………….…………………………............ Nome :……………………………………………………………. Endereço :……………………………………………………….... CEP…………………Cidade :…………………………................ País :…………………………………………………………….... e-mail :………………………….…………………………............ 24