O documento descreve o Programa de Bibliotecas da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. O programa visa implementar uma nova proposta pedagógica nas escolas através das bibliotecas, formando alunos e professores como leitores e pesquisadores. O programa revitalizou as bibliotecas escolares, aumentando o acervo, capacitação de profissionais e promovendo a leitura.
1. PROGRAMA DE BIBLIOTECAS DA REDE MUNICIPAL
DE ENSINO DE BELO HORIZONTE
Lília Virgínia Martins Santos1
INTRODUÇÃO
O Programa de Bibliotecas teve início em 1997, a partir da implantação na
Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, do Programa Escola Plural, uma
proposta pedagógica, organizada em ciclos de idade de formação e que tem como
objetivo a constituição de escolas onde o aluno aprende convivendo e se
constituindo como sujeito sociocultural. Dentre os eixos norteadores da Escola
Plural, estão a formação do aluno-leitor e aluno-pesquisador, aliada ao exercício da
cidadania, à formação de identidades críticas e criativas.
O Programa de Bibliotecas, visa à implementação dessa nova proposta
pedagógica: pelas possibilidades de múltiplas leituras que a biblioteca oferece, pela
contestação e diálogo com o conhecimento e, principalmente, pelo papel estimulador
de propor novas questões, que podem ser objeto de pesquisa. A biblioteca deveria
estar bem equipada, possuir diversos recursos materiais e com profissional
especializado e qualificado para atuar nesse espaço, sendo parte integrante do
processo de ensino-aprendizagem.
Até então, a maioria das bibliotecas encontrava-se em estado de abandono,
totalmente desassociadas da proposta político pedagógica da escola. Pesquisa
realizada em dezembro 1994, detectou que apenas 3,5% das bibliotecas escolares
foram consideradas muito boas; 13%, boas; 34,9%, regulares; 39,6%, fracas; 4,1%,
muito fracas; e, em 4,1% das escolas, não existia biblioteca. Os critérios
considerados foram acervo diversificado e atualizado, mobiliário adequado e espaço
compatível com o número de alunos. Por toda parte, a realidade constrangia. Eram
476.679 volumes espalhados em 174 escolas, o que perfazia a quantidade de 2.755
volumes por biblioteca escolar. Considerando-se que, esse acervo, continha muitos
exemplares de um mesmo título ou livros didáticos. Das 174 escolas da Rede
Municipal de Ensino, apenas duas contavam com um bibliotecário. Quem se
responsabilizava por empréstimo de livros e funcionamento das bibliotecas
escolares eram, em geral, professores em readaptação funcional, agentes
administrativos, auxiliares de escola em desvio de função e estagiários.
Com o objetivo de mudar este quadro, foi implantado o Programa de
Revitalização das Bibliotecas Escolares da RME-BH, hoje chamado Programa de
Bibliotecas, que é gerenciado pelo Núcleo de Coordenação de Bibliotecas, da
Gerência de Coordenação da Política Pedagógica e de Formação (GCPF), da
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte.
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Coordenadora do Núcleo de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
Mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da UFMG
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2. Inicialmente foram nomeados 22 bibliotecários e 170 auxiliares de biblioteca.
Hoje o Programa conta com 39 bibliotecários, 328 auxiliares de biblioteca, além de
professores em readaptação funcional atuando nas bibliotecas e estagiários.
Após 10 anos de implantação, o Programa tem mudado o perfil da biblioteca:
de uma relação passiva para uma efetiva participação na vida escolar. Transformou
depósitos de livros didáticos em lugares abertos e prazerosos voltados para a busca
organizada da informação, da construção do conhecimento e da leitura. A biblioteca
ganhou importância na escola, houve um grande investimento no acervo. Além
disso, muitas foram reinauguradas, outras tantas ganharam mais espaço físico.
Houve um aumento considerável do número de empréstimos e consultas, conforme
se observa no quadro abaixo, um comparativo entre a o início do programa e os
últimos dados coletados 2º semestre de 2006.
SITUAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DA RME/BH, DO INÍCIO DO
PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO ATÉ 2006
Número de livros Empréstimos Consultas
1997 2006 1997 2006* 1997 2006*
461.799 1.139.965 35.162 418.015 4.451 241.025
* Dados referentes aos meses de setembro a dezembro de 2006
Fonte: Bibliotecários da Bibliotecas Pólo
Apesar de todas essas conquistas, são muitos os desafios ainda a vencer,
mas o caminho foi aberto e tem sido trilhado com muita vontade e determinação por
todos profissionais em trabalho nas bibliotecas da Rede Municipal de Ensino de Belo
Horizonte.
O PROGRAMA DE BIBLIOTECAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELO
HORIZONTE
OBJETIVO
Formar alunos e professores como leitores e pesquisadores, a partir da
integração da biblioteca ao projeto político pedagógico de cada unidade escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Atender ao coletivo escolar, e, no caso das bibliotecas pólo, também à
comunidade situada no entorno da escola, no que se refere às demandas de
informação e leitura;
Fazer da biblioteca escolar local de múltiplas leituras e descobertas, de
informação, de formação e de expressão da cultura.
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3. ESTRUTURA DO PROGRAMA DE BIBLIOTECAS
A Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte é hoje composta por 181
escolas, cada uma delas contendo uma biblioteca. Destas, 36 são consideradas
bibliotecas pólo. Essas bibliotecas têm um caráter especial quanto à função e ao
atendimento. O nome pólo deve-se ao fato de atender também à comunidade
situada no entorno da escola e de agregar em torno de si outras 5 ou 6 bibliotecas
escolares, coordenando-lhes o trabalho. Nela, além de um auxiliar de biblioteca por
turno, está lotado um bibliotecário coordenador, profissional com curso superior em
biblioteconomia.
O conceito pólo deve ser entendido ainda como a biblioteca que realiza o
intercâmbio de acervo entre as bibliotecas coordenadas, destas com outras pólos e
bibliotecas de outras redes. São 36 bibliotecas pólo espalhadas nas nove Regionais
Administrativas da cidade de Belo Horizonte.
Além das bibliotecas escolares, o programa também conta com a Biblioteca
do Professor, sediada no prédio da Secretaria Municipal de Educação, que tem
como objetivo subsidiar e complementar com materiais bibliográficos e especiais a
formação de professores e profissionais que atuam na área de educação.
O Núcleo de Coordenação de Bibliotecas, órgão vinculado à Gerência de
Coordenação da Política Pedagógica e de Formação da Secretaria Municipal de
Educação, realiza o monitoramento do Programa. Este núcleo é composto por três
bibliotecários e uma assessora pedagógica.
O monitoramento do Programa se dá mediante visitas periódicas às escolas,
análise e compilação de relatórios estatísticos, encaminhados semestralmente ao
Núcleo de Coordenação de Bibliotecas, que informam sobre o crescimento do
acervo, sobre as atividades culturais realizadas nas bibliotecas, empréstimos,
pesquisas, temas mais pesquisados, dentre outros dados. Mensalmente são
realizadas reuniões com os bibliotecários, que também promovem reuniões
semestrais com os auxiliares de biblioteca de sua regional. Além disso, todos os
anos é realizado um encontro com todos os profissionais que atuam nas bibliotecas
escolares.
São quatro os eixos norteadores do Núcleo de Coordenação de Bibliotecas:
composição e melhoria do acervo, informatização, formação de pessoal e formação
do leitor.
Composição e melhoria do acervo
Desde o ano de 2001, as bibliotecas contam com verba própria, que consiste na
utilização de 10% das subvenções enviadas às escolas, em cumprimento ao art. nº
163 da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte.
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4. O grande crescimento do acervo das bibliotecas deve-se principalmente a essa
verba. Além de materiais bibliográficos, também podem ser adquiridos materiais
especiais, mobiliário, e realizadas reformas e ampliações do espaço físico.
O acervo da biblioteca deve ser escolhido a partir do projeto político-pedagógico
da escola, das necessidades de informação, formação e lazer dos usuários. Deve
também, apresentar uma diversidade de tendências, formas, tamanhos e gêneros e
oferecer aos usuários a oportunidade de discussão com os mais diferentes pontos
de vista.
Com o objetivo de qualificar a escolha dos materiais, o Núcleo de Coordenação
de Bibliotecas elaborou as Diretrizes para a Formação da Comissão de Seleção de
Acervo da Biblioteca. Para democratizar as escolhas, cada biblioteca deve constituir
sua comissão com representantes de todos os segmentos da escola - profissionais
da biblioteca, direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários,
alunos e pessoas da comunidade.
Outra iniciativa para a composição do acervo das bibliotecas foi uma grande
compra de livros, realizada em janeiro de 2003, Na ocasião foram comprados mais
de 200 mil títulos de obras de literatura infantil, infanto-juvenil, adulto, incluindo obras
da literatura afro-brasileira e de formação do professor, em média 1000 títulos para
cada escola.
Além do acervo para as bibliotecas, o Núcleo de Coordenação de Bibliotecas é
também responsável pela seleção de livros oferecidos junto com o kit de material
escolar. Os alunos do ensino fundamental e do ensino noturno recebem, desde o
ano de 2004, dois livros literários para compor seu acervo pessoal. Assim, crianças,
jovens e adultos têm a oportunidade de contar com o objeto livro em suas
residências, atraindo toda a família para a leitura. Esta seleção dos títulos conta com
o apoio de profissionais da Secretaria Municipal de Educação, da Fundação
Municipal de Cultura e de consultores da área de literatura.
No kit de literatura de 2007 foram selecionados 42 títulos e adquiridos mais de
400 mil exemplares.
Informatização
Todas as bibliotecas da RME-BH possuem computadores com acesso à internet
para uso dos alunos e professores. Além disso, há um computador para
gerenciamento e realização dos serviços internos da biblioteca.
Para o gerenciamento das bibliotecas está sendo adotado o software
Gnuteca. O projeto-piloto encontra-se em andamento, com a previsão de automação
de todas as bibliotecas da RME-BH nos próximos 3 anos.
Formação do profissional que atua nas bibliotecas escolares
Ao ingressarem na Rede os bibliotecários e auxiliares de biblioteca recebem uma
formação inicial, de 24 horas, com palestras sobre o programa escola plural e o
programa de bibliotecas, oficinas de ação cultural, organização da biblioteca escolar,
pesquisa escolar e noções de informática.
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5. A formação continuada e em serviço é realizada através de reuniões mensais do
Núcleo de Coordenação de Bibliotecas com os bibliotecários, com momentos de
formação e de relato de experiências, estudos e problematização das dificuldades
enfrentadas na execução do Programa. São também realizadas reuniões periódicas
dos bibliotecários com os auxiliares de biblioteca das bibliotecas coordenadas, com
o mesmo formato.
Em 2006 foram programadas diversas ações de formação pelo Núcleo de
Coordenação de Bibliotecas, entre elas:
-Formação patrocinada pelo FNDE/MEC: Curso “Literatura, informação e cultura
no cotidiano escolar” (92 horas). Formação de profissionais que atuam nas
bibliotecas escolares, com o objetivo de tornar o espaço da biblioteca em locais
dinâmicos de leitura, cultura, informação e formação.
-Curso de Contação de histórias: “Quem tece um ponto, conta um conto”
(40horas). Formação que visa promover a contação de histórias junto ao coletivo
escolar.
-Oficina de pequenos reparos em livros: Formação com objetivo de preservar os
acervos das bibliotecas escolares (4 horas).
Além destes, várias outras iniciativas de formação são realizadas por
bibliotecários para seus auxiliares de biblioteca e para a comunidade escolar, como
oficinas de pesquisa escolar, estudo das obras enviadas aos alunos e bate-papo
com autores.
Programa de leitura
Acreditando nas inúmeras possibilidades da leitura e que todos podem tornar-se
leitores que não apenas decodifiquem palavras, mas que ajam sobre o texto, que
façam inferências, que atuem em seu meio de forma crítica e questionadora,
diversas ações vem sendo realizadas. Entre elas:
Leia BH: Em abril de 2004 ocorreu o “Leia, BH!”, um grande encontro de leitura,
que reuniu profissionais de escolas, bibliotecas públicas e centros culturais .
Participaram, em média, 1.700 pessoas, que tiveram a oportunidade de ouvir
depoimentos de alunos, professores, bibliotecários, funcionários de escola e de
escritores sobre o significado da leitura em suas vidas, além de assistir a um
espetáculo teatral e musical. Esse encontro aconteceu paralelamente à chegada,
nas escolas, dos livros adquiridos para as bibliotecas e para os alunos, promovendo
assim um olhar para esses novos livros e uma discussão sobre a importância da
leitura na RME-BH.
Ao longo dos anos ocorreu o “Leia, BH! Regionalizado”, que consistiu em
encontros de escritores com a comunidade escolar para refletir sobre o significado
da leitura, principalmente da leitura literária no espaço escolar, bem como
aprofundar discussões nesse sentido.
Encontro Anual dos Profissionais em Trabalho nas Bibliotecas Escolares da RME -
BH , que tem por objetivo sensibilizar a comunidade escolar para o significado da
leitura, principalmente da leitura literária no espaço escolar. Em três dias são feitas
de palestras, apresentações de trabalhos desenvolvidos nas bibliotecas escolares e
oficinas. No último encontro, em novembro de 2006, além de outros momentos
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6. prazerosos, contamos com a participação Maria José Nóbrega, especialista em
literatura e de uma apresentação do músico mineiro Rubinho do Vale.
PROJETOS DESENVOLVIDOS NAS BIBLIOTECAS
Inúmeras iniciativas têm sido realizadas pelos profissionais que atuam nas
bibliotecas escolares da Rede Municipal Ensino de Belo Horizonte.
Para citar as mais recentes, listamos abaixo alguns trabalhos apresentados no VI
Encontro de Profissionais em trabalho nas bibliotecas escolares (realizado em
novembro de 2006), no momento de troca de experiências.
Com estes exemplos podemos demonstrar o quanto as bibliotecas se integram
ao cotidiano da escola, propondo ações e dinamizando o espaço, uma vez que
todas estas ações partiram da iniciativa da biblioteca ou tiveram dela o apoio para
sua realização.
1) Baú do Quintana (E. M. Prof. Domiciano Vieira): Comemoração do centenário
de Mário Quintana com alunos do 2º ciclo. Estudo da biografia do autor,
apresentação de jogral e de um rap produzido pelos alunos.
2) Teatro da Bonequinha Preta (E. M. Rui da Costa Val): Apresentação dos
alunos do 2º ciclo, através de fantoches, do livro Bonequinha Preta de Alaíde Lisboa
para seus colegas no espaço da biblioteca.
Teatro da Bonequinha Preta – E. M. Rui da Costa Val
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7. 3) Projeto Historiando (E. M. Edith Pimenta da Veiga) Alunos do 2º ciclo
escolhem um livro na biblioteca, fazem a leitura e depois a contam em vários
espaços da escola como cantina, secretaria, etc.
4) Jornal Só Leitura (E. M. Vinícius de Morais): Os alunos entram em contato
com os jornais na biblioteca. Depois, utilizando os computadores, fazem jogos
literários, produzem textos. A partir desta vivência surgiu a idéia de criar o Jornal Só
Leitura.
5) Grupo de teatro Arte Viva (E.M. Carlos Drummond de Andrade): Leitura do
livro “A marca de uma lágrima” de Pedro Bandeira por alunos do 3º ciclo. Foi então
montado um pequeno grupo de teatro que apresentou esquetes do texto.
Grupo de teatro Arte Viva (E. M. Carlos Drummond Andrade)
6) Conhecendo a Biblioteca (E. M. Vila Pinho): Apresentação da biblioteca para
todos os alunos, para criar a consciência de conservação do acervo. São realizadas
brincadeiras, contações de histórias entre outras atividades.
7) Hora do Canto (E. M. Lucas Monteiro Machado): Projeto que teve como tema
os personagens de Monteiro Lobato. Com a participação dos alunos, foi escrita uma
poesia sobre o Sítio do Picapau Amarelo. O auxiliar de biblioteca musicou o texto
que foi apresentado para toda a escola.
7
8. Hora do canto – E. M. Lucas Monteiro Machado
8) Projeto Folclore (E. M. Magalhães Drummond): Com o tema folclore foram
desenvolvidas atividades como Gincana sobre conhecimento popular, produzindo
posteriormente uma “Mostra Folclórica”.
PREMIAÇÕES RECEBIDAS
Como reconhecimento do trabalho realizado, o Programa de Bibliotecas foi
agraciado com os seguintes prêmios:
2005 – Vencedor do 10º Concurso promovido pela Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil (FNLIJ) como “Melhor Programa de Incentivo à Leitura junto a
Crianças e Jovens”.
2005 – Medalha Prof. Etelvina Lima, concedida pelo Conselho Regional de
Biblioteconomia - 6ª Região, à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte pela
contratação de bibliotecários.
2006 – Medalha da Ordem do Mérito do Livro – Concedido pela Biblioteca Nacional
(RJ) pela “relevante contribuição ao livro à leitura e à biblioteca”.
2006 – Prêmio Carol Kuhlthau 2006 – Concedido pela Escola de Ciência da
Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, na categoria auxiliar de
biblioteca.
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9. AVALIAÇÃO
O Programa de Bibliotecas tem caminhado de modo positivo nas escolas. A
chegada de profissionais com formação específica provocou um novo olhar para a
biblioteca, que começou a ser pensada e discutida nesta Rede de Educação. Nunca
se emprestou tantos livros, nunca se pesquisou tanto, nunca as bibliotecas
escolares da Rede Municipal de Educação foram tão solicitadas e freqüentadas.
Muitos desafios ainda nos aguardam, mas acreditamos estar no caminho certo.
O relato que temos do funcionamento das bibliotecas escolares mostram que a
leitura literária e o acesso a informação é uma realidade presente na vida de toda a
comunidade escolar.
E é pensando em aprimorar estes serviços prestados que pautamos nossas
ações pois acreditamos que criando crianças e adultos leitores e conscientes
poderemos contribuir para a melhoria individual e coletiva de todos os
frequentadores de nossas bibliotecas.
Referências Bibliográficas
1. CAMPELLO, Bernadete Santos. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica.
Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
2. GARCIA, Edson Gabriel (org.). Biblioteca escolar: estrutura e funcionamento. São Paulo:
Loyola, 1998.
3. KUHLTAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o
ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
4. PERROTTI, Edmir. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Sumus, 1990.
5. YUNES, Eliana. Da crítica e da seleção de livros para crianças. In: Releitura nº 3. Belo
Horizonte: Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, 1992. P.42-45.
6. ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2005.
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