O documento descreve a trajetória do autor em concursos públicos, incluindo aprovações e reprovações em diversos concursos ao longo dos anos de faculdade de direito e após formado. Ele também fornece dicas sobre sua metodologia de estudo, enfatizando a importância de estudar leis, doutrina e jurisprudência com foco no concurso desejado.
Preparação para concursos públicos: dicas e experiências
1. 5/21/2015 BLOG DO EDUARDO GONÇALVES: ENTREVISTA (site FUI APROVADO) ALGUNS PASSOS DE MINHA PREPARAÇÃO
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ENTREVISTA (site FUI APROVADO)‐ ALGUNS PASSOS DE MINHA
PREPARAÇÃO
Olá colegas, ano passado respondi algumas perguntas ao site FUI APROVADO, onde
consta parte da minha preparação, o que talvez possa ajudá-los, razão pela qual reproduzo
aqui.
Segue:
Por que resolveu fazer concursos?
Desde o início da Faculdade visava ao serviço público, talvez pela estabilidade financeira. Por
outro lado, nunca pensei em Advogar na iniciativa privada.
Fale um pouco de sua trajetória nos concursos públicos:
Fiz vários concursos, com aprovação em alguns e reprovação em outros. Quando cursava a
2ª Série da Faculdade (2009) fui aprovado em 2º Lugar no concurso de Técnico Judiciário do
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, mas optei por não tomar posse, para ter mais
tempo livre aos estudos. Concomitantemente fui aprovado no teste seletivo de estágio do
MPF (1º Lugar), e optei por realizar tão somente o estágio, desistindo mesmo do cargo de
Técnico Judiciário.
No começo do 3º ano da Faculdade fiz a prova de Analista Processual do TRF4ª Região, e
fiquei em 168 na classificação geral. Até hoje espero a nomeação. No final desse mesmo ano
fiz a prova de Analista Processual do MPU, e fiquei em 6º Lugar no Estado do Paraná.
Imediatamente fui nomeado para a Procuradoria da República em Cascavel/PR, mas não
pude tomar posse por ainda estar no 3º ano do curso de direito.
Um ano mais tarde, fiz a prova da PGE/PR, e para minha surpresa fui aprovado em todas as
fases, mas fiquei retido na inscrição definitiva, pois ainda me faltava 1 ano e meio de
Faculdade. O diploma foi exigido antes do momento oportuno, mas ainda que tivessem
observado o entendimento já consolidado no STJ de que o diploma só deve ser exigido na
posse, não o teria.
Por fim, no último ano da Faculdade fiz todos os concurso que abriram, e esse foi meu maior
erro. Fazer todo e qualquer concurso é certeza de reprovação em vários (ou em todos) o que
aumenta o nervosismo para sermos aprovados naquele que verdadeiramente nos
interessa. Inicialmente fiz o Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil, acertei 70
das 80 questões.
Fiz ainda os seguintes concursos:
Advogado da CEF, fui classificado, mas sem qualquer chance de nomeação.
Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça do Paraná- Reprovado na segunda fase.
Defensor Público do Estado do Paraná- fui reprovado na segunda fase (e que reprovação).
Procurador da Fazenda Nacional- aprovado na primeira fase. Não fiz as demais, pois
coincidiu com a Defensoria Pública do Estado do Paraná.
Advogado da União, fui aprovado em 5º Lugar, sendo esse o cargo que ocupo hoje.
2. 5/21/2015 BLOG DO EDUARDO GONÇALVES: ENTREVISTA (site FUI APROVADO) ALGUNS PASSOS DE MINHA PREPARAÇÃO
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Continuo fazendo concursos (novamente como ‘treineiro’), para que, quando tiver os 3 anos
de prática jurídica, já estar bem preparado. Nesse ano fiquei em 3º Lugar na primeira fase do
MP/PR, mas não fui fazer as demais fases, pois a prova seria aplicada de segunda a sexta-
feira, e não estou lotado no Paraná, o que me impossibilitou de comparecer. E aguardo
resultado das provas objetivas do TRF3 e MPF, com chances reais de aprovação em ambos.
Qual a sua metodologia de estudo?
Em regra, utilizo apenas um livro por disciplina, mas faço revisões periódicas. Não uso
resumos. Meus resumos são meus próprios grifos nos livros.
Estudo falando. Me explico a matéria. Para mim funcionou, e aprendo mais. Muito
importante também é o domínio da lei seca. Nunca isoladamente, mas é importante. Grande
destaque tem tido a jurisprudência, em especial para provas do CESPE. Sempre me
mantenho atualizado. Toda semana leio informativos (recomendo os do site dizer o direito e
os da EBEJI). Não estudo apenas uma matéria por vez. Quando estudava para a AGU,
estudava 4 matérias por dia, e sempre antes de retomar a matéria no dia seguinte, fazia uma
rápida revisão. Hoje, com menos tempo, estudo duas matérias diariamente. Não recomendo
que estude apenas uma matéria por vez.
Algumas dicas e conselhos que você acha interessante para quem está se preparando
para um concurso público:
Ser aprovado em concurso não tem segredo, ‘basta’ saber a lei, a doutrina e a
jurisprudência. Para quem está começando agora a fazer concursos, é imprescindível, ao
menos, escolher se quer seguir carreira estadual ou federal. As matérias e editais são muito
diferentes, e o enfoque é diverso. Recomendo que comecem os estudos para concurso já na
época da Faculdade, sabendo que quem quer fazer concurso (na atual sistemática em que
são realizados) deve meio que ‘fugir’ da pesquisa jurídica, salvo se tiver muito tempo livre.
Legal conhecer doutrinadores clássicos (o que pode ajudar muito na 2ª e 3ª fase). Mas
garanto que, na prova objetiva, acerta muito mais questões quem está afiado com a
‘Doutrina’ do Pedro Lenza do que quem leu várias obras clássicas de direito constitucional. A
mesma regra se aplica para as demais disciplinas. Ou seja, não basta ler bons livros, tem que
escolher os livros voltados para o concurso que almeja e para o estilo das atuais provas de
concursos.
Do mesmo modo, fazer uma programação é fundamental, mais que isso, cumpra seu
projeto. Como incentivo, no despertador do meu celular eu coloquei o valor da remuneração
do cargo que desejava. Era uma forma de incentivo a acordar cedo e continuar em frente na
busca de meu objetivo.
Cursinho, não fiz nenhum intensivo. Fiz apenas um para a 2ª e 3ª fase da AGU (Curso de
Redação de peças e curso para a Prova Oral), ambos da EBEJI. Foram muito importantes, e
me deram a confiança necessária; no final tirei 100,00 na prova oral da AGU. Fiz algumas
isoladas do CERS (trabalho e processo do trabalho). De fundamental importância é a
resolução de provas anteriores. Acho que resolvi todas as provas do CESPE relacionadas a
carreiras federais. Ter conhecimento do estilo da banca ajuda bastante, pois percebemos
onde estão os possíveis erros das questões, o que facilita bastante quando do chute.
Quanto às Súmulas, sempre as lia na semana anterior a prova. No dia anterior a prova
sempre gostei de estudar as matérias que exigiam fossem decoradas ou aquelas que me
davam confiança (aquelas matérias que se eu não estudasse um dia antes parecia que eu