O documento descreve a transição de uma empresa portuguesa de arquitetura, TALL AND TALLER, do software AutoCAD para o Revit. Eles realizaram uma formação completa para os funcionários e desde então têm usado o Revit em dois projetos. Embora o Revit tenha vantagens como compatibilidade entre desenhos e renderizações automatizadas, eles ainda enfrentam algumas limitações e dependem do AutoCAD para certos tipos de desenhos.
5. Apresentação da TALL AND TALLER – Arquitectura e
Design, Lda:
Fundada formalmente em 2003, depois de uma longa
colaboração dos dois sócios fundadores: Helena Gaspar e
Manuel Assunção
Dedica-se fundamentalmente à elaboração de projectos de
Arquitectura e Urbanismo
Baseada em Lisboa tem desenvolvido projectos um pouco
por todo o território continental de Portugal e Açores e,
internacionalmente, em Angola
Tem registado um crescimento constante, quer em valor de
facturação, quer em número de colaboradores
6. Desenvolve projectos nas áreas de:
•Habitação (unifamiliar e colectiva)
•Indústria
•Comércio
•Serviços
•Turismo
•Educação
16. Metodologia de Trabalho (até Setembro de 2010):
Elaboração de desenhos técnicos:
AutoCad 2010/2011
Renderings:
3DS Max Design 2010/2011
Tratamento de imagem:
Photoshop Elements 6.0
Documentação:
Microsoft Office 2007
17. Tipicamente, um Projecto de Execução da TALL AND TALLER
pode ser constituído pelas seguintes Peças Desenhadas:
28. Avaliação da metodologia adoptada (AutoCad)
Aspectos positivos:
•Potencial gráfico quase ilimitado do programa
•Potencial muito grande de customização, criação de
conteúdos e adaptação a diversos modos de trabalho
•Facilidade de recrutamento de colaboradores experientes
no mercado de trabalho
•Facilidade de comunicação com os Consultores das
Especialidades
•Standard da indústria
29. Avaliação da metodologia adoptada (AutoCad)
Aspectos negativos:
•Exigência de grande disciplina e trabalho exaustivo de
modo a obter uma coordenação satisfatória dos diversos
elementos de projecto
•Potencial muito grande de customização, criação de
conteúdos e adaptação a diversos modos de trabalho
(dificuldade em implementar normas e standards de
utilização)
•A produção de elementos de apresentação 3D é um
trabalho adicional , exigente em termos de horas/colaborador
30. PORQUÊ, então, MUDAR?
Haveria um software capaz de:
•...Garantir a coordenação de todos os elementos do
Projecto, reduzindo simultaneamente o tempo investido
nessas tarefas e a possibilidade de erro?
•...Produzir elementos de projecto em concordância com as
Normas em vigor ou a implementar?
•...Reduzir drasticamente o tempo investido na produção de
elementos de apresentação 3D?
31. E SIMULTANEAMENTE:
Haveria um software capaz de:
•...Manter a elevada capacidade gráfica do AutoCad, na
continuidade do trabalho desenvolvido anteriormente, sem
rotura aparente?
•...Possuir conteúdos versáteis, adaptados a todos os tipos
de projecto e que, ainda por cima se comportassem de forma
inteligente?
•...Manter a facilidade de comunicação com as
Especialidades, com o rigor habitual?
32. E MUDAR, para QUÊ?
Este software, se existisse, viria acabar com uma longa série
de desilusões passadas e hesitações na busca de tal ferramenta:
PC Bat
(R.I.P.) AutoArq
(R.I.P.)
Architectural
Desktop
(help!)
Archicad
(mas é MAC!... Como
será a integração
com as
especialdiades?)
Microstation
(ainda há, realmente,
alguém que trabalhe
com este?)
33. SIM, para O QUÊ?
A necessidade de mudar era grande,
A vontade também,
A TECAD soube vender o conceito, demonstrá-lo, apesar de
todas as armadilhas ardilosamente montadas (fruto de anos e
anos de frustadas tentativas com os outros programas),
E foi tomada a decisão de INVESTIR no AUTODESK REVIT
ARCHITECTURE.
34. COMO MUDAR?
Comprado e instalado, é preciso saber o que fazer com ele.
A necessidade de formação é imperiosa, sobretudo tratando-se
de utilizadores inveterados de AutoCad.
Solução: formação on-site, em simultâneo para todos os
colaboradores da TALL AND TALLER, ‘hands on’ e com os
nossos projectos.
Domadora das feras: Arq.ª Ana Ferreira (TECAD).
Data: segunda semana de Setembro, até meados de Outubro.
58. PROMESSAS CUMPRIDAS:
Compatibilização das diversas Peças
Desenhadas (plantas, cortes e alçados)
Potencial ilimitado de visualização do projecto
Produção de elementos de apresentação
Produção automatizada e sempre actualizada de
listagens de elementos singulares do Projecto
(portas, janelas, etc.)
Extracção das Medições Detalhadas, sempre
actualizadas
59. DIFICULDADES ENCONTRADAS:
Dores de crescimento/ dificuldades naturais de
adaptação ao software
Metodologia ainda em desenvolvimento e afinação
Adaptação ao novo processo mental de trabalho
Inexistência de conteúdos e rótulos TALL AND
TALLER
Nenhum software pensa como a mente humana
Limitação de expectativas
60. AVALIAÇÃO – O REVIT FAZ TUDO O QUE O
PROJECTO NECESSITA?
Há limitações nas ferramentas de desenho
bidimensional
O software não foi feito para ir até à escala do pormenor
construtivo
Há limitações no controlo do aspecto gráfico dos
desenhos
Ficheiros demasiado grandes
Colaboração exigente em termos de regras e
procedimentos
61. AVALIAÇÃO – E O AUTOCAD, VAI PARA A
GAVETA?
Nenhum programa bate o AutoCad em desenho
bidimensional
A utilização do AutoCad começa onde
desaceleram as capacidades do Revit:
•Pormenorização em escalas de execução
(2D)
•Mapas
•Comunicação com as Especialidades (para
já...)
63. WISH LIST
Queremos um ‘AutoRevit’:
Com o poderio (e simplicidade) de desenho
bidimensional e modelação tridimensional do AutoCad
Com a parametrização e reacções ‘inteligentes’ do
Revit
Com maior disponibilidade e sistematização de
conteúdos ‘de marca’
Com a generalização de um novo ‘standard’ da
indústria
64. CONCLUSÃO
O BIM veio para ficar.
O Revit, por enquanto, é ‘apenas’ uma das propostas
possíveis.
Tem por detrás, no entanto, a Autodesk, criadora do
AutoCad, que ainda é o ’standard’ da indústria.
Uma estratégia para afirmá-lo poderia ser torná-lo mais
‘familiar’ aos (inúmeros) utilizadores de AutoCad, facilitando a
transição e a identificação com o software.